"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O QUE VALEU PARA DONADON NÃO VALE PARA MENSALEIROS

Como numa peça de Gil Vicente, o ministro Barroso acusou Todo Mundo para não punir Ninguém
 
Como num conto de Machado de Assis, "O Cônego ou Metafísica do Estilo" (leiam), substantivo e adjetivo --que Machado batiza de "Sílvio" e "Sílvia"-- já haviam se enlaçado na minha cachola e deveriam estar agora na tela e no papel. Classificavam Gilberto Carvalho de agente sabotador do governo Dilma a serviço de Lula. Sílvio e Sílvia sabem que a presidente detesta Carvalho, no que é correspondida. Terão de esperar. Algo mais urgente se alevantou: Luís Roberto Barroso, a esfinge sem segredos do STF.
 
Não me lembro de nada tão grotesco no tribunal. O ministro decidiu ser o Catão da política, exacerbando a retórica moralista para cobrar uma reforma que barateie as campanhas eleitorais, lamentar a inércia dos políticos, afirmar que o idealismo se converteu em argentarismo, fustigar o "abominável espetáculo de hipocrisia" em que "todos apontam o dedo contra todos, mas mantêm "seus cadáveres no armário"... Pego carona na metáfora. Barroso saiu do armário e disse o que pensa sobre o mensalão: apenas "recursos não contabilizados" de campanha, como disse Delúbio Soares. Apesar do complexo de Schopenhauer, ele é só um Delúbio com toga, glacê e fricotes retóricos.
 
A fala ignora a essência golpista do mensalão. O que o foragido Henrique Pizzolato, por exemplo, tem a ver com custo de campanha? Parte do dinheiro que comprava partidos e políticos era público. Como numa peça de Gil Vicente, o ministro acusou Todo Mundo para não punir Ninguém. Nome do espetáculo: "A Farsa de Barroso". E a peroração assombrosa foi condizente com a sordidez do prólogo.
 
Um das coisas exóticas que já fiz na vida foi ter lido o livro "O Novo Direito Constitucional Brasileiro", de Barroso. Ele nos conta, entre ligeirezas, que era tal a sua ignorância da ritualística do processo penal que teve de indagar a um repórter desta Folha o que deveria fazer com o alvará de soltura do terrorista Cesare Battisti. Eu teria respondido.
 
Apelando a um procedimento descabido no julgamento de embargos infringentes --a Preliminar de Mérito--, o ministro resolveu pegar carona numa conta extravagante de Teori Zavascki --fruto de uma disciplina em voga chamada "direito criativo"--, e refazer a dosimetria, o que lhe era vedado nesta fase do processo, para declarar a prescrição da pena por quadrilha. A escolha era tão esdrúxula que, para que triunfasse, os ministros que antes absolveram teriam de condenar, mas com mansidão, para que, então, se declarasse a prescrição. Impossível, como sabe qualquer estudante no nível "massinha 1" de direito.
 
Com qual propósito? Barroso queria livrar a cara da turma, mas sem ficar com a pecha de salva-mensaleiro. Deve ter sido uma das maiores batatadas da história da corte. Flagrado, teve de refazer o seu voto e admitir, desenxabido, que estava inocentando todo mundo do crime de quadrilha.
 
Ainda que a ignorância fosse culposa, a argumentação foi tecnicamente dolosa. Segundo disse, na primeira votação, seus pares usaram a dosimetria para evitar a prescrição e agravar o regime inicial de cumprimento das penas. Essa é a posição oficial do PT, expressa em vários documentos. Joaquim Barbosa indagou se seu voto já estava pronto antes de se tornar ministro. Barroso havia ofendido o tribunal primeiro. Nota: Natan Donadon foi condenado por crime de quadrilha no desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia de Rondônia. Um bando que atua em escala nacional e que desviou R$ 73,8 milhões só do Fundo Visanet foi absolvido. Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli condenaram Donadon, mas absolveram os mensaleiros. Padre Vieira escreveu que o roubar pouco faz os piratas; o roubar muito, os Alexandres Magnos.
 
Ao ler o livro de Barroso, a gente entende que, para ele, a pressão de minorias organizadas, desde que "progressistas" --isto é, de esquerda--, tem mais valor do que a letra da lei. Os nossos bolivarianos estão saindo do armário.
 
Ficam para outra coluna os apelos de Sílvia e Sílvio.

28 de fevereiro de 2014
Reinaldo Azevedo
Folha de São Paulo

STF REVÊ JULGAMENTO E DECIDE QUE MENSALÃO NÃO TEVE QUADRILHA

STF volta atrás e inocenta réus de crime de quadrilha
 
Recuo criou uma 'tarde triste para o Supremo', afirmou Joaquim Barbosa
Presidente da corte acusou novos ministros de terem sido indicados 'sob medida' para beneficiar condenados
 
Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal mudou de entendimento e derrubou ontem o crime de formação de quadrilha no processo do mensalão, reduzindo a pena do ex-ministro José Dirceu e outros sete condenados.
 
O resultado fez o presidente da corte e relator do caso, Joaquim Barbosa, acusar duramente a nova composição do STF de ter sido indicada "sob medida" para beneficiar os condenados com "votos pífios", criando uma "tarde triste para o Supremo".
 
Para ele, "uma maioria de circunstância" foi "formada sob medida para lançar por terra todo o trabalho primoroso levado a cabo por esta corte no segundo semestre de 2012". O caso foi julgado naquele ano, e ontem foram analisados recursos chamados embargos infringentes.
 
Ao falar da nova composição da corte, o presidente do STF se referia aos ministros Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki, nomeados pela presidente Dilma Rousseff após a condenação dos réus na primeira fase do julgamento.
 
Eles substituíram Ayres Britto e Cezar Peluso. Britto votou pela condenação por quadrilha em 2012. Peluso já estava aposentado à época. Ontem, foram os votos de Barroso e Teori que viraram o placar pró-réus.
 
No dia 13 de março, os ministros voltam a se reunir para decidir se houve o crime de lavagem de dinheiro para três réus, entre eles o ex-deputado petista João Paulo Cunha. Com isso, o caso enfim deverá ser encerrado, após consumir 68 sessões e levar um ano e meio para ser analisado.
 
Com a derrubada do crime de quadrilha, o chamado núcleo político do mensalão --que além de Dirceu conta com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e com o ex-presidente do PT José Genoino-- cumprirá pena somente pelo crime de corrupção ativa.
 
Como foram absolvidos pelo crime de quadrilha, os três escaparam de cumprir pena em regime fechado, e continuarão presos em Brasília em regime semiaberto.
 
Ao votar, Barbosa desabafou: "Esta é uma tarde triste para este Supremo Tribunal Federal, porque, com argumentos pífios, foi reformada, jogada por terra, extirpada do mundo jurídico uma decisão plenária sólida".
 
"Sinto-me obrigado a alertar a nação brasileira que este é apenas o primeiro passo, porque essa maioria de circunstância tem todo o tempo a seu favor para continuar com sua sanha reformadora."
 
Gilmar Mendes insinuou que uma nova mudança pode acontecer para inocentar condenados. Isso dependeria de um recurso conhecido como revisão criminal. Tecnicamente, é difícil de ser aceito, pois exige provas novas e cabais da inocência do réu.
 
A derrubada da quadrilha tem um valor simbólico, segundo os advogados dos réus, uma vez que ela foi central na denúncia do Ministério Público Federal.
 
Após o julgamento, José Luis Oliveira Lima, que defende Dirceu, disse que a mudança atinge o "coração" da acusação e demonstra que "jamais existiu uma organização criminosa" chefiada pelo ex-ministro --que permanece condenado por corrupção.

28 de fevereiro de 2014

JUSTIÇA ABRE AÇÃO CRIMINAL CONTRA ROSE DO LULA POR QUADRILHA, TRÁFICO DE INFLUÊNCIA E CORRUPÇÃO


 
A Justiça Federal decidiu abrir ação criminal contra a ex-chefe do Gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha e outros 17 alvos da Operação Porto Seguro – investigação sobre suposto esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos públicos federais.
 
Em decisão de 45 páginas, o juiz Fernando Américo de Figueiredo Porto, da 5.ª Vara Criminal Federal, recebeu denúncia da Procuradoria da República contra a amiga do ex-presidente Lula, que a colocou no cargo, por quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva.
 
A Porto Seguro foi deflagrada em novembro de 2012 pela Polícia Federal. Para a Procuradoria, Rose integrou organização que negociava documentos de repartições da União para favorecer empresários, entre eles o ex-senador Gilberto Miranda (PMDB-AM), que está entre os réus, por corrupção. O ex-número 2 da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda, virou réu também por corrupção. Na decisão,  o juiz Fernando Américo faz referência aos laços de Rose com José Dirceu, identificado nos autos como “JD”, para troca de favores.
“A primeira acusação do MPF é de que Rosemary teria pleiteado diretamente a nomeação de ‘seu amigo’ Paulo Vieira para a Diretoria da Agência Nacional de Águas- ANA, mediante contato com ‘JD’, na Presidência da República”, afirma o magistrado. O segundo fato seria a nomeação de Rubens, irmão de Paulo, para cargo de Diretor da ANA. Rosemary teria feito contato com a Presidência da República para indicar Rubens ao cargo, sendo o mesmo posteriormente empossado” continua o juiz, que acata o argumento do MPF de que tais nomeações teriam ocorrido mediante troca de favores. “Assim essa suposta troca de favores passa a ser enquadrada como corrupção e/ou tráfico de influência, o que é fato típico”, conclui.
 
Confira a íntegra da decisão do juiz
 
Atendendo ao pedido da Procuradoria, o juiz  Fernando Américo decidiu desmembrar a ação em cinco processos distintos baseados nos núcleos de investigação.“Analisando a denúncia, é possível perceber uma clara separação entre os fatos supostamente criminosos. Embora a investigação tenha origem comum, percebe-se que os supostos ilícitos não possuem relação umbilical entre si”, afirma o magistrado na decisão.
 
(Estadão)
 

JORNAL NACIONAL: 40 MILHÕES DE BRASILEIROS FICARAM SABENDO QUE MÉDICOS CUBANOS SÃO ESCRAVOS DO GOVERNO DILMA


 
Abaixo, o texto da reportagem esclarecedora exibida nesta noite no Jornal Nacional, o programa de maior audiência da televisão brasileira:
 
O Ministério Público do Trabalho está concluindo uma investigação sobre denúncias de irregularidades no programa Mais Médicos, que também é questionado no Supremo Tribunal Federal. Os procuradores investigam, entre outros pontos, a forma como profissionais cubanos foram contratados para fazer parte do programa. A repórter Camila Bomfim mostra como médicos estrangeiros têm sido contratados aqui no Brasil e em outros países.
 
O uso de mão-de-obra médica estrangeira é recorrente entre governos pelo mundo. Aqui no Brasil, o programa Mais Médicos já recrutou mais de seis mil profissionais e, desse total, 80% são cubanos. Contratados por meio de um acordo entre o Governo brasileiro, a Organização Panamericana da Saúde e Cuba, o médicos cubanos recebem menos de 25% do salário pago aos outros integrantes do programa.
 
O governo brasileiro repassa à Opas mais de R$ 10 mil por médico, por mês; o dinheiro vai para uma empresa ligada ao Ministério da Saúde de Cuba, que, por contrato, faz o pagamento. Os cubanos recebem, por mês, US$ 1 mil, o equivalente a R$ 2.350. E só podem usar, no Brasil, US$ 400: R$ 940. O restante fica retido pelo governo de Cuba.
 
Nem a Opas nem o Ministério da Saúde informam onde vai parar a diferença de mais de R$ 8 mil por mês, entre o que o Brasil repassa e o que é efetivamente pago aos cubanos. O programa tem duração de três anos, só no primeiro semestre, o Brasil repassou R$ 511 milhões para a entidade, para pagar a bolsa aos participantes e despesas da Opas, que não são publicamente detalhadas.
 
O ministro da Saúde disse que a parceria para a contratação desses médicos segue o modelo adotado por dezenas de países. "A organização panamericana estabelece o processo de cooperação com o governo de Cuba, nos mesmos moldes, respeitando as mesmas condições que são estabelecidas para mais de 60 países”, afirma o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
 
O levantamento feito pelo Jornal Nacional em países indicados pelo Ministério da Sáude mostra que não é bem assim.
 
Na França, os contratos são individuais, sem intermediação de nenhuma entidade de saúde, e os cubanos não participam de um programa federal. Tem os mesmos direitos dos franceses. No Chile, também não há acordo de cooperação internacional com nenhuma entidade intermediária. Os contratos também são diretos com os médicos, e têm direito aos mesmos salários. Citada pelo ministério, a Itália não contrata médicos cubanos. Entre os países pesquisados, somente Portugal tem um programa semelhante ao Mais Médicos. Portugal fechou acordo intermediado pela Opas em 2009. Dos 40 médicos cubanos contratados, hoje restam apenas 12.
A própria Opas admite: tem acordos de cooperação com diversos países, mas, com as características do Mais Médicos no Brasil é a primeira vez.
 
A diferença salarial entre cubanos e demais participantes do programa levou Ramona Rodrigues a abandonar o Mais médicos no início do mês, o que trouxe a público os detalhes do contrato. “Nós somos iguais a todos, com a mesma capacidade, preparação, e com o mesmo trabalho”, disse. O Ministério da Saúde diz que a Opas é a responsável pela interlocução com Cuba. Já a entidade diz que cabe a cada país tomar a decisão de disseminar ou não seus acordos.
 
No Brasil, a Opas é representada por um cubano, Joaquim Molina. A entidade também se negou a dar informações sobre o contrato ao Ministério Público do Trabalho, que está investigando o programa.“O que nos interessa aqui nesse inquérito é a legislação nacional, e ela não possibilita esse tratamento desigual e não possibilita pretender-se aplicar no Brasil legislação de Cuba”, declara Sebastião Caixeta, procurador do MPT.
O Ministério Público do Trabalho deve terminar essa investigação nos próximos 15 dias. A ideia é estabelecer mudanças em acordo com o governo. E, se isso não resolver, o MP vai recorrer à Justiça para garantir direitos trabalhistas dos médicos. Em outra frente, o Supremo Tribunal Federal analisa duas ações que questionam se a lei que criou o programa fere a constituição.
 
O jurista Ives Gandra disse que, pelo contrato, os cubanos estão proibidos de comentar o teor do documento assinado com o governo cubano, transitar livremente pelo Brasil e até manter um relacionamento amoroso com brasileiros. “Nós estamos evidentemente com um regime jurídico para todos os médicos estrangeiros e um regime de escravidão para os médicos cubanos”, declara Ives Granda, jurista.
Nesta quinta-feira (26) à tarde, depois de quatro dias de questionamentos, o ministério da Saúde afirmou que houve um equívoco e que, diferentemente do que vinha divulgando, França, Chile e Itália não têm mesmo acordo com Cuba para a contratação de médicos, tal como nós apuramos. O Jornal Nacional procurou o governo para esclarecer outros pontos controversos do programa.
 
O procurador-geral da União disse que o Brasil não pode mexer no salários dos médicos cubanos porque eles assinaram contrato com o governo de Cuba. “Adequações são possíveis, agora nós não temos ingerência, não temos essa capacidade de modificar esse valor, já que é um valor estabelecido entre Cuba e os médicos. Nós temos uma legislação específica para o programa Mais Médicos e essa legislação vem sendo cumprida. Não há relação de emprego e sequer relação de trabalho entre os médicos cubanos e o Brasil”, afirmou Paulo Henrique Kuhn, procurador-geral da União.
 
Ele negou que haja controle sobre os médicos cubanos. “O Brasil não tem nenhuma orientação, não tem nenhuma restrição, não vai exercer nenhum controle com relação a esses médicos. Eles têm dentro do território brasileiro liberdade de ir e vir e de se relacionar”, disse Paulo Henrique Kuhn.
 
28 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

O JÁ ESPERADO EMPURRÃO QUE JOGA O BRASIL LADEIRA ABAIXO PARA O ABISMO DA IMPUNIDADE

O primeiro passo em que uma maioria de circunstância transformou o STF em circo bolivariano.
O desabafo de Joaquim Barbosa diante de um Supremo Tribunal Federal aparelhado pela quadrilha.
 
28 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

NÃO ERA UMA QUADRILHA?


 
A foto acima foi clicada em plena vigência do Mensalão. Era o início do governo Lula. O crime de quadrilha presume a associação de três ou mais delinquentes para a prática de delitos. Os três sorriem na foto.
 
Os três comandam o PT. Os três estão sentados no mesmo lado da mesa. Quem estará na negociação do outro lado?
Seis ministros do STF, naquela que ficou conhecida como a "tarde triste", olharam para esta foto e concluíram que os três não agiram de comum acordo, não estavam associados, não eram os supremos dirigentes do PT quando explodiu o maior escândalo de corrupção da história política do país.
 
Para estes ministros, os três que sorriem na foto foram apenas ladrões solitários, agindo de forma isolada, cada um roubando um pedaço dos R$ 100 milhões dos cofres públicos.
 
O crime de formação de quadrilha caiu, porque seis juízes se associaram para negociar, de forma vergonhosa, a absolvição destes três corruptos que, por quadrilha, já estavam condenados na mesma última instância do Supremo Tribunal Federal.

LULA MENTIU QUE O BRASIL SERIA A QUINTA ECONOMIA DO MUNDO EM 2016.


                       Dilma pode derrubar país para nono lugar em 2014.

 
Em seminário Brasil-África realizado no ano passado, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, Lula trombeteou que o Brasil seria, em 2016, a quinta economia do mundo. Na sua análise estapafúrdia, alertava que o País precisava se dar conta que se tornou um "país grande" no cenário internacional. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.

O Brasil destoou no ano passado dos emergentes com um crescimento maior do que o registrado em 2012. Porém, essa aceleração não foi suficiente para colocar o país na lista das economias com expansão mais forte em 2013. Levantamento com 36 países mostra que o crescimento de 2,3% do Brasil está no meio da tabela, em 15º lugar, atrás de uma série de emergentes, especialmente da Ásia (de China a Tailândia), já que essas economias costumam estar entre as primeiras a divulgar o PIB.

Para Robert Wood, analista da consultoria EIU (Economist Intelligence Unit), o misto de crescimento modesto em 2014 com desvalorização cambial deve fazer o Brasil perder neste ano duas posições no ranking das maiores economias globais. Atual sétimo colocado, o Brasil, projeta Wood, cairia para o nono lugar, sendo ultrapassado por Índia e Rússia ao final de 2014.

Mesmo com a aceleração do crescimento em relação ao de 2012, o ritmo brasileiro ficou mais perto do dos países desenvolvidos --que costumam registrar avanços menores e estão ainda atravessando a crise que teve início em 2008-- do que de seus pares emergentes. Quando a comparação do crescimento brasileiro é feita apenas entre os 22 emergentes, ele aparece em 13º lugar. A China, que já não vem crescendo nos últimos anos no ritmo de dois dígitos, avançou 7,7%. Filipinas, Indonésia e Vietnã também apresentaram altas fortes no PIB, superiores a 5%.

Na vizinhança latino-americana, poucos países já divulgaram seus resultados do quarto trimestre. O Brasil ficou bem atrás da economia peruana (alta de 5% no ano), mas superou com folga o México (1,1% mais que em 2012), o atual "queridinho" dos mercados financeiros.

EMERGENTE DISTANTE
 
Pela projeção do FMI (Fundo Monetário Internacional), os emergentes devem ter crescido mais do que 4% no ano passado, após alta de 5% em 2012. As estimativas do Fundo mostram que a última vez que a alta do PIB brasileiro superou a média dos países emergentes foi em 1995. Durante os três primeiros anos do governo Dilma Rousseff, iniciado em 2011, o crescimento brasileiro, em média, foi inferior ao de 20 economias --na comparação entre 36 nações.
 
28 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

O BRASIL DECENTE ESTÁ ENVERGONHADO

  RESULTADO STF- VERGONHA....SINTO-ME SUJA....ESTE PAÍS APODRECE



"Brasileiros, todos concordamos que não devamos fazer justiça com as próprias mãos, mas quando haja injustiça; temos que nos valer de alguma arma, é isso?"

Oswaldo Toledo de Carvalho

“ A ambição muitas vezes põe os homens cumprindo as mais baixas tarefas; por isso, eles ascendem rastejando.”

Jonathan Swift, escritor e poeta irlandês – 1667 - 1745


28 de fevereiro de 2014
in Graça no país das maravilhas

QUADRILHA

QUADRILHA.
P u T z, NÃO HOUVE FORMAÇÃO DE QUADRILHA.


 
                   O STF AUTORIZOU A INSTAURAÇÃO DA
DITADURA COMUNISTA PTRALHA!!!


Impunidade costurada. No primeiro julgamento de formação de quadrilha, quatro votos favoráveis aos quadrilheiros dentre os onze ministros do STF/2013, que entendera haver o crime de quadrilha, como a sociedade de um modo geral a sentira por conta da impossibilidade de que desvio de recursos de tal envergadura a beneficiar o governo petista, não impusesse elevado grau de coordenação e controle na estrutura da organização criminosa, dividida nos núcleos político, publicitário e financeiro, fartamente comentado pelos ministros e imprensa. Comparável ao padrão FIFA/Copa do Mundo e não ao SUS, inferno e purgatório do povo a mendigar assistência médica.

Já no STF/2014, STF do B, por 6 votos a 5, simplesmente, não houve quadrilha. Em ano de Copa, a seleção virou time de várzea, pelada, mesmo envolvendo 153 milhões de reais. Votaram pela absolvição dos réus, os ministros Luís Barroso, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Teori Zavascki e Rosa Weber. Por acatarem a formação de quadrilha votaram os ministros Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Joaquim Barbosa.

Incompreensível constatar que quatro votos contra sete tiveram mais força do que os cinco atuais contra seis, tendo o processo chegado a essa fase graças ao voto do ministro Celso de Mello no célebre desempate (estava 5 x 5) em favor da aceitação dos embargos infringentes; ambiguidade entre o que determina a lei e regimento interno da Corte.

Hoje, paira o descrédito na Justiça no mais alto nível que parecia ao público agir contra impunidade. Quadrilha a olhos vistos, impossível não combinar acertos com tanta gente envolvida, cidades distantes e objetivos comuns.

Aquele voto fatídico de Celso de Mello, o resultado escabroso desta feita e o seu pronunciamento passado, “Este processo revela um dos episódios mais vergonhosos da história política de nosso país, pois os elementos probatórios que foram produzidos pelo Ministério Público expõem aos olhos de uma nação estarrecida, perplexa e envergonhada, um grupo de delinquentes que degradou a atividade política, transformando-a em plataforma de ação criminosa...”, não se harmonizam com a lógica. O decano foi o grande culpado e não acreditou na ideologia dos novos ministros que demonstraram a que vieram.

O ministro Joaquim Barbosa adverte e faz menção a uma maioria de circunstância para alterar as condenações. "Temos uma maioria formada sob medida para lançar por terra o trabalho primoroso desta Corte no segundo semestre de 2012. Isso que acabamos de assistir. Inventou-se um recurso regimental totalmente à margem da lei com o objetivo específico de anular a reduzir a nada um trabalho que fora feito. Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que esse é apenas o primeiro passo. É uma maioria de circunstância que tem todo o tempo a seu favor para continuar sua sanha reformadora.".
A sociedade já está estupefata diante de um Congresso sob as rédeas do governo e da ditadura dos partidos políticos. Repudia um Judiciário tipo chavista, maduro, quase podre.

 

E DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA EM FORMAÇÃO DE QUADRILHA, A DO STF É NOJENTA

.

 
Político vagabundo que se une a outros tão vagabundos quanto para roubar os cofres públicos não é mais crime de formação de quadrilha.

A formação de quadrilha de verdade está nas ultimas indicações para as vagas no STF, estes sim são bandidos da pior espécie. Se fazem de guardiões da constituição, mas na verdade estão ajoelhados diante dos poderosos. Vulgares, pequenos, hipócritas.

Jamais imaginei viver para ver um dia tão infame, um tribunal formado para livrar a cara de bandidos amigos do rei. e legislar na caolhice e na canalhice de leis mal feitas apenas para justificar a bandalheira e a corrupção dos que estão no poder.

O Brasil está à beira do abismo moral e social, uma nação de carnavalescos e festeiros alienados que não tem um mínimo de cidadania ou patriotismo para sair as ruas e pedir algumas cabeças.

Quando este povo acordar poderá ser tarde demais.
Acho que Portugal quando colonizou a pocilga sabia que no futuro acabaria desta forma.

Gente sem a mínima vergonha em defender quadrilheiros que roubaram o povo e ainda se dizem Vossas Excelências...Ou seriam Excrescências?

E o que mais incomoda é ver que o povo ainda vai às urnas acreditando que pelo voto se muda alguma coisa neste pobre país.

BRASILEIROS, PEGUEMOS EM ARMAS PARA DEFENDER NOSSO FUTURO!!!!
Ou fiquem batucando e rebolando em nome da alegria, malemolência, pseudo malandragem de um povo tolo.
Já nem sinto mais vergonha em ser Brasuca, sinto nojo!!!
 
28 de fevereiro de 2014
omascate

UM VÍDEO DO HORROR QUE VIVE A VENEZUELA SOB O TACÃO DO CASTROCOMUNISMO

E A CONIVÊNCIA DO JORNALISMO MENTIROSO QUE DISTORCE OS FATOS ABRINDO CAMINHO PARA UMA DITADURA COMUNISTA NO BRASIL
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=wslIITd4bLg

As manifestações contra a ditadura  comunista do tiranete Nicolás Maduro, prosseguram nesta quinta-feira não só em Caracas, a capital, mas em todo o país. Na medida em que crescem os protestos o títere de Fidel Castro aumenta a repressão.

Reparem no vídeo acima, quando uma integrante da Guarda Nacional Bolivariana detém uma mulher, [identificada pelo site Dolar Today com sendo uma costureira de Valencia], sobe em cima dela imobilizando-a completamente. Depois, não satisfeita, a policial tira o capacete e com ele desfere diversos golpes contra a cabeça da jovem estudante.

O nível de brutalidade dessa Guarda Nacional é algo inaudito. E prestem a atenção: a Guarda Nacional é o mesmo que a Força Nacional do Brasil. Na Venezuela foi criada pelo finado caudilho Hugo Chávez.

No Brasil, a Força Nacional foi criada por Lula, em 2004, segundo consta idealizada pelo então ministro da Justiça Márcio Thomáz Bastos, conhecido advogado comunista. 

Trata-se, portanto, de um esquema para esvaziar as polícias militares. Falam em desmilitarizar as PMs, enquanto criam uma Força Militar paralela, sob a direção do Ministério da Justiça. Isso é evidentemente um esquema do Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, que tem por finalidade transformar todos os países sul-americanos em repúblicas comunistas, tendo como modelo o sistema cubano.

Sabe-se que a Venezuela está infestada por agentes cubanos que começaram a chegar àquele país por meio de programas de assistência médica, como o Mais Médicos do PT. Esses agentes da polícia comunista de Fidel Castro, já estão infiltrados dentro das Forças Armadas e da Guarda Nacional Bolivariana. Há ainda os bate-paus cubanos que organizam os "coletivos", grupos de civis fortemente armados que normalmente atuam em bandos de motocicletas.

Há centenas de vídeos e fotografias que circulam pelas redes sociais mostrando a crueldade como agem os policiais e os "coletivos" contra a população desarmada na Venezuela. Há diversos mortos e feridos gravemente pela onda de violência desencadeada pelos comunistas contra a população civil.

A grande imprensa brasileira, particularmente os grandes jornais e redes de televisão, cujas redações são controladas pelos esbirros do PT e demais partidos comunistas, não estão reportando o que realmente acontece na Venezuela.

Notem que a questão fundamental é escamoteada. Os venezuelanos estão lutando contra a tirania comunista. Todavia, a bandalha do PT que controla as redações dos veículos de comunicação brasileiros, transformou em tabu a palavra "comunista", como se o comunismo tivesse desaparecido da face da Terra.

A Folha de São Paulo, Estadão, O Globo e a Rede Globo, são um exemplo do que estou expondo aqui. Estou citando apenas os principais veículos, excetuando-se apenas a revista Veja que não está nas mãos dos comunistas.

O grande público brasileiro está sendo desinformado. A maioria do que é apresentado sobre a Venezuela é pura "desinformação", pois não explica de forma clara que as manifestações na Venezuela são contra o comunismo, contra a cubanização daquele país. Não há um só texto, uma só alocução no rádio - especialmente a CBN da Globo, que domina o setor -, revelando a verdade do que está acontecendo na Venezuela, onde o principal líder oposicionista está preso num calabouço de quatro metros quadrados, sob tortura psicológica!

Os jornalistas desses veículos ou são rematados idiotas ou então cumprem missão do Foro de São Paulo dentro das redações, patrulhando e ameaçando veladamente seus colegas de trabalho. Eu sei o que estou dizendo. Tenho mais de 40 anos de jornalismo e já convivi em redação com essa gente. São em 99% dos casos, psicopatas, maconheiros, cheiradores, cachaceiros, diletantes de todos os gêneros e sobretudo mentirosos. Essa gente é que está transmitindo informações pelos veículos de mídia. Essa gente é criminosa, da mesma forma que é criminosa a policial que esmaga a cabeça da estudante indefesa no vídeo mostrado acima.

Desafio qualquer jornalista para desmentir o que estou afirmando aqui. Não chamo esses vagabundos de colega. Não são meus colegas. Eu os considero psicopatas à soldo do movimento comunista. São dejetos em forma humana. Lixo puro! São criminosos por omitirem a verdade dos fatos. Isto é deliberado, já que ao sonegar os fatos criam a opinião pública distorcida,  favorecendo para que amanhã ou depois os brasileiros vivam o terror que vivem os venezuelanos.
 
28 de fevereiro de 2014
in aluizio amorim

REPORTAGEM-BOMBA DA REVISTA "VEJA" DETONA

O BLOCO DOS MENSALEIROS PUXA O CORDÃO DA FOLIA ABRINDO CAMINHO PARA AUMENTAR A ANARQUIA E A ROUBALHEIRA NO BRASIL, COMO CONVÉM PARA O PROJETO COMUNISTA DO PT.

A reportagem-bomba da revista Veja, como não poderia deixar de ser, enfoca  a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que passou a decidir sob a égide do “direito alternativo” ou “direito achado na rua”, que há alguns anos vem sendo ensinado nas faculdades de Direito do Brasil pelos vagabundos à soldo do PT travestidos de professores. 
 
O título da reportagem-bomba não poderia ser outro na véspera do carnaval: “O Bloco dos Mensaleiros”. Os denominados “novatos” chegaram à Corte com a cabeça feita e uma missão a cumprir.
 
O maior esquema de corrupção política da história do Brasil, o mensalão, resultou na condenação de 25 pessoas a 270 anos de prisão e ao pagamento de R$ 22 milhões de reais em multas. 
 
Enfim, políticos, banqueiros e empresários se viam às voltas com as barras da Justiça: a lei valia para todos.
 
Nesta semana, no entanto, o STF emendou esse enredo, e decidiu carnavalizar os ditames da lei. Como o chavismo fez na Venezuela, a lei passou a ser o que o partido no poder, aqui no Brasil o PT, decida o que seja. É incrível o poder do Foro de São Paulo!
 
Assim, a revista Veja desta semana carnavalesca mostra quais são as repercussões simbólicas e práticas dessa funesta guinada do Supremo na adoção pela maioria de seus membros, dos critérios jurídicos evocados pelo “direito achado na rua”.
 
Há uma e somente uma razão para isso acontecer: a chegada ao poder no Brasil de um bando de psicopatas chamado PT.
 
Estamos a cada dia mais próximos da ditadura comunista da Venezuela. Afinal, lá começou também de mansinho. Chávez jurava de pés juntos que respeitaria a Constituição. Deu no que deu acreditar em comunista. 

Mais uma vez a revista Veja mostra a verdade ao grande público brasileiro.
O resto dos  veículos da grande mídia deslumbra-se com essas coisas descoladas e flexíveis, como o direito achado na rua e considera, como Lula, que na Venezuela tem democracia até demais.

Por tudo isso, vale a pena comprar a edição da revista Veja que chega às bancas antecipadamente em decorrência dos feriados carnavalescos.
 
28 de fevereiro de 2014
in aluizio amorim

OS NOVATOS E AS ABSOLVIÇÕES ANUNCIADAS


O moço  gosta de fazer tipo: tom  de voz monocórdio, jamais levanta a voz - mesmo sendo contrariado de forma veemente e indefensável por um de seus colegas - tem como marca registrada, nas salas da academia e nas sessões dos  tribunais,  uma expressão serena, que emite ao público em geral e desavisado um ar de confiabilidade.
O moço é vaidoso do seu saber jurídico e como todo aquele que desenvolve um ego além das suas circunstâncias peca por substituir o mundo real em que vive por aquele outro que pensa que faz parte de sua criação.
 
O moço, além das atividades de funcionário público estadual, como procurador e professor universitário na rede pública de ensino superior, mantinha no Rio de Janeiro um grande e concorrido  escritório de advocacia.
 
Conhecido nos meios jurídicos pelos livros que publicou sobre direito constitucional, matéria que se apresenta como especialista comprovadamente pelos títulos acadêmicos que conquistou, o moço apareceu mesmo foi quando defendeu, perante o Supremo Tribunal Federal, o criminoso italiano Cesare Battisti.
 
Desde esse episódio, de triste lembrança para os que não compactuam com bandidos, o advogado Luiz Roberto Barroso caiu nas graças do lulopetismo.
Mas somente foi adotado definitivamente pelo PT quando passou a contestar publicamente as decisões do STF sobre as condenações do mensaleiros.
 
“Um ponto fora da curva” foi a senha que o novato da Corte passou para aqueles petistas que podiam influenciar a decisão da presidente Dilma Rousseff na escolha de ministros dos Tribunais Superiores.
Uma entrevista aqui, um artigo lá constituíam-se em motivações para credenciar o professor Barroso para a cadeira vaga com a aposentadoria de Ayres Britto.
 
A outra vaga, do ministro Cezar Peluso, já havia sido preenchida com a posse de Teori Zavascki um catarinense de origem, mas gaúcho por adoção. Menos conhecido nos meios jurídicos que Barroso, viúvo recentemente de uma juíza federal, Zavascki tem obras publicadas, exerceu a docência e fez carreira no judiciário na cota do quinto constitucional.
Chegou ao STF pelas mãos do petismo gaúcho e por suas opiniões sobre matéria jurídica que faziam a alegria de mensaleiros.
 
Pois bem, Barroso e Teori entraram para a Suprema Corte brasileira nas vagas dos ministros Cezar Peluso e Ayres Britto, que votaram pela condenação dos réus do mensalão, inclusive pelo crime de formação de quadrilha. Ayres se intitulava constitucionalista, já Peluso, juiz de carreira do judiciário paulista, era referência entre seus pares como uma voz autorizada em matéria penal.
 
Com a aproximação da data do julgamento da Ação Penal 470, alguns fatos, muitos deles escandalosos passaram a fazer parte da rotina do Supremo. Ministro recebia em sua residência a visita de um ex-presidente interessadíssimo no resultado do julgamento.
 
Outro ministro foi ameaçado por esse mesmo ex-presidente de estar envolvido em falcatruas e que poderiam vir à tona.
O ministro não se intimidou e o ex-presidente, com cara de tacho, saiu de cena e passou, como é do seu estilo, a vazar notícias para jornalistas.
 
Não pegou, o ministro ameaçado foi um dos mais contundentes na condenação dos mensaleiros. Dentro da própria Corte deu-se início a uma estratégia de atrasar o máximo possível o andamento da Ação Penal 470, de maneira nada velada, que provocaria a aposentadoria dos ministros Cezar Peluso e Ayres Britto por alcançarem a idade de 70 anos, limite para o exercício de função no serviço público.
 
Matérias vencidas, que já haviam sido decididas pelo STF, voltaram à discussão, com o único objetivo de retardar o rito processual do mensalão e com isso excluir os ministros Ayres Britto e Cezar Peluso do julgamento. Faz-se mister afirmar que essa estratégia, feita as escâncaras e desavergonhadamente, somente contou com o repúdio do ministro Joaquim Barbosa, relator do processo.
 
Ora, antes mesmo do julgamento dos embargos infringentes já se sabia para onde penderiam os votos dos novatos. Não deu outra, os dois novatos fizeram o dever de casa para alegria do grupo político, que na verdade são os maiores beneficiários da decisão.
 
Lamentável o voto proferido por Barroso, que o deixa menor do que quando entrou para o Supremo. Errando na forma, mas acertando em cheio no conteúdo, Joaquim Barbosa disse muito bem o que achava do voto do novato: “um voto político”.
 
Ao indefectível Dias Toffoli, que tentou enfrentar Barbosa recebeu a resposta devida: “não seja hipócrita”. De forma contida e educada, a ministra Carmem Lúcia mostrou juridicamente as bobagens proferidas por Barroso no seu voto.
 
Teve mais: Marco Aurélio, no seu jeito meigo de ser, deu uma cotovelada pela frente no ministro Barroso, pelas críticas que o novato fez ao Supremo pela  condenação dos réus - e respectivas penas - por formação de quadrilha. Arquimedes, que aplicou a geometria na prática, deve estar se revirando no túmulo sobre a baboseira de Barroso tentando mudar os critérios da dosimetria das penas, aplicadas ao crime de formação de quadrilha.
 
A absolvição anunciada contou com 6 votos, daqueles de sempre mais os dois novatos. Os votos pela condenação dos quadrilheiros foram de Barbosa, Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello.
 
Aos brasileiros do bem só resta lamentar a falta de grandeza de alguns homens públicos.
O STF apequenou-se.
 
28 de fevereiro de 2014
Nilson Borges Filho,  é mestre, doutor e pós-doutor em  direito e articulista colaborador deste blog.
 
 
 

"O QUE É, O QUE É?" ROUBA COMO QUADRILHA, E NÃO É QUADRILHA!?

http://www.youtube.com/watch?v=1G_qReo-nGA&feature=player_embedded
 
28 de fevereiro de 2014
in blog do mario fortes

O PAÍS ONDE A VIDA É MAIS CARA

 

Caixa registradora 1Segunda-feira passada, por ocasião da abertura da primeira loja da firma Apple na América Latina, o conceituado jornal Le Monde publicou um longo artigo sobre o custo de vida no Brasil. O título já diz muito: «Brésil, le pays où la vie est plus chère» ― Brasil, o país onde a vida é mais cara.
 
Nicolas Bourcier, o articulista, faz comparação entre o custo de alguns bens no Brasil e no exterior. Diz que um iPhone 5S versão 16 Go, o atual objeto de desejo, sai por 2799 reais, equivalentes a 868 euros. O mesmo artigo custa 634 euros na China e apenas 472 nos EUA.
 
Por que a diferença? Impostos? Custo de importação? Qual nada! Nenhum argumento se mantém diante de disparidade de preço tão escancarada. É pura esperteza de quem comercializa o produto. Sabem que, pouco importa o preço, os clientes farão fila, se necessário, para comprá-lo. Por que, então, não aproveitar? É um caso típico de abuso de ingenuidade.
 
O artigo aponta outras distorções. Diz que o Brasil está entre os 10 maiores mercados de smartphones, com cerca de 50 milhões de usuários que pagam tarifas elevadas. Segundo a UIT (União Internacional das Telecomunicações), o custo de uma chamada, que chega a atingir 0,54 euro por minuto, está entre os mais elevados do mundo. No Brasil, a console Xbox (Microsoft) se vende mais caro que em qualquer outro país.
 
Carros e eletrodomésticos custam pelo menos 50% mais do que na maioria dos outros países. Para pequenos objetos de uso diário, como aparelhos de barbear e brinquedos, a diferença é às vezes maior ainda.
 
A agência de viagens virtual TripAdvisor indica que 24 horas em São Paulo ou no Rio de Janeiro custam mais que uma noite em Londres ou em Zurique. Sem falar no período da «Copa das copas» evidentemente.
 
The Economist, respeitada publicação britânica que bolou o divertido índice BigMac, posiciona o sanduíche brasileiro no alto de sua escala de preços, apenas precedido pela Noruega e pela Suíça.
 
Caixa registradora 2
 
O articulista dá outros exemplos de aberrante disparidade entre preços e salários tupiniquins. Na origem dessas deformidades, Bourcier menciona o «custo Brasil» ― noção que, inexistente na Europa, tem de ser explicada. Aponta ainda as promessas nunca cumpridas de reformas estruturais. Fala do peso sufocante da fiscalidade direta e, principalmente, indireta.
 
A corrupção não passa despercebida ― como poderia?
O fecho do artigo é a lembrança de que, em 2010, Steve Jobs se havia recusado a abrir uma loja no Rio. A razão alegada, à época, era a política fiscal, julgada «excessiva». Hoje, a loja Apple está de portas escancaradas. Os impostos não mudaram, mas os preços, enormemente.
 
Para ler o original (em francês), clique aqui.
27 de fevereiro de 2014
José Horta Manzano

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

A morte da Justiça no Brasil: vamos ser coniventes?

O espectro da ilegitimidade ameaça inviabilizar o Brasil como Nação, em curto prazo. Ficou evidente que é necessária uma revisão urgente da possibilidade de nomeação de ministros das cortes superiores do Poder Judiciário por indicação política de membros do Poder Executivo. Definitivamente, Justiça não combina com politicagem. Mas isto não está claro na República Sindicalista do Brasil, onde vigora o sistema capimunista, com governança do crime organizado.
Foi patético assistir o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ser forçado a admitir que a decisão da maioria da corte, aliviando os mensaleiros do crime de formação de quadrilha, cumpriu o “objetivo de anular, de reduzir a nada, o trabalho que fora feito”. Barbosa lamentou que se desperdiçou todo o trabalho feito pelo STF em 2012, no longo julgamento da Ação Penal 470. A forçada sinceridade de Barbosa foi um atestado de óbito do senso de Justiça no Brasil.
 
O mais grave é: a decisão do STF em favor dos mensaleiros, aliviando a barra na interpretação sobre o que é formação de quadrilha, vai encarar a porteira da impunidade para crimes do colarinho branco no Brasil, beneficiando políticos e empresários parceiros na corrupção. Os ministros Luiz Roberto Barroso, Cármen Lúcia, José Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber e Teori Zavascki devem ser responsabilizados por seus atos ilegítimos, totalmente contra o interesse público, perante a história.
 
O pior pode acontecer no Brasil. Menos que a sociedade perca a confiança na Justiça. Quando o Judiciário se deixa desmoralizar, por questões claramente políticas (como denunciou o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa), caminhamos para a anomia e para o completo caos institucional, sob domínio do crime organizado – que agora a maioria do STF julgou que inexiste.
 
O esquema petralha é ilegítimo, porque não favorece o interesse público e nem garante os direitos individuais. Por isso, tem de ser combatido cirurgicamente. Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira precisam focar em uma bandeira imediata: Legitimidade, já!
 
Só a reconquista da Legitimidade no Brasil permitirá avanços institucionais concretos. O ilegítimo e corrupto modelo em vigor só serve à governança do crime organizado, através das diversas quadrilhas, que agora a maioria do STF resolveu perdoar...
A poderosa deusa Themis, belo símbolo da Justiça, está sendo violentada e torturada no Brasil. Pena que só possa esboçar seu sofrimento em um même ou charge...
E no empréstimo, não vai nada?
 
Qualquer bebezinho de colo sabe que são inconstitucionais os vultosos e secretos empréstimos feitos pelo BNDES a governos parceiros do Foro de São Paulo, como Cuba, Venezuela, Equador, Angola, Moçambique e outros países menos votados.
 
Por isso, o Supremo Tribunal Federal já deveria ter dado uma resposta mais imediata ao mandado de segurança pedido pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) para ter acesso aos termos secretos dos acordos.
 
Conforme o artigo 49 da Constituição, os empréstimos ao exterior dependem de acordos internacionais que precisam passar pela aprovação do Congresso Nacional brasileiro, o que não é o caso dos empréstimos que usam empreiteiras brasileiras como intermediárias, para fingir que a grana não vai diretamente para fora.
 
MP, cadê você?
Se são inconstitucionais, os acordos de empréstimo são nulos perante o Direito, e o STF age de forma ilegítima, contra o interesse público, ao não impedir a safadeza.
Portanto, cabe perguntar: Cadê o Procurador Geral da República que não entra com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra os criminosos empréstimos?
 
Onde está a Ordem dos Advogados do Brasil que também tem competência para fazer o mesmo questionamento ao STF?
 
As Federações de Sindicatos também poderiam entrar com tal ação no STF, mas a maioria delas é completamente aparelhada pela petralhada...  
 
Alerta do Barbosa


Joaquim Barbosa foi bem claro ontem sobre o grave risco da decisão do STF para aliviar a pena dos mensaleiros por formação de quadrilha:
 
“Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira que esse é apenas o primeiro passo. Agora inventou-se um novo conceito de formação de quadrilha. Um conceito discriminatório. Só aqueles que praticam crimes de sangue participariam. Ouvi argumentos espantosos que se basearam apenas em cálculos aritméticos e em estatísticas totalmente divorciadas das provas dos autos, da gravidade dos crimes”.
 
“Esta é uma tarde triste para este Supremo Tribunal Federal, porque com argumentos pífios foi reformada, foi jogada por terra, extirpada do mundo jurídico, uma decisão plenária sólida e extremamente bem fundamentada. Peço vênia à maioria, e voto pela rejeição dos embargos infringentes ora impetrados”.
 
Só faltou o Barbosão ser mais claro e lembrar que estamos diante de um processo revolucionário gramscista – no qual a conquista do poder acontece de forma gradual, através da tomada e aparelhamento das instituições públicas.
 
Caminho do caos
 
O Alerta Total reafirma a análise de ontem:
 
O primeiro passo da petralhada é garantir a hegemonia no Legislativo e avançar na do Judiciário – o que a decisão em favor dos mensaleiros já mostrou que é um fato real e objetivo – e continuar neutralizando qualquer risco de reação dos militares.
 
O segundo passo, paralelo, é avançar no aparelhamento do Executivo, permanecendo no poder - com a ajuda providencial da fraude eleitoral ou do clientelismo das bolsas vagabundagem que garante o voto de cabresto nas regiões ignorantes do Norte-Nordeste.
 
O terceiro movimento – urgente - é reconquistar a confiança e o apoio da Oligarquia Financeira Transnacional para que tudo isso dê certo e o sistema capimunista continue avançando no Brasil.
Se tudo der certo, e Dilma conseguir o milagre de se reeleger, a intenção imediata é a implantação de uma assembleia para reformar a Constituição, para adequá-la aos planos da turma do Foro de São Paulo, que sonha com mais poder e muito dinheiro para viabilizar suas fantasias oníricas.
 
Quem tem...
 
A cúpula do Foro de São Paulo está preocupada com o alto risco de um desfecho negativo – por eles definido como “golpista” – na Venezuela.
Por isso o presidente do Uruguai, o comunista boa praça José Mujica, foi escalado para atuar de bombeiro junto ao incendiário governo de Nicolas Maduro.
Mujica avalia que a radicalização da oposição e do governo é um erro estratégico, e por isso prega que “é preciso botar a violência de lado e cumprir a constituição”.
Errinho tático
Mujica só comete um erro tático gigantesco.
 
Chamou para ajudá-lo na missão de pacificação o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva – que, na surdina dos bastidores, influenciou a ilegítima decisão suicida do Supremo Tribunal Federal em favor dos Mensaleiros (que, agora, podem formar, apenas, uma quadrilha para as festinhas de São João, São José e São Pedro, tão apreciadas por eles).
Além de botar Lula no meio, Mujica também comete outra falha tática ao pregar que Cuba deve ser ouvida no processo.
 
Justamente os cubanos que emprestam suas tropas de milicianos para acirrar a violência do governo Maduro contra um povo revoltado...
Medinho do filme de sempre
 
As reflexões do presidente uruguaio José Mujica, em entrevista ao jornal O Globo, merecem profunda reflexão para quem estuda o radical momento da Argentina, Venezuela e (por que não lembrar?) do Brasil:
“A democracia se fragiliza se perdemos a capacidade de discordar, a capacidade de tolerância, o respeito às diferenças. A democracia necessita convivência entre os que pensam de maneira diferente, porque para pensar do mesmo jeito não é preciso uma democracia. Tem de haver tolerância do governo e também da oposição”.

“A pior realidade que pode ocorrer na Venezuela é a tentativa de encurralar o governo e dar pretexto para as Forças Armadas se moverem. Seria um erro de caráter estratégico. É preciso ajudar a ter uma saída amigável para que as Forças Armadas fiquem nos quartéis e não saiam para as ruas. Porque depois que saem... Não preciso explicar aos brasileiros o que acontece”.

“O que menos precisamos na América Latina são guerras e golpes de Estado. Estamos saturados, este filme já vimos”.
 
Conclusão: definitivamente, a turma radicalóide do Foro de São Paulo só tem medo dos militares – o resto eles passam por cima...
 
A quem pedir socorro?
Do leitor Mário Dente, de São Paulo, sobre o caos institucional em que o Brasil está mergulhado:
 
“No caso dos embargos infringentes embora já suspeitasse de que os mensaleiros - só do PT, os dos bancos provedores não - teriam suas penas reduzidas - fiquei desapontado com a decisão do STF. Que esperar de um País em que o Judiciário permite que os polítcos fiquem impunes ? Já não confiamos no Executivo nem no congresso e, agora no Judiciário. Embora já soubesse o significado do verbo INFRINGIR,  fui consultar o dicionário do  Ministério da Educação e Cultura, onde constam os significados de  INFRINGIR, verbo  transitivo:  transgredir, quebrantar, postergar, violar. A quem pedir socorro ? Eu sei, mas não digo”.
É Carnaval...
 

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
 
28 de fevereiro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.