"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

FREIXO PERGUNTA: O QUE É "BANDIDO"





Marcelo Freixo perguntando o que é "bandido".
Eu explico:
Bandido é aquele que motiva você, a andar de carro blindado e segurança em volta.




03 de julho de 2015
GRAÇA NO PAÍS DAS MARAVILHAS

DUAS NOITES NA SUITE TIFFANY










Custou 11 000 dólares por noite a suíte que Dilma ficou em Nova York, no Hotel St Regis, na esquina da Quinta Avenida com a Rua 55.

Dilma ocupou por duas noites a suíte Tiffany, decorada pelo diretor de design da grife cobiçada por Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo. Com 158 metros quadradros, tem uma sala de jantar para dez pessoas e uma sala de estar.





03 de julho de 2015
GRAÇA NO PAÍS DAS MARAVILHAS

O "THOMASPIKETTYSMO" DOS BACANAS


A história da perversidade das nossas elites precisa ser recontada desde o fim! Dois debates evidenciam o solene desprezo que supostos procuradores da democracia têm pelo povo. Refiro-me ao fechamento do tráfego da Avenida Paulista aos domingos e à redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.

Começo pelo último. Quando um parlamentar favorável à emenda lembrava que, segundo o Datafolha, 87% dos entrevistados se dizem favoráveis à redução da maioridade, deputados de esquerda tomavam a palavra para vituperar contra o que muitos chamavam de "senso comum". Entenda-se. Para eles, o povo é estúpido, não sabe o que é melhor para si e precisa de um ente de razão para orientá-lo. É a herança marxista vagabunda que sobrou no verbo frouxo dos que nunca leram Marx. Alguns nunca leram. Ponto. Intransitivamente.

Sabem como é... O populacho está tomado pela falsa consciência e precisa da razão iluminista do partido. E pensar que essa gente estava, até anteontem, pedindo Constituinte exclusiva para a reforma política e aprovação das emendas em plebiscito. Mas como? Segundo eles mesmos, os votantes não sabem o que é melhor para si, já que seriam a expressão do vulgo e do senso comum.

Os argumentos contra a redução da maioridade constituem uma das maiores coleções de falácias lógicas e mentiras reunidas sobre um só tema. Mas eu entendo o fundo psicológico e histórico que faz um esquerdista se solidarizar sempre com o algoz, nunca com a vítima. A humanidade será sempre um projeto para os (re)engenheiros de gente. Fascistas!

Esse debate é a cara de um PT que se divorciou do país. E olhem que nem me refiro àqueles companheiros que deveriam compor o núcleo da Papuda. Falo é da legenda que passou a ser, quem diria?, demofóbica e que substituiu o velho anseio de ser um "partido socialista e de massas" pela determinação de ser uma falange de socialites de capacete.

Ou não é essa a escolha de um Fernando Haddad quando estimula o fechamento da Paulista aos domingos? Como lembrou a jornalista Lúcia Boldrini, num excelente texto no Facebook, "a Paulista não é um fim em si mesma". E ela indaga: "Que fetiche é esse com a Paulista? Como assim 'tomar' a Paulista? Quem vai tomar de quem? Quando foi que ela virou a Stalingrado do thomaspikettysmo leblonista?".

Então os bacanas, que decidiram ter chegado a hora de abrir mão de seus respectivos carros, em nome de ideias supostamente generosas de civilização, concluíram que também é o momento de forçar os que não os têm a abrir mão dos seus ônibus? Ou, para reproduzir uma vez mais as considerações de Lúcia: "Acabar com os ônibus na Paulista aos domingos é obrigar as pessoas a fazer mais baldeações ou a andar mais para alcançar as estações de metrô. É tomar o tempo delas, é inviabilizar o passeio ou dificultar o acesso ao trabalho, justo num domingo. É impor sofrimento e restrição aos invisíveis por um fetiche".

Sim, é sobre os invisíveis que falo aqui. Para desespero do PT e de Luiz Inácio "Walking Dead" da Silva, eles começaram a falar, a se manifestar, a reivindicar, a dizer o que pensam nas pesquisas de opinião. A sociedade da militância, dos que se querem diferentes falando em nome dos iguais, chegou à esclerose.
O "thomaspikettysmo" é frescura e "malaise" da abastança. E não nos representa. Isso ficará claro nas eleições. Ou antes, segundo os rigores da lei. 

03 de julho de 2015
Reinaldo Azevedo, Folha de S.Paulo

FORA LULA!


Muita gente julga-o inteligente, seja lá porque razões forem. Não acho. E ainda que haja algum traço de inteligência na sua personalidade, a meu critério, ela está associada a outros adjetivos bem menos nobres como: esperto (no mau sentido), astuto, caviloso, falacioso, sagaz, velhaco, ardiloso e embusteiro, dentre outros tantos.

A mais recente prova disso são as suas últimas absurdas aparições na mídia buscando com descarado cinismo e covardia desvincular-se da sua infeliz criação, a incompetente presidente em exercício, e até mesmo do seu fracassado partido, como se não fosse ele, Lula, o responsável maior por todas as nossas agruras e por se encontrar o país, hoje, à beira do abismo.

Levou-nos à desordem e ao caos e quer cair fora. Surpreendente para mim é como podem ainda crer os ingênuos que ele tirou da pobreza milhões de brasileiros se todo o país empobreceu e endividou-se fruto dos lesivos compromissos que assumiu quando no governo e que sobrecarregaram de modo insuportável nossa economia.

Como pode continuar acreditando nosso povo em quem desviou recursos indispensáveis à educação, à saúde e à segurança, por exemplo, para conceder benesses a aliados ideológicos, adeptos do ultrapassado socialismo de esquerda, países que nada têm a ver com os ideais de país soberano e desenvolvido que sempre almejamos.

Como pode alguém ainda crer em quem aparelhou a máquina estatal para perpetuar-se no poder e para a prática de atos de corrupção jamais vistos em nenhGilvum lugar do mundo. Seu olhar está vidrado em 2018 e ele acha ainda possível zerar seus “malfeitos” que, já percebeu, estão a ponto de transformar-se em caso de polícia e levá-lo ao xadrez, para em seguida, uma vez mais, enganar a massa menos esclarecida.

Vamos lutar com todas as armas democráticas que dispusermos para evitar que isso ocorra.


03 de julho de 2015
Gilberto Rodrigues Pimentel

IMPLICANTE EXPLICA: TAXA DE DESEMPREGO x TAXA DE DESEMPREGADOS


implicante explica 001

Na estreia de nosso programa, explicamos a diferença entre “taxa de desemprego” (que é de 7%, como divulga o governo) da “taxa de desempregados” (de 40%, conforme confessa também o próprio governo). 
O tema para muitos é complicado, mas na verdade é simples. Vejam o vídeo abaixo e, POR FAVOR, dêem like lá no Youtube e assinem nosso canal :)



A seguir, as fontes dos dados e números e também links interessantes sobre o assunto:

DILMA NO PODER: O PRAZO DE VALIDADE EXPIRA NO DIA 14 DE JULHO?


Foto:Ueslei Marcelino, Ag Reuters


Segue trecho do post de Josias de Souza, no UOL:
“Em discurso feito na tribuna do Senado na noite passada, o senador paraibano Cássio Cunha Lima, líder do PSDB, tratou Dilma Rousseff como uma presidente em estado terminal. Lembrou que o empreiteiro-delator Ricardo Pessoa, dono da UTC, vai depor em 14 de julho na ação em que o TSE investiga se houve irregularidades na campanha da presidente petista. E relatou o cenário esboçado pelo tucanato: “Acreditamos firmemente que, já no próximo semestre, haverá o julgamento que poderá cassar o diploma da presidente Dilma Rousseff e o do vice-presidente Michel Temer. Assume, pelo comando constitucional, por três meses, o presidente da Câmara.” Nesse vaticínio, Eduardo Cunha teria 90 dias para convocar novas eleições, como prevê a Constituição para os casos de interrupção dos mandatos executivos nos primeiros dois anos de governo.” (grifos nossos)
Será? Fica registrada nossa torcida.

03 de julho de 2015
implicante


EM DEPOIMENTO À JUSTIÇA ELEITORAL, YOUSSEF CONFIRMA A CAPA DA VEJA COM "ELES SABIAM DE TUDO"

Eles-Sabiam-de-Tudo
Quando a revista Veja circulou com a capa acima, em outubro do ano passado, a militância trezeconfirma imediatamente alegou ser tudo mentira. Mesmo jornalistas disseram que aquilo não seria de fato “jornalismo”. Foram ataques pesados, a ponto de rolar depredação na sede da Abril pela UJS (União da Juventude Socialista), ligada ao PCdoB. E a quebradeira, pasmem!, foiparabenizada por um ex-ministro de Lula e Dilma).
Segue trecho de reportagem publicada hoje na Folha de São Paulo, por Andréia Sadi e Gabriel Mascarenhas (mas voltamos logo, não saiam daí!):
“O doleiro Alberto Youssef disse à Justiça Eleitoral que foi procurado por um emissário da campanha da presidente Dilma Rousseff no ano passado para trazer de volta ao Brasil cerca de R$ 20 milhões depositados no exterior (…) “Olha, uma pessoa de nome Felipe me procurou para trazer um dinheiro de fora e depois não me procurou mais. Aí aconteceu a questão da prisão, e eu nunca mais o vi”, disse Youssef à Justiça. O doleiro falou do assunto depois de ser questionado sobre reportagem publicada no ano passado pela revista “Veja”, segundo a qual o PT havia pedido sua ajuda para repatriar os R$ 20 milhões.” (grifos nossos)
Agora, o que foi relatado por Veja, em outubro do ano passado, pelo jornalista Robson Bonin, que a militância chamou de “reportagem mentirosa”:
“Na semana que vem, Alberto Youssef terá a oportunidade de relatar um episódio ocorrido em março deste ano, poucos dias antes de ser preso. Youssef dirá que um integrante da ­coor­­denação da campanha presidencial do PT que ele conhecia pelo nome de “Felipe” lhe telefonou para marcar um encontro pessoal e adiantou o assunto: repatriar 20 milhões de reais que seriam usados na cam­panha presidencial de Dilma Rous­seff. Depois de verificar a origem do telefonema, Youssef marcou o encontro que nunca se concretizou por ele ter se tornado hóspede da Polícia Federal em Curitiba. Procurados, os defensores do doleiro não quiseram comentar as revelações de Youssef, justificando que o processo corre em segredo de Justiça. Pelo que já contou e pelo que promete ainda entregar aos investigadores, Youssef está materializando sua amea­ça velada feita dias atrás de que iria “chocar o país”.” (grifos nossos)
Era mentira? Não era jornalismo? E agora, militância? Então eles sabiam de tudo? Depois não entendem porque cada vez menos gente ainda acredita em vocês – e ainda têm cara de pau de culpar a “grande mídia” ou inventar algum outro inimigo. Nada disso: a culpa é de vocês.
No mais, confirmando-se o teor desse depoimento, a saída de Dilma deixa de ser uma questão delicada e passa a ser uma obrigação pura e simples. Saia, Dilma! Fora, PT!

03 de julho de 2015
implicante

MARCO REGULATÓRIO: MINERADORAS BANCARAM RELATOR


RELATOR DO MARCO DA MINERAÇÃO É BANCADO POR... MINERADORAS


DEPUTADO LEONARDO QUINTÃO. 
FOTO: GABRIELA KOROSSY/CÂMARA DOS DEPUTADOS


O deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) é o relator do novo Marco Regulatório da Mineração, em discussão na Câmara dos Deputados, apesar de sua campanha ter sido financiada por empresas do setor de mineração. Da receita de R$ 4,9 milhões de sua campanha de 2014, R$ 2,1 milhões têm mineradoras como origem. Procurado com insistência para explicar suas razões, Quintão não se deixou localizar.

A ligação do deputado Leonardo Quintão com o setor minerador é até familiar: seu irmão Rodrigo é dono de uma mina e administra outra.

Leonardo Quintão tem ambições no setor. Até indicou o atual diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Celso Garcia.

Nascido em Taguatinga (DF), Quintão iniciou como vereador e quase foi eleito prefeito de BH em 2008: teve mais de meio milhão de votos.



03 de julho de 2015
diário do poder

ESTUDANTES GRAVAM VÍDEOS INSULTANDO DILMA NOS EUA

SOBROU TAMBÉM PARA COMITIVA, QUE OUVIU GRITOS DE 'PILANTRAS!'


DILMA FOI INSULTADA AO PASSAR NUM CORREDOR DA
UNIVERSIDADE COM CONDOLEZZA RICE. 
(FOTO: REPRODUÇÃO YOUTUBE)


O estudante brasileiro Igor Gilly divulgou em sua página no Facebook o vídeo em que xinga a presidente Dilma Rousseff e comitiva, durante a visita à Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA). Também outra estudante brasileira gravou vídeo insultando Dilma na porta do Hotel Fairmont, onde se hospedou.

O caso aconteceu nos corredores da universidade, quando ele se deparou num corredor com Dilma e a ex-secretária de Estado Condolezza Rice passando, e passou a xingar a presidente. O restate da comitiva também foi insultado por ele, aos gritos de “pilantras!” ou “cadê o dinheiro da Petrobras?”

O brasileiro ofendeu Dilma com gritos de "assassina", "ladra" e "terrorista" e até que ela merecia morrer: "Terrorista que rouba a população tem mais que ser morto".

No Facebook, ele aparece em fotos com o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e com cartazes defendendo o retorno dos militares ao poder.

Ele chegou a ser provocado pelo ministro Jaques Wagner (Defesa): "Está com muito dinheiro do papai no bolso?". O rapaz respondeu que não porque não é petista.



03 de julho de 2015
in diário do poder

"SE NÃO CONTRIBUO MAIS, SAIREI" - DIZ O MINISTRO DA JUSTIÇA

CRITICADO NO PT POR NÃO 'CONTROLAR' PF, CARDOZO PODE SE DEMITIR

CRITICADO POR LULA E PELA CÚPULA DO PT, MINISTRO AVALIA A POSSIBILIDADE DE DEIXAR CARGO QUE OCUPA DESDE 2011 (FOTO: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO)


Pressionado pelo PT a controlar a Polícia Federal, diante dos escândalos que atingem o partido e batem à porta do Palácio do Planalto, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira, 2, que não orienta as investigações nem para beneficiar aliados ou punir adversários e admitiu a possibilidade de deixar o cargo.

“Se eu achar que não contribuo mais para o projeto e não sirvo mais à presidenta, sairei”, disse Cardozo em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Na semana passada, o ministro chegou a ser convidado pela Executiva de seu partido para explicar o que os petistas entendem como “vazamentos seletivos” da Operação Lava Jato. A estratégia foi considerada “um tiro no pé” pelo Planalto e o PT recuou.

“Eu não tenho de prestar informações só ao PT, mas a qualquer força política que desejar explicações em relação aos meus atos”, reagiu Cardozo. 
Mas, mesmo diante de uma nota de apoio à sua atuação, divulgada no fim da tarde por deputados federais do PT, o ministro desconversou sobre seu futuro: 
“Não tem nem fico nem sai”. A seguir, os principais trechos da entrevista.

O sr. já disse ao Estado, mais de uma vez, que o cargo de ministro da Justiça tem prazo de validade. Com tanta pressão, o sr.agora pensa mesmo em sair?

O Ministério da Justiça tem, sim, prazo de validade. Tenho hoje uma situação até curiosa porque, no período democrático, sou o ministro que ficou mais tempo no cargo. O que eu posso afirmar é que, dentre os meus muitos defeitos, a lealdade é uma qualidade. 
Sou leal à presidenta Dilma e ao projeto que ela representa. Enquanto eu servir a esse projeto e ela achar que eu sirvo, ficarei. Se eu achar que não contribuo mais para o projeto e não servir mais à presidenta, sairei. 
Mas continuarei defendendo o projeto onde quer que esteja porque acredito na presidenta Dilma e na sua honestidade.

A bancada do PT na Câmara divulgou uma nota de apoio à sua atuação e a Executiva do partido deve recuar na intenção de convidá-lo a esclarecer os chamados “vazamentos seletivos” da Lava Jato. Com isso o sr. dirá fico?

Não existe nem fico nem saio. Como ministro, eu não tenho de prestar informações só ao PT, mas a qualquer força política que deseje explicações em relação aos meus atos. Sempre que for convidado, irei com grande prazer.

O sr. se sente traído por seus pares ou foi pressionado a intervir nas investigações?
De forma nenhuma. Eu represento um projeto que ajudei a construir desde a origem do PT. Agora, é evidente que há divergências. Eu mesmo pertenço a uma corrente (Mensagem ao Partido) que por vezes expressa posições diferentes. É legítimo que pessoas me aplaudam ou vaiem. Eu agi, ajo e agirei, enquanto aqui permanecer, de acordo com a Constituição e com a minha consciência. Jamais um ministro da Justiça, num Estado de Direito, deve orientar investigações, dizendo que os inimigos devem ser atingidos e os amigos, poupados. Tenho minha consciência absolutamente tranquila.

O ex-presidente Lula é o próximo alvo da Lava Jato?

O presidente Lula é um líder reconhecido no Brasil e no mundo. Eu não acredito que ele possa ter praticado atos lesivos ao patrimônio ou atos ilícitos. Não vejo como ele possa ser alvo de investigação.

Qual foi o momento mais difícil que o sr. enfrentou até agora?

Depois da posse, em 2011, eu não me lembro de momentos fáceis (risos).

A dieta Ravenna, que o fez perder 22 quilos, deixou o sr. aflito? 

A dieta me deixou mais feliz. Agora, aos trancos e barrancos, tento fazer minha tese na Universidade de Salamanca. O tema é muito interessante, diz respeito à crise da separação de Poderes no século 21.

Os escândalos da Operação Lava Jato atingiram até mesmo a visita da presidente aos Estados Unidos. Como o governo pode sair das cordas e criar uma agenda positiva?

Em primeiro lugar, a visita da presidenta aos Estados Unidos foi muito exitosa. Em segundo, não acho que o governo esteja nas cordas. Passa, sim, por uma turbulência natural.

A presidente disse não haver provas nas denúncias contra os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social) e afirmou que condenar assim é “um tanto quanto Idade Média”. Isso não é desqualificar a Polícia Federal?

Não. O que ela fez foi um juízo de apreciação sobre o papel de delações premiadas. É uma peça de investigação, não é sentença condenatória. Um delator pode falar a verdade, mentir, dizer meias-verdades.

O empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, está mentindo?

Não sabemos se há correspondência entre o que a imprensa divulgou e o que foi dito na delação premiada. O que posso afirmar em relação ao ministro Mercadante e ao ministro Edinho é que tenho a mais absoluta convicção da lisura dos procedimentos deles. São pessoas sérias, respeitáveis.

Todos dizem que as doações recebidas foram legais e registradas tanto para a campanha da presidente Dilma, como para a do ex-presidente Lula e para a do então senador Mercadante ao governo de São Paulo. Mas e a origem do dinheiro? Como explicar a propina na Petrobrás?

Pelo que me consta, o empreiteiro deu contribuições não apenas a campanhas do PT. Deu também para outro candidato a presidente da República, para governos estaduais...

O governo sempre alega que as doações foram suprapartidárias. Uma coisa justifica a outra?

Não. O que eu digo é que tudo tem que ser investigado. Eventuais contribuições vindas de recursos indevidos têm que ser apuradas. Em geral, os candidatos recebem contribuições e não têm nem como atestar a origem do dinheiro. Agora, considerando que essa empreiteira mantinha contratos com governos estaduais que também tinham candidatos, por que dizer que as doações ilícitas são só em alguns casos?

O sr. se refere ao PSDB?

Estou falando de todas as contribuições que passaram pela UTC. Eu não posso fazer investigações parciais. E não falo isso para isentar ninguém. Se houver pessoas do meu partido que tinham consciência da ilicitude de uma doação, deverão responder. A lei vale para todos. Isonomia é pressuposto básico de investigação séria.

Depois de uma manobra feita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o governo foi novamente derrotado e a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, em casos de crimes hediondos e delitos graves, acabou aprovada. O que fazer?

Essa proposta é trágica e desastrosa por todas as consequências que gera. É inconstitucional, porque fere cláusula pétrea e contraria todos os estudos de especialistas que recomendam que jovens nunca sejam tratados como adultos. Nos países em que isso acontece, a violência é maior. Cabe ao governo abrir esse debate.

A sua corrente no PT defende mudanças na política econômica, diz que a presidente não cumpriu promessas de campanha e faz duras críticas ao ajuste fiscal. O sr. fica confortável com isso?

Defendo vigorosamente o ajuste fiscal. A equipe econômica está no rumo certo. Se tivesse participado da reunião que definiu isso, seria voto vencido.



03 de julho de 2015
diário do poder

"PARE DE TOMAR CAUIM, DILMA"

DILMA É HOSTILIZADA POR DOIS BRASILEIROS NA UNIVERSIDADE STANFORD

Uma falha na segurança permitiu que dois brasileiros — um deles é Igor Gilly — se aproximasse da comitiva da presidente Dilma Rousseff nos corredores da Universidade Stanford, na Califórnia. A presidente estava ao lado de Condoleezza Rice, ex-secretária de Estado dos EUA quando se ouve a primeira manifestação. Transcrevo as falas do vídeo:
Primeira voz – Cadê o dinheiro da Petrobras, Dilma?
Gilly – Terrorista! Vai cair, hein!?
Primeira voz – Vai cair!
Gilly – Vai cair!
Primeira voz – Fala do Foro de São Paulo, Dilma!
Gilly – Terrorista que rouba a população tem mais é de ser morto!
Primeira voz – Cadê o dinheiro da Petrobras?
Gilly – Cadê o dinheiro da Petrobras? Seus comunistas de m…, seus pilantras, petistas vagabundos! Enquanto a população está passando fome, vocês, aí, estão viajando com o nosso dinheiro, seus m…! Seus b…! Comunistas! Assassina!
Jaques Wagner, ministro da Defesa, tenta responder: “Dig: tá com muito dinheiro do papai no bolso?”
E Gilly contra-ataca: “Não, porque eu não sou petista como você”. Dilma assassina! Sua comunista de m…! Aí, ó, pessoal, isso aí é a comitiva do PT, desse bando de ladrão…
Segurança brasileiro – [tentando afastar Gilly]. Com licença, com licença.Gilly -  Não, vocês não vão [incompreensível] aqui nada, não, véio.
Segurança brasileiro – Com licença, com licença.
Gilly – Dá licença, você!
Segurança americana – I’m sorry. You’re gonna have to go. Thank you! Thank you very much!
Gilly – Ó, ó o pessoal querendo me expulsar aqui.
Segurança americana - Thank you! Thank you very much!
Gilly (afastando-se) – Comitiva de bando de ladrão! Bando de ladrão!
Segurança americana – We’re asking you to leave; so you need to go.



Assista ao vídeo:


Fora Foro de Sao PauloHANKOK 
HANKOK
03 de julho de 2015
Reinaldo Azevedo

MAIORIDADE PENAL: UMA EXIGÊNCIA DE 87% DA POPULAÇÃO

Presidente da OAB e parlamentares de esquerda se unem contra a esmagadora maioria da população, contra a Constituição, contra o Regimento da Câmara e contra a jurisprudência do Supremo. Dizer o quê? Vão estudar!

Vamos lá. Vamos botar alguns pingos nos is. O governo, as esquerdas e a Ordem dos Advogados do Brasil resolveram se unir contra a esmagadora maioria da sociedade brasileira na presunção de que esta não sabe nada, é estúpida e precisa ser tutelada. 
E também se juntaram contra a Constituição, o Regimento Interno da Câmara e a jurisprudência do STF. Marcus Vinicius Furtado Coelho, presidente da OAB, afirmou que a entidade vai recorrer ao Supremo com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade caso a proposta de redução da maioridade penal para alguns crimes seja realmente rebaixada de 18 para 16 anos. 
Endossando argumento exótico de José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, afirma que a maioridade aos 18 é uma cláusula pétrea.
É uma afirmação realmente impressionante. O leitor tem de saber que uma “cláusula pétrea” — dispositivo constitucional  que não será objeto de deliberação nem por emenda — não é uma questão subjetiva, de opinião. Não se trata de mera impressão. Fosse assim, cada nova composição do Supremo diria o que pode e o que não pode ser alterado. A própria Carta diz o que é intocável no país. 
Está no Parágrafo 4º do Artigo 60. Reproduzo para vocês.

§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais.
Muito bem! Como a maioridade penal não atenta contra a federação, não muda a natureza do voto, não ameaça a separação entre os Poderes, só poderia ser cláusula pétrea se estivesse no Artigo 5º da Constituição, justamente o dos direitos e garantias individuais. E não está. A maioridade está no Artigo 228. E, por óbvio, não é cláusula pétrea.
É um acinte à inteligência a argumentação do presidente da OAB. Eu realmente espero que a proposta seja aprovada só para que o Supremo tenha a chance de se pronunciar a respeito.
Suposta manobra de Cunha
O mesmo Artigo 60 tem um Parágrafo 5º que estabelece o seguinte:

“§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.”
O que é “sessão legislativa”? É o período de funcionamento do Congresso no ano. Logo, segundo o que vai acima, aquele texto da maioridade rejeitado na terça só pode ser apresentado a partir de novo no ano que vem. OCORRE QUE O TEXTO APROVADO NA QUINTA NÃO É O DE TERÇA, PARA COMEÇO DE CONVERSA. MAS ESSE NÃO É O ARGUMENTO PRINCIPAL.
Os IncisoS II e V do Artigo 191 do Regimento Interno da Câmara são arreganhados na sua clareza. Diz o II: “O substitutivo de Comissão tem preferência na votação sobre o projeto”. Estabelece o V: “Na hipótese de rejeição do substitutivo, ou na votação de projeto sem substitutivo, a proposição inicial será votada por último, depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”.
Vamos aos fatos. Na terça, o texto que não conseguiu os 308 votos necessários era justamente o substitutivo da comissão especial. Não era o texto original. E, por isso, foi votado antes. Se tivesse sido aprovado, o texto original estava prejudicado. Como o substitutivo não passou, o Artigo V obriga o presidente da Câmara a votar o texto original, com as emendas que forem apresentadas. E foi o que fez Cunha. A PEC aprovada na madrugada de quinta excluiu das causas de redução da maioridade tráfico de drogas, roubo qualificado e lesão corporal grave — que constavam no substitutivo de terça.
Marco Aurélio Mello

O ministro Marco Aurélio Mello resolveu ontem se pronunciar a respeito, fora dos autos, em nome da lei, o que é um comportamento um pouco contraditório, não? Afirmou que a votação foi inconstitucional, a exemplo do que dizem o governo e as esquerdas.
Pois é… Em 1996, ele foi relator de um mandado de segurança sobre reforma da previdência em circunstância idêntica, deu a mesma opinião e foi derrotado. O tribunal entendeu que, nas circunstâncias obviamente estabelecidas no Regimento Interno da Câmara, o procedimento é constitucional. Transcrevo, a propósito, trecho do voto do então ministro Sepúlveda Pertence:

“Nem é razoável, com todas as vênias (…) espiolhar coincidências de conteúdo entre o substitutivo rejeitado, seja com a proposta original, seja com a emenda aglutinativa. 
A admissão dessa linha de raciocínio, a pretexto de dar aplicação ao art. 60, § 5º ou ao art. 67 da Constituição, levaria à total inviabilidade do processo legislativo, sempre que se tratasse de proposições complexas. Basta pensar na elaboração de um Código: é óbvio que sempre haveria, no substitutivo acaso preferencialmente rejeitado, numerosas coincidências com o projeto inicial”.
Assim, nas palavras de Pertence, é claro que há coincidências de conteúdo entre o substitutivo que não foi aprovado e o texto original que resultou na emenda aglutinativa aprovada.
Então ficamos assim:

1 – maioridade penal não é cláusula pétrea. A argumentação é ridícula;

2 – como demonstram a Constituição, o Regimento Interno da Câmara e a jurisprudência do Supremo, Cunha agiu rigorosamente dentro das regras.

Os inconformados com o resultado poderiam tentar conquistar votos. Fazer firula na imprensa, para jornalistas que não se ocupam de ler a Constituição, o Regimento Interno da Câmara e a jurisprudência do Supremo é fácil. O link dos três está lá no meu blog.
Sim, eu sou favorável à redução. É uma opinião. Mas opinião é como orelha, grande ou pequena. Todo mundo tem. O que afirmo aqui sobre a constitucionalidade e a legalidade da decisão de Cunha não é uma opinião. É apenas um fato ancorado na Constituição, no Regimento Interno e na Jurisprudência.
Aqui se faz jornalismo para gente direita, que não mente sobre leis nem omite dos leitores os fatos.
03 de julho de 2015
Reinaldo Azevedo

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Polêmica sobre golpes na votação da "menoridade" penal escancara impasse entre os três poderes




A grave crise institucional brasileira, que caminha para um impasse político de consequências imprevisíveis, ganhou um reforço com a confusão armada em torno da votação da polêmica redução da maioridade penal. Petistas do Legislativo ameaçaram recorrer ao órgão máximo do Judiciário contra atos do presidente da Câmara. Eduardo Cunha recomendou que Michel Temer, o vice-Presidente, deixe a articulação do governo. E o ministro Marco Aurélio, mesmo sem ser oficialmente acionado, resolveu proclamar que a Câmara estaria votando de maneira inconstitucional. No meio deste conflituoso caos, a impopular Presidenta Dilmandioca - a cada dia mais frita.

Alegando que não havia espaço para contestações à forma como conduziu a tramitação da proposta de redução da maioridade penal e lembrando de precedentes regimentais de decisões nos tempos em que o petista Arlindo Chinaglia presidiu a Câmara em 2007, Eduardo Cunha segui na toada de sempre de arrasar com o PT e o governo do qual é "aliado": "Não é à toa que o governo está indo para 9% de popularidade. Está no mesmo tamanho de quem apoia a manutenção da idade penal. O líder do governo e o governo desarticulados aqui nessa Casa, a articulação política está, cada hora, indo por um caminho equivocado".

Eduardo Cunha defendeu que o vice-Presidente da República tire o time da articulação com o Congresso: "Michel Temer, que entrou para tentar melhorar essa articulação política, está claramente sendo sabotado por parte do PT e acho até que, a continuar desse jeito, o Michel deveria deixar a articulação política. Do jeito que está indo aqui, o governo se misturando com o PT no mesmo mal, o PMDB deve ficar longe dessa articulação política porque isso não está fazendo bem para o PMDB. E, ao mesmo tempo, o governo como se comporta na Casa, não está fazendo bem a ele".

O deputado petista Alessandro Molon (RJ) piou feito mandioca congelada na frigideira quente do inferno político, criticando o inimigo Cunha: " Se o presidente diz que o regimento permite esse expediente em relação às aglutinativas, isso de fazer e refazer emendas até que o texto seja aprovado como ele quer, a Constituição não permite. A lógica do artigo 60 da Constituição é limitar o poder de agenda que o presidente tem. Ele tem o poder de pautas, mas não de decidir o que será aprovado. Vamos mostrar ao Supremo que esse comportamento do presidente Eduardo Cunha, de refazer as votações que perde até conseguir ser vitorioso, é uma ameaça, uma afronta à democracia. Mostrar que o alerta que fizemos está se tornando um hábito".

Botando mais lenha na briga infernal, o ministro Marco Aurélio Mello - que mora no mesmo condomínio que Cunha no Rio de Janeiro -, já se posicionou contra as decisões do vizinho que manipula o Legislativo conforme os interesses pragmáticos de seu grupo. Marco Aurélio antecipou-se na "razão" às reclamações da petelândia: "O texto constitucional é muito claro. Matéria rejeitada, declarada prejudicada, só pode ser apresentada em sessão legislativa seguinte. Nessas 48 horas nós não tivemos duas sessões. Eu tenho muito receio daqueles que se sentem bem intencionados. De bem intencionados o Brasil está cheio. Precisamos, sim, de homens que tenham respeito ao arcabouço jurídico constitucional".

Desdenhando de opiniões semelhantes, Eduardo Cunha reclamou que o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), cometeu o erro de encaminhar uma proposta contra a redução da maioridade quando a maioria dos partidos da base aliada eram favoráveis à medida. Não dando bola para o fato de o PT recorrer ao STF, Cunha voltou a pregar a razão de seus atos, ironizando o comportamento petista:

"O PT tem esse hábito de querer judicializar os processos. Entraram contra a terceirização, contra o financiamento e não obtiveram êxito. Quando tomei decisões nas MPs do ajuste fiscal ou nas desonerações, eles não reclamaram. Só reclamam quando vai na pauta ideológica deles. Não tenho dúvida que não tomei, nem tomarei decisões contra o regimento. É choro de quem não tem voto, que está entrando na agenda que não é da sociedade”.

A briga entre figurões dos três poderes, a partir de uma crise política que parece não ter fim, e muito em função de interesses e opiniões pessoais de quem controla os grupos hegemônicos, é um dos mais graves e perigosos ingredientes do impasse institucional que tende a se agravar no Brasil. A provável saída de Dilma Rousseff, que vem sendo armada nos bastidores, deve agravar o problema que evidencia a incompetência da tradicional classe política para governar o País.

Enquanto o resto do mundo avança, o Brasil retroage. A Elite Moral precisa acordar e conquistar a hegemonia política para propor e implantar soluções objetivas que consigam mudar a atual estrutura criminosa, decadente, falida e improdutiva do Estado Brasileiro. Do contrário, vamos aprofundar no caos, com alto risco de uma confusão social tamanha que possa nos levar a mais violência, radicalismo e até a uma secessão.

Leia: Manifesto de Apoio à Redução da Maioridade Penal


Bonitinho, mas ordinário


O protesto do deputado Jean Willys é bonitinho, porém completamente ordinário.

A mesma esquerda que joga para a jovem plateia marginal não faz a mesma gritaria na hora em que o governo (da mesma ideologia esquerdista) promove imensos cortes na Educação, em nome no levyano esforço fiscal - cujo objetivo real é economizar recursos para pagar os juros da impagável dívida com os banqueiros nacionais e internacionais.

Novamente, em tom emocional, o Brasil discute a o problema por uma ótica simplista. O foco devia ser a um choque de Educação, Cultura e Esportes para impedir o ingresso da garotada pobre no mundo da marginalidade.

Logicamente, diminuir a maioridade vai botar algum medinho na bandidagem.

Mas a turma de 12, 13, 14 e 15 anos tende a ficar com o passe mais valorizado na hora de barbarizar...

Eis o problema que a mera proclamação da lei não soluciona.

Polêmicas inúteis

Do jornalista e professor Fabrizio Albuja um Pensamento do dia adequado ao comportamento opinativo nas redes sociais:

"Na internet você tem que ter opinião 8 ou 80... se por acaso sua opinião for 36 ou 58, você não presta!".

Ou seja:o radicalismo em vigor vai dividir ainda mais os cidadãos, dificultando ou inviabilizando discussões democráticas que apontem soluções concretas e viáveis para os graves problemas brasileiros.

Cadê a grana?

"Cadê o dinheiro da Petrobras, Dilma? Terrorista! Vai cair, hein! Terrorista que rouba a população tem mais é que ser morto. Cadê o dinheiro da Petrobras? Comunistas de m... Seus pilantras. Petistas vagabundos. Enquanto a população está passando fome, vocês estão viajando com o nosso dinheiro. Seus m... Seus bostas, comunistas. Assassina!"

Foi assim que um manifestante causou constrangimento a Dilma Rousseff (que fingiu nem ser com ela) durante visita, quarta-feira, à Universidade de Stanford, nos Estados Unidos da América.

Semduvidamente, a viagem será inesquecível para a Mulher Sapiens...

Rentistas em pânico

Em meio a investigações nos EUA e na Europa envolvendo grandes instituições financeiras acusadas de manipular o mercado global de moedas, a superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu processo administrativo para investigar suposto cartel na manipulação de taxas de câmbio envolvendo o real e moedas estrangeiras.

As instituições investigadas são Banco Standard de Investimentos, Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Barclays, Citigroup, Credit Suisse, Deutsche Bank, HSBC, JP Morgan Chase, Merril Lynch, Morgan Stanley, Nomura, Royal Bank of Canada, Royal Bank of Scotland, Standard Chartered e UBS, além de 30 pessoas físicas.

Os acusados serão notificados para apresentar defesa no prazo de 30 dias sobre práticas anticompetitivas  que teriam durado, pelo menos, de 2007 a 2013.

Suspeita forte

O Cade quer apurar a manipulação de índices de referência de mercado de câmbio, tais como o do Banco Central do Brasil (PTAX), do WM/Reuters e do Banco Central Europeu.

Esses índices são usados como parâmetro em negócios entre empresas multinacionais, instituições financeiras e investidores que avaliam contratos e ativos mundialmente.

O Cade suspeita que os investigados teriam feito um cartel para fixar níveis de preços; coordenar compra e venda de moedas e propostas de preços para clientes; além de dificultar e impedir a atuação de outros operadores no mercado de câmbio envolvendo a moeda brasileira.

Vai ou não preso?


Do advogado Roberto Podval ao justificar as 40 páginas de um  pedido de habeas corpus preventivo em favor de José Dirceu de Oliveira e Silva, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, mas que cuida dos processos da Operação lava Jato:

"Sou advogado e não político. Minha visão é pragmática com relação à Justiça. Há um risco de prisão, ainda que ilegal e injusta. A gente está vivendo um momento muito preocupante no país. O preço de se fazer Justiça não pode ser esse. É importante acabar ou diminuir com a corrupção. Agora, para fazer Justiça é preciso ter tranquilidade. Ninguém faz Justiça com açodamento".

A situação pior é de quem vai precisar de habeas corpus se Dirceu for realmente preso e resolver soltar o verbo sobre tudo que realmente sabe... 

Pioneira da TV

Faleceu a primeira cantora a se apresentar na extinta TV Tupi.

Wilma Bentivegna, que completaria 86 anos no próximo dia 17, tornou-se nacionalmente conhecida ao gravar "Hino ao amor", em 1959.

O enterro está programado para esta sexta-feira, no Cemitério São João Batista de Suzano (SP), onde estão enterrados seus pais.

Costeando o alambrado



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

03 de julho de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.