"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

O LOBISTA NÚMERO UM






Lula embolsou 4,5 Milhões de reais da Camargo Corrêa.

O pobre José Dirceu arrecadou muito menos do que isso: APENAS 866 mil reais. Uma simples Viagem de Negócios de Lula a Maputo, de mãos dadas com o presidente da empreiteira, vale tanto quanto ISSO.

Nem a Costa Global, de Paulo Roberto Costa, conseguiu faturar o que faturou Lula: foram SOMENTE 3 Milhões de reais da Camargo Corrêa.

Lula é o lobista Mais Valioso do Brasil. Ele é o Número Um.



10 de junho de 2015
O Antagonista

NOTAS PERTINENTES

A Vida Secreta do Filhodaputa Comunista Assassino Fidel Castro

The legend of Castro as a great revolutionary who sacrifices for his people is preserved by keeping the details about his life a state secret. Sánchez’s account shows the real Castro: vengeful, self-absorbed and given to childish temper tantrums—aka “tropical storms.” “The best way of living with him,” Sánchez wrote, “was to accept all he said and did.” The book is timely. The Obama administration has just removed Cuba from the U.S. list of state sponsors of terrorism amid sharp criticism from exiles. Their concerns are sensible: Though Castro is now rumored to be feebleminded, the intelligence apparatus he built—which specializes in violence to destabilize democracy and trafficks in drugs and weapons—remains as it has been for a half century. Sánchez witnessed firsthand Castro’s indifference to Cuban poverty. The comandante gave interminable speeches calling for revolutionary sacrifice. But he lived large, with a private island, a yacht, some 20 homes across the island, a personal chef, a full-time doctor, and a carefully selected and prepared diet.

Cultura, Universidades e Doações de Milionários

Não há fortuna na selva que não tenha sido obtida sem a ajuda do governo, seja por licenças, favores, ou roubo puro, como acontece sob o PT. Evidentemente nossos milionários vêem a coisa pública como fonte de renda e não passa pelas suas cabeças contribuir em nada, apenas espoliar. Nos EUA, evidentemente, o contrário acontece. Leiam esta excelente reportagem da Epoca: Nos Estados Unidos, se alguém quiser doar algum recurso para o MoMA (o Museu de Arte Moderna, em Nova York), poderá abater até 30% de seu rendimento tributável. Para algumas instituições, esse percentual sobe a 50%. No Brasil, seu abatimento é limitado a 6% do Imposto de Renda, se o contribuinte fizer a declaração completa. O pior, no entanto, acontece do outro lado do balcão. Para receber a doação, o museu brasileiro deverá ter um projeto previamente aprovado pelo Ministério da Cultura, em Brasília. Serão meses em uma via crucis, listando minuciosamente o gasto futuro com o projeto, e depois mais alguns meses para a prestação de contas detalhada do que foi gasto com sua execução. Fico imaginando o que o MoMA faria se, para receber doações, tivesse de enviar previamente um projeto para ser analisado em Washington, linha a linha, por um grupo de funcionários públicos. Os Estados Unidos nem sequer têm um Ministério da Cultura. As doações e os incentivos são diretos, sem burocracia. Por isso, funciona. Vamos a outro exemplo: os americanos adotam como principal estratégia de financiamento de suas instituições – sejam museus, universidades ou orquestras sinfônicas – os chamados “fundos de endowment”. A ideia é bem simples: uma poupança de longuíssimo prazo, destinada a crescer, ano a ano, da qual a instituição retira parte dos rendimentos para seu custeio. Simplesmente nenhuma grande instituição universitária ou cultural americana vive sem seu endowment. Há 75 universidades com fundos de mais de US$ 1 bilhão. O maior de todos, de Harvard, tem US$ 36 bilhões em caixa. Pois bem, vamos imaginar que um milionário acordasse, dia desses, decidido a doar uma boa quantia para algum endowment no Brasil. Ele gosta de artes visuais e quer doar a um museu. Em primeiro lugar, ele não teria nenhum incentivo fiscal para fazer isso. O Ministério da Cultura simplesmente proíbe que um museu brasileiro apresente um projeto para receber doações para endowments. Em segundo lugar, não haveria nenhum endowment para ser apoiado. Nos Estados Unidos, ele encontraria milhares, e bastaria escolher algum, na internet. Em Pindorama, nenhum. As leis não favorecem, os incentivos inexistem, as instituições não estão organizadas para receber as doações. E a culpa segue por conta de nossa “formação cultural”. Outra razão diz respeito ao modelo de gestão de nossas instituições. O Brasil teima, em pleno século XXI, a manter uma malha obsoleta de universidades estatais. Elas consomem perto de 30% dos recursos do Ministério da Educação, mas nenhuma se encontra entre as 200 melhores do mundo, no último levantamento da revista Times Higher Education. Enquanto isso, os Estados Unidos dispõem de 48 das 100 melhores universidades globais. Princeton, Yale, Columbia, MIT seguem, em regra, o mesmo padrão: instituições privadas, sem fins lucrativos, com largos endowments, cobrando mensalidades e oferecendo um amplo sistema de bolsas por mérito (em âmbito global), e ancoradas em uma rede de alumni e parcerias públicas e privadas. Não é diferente do que ocorre com museus e instituições culturais.

10 de junho de 2015
in selva brasilis

COM O GÁS DE XISTO, ESTADOS UNIDOS SE TRANSFORMAM NO MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE PETRÓLEO.

                 O QUE JÁ ERA BOM FICOU ÓTIMO.



Há alguns anos os cientistas americanos começaram a desenvolver novas tecnologias para extrair petróleo do xisto. E foi no primeiro período do mandato de Obama que se iniciaram os ensaios para a extração do gás de xisto. Nessa época houve uma gritaria geral dos ecochatos que vivem encalacrados nessa história de 'aquecimento global'. 
A fabulosa inovação que traria, como de fato trouxe, a independência dos Estados Unidos em relação a esse insumo energético é uma realidade. Por muito tempo continuará garantindo o desenvolvimento econômico e o bem-estar dos seres humanos. Calcula-se a população da Terra em torno de 7 bilhões de habitantes devendo chegar a 8 bilhões no final deste século. E todos os terráqueos precisam de energia.
Para os ecochatos a extração do gás de xisto teria um impacto ambiental demolidor. Inicialmente, Obama namorou com a ideia ecochata, reação comum de qualquer comunista. Obama é comunista e, como comunista, é ecochato, já que o ambientalismo é uma variante do comunismo do século XXI. 
Com o advento do gás de xisto, Obama já desistiu de ressuscitar Karl Marx...
O berreiro dos ambientalistas não deteve um milímetro o avanço do projeto do gás de xisto. Obama e o Partido Democrata também silenciaram quem sabe vislumbrando mais adiante a possibilidade de bater no peito e afirmar que foram eles que deram aos Estados Unidos a possibilidade da autossuficiência na produção de petróleo que se confirmou nesta quarta-feira, 10 de junho de 2015. Veremos isso, quem sabe, na campanha eleitoral presidencial americana que já está em campo a todo vapor.
Sorry, ex-potentados árabes. Como é sabido, tirante Israel, o resto do Oriente Médio depende exclusivamente das exportações de petróleo. Essas ditaduras não produzem sequer uma agulha. Importam tudo. Enquanto lideraram a produção de petróleo podiam dar murros nas mesas de negociação. Nos anos 70 do século passado deflagraram a crise do petróleo por meio da famigerada Opep.
Com a autossuficiência norte-americana na produção de petróleo os malucos de toalha na cabeça se verão privados dos dólares. Se avizinha tempos difíceis para aquela região. O mesmo impacto será sentido pelo Irã dos aiatolás. Petróleo só enche barriga quando se transforma em dólares que compram bens e serviços, sobretudo produtos alimentícios.
Outro detalhe importante é que os Estados Unidos também não comprarão mais petróleo da Venezuela bolivariana. Ao contrário, poderão se tornar exportadores de petróleo.
Vislumbra-se no horizonte da geopolítica uma mexida fantástica com reflexos variados e impensáveis até mesmo no curto prazo.
Por isso que peguei no rádio no meu carro por volta do meio dia desta quarta-feira a Míriam Leitão em desabalada falação no programa do Sardenberg na Rádio CBN, prevendo o fim dos combustíveis fósseis ainda neste século. Só de raiva eu acelerava o meu carro. Naquele momento não poderia intuir que à noite estaria escrevendo estas linhas com incontida felicidade. Ave! Estados Unidos!
Transcrevo como segue matéria do site da revista Veja noticiando que os Estados Unidos se tornaram nesta quarta-feira, dia 10 de junho de 2015, no maior produtor de petróleo do mundo. Sorry, periferia bolivariana. Leiam:
Os Estados Unidos se tornaram o maior produtor de petróleo do mundo pela primeira vez desde 1975, ultrapassando a Arábia Saudita, graças ao óleo de xisto. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pela companhia de petróleo britânica BP. A empresa apresentou também dados sobre a produção mundial de petróleo, afirmando que a oferta da commodity nunca cresceu tanto como no ano passado, com avanço de 2,1 milhões de barris por dia. Este aumento é explicado, principalmente, pelo crescimento de 1,6 milhão de barris por dia de produção americana. A produção de petróleo cresceu 15,9% nos Estados Unidos no ano passado, enquanto a do Brasil avançou 2%, mostra a BP.
Segundo o relatório, esta é a primeira vez que um país consegue aumentar sua oferta em mais de 1 milhão de barris por dia durante três anos consecutivos. "Os Estados Unidos ultrapassaram a Arábia Saudita e a Rússia como o principal produtor de petróleo pela primeira vez desde 1975", disse Bob Dudley, diretor executivo da BP. "As implicações da revolução de xisto americano são profundas", disse ele.
Um exemplo dessas mudanças é o fato de os Estados Unidos terem reduzido significativamente suas importações, a ponto de ceder à China o lugar de maior importador. Isso ocorre apesar da desaceleração econômica que fez a demanda chinesa cair a apenas 2,6% em 2014, muito menos do que a média anual de 6,6% nos últimos 10 anos.
O óleo de xisto é um substituto do petróleo, cuja técnica de extração envolve a injeção de água sob alta pressão e perfuração em rochas localizadas a entre 1.500 a 2.400 metros de profundidade (por meio da técnica de fraturação hidráulica). Esta técnica tem expandido as possibilidades de extração de petróleo e é uma ameaça para o domínio dos produtores tradicionais.

10 de junho de 2015
in aluizio amorim

LULA RECEBE NÚMERO 2 DO CHAVISMO EM SÃO PAULO

DIOSDADO CABELLO INTEGRA COMITIVA QUE ESTÁ EM VISITA AO BRASIL


DIOSDADO CABELLO É INVESTIGADO PELOS EUA POR
SUSPEITA DE ENVOLVIMENTO COM TRÁFICO DE DROGAS
E LAVAGEM DE DINHEIRO (FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER)


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na manhã desta quarta-feira, 10, e na noite dessa terça, 9, com Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. O político, número 2 do governo chavista do presidente Nicolás Maduro, participou dos dois encontros na sede do Instituto Lula, na capital paulista.

A reunião acontece pouco tempo depois de a imprensa dos Estados Unidos revelar que o país está investigando Cabello por suspeita de envolvimento com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e no momento em que a Venezuela é acusada de sufocar a oposição do país. Antes de visitar o ex-presidentem, comitiva venezuelana visitou uma planta de processamento de frango da empresa JBS, no interior de São Paulo. Os venezuelanos ficam no Brasil até sexta-feira, 12.

O gesto do ex-presidente se contrapõe à decisão do senador Aécio Neves, presidente do PSDB, de liderar uma comissão externa do Senado para "averiguar" a situação de dois líderes opositores venezuelanos, Leopoldo López e Daniel Ceballos, presos há mais de um ano.

Em sua conta no Twitter, Cabello escreveu que estava no Brasil "por instruções do companheiro presidente Nicolás Maduro, trabalhando pela e para a pátria".

Além do número 2 do chavismo, vieram ao Brasil o ministro de Poder Popular de Economia e Finanças, Rodolfo Marco Torres, o ministro para Indústrias Básicas e Mineração, José David Cabello, e o presidente Corporação Venezuelana de Comércio Exterior (Corpovex), Giuseppe Yoffreda. (AE)


10 de junho de 2015
diário do poder

O BRASIL PODERIA SER ALEMANHA, MAS CONTINUA BURUNDI

Quando se trata de conter gastos e colocar ordem no galinheiro, os petistas se rebelam. Ajuste fiscal, para eles, é encontrar maneiras de arrancar ainda mais dinheiro do empresariado e os assalariados, já sufocados por uma pesadíssima carga tributária. E, como sempre, sem dar nada de volta ao cidadão e contribuinte.

Por isso, houve festa ontem em Brasília, como o anúncio de mais gastança, prevista em mais um plano para a modernização da infra-estrutura do País.

De tantos planos lançados nos governos Lula e Dilma, nessa área, o Brasil a essa altura já deveria ter se transformado numa Alemanha. Mas, como nossos líderes são bons de papo mas péssimos de trabalho, continuamos um Burundi, com todo o respeito em relação ao país africano.

Uma parte do novo plano pode até dar certo, pois prevê a privatização da administração de setores e projetos relevantes. Mas tudo que depender da ação direta do Governo está fadado ao fracasso, como ocorre com a transposição das águas do São Francisco, a Ferrovia Norte-Sul, a Ferrovia Transnordestina, entre outros projetos. As administrações do PT são, simplesmente, incompetentes.

O esquema de concessões é bem-vindo, como forma de atração de capitais estrangeiros para investimento no País. Aliás confinanciamento do setor privado, é uma antiga proposta do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga.

Importante, também, vai ser a abertura de dados dos empréstimos – altamente subsidiados-, o que vai permitir uma melhor avaliação dos projetos.



10 de junho de 2015
diario do poder

MAIORIDADE PENAL

O ideal é que não fosse necessário esse debate sobre a redução ou não da maioridade penal, mas a escalada da violência, especialmente em relação ao tráfico de drogas que utiliza menores para traficar e fazer “justiça”, pois gozam de regalias penais, faz com que a sociedade civil tenha que enfrentar essa polêmica com serenidade.

Desde o declínio do patriarcado, no século XIX, a violência juvenil aumentou e hoje assistimos menores de idade de tamanho e porte adulto portando armas de fogo ou “brancas” cometendo crimes como se fossem homens formados, sem que haja qualquer receio de serem pilhados pela polícia, pois logo são soltos...

A família, que tem o dever de educar, falhou e os conflitos psicológicos não tratados desses jovens abandonados afetivamente, acrescidos da falta de boas escolas públicas num segundo abandono do Estado, transformou a sociedade em refém da agressividade deles.

Aos 12 anos e seis meses, ao menstruar, uma jovem se tornava madura na Antiguidade, segundo a literatura rabínica, e não era novidade se já estivesse casada. Maria Santíssima, por exemplo, teria parido Jesus com 12 anos de idade. O homem obtinha a maioridade naquela época aos 13 anos com a chegada dos pelos púbicos (Mishná Nidá 6,11) e já estava preparado para constituir família.

É ilusão acreditar que sem uma lei dura, na ausência de uma família afetuosa e educadora, esses jovens que ingressaram no crime irão se converter um dia. Na escola infantil, não é por acaso que as professoras contam para as crianças as histórias do lobo mau, pois a criança tem que aprender que há limites na vida e que ninguém tem o direito de prejudicar o outro.

Os crimes de homicídio, lesão corporal grave e porte de armas, cometidos por jovens a partir dos 16 anos, devem sim, ser punidos como se cometidos por adultos, pois nessa idade o sujeito já tem o discernimento de assumir os riscos de suas ações...


10 de junho de 2015
Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista e advogado

DEPUTADOS QUEREM LULA E PAULO OKAMOTTO NA CPI DA PETROBRAS

ELE E OKAMOTO PODEM TER DE EXPLICAR RELAÇÕES COM EMPREITEIRA


AS INVESTIGAÇÕES MOSTRAM QUE A CAMARGO CORRÊA
PAGOU R$ 3 MI PARA O INSTITUTO DO EX-PRESIDENTE


Deputados da CPI da Petrobras reivindicaram nesta quarta-feira, 10, a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na comissão para explicar as doações da construtora Camargo Corrêa à empresa de eventos do petista e ao Instituto Lula. O vice-presidente da CPI, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), e outros três parlamentares do PSDB apresentaram requerimento para convocar o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. A próxima sessão de votação de requerimentos da CPI será realizada amanhã, dia 11.

As investigações da Operação Lava Jato apontaram que a empreiteira pagou R$ 3 milhões para o Instituto Lula e R$ 1,5 milhão para a LILS Palestras Eventos e Publicidade, empresa do ex-presidente da República, entre 2011 e 2013. É a primeira vez que os negócios do petista aparecem nas investigações.

Imbassahy vai pedir também pedido de esclarecimentos sobre a visita do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa à então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, após a compra da refinaria de Pasadena (EUA). Assinam o requerimento de convocação de Okamotto os deputados Bruno Covas (PSDB-SP), Izalci (PSDB-DF) e o líder da bancada tucana Carlos Sampaio (SP).

Durante as oitivas desta tarde, o deputado Delegado Waldir (PSDB-GO) cobrou a presença espontânea de Lula na CPI para prestar esclarecimentos sobre as doações fora do período eleitoral. "Faça como o presidente Eduardo Cunha. O povo quer saber qual é a participação do ex-presidente Lula (no esquema)", propôs. Parte da bancada do PSDB, entre eles Imbassahy, acredita ser cedo para levar Lula à comissão.

Depoimentos

A CPI ouviu o depoimento de gerente executivo de engenharia para a área de Abastecimento da Petrobras, Maurício Guedes. Ele defendeu a construção da refinaria de Abreu e Lima e disse havia necessidade de atender uma demanda nacional.

O gerente alegou que a estatal estabeleceu um prazo difícil de ser cumprido e que esse teria sido um dos problemas que culminaram com o encarecimento da obra. "Os riscos se confirmaram", comentou. Guedes discordou da condução estratégia do projeto, que levou aos aditivos contratuais com o objetivo de conquistar prazos. "Não está tudo perfeito, evidentemente", admitiu o gerente.

Os deputados ouvem ainda hoje o depoimento de Heyder de Moura Carvalho Filho, ex-gerente de compras para empreendimentos da área de Abastecimento da Petrobras.(AE)



10 de junho de 2015
diário do poder

MAIORIDADE PENAL

MANIFESTANTES INVADEM E TUMULTUAM VOTAÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
O ADIAMENTO DA VOTAÇÃO FOI OBTIDO PELOS MANIFESTANTES NO GRITO



OS ESTUDANTES INVADIRAM A REUNIÃO DOS DEPUTADOS 
E A CONFUSÃO ACABOU POR ADIAR A VOTAÇÃO.
(FOTO: LULA MARQUES)


A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da redução da maioridade penal foi interrompida na tarde desta quarta-feira 10, após tumulto envolvendo estudantes e a polícia legislativa.

Os parlamentares que falavam a favor da redução da maioridade começaram a ser vaiados pelos manifestantes, que chamaram os deputados e os seguranças da Casa de "fascistas".

Houve bate-boca e empurra-empurra e a sessão foi temporariamente interrompida. Três manifestantes foram detidos. A polícia legislativa usou spray de pimenta para esvaziar o plenário da comissão.



10 de junho de 2015
diário do poder

O SOL E A PENEIRA

A coroa de espinhos que Dilma Rousseff carrega por conta de seus desacertos na condução da política e da economia no primeiro mandato tem espinhos suficientes para agravar-lhe a dor da expiação. Poderia, portanto, poupar-se, e aos brasileiros, das canhestras tentativas de tapar o sol com a peneira na questão do escândalo da Petrobrás. 
Dias atrás, em entrevista à televisão francesa, a presidente da República irritou-se com uma pergunta sobre se “assumiria suas responsabilidades” no caso de ser comprovado seu envolvimento com a corrupção na estatal: “Eu não respondo a essa questão porque sei que não tenho nada a ver. Eu sei o que faço. Lutarei até o fim para mostrar que não estou envolvida. Tenho uma história. Nunca fui acusada de nada”.

Pouco antes, Dilma havia tentado dissociar a Petrobrás do escândalo, alegando que as investigações da Operação Lava Jato atingem apenas alguns funcionários da estatal: “É importante entender que a Petrobrás tem mais de 30 mil empregados e são 5 envolvidos”. Garantiu ainda que não há “nenhum indício” de que pelo propinoduto da estatal tenham transitado recursos destinados a sua campanha reeleitoral.

As entrevistas à TV France 24 e a outras emissoras e jornais europeus foram concedidas a propósito da viagem de Dilma a Bruxelas para participar da reunião de cúpula entre a União Europeia e a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

O público francês não há de ter opinião formada sobre a possibilidade de envolvimento de Dilma no esquema de corrupção da Petrobrás. No Brasil, a tendência é de acreditar que esse envolvimento não implique a participação da então ministra de Minas e Energia, depois chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da estatal, no sentido de locupletar-se com as ações ilícitas. Apesar da perda de credibilidade política e de popularidade, mantém-se a aura de honestidade pessoal de Dilma. 
Mas é impossível de acreditar – levando em consideração as posições que ocupou no governo, com alguma responsabilidade em relação à Petrobrás, e suas características de gestora centralizadora e detalhista – que Dilma não tivesse informação ou nem desconfiasse da trama criminosa que durante tantos anos movimentou bilhões de reais praticamente sob seu nariz. Para onde estaria ela olhando, a ponto de ignorar completamente o que se passava na empresa à qual, como ministra de Minas e Energia e da Casa Civil e, depois, como presidente da República, dava especial atenção?

Nessas entrevistas, Dilma entrou em contradições e inconsistências. À TV francesa negou veementemente que sua campanha se tenha beneficiado do petrolão, para afirmar em seguida, reclamando de “perseguição”, que “todas as campanhas”, em 2014, receberam contribuição das empresas envolvidas no escândalo: “Eu não sei por que só a minha (campanha) foi destacada”.

Ao jornal belga Le Soir, Dilma explicou, sobre a substituição de diretores da Petrobrás por ocasião de sua posse na Presidência: “Essas cinco pessoas já não estavam na Petrobrás desde o fim de 2011. Não porque eram suspeitos, mas porque eles não faziam parte dos membros da equipe em que eu confio”. Mas não explicou as razões de sua desconfiança em relação a diretores nomeados durante o governo Lula e com os quais conviveu, pelo menos formalmente, enquanto presidiu o Conselho da empresa.

Quanto ao bisonho argumento de que não se pode falar em escândalo “da Petrobrás” porque apenas 5 de seus mais de 30 mil funcionários estão sendo acusados de corrupção, é o caso de lembrar-lhe que cada centavo dos bilhões de reais foi surrupiado “da Petrobrás”.

Dilma Rousseff parece não ter aprendido, depois das patranhas que disse durante a campanha eleitoral – e pelas quais paga caro, agora –, que o peixe morre pela boca. Foi assim, por paradoxal que pareça, que ela começou a perder sua credibilidade e a aprovação popular no momento em que conseguiu ganhar a eleição de outubro. Não é com tentativas canhestras de tapar o sol com a peneira que ela recuperará a confiança dos brasileiros.

10 de junho de 2015
Estadão

A MISÉRIA DA EDUCAÇÃO E A EDUCAÇÃO DA MISÉRIA

Todo dia, leitores me enviam relatos sobre a hegemonia marxista nos ambientes acadêmicos. Há exceções, claro, mas são isso mesmo. A coisa funciona mais ou menos assim:

1) cursos voltados para Educação intoxicam universitários com conteúdo marxista e explicações simplistas da realidade;

2) professores licenciados, elevados à condição de intelectuais orgânicos, vão para as salas de aula do ensino fundamental e médio ensinar o que aprenderam.

É a miséria da Educação. Ao longo do curso foram instruídos para serem agentes de uma “educação libertadora”, na qual o adjetivo é muito mais importante do que o substantivo. 

Aprenderam direitinho a conduzir seus alunos através dos estágios da investigação, da tematização e da problematização, tendo em vista fazê-los protagonistas da transformação da sociedade. Desde essa perspectiva, atividades escolares que enfatizem o conteúdo das disciplinas são uma rendição às “exigências do mercado” e indisfarçada posição de direita, certo? 
Então, ensinam-se convenientes versões da história, uma geografia política muito política, pouca matemática e se reverencia a linguagem própria do aluno. Consequência: mais de meio milhão tiram zero na redação do ENEM. Tais professores julgam perfeitamente honesto serem pagos para isso. 
Consideram absurdo que lhes pretendam cobrar desempenho. Julgam-se titulares do direito de fazer a cabeça dos alunos. Desculpem-me se repeti o que todos sabem, mas era necessário ao que segue.

Qual o produto dessa fraude custeada pelos impostos que pagamos como contribuintes à rede pública ou como pais à rede privada de ensino? Se você pensa que seja preparar jovens para realizarem suas potencialidades e sua dignidade, cuidando bem de si mesmos e de suas famílias, numa integração produtiva e competente na vida social, enganou-se. 

Ou melhor, foi enganado. O objetivo é formar indivíduos com repulsa ao “sistema”, a toda autoridade (inclusive à da própria família) e às “instituições opressoras impostas pelo maldito mercado”. 
Se possível, recrutar e formar transgressores mediante anos de tolerância e irresponsabilidade legalmente protegida, prontos para fazer revolução com muita pedrada e nenhuma ternura.

Se tudo der certo, o tipo se completa com um boné virado para trás, um baseado na mochila e uma camiseta do Che. A pergunta é: quem quer alguém assim na sua empresa ou local de trabalho? 
Em poucos meses, essa vítima de seus maus professores, pedagogos e autoridades educacionais terá feito a experiência prática do que lhe foi enfiado na cabeça. 
Ele estará convencido de que “o sistema” o rejeita de um modo que não aconteceria numa sociedade igualitária, socialista, onde todos, sem distinção de mérito ou talento, sentados no colo do Estado, fazem quase nada e ganham a mesma miséria.

É a educação da miséria. Os intelectuais orgânicos que comandam o processo não se importam com o para-efeito do que fazem. O arremedo de ensino que criaram cristaliza a desigualdade, atrasa o país, frustra o desenvolvimento humano de milhões de jovens e lhes impõe um déficit de formação dificilmente recuperável ao longo da vida. 
De outro lado, quem escapa à sua rede de captura e vai adiante estudará mais e melhor, lerá mais e melhor, investirá tempo no próprio futuro e, muito certamente, criará prosperidade para si e para a comunidade. 
O mercado separará o joio do trigo. No tempo presente, as duas maiores causas dos nossos grandes desníveis sociais são: a drenagem de 40% do PIB para o setor público e a incompetência que a tal “educação libertadora” e a respectiva ideologia impuseram ao ensino no Brasil.

10 de junho de 2015
Percival Puggina

A HISTÓRIA DA DECADÊNCIA BRASILEIRA

Na sua obra Espanha Invertebrada escreveu José Ortega y Gasset: 
“A história de uma nação não é somente a do seu período formativo e ascendente, mas também a história de sua decadência”. 
Tudo indica que entramos na história de nossa decadência desde que o governo petista assumiu o cargo mais alto da República.

Lula da Silva reinou em seu primeiro mandato sobre as águas mansas do Plano Real, das políticas públicas do governo anterior. Viajou muito, tornou-se amigo dos piores ditadores mundiais, gozou como nenhum outro presidente das delícias do poder. Delícias, aliás, compartilhadas com os companheiros cortesãos.

No segundo mandato se iniciará a decadência, desenhando-se o que viria em termos econômicos enquanto escândalos de corrupção aumentavam de volume e velocidade. Entretanto, o endeusamento de Lula da Silva, o inocente que nada via, de nada sabia, se mantinha pela força de sua lábia e ele emplacou o “terceiro mandato” através da eleição de Dilma Rousseff.

Os quatro anos desta senhora podem ser descritos como descalabro total. Sob as ordens de Lula ela quebrou a Petrobras e outras estatais, destruiu a indústria, arrebentou o país como um todo. Mesmo assim, com pequena diferença sobre seu adversário Rousseff foi reeleita pregando que Aécio Neves seria o exterminador do futuro brasileiro.

Logo no início do segundo mandato de Rousseff emerge, porém, o inevitável resultado da incompetência governamental, dos truques contábeis, da distorção dos dados: aumento da inflação, do desemprego, da inadimplência, das contas públicas, dos juros, dos impostos. 

Situação que Joaquim Levy tenta consertar preparando a volta de Lula, mas jogando o peso dos erros do governo sobre as costas do povo. São tempos duríssimos que não acabarão tão cedo, em que pesem as otimistas e sempre erradas previsões dos economistas.

Mas não é apenas econômica a decadência em que o governo de Lula da Silva nos mergulhou. Houve perda de valores e uma crescente amoralidade.

Aqui darei apenas um exemplo dos muitos que poderiam ser apresentados nesse aspecto. Como atinge a formação de crianças desde a mais tenra idade considero criminosas as tentativas que vem sendo feitas pelo governo de se impor como manipulador educacional sexual. 
No momento ressurge a ideologia de gênero, elaborada através de documento que servirá para formulação de planos municipais, pelo Fórum Nacional de Educação. 
Nesta construção arbitrária não existe diferença entre menino ou menina, não são levados em conta dados biológicos e psicológicos da identidade humana. 
O ser humano é considerado como assexuado e deverá escolher se quer ser masculino ou feminino. Seria como revogar a lei da gravidade.

Em magistral artigo, Educação Sexual Compulsória, publicado no Estado de S. Paulo em 08/06/2015, analisa Carlos Alberto di Franco as distorções dessa, diria eu, deseducação:

1) “A confusão causada nas crianças no processo de formação de sua identidade, fazendo-a perder referências; 

2) a sexualização precoce, na medida em que a ideologia de gênero promove a necessidade de uma diversidade de experiências sexuais para a formação do próprio gênero; 

3) a abertura de um perigoso caminho para a legitimação da pedofilia, uma vez que a ‘orientação’ pedófila é considerada também um tipo de gênero; 

4) a banalização da sexualidade humana, dando ensejo ao aumento da violência sexual, sobretudo contra mulheres e homossexuais; 

5) a usurpação da autoridade dos pais em matéria de educação dos filhos, principalmente em temas de moral e sexualidade, já que todas as crianças serão submetidas à influência dessa ideologia, muitas vezes sem o conhecimento ou consentimento dos pais”.

Ao tratar desse grave tema que toda sociedade devia tomar conhecimento fatalmente serei tachada de conservadora, o mais novo xingamento utilizado pelo neoesquerda para desqualificar os que não rezam por sua cartilha. 
Quero lembrar que a tese conservadora, assim como a progressista evoluiu ao longo do tempo em seu significado, mas, em essência, o conservadorismo se refere à natureza humana não modificável pela ação prática, porquanto mergulha suas raízes em uma realidade sobre-humana, a vontade divina. 
Em outras palavras, somos dotados de uma consciência e sabemos distinguir o bem do mal, em que pesem as várias noções de moral de cada sociedade.

Ao mesmo tempo, o conservadorismo indica que o poder político confiado ao homem é intrinsecamente tirânico se não for controlado. Daí a constante preocupação dos conservadores com a existência de mecanismos de limitação do poder e, principalmente, pela supremacia da lei.

Nesse sentido assumo ser conservadora, sendo ao mesmo tempo uma entusiasta de todo progresso que traga benefícios à humanidade. Lamentável é a decadência em que os autodenominados progressistas da neoesquerda impingiram à nação brasileira.

10 de junho de 2015
Maria Lúcia Victor Barbosa

A LÓGICA DA VERGONHA

Em 16 de junho de 2005, José Dirceu pediu demissão do cargo de ministro-chefe da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. 
A permanência do homem forte da Esplanada tornou-se insustentável ante as acusações do deputado Roberto Jefferson, que 10 dias antes havia detonado, em entrevista, o esquema que seria conhecido como mensalão. 

Dez anos depois, condenado a sete anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal em consequência do mensalão, José Dirceu volta a figurar como personagem de escândalo, desta vez vinculado à Petrobras. 
Assim como ocorreu em 2005, quando saiu do Palácio do Planalto para descer à planície e preparar sua defesa, Dirceu continua às voltas com advogados para evitar novas condenações e impedir o retorno ao regime fechado na penitenciária da Papuda.

Não causa espanto a participação de Dirceu neste novo capítulo da corrupção brasileira. Até as carpas do Itamaraty sabem que o ex-czar de Brasília ainda é voz influente nos desígnios do PT e mantém, como consultor, uma relação proveitosa com diversas empresas interessadas em fazer negócios no país. 
Parece natural, portanto, que a Justiça queira esclarecimentos sobre contratos e pagamentos a fim de dirimir quaisquer suspeitas sobre a conduta do renomado petista ante esquema tão amplo, complexo e profundamente arraigado na maior empresa do Brasil.

O que realmente impressiona é observar que o mensalão e o petrolão, apesar da década que os separa, obedecem à mesma lógica. 
Nos dois escândalos, percebe-se claramente a atuação de um grupo político disposto a toda manobra para financiar um projeto de poder, seja pela compra de apoio no Congresso, seja por meio de propinas em contratos bilionários. 

O julgamento da Ação nº 470, como foi bem mencionado por um ministro do Supremo, foi ponto fora da curva na crônica nacional. 
Aplicou um castigo poucas vezes visto no Brasil a réus por crime de colarinho-branco, mas não impediu que a nação assistisse pouco tempo depois a uma quadra ainda mais vergonhosa da nossa história, com a derrocada de uma empresa considerada patrimônio nacional, vilipendiada por interesses partidários e fonte de negociata entre corruptos. 

Dez anos ainda não foram suficientes para se concluir que esse modo de fazer política não pode mais perdurar.


10 de junho de 2015
Carlos Alexandre

A POLÍTICA DA INCÚRIA

Sob o olhar obsequioso de Dilma Rousseff, eles lutam pelo controle dos postos-chave de organismos estatais responsáveis pela água que vaza nas cidades e goteja no sertão, a terra para plantio e o crédito barato no banco regional.

Disputam o domínio de instrumentos clássicos do Estado para a política no Nordeste — o segundo maior colégio eleitoral, com 38,2 milhões de votos.

No caixa de três desses órgãos federais prevê-se R$ 10 bilhões fluindo para gastos e investimentos durante a temporada de eleições municipais do ano que vem.

Nas últimas semanas, caciques regionais do PMDB e do PP se revezaram em reuniões com quatro negociadores de Dilma: o vice-presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Aviação), Ricardo Berzoini (Comunicações) e Aloizio Mercadante (Casa Civil).

No centro da mesa de negociações da Presidência estavam o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Banco do Nordeste.

O senador cearense Eunício de Oliveira liderava o PMDB nordestino no embate com o PP regional, chefiado pelo senador piauiense Ciro Nogueira. Esgrimiam com ameaças veladas ao governo em futuras votações no Congresso, caso não recebessem o que pretendiam.

Houve um momento em que a situação podia ser assim resumida, conforme as coloridas anotações de um dos negociadores presidenciais: como o PP de Ciro Nogueira recebeu o Ministério da Integração e a Codevasf, o PMDB de Eunício de Oliveira achou-se no “direito” de ficar com o Banco do Nordeste e o Dnocs.

O governo propôs, então, a partilha cruzada dos cargos: se o comando do banco nordestino está com o PMDB, o escalão inferior pode ser dividido com o PP. E vice-versa.

Eunício vetou. Acabara de conquistar o controle, depois de quatro meses de batalha. Recebera um banco estatal cujo balanço de 2014 exibiu o melhor resultado financeiro desde a criação, há 63 anos: lucro de R$ 747 milhões, o dobro do ano anterior. O senador cearense, líder do PMDB, aparentemente possui um projeto próprio para o Banco do Nordeste: “Não é para dar lucro, é para fazer desenvolvimento”, disse à repórter Beatriz Cavalcante.

O loteamento do governo avança, assentado em critérios patrimonialistas, sem distinção entre o público e o privado. A partilha de capitanias estatais no condomínio político-empresarial liderado pelo PMDB, PP e PT, com a complacência de Lula e Dilma, resultou no mensalão e agora em múltiplas investigações — dentro e fora do país — sobre a corrupção na Petrobras.

Na sexta-feira, enquanto caciques nordestinos digladiavam no Palácio do Planalto, procuradores pediram à Justiça a declaração de estado de emergência no sistema público de saúde do Ceará. Ontem em Fortaleza, no entorno do Banco do Nordeste, do Dnocs e da Codevasf, contavam-se 364 pessoas “internadas” nos corredores das unidades de saúde — segundo o “Corredômetro das Emergências” divulgado diariamente pelo Sindicato dos Médicos. Deitadas no chão, aguardavam leitos em hospitais públicos, superlotados e sem medicamentos. É a política da incúria.


10 de junho de 2015
José Casado

E POR QUE NÃO EU?

Eis uma pergunta que todo mundo faz. De minha parte, digo apenas, com humildade, como manda a boa norma do colunismo impresso, que ela serve para ironizar esses tempos paradoxais de brutal enriquecimento fácil, ilícito e ilegítimo.

Afora isso, a pergunta pode ser usada para expressar profunda ambição ou quixotesca fantasia. Por que não sou Rei, Sinatra ou Karl Marx? Não comi Brigitte Bardot ou fui escolhido para presidir uma estatal?

No meu caso, informo, sem deblaterar, que sou candidato a presidente da Fifa.
Isso mesmo: o antropologista e cronista lido com afeto e desdém, é candidato ao cargo deixado vago pelo infausto e malogrado Joseph “Sepp” Blatter.
Minhas qualificações? São extraordinárias.

Ei-las:

1. Entendo de futebol desde 1947, quando, em Juiz de Fora e São João Nepomuceno, terra do melancólico supercraque Heleno de Freitas, de quem namorei uma sobrinha, descobri o campeonato local e o carioca e comecei a ler as revistas esportivas que recebia pela rede ferroviária, da Leopoldina.
Desse conjunto de leituras e de discussões acaloradas, memorizei times inteiros e listas de campeões nacionais e sul-americanos. Em paralelo, fiz como todo entendido, pesquisas densas sobre a vida de jogadores. Sabia onde tinham nascido, em que clube jogaram e, eis um dado básico para qualquer pedagogia do futebol, sabia de suas mágicas e intangíveis habilidades. Quem chutava com os dois pés? Em que posição melhor atuavam? Quem engolia frango ou perdia pênaltis? Quem era temperamental ou frio, como foi o caso de Danilo e Didi. Não se falava em dinheiro porque o futebol, embora profissionalizado, permanecia com uma forte dose de amor e amadorismo. Como o problema da Fifa, mas também o da arte, da ciência, da religião e, sobretudo, da economia e do populismo político é a grana, minha candidatura chega para conter o descalabro e erradicar bandalheiras. É isso que, dentro do padrão Fifa, prometo oferecer.

2. Qualquer presidente tem que saber perder e ganhar e ninguém melhor do que “um Fluminense”, como eu, sabe fazê-lo. O futebol, o cinturão do meu pai e a escova de cabelo de mamãe, bem como o seu piano, ensinaram-me que o futebol é uma mistura de certeza e incerteza ao lado de transparência e técnica, o que quase sempre conduz a resultados contrários à vontade do torcedor. Por isso, ele é uma escola de democracia e um exercício permanente de frustração. Então pergunto: haverá alguém com maior aprendizado para a presidência da Fifa do que quem tem essa convivência com a frustração ao longo de sofridos e gostosos 68 anos de amor pelo que chamávamos com ares de suprema intelectualidade de “esporte bretão”?

2. Ademais, fui jogador! Vi jogando a malfadada seleção de 1950, tal como privei com Heleno de Freitas, em São João Nepomuceno, quando lhe passei um taco na sinuca do Cida e com ele vivi um baile de carnaval no Clube Democráticos. Amarrava minhas chuteiras imitando o estilo do Heleno e aprendi o seu uso dentro e fora do campo, quando as usávamos em casa, na escola e na igreja, despertando protestos no paciente padre Geraldo, que jogava segurando a sua inseparável e sagrada batina. Canhoto, fui ponta-esquerda do reputadíssimo time do Ginásio de São João Nepomuceno e imbatível do juvenil do Sport Clube Juiz de Fora e, muito embora jamais tivesse feito um mísero gol, sei bem as agruras dos atacantes quando eles encontram um defensor disposto a quebrar-lhes a perna como quem toma um sorvete.

3. No quesito experiência administrativa, tenho altas credenciais. Organizei, ao lado do Mario Roberto Zagari, o campeonato são-joanense de futebol de botão e, em seguida, um imaginário torneio internacional. Em ambos, o Carlyle, meu center-foward – jogador fabricado de um botão do sobretudo de papai –, foi o artilheiro. Sagrou-se como melhor gol-keeper o Oderban do Mario Roberto. Feito de chumbo e caixa de fósforo pintada de verde, ele foi um craque capaz de rebater incólume nossos terríveis chutes com pelotas de miolo de pão. Escalamos, no final do torneio, um selecionado brasileiro imbatível. Incapaz de tomar de 7 (pelo amor de Deus...) dos germânicos.

4. No plano ético, sou um pleiteante sem máculas, apesar de alguns ruídos que o espírito da má-fé tem circulado a meu respeito. Dou, então, meu honesto testemunho: neste campeonato maior, cobramos ingresso, mas não houve propina. Apenas achamos justo “tirar” uns trocados a mais no último jogo. A maior parte da arrecadação, porém, permitiu comprar as lâmpadas do nosso estádio: a sala de jantar lá de casa.

Enfim e sem maiores deblaterações, sou candidato a substituir o Blatter. Mais: se for eleito, prometo instituir o “recall” – esse instrumento que o nosso sistema político mais necessita e que nem sequer foi cogitado pelos nossos impecáveis líderes do parlamento.


10 de junho de 2015
Roberto DaMatta

NAS MÃOS DO STF

RIO DE JANEIRO - Há 20 anos, em 1995, meu livro "Estrela Solitária –Um Brasileiro Chamado Garrincha", biografia do craque, foi recolhido das livrarias e impedido de circular por um juiz que acatou uma queixa de dois advogados representando as filhas do jogador. Eu não lhes pedira autorização para escrever sobre seu pai. De fato, não me ocorrera extrair um documento assinado autorizando-me a trabalhar.

E não me faltaram oportunidades. Desde 1993, eu fora oito vezes a Pau Grande, subdistrito de Magé (RJ), ao pé da Serra dos Órgãos, onde moravam sete das oito filhas de Garrincha com dona Nair, sua primeira mulher. Ali moravam também Iracy, sua namorada de infância, e a linda filha de ambos, Márcia. Visitei-as todas, várias vezes. Serviram-me cafezinho, filaram-me cigarros e nunca suspeitei que se opunham ao meu livro.

Graças ao estilista Luiz de Freitas, dono da Mr. Wonderful e nascido na região, fui convidado às casas de 23 outros habitantes de Pau Grande, velhos operários da América Fabril, onde Garrincha trabalhara em criança. 
Eram a memória viva da tecelagem no Brasil –pensei até em, um dia, escrever sobre eles. Já estavam há muito em Pau Grande quando Amaro, pai de Garrincha, mudara-se para lá, em 1925, e acompanharam a gravidez de dona Carolina, que, em 1933, resultaria no pequeno Mané.

Em Bangu, bairro operário do Rio, conheci Vanderlea (não a cantora), última mulher de Garrincha, com quem ele tivera sua filha Lívia, a quem ajudei a fazer os deveres escolares nas duas tardes que passei com elas. Umas pelas outras, todas essas mulheres responderam a centenas de minhas perguntas. Mas não lhes pedi autorização, e todas me processaram.

O STF julga hoje, em Brasília, se o Brasil já tem idade para escrever sua própria história, ou se continuará precisando pedir autorização.


10 de junho de 2015
Ruy Castro

GRUPOS CONTRA DILMA FARÃO PROTESTO DIANTE DO CONGRESSO DO PT



A manifestação será feita diante do hotel onde o PT se reunirá



















Será com gritos e vaias que governadores, parlamentares e militantes do PT serão recebidos no 5º Congresso Nacional do partido, que será realizado a partir desta quinta-feira (11) em Salvador. Pelo menos oito entidades que capitanearam os protestos contra a presidente Dilma Rousseff em março e abril deste ano convocaram uma manifestação de repúdio ao PT na capital baiana.
Os manifestantes vão se concentrar na praça Brigadeiro Faria Rocha, no Rio Vermelho, a poucos metros do hotel onde será realizado o congresso. Segundo os organizadores do evento, o protesto tem como objetivo “expor a radicalização socialista” do caderno de teses do PT. O documento, intitulado “Um partido para tempos de guerra”, afirma que o PT enfrenta a maior crise de sua história e defende que o partido atue para “neutralizar a burguesia” e derrotar “grande capital”.
O caderno de teses também defende que a presidente Dilma assuma protagonismo na luta contra a “direita”.
APOIO DA OPOSIÇÃO
O protesto em Salvador terá a participação de Kim Kataguiri, coordenador nacional do Movimento Brasil Livre, que já está na capital baiana.
Nesta terça-feira (9), o jovem militante participou de um café da manhã no Mercado do Rio Vermelho com deputados do DEM, PSDB e PMDB da Bahia.
Na conversa, militantes e deputados debateram propostas de impeachment da presidente Dilma e privatização da Petrobras.

10 de junho de 2015
João Pedro Pitombo
Folha

A SÍNDROME DA VAIA

TEMENDO VAIA, DILMA SÓ ENTRA NO CONGRESSO DO PT JUNTO COM LULA


Dilma mudou de idéia e vai omparecer à abertura do Congresso petista em Salvador. O Escave (o avião precursor) parte para a capital baiana amanhã cedo, por ordem da presidente, para definir os roteiros da presidente na cidade. Ela deve chegar por volta das 20h30.
A segurança havia programado o pouso da presidente em Salvador apenas na sexta-feira, mas ela mandou refazer. Sai de Bruxelas na hora do almoço e chega em tempo de pegar a abertura do congresso partidário.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A notícia contém um engano. Não tinha sido a “segurança” que programara a chegada a Salvador na sexta-feira. Foi a própria Dilma que decidira fazê-lo, com medo de ser vaiada no Congresso do PT. Mas esta decisão pegou tão mal que ela teve de voltar atrás. Agora, quer entrar na sala de convenções junto com Lula, para evitar ser vaiada. Ainda não se sabe é se Lula vai aceitar fazer este papel, porque ele também está com medo de ser vaiado, se entrar junto com Dilma. (C.N.)

10 de junho de 2015

TSE FECHA CERCO EM TORNO DE PIMENTEL DO PT



Dia 14 de fevereiro de 2014, Fernando Pimentel foi lançado pré-candidato ao governo de Minas. Dia 6 de março participou da entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida. É crime eleitoral.
(Maria Lima, O Globo) O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse nesta quarta-feira que o processo da denúncia de uso da máquina pública contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, está recheado de fotos e indícios fortes que precisam ser examinados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas. Ele lembrou que governadores já foram cassados por abuso de poder e uso da máquina pública, como o tucano Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
Em uma ação impetrada pela coligação do PSDB em Minas Gerais, Pimentel e seu vice, Antônio Andrade, são acusados de usar programas sociais do governo federal como o Pronatec e outros, para promover suas candidaturas no estado. Pimentel era ex-ministro da Indústria e Comércio e seu vice, Toninho Andrade, da Agricultura.

— Isso vai ter que ser examinado. O TRE vai ter que reabrir lá. É só ver o processo, está cheio de fotos. Em alguns eventos chegaram a dizer: foram os ministros que trouxeram esses benefícios. Dizem que eles não eram candidatos, mas já eram pré-candidatos nesses eventos políticos — observou Gilmar Mendes.

Sua decisão de determinar que o TRE reabra o processo em Minas, tem deixado a cúpula do PT preocupada, principalmente porque Pimentel enfrenta o desgaste do envolvimento de sua mulher, Carolina Oliveira, e o amigo Bené, em denúncias de criação de empresas fantasmas para desviar recursos públicos. — Isso vem num mau momento para ele, mas tem que ser examinado — avaliou Gilmar Mendes.

10 de junho de 2015
in coroneLeaks

O ESTELIONATO ELEITORAL CHAMADO PRONATEC

Cai mais um estelionato eleitoral da Dilma: em vez de 3 milhões, Pronatec só terá 1 milhão de vagas.


(O Globo) O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciou nesta quarta-feira que o governo abrirá mais de um milhão de novas vagas no Pronatec este ano. A estimativa corresponde a um terço das 3 milhões de matrículas registradas em 2014 no programa, que foi uma das vitrines da presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral que levou à sua reeleição.

Janine anunciou o tamanho da redução no número de vagas nesta manhã durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. O Ministério da Educação (MEC) havia informado que o Pronatec seria redimensionado, em função de cortes no orçamento feitos este ano como parte do ajuste fiscal. Mas não havia, até então, previsão de quantas vagas seriam criadas.

— Estamos administrando isso (os cortes no orçamento) com o cuidado, com o carinho de evitar maiores prejuízos. Na última semana, liberamos mais de R$ 270 milhões para as entidades afiliadas (ao Pronatec). Se houve atraso, não foi absolutamente por vontade, foi por falta de recursos — afirmou Renato Janine durante a audiência.

As inscrições para o programa, que deveriam ter acontecido em maio, foram adiadas para este mês. Segundo o site do Pronatec, a janela para quem quiser se inscrever ficará aberta de 22 a 26 de junho. A matrícula dos candidatos aprovados na primeira chamada deve acontecer de 1 a 3 de julho. O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 07 de julho e a matrícula acontecerá nos dia 08 a 10 de julho.

O corte deste ano interrompe um histórico de crescimento no número de vagas. O Pronatec teve início em 2011, quando houve cerca de 770 mil matrículas. Logo no ano seguinte, o programa registrou 1,6 milhão de estudantes. Já em 2013, foram 2,7 milhões, enquanto, em 2014, houve um total de 3 milhões de matrículas., houve um total de 3 milhões de matrículas.

10 de junho de 2015
in coroneLeaks

AFUNDADO NA CORRUPÇÃO E CASSANDO DIREITOS TRABALHISTAS, PT RACHA E FAZ CONGRESSO ONDE ATACA CINICAMENTE O PRÓPRIO GOVERNO



(Folha) Unidos, integrantes de duas tendências petistas —a principal delas vinculada à chapa O Partido que Muda o Brasil, a mais forte no congresso do PT que começa nesta quinta (11)— abriram uma dissidência interna, ao criticar o ajuste fiscal promovido pelo governo federal. 

Representantes das correntes Novo Rumo e EPS (Esquerda Popular e Socialista) escreveram um documento em que criticam a condução da política econômica do governo Dilma Rousseff e afirmam que as denúncias de corrupção abalam a imagem do partido. Um dos membro da Novo Rumo é o presidente do partido, Rui Falcão, que, no entanto, é coautor da tese da chapa majoritária. Outro é o secretário nacional de Comunicação da sigla, o deputado estadual José Américo (SP). 

O texto dos dissidentes, que será apresentado ao congresso da sigla, em Salvador, diz que a aprovação do governo Dilma "desabou" e que as medidas do ajuste fiscal criaram, "para dizer o mínimo, um clima de desconfiança" na base petista. Segundo o texto, as medidas "estão voltadas principalmente para acalmar os mercados e seus representantes". 

"Os efeitos inevitáveis da crise junto à maioria do povo —desemprego, inflação e alta de juros— têm um efeito devastador na imagem do governo e do PT, principalmente quando se combinam com as sucessivas denúncias de corrupção direcionadas contra ambos por parte da grande imprensa", diz."Nas pesquisas de opinião mais recentes, a aprovação do governo desabou. E a do PT, também." 

Coordenador do grupo, José Américo explica que seus delegados deverão apoiar a tese-guia apresentada pela maior força partidária. Ele diz, no entanto, que o documento alternativo nasce da necessidade de apontar saídas para o momento político, com medidas voltadas para as classes baixas. O documento será submetido à votação. "É preciso sinalizar para camadas mais populares" , justifica.

Em outro trecho, o documento diz que o projeto de ajuste fiscal "não veio acompanhado dede nenhuma sinalização para as camadas populares de que os ricos também ajudariam a financiar a crise". Critica ainda a "ausência de uma negociação prévia [do governo] com a base parlamentar e o movimento sindical". 

OPERAÇÃO LAVA JATO
O documento também faz uma defesa direta ao ex-tesoureiro nacional da sigla, João Vaccari Neto, afirmando que ele foi preso sem provas. A Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção e desvio de dinheiro envolvendo Petrobras, é criticada. Segundo a carta, ela "tem se afastado em vários momentos de seus propósitos originais de combater a corrupção na Petrobras, direcionando as investigações contra o governo e o PT". 

Mesmo assim, o texto ressalva que "muitos erros foram cometidos, inclusive no plano moral, por agentes políticos e agentes públicos, seduzidos por empresas corruptoras que disputam verbas públicas em obras e serviços". 

REAÇÃO
O secretário de organização do PT, Florisvaldo Souza, se disse surpreso com o texto da corrente Novo Rumo, que é braço da PMB no controle do partido. Um dos coordenadores da maior força do partido (a CNB), Florisvaldo diz que a tendência não foi informada da decisão do aliado de escrever um documento à parte. "Foi como sair de casa e não avisar para ninguém. Esse documento vai na contramão do clima que tentamos estabelecer no congresso", reagiu Florisvaldo.

10 de junho de 2015
in coroneLeaks