Poucas vezes uma mulher foi tão sistematicamente difamada em pouco tempo no país quanto Rachel Sheherazade. O medo de suas "opiniões conservadoras" revela apenas aversão à realidade.
“Não se parte de idéias reacionárias – chega-se a elas.”
- Nicolás Gómez Dávila
A jornalista do SBT Rachel Sheherazade vem sofrendo uma campanha difamatória assustadora na internet. A âncora do SBT Brasil ficou conhecida por emitir comentários de cunho conservador, palavra que se tornou anátema no país – algo próximo a se afirmar que se come criancinhas.
O passo mais recente dessa campanha foi um colunista afirmar que seus colegas no SBT, sem citar nomes, sentem “vergonha” das “opiniões conservadoras” de Sheherazade.
O conservadorismo surge como uma filosofia política sistematizada com as reflexões de Edmund Burke diante do morticínio e terror da Revolução Francesa, que acaba degolando até os próprios revolucionários, matando em questão de poucos meses muito mais do que a Inquisição Espanhola havia matado em 4 séculos de vigília policialesca.
Essa filosofia ecoa as considerações políticas de Platão e Aristóteles, buscando a politéia, ou seja, uma república em que a ordem na sociedade não seja mero acordo entre criadores de leis, nem caprichos de um poderoso (tirania), de alguns cupinchas (oligarquia) ou de massas revoltosas (“democracia” – chamaríamos em linguagem moderna de “demagogia”, ou oclocracia em termos antigos mais claros - the mob rules).
Para isso, é calcada na prudência, no cuidado com a coisa pública (res publica), no respeito ao conhecimento da tradição, no cultivo de valores harmoniosos para o convívio, por serem mais eficazes do que leis ou planejamentos estatais. Exatamente por isso os conservadores são contra
Estados grandes – são os defensores das “privatizações” – embora seus detratores, ao invés de atacarem a liberdade do homem diante do Estado e de “reformadores sociais” que querem interferir na vida alheia (o que seria ridículo), geralmente os associem com seus maiores inimigos, os fascistas, que querem tudo dentro do Estado, tudo para o Estado, nada contra o Estado – e são os campeões de mobilização de masas revoltosas marchando por um líder e por reformismo social.
É uma filosofia de sistematização recente – e nem sempre de acordo com a “direita” formada na Revolução Francesa e sua ânsia por privilégios do Estado – mas, como trata a tradição como conhecimento, tem raízes muito antigas. A obra República (Politéia), de Platão, é a primeira referência sobre a impossibilidade de um Estado ou sistema político perfeito, que gere harmonia através de um planejamento central e seja regido pela racionalização.
O conhecimento libertando para o bem é lembrado pela Ética a Nicômacos e pela Política de Aristóteles. As Catilinárias, de Cícero contra Catilina, espécie de José Dirceu da época, são lembradas como discursos contrários à concentração de poder, mesmo quando não é abertamente uma tentativa de golpe. Quase um discurso contra o mensalão ou as reformas eleitorais em 62 a. C.
Não existe um Pentateuco ou um Das Kapital do conservadorismo (o mais próximo que chegamos disso é com O Credo do Reacionário, de Erik von Kuehnelt-Leddihn), portanto ser um conservador não é um caminho curto, como é se tornar um esquerdista ou membro de uma seita, que com alguns poucos cacoetes se conhece um linguajar que é então aplicado a qualquer aspecto da realidade. Um conservador precisa de algumas décadas de leitura até concluir a superioridade dessa teoria – e a única resposta para os esquerdistas continuarem esquerdistas é nunca ler nada sobre os conservadores.
Contudo, as maiores obras conservadoras prosseguem como as mais bem construídas estruturações de filosofia política já feitas. A Democracia na América de Alexis de Tocqueville, Reflexões Sobre a Revolução na França de Edmund Burke, A Rebelião das Massas, de Ortega y Gasset, Ideas Have Consequences, de Richard M. Weaver, The Conservative Mind e Política da Prudência, de quem melhor compilou o conservadorismo moderno, Russell Kirk (detentor de 12 doutorados honoris causa), Ortodoxia, O Homem Eterno e Hereges, de G. K. Chesterton, The Menace of the Herd e Liberty or Equality, do curiosíssimo Erik von Kuehnelt-Leddihn (fugitivo da Alemanha nazista que dominava 25 línguas), A Nova Ciência da Política, Ordem e História e Hitler e os Alemães, de Eric Voegelin (um dos maiores filósofos da humanidade), O Bode Expiatório, de René Girard – todas obras praticamente irrefutáveis, que dão conta do melhor da produção intelectual de filosofia política de seus tempos.
Foram os supremos mestres da crítica literária, desde Samuel Coleridge e William Wordsworth até Benedetto Croce com seu seminal Seminário de Estética e T. S. Eliot e as Notas Para a Definição de Cultura - sem mencionar Lionel Trilling fazendo uma autópsia do esquerdismo com The Liberal Imagination. Foram gigantescos romancistas, de Nabokov e de Maistre a Thomas Mann e Unamuno
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São disparados os maiores economistas do mundo, com Ludwig von Mises, Böhm-Bawerk, Thomas Sowell, Friedrich Hayek, Tom Palmer, Huerta de Soto, Henry Hazlitt, Izrael Kirzner e homens capazes de prever crises em detalhes anos antes de ocorrerem, como Gerald Celente e Peter Schiff.
São os fugitivos das tiranias mais espúrias, sendo os principais jurados de morte dos maiores totalitarismos do mundo: o nazismo e o comunismo. Como Platão havia previsto, não há obra mais chocante sobre a tentativa de criar uma Sião terrena do que Arquipélago Gulag, de Alexandr Solzhenitsyn.
Também por isso são os maiores satiristas dos planos políticos de todos os tempos – a sátira é basicamente conservadorismo em forma de piadas. Jonhatan Swift e seu terror ao “bem comum”, Samuel Johnson, Karl Krauss, Paulo Francis, o atual Matei Vișniec e os supremos H. L. Mencken, Malcolm Muggeridge e P. J. O’Rourke – e quem não ri hoje de como John Stossel e Jay Leno reduzem a pó os planos de controle estatal?
Claro que graças ao mesmo material também escrevem tragédias desesperançosas. Conservadorismo é o pessimismo político em estágio de descrença total. A maior distopia do século das distopias, O Zero e o Infinito (Darkness at Noon), de Arthur Koestler, é conservadorismo puro – mas há traços conservadores em Kafka (tanto em O Processo quanto Na Colonia Penal), Laranja Mecânica (Anthony Burgess), A Revolta de Atlas (Ayn Rand), O Deus da Máquina (isabel Paterson) e, claro, até nas obras de um social-democrata como George Orwell, com sua Revolução dos Bichos e 1984.
Seus políticos são conhecidos como os homens que, bem ou mal, lutaram com todas as forças contra regimes de tirania mundo afora, aumentando a liberdade e, com isso, a prosperidade de seu povo, criando riqueza onde antes não existia. O Nobel de Literatura Winston Churchill, Sebastian Piñera, Ronald Reagan, Benjamin Disraeli, Margaret Thatcher, o Nobel da Paz (e um dos raros que o honra) Lech Wałęsa, o também poeta e pensador Václav Havel, Barry Goldwater, John Adams, Conrad Adenauer, Martin Luther King pai, Álvaro Uribe, Ursula von der Leyen…
São obras que nunca são sequer mencionadas em Universidades, do contrário a hegemonia esquerdista desapareceria em questão de uma década. Ao invés disso, criticam “conservadores”, afirmando que conservador é quem “conserva” – como afirmou Alexandre Borges, com este nível de debate, o próximo passo na escala evolutiva será comer de garfo e faca. Todavia, sendo detentor de uma tradição que vem de Platão a Ben Shapiro, de Aristóteles a Roger Scruton, de Cícero a David Horowitz, como não morrer de orgulho de ser um conservador, ao invés de um repetidor de cacoetes sobre desigualdade através de Marx e marxistas, como faz a esquerda?
Quantos jornalistas, professores de Universidade, intelectuais, artistas, blogueiros e demais formadores de opinião conhecem um quinto desta lista? Quantos os tomam como modelo e ápice a ser desejado? No entanto, quando aparece uma única jornalista com opiniões que até simplesmente pareçam conservadoras, o medo dessa opinião dispara o alarme – e falam como se “os conservadores” estivessem em toda parte, quando quem está em toda parte são pessoas criticando os conservadores que, supostamente, estariam em toda parte. A bem da verdade, são quase inexistentes nesse continente.
Uma única opinião não-esquerdista em toda a mídia é perigosa – e deve ser eliminada. Como não pode ser confrontada de frente, inicia-se uma campanha de difamação. Ao invés de se criticar o que Rachel Sheherazade tenha dito, apenas se diz que ela é conservadora – e, portanto, motivo de vergonha. E não pára por aí.
Uma filosofia política é mais do que o seu nome
O nome dado a esta filosofia política foi escolhido entre vários possíveis, mas ficou “conservadorismo”, pela ênfase no progresso gradual, no respeito a fórmulas já testadas, a rejeição a experimentos sociais e destruição de costumes e ordenamentos que não possam ser revertidos. Poderia ser qualquer outro nome, como “moralizantismo” ou “realitismo”. Mas, desconhecendo completa e integralmente o que criticam, resta aos esquerdistas criticar “conservadores” afirmando que são pessoas que querem conservar as injustiças do mundo.
Segundo esta mentalidade, um “conservador”, ao subir ao poder depois de 12 ou 16 anos de PT, conservaria tudo como encontrasse, porque ele “conserva”. Não é, de forma alguma, algo inteligente, ou com noções primitivas de realidade.
Um estilo artístico, uma aposta no poker, o treinamento de um jogador de tênis – todas essas coisas podem ser “conservadoras”, mas nada têm a ver com o “conservadorismo”, que é uma filosofia política que apenas tomou de empréstimo este nome dentre outros possíveis. É preciso uma gramática política para discutir em níveis basiquíssimos com quem não conhece o conservadorismo.
Rachel Sheherazade, segundo colunista social, causa “vergonha” por suas “opiniões conservadoras” até em colegas do SBT – sem nenhum nome citado.
Quando criticam as “opiniões conservadoras” de Sheherazade, não apontam um único e mísero erro que Sheherazade possa ter cometido. Apenas imputam-lhe o rótulo de conservadora – e, voilà, trabalho feito de impedir que alguém preste atenção no que diz.
É um pensamento que confunde proposição com conclusão – um método comum à mentalidade anticapitalista. Uma proposição analítica só é verdadeira quando sua negação é contraditória em si mesma (ex.: todos os cães que latem, latem). Todavia, tomada como conclusão, não perfaz um silogismo válido – não se prova nada, apenas se garante que estamos falando uma asserção auto-declarada.
Quando isto é usado como silogismo, apenas nos fechamos num círculo: conservadores como Rachel Sheherazade não devem ser lidos porque são conservadores, e não se deve ler conservadores porque são conservadores. Não há nenhum argumento mais robusto contra conservadores do que correr atrás do próprio rabo em público assim.
Há campanhas para demiti-la na internet. Há petições que exigem que ela seja multada por ter opiniões discordantes da esquerda. Chegou-se ao cúmulo de uma das pessoas mais histriônicas e desconhecedoras do assunto de que trata, o pretenso “filósofo” Paulo Ghiraldeli Jr, em sua página, desejar que Rachel Sheherazade seja estuprada em 2014.
Ghiraldelli negou, afirmando ter sido “haqueado” (sic), muito estranhamente: o “filósofo” chamou Rachel de “Sheherazedo” na mensagem, epíteto que tentou colar na apresentadora sem sucesso (embora falar de Paulo Ghiraldelli Jr. e “sucesso” no mesmo dia seja uma auto-reductio ad absurdum), e que apenas ele (nem seus alunos) usava repetidamente há meses.
O movimento feminista (este marxismo que apenas troca “classe” por “gênero”), que tão preocupadamente fala sobre estupros, no máximo deu uma notinha de repúdio a Ghiraldelli – mas com as ressalvas de sempre.
Lola Aronovich, espécie de líder atual do movimento, disse que Ghiraldelli não é de esquerda, e sim um “reaça” – portanto, criticá-lo é criticar os “reaças”. Já a página do Facebook “Feminismo em rede” apenas fustigou o assoalho com o pézinho e apontou o dedo: “Paulo Ghiraldelli, você é machista!” – presumindo que elas considerem qualquer forma de conservadorismo “machismo”, devem considerar que a própria Rachel Sheherazade, casada, cristã e mãe de dois filhos, também seja “machista” – ou seja, apenas igualaram o agressor à sua vítima. Elas por elas.
O feminismo, como toda a mentalidade esquerdista, apenas pratica a animalização da linguagem, isto é, ao encontrar um ser humano ou um texto de suas idéias, apenas cheira as partes íntimas do interlocutor para saber se ele faz parte do seu bando ou de um bando “rival”. Se fizer parte do seu bando, será defendido, mesmo sendo injusto ou errado.
Se fizer parte do bando inimigo, faz parte de uma massa homogênea de “inimigos”, todos iguais, todos preconceituosos, imbecis, tiranos, injustos e perigosos, e merecerá toda a sorte de impropérios. O feminismo não se trata de defesa das mulheres – trata-se de defesa de feministas. Como qualquer torcida organizada de futebol.
Tudo é uma estratégia para definir limites de pensamento. Esquerdistas dizem gostar de “diversidade” (a coisa mais reacionária que existe), mas não aceitem que alguém ouse discordar de um pensamento único que querem impor – o politicamente correto. É um movimento de massas coletivizadas e homogenizadas à força, de fora e de cima. Lutam por sua liberdade, desde que você seja livre para concordar com eles. Pode-se até não ser esquerdista, mas Rachel Sheherazade? Esta não pode.
Apenas assim podem “debater” com os maiores pensadores do mundo: atacando sua imagem, e não refutando suas idéias. Nenhum esquerdista, nem os considerados mais geniais, analisam em detalhes a obra de conservadores, ou de liberais. Apenas pegam trechos manipulados (até de vídeos no Youtube que não assistem inteiros, como os de Olavo de Carvalho) e xingam, xingam, xingam. Nunca encaram sua obra filosófica, moral ou mesmo jornalística e a debatem de frente.
“Você pode ser livre, mas nunca aproximando-se de Olavo de Carvalho / Reinaldo Azevedo / Rodrigo Constantino / Luiz Felipe Pondé / Rachel Sheherazade. Do limite da direita da extrema-esquerda não se pode passar.”
Já um conservador conhece todos os nomes da esquerda, porque é praticamente impossível desconhecê-los. Rousseau, Marx, Lenin, Stalin, Marcuse e a Escola de Frankfurt, Sartre, Gramsci, Mao, Lacan, Foucault, Chomsky, Žižek, Mészáros, Eagleton – todos são estudados e esmerilhados em detalhes nas obras de conservadores.
Muitos livros de conservadores são basicamente refutações a Marx e os ditames da esquerda modernosa (Voegelin, Kołakowski, Croce, Mises, Tom Palmer, Yuri Maltsev, David, Gordon, Gary North, Ralph Raico, David Osterfeld, Murray Rothbard – todos demoliram a pó seus argumentos em inúmeras obras). Isto sem falar em verdadeiras análises pontuais (e refutações) completas dos intelectuais da esquerda, como Intelectuais e a Sociedade e Intellectuals and Race (Thomas Sowell), Intellectuals: From Marx and Tolstoy to Sartre and Chomsky (Paul Johnson), Thinkers of the New Left (Roger Scruton), Leftism: From de Sade and Marx to Hitler and Marcuse (Kuehnelt-Leddihn), The Anti Chomsky Reader e The Black Book of the American Left (David Horowitz) e tantos outros.
Os conservadores não têm medo da verdade. Têm medo de quem quer reformá-la.
Ser conservador é evitar a solução fácil, que acha que só existem opressores e oprimidos (e que todos os bons são oprimidos, todos os que discordam dos métodos são opressores).
Qual o caminho a ser dado aos “opressores”, senão a guilhotina, a câmara de gás e o paredón?
Qualquer conclusão contrária à sua é sempre preconceito (e, portanto, não merece ter a liberdade de ser divulgada), quem ache que qualquer descrença em seu reformismo forçado é obscurantista (logo, quer voltar à Idade das Trevas), qualquer um que tenha previsto uma conseqüência que ele não previu é traidor, golpista, elitista e tem “interesses de classe”, todos aqueles que pensam de outra forma são imbecis que não merecem ser ouvidos – ou protegidos da morte.
Não é à toa que esquerdistas se confundem tanto com conceitos primitivos (escandalizam-se quando alguém diz que o nazismo é de esquerda), e chamam todos os discordantes de “fascista” (e também de “reacionário”, que poderíamos tomar por elogio, já que foram os maiores inimigos dos fascistas – eram jurados de vingança nos dois hinos dos totalitarismos que mataram 150 milhões de pessoas no séc. XX, a Internacional Socialista e no hino nazista, a Canção de Horst-Wessel).
Todavia, a esquerda defende, 100% iguaizinha aos fascistas, tudo dentro do Estado, tudo para o Estado, nada contra o Estado: economia dirigida e centralizada, aversão brutal às privatizações e ao mercado (os “burgueses”, os “judeus” de ontem). E, claro, odeiam israel com todas as forças de sua crença.
Quando finalmente se escapa da gaiolinha de conceitos fracos da esquerda e se começa a entender por que essas contradições se dão – e como a realidade realmente é – chega-se ao conservadorismo (não “conservando” o mundo ridiculamente injusto e não-conservador como está). É um pensamento político complexo e sem um “manual em 10 passos” – apesar d’Os 10 Princípios Conservadores, de Russell Kirk, quem melhor conseguiu compilar e resumir o conservadorismo para não iniciados. Infelizmente, uma filosofia robusta, mas fadada a sempre ser acionada, aderida e lembrada apenas quando é tarde demais.
E percebe-se, afinal, que não foi do dia pra noite em que alemães e russos, povos incrivelmente mais cultos do que nós, acordaram e resolveram votar em quem queria acabar com o “problema judeu” através da “solução final”, decidida à beira do lago Wansee, em 20 de janeiro de 1942 – ou praticar a “reeducação de burgueses sem consciência de classe” no Gulag soviético.
Não foram tiranias impostas – foram colocadas lá nos braços sorridentes do povo, marchando e enaltecendo seus “salvadores”. E tudo começou sempre culpando os mesmos, mas cada vez com um nome: o burguês, a classe média, o judeu, o comerciante, o explorador, o conservador, o obscurantista do passado, que deveria ir para a lata de lixo da História.
E a consciência para encontrar “inimigos”, “espiões” e “traidores” do “bem comum” por toda a parte não surge senão olhando torto para opiniões opostas. Sabe aquela Rachel Sheherazade? Ela me incomoda, me envergonha, pena que não posso demiti-la… do contrário, só teria opinião igual a minha em toda a parte.
24 de janeiro de 2014
Flávio Morgenstern