"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 28 de julho de 2021

BOM DIA!

 


29 der julho de 2021


BOA NOITE! O SENHOR SEJA LOUVADO!!

 


28 de julho de 2021


PRISÃO DE RANDOLFE PEDIDA! POLÍCIA FEDERAL PEGA SENADOR EM FLAGRANTE? DANIEL SILVEIRA EXIGE JUSTIÇA

 

PLANTÃO URGENTE! AGORA EM BRASÍLIA! ACABOU DE ACONTECER E OPOSIÇÃO FICA DESESPERADA!

 

DINHEIRO ACIMA DE TUDO! CENTRÃO ACIMA DE TODOS?





“Dinheiro Acima de Tudo! Centrão acima de todos”. Eis o lema, impronunciável publicamente, que vai vigorar com a tocada que o senador Ciro Nogueira vai dar na Casa Civil da Presidência da República. O esquema nem vai precisar de corrupção explícita. Basta a implícita. A grana que financiará a eleição de 2022 vem de forma legal, através do Fundão Partidário que deve atingir R$ 4 bilhões - o dobro dos R$ 2,2 bi deste ano de 2021. Curiosamente, o maior beneficiado com a grana em dobro será o PT. O partido de Lula ficará com a burra cheia para enfrentar o “inimigo”, xingado de “genocida” e “facista”. Assim, passa a valer o provérbio: “Aos amigos tudo; aos inimigos até os benefícios milionários da lei”.

O Presidente Jair Bolsonaro, que chegou a anunciar um veto a tanto dinheiro público para os partidos, foi convencido pelo pragmatismo de sua base aliada a recalibrar o discurso. Bolsonaro alega ser forçado a tolerar o Fundão, “corrigido pela inflação”, sob risco de incorrer em Crime de Responsabilidade. O Presidente argumentou ontem que seu prometido veto ao Fundão “inviabilizaria a eleição do ano que vem”. Assim, Bolsonaro se viu forçado a desagradar seu eleitorado fiel, para financiar (ops, manter) a fidelidade dos aliados. Da mesma forma, mantém a perspectiva de ampliar o apoio parlamentar a sua reeleição (que ainda não confirmou, mas que é quase uma certeza).

Na prática e na realidade, a mudança de postura coincidiu com a vinda de Ciro Nogueira para a Casa Civil. O Presidente do Progressistas não abre mão do recurso público aprovado no orçamento federal para financiar os partidos políticos. Caso seja confirmado o valor de R$ 4 bilhões, o PP terá cerca de R$ 280 milhões para aplicar na campanha do ano que vem. Não por coincidência, Bolsonaro, sem partido, deve se filiar ao PP. Caso isso se confirme, sua campanha reeleitoral será turbinada, acima de tudo, por muito dinheiro. O valor será infinitamente menor que o do PT, mas será expressivo.

O Fundão é uma excrescência moral, porém é legal. O chamado Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, mais conhecido como Fundo Partidário, é composto por: multas e penalidades em dinheiro aplicadas de acordo com o Código Eleitoral e outras leis vinculadas à legislação eleitoral; recursos financeiros que lhes forem destinados por lei, em caráter permanente ou eventual; doações de pessoa física efetuadas por meio de depósitos bancários diretamente na conta do Fundo Partidário; e dotações orçamentárias da União. Os recursos são definidos na Lei Orçamentária Anual (LOA). O cálculo dos duodécimos do Fundo Partidário que cabem a cada legenda é feito a partir dos assentos que cada uma conquistou na Câmara dos Deputados nas últimas Eleições Gerais. O valor é repassado aos partidos em parcelas mensais ao longo do ano. Em tempo: Tem, também, o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), que se destina ao financiar campanhas eleitorais e é repassado somente em anos eleitorais.

Os recursos do Fundo Partidário devem ser empregados na manutenção dos partidos políticos, em despesas como a compra ou aluguel de sedes, o pagamento de pessoal e serviços, bem como a aquisição de bens relacionados ao exercício da atividade partidária, entre outros. Todos os anos, até o dia 30 de junho, as legendas devem apresentar ao TSE a prestação de contas do exercício anterior, devendo demonstrar como foram aplicados os recursos do Fundo Partidário. A Lei dos Partidos Políticos determina que o seu valor nunca seja inferior, a cada ano, ao número de eleitores inscritos em 31 de dezembro do ano anterior ao da proposta orçamentária, multiplicados por R$ 0,35, em valores de agosto de 1995. Esse valor é corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Aliado de Bolsonaro, o deputado Paulo Eduardo Martins apresentou uma PEC que extingue o fundão eleitoral e o fundo partidário. Na opinião dele - e de toda pessoa sensata - ninguém deve ser obrigado a financiar partidos e campanhas. Só quem queira deve fazê-lo. O problema é que, mesmo que consiga reunir assinaturas suficientes para colocar a proposta em tramitação, dificilmente o tema seria aprovado pela maioria do Congresso Nacional - que deseja cargos, dinheiro e poder. Novamente, como rotina macabra, o fisiologismo, o patrimonialismo e o clientelismo seguem vencendo o jogo. Até quando?

#3em1 Jorge Serrão: Missão de Ciro Nogueira será tocar a Casa Civil para enquadrar a base aliada. @jairbolsonaro terá grande teste de fidelidade com Centrão na aprovação ou não na PEC do Voto Impresso. https://youtu.be/vsxHU7EsvNU

Nomeadíssimo - A edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União (DOU) traz a nomeação do senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI), líder do Centrão, como ministro-chefe da Casa Civil. Ele assume o posto de Luiz Eduardo Ramos, que migra para a Secretaria-Geral da Presidência. Onyx Lorenzoni, que ocupava a pasta, por sua vez, foi alocado à frente do Ministério do Trabalho e Previdência. Por meio da publicação da Medida Provisória (MP) nº 1.058, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recriou o Ministério do Trabalho e Previdência, com poderes sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Agora, com Ciro Nogueira na Casa Civil, o Congresso deve aprovar a MP dentro do prazo de 60 dias, sem deixar caducar.

Sonho impossível - Salim Mattar, no Twiter, posta um desejo que não deve acontecer nas atuais condições de temperatura e pressão na política tupiniquim: “O fundo eleitoral tem que ser vetado integralmente. A sociedade está cansada de financiar políticos e o dinheiro dos #pagadoresdeimpostos pode ser melhor aplicado em benefício do cidadão. As campanhas devem ser feitas com financiamento privado!”

Vetar, pode - Visão da Janaína Paschoal, advogada e deputada estadual em SP: “Se o Presidente disser que não pode vetar o aumento do fundão por questões políticas, eu não tenho como objetar. Mas se ele entende que o impedimento é jurídico, eu asseguro que pode vetar sim. O veto à parte da LDO que trata do fundão não caracteriza crime de responsabilidade!”

#3em1 Roberto Jefferson diz que se fosse @jairbolsonaro fecharia o STF. Na entrevista ao Direto ao Ponto, de @augustosnunes , @BobJeffRoadKing arrasa com o STF, a Constituição, mete pau no fundão eleitoral e defende artigo 142. https://youtu.be/yHE8P2bJbSg

Direto ao Ponto - Assista à integra do programa de Augusto Nunes com Roberto Jefferson - https://youtu.be/QuX-K37vmGc










Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

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