"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

FIM DA LIBERDADE DE IMPRENSA NA VENEZUELA, LEVA EMPRESÁRIOS A CRIAR EMISSORA VENEZUELANA DE TV QUE TRANSMITIRÁ A PARTIR DOS EUA


Oswaldo Muñoz (esq) presidente do Grupo El Venezola TV e o empresário venezuelano Carlos Fernández, ex-presidente da Fedecámaras, a maior federação empresarial da Venezuela (Foto do site do jornal El Nuevo Herald)
A liberdade de imprensa na Venezuela que começou a ser abatida durante o governo do finado caudilho Hugo Chávez, atinge o seu ponto mais crítico sob o governo do tiranete Nicolás Maduro.
 
As televisões já estão todas dominadas pelo governo bolivariano, eufemismo  para encobrir um regime comunista do tipo cubano que avança agora contra os tradicionais jornais impressos, que são o que resta de imprensa crítica à ditadura do tiranete Nicolás Maduro.
 
Falto pouco, portanto, para que seja dado o golpe de misericórdia na liberdade de imprensa na Venezuela que, segundo o Lula afirmou há algum tempo é um país que “tem democracia até demais”.
 
Levando-se em consideração tal assertiva não será surpresa se mais adiante  o mesmo ocorra no Brasil, ainda que a grande mídia brasileira e seus jornalistas em sua quase totalidade, já tenha adotado uma espécie de “código de conduta bolivariana”, ou seja, eles mesmo, mídia e seus operadores, praticam a auto-censura ou então manipulam a informação de tal sorte que agrade ao Lula, Dilma e seus sequazes.
 
Assim, sendo, parece que o Brasil é o país que dará menos trabalho para o Foro de São Paulo, organização fundada por Lula e Fidel Castro para cubanizar todo o continente latino-americano.
 
Entretanto, na Venezuela, boa parte dos jornalistas e empresários resistem bravamente ao ataque dos bolcheviques bolivarianos e decidiram partir para ações alternativas. Inclusive o presidente da Fedecamaras, espécie de Confederação Nacional da Indústria (CNI) existente no Brasil. Nota-se, portanto, que há uma enorme diferença moral e ética entre os jornalistas e empresários brasileiros venezuelanos. 
 
Esses empresários venezuelanos decidiram montar uma televisão que funcionará por meio da internet a partir do exterior. Já estão na região da Florida, Estados Unidos, de onde lançam a El VenezolanoTV que, segundo o jornal El Nuevo Herald, já está em operação e poderá ser vista através de diferentes formados pela internet, como Apple TV, Smart TV, smartphones e tablets.
 
Um grupo de importantes jornalistas venezuelanos integra esse projeto. Infelizmente, pela natureza oportunista e sabuja dos empresários brasileiros, quando o PT der o golpe comunista final, os brasileiros terão de se contentar com as ditas “produções nacionais” dirigidas pelos “intelequituais” petistas.
 
Além, disso serão suprimidas quaisquer programações americanas e européias que serão substituídas por enlatados da televisão cubana, chinesa, norte-coreana e venezuelana. As novelas serão todos ideológicas exaltando Fidel Castro, Hugo Chávez e Nicolás Maduro. Ah!, e também o Lula, aliás “Barba”. Tanto é que o “Barba” já deixou a barba crescer de forma a lhe conferir aquele (argh!) visual “revolucionário”.
 
Ironias à parte, é o futuro do Brasil sob o comunismo petista. A resistência esboçada pelos empresários e jornalistas venezuelanos é portanto digna de nota. Mas esse é um exemplo que jamais será seguido pelo empresarios brasileiros, capitalistas de araque, mamadores dos cofres do BNDES e contumazes lambedores das partes baixas dos jagunços ideológicos do PT.
Transcrevo a seguir a parte inicial de reportagem do jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA), com link ao final para leitura completa no original e espanhol.
 
Leiam:
 
EN ESPAÑOL - Un grupo de empresarios venezolanos está apostando a la televisión con un equipo que incluye a algunos de los periodistas más críticos del gobierno del presidente Nicolás Maduro con los que planea transmitir a partir del jueves “información independiente” para que sea consumida dentro y fuera de la nación sudamericana.
 
El Venezolano TV saldrá al aire por Internet con programas de periodistas como Carla Angola, Pedro Luis Flores, Kico Bautista, Napoleón Bravo, Carlos Acosta, Freddy Machado y Miguel Mundo, entre otros. Se trata de fuertes críticos de las autoridades venezolanas, cuya posición ha afectado en muchos casos su permanencia en los medios locales de su país.
 
“El proyecto se origina en la necesidad que percibimos en todos los venezolanos de poder contar con un medio totalmente independiente y que no pueda ser condicionado o controlado por el régimen heredado por (el presidente) Nicolás Maduro”, expresó en una entrevista reciente con The Associated Press Oswaldo Muñoz, presidente del Grupo El Venezolano, propietario del canal. “Vamos a decir lo que allá no se puede decir porque o lo multan, o cierran el canal, o lo compran, o lo quitan”.
 
La apertura del canal – que podrá ser visto desde el jueves por la noche a través de diferentes formatos de televisión por internet como Apple TV, Smart TV, celulares inteligentes y tabletas, entre otros– tiene lugar en momentos que la prensa atraviesa una difícil situación en Venezuela.
 
En los últimos meses se han intensificado los cuestionamientos, amenazas y procesos contra los medios de comunicación de Venezuela, especialmente contra los grandes diarios, que son de los pocos medios independientes que quedan en el país. Durante la gestión de Maduro también se vendieron el canal de noticias Globovisión, que fue comprado por unos empresarios locales, y el grupo de diarios de la Cadena Capriles, que fue adquirido por la corporación inglesa Latam Media Group.
 
Algunos analistas y opositores han señalado que los compradores de esos medios estarían vinculados con el gobierno.
 
La cantidad de venezolanos en Estados Unidos se incrementó de 91,500 en 2000 a 215,000 en 2010, según el censo de 2010. La mayoría de ellos, 57%, vive en Florida, en el sudeste del país. Por lo general se trata de profesionales y empresarios de clase media o media alta que llegaron al país después de que Chávez llegó al poder a comienzos de 1999.
 
 
24 de janeiro de 2014
in aluizio amorim

Nenhum comentário:

Postar um comentário