"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O PTROLÃO x FELAÇÃO PREMIADA = PITIZZA


 
 
Bem amigos, mais uma semana que termina e outra começa com escândalos escancarados nos podres poderes do Planalto.
Agora é a vez de Paulo Roberto Costa, dar com a língua nos dentes e levar para o buraco moral uma legião de lixos que compõe o que há de pior na política Tupiniquim.
O EX "aspone" da PTroubras que estava em cana já há alguns meses resolveu atirar para todos os lados com o benefício da Felação Premiada. Afinal, ele estava servindo de instrumento dos cumparsas vermelhos e segurando a bronca laranjamente sozinho. Uma espécie de herói dos tolos.
A felação Premiada nada mais é que o alcaguete que entrega todo mundo para não virar boi de piranha na quadrilha em troca de alguns benefícios na pena que porventura, caso a justiça resolva ser feita e enfiem esse feladapota em um buraco tão fundo que nem a família irá lembrar daqui alguns anos. 
MAS!!!, o cara tem alguns bilhões de Dólares em paraísos fiscais à espera de uma bobeada da polícia e ele, ao melhor estilo PIZZOLATO, ir morar em algum país de primeiro mundo de bolso cheio e com certeza da impunidade.
Esta semana "vazou" uma lista de nomes que estão, segundo o ex "aspone", metidos até as bolas nas maracutaias promovidas por mais um trem da alegria PTralha para cima da petroleira do petróleo é nosso.
O que não espanta é ver que nesta lista que já vazou estão os nomes de sempre, políticos vagabundos de tudo que é partido de aluguel da base de apoio da quadrilha vermelha, o presidente do senado Renan Canalheiros, o presidente da Câmara dos Deturpados, Henrique EduASNO Alves, e o eterno Romero Jucanalha.
Os mesmos de sempre que já estamos fartos em ver metidos em tudo que é trampolinagem e manobra para assaltar os cofres daNAçÂO. E surpreendentemente ainda recebem votos de cretinos que não sabem nada de porra nenhuma mas tem peso igual em uma democracia.
Muita gente nas redes sociais já comemora a felação do ex "aspone", acreditam que toda merda jogada no ventilador vai torpedear a campanha da Jumenta Dentuça e de algumas eminências pardas do Partido dos Ratos Vermelhos.
Ledo engano, o povão que vota na Jumenta é idiota de carteirinha tarado ideológico, esses negarão o envolvimento nessa maracutaia mesmo que apareçam vídeos com os flagrantes envolvendo os donos do curral. E existem aqueles que votam na Jumenta para continuar recebendo dinheiro sem ter que trabalhar, as infames bolsa caça voto.
O pessoal "descoladinho" burro pra caraleo vai de Osmarina, e Traécio descendo a ladeira ainda não entendeu que em eleição é para se fazer o diabo. E o bom mocismo do Tucano vai acabar levando-o para um seminário. Frei Traécio.
E mesmo que a Felação de em alguma coisa, não esqueçam que o mensalão só andou após OITO anos por conta do pé firme do ex Ministro Joaquim Barbosa. E mesmo assim uma parcela do STF, aquela que está lá para servir de instrumento da impunidade para os Ratos Vermelhos tentaram melar o julgamento, e após a saída de Barbosa já soltaram os canalhas.
Não esperem punições por parte da justiça, essa está ajoelhada diante do Foro de San Pablo.
A polícia federal tem feito seu trabalho, investigando e prendendo os que eles conseguem, só que a coisa fede quando entra no âmbito da justiça que solta todos os que fazem parte do partidão.
Vejam que Marcos Valério está em cana e de boca fechada, um verdadeiro laranja, ele tentou a felação, andou dando nomes aos bois e quando os nomes pegaram na TODO poderoso de Garanhuns surpreendentemente tudo parou.
Sabemos que a cúpula do PT está enfiada nessa lama há tempos, temos que agradecer à cada dia as privatizações de FHC, já imaginaram a Vale e as Teles estatais nas mãos dos PTralhas?
Essa cambada já phodeu os Correios e a Eletrobrás, sem contar a eterna jóia da coroa dos nacionalistas de araque que gritam "O Petróleo é nosso!!".
Não precisa ser de direita para entender que neste sistema político em que vivemos o peso da mão do governo sobre as estatais acabam nesse mar de lama que virou o milagre do "préçau!.
Passou da hora de privatizar essa estatal maldita que serve de trampolim para político vagabundo e populista usar como moeda de troca e caixa dois de campanha.
O que chama atenção nessa felação é que dos mais de 100 (CEM) nomes que o "aspone" já entregou, apenas 42 explodiram na mídia. Os tubarões, e a cúpula vermelha não aparecem, e qualquer debilóide que saiba ligar lé com cré sabe que o Sebento, a Jumenta et caterva estão atolados nessa putaria. Óbvio que em ano de eleição, irão segurar os nomes da cacicada vermelha para não torpedearem a candidatura da Jumenta.
Agora, se as denuncias fossem contra os Tucanos, a imprensa amestrada estaria fazendo um barulho nuncaantesvistonahistóriadestepaís.
Se forem levar uma investigação séria, pelo bem da República,, não sobraria mais nenhum rato vermelho fora da cana dura, mas a PF servindo de Guarda Pretoriana da Imperatriz Jumenta Dentuça e a justiça aparelhada e lambendo algumas bolas vermelhas, não vai dar em porra nenhuma, é óbvio que muita coisa não vai sair do papel, nem das salas policiais da pocilga.
O PT sabe tão bem da impunidade que ronda o Brasil que em vez de estar preocupado com os desdobramentos das denuncias está em reuniões buscando minimizar os impactos que as tais denúncias possam causar na candidatura da Jumenta. Eles precisam se manter no poder até esvaziarem os cofres e os sonhos do povo.
A cara de pau dos PTralhas é uma coisa para ficar na história, agora voltaram suas baterias contra o candidato Tucano, mais uma vez com a intenção de apontar os sujos dedos contra os adversários para tentarem uma vitimização do coitadismo de araque que angaria votos de eleitor burro.
Em uma democracia séria TODOS os envolvidos já estariam a caminho da Papuda, mas no Brasil penta campeão de futebol tudo vai acabar em uma imensa pizza de marmelada a ser fatiada pela retirante nortista com cara de morta de fome que virou a coitadinha do povaréu descolado e politicamente correto.
Volto a insistir, o Brasil só sai desse lamaçal que se tornou a política e os poderes no dia em que o povo entender que para garantir o próprio futuro vai ter que sair do conforto de suas casas e pegar em armas para promover uma limpeza moral neste país.
No voto e na combalida democracia passaremos mais algumas gerações patinando na merda espalhada por essa gente que subiu ao poder com um discurso de ética e só mostrou que são bandidos muitas, mas muitas vezes piores que Paóló Malóf.
Se agora que a exposição da sujeira dos ratos Vermelhos não motivarem o povo a sair em busca de moralização, se preparem para a eleição da coitadinha com cara de morta de fome e mais alguns anos de Ratos no poder.
E no mais, Paulo Roberto é um arquivo vivo, se derrubaram o avião de Campos sem a menor cerimônia, imaginem do que serão capazes de fazer com ele caso, por um milagre, algum rato vermelho acabe em cana ou o PT "perda azeleissão".
O povo não acorda nem na porrada, encabrestaram a população de uma forma tão eficiente que ainda tem idiota que prega mais estado na economia e grita que o petróleo é noço!!!
E PHOD...
 
09 de setembro de 2014
omascate

É MELHOR SER UM "RENOMADO" CIRURGIÃO NUZESTADUZUNIDUS OU DEPUTADO NO BRASIL?


 
Segundo a lenda, Roberto Miguel Rey Junior, é um renomado cirurgião plástico  Nuzestaduzunidus.
A mesma lenda conta que o Brasuca está entre os quatro melhores plásticos de "Béverli Rius".
O cidadão ganhou fama em um "Rialiti xou" sobre cirurgia plástica onde os milagres estéticos promovido pelo médico na barangada endinheirada da cidade eram o hit do momento.
Dr. Rey, ou Ray como é conhecido nas terras de Tio Sam, resolve vir para o terceiro mundo e aqui se torna uma "celebridadji", a ponto de ganhar programas de péssimo gosto na TV e convites VIP para tudo que é badalação do povo vazio no mundo dos famosos.
Agora, o que me intriga é uma coisa, se o cara é um dos quatro bambambam da cirurgia plástica em "Róliuodi", se o cara é a fera que tanto mostraram na TV, por que porra de motivo mórbido esse cidadão resolve mudar com mala e panos de bunda para o terceiro mundo?  E o mais bizarro. O cara sai candidato a deputado federal pelo PSC!!!
De onde podemos tirar a conclusão de que, ou Dr. Ray é apenas um produto do marqueting televisivo Nuzestaduzunidus.
Ou ser deputado federal na Pocilga da muito mais dinheiro.
O que me deixa perplexo é saber que ele pode ser outro puxador de votos e ser eleito levando mais uns dois ou três trastes com ele por conta do quociente eleitoral.
O povão que com um título de eleitor nas mãos é mais perigoso que um macaco armado irá se encarregar de jogar essa SUB celebridade em Brasília para legislar em causa própria.
Talvez ele se junte aos Tiriricas e Romários da vida e se faça de morto apenas pelo salário.
O Brasil não precisa de cirurgiões plásticos na política, precisa é de neuro cirurgiões que consigam implantar cérebro na cabeça da população que vota pensando que tudo é sempre festa.
 
09 de setembro de 2014
omascate

TODO BRASILEIRO PRECISA VER ESTE VÍDEO

VOCÊS SABEM QUEM É MARINA SILVA?


https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9xE7Sg2qCF8

Vendo este vídeo em poucos minutos surge obrigatoriamente uma indagação. Onde estava a Sra. Marina Silva, quando chegou ao conhecimento público o famigerado mensalão. E onde estava a Sra. Marina Silva, durante o longo julgamento dos envolvidos no rumoroso processo. Pergunta-se também, por que a Sra. Marina Silva, que se apresenta agora como salvadora da Pátria, nunca disse absolutamente nada sobre tudo isso?

A verdade precisa ser dita e com todas as letras: a Sra. Marina Silva é uma embusteira, falsa, perversa, omissa por conveniências muito particulares. A Sra. Marina Silva é um Lula de saia. A "nova política" da Sra. Marina Silva é a nova política do Foro de São Paulo, a organização comunista que pretende transformar todo o continente latino-americano num apêndice de Cuba.

Pergunta-se também: o que a Sra. Marina Silva tem a dizer sobre a transferência de recursos públicos via BNDES para Cuba e ditaduras análogas na África, como Angola, por exemplo?

O que a Sra. Marina Silva tem a dizer do fato de que seu marido é do PT e secretário de Estado no governo do PT do estado do Acre? 

Estas são algumas perguntas que a Sra. Marina Silva até hoje não respondeu e não irá responder, porque a Sra. Marina Silva é o plano B do PT; a Sra. Marina Silva é a alternativa do Foro de São Paulo e se, por azar, vier a ser eleita terá evidentemente o apoio do PT, já que o mirrado PSB é um partido nanico que sempre apoiou o PT.

Quem por ventura esteja inclinado em votar na Sra. Marina Silva, ou é um (a) completo (a) idiota ou mais um (a) oportunista vulgar.

A Dilma e o Lula já se conhece muito bem. A Sra. Marina Silva só é uma incógnita para os ingênuos. Os entusiastas de sua candidatura não passam de tremendos idiotas e desinformados. Boa parte deles, pasmem, é gente mesmo do PT!

Se as duas forem para o segundo turno anulo tranquilamente o voto! 

COM A DELAÇÃO PREMIADA, CENÁRIO ELEITORAL PODE MUDAR

COM MENOS DE UM MÊS PARA A ELEIÇÃO CENÁRIO ELEITORAL PODE MUDAR. E A DELAÇÃO PREMIADA AINDA NÃO TERMINOU!

Os próximos dias serão cruciais para definir a eleição presidencial. Nos bastidores uma luta surda. Até que ponto avançará a delação premiada de Paulo Roberto Costa? Lula realmente estaria blindado?
Há menos de um mês atrás, a dúvida que acompanhava a corrida presidencial era se Dilma Rousseff venceria no primeiro turno ou se ela enfrentaria o tucano Aécio Neves (PSDB) na segunda etapa das eleições. Mas o acidente que matou Eduardo Campos alterou a disputa e, em poucos dias, Marina Silva (PSB) passou a ser a candidata com melhor percentual nas pesquisas de intenção de voto no segundo turno – que se tornou inevitável.

O mais recente episódio que pode chacoalhar o cenário eleitoral envolveu o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e suas delações. Conforme revelou VEJA nesta semana, ele citou os políticos beneficiados pelo esquema de corrupção na estatal em depoimento à Polícia Federal. A investigação sobre o escândalo da Petrobras pode alterar o panorama justamente quando a campanha entrava no momento de consolidação dos votos.
 
Evidentemente, os políticos citados nominalmente por Costa como beneficiários do esquema devem ser os mais afetados: isso inclui o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), que disputa o governo do Rio Grande do Norte.

Mas a crise se coloca, sobretudo, no caminho da reeleição da presidente Dilma Rousseff. Paulo Roberto Costa foi nomeado para o cargo na Petrobras por Lula, em 2004, e ficou no cargo até 2012 – já no governo atual, portanto. Além disso, o tesoureiro do PT, João Vaccari, é citado pelo ex-diretor como uma das pessoas que captaram dinheiro no esquema. Praticamente todos os citados no escândalo são aliados da presidente.
 
Como Paulo Roberto Costa também mencionou o nome de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência morto em 13 de agosto, entre os envolvidos no esquema, a campanha de Marina Silva pode ser afetada. No mínimo, a candidata do PSB deve ficar impossibilitada de explorar o caso eleitoralmente.
Ao candidato do PSDB Aécio Neves, o episódio se desenha como uma oportunidade – talvez a última – de reagir nas pesquisas de intenção de voto. É nisso que os tucanos apostam agora.
 
AS PESQUISAS
 
Faltam 28 dias para o primeiro turno das eleições e a disputa entra agora na etapa em que as decisões se tornam ainda mais calculada. O enredo se repete: quem está à frente tenta manter o jogo inalterado, enquanto os candidatos em desvantagem arriscam mais porque já não têm muito o que perder.
É uma etapa decisiva, onde os erros podem ser incorrigíveis – o tempo é escasso. As pesquisas mostram um equilíbrio entre Dilma e Marina no primeiro turno, e uma vantagem da candidata do PSB na rodada final. A folga, entretanto, já foi maior. E a máquina petista, muito mais poderosa, não pode ser desprezada. 
 
Por outro lado, Aécio Neves tem currículo e suporte partidário para conquistar uma fatia considerável do eleitorado. Falta-lhe, até aqui, o poder de reação. E, a cada dia em que ele continua no terceiro lugar das pesquisas, torna-se mais patente o dilema envolvendo a campanha tucana: aumentar a agressividade ou poupar-se para o futuro? O manual do marketing político consolidou a tese de que o ataque não funciona.
A regra, entretanto, costuma ser respeitada apenas até o momento em que não há alternativa: "A última instância é a desconstrução da imagem do seu adversário", diz Carlos Manhanelli, que tem quatro décadas de experiência em marketing eleitoral. Com cerca de 15% das intenções de voto, o tucano precisaria de um fato novo no cenário para chegar ao segundo turno.
Com pouco a perder, ele poderia intensificar os ataques a Marina Silva, com quem disputa o eleitorado oposicionista. Mas isso não só aumentaria o risco de um efeito reverso como destruiria a possibilidade de uma aproximação dos dois no segundo turno – e em um eventual governo de Marina.

Leia MAIS

ELEITORES PODEM DESTRUIR A DEMOCRACIA E A LIBERDADE NO BRASIL

UMA 'REDE' DE PSICOPATAS EM AÇÃO QUE ENFEITIÇA OS ELEITORES E PODE DESTRUIR A DEMOCRACIA E A LIBERDADE NO BRASIL
 
O velho ditado que diz que “o pior cego é aquele que não ver” cai perfeitamente nas atuais circunstâncias desta eleição presidencial. No topo das pesquisas estão a Dilma e a Marina Silva, a mostrar a cegueira da maioria dos brasileiros que já é velho de guerra mas não aprende. Entrou de cabeça com Jânio Quadros e Collor e, depois com Lula e Dilma. Em todos os casos todos esses farsantes deixaram um rastro de destruição econômica e institucional.
 
Jânio foi o estopim da revolução de 1964; Collor meteu a mão no bolso dos brasileiros com aquele estúpido congelamento de depósitos bancários e poupança, fato determinante para o impeachment. Mas notem que não foi nada vinculado à corrupção e à vagabundagem tonitruante do psicopata de Alagoas. Sobreveio a morte de Tancredo e a ascensão de Sarney, que foi um descalabro completo com o congelamento dos preços. Ali também o velho coronel do Maranhão buscou no baú comunista a idéia fatídica que fez explodir a inflação. Sobreveio o mandato tampão do vice Itamar Franco.
 
LAMPEJO DE CONSCIÊNCIA
 
Foi preciso que esse povo mergulhasse profundamente na desgraça econômica a bordo de uma inflação galopante para que num ato de desespero acabasse elegendo Fernando Henrique Cardoso cujo mérito histórico foi colocar o Brasil nos trilhos da sanidade. Debelou a inflação, organizou as contas e entrou para a história como o único Presidente da República da história do Brasil que estabilizou a economia acabando com a maldição inflacionária e que agora é revivida pelo desastrado governo da Dilma.
 
Bastou esse interregno de tranquilidade, paz e segurança para que a maioria dos brasileiros retornasse à condição histórica de povo idiota e alçaram ao poder o trambiqueiro de Garanhuns, mentiroso contumaz, alcoólatra, irresponsável, fanfarrão, estafeta de Fidel Castro, áulico de tiranos assassinos e chefe do Mensalão. E mesmo com tudo isso, a maioria dos brasileiros ainda lhe conferiu mais um mandato. E como se isso não bastasse seguiram os conselhos demiurgo da caatinga nordestina que lhes ordenou que votassem na Dilma.

O epílogo de tudo isso acontece agora a menos de 30 dias da eleição presidencial com o estouro do “Petrolão”, o mensalão número 2, a vergonhosa e nauseante roubalheira na Petrobras sob o comando de ninguém menos do que Lula, Dilma e seus sequazes.
 
'PETROLÃO', O NOVO MENSALÃO.

Notem que o Petrolão tem o mesmo objetivo do Mensalão. Pretende conseguir e/ou manter, por meio da corrupção e da roubalheira de dinheiro público, a tal base aliada que até agora tem sustentado o PT no poder. O objetivo dessa roubalheira tem duas finalidades. A primeira é, evidentemente, enriquecer com o produto do roubo. A segunda, é obter maioria parlamentar e apoio para alcançar o principal objetivo que é o poder eterno.

A corrupção e a roubalheira tem essa finalidade precípua e corresponde ao plano transnacional do Foro de São Paulo, a organização comunista fundada pelo próprio Lula e Fidel Castro e que ganhou corpo no célebre congresso realizado em São Paulo em 1990. Na verdade, o Brasil hoje é um dos principais esteios econômicos de Cuba por meio do BNDES, haja vista para o moderno porto de Mariel erguido no quintal de Fidel Castro por meio de financiamento desse banco estatal que mantém em sigilo o volume de dinheiro que repassa para Cuba e para seus empresários de estimação.
 
Já afirmei que o prejuízo ao erário com o roubo sistemático de dinheiro público pode ser recuperado. Todavia a democracia e a liberdade não podem ser quantificadas em termos monetários e depois de golpeadas é muito difícil recuperá-las. Esta é a questão fundamental que as pessoas precisam entender.
 
Pois bem. Depois de tudo isso que acabei de apontar chegamos a mais uma eleição presidencial que desta feita poderá definir para as próximas décadas o destino institucional da Nação: democracia, paz e liberdade ou um regime tirânico consentido pelo idiotismo congênito que afeta a maioria dos brasileiros.
 
COMO SE FOSSE UM FEITIÇO
 
E o que se vê pelas pesquisas eleitorais é que os brasileiros, em sua maioria, estão novamente mergulhados na cegueira política, envolvidos num verdadeiro feitiço e na brutal desinformação produto de mais de uma década de lavagem cerebral permanente, principalmente por meio da televisão, levada a efeito pelos governos do PT. É de se indagar, por exemplo, quanto tem custado aos cofres públicos todas essa manipulação veiculada pela maioria dos veículos da grande mídia. Quanto de toda essa roubalheira, dessa pilhagem criminosa do erário tem sido consumida para comprar a fidelidade de veículos da grande mídia e de jornalistas venais?
 
Essa máquina de propaganda que emula o que ocorreu na Alemanha Nazista e na Itália fascista, surtiu tanto efeito que se chega na reta final desta eleição com duas candidaturas na frente: Dilma e Marina Silva. Ambas são comunistas e filhotes do PT e do Foro de São Paulo. Estão cumprindo parte do plano que prevê a transformação do Brasil numa republiqueta vagabunda como ocorreu com a Venezuela.
 
Os que repudiam a Dilma e o PT correm para o abraço da Marina Silva, a retirante dos seringais do Acre. É um Lula de saia que supre de forma calculada a retirada de cena de Lula. O PT não possui ninguém que rivalize com Marina Silva, por isso ela foi cevada politicamente para substituir Lula. E bem se vê que o plano está perfeito. Tanto é que Marina Silva caminhou para o Partido Verde e, não conseguindo cumprir lá a missão do Foro de São Paulo, decidiu criar sua própria Rede, embalada nesse besteirol da moda que é a sustentabilidade ecochata que caiu nas graças das massas desinformadas e submetidas à lavagem cerebral ambientalista em nível global.
 
Entretanto, dada a complexidade desse projeto político do movimento comunista internacional é praticamente impossível explicar às pessoas o que realmente está acontecendo. Falta-lhes informação! Mais uma vez o ditado:”O pior cego é aquele que não quer ver”.
 
'REDE' DE PSICOPATAS EM AÇÃO
 
E, por tudo isso, é que a maioria imbecil, burra, desinformada e idiotizada, se entrega de corpo e alma a uma suposta alternativa ao PT, que seria Marina Silva, embora, como demonstrem os fatos inelutáveis se trata de um embuste!
E por que é um embuste? Basta analisar o que diz Marina Silva. Dou um doce a quem me provar que ela está fazendo oposição ao PT, ao Lula e à Dilma. 
 
Para começo de conversa, Marina Silva é a favor do decreto 83.284, baixado pela Dilma que cria os tais conselhos populares - sovietes à moda leninista - que irão formular as políticas públicas. Bom, só de ONGs ambientalistas ligadas a Marina Silva tem milhares Brasil à fora, sem falar no MST e seus satélites, que consistem em bandos de psicopatas.
 
Tem uma passagem eloquente do livro “Ponerologia - Psicopatas no Poder”, quando seu autor, o cientista polonês Andrew Lobaczewski, diz o seguinte: “Em qualquer sociedade do mundo, indivíduos psicopatas e alguns dos outros tipos irregulares criam uma rede comum de conluios (grifo meu) ponerogenicamente ativa (ponerologia vem do grego: ponero = mal) e parcialmente alienada da comunidade das pessoas normais. [...] Eles tomam consciência de que são diferentes conforme vão obtendo suas experiências de vida e se tornando familiares como modos diferentes de lutar por seus objetivos. Seu mundo é para  sempre dividido entre “nós e eles”(grifo meu). [...] Seu senso de honra os permite trapacear e insultar aquele outro mundo humano e seus valores a cada oportunidade. Em contradição aos costumes das pessoas normais, eles sentem que quebrar as suas promessas é um comportamento apropriado”.
 
Como se vê, não pode ser mais objetiva e eloquente a análise formulada pelo autor de Ponerologia. Parece mesmo que ele estava adivinhando o que aconteceria no Brasil anos mais tarde.
 
Para concluir, espero apenas que este texto sirva como um farol a todos os leitores, capaz de dissipar a cegueira geral que pode nos conduzir logo adiante a uma “ditadura consentida”. Lembro que o Brasil está subjugado uma “rede de psicopatas”, à qual alude Lobacewzky citado no parágrafo anterior. Embora esse livro tenha sido escrito há muitos anos e só há pouco tempo chegou ao Brasil (está à venda aqui no blog na coluna ao lado), coincidentemente usa o termo “rede”, que é o nome do partido que Marina Silva...uma rede de psicopatas.

09 de setembro de 2014
in aluizio amorim

PLEBISCITO CONSTITUINTE: MAIS UMA TENTATIVO DE GOLPE

Artigos - Governo do PT 
O movimento está colhendo apoio nas ruas e é encabeçado por organizações de esquerda e extrema-esquerda, entre as quais o PT, o PCdoB, a CUT e dezenas de sindicatos.

Começou na segunda-feira uma ação coordenada em todo o Brasil por um movimento que se intitula Plebiscito Constituinte. Com uma roupagem patriótica, uma comunicação feita nas cores da bandeira brasileira e um apelo à juventude que foi às ruas em junho de 2013, esse movimento tenta viabilizar algo que há muito vem sendo considerado pelo atual governo e por todo o PT como uma peça-chave para a supressão do Estado Democrático de Direito: uma Constituinte para modificar o sistema político brasileiro. Essa aberração foi sugerida pela primeira vez pela própria presidente Dilma Rousseff em seu pronunciamento de 24 de junho de 2013.
A ideia vai ao encontro das práticas bolivarianas usadas com sucesso para destruir as democracias vizinhas, como a da Venezuela. A substituição da democracia representativa pela chamada “democracia direta” tem sido a forma mais eficiente de corroer o jogo democrático usando suas próprias regras. Ao contrário do que diz o dito popular, a voz do povo não é a voz de Deus, e nunca foi. Legislar por meio de plebiscitos é algo inviável, principalmente em um país com as dimensões do Brasil. A massa popular é muito mais manipulável que algumas centenas de parlamentares, e a legitimidade de uma consulta popular só é, na aparência, maior que a de uma decisão votada no Legislativo. Ou seja, para a maioria da população, participar de um plebiscito soa como a coisa mais democrática possível, uma vez que essa mesma maioria não consegue enxergar que sua opinião está sendo moldada e manipulada pelo grupo que ocupa o poder – e, com ele, a maior máquina de propaganda já vista na história brasileira.
Mas voltemos ao tal movimento, que está neste momento colhendo apoio nas ruas. É encabeçado por organizações de esquerda e extrema-esquerda, entre as quais o PT, o PCdoB, a CUT e dezenas de sindicatos. O objetivo final do movimento é forçar a convocação de uma Constituinte exclusiva para modificar os artigos constitucionais que regem o sistema político brasileiro. Hoje, a única maneira de se fazer isso é através de uma emenda constitucional, que por sua vez requer maioria absoluta nas votações das duas casas do Legislativo. Numa Constituinte, só é preciso conseguir maioria simples. Esse fato, mais o clima de pressão popular que tal Constituinte geraria no país, permitiria que o grupo capitaneado pelo PT aprovasse medidas como o financiamento público de campanha e o voto em lista fechada, além de possíveis aberrações como o fim da limitação de dois mandatos consecutivos, a inclusão na Constituição de mecanismos de participação popular, nos moldes do Decreto 8.243, e outras monstruosidades antidemocráticas.
A experiência nos diz que é sempre prudente desconfiar de quem quer mudar as regras do jogo. Depois de 12 anos, pela primeira vez a chance de o candidato petista perder é maior que a de ganhar. A população está deixando claro, diariamente, nas ruas, nas redes sociais, nas pesquisas, que não quer mais esse partido tomando conta do país. E é justamente diante dessa revolta, dessa insatisfação, que está sendo proposta uma solução de ruptura, algo projetado e planejado para ser a tábua de salvação de um grupo político que está afundando. Esse plebiscito tem cheiro de golpe. E de golpe estamos cheios.
 
09 de setembro de 2014
 Flavio Quintela, escritor e tradutor de obras sobre política e filosofia, é autor de Mentiram (e muito) para mim.

NA CONTRAMÃO DO MUNDO, BRASILEIROS DEIXAM DE PROCURAR EMPREGO. É O BOLSISMO DO LULOPETISMO


 
O Brasil é a economia do G-20 que registrou a maior queda no número de pessoas que de fato são economicamente ativas no último ano. Com isso, dados divulgados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que o Brasil tem o quinto menor índice de desemprego entre os países do G-20. Ou seja: o que diminuiu não foi o desemprego, mas o número de pessoas que procuram trabalho, acomodados pela cobertura da Bolsa Família e outros programas sociais.
 
A taxa de desemprego ficou baixa no Brasil não porque aumentou a oferta de vagas no mercado, mas porque houve uma queda na população economicamente ativa. O índice de desemprego representa a parcela da população que está sem trabalho. Mas, ainda assim, está em busca um emprego. Aqueles que nem trabalham nem buscam uma vaga não são contabilizados. 
Segundo o informe, a taxa de desemprego no Brasil no primeiro trimestre deste ano foi de apenas 4,9%. Mas o que chama a atenção da OIT é que, em março de 2014, 60,8% da população participava do mercado de trabalho. Em 12 meses, o índice recuou 1,6%, a maior queda entre todas as economias avaliadas. Em mercados como o do México, Coreia do Sul e África do Sul, a taxa de participação aumentou em até 1%. Ou seja: o Brasil está na contramão do mundo.
 
De fato, a taxa de brasileiros que estavam empregados foi de 57,8%, com uma redução de 1,2% em comparação ao mesmo período de 2013. A queda também é a maior entre todas as economias do G-20. É o resultado perverso do bolsismo do lulopetismo que não oferece porta de saída para o beneficiado, acomodando-o e tornando-o dependente do estado. Em termos de eleições, mais de 40% dos brasileiros que votam são beneficiados por um programa social.

O SILÊNCIO DE LULA



Na história republicana brasileira, não houve político mais influente do que Luiz Inácio Lula da Silva. Sua exitosa carreira percorreu o regime militar, passando da distensão à abertura. Esteve presente na Campanha das Diretas. Negou apoio a Tancredo Neves, que sepultou o regime militar, e participou, desde 1989, de todas as campanhas presidenciais.

Quando, no futuro, um pesquisador se debruçar sobre a história política do Brasil dos últimos 40 anos, lá encontrará como participante mais ativo o ex-presidente Lula. E poderá ter a difícil tarefa de explicar as razões desta presença, seu significado histórico e de como o país perdeu lideranças políticas sem conseguir renová-las.

Lula, com seu estilo peculiar de fazer política, por onde passou deixou um rastro de destruição. No sindicalismo acabou sufocando a emergência de autênticas lideranças. Ou elas se submetiam ao seu comando ou seriam destruídas. E este método foi utilizado contra adversários no mundo sindical e também aos que se submeteram ao seu jugo na Central Única dos Trabalhadores. O objetivo era impedir que florescessem lideranças independentes da sua vontade pessoal. Todos os líderes da CUT acabaram tendo de aceitar seu comando para sobreviver no mundo sindical, receberam prebendas e caminharam para o ocaso. Hoje não há na CUT — e em nenhuma outra central sindical — sindicalista algum com vida própria.

No Partido dos Trabalhadores — e que para os padrões partidários brasileiros já tem uma longa existência —, após três decênios, não há nenhum quadro que possa se transformar em referência para os petistas. Todos aqueles que se opuseram ao domínio lulista acabaram tendo de sair do partido ou se sujeitaram a meros estafetas.

Lula humilhou diversas lideranças históricas do PT. Quando iniciou o processo de escolher candidatos sem nenhuma consulta à direção partidária, os chamados “postes”, transformou o partido em instrumento da sua vontade pessoal, imperial, absolutista. Não era um meio de renovar lideranças. Não. Era uma estratégia de impedir que outras lideranças pudessem ter vida própria, o que, para ele, era inadmissível.

Os “postes” foram um fracasso administrativo. Como não lembrar Fernando Haddad, o “prefeito suvinil”, aquele que descobriu uma nova forma de solucionar os graves problemas de mobilidade urbana: basta pintar o asfalto que tudo estará magicamente resolvido. Sem talento, disposição para o trabalho e conhecimento da função, o prefeito já é um dos piores da história da cidade, rivalizando em impopularidade com o finado Celso Pitta.

Mas o símbolo maior do fracasso dos “postes” é a presidente Dilma Rousseff. Seu quadriênio presidencial está entre os piores da nossa história. Não deixou marca positiva em nenhum setor. Paralisou o país. Desmoralizou ainda mais a gestão pública com ministros indicados por partidos da base congressual — e aceitos por ela —, muitos deles acusados de graves irregularidades. Não conseguiu dar viabilidade a nenhum programa governamental e desacelerou o crescimento econômico por absoluta incompetência gerencial.

Lula poderia ter reconhecido o erro da indicação de Dilma e lançado à sucessão um novo quadro petista. Mas quem? Qual líder partidário de destacou nos últimos 12 anos? Qual ministro fez uma administração que pudesse servir de referência? Sem Dilma só havia uma opção: ele próprio. Contudo, impedir a presidente de ser novamente candidata seria admitir que a “sua” escolha tinha sido equivocada. E o oráculo de São Bernardo do Campo não erra.

A pobreza política brasileira deu um protagonismo a Lula que ele nunca mereceu. Importantes líderes políticos optaram pela subserviência ou discreta colaboração com ele, sem ter a coragem de enfrentá-lo. Seus aliados receberam generosas compensações. Seus opositores, a maioria deles, buscaram algum tipo de composição, evitando a todo custo o enfrentamento. Desta forma, foram diluindo as contradições e destruindo o mundo da política.

Na campanha presidencial de 2010, com todos os seus equívocos, 44% dos eleitores sufragaram, no segundo turno, o candidato oposicionista. Havia possibilidade de vencer mas a opção foi pela zona de conforto, trocando o Palácio do Planalto pelo controle de alguns governos estaduais.

Se em 2010 Lula teve um papel central na eleição de Dilma, agora o que assistimos é uma discreta participação, silenciosa, evitando exposição pública, contato com os jornalistas e — principalmente — associar sua figura à da presidente. Espertamente identificou a possibilidade de uma derrota e não deseja ser responsabilizado. Mais ainda: em caso de fracasso, a culpa deve ser atribuída a Dilma e, especialmente, à sua equipe econômica.

Lula já começa a preparar o novo figurino: o do criador que, apesar de todos os esforços, não conseguiu orientar devidamente a criatura, resistente aos seus conselhos. A derrota de Lula será atribuída a Dilma, que, obedientemente, aceitará a fúria do seu criador. Afinal, se não fosse ele, que papel ela teria na política brasileira?

O PT caminha para a derrota. Mais ainda: caminha para o ocaso. Não conseguirá sobreviver sem estar no aparelho de Estado. Foram 12 anos se locupletando. A derrota petista — e, mais ainda, a derrota de Lula — poderá permitir que o país retome seu rumo. E no futuro os historiadores vão ter muito trabalho para explicar um fato sem paralelo na nossa história: como o Brasil se submeteu durante tantos anos à vontade pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva.

09 de setembro de 2014
Marco Antônio Villa, historiador

O GARCIA

 

Sapato 1
 
Antes de começar, lanço uma advertência daquelas que aparecem em começo de filme: «Toda e qualquer referência que possa evocar alguma pessoa viva ou falecida terá sido mera coincidência.» Isso posto, vou-lhes contar como se anunciava, tempos atrás, uma liquidação de mercadoria ― prática hoje extinta e suplantada por «sale», que é expediente mais moderno.
 
Faz meio século, ferramentas de marketing eram primitivas. Venda especial se anunciava no grito. Seu Garcia, comerciante de calçados que cheguei a conhecer, fazia frequentes liquidações. Provavelmente já tinha intuído certas manhas de mercado hoje evidentes. Quando decidia vender artigos a preço de banana, punha-se à porta da loja, batia palmas e apregoava: «Entre, minha gente! Deu a louca no Garcia!».
 
Clap clap
 
Faz alguns dias, tomei conhecimento de um anteprojeto de lei que me fez lembrar o velho calçadista. A notícia, espantosa, apareceu no mui oficial site do Ministério da Justiça. O longo texto de 52 páginas, concebido por comissão de sábios nomeada pelo próprio ministério, será submetido em breve ao Congresso Nacional.
 
Em 114 artigos, o «Anteprojeto de Lei de Migrações e Promoção dos Direitos dos Migrantes no Brasil» desconstrói, logo no prólogo, o conceito de «estrangeiro», considerado pejorativo em nossa cultura. A ousada afirmação carece de sentido num país onde tudo o que vem de fora é visto como superior.
 
Em vez de estrangeiro, elege-se a palavra «migrante» como sucedâneo. São migrantes os que vão, os que vêm, os que se deslocam e até os que se supõe queiram deslocar-se. O clube das expressões politicamente incorretas ganha mais um membro: estrangeiro entra para o índex.
 
O ambicioso esboço de lei é abrangente. Faz varredura completa da área de imigração, emigração, aquisição e perda da nacionalidade, reagrupamento familiar, acolhida humanitária, outorga de asilo, concessão de visto. Sem sombra de dúvida, o calhamaço merece que o Congresso o examine com desvelo.
 
Sapataria 1
 
De saída, um ponto salta à vista e causa espanto. O Artigo 1° define como apátrida todo aquele que não for considerado por nenhum Estado como seu nacional. Até aí, nada demais, que é definição universalmente aceita. O inacreditável vem agora. No Artigo 25, o anteprojeto concede nada menos que… a nacionalidade brasileira a todo apátrida que a solicitar. Assim, bondade pura, sem condições e sem contrapartida. Não há registro de que ideia tão arrojada tenha jamais ocorrido a algum legislador.
 
Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, por sinal citado no introito do texto, é impossível avaliar o número de apátridas no globo. Cálculos vagos dão algo em torno de 12 milhões de pessoas, mais do que a população do Rio Grande do Sul. Pode ser bem mais que isso.
 
Suponha agora o distinto leitor que nossos congressistas, num descuido, chancelem essa lei. A notícia há de correr mundo mais rápido que rastilho. Assim que o Brasil propuser, de mão beijada, a cidadania a todo apátrida que a solicitar, filas de dobrar quarteirão se formarão à porta de nossas representações diplomáticas. Garantido.
 
Sapataria 2
 
E todos farão jus ao mimo ― é de lei. Embolsado o precioso passaporte, cada um dos novos brasileiros terá direito, naturalmente, a ser repatriado à custa da princesa. Chegados ao Brasil, os antigos estrangeiros ― com o perdão da palavra imprópria ― já serão brasileiros de direito pleno.
Terão, assim, direito a fixar residência onde bem entenderem, a pleitear todas as bolsas, a votar e a ser eleitos. Não precisa muito esforço de imaginação para prever que sólidos bolsões de «migrantes» se formarão em determinadas regiões, grupos dentro dos quais língua e costumes originários se manterão. O anteprojeto favorece o surgimento de uma constelação de pequenas nações dentro do território nacional.
 
Longe de mim fazer, de princípio, oposição à imigração. Afinal, os antepassados da maioria de nós chegaram um dia de algum canto do planeta. Mas todo movimento de população tem de ser enquadrado. Grandes contingentes de forasteiros aportados de supetão tendem a se aglutinar. Não se aculturam da noite para o dia. Não passam a falar nossa língua nem a comer arroz com feijão no dia seguinte.
 
O interesse superior da nação brasileira não combina com um regime de portas escancaradas e boca-livre a quem chegar. O passaporte brasileiro é um bem precioso demais para ser oferecido por atacado. Não é mercadoria e não se encaixa em lógicas do tipo «Entre, minha gente! Deu a louca no Garcia!».
 
09 de setembro de 2014
José Horta Manzano

NEGOCIATA PERMITIU QUE CERVERÓ MORASSE EM IMÓVEL DE R$ 7,5 MI

Negociata permitiu que Cerveró morasse em imóvel de R$ 7,5 mi
 

Documentos revelam a nebulosa história da compra de um apartamento de 7,5 milhões de reais em que Nestor Cerveró morou durante cinco anos

Transação camuflada - O apartamento dúplex, com piscina, em que Cerveró morou nos últimos cinco anos em Ipanema foi comprado por uma empresa offshore representada por um advogado que trabalhou na estatal com o ex-diretor da Petrobras
Transação camuflada - O apartamento dúplex, com piscina, em que Cerveró morou nos últimos cinco anos em Ipanema foi comprado por uma empresa offshore representada por um advogado que trabalhou na estatal com o ex-diretor da Petrobras (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo & Reginaldo Teixeira/VEJA)
O ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró tem se revelado um especialista em omissões. Em 2006, apresentou ao conselho de administração da empresa um resumo referente à compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, sem as cláusulas que beneficiavam a Astra Oil, a sócia belga no negócio. No mesmo período em que se arrastaram a bilionária compra e o posterior litígio entre a Petrobras e sua sócia, Cerveró trabalhou também para não dar transparência a outra transação — desta vez imobiliária.
VEJA teve acesso a documentos que detalham a compra de um apartamento avaliado hoje em 7,5 milhões de reais na Zona Sul do Rio de Janeiro. Trata-se do local onde Cerveró e sua mulher moraram durante os últimos cinco anos. Não foi um negócio usual de aquisição de um imóvel. A transação envolveu a abertura de uma empresa offshore no Uruguai, o uso de um laranja para representá-la no Brasil e a criação de uma sede-fantasma em uma cidade litorânea do Rio de Janeiro. Todo esse aparato para a compra do apartamento ocorreu quase simultaneamente a uma série de gastos milionários da estatal com a transação de Pasadena e a contratação de escritórios de advocacia.
09 de setembro de 2014
Thiago Prado - Veja
 

FUTURO AMEAÇADO, EDITORIAL CORREIO DA BAHIA

Os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgados sexta-feira pelo Ministério da Educação, revelam que os graves problemas do Brasil vão muito além das atuais dificuldades da economia.
As notas baixas do Ideb, aquém das metas estabelecidas, comprometem, na verdade, o futuro do país e servem como alerta para todas as autoridades públicas em todas as esferas – federal, estadual e municipal.
Para garantir o crescimento econômico e o bem-estar social, sempre em pauta neste momento eleitoral, é fundamental investir pesadamente no ensino público: é a educação de qualidade que assegura a igualdade de oportunidades; é a educação de qualidade que melhora a produtividade da indústria e do agronegócio, que desenvolve o comércio e os serviços.

O Brasil só conseguiu superar as metas na educação propostas pelo Ministério da Educação no ciclo inicial do ensino fundamental (de 1º ao 5º ano): a nota chegou a 5,2, acima do índice de 2011 (5,0) e também da meta (4,9).

No ciclo final, a nota ficou 4,2 pontos, pouco mais que o 4,1 de 2011 e abaixo da meta de 4,4.  No ensino médio, o Ideb no país foi de 3,7, mesma nota de 2011 e abaixo da meta de 3,9 pontos. Na Bahia, a situação ainda é pior.
No primeiro ciclo, a nota chegou a 4,3, acima da meta de 3,8. Mas, no ciclo final, a nota da Bahia foi 3,4, abaixo da meta de 3,6. O pior desempenho do estado foi no ensino médio, onde a nota caiu de 2011 (3,2) para 2013 (3,0), bem abaixo da meta de 3,5 estabelecida pelo MEC para 2013.

Os números revelam que o principal problema está no ensino médio onde, apesar de muita propaganda sobre a criação de novas escolas técnicas, os governos vêm fracassando em melhorar efetivamente o ensino.

O Ideb mede o conhecimento dos estudantes em português e matemática, as taxas de repetência e de evasão escolar. As dificuldades dos alunos no ensino médio fazem crescer o número de jovens em idade escolar fora da escola.
O fracasso do ensino médio vem criando a geração  nem-nem, de jovens que nem estudam, nem trabalham, o que ameaça a competitividade da nossa economia e o próprio futuro do país.

Durante as campanhas eleitorais, a educação vira sempre protagonista, com os candidatos caprichando nas promessas para o setor. No governo, entretanto, a maioria esquece os compromissos assumidos.

O Brasil precisa de professores mais bem formados e remunerados, de escolas com boa estrutura, que contemplem tecnologia na sala de aula, de acompanhamento e reforço para os alunos em dificuldades. Para esse avanço, educação deve sair dos programas de campanha para se tornar real prioridade dos governos.

09 de setembro de 2014
Editorial Correio da Bahia

VISTA GROSSA

De como funcionava o esquema, pelo visto, ela não sabia. De detalhes, também não. Mas ela sabia que a pedra preciosa de seu governo estava sendo dilapidada por grupos nada republicanos.

Sua margem de manobra, contudo, era estreita no início de seu mandato. Tanto que, a princípio, deixou tudo como havia herdado de seu antecessor e criador. Aos poucos, porém, fez uma limpeza na área.

Não por outro motivo virou alvo da ira de petistas e peemedebistas, acostumados com as benesses milionárias da Petrobras, símbolo da política de Estado forte na economia da presidente Dilma Rousseff.

Daí que ninguém no Palácio do Planalto pode se dizer surpreendido com as revelações da delação premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto da Costa. Talvez com sua magnitude e nomes envolvidos.

Por que, então, o governo Dilma não mandou fazer uma auditoria geral na empresa? Um amigo responde: a ela nunca chegou denúncia de um esquema concreto, mas a presidente fez o que estava a seu alcance. Mudou toda diretoria.

Um empresário diz que ela fez mais. Contratos suspeitos foram revistos e tiveram valores reduzidos. Por que não foram investigados? Aí a resposta talvez esteja nos compromissos entre criador e criatura.

Pessoalmente, o risco de envolvimento da presidente Dilma com o esquema é inexistente. Sua conduta foi no sentido contrário. Fica a dúvida se a petista não fez vista grossa diante de negócios bem suspeitos.

Tal questão será explorada na eleição. Potencial para causar estragos na candidatura petista ela tem. Dilma mandava na Petrobras –como ministra da Casa Civil e, depois, como presidente da República.

Enfim, as negociatas na Petrobras eram um escândalo à espera de um delator. Seus sócios confiavam que nenhum louco estouraria esquema tão rentável, mas surgiu um preso sem vocação para virar um novo Marcos Valério no país.

09 de setembro de 2014
Valdo Cruz, Folha de SP

PARA O MINISTRO GILBERTO CARVALHO "NÃO HÁ QUEM CONTROLE A CORRUPÇÃO"

Para ministro de Dilma, 'não há quem controle corrupção'

Ao tratar do megaescândalo de corrupção na Petrobras, Gilberto Carvalho liga o caso ao financiamento privado de campanhas - cujo fim interessa ao PT

O ministro Gilberto Carvalho: a culpa é do financiamento privado de campanhas (Pedro Ladeira/Folhapress/VEJA)

 O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, admitiu neste domingo que o governo é incapaz de combater a corrupção - e continuará sendo, na avaliação dele, enquanto não houver uma reforma política que ponha fim ao financiamento empresarial de campanhas.

 A afirmação foi dada após uma pergunta sobre a delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Conforme revelou VEJA nesta semana, ele citou os políticos beneficiados pelo esquema de corrupção na estatal em depoimento à Polícia Federal. Costa afirmou que políticos da base aliada à presidente Dilma e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que disputava a Presidência da República ao lado de Marina Silva, receberam dinheiro do esquema. O rol de citados pelo delator inclui três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal. De acordo com depoimento de Paulo Roberto Costa, o esquema funcionou nos dois mandatos do ex-presidente Lula, mas também adentrou a atual gestão da presidente Dilma.

 "Enquanto houver financiamento empresarial de campanha e as campanhas tornarem-se o momento de muita gente ganhar dinheiro e de se mobilizarem muitos recursos, eu quero dizer: não há quem controle a corrupção enquanto houver esse sistema eleitoral. Isso é com todos os partidos. Não há, infelizmente, nenhuma exceção", afirmou o ministro, após o desfile de 7 de Setembro, em Brasília. Não por acaso, o financiamento público de campanha é de grande interesse do PT. Com o fim do financiamento privado, a maior parte do dinheiro teria de sair dos cofres públicos. E a divisão seria feita de acordo com o tamanho das bancadas, o que favoreceria os maiores partidos. A presidente Dilma Rousseff chegou, inclusive, a colocar o tema na lista de perguntas de seu fracassado plebiscito em resposta às manifestações de junho do ano passado.

Gilberto Carvalho afirmou também que o Planalto vai aguardar as informações oficiais para decidir quais providências tomar diante do caso. "O governo não pode tomar conhecimento de uma denuncia que é, por enquanto, sem nenhuma comprovação", afirmou. O petista declarou ainda que, sem detalhes do que Costa contou à Polícia Federal, não há razões para crer que a campanha será afetada. "Eu não acredito que uma simples notícia com o alarde que ela ganha possa interferir no destino da eleição", disse ele. Carvalho também confirmou que, a partir de segunda-feira, vai tirar férias para se dedicar à campanha. Ele diz acreditar em uma vitória "dura" e "calejada" de Dilma.


09 de setembro de 2014
Gabriel Castro - Veja

PAULO ROBERTO COSTA COMEÇA A REVELAR NOMES DO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO NA PETROBRAS

Exclusivo: Paulo Roberto Costa começa a revelar nomes dos beneficiários do esquema de corrupção da Petrobras

Sergio Cabral, Roseana Sarney, Eduardo Campos, Renan Calheiros e Edison Lobão estão entre os citados nos depoimentos do ex-diretor da Petrobras

Preso em março pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de um megaesquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou recentemente os termos de um acordo de delação premiada – e começou a falar.
No prédio da PF em Curitiba, ele vem sendo interrogado por delegados e procuradores. Os depoimentos são registrados em vídeo — na metade da semana passada, já havia pelo menos 42 horas de gravação. Paulo Roberto acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção.
Entre eles estão os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). Do Senado,  Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Romero Jucá (PMDB-RR), o eterno líder de qualquer governo. Já no grupo de deputados figuram o petista Cândido Vaccarezza (SP) e João Pizzolatti (SC), um dos mais ativos integrantes da bancada do PP na casa. O ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mario Negromonte, também do PP, é outro citado por Paulo Roberto como destinatário da propina. Da lista de três “governadores” citados pelo ex-diretor, todos os políticos são de estados onde a Petrobras tem grandes projetos em curso: Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República morto no mês passado em um acidente aéreo.
Paulo Roberto também esmiúça a lógica que predominava na assinatura dos contratos bilionários da Petrobras – admitindo, pela primeira vez, que as empreiteiras contratadas pela companhia tinham, obrigatoriamente, que contribuir para um caixa paralelo cujo destino final eram partidos e políticos de diferentes partidos da base aliada do governo.
Sobre o PT, ele afirmou que o operador encarregado de fazer a ponte com o esquema era o tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto, cujo nome já havia aparecido nas investigações como personagem de negócios suspeitos do doleiro Alberto Youssef. 
Conheça, nesta edição de VEJA, outros detalhes dos depoimentos que podem jogar o governo no centro de um escândalo de corrupção de proporções semelhantes às do mensalão.
09 de setembro de 2014
Rodrigo Rangel - Veja
 

MENSALÃO II DA PETROBRAS E O TELHADO DE ACOBERTAMENTO DA DILMA

Mensalão II da Petrobras: Dilma diz que tem um "telhado cobertinho", mas constrói "telhado de acobertamento" das denúncias.
 
Ontem, diante de 40 milhões de telespectadores do Jornal Nacional, a candidata Dilma Rousseff falou como Presidente da República sobre o Mensalão II, que pode ter desviado para os cofres do PT e dos seus aliados mais de R$ 3 bilhões nos últimos anos. Falou não. Gaguejou. Pelo menos não faltou com a verdade? Faltou. E muito. Vejam a declaração.
 
“O meu telhado tem a firme determinação na investigação. Então, ele é um telhado cobertinho pela Polícia Federal investigando, Ministério Público com autonomia, lei anticorrupção, e quero dizer também da lei de acesso à informação, que eu acho importantíssimo". 
 
Dilma quis repetir o velho mantra de que o seu governo investiga mais. Não, presidenta. O seu governo comete mais crimes, especialmente dentro da Petrobras comandada pela senhora desde 2003 e que coleciona centenas de denúncias não investigadas neste período, conforme publicamos ontem, aqui neste Blog.
 
O telhado cobertinho citado por Dilma Rousseff é de vidro. Ela jamais determinou que este escândalo da Petrobras fosse investigado. Aliás, o seu governo está fazendo de tudo para bloquear o trabalho da CPMI do Congresso, já que a CPI da Petrobras do Senado foi totalmente aparelhada pelos parlamentares que, hoje, são acusados pela delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa.
 
A Polícia Federal não foi acionada por Dilma. Agiu dentro das suas atribuições. Aliás, ontem, Dilma determinou que o Ministro da Justiça investigue como o depoimento vazou para a Imprensa, em nítida tentativa de enquadrar o trabalho da polícia. Em vez de explicar a denúncia gravíssima, Dilma quer intimidar a polícia.
 
Ao que parece, Dilma Rousseff, com a sua dificuldade no uso da língua, usou o termo errado. O telhado cobertinho é, na verdade, um telhado de acobertamento, onde o governo petista aparelha o STF, suborna ministros do TCU com nomeações de parentes e pressiona a Polícia Federal a punir quem está investigando o mais grave escândalo de corrupção da história da República: o Mensalão II da Petrobras.
 
09 de setembro de 2014
in coroneLeaks 


MARINA SILVA E A ASTÚCIA AMBIENTALISTA DE UM VELHO COLONIALISMO


 
A ascensão de Marina Silva nas pesquisas eleitorais, com reais possibilidades de chegar à Presidência da República, após a trágica morte de Eduardo Campos, reflete o desencanto com o putrefato sistema político-partidário atual, implicando em uma cega manifestação de repúdio sem propostas políticas alternativas viáveis. Na Europa das décadas de 1920-1930, condições análogas ensejaram o – para muitos inimaginável – surgimento do nazifascismo.

No Brasil de hoje, o vácuo de perspectivas positivas gera o risco de um processo de convulsões desagregadoras, com consequências imprevisíveis. Neste contexto, são preocupantes as propostas de “democracia direta” ou plebiscitária feitas pela candidata do PSB, que implicam na substituição das instituições legítimas do Estado nacional soberano – incluindo aí o sistema sindical -, hoje, profundamente fragilizadas, por uma rede de organizações não-governamentais (ONGs) e movimentos sociais, insuflados por interesses internacionais.
Nesse cenário, o País se vê diante da possibilidade de vir a ser governado por uma personagem com uma visão arcaica e bucólica sobre o desenvolvimento socioeconômico e que, apresentando-se como opositora da “política tradicional” e seus defeitos, tem uma face menos conhecida.

De fato, toda a trajetória política de Marina foi feita à sombra de um insidioso aparato oligárquico internacional, integrado por entidades privadas e governamentais de certos países do Hemisfério Norte, que, nas últimas décadas, tem manipulado os problemas ambientais e indígenas do Brasil, utilizando-os como instrumentos de pressão para enquadrar as políticas públicas nacionais na sua agenda hegemônica.
Este aparato supranacional funciona como uma estrutura de “governo mundial”, com grande capacidade de impor parcial ou integralmente a sua agenda aos governos nacionais.
A influência desse aparato de poder, até agora, tem se dado por meio de pressões diretas de governos estrangeiros, dotações de verbas oficiais e privadas direcionadas para a implementação de certas políticas ambientais (muito apreciadas por governos às voltas com restrições orçamentárias), ações diretas de uma bem financiada rede de ONGs e a cooptação de lideranças políticas, acadêmicos, profissionais de áreas diversas, jornalistas e outras personalidades capazes de influenciar a opinião pública em favor da agenda ambientalista-indigenista. Em condições de crise mais aguda, abre-se a possibilidade da manipulação de multidões, como as que se manifestaram em junho de 2013, para a imposição de reformas radicais.
Com a sua visão anticientífica e pré-cristã dos problemas ambientais e indígenas e uma imagem pública de política ética e contrária “a tudo isso que está aí”, Marina tem sido uma importante agente de influência daquela rede oligárquica, que, desde a década de 1980, tem conseguido obstaculizar projetos de infraestrutura fundamentais para a plena integração física do território nacional, além do desenvolvimento de certas tecnologias avançadas, como a energia nuclear, a biotecnologia e outras.
O seu status global pode ser avaliado pelas numerosas premiações recebidas de instituições estrangeiras, desde a década de 1990, a sua vinculação a um importante grupo internacional de discussões, o Diálogo Interamericano, e, não menos, a sua emblemática e polêmica participação na abertura dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, quando, sem conhecimento do governo brasileiro, ela foi uma das oito personalidades de todo o mundo convidadas para entrar com o pavilhão olímpico no Estádio de Wembley.
Na ocasião, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, justificou com ironia a surpresa do governo: “Marina sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a aristocracia europeia. Não podemos determinar quem a Casa Real vai convidar, fazer o que?” (Agência Estado, 27/07/2012).
Comentando o episódio, o veterano jornalista Mauro Santayana observou: “Marina Silva transita à vontade pelos salões da aristocracia europeia e norte-americana. É homenageada, com frequência, pelas grandes ONGs, como o WWF [Fundo Mundial para a Natureza], que contava, até há pouco, com o caçador de ursos e de elefantes, o rei Juan Carlos, da Espanha, como uma de suas principais personalidades.

Na melhor das hipóteses, a senhora Marina Silva é ingênua, inocente útil, o que é comum nas manobras políticas internacionais. Na outra hipótese, ela sabe que está sendo usada para enfraquecer a posição da nação quanto à defesa de sua prerrogativa de exercer plenamente a soberania sobre o nosso território (Jornal do Brasil Online, 30/07/2012).”
Meses depois, após o anúncio da criação da Rede Sustentabilidade, Santayana sintetizou assim o seu papel: “A Sra. Silva, como alguns outros brasileiros que se pretendem na esquerda, é uma internacionalista. O meio ambiente, que querem preservar tais verdes e assimilados, não é o do Brasil para os brasileiros, mas é o do Brasil para o mundo.

Quando a Família Real Inglesa e os círculos oficiais e financeiros norte-americanos cercam a menina pobre dos seringais de homenagens, usam de uma astúcia velha dos colonialistas, e fazem lembrar os franceses na aliança com a Confederação dos Tamoios, e os holandeses em suas relações com Calabar (Jornal do Brasil Online, 22/02/2013).”
No Ministério do Meio Ambiente (2003-2008), Marina empenhou-se em consolidar a imposição de estritos limites ambientais às políticas e iniciativas de desenvolvimento. Com ela, a pasta passou a ser chamada o “Ministério das ONGs”, devido aos muitos representantes do movimento ambientalista nomeados para cargos de direção.

Com o MMA convertido em um autêntico enclave neocolonial de interesses internacionais, o processo de licenciamento ambiental se tornou um dos maiores entraves a todo tipo de empreendimentos, tanto pelo retardamento (com frequência, deliberado) das análises dos estudos de impactos ambientais pelos órgãos competentes, como pelas excessivas compensações socioambientais exigidas dos empreendimentos maiores, em uma transferência de atribuições e custos que deveriam caber aos poderes públicos.
Os resultados foram equivalentes aos de uma guerra econômica contra o País, com grandes atrasos na ampliação da infraestrutura necessária às atividades produtivas. Um estudo do Banco Mundial, divulgado em 2008, demonstrou que o processo de licenciamento de projetos hidrelétricos chegava a durar três vezes mais que os prazos estabelecidos pela própria legislação ambiental.

Outros estudos apontaram que o custo das condicionantes socioambientais oscilava entre 15% e 30%, em alguns casos, chegando perto de 50% – provocando um desnecessário encarecimento dos empreendimentos, com os devidos impactos socioeconômicos. Embora tais tendências já se manifestassem antes, elas ganharam ímpeto com Marina.
Igualmente, Marina contribuiu para um dos mais desastrosos resultados da campanha ambientalista, a limitação do tamanho dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que restringe drasticamente a sua capacidade de armazenamento de água nos períodos secos – como o que afetou a Região Sudeste este ano, aumentando o risco de um novo racionamento de energia.
A visão radical de Marina sobre o meio ambiente, que coloca os benefícios socioeconômicos dos empreendimentos de infraestrutura em um plano bem inferior ao dos impactos ambientais dos mesmos, motivou numerosos atritos com os seus colegas do governo e, em última análise, foi a responsável pela sua saída do MMA, em maio de 2008, em protesto pela entrega da coordenação do Programa Amazônia Sustentável ao ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger.
O seu questionável conceito de humanismo lembra o da personagem dos Irmãos Karamazov de Dostoiévski, que admitia: “Quanto mais amo a humanidade em geral, menos amo as pessoas em particular, como indivíduos.”
Talvez, a percepção desse fato explique por que, na eleição de 2010, os eleitores do Acre, que a conhecem de perto, a tenham deixado em terceiro lugar, a mesma posição geral no quadro nacional, sendo que as suas maiores votações proporcionais foram obtidas nos estados mais distantes da Região Amazônica.
Além da questão ambiental, outra área em que Marina demonstra posições convergentes com a agenda oligárquica é a da “financeirização” da economia, em detrimento das atividades produtivas.
Aqui, as suas propostas soam como música aos ouvidos dos mercados financeiros: a autonomia formal do Banco Central e a preservação da “trindade monetária”, com um férreo compromisso com a obtenção de superávits fiscais, o controle da inflação com a taxa de juros (altos) e a manutenção das taxas de câmbio flutuantes.
Não por acaso, entre os seus assessores, destacam-se a cientista social Maria Alice “Neca” Setúbal, herdeira da família controladora do Banco Itaú, e os economistas André Lara Resende, ex-presidente do BNDES no governo Fernando Henrique, e Eduardo Giannetti da Fonseca, ambos ligados aos processos especulativos dos mercados financeiros.
Em suma, Marina Silva mais que uma solução para a crise político-institucional que se apresenta, é apenas um moderno derivativo da velha astúcia colonialista, que tende a agravar a crise.
Nas notas seguintes, detalharemos a intimidade da candidata herdada pelo PSB com a oligarquia internacional, para que os leitores avaliem que interesses serão mais bem servidos, caso ela e a sua rede cheguem ao Palácio do Planalto.

09 de setembro de 2014
Fonte: http://www.msia.org.br/marina-silva-e-a-astucia-ambientalista-de-um-velho-colonialismo/.
in blog do mario fortes