Dilma viaja(ou) para a Bélgica na manhã (tarde) desta terça-feira (9) e a previsão era a de que voltasse ao Brasil para a abertura do congresso petista ao lado de Lula. O retorno, no entanto, foi marcado para a madrugada de sexta (12), inviabilizando o plano. Até a noite de segunda (8), a cúpula do PT ainda contava com a presidente na abertura do congresso e sua presença no evento já havia sido confirmada nos materiais que foram divulgados pelo partido.
Dirigentes petistas consideram agora fazer um novo ato para que Dilma possa discursar, caso resolva ir na sexta ou no sábado (13). O último dia desse tipo de evento, porém, é bastante esvaziado, visto que as decisões são tomadas no primeiro e segundo dia.
RECADO O PT esperava que, ao ir à abertura do congresso, Dilma "testemunhasse" e "chancelasse" bandeiras que podem reaproximar o partido e o governo de suas bases históricas. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deve ser alvo durante o congresso.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) levará ao evento críticas ao ministro e ao governo Dilma, a quem acusa de ter promovido uma "guinada na política econômica, com ataques a direitos dos trabalhadores". Petistas pedem à presidente acenos à esquerda em contrapartida ao ajuste fiscal, como benefícios aos trabalhadores, retomada do crescimento econômico, fim do fator previdenciário, imposto sobre fortunas, entre outros temas caros ao governo.
Lula e a cúpula do PT atuaram para que as críticas fossem mais amenas, mas a ausência de Dilma no ato de abertura só acentuou a insatisfação com o governo entre os quadros do partido.
10 de junho de 2015
in coroneLeaks
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