"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 18 de março de 2014

O MINEIRO E A MULHER NUA

 

vinhoUma garota completamente nua entra no bar do mineiro (na Capitinga, óbvio) e pede um copo de vinho. Ele prepara a bebida e, ao passar-lhe o copo, debruça-se sobre o balcão para observar, atentamente, seu corpo pelado. Pouco depois a garota pede mais um copo. E o mineirinho volta a debruçar-se sobre o balcão e a olha de cima para baixo, com muita atenção. Ela se irrita e o questiona:
– Por que você está olhando tanto? Nunca viu uma mulher nua?
Educadamente, o mineirinho responde:
– É claru qui já vi, uai! E eu vô falá uma coisa procê… É bão dimais da conta, sô! Mai num é prá issu queu tô oiano…Tô é quereno sabê dondi é cocê vai tirá o dinheiro pra pagá os vinho!
18 de março de 2014
Magu
in Giulio Sanmartini

MAIS UM TERRORISTA VIRA PRESIDENTE NA AMÉRICA LATRINA

Vai dizer o que? Não tem desculpa, a américa latrina é uma pocilga habitada por idiotas, todos inúteis. Merece ser o que é e sempre foi, uma merda absoluta. Elegeram terroristas no Brasil, na Nicarágua, no Uruguay e agora em El Salvador:
 
O ex-líder guerrilheiro salvadorenho Salvador Sánchez Cerén, um dos principais dirigentes do agora partido Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), foi proclamado tarde da noite no domingo presidente eleito de El Salvador pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), que se pronunciou em caráter definitivo sobre os resultados do pleito de 9 de março.
 
18 de março de 2014
in Selva Brasilis

PROJETO DO MARCO CIVIL DA INTERNET SÓ INTERESSA AO PETISMO. MERECE O LIXO.

O governo já fala em flexibilizar alguns pontos, mas o fato é que o melhor a fazer, por parte da Câmara dos Deputados, é atirar o projeto ao lixo. O Brasil não precisa do tal Marco Civil. A propósito, reproduzo parte de post publicado aqui anteriormente, citando esclarecedor texto do economista Daniel Marchi: Além de ameaças à liberdade de expressão, o Marco Civil da Internet, a ser votado pela Câmara dos Deputados, embute outro perigo: a chamada "neutralidade de rede", ou internet aberta. Esse conceito é "o coração do Projeto de Lei", segundo o próprio relator, deputado Alessandro Molon (não por acaso, petista).  Marchi sugere rechaçar qualquer proposta de Marco Civil (texto aqui).
A matéria da Veja:
Diante das dificuldades para conseguir aprovar o Marco Civil da internet, o governo admitiu nesta terça-feira flexibilizar um dos pontos-chave do projeto que pretende estabeler direitos e obrigações de usuários e provedores de conexão e serviços da rede: a exigência de que empresas estrangeiras de internet que atuam no território nacional armazenem dados de usuários brasileiros em servidores instalados no país. De acordo com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), partidos políticos pressionam para que o trecho do projeto de lei que faz a exigência seja derrubado.
O governo vai realizar uma nova rodada de reuniões no fim desta terça-feira. Ainda que a obrigatoriedade de data centers locais seja derrubada, o Planalto não abrirá mão da exigência de que empresas que lidem com usuários brasileiros estejam sujeitas à legislação local.
“O governo não vai recuar na questão da soberania nacional dos dados, mas as construções são possíveis, desde que se mantenha a aplicação da lei brasileira em relação aos dados. Esses princípios da lei são inegociáveis”, disse Cardozo. Diante do novo cenário, o governo trabalha para levar o texto à votação em plenário nesta quarta-feira. O Executivo quer aprovar o Marco Civil antes de uma reunião internacional sobre governança da internet, a ser realizada em abril no Brasil. (Continua).
18 de março de 2014
in orlando tambosi

CONTRA O MARCO CIVIL E A NEUTRALIDADE DE REDE

  


 

internet1.pngMuitas pessoas têm alertado para os perigos ocultos no projeto de lei em tramitação no Congresso chamado de Marco Civil da Internet (Projeto de Lei nº 2.126 de 2011) — que está na iminência de ser votado pela Câmara dos Deputados —, especialmente no que diz respeito às ameaças reais de cerceamento da liberdade de expressão. 

No entanto, uma questão não menos controversa e bastante perigosa para o futuro da Internet é a chamada 'neutralidade de rede', ou Internet aberta.  O próprio relator do projeto, Dep. Alessandro Molon (PT-RJ), afirma que a neutralidade de rede é "o coração do Projeto de Lei".

Diante disso, este texto tem por objetivo (i) apresentar de forma simplificada os fenômenos concretos decorrentes da ideia de neutralidade de rede, (ii) expor os efeitos nocivos decorrentes de sua implementação compulsória pelo estado e (iii) tecer comentários acerca da proposta de Marco Civil da Internet.

Antes de explorar as redes de dados em si, permita-me recorrer a um exemplo que nos ajudará mais adiante. Suponha uma auto-estrada puramente privada, sem nenhum tipo de regulação estatal ou barreira à entrada de novos concorrentes.  São três faixas em cada sentido, ligando duas grandes cidades.
 O proprietário dessa estrada pode extrair lucros de diversas formas: cobrando pedágio, alugando ou vendendo terrenos marginais, permitindo placas de publicidade.  Qualquer que seja a forma de obtenção de receitas, quanto mais veículos trafegarem por sua rodovia, maior será o fluxo de caixa gerado por cada uma das alternativas acima. Como se trata de uma auto-estrada, a velocidade de tráfego é importante para os consumidores.

O proprietário da estrada pode adotar diferentes soluções de gestão de tráfego, tais como: qualquer veículo pode trafegar por qualquer faixa; caminhões só podem trafegar nas duas faixas à direita; cobrança diferenciada de pedágio conforme o veículo e o horário.  Pode inclusive não cobrar nada de nenhum veículo, e não praticar qualquer política de gestão de tráfego.

Eventualmente, uma transportadora de grande porte, que utilizasse o trecho com frequência, poderia celebrar um contrato diferenciado com a auto-estrada.  Seus caminhões poderiam trafegar por qualquer faixa, a qualquer hora do dia, com pedágio livre, mediante, por exemplo, o pagamento de um determinado valor mensal.
Carros de passeio poderiam ter passagem livre pelo pedágio, desde que instalassem sensores e o pagamento fosse feito por meio de fatura mensal (como já acontece em muitas concessões de estradas no Brasil).
Enfim, o fato de a estrada ser uma propriedade privada permite que os gestores tenham liberdade para gerenciá-la da melhor forma possível.

O arranjo descrito no exemplo acima não aparenta problemas.  O proprietário voltado para o lucro está interessado em prover mais capacidade de tráfego, e não menos.  Como os usuários financiam direta ou indiretamente o serviço oferecido, é natural que os lucros sejam reinvestidos para a conservação do pavimento e para a expansão da capacidade de tráfego, não havendo, portanto, conflito entre os consumidores e o provedor da infra-estrutura. 

Contratos diferenciados podem ser celebrados com usuários diferenciados, algo muito corriqueiro em qualquer ramo de negócio.  Mais ainda: ao contrário do que se pode imaginar, a empresa em questão não está livre para cobrar preços absolutamente impeditivos e "fazer o que ela quiser".  O fato de não haver qualquer restrição à entrada de novos concorrentes (outras rodovias, trens, dutos etc.) pressiona a mesma a fornecer serviços de qualidade e a preços competitivos (se é que será cobrado algum valor pelo tráfego).

Os ensinamentos fornecidos pela Escola Austríaca acerca do processo de mercado mostram que não há melhor controle do "poder de mercado" e das "práticas anti-competitivas" do que a livre concorrência.

As redes de dados — que num passado não muito distante prestavam outros serviços, como telefonia fixa, celular e TV por assinatura — não se diferenciam em essência do exemplo descrito acima, por mais complexo que seja o aparato técnico presente nas telecomunicações.  Elas são as rodovias.  Os provedores de conteúdo — ou geradores de tráfego — são sites, aplicativos, data-centers, serviços de video on demand, video streaming, voz sobre IP etc. Podem ser comparados com os veículos que trafegam pelas estradas.

Por fim, temos os consumidores finais, presentes em qualquer setor da economia.  Os indivíduos que trafegam pelas rodovias e que consomem os produtos que circularam por elas são análogos aos que leem notícias nos jornais eletrônicos, mandam e recebem e-mails, assistem a vídeos no celular ou em casa.

Com esse esquema em mente, podemos voltar para a questão da neutralidade de rede, ou, como preferem outros, da Internet aberta.  Pode-se definir uma rede neutra como aquela em que não há qualquer discriminação de tráfego com base em aspectos comerciais, técnicos ou de conteúdo.  Em outras palavras, uma situação em que nenhum bit deve ter prioridade sobre outro.  Em termos de engenharia este é um caso muito particular de arquitetura e gestão de rede.
Os defensores da imposição da neutralidade de rede por meio de legislação estatal argumentam que esse é o único arranjo que permite a livre circulação de informações e a efetiva liberdade de escolha por parte dos usuários finais.  Ainda, sustentam que caso as empresas de infra-estrutura operem sem qualquer tipo de restrição, estas usarão todo seu "poder de mercado" para escolher qual tipo de conteúdo pode trafegar, para privilegiar os produtores de conteúdo ligados aos seus grupos econômicos e para dificultar a operação de pequenos geradores de tráfego.

Em um recente artigo publicado na Folha de S. Paulo, o Dep. Alessandro Molon (PT-RJ) apresenta sua defesa para a neutralidade de rede.  Segundo Molon, as empresas provedoras forçariam os consumidores a ter um contrato para e-mails, outro para vídeos, outro para redes sociais e assim por diante, cobrando preços cada vez mais caros, claro.

Evidentemente que sob um regime de livre competição, de respeito à propriedade privada e de liberdade de gestão empresarial esses temores não passariam de retórica política.  Quando os consumidores contratam um serviço de banda larga, eles querem ter acesso à Internet como um todo, e não a aplicações específicas, escolhidas pelas empresas.  Caso a prestadora com a qual está vinculado passe a praticar qualquer tipo de compartimentalização, restrição, boicote ou censura, rapidamente isso seria percebido, o que geraria ampla insatisfação entre os clientes.

A própria tendência a consumir os serviços de telecomunicações em formato de "combos" mostra como o mercado tem caminhado no sentido de simplificar e agrupar os contratos com os consumidores, ou seja, na direção contrária à apontada pelo deputado no artigo.

Reiterando, a não existência de qualquer tipo de barreira governamental para a construção e gestão de novas redes é crucial para a mitigação dos comportamentos contrários aos desejos dos consumidores.  Se existem indícios (os quais eu desconheço) do cenário tenebroso descrito pelo deputado, sua ocorrência se deve às restrições à concorrência e ao nada atrativo ambiente de negócios existente no Brasil.

Por outro lado, a imposição governamental da rede neutra implicaria uma série de consequências, a maioria delas não premeditada ou não esclarecida pelos proponentes.  E seria assim porque as propostas de neutralidade padecem de uma espécie de "falácia do nirvana": a ideia é definida em termos utópicos, algo como "todos os bits devem trafegar livremente por todas as redes, sem qualquer tipo de gerenciamento de tráfego".

Os desvios entre a realidade — sempre imperfeita — e o nirvana cibernético sonhado pelos partidários da Internet aberta serão usados como justificativa para as devidas "correções das falhas". Qualquer semelhança com a enganosa ideia de 'concorrência perfeita' não é mera coincidência.

A seguir, comento as três principais consequências nocivas decorrentes de leis que imponham a neutralidade das redes. Antes, porém, peço licença para transcrever todo o artigo do Projeto de Lei do Marco Civil da Internet que trata da neutralidade de rede.
Art. 9º O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação.
§ 1º A discriminação ou degradação do tráfego será regulamentada por Decreto e somente poderá decorrer de:
I – requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações; e
II – priorização a serviços de emergência.
§ 2º Na hipótese de discriminação ou degradação do tráfego prevista no § 1º, o responsável mencionado no caput deve:
I – abster-se de causar dano aos usuários, na forma do art. 927 do Código Civil;
II – agir com proporcionalidade, transparência e isonomia;
III – informar previamente de modo transparente, claro e suficientemente descritivo aos seus usuários sobre as práticas de gerenciamento e mitigação de tráfego adotadas, inclusive as relacionadas à segurança da rede; e
IV– oferecer serviços em condições comerciais não discriminatórias e abster-se de praticar condutas anticoncorrenciais.
§ 3º Na provisão de conexão à Internet, onerosa ou gratuita, bem como na transmissão, comutação ou roteamento, é vedado bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de dados, respeitado o disposto neste artigo.
Primeiro, redes de dados são muito mais complexas que estradas.  Backbones, satélites, cabos submarinos intercontinentais, roteadores, pontos de troca de tráfego, linhas dedicadas, redes de acesso, data-centers, centros de monitoramento e vários outros componentes são mantidos em funcionamento pelo estado-da-arte em termos de engenharia.
Os investimentos em equipamentos cada vez mais especializados, o aumento da capacidade de tráfego, o treinamento e a contratação de mão-de-obra altamente qualificada crescem ano após ano. Nesse contexto, a própria definição do que efetivamente é uma rede "neutra" já se apresenta como um desafio ao intelecto humano. Este vídeo ilustra bem a questão.

O que aconteceria é o estabelecimento de normas altamente detalhistas, que necessariamente abordariam as minúcias técnicas do negócio.  Um considerável contingente de burocratas seria designado para definir os conceitos e certificar quais redes são e quais não são neutras.  Leiam o § 1º e fiquem à vontade para imaginar o que poderia sair de um decreto presidencial regulamentando o tráfego da Internet.

Ademais, o que vem a ser "indispensável", "agir com proporcionalidade", "abster-se de praticar condutas anticoncorrenciais"?  Prato cheio para a promulgação de mais algumas centenas de leis, decretos, regulamentos e contendas judiciais.  De todo modo, dado o caráter estático de qualquer aparato legal, o progresso tecnológico ficaria numa zona cinzenta, entre a legalidade e a ilegalidade.  O processo de mercado no setor mais dinâmico da economia seria fatalmente prejudicado.

Segundo, como foi dito anteriormente, uma rede neutra, na qual o tráfego não sofre nenhum tipo de controle, perfaz um caso particular de arquitetura e gestão.  Como qualquer tipo de negócio, há infinitas outras formas de se gerir uma rede de dados.  Uma lei que obrigue a neutralidade implicaria uma "estatização branca" das empresas provedoras de rede.  Para não deixar dúvida, o Projeto de Lei chega a incluir a "finalidade social da rede" (Art. 1º, inciso VI), o que explicitamente representa um cheque em branco nas mãos do estado.  Toda e qualquer intervenção, incluindo a própria encampação das firmas, poderia ser justificada com base nesse absurdo jurídico.

Nem precisamos nos aprofundar nos efeitos desastrosos que tal medida acarretaria.  De pronto haveria uma retração nos investimentos no setor em decorrência da ausência de garantias acerca da propriedade privada.  E em função da crescente demanda e da implacável necessidade de aumento de capacidade, em pouco tempo os consumidores notariam a degradação da qualidade dos serviços.

Vale mencionar o irresistível impulso ao riso provocado pelo Art. 3º, Inciso VIII.  Somos informados que um dos princípios da Internet no Brasil é a 'liberdade de modelos de negócios', desde que os negócios não conflitem com o estabelecido na lei, a qual, se considerada ao pé da letra, só permite um único modelo de negócio.  Eis aí mais um importantíssimo ponto sobre os qual os legisladores e juízes teriam de se debruçar: definir o que é 'liberdade de modelo de negócio'.

Terceiro, uma vez imposta a neutralidade das redes, as grandes empresas estabelecidas pressionariam para que as diferentes interpretações convergissem para o interesse particular de seus negócios.  Em qualquer setor da economia, grandes companhias são capazes de suportar melhor as exigências legais, seja em termos de custos de adaptação técnica, seja em termos de contratação de lobistas e de gastos com publicidade para compensar eventuais danos a marca.  O mesmo não acontece com empresas de pequeno porte, para as quais cada centavo conta e a gestão diferenciada é na maioria das vezes a razão de seu sucesso. Esse é o caráter protecionista de qualquer regulamentação imposta pelo governo: ela protege as empresas estabelecidas e as blinda de qualquer concorrência efetiva e potencial.

Por exemplo, uma nova companhia poderia decidir atender a um determinado nicho de consumidores, com perfil de uso da rede mais ou menos específico.  Facilmente essa conduta seria interpretada como contrária ao "princípio" da neutralidade de rede.  O Art. 9º permite qualquer tipo de interpretação acerca da diferenciação dos serviços oferecidos aos consumidores.  Isso é um terreno fértil para a judicialização e a burocratização das relações de mercado, que antes aconteciam de maneira contratual e orientada pelo sistema de preços.
Em suma, a bem-intencionada proposta de "abertura" da Internet na verdade provocaria a redução da concorrência, o que não tardaria a prejudicar os consumidores.

Um recente acordo entre Netflix e Comcast, a maior operadora de TV a cabo e de serviço de acesso à Internet dos EUA, chamou a atenção daqueles que acompanham o assunto.  No segundo semestre de 2013, os clientes da Comcast relataram certas dificuldades para começar a assistir aos vídeos da Netflix.  Claramente a Comcast estava gerindo sua rede, restringindo a banda para a Netflix.  Nada mais natural para um serviço que corresponde a 31,6% de todo o tráfego da Internet nos EUA no horário de pico, segundo relatório Global Internet Phenomena.

 O acordo no qual a Netflix remunerará a Comcast atende aos interesses das duas empresas: a empresa de filmes não quer perder seus clientes para os concorrentes, e a Comcast não quer ser reconhecida como uma rede lenta, em que os vídeos da Netflix e outros provedores de conteúdo não funcionam direito, o que também provocaria uma fuga de consumidores.  Os usuários finais saem ganhando sem pagar um centavo a mais, e novos investimentos em aumento de capacidade de tráfego podem ser feitos, uma vez que foi dada a sinalização de que os geradores de alto tráfego pagarão aos detentores da rede para manter sua qualidade.

Uma lei de rede neutra, aplicada na sua totalidade, impediria tal contrato, bem como a própria alocação de banda feita pela Comcast.  Os investimentos em aumento de capacidade seriam desestimulados, ou seu financiamento cairia diretamente sobre os ombros dos consumidores, por meio de preços maiores pelo acesso.  O crescimento de um determinado serviço, como video streaming, seria algo ameaçador para a percepção e qualidade de toda a rede. Reiterando o que foi dito acima, seriam deflagradas intermináveis batalhas judiciais envolvendo todos os agentes desse mercado.

No Brasil, temos o caso da operadora de telefonia móvel Claro.  Ela oferece gratuitamente a seus clientes acesso às redes sociais Facebook e Twitter.  Desconheço os detalhes do negócio, mas é muito provável que as duas redes sociais remuneram a empresa de telefonia para compensar a gratuidade percebida pelos consumidores. Aprovada a rede neutra, a Claro não poderia continuar com tal prática, uma vez que sua rede não é "neutra" com relação a outras redes sociais.  Ou a gratuidade é para todas ou que se faça a cobrança de forma igualitária.  A diferenciação, um dos mais usuais mecanismos de concorrência, seria virtualmente proibida.

Em qualquer arranjo, o aparato estatal, na condição atual de supremo mediador dos conflitos, na prática assumiria o controle dos negócios, inclusive da circulação do conteúdo.  Pior: impedida a livre celebração de contratos, o sistema de preços e os incentivos não trariam as informações necessárias para o bom funcionamento daquele que provavelmente é o mais complexo arranjo já produzido pela ação humana: a Internet.

Concluindo, não restam dúvidas de que a ideia de rede neutra representa uma grave ameaça ao futuro da Internet, seja nos aspectos tecnológicos, empresariais ou de liberdade de fluxo de informações.  Sua aprovação representaria o início de uma espiral intervencionista: as primeiras interferências gerariam distúrbios no setor, o que seria usado como justificativa para mais e mais intervenções.  Pouco impacto seria percebido no curto prazo, mas no médio e longo prazo seriam inevitáveis a redução dos investimentos e o aumento da insatisfação dos consumidores.  Veríamos o surgimento de uma pletora de leis definindo parâmetros técnicos, de qualidade, de atendimento e de conteúdo nacional mínimo, mais ou menos como já acontece com os serviços tradicionais de telecomunicações.

O estado se transformaria paulatinamente no ente central de todo o setor, do provedor de rede ao consumidor final, passando pelos geradores de conteúdo e fabricantes de equipamentos.  Isso afetaria o sistema de preços e prejudicaria o cálculo econômico dos agentes privados, o que seria a própria pavimentação do caminho para o caos nas redes.

Hoje, se considerarmos as definições postas pelos defensores da Internet aberta, as redes não são neutras.  Dito de outra forma, mesmo com toda regulamentação sobre os serviços tradicionais de telecomunicações, as empresas de infra-estrutura gozam de certa liberdade para gerir suas redes, celebrar contratos diferenciados, inovar.  O mesmo acontece com os serviços prestados sobre as redes.  Os temores de que as companhias farão controle de conteúdo, de que usarão seu "poder de mercado" contra os consumidores e de que a liberdade de expressão na Internet corre perigo sob o atual arranjo não passam de discurso político.

Todas essas ameaças são afastadas com mais respeito à propriedade privada e mais liberdade empresarial, não com menos.  Se os digníssimos congressistas de Brasília estiverem realmente preocupados com a liberdade, com a privacidade e com o desenvolvimento da Internet no Brasil, o melhor que eles podem fazer é rechaçar por completo qualquer proposta de Marco Civil.

18 de março de 2014
Daniel Marchi  é economista graduado pela FEA USP Ribeirão Preto e membro do Instituto Carl Menger, em Brasília.

MINISTRO INTERINO DA DILMA RASGA ELOGIOS PARA ALCKMIN, PARA AS PRIVATIZAÇÕES E PARA O PLANO REAL

                                             Vai durar quantos dias?


 
O ministro interino do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, disse nesta terça-feira (18) que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é um exemplo de visão de desenvolvimento para o país.
 
Segundo Borges, Alckmin foi pioneiro ao firmar concessões de estradas e parcerias do setor público com o privado. Como resultado, diz Borges, as rodovias do Estado de São Paulo são incomparáveis quando se analisa o conjunto das estradas do país.
 
"E agora [existem] as PPPs (Parcerias Público-Privadas) em diversas áreas, inclusive habitação. É importante essa liderança do nosso governador Geraldo Alckmin aqui no Estado de São Paulo como um importante exemplo de visão de desenvolvimento para o país."
Borges acrescentou que o Brasil não apresenta descontrole monetário e fiscal e que está, com ajustes, preparando-se para um novo ciclo de crescimento
"Se a gente olhar da crise de 2008 até agora, nada disso [o descontrole] aconteceu. E também isso não foi obra do governo Lula para cá. Sou ministro do governo da presidenta Dilma Rousseff, [mas] não tenhamos ilusão quanto a isso. Foi uma conquista da sociedade brasileira, que foi iniciada com o Plano Real, em 1994."
 
As declarações de Borges foram dadas durante a solenidade de abertura da Feicon (feira de construção), que ocorre na capital paulista e se encerra no próximo sábado. Discursaram também o secretário de Habitação do Estado de São Paulo, Silvio Torres, e representantes de entidades do setor de construção civil.
 
18 de março de 2014
in coroneLeaks

PELA LIBERDADE DE LEOPOLDO LÓPEZ

PRESO POLÍTICO DOS COMUNISTAS AMIGOS DO LULA, DA DILMA E SEUS SEQUAZES!

http://www.youtube.com/watch?v=QYV5gVKyApE&feature=player_embedded
 #resistenciaVzla18M  18 de março de 2014

MARCHA GIGANTE DA OPOSIÇÃO NA VENEZUELA VAI ATÉ A PRISÃO DE RAMO VERDE PARA LIBERTAR LEOPOLDO LÓPEZ QUE SE PRONUNCIARÁ À NAÇÃO



Nesta terça-feira, 18 de março de 2014, às 11 horas da manhã (hora da Venezuela) há um mês da prisão do coordenador nacional do partido Vontade Popular, Leopoldo Lopez, os líderes de “Unidade na Rua”, puxarão uma marcha em direção à prisão Ramo Verde para exigir a libertação do líder oposicionista e demais presos políticos da ditadura comunista de Nicolás Maduro.
 
Encabeçam o movimento o prefeito do município de El Hatillo, David Smolansky; o conselheiro e coordenador político adjunto do partido Vontade Popular, Freddy Guevara; o prefeito de San Cristóbal (Estado de Táchira), Daniel Ceballos; a deputada Maria Corina Machado; o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma; a esposa de López, Lilian Tintori, bem como dirigentes e ativistas do VP, artistas, personalidades e venezuelanos em geral.
 
A grande marcha se concentrará na Praça Índia, do setor El Paso, em Los Teques, Estado de Miranda (cidade próxima a Caracas) e a marcha seguirá até a prisão Ramo Verde para exigir a libertação de Leopoldo López.
 
Segundo informa o site do jornal El Nacional, Leopoldo López fará um importante pronunciamento aos venezuelanos. Conforme se pode verificar na matéria no original em espanhol do El Nacional, como segue abaixo, os meios de comunicação terão à disposição sinal de satélite para retransmitir a mensagem do líder oposicionista que se encontra preso e incomunicável.
 
EN ESPAÑOL - Este lunes 18 de marzo de 2014, a las 11:00 de la mañana, a un mes del encarcelamiento del coordinador nacional de Voluntad Popular, Leopoldo López, los líderes de Unidad en la Calle, el alcalde del municipio El Hatillo, David Smolansky; el concejal y coordinador político adjunto de VP, Freddy Guevara; el alcalde de San Cristóbal (Táchira), Daniel Ceballos; la diputada María Corina Machado; el alcalde metropolitano Antonio Ledezma; junto a la esposa de López, Lilian Tintori, así como dirigentes y activistas de la tolda naranja, artistas, personalidades y venezolanos en general, se concentrarán en la redoma Plaza La India del sector El Paso en Los Teques, estado Miranda, para marchar hasta la cárcel de Ramo Verde para exigir que #LiberenALeopoldo.
Desde Ramo Verde Leopoldo López ofrecerá un importante mensaje a los venezolanos.
 
Los medios tendrán a disposición señal satélite a través de: Satélite NSS-806. Polarización derecha. Frecuencia Rx 4090.25. Symbol Rate 2.850. FEC 3/4
FECHA: martes 18 de marzo de 2014 - HORA: 11:00 am
LUGAR: Redoma Plaza La India, sector El Paso, los Teques, estado Miranda. LINKS: Twitter:
 
 
Do site do jornal El Nacional

#LiberenALeopoldo #foracomunistas #foraforodesaopaulo #forapt 
 
18 de março de 2014
in aluizio amorim

MÉDICOS DENUNCIAM CUBANA DO "PROGRAMA MAIS MÉDICOS"

ATENDEU PILOTO EM ACIDENTE DURANTE CORRIDA DE CAMINHÕES NO SUL DE SANTA CATARINA. O PILOTO MORREU.

O momento em que a médica cubana atendia o caminhoneiro acidentado - Foto do Blog André Roldão que também postou a notícia.
Um grupo de médicos de Araranguá, Criciúma e Tubarão foi criado para formalizar denúncia no Conselho Regional de Medicina (CRM) de Araranguá contra a médica cubana que atendeu o piloto Edson Beber, no último domingo, 16, no acidente que ocorreu na XXIV Arrancada Internacional de Caminhões. A reunião sobre o caso acontece nesta terça-feira, 18, no CRM, com o delegado Luis Taddeo Filho.
 
De acordo com o médico do Samu, Daniel Garcia, a profissional que atendeu à vítima não poderia estar desempenhando a função. "A médica cubana foi contratada através do programa 'Mais Médicos", e desempenha suas funções no posto de saúde do Balneário Arroio do Silva. Dessa forma, não poderia trabalhar por uma empresa privada no evento", disse. 
 
O médico ressalta ainda que a profissional cubana não estaria preparada e habilitada para o tratamento de emergência. "A ação caracterizou-se por exercício ilegal da profissão", completou.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=D4vUTpqz86Q
 
 
Este vídeo mostra o momento do acidente, que ocorreu neste domingo, dia 16 de março de 2014, na Arrancada de Caminhões no Balneário Arroio do Silva, no Sul do Estado de Santa Catarina, onde o Piloto Edson Beber, de Curitiba, após passar a linha de chegada, perdeu o controle e capotou seu caminhão morrendo no local do acidente.

 
Denúncia
 
O grupo de médicos formaliza a denúncia nesta terça-feira."Há vários pontos que nos amparam, porque além de ser uma médica cubana que não possui registro no CRM e que deve atender apenas com supervisão de um médico brasileiro responsável", explicou o médico participante da comissão de denúncia, José Nixon Batista.
 
De acordo com o médico, a profissional teria atuado em outras oportunidades no setor privado. "Temos informações de vários médicos de que a médica já trabalhou em outros eventos pela empresa. Na XXIV Arrancada Internacional de Caminhões houve registro de que ela já atendia no sábado. Há fotos comprovando os trabalhos, com a profissional vestindo o macacão da empresa", finalizou Batista.
 
A prefeitura do Balneário Arroio do Silva, assim como a organização do evento, não quis se manifestar. Já a responsável pela empresa privada de saúde que fez o atendimento na ambulância está viajando e não há ninguém que possa responder em seu lugar. 
 
 
18 de março de 2014
in aluizio amorim

MARCO CIVIL DA INTERNET SE APROVADO ABRE O CAMINHO PARA O GOLPE COMUNISTA DO PT. COMO ACONTECEU NA VENEZUELA


 
Aqui alguns pontos do tal Marco Civil da Internet, um projeto do PT que tenta liquidar o último pilar da liberdade de imprensa e de expressão no Brasil, já que a maioria dos veículos da grande mídia são controlados pelos comunistas.
Ou há alguém capaz de acreditar que um projeto do PT seja coisa que preste?
 
O PT plantou uma mentira como verdade por meio de seus esbirros que controlam as redações, acusando o PMDB de fazer lobby em favor das teles. Aliás, quando se quer saber que há manipulação do PT em qualquer projeto, basta ler a coluna do Janio de Freitas, o dinossauro comunista que ainda pensa que forma opinião pública. 
 
O objetivo do PT com o marco civil é simplesmente calar o que resta de liberdade de imprensa no Brasil, principalmente os blogs independentes e as redes sociais. Esta é a verdade.
 
Esse troço de neutralidade da rede e acesso democrático é a cortina de fumaça para enfiar goela abaixo dos brasileiros a censura. 
 
Na verdade a lentidão da internet no Brasil já é uma forma de censura pois impede o uso intensivo de dispositivos móveis fora de áreas cobertas por wireless.
 
Quando o PT fala em “acesso democrático” dá para morrer de rir. Comunistas nunca foram democráticos. O PT é sim um partido comunista e que deseja calar o último batião de liberdade que é justamente a internet.
 
Seguem alguns pontos listados pel site do Estadão. Notem também que o jornalista que escreveu isso é cobra mandada do PT, porquanto reverbera essa mentira de que as teles é que impedem o acesso democrático.
 
Em suma, o Marco Civil da internet se aprovado liquida as liberdade de expressão consagrada na Constituição. Ou seja, esse projeto é inconstitucional e por isso não pode ser aprovado. Vejam os pontos polêmicos:
 
• Neutralidade da rede

 O que é:
Princípio que determina que todos os pacotes de dados que circulam pela rede devem ser tratados igualmente, sob a mesma velocidade
O que diz o Marco Civil: Diz que as operadoras de conexão são obrigadas a cumpri-lo e não podem criar categorias preferenciais entre os usuários da rede. Especifica exceções (sob regulamentação futura), mas as teles dizem que vai isso encarecer o serviço. Criadores da proposta defendem que isso garante acesso democrático à rede.
O que isso significa para o usuário: A neutralidade garante que todos terão acesso a todos os serviços; sem ela, pode-se cobrar mais por aplicações que usam mais banda.
 
• Privacidade (guarda de dados)

 O que é:
A guarda de registros (logs) se refere à conservação de dados sobre data, horário e duração de acesso à internet e serviços.
O que diz o Marco Civil: Proposta estabelece que operadoras devem guardar logs por um ano; provedores de apps guardam se quiserem.
O que isso significa para o usuário: Há quem defenda que não se deveria registrar nenhum tipo de dado sob o argumento de que seria prejudicial à privacidade.
 
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 O que é:
Quando um conteúdo ilegal é colocado em uma aplicação (como o Facebook ou Google, por exemplo), o serviço pode removê-lo ou receber ordem judicial para tal.
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O que isso significa para o usuário: Blogs, vídeos e fotos são tirados do ar arbitrariamente; saber a quem recorrer nesses casos (e principalmente nos casos procedentes, no qual há ofensa) é fundamental.

O AVIÃO DA MALÁSIA E OS COFRES DO GOVERNO DO PT!


 
18 de março de 2014

JORNALISTAS PROTESTAM NA VENEZUELA CONTRA A CENSURA NO BRASIL, DEFENDEM A CENSURA E AFAGAM COMUNISTAS.


 
Jornalistas venezuelanos promovem protesto contra a censura
Os jornalistas que trabalham nos veículos do grupo de comunicação venezuelano, Cadena Capriles, realizaram nesta segunda-feira uma mobilização protestando contra a censura imposta pela própria direção desse grupo empresarial.
A informação é do Sindicato Nacional de Trabajadores de la Prensa (SNTP) - (Sindicato do Nacional dos Trabalhadores da Imprensa)
 
A Cadena Capriles é um importante conglomerado de comunicação da Venezuela que edita o jornal Últimas Notícias, a revista Dominical e os jornais de economia El Mundo e o de esportes Líder. Segundo informações que circulam na Venezuela, a família Capriles teria vendido a empresa recentemente.
 
Faço esta postagem para chamar a atenção para um fato que fica muito evidente: na Venezuela, o sindicato nacional dos jornalistas, equivalente à Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) do Brasil, atua em defesa da liberdade de imprensa e denuncia a censura.
 
No Brasil a Fenaj é totalmente controlada pelos esbirros do PT e vinculada à CUT, central sindical que é um dos braços armados do PT. Além disso, todos os sindicatos de jornalistas do Brasil são vinculados à CUT. 
 
Os jornalista dirigentes sindicais no Brasil em vez de denunciar a censura e a auto-censura são eles mesmos os censores. Tanto é que a Fenaj foi uma das principais entidades articuladoras da tentativa de criar o Conselho Federal de Jornalismo e também da Confecon, aquela conferência de comunicação comunista organizada pelo Franklin Martins. 
 
Só para terem uma idéia, essa gente que está à frente dos sindicalismo jornalístico brasileiro pretende ser mais comunista do que qualquer partido comunista no mundo! Tanto é que o circo está pegando fogo na Venezuela, jornalistas são agredidos e ameaçados, as sucursais de diversos veículos internacionais foram expulsas pela ditadura venezuelana, entre os quais a CNN e a NTN24, emissora de TV a cabo e internet da Colômbia, e a Fenaj e seus sindicatos pelegos não emitem um  pio. 
 
Lembrem-se que o defunto caudilho Hugo Chávez, reverenciado pelos semoventes da FENAJ, fechou a principal emissora de TV da Venezuela, a RCTV, que se assemelhava à rede Globo, inclusive na área de entretenimento, com novelas de excelente nível. Só que o jornalismo praticado pela RCTV era jornalismo de verdade o que Chávez não admitia. Com o fechamento da RCTV centenas de jornalistas, artistas, técnicos simplesmente viram evaporar de um dia para o outro os seus empregos. Essa maluquice assassina chamada comunismo havia sequestrado o futuro daqueles profissionais. Das entidades de classe do jornalismo brasileiro não se ouviu um pio, nada!
 
Por isso mesmo é que há anos não vejo mais televisão brasileira. Me causa engulhos ver o tal de William Bonner com aquele ar contrito, metido a sério, lendo aquela bosta de noticiário. 
 
Os jornais impressos leio pela internet por obrigação do ofício. Todos mentem e tergiversam todos os dias, escamoteiam informações, distorcem, fazem o diabo para defender os comunistas do PT e seus satélites. 
 
Por isso mesmo, contam-se nos dedos jornalistas que produzem algo similar ao trabalho que desenvolvo há quase uma década em nível jornalístico digital. 
E, para concluir, quero manifiestar a minha solidariedade aos colegas jornalistas da Venezuela que são tratados a pontapé por uma ditadura comunista assassina.

A MICARETA DO PT (Vale reler)

Sem dúvida, o carnaval foi o mais alegre de todos os tempos para o PT. Graças a sutil manobra dos embargos infringentes, filigrana manuelina utilizada no julgamento histórico do mensalão pelos melhores e mais bem pagos advogados do país e que foi aceita graças ao voto de desempate do ministro Celso de Mello, oito anos de trabalho na instância mais alta do Poder Judiciário baseado em provas do Ministério Público, no desempenho notável do ministro Joaquim Barbosa, parcialmente caiu por terra.
Parcialmente, porque petistas poderosos ficarão ainda um tempo atrás das grades e a maior parte dos coadjuvantes como o gerente de José Dirceu, Marcos Valério e o grosso de seus auxiliares vão apodrecer no cárcere.
 
Em breve, porém, José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno e João Paulo Cunha deixarão a prisão onde, diga-se de passagem, desfrutam de regalias contrastantes com a situação dos demais presos.
 
Eles poderão promover a micareta do PT, demonstrando mais uma vez que no Brasil a corrupção compensa, mesmo porque, sem fazer esforço Dirceu, Delúbio e Genoíno ficaram mais ricos na cadeia depois que de forma fulminante os companheiros arrecadaram 2,5 milhões, quantia acima do necessário para pagar as multas a que foram condenados.
 
Indiferente, a sociedade brasileira não acusou a afronta ao STF nem o deboche a si mesma e, se duvidar, José Dirceu, que já foi chamado de chefe da quadrilha, poderá voltar a seu plano de continuidade do PT e ser eleito presidente da República.
 
O ministro Joaquim Barbosa chamou de triste a tarde em que o STF voltou atrás beneficiando réus do regime fechado que passaram para o aberto.
 
De fato, foi triste para a frágil democracia brasileira, porque sendo o Legislativo facilmente comprável, algo cabalmente demonstrado pelo mensalão, e o Judiciário estando cooptado, restará o Executivo que, se no Brasil sempre foi o Poder mais forte, se robustecerá ainda mais conduzindo ao simulacro de democracia que no fundo é uma ditadura.
Especialmente, se o PT continuar no comando, o país poderá descer ao nível dos tiranetes populistas de mais baixo estrato, como acontece na conflagrada Venezuela e em outros países da América Latina.
 
Note-se, que a desmoralização do STF se evidenciou em sentenças que não são mais finais, ficando as mesmas num vaivém baseado no direito alternativo que varia de acordo com o humor, a ideologia, as amizades ou inimizades do juiz e não conforme a lei. 
 
Tal coisa deve ter encantado ao presidente de fato, Lula da Silva, que nunca ocultou sua aversão à lei e sua admiração pela escória mundial de ditadores da pior espécie, inclusive, latino-americanos como Fidel Castro e outros déspotas transfigurados de democratas.
Exemplo disso no momento é o vergonhoso apoio dado pelo governo petista ao genérico de Hugo Chávez na Venezuela, Nicolás Maduro, que vem matando, prendendo, torturando seu povo que não aguenta mais a violência, a inflação, a penúria. 
A brutalidade de Maduro é chamada pelo PT de democracia e, se assim é entendida, ai de nós.
 
A visão de Lula da Silva se reflete como não poderia deixar de ser nos seus auxiliares. Em recente seminário que abordou conflitos fundiários, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, lamentou que o “aparelho de Estado” seja obrigado a cumprir “a tarefa ingrata, inglória” de fazer cumprir a lei, mesmo uma lei com a qual, “sabidamente nós não podemos estar de acordo” (O Estado de S. Paulo, 03/03/2014 A3).
 
Além da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), nenhuma outra entidade se manifestou. Seria interessante saber a opinião da OAB ou de algum partido com relação a esse tipo de ideia que permeia o partido governante. Afinal, o PT tem planos hegemônicos e de duração a perder de vista.
 
Chega-se, então, às causas fundamentais do fortalecimento do PT.
A primeira reside na própria sociedade, pois como bem disse o ministro do STF, Marco Aurélio de Mello, “a sociedade não é vítima, ela é culpada”. “Reclama do governo e se esquece de que quem colocou os políticos lá foi ela mesma” (VEJA, 12/02/2014).
A segunda causa advém, como já escrevi várias vezes, na ausência de oposições tanto partidárias quanto institucionais.
 
A par disso o PT tem especificidades fortalecedoras: mais que um partido é uma seita que induz ao fanatismo dos membros, possui uma mística e um ordenamento militarizado no que diz respeito à obediência à palavra de ordem dos líderes, enquadra-se nas diretrizes do Foro de São Paulo que são cumpridas através de um calculado processo, aperfeiçoou a propaganda e com esta o culto da personalidade de Lula da Silva.
 
Com relação ao que se assiste no STF é prudente recordar Montesquieu em O Espírito das Leis. Segundo ele, tudo estaria perdido se um mesmo homem ou corporação exercessem os três Poderes. Reinaria, então, espantoso despotismo.
 
18 de março de 2014
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

O QUE É R$ 10 BILHÕES A MAIS OU MENOS, NÃO É MESMO?

Ministro da Previdência diz que déficit anual será de R$ 50 bi. Irritadinha, Dilma manda reduzir para R$ 40 bi.
Nos velhos tempos, a harmonia era muito maior entre Dilma e Garibaldi.
 
A presidente Dilma Rousseff ficou irritada com a entrevista do ministro Garibaldi Alves (Previdência) classificando de subestimado o cálculo do governo sobre o deficit previdenciário. Na análise do governo, a declaração do ministro provocou um "estrago na imagem do país" e poderia afetar a avaliação da agência Standard & Poor's (S&P) sobre as contas públicas.
 
A agência se reuniu com o governo na semana passada, para avaliar se mantém ou rebaixa a classificação do grau de risco em investimentos na dívida brasileira. Embora as classificadoras de risco tenham errado em suas avaliações na crise de 2008, suas notas são acompanhadas pelo mercado e afetam os juros cobrados por credores.
 
Em entrevista ao jornal "Valor" publicada ontem, Garibaldi afirmou que o deficit na Previdência deve ficar em R$ 50 bilhões neste ano, e não nos R$ 40,1 bilhões divulgados pela equipe econômica. Ele diz que o número projetado não foi discutido com a Previdência e que "não é a expectativa" do ministério. Lembra que, em 2013, o deficit real no fim do ano ficou acima do previsto pela Fazenda.
 
O ministro não se reuniu com a missão da agência quando ela foi à Previdência. A equipe da S&P esteve com técnicos, que apresentaram como oficial a previsão de deficit divulgada pela Fazenda. A agência levantou dúvidas sobre a possibilidade de cumprimento da meta, já que em 2013 ela não se realizou. Os técnicos argumentaram que a tendência é o deficit cair porque o governo pagou dívidas atrasadas. Eles também destacaram que o deficit no primeiro bimestre deste ano está inferior em mais de R$ 2 bilhões ao do mesmo período em 2013.
 
"DESMENTIDO"
 
Dilma acionou Aloizio Mercadante para "esclarecer" a declaração de Garibaldi. O titula da Casa Civil negociou com a Previdência a divulgação de nota, postada no blog do ministério no final do dia, dizendo que iniciativas vão "trazer resultados bastante significativos já em 2014" e deixar o deficit "num patamar de cerca de R$ 40 bilhões, conforme prevê o governo".
 
Entre elas, o ministério cita novo modelo de reabilitação de profissionais que recebem auxílio-doença, programa de formalização de trabalhadores autônomos e cobrança de dívidas. Apesar da irritação de Dilma, a ordem era não transformar o episódio em nova crise com o PMDB, diante das especulações de que Garibaldi, senador peemedebista, teria tentado atingir o governo. Segundo assessores, não foi essa a intenção do ministro.
 
(Folha de São Paulo)

CAOS ELÉTRICO. AUMENTO NA CONTA DE LUZ PODE ESTOURAR META DA INFLAÇÃO


 
O aumento das tarifas de energia elétrica levará a inflação para o topo da meta ao fim do ano, segundo o Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV. O instituto estima que o IPCA vá fechar 2014 em 6,4%, apenas 0,1 ponto percentual abaixo do teto de 6,5%. O centro da meta para o ano é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

A previsão do Ibre é mais pessimista que a dos bancos e consultorias ouvidos pelo BC no Boletim Focus --6,1%. A estimativa do Ibre é que a conta de luz suba 8% neste ano. O instituto levou em consideração os 4,5% de reajuste sinalizados pela Aneel e estima outros 4% relativos ao abatimento da conta do uso das termelétricas.

O risco de apagão, contudo, ainda não consta no chamado cenário-base dos economistas do Ibre. "A única coisa que está considerada é a questão do aumento da tarifa, já que racionamento não dá para considerar ainda", afirmou a economista Silvia Matos. O aumento da conta de luz traz preocupação para a inflação, segundo Matos, devido às possibilidades de alta de outros preços que já há algum tempo vêm pressionando o indicador oficial, como serviços, cuja estimativa do Ibre é de alta de 8,4%, e alimentos, com alta de 5,5%.

"O patamar elevado da inflação, em 6,4%, e, portanto, muito próximo do teto da meta, traz o risco de outros indicadores afetarem os preços. Se tivermos um choque de alimentos, como tivemos no ano passado, a inflação pode ultrapassar o teto", explicou. Ainda segundo o Focus, o mercado elevou levemente a previsão de crescimento da economia neste ano, de 1,68% para 1,70%.
 
(Folha de São Paulo)
 
18 de março de 2014
in coroneLeaks 

PT TREINA MILÍCIA VIRTUAL PARA ATACAR ADVERSÁRIOS E ESPALHAR BOATOS


 
De olho nas campanhas estaduais e presidencial, o PT prepara para o feriado da Páscoa, entre 18 e 20 de abril, um evento, batizado de campus party'', para treinar a militância a atuar nas redes sociais. A ideia é formar um "exército digital'' para divulgar e reproduzir ações positivas dos governos de Dilma Rousseff e Lula, além de contra-atacar notícias negativas. Queremos combater as mentiras", diz o vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice. "Temos que ter uma força que nos permita uma capilaridade para poder desmistificar essas coisas."
Orçado entre R$ 350 mil a R$ 400 mil, o camping digital ocorrerá em São José dos Campos (SP) e terá 58 eventos em três dias, entre oficinas, palestras e programação cultural, com shows dos Racionais MC's e Teatro Mágico. O PT estadual arcará com despesas de estrutura. Segundo a organização, haverá oficinas de conteúdo e de criação de blogs, entre outros.
José Américo, secretário nacional de comunicação, diz que a ideia é reproduzir as experiências nos Estados. Para os petistas envolvidos, há um entendimento de que parte do eleitorado será disputada nas redes sociais. Entre as mesas de discussão estará uma sobre a Copa. O PT teme que o movimento nas redes sociais contra a realização do Mundial se alastre e contamine as eleições.
Cantalice garante que não haverá orientação para ataques pessoais aos adversários --em janeiro, a página do PT no Facebook publicou texto chamando o governador Eduardo Campos (PSB-PE) de playboy mimado'' que "vendeu a alma à oposição". "Aquilo foi um ponto fora da curva. Continuaremos, mas não nessa linha, vai ser uma linha mais branda", diz.
A programação não está fechada. Já estão confirmados o ex-ministro Franklin Martins, que cuidará das redes sociais da campanha de Dilma, e Alexandre Padilha, pré-candidato ao governo de SP. Segundo a Folha apurou, o PT convidou Jeferson Monteiro, autor da paródia virtual "Dilma Bolada", mas ele pediu cerca de R$ 20 mil para participar. Monteiro diz que recebeu proposta e a encaminhou à sua agência. Ele não fala em valores. "Eu é que não vou sair da minha casa, viajar e ficar falando para centenas de pessoas de graça.
 
18 de março de 2014
(Folha de São Paulo)

DEPOIS DA CAPA DA VEJA, MENSALEIROS DO PT DEVEM PERDER MORDOMIAS DA PAPUDA


 
O Ministério Público do Distrito Federal pediu na sexta-feira (14) à Justiça que os condenados do processo do mensalão sejam transferidos para presídios federais. Segundo a Folha apurou, as promotoras consideraram não ter sido satisfatória a resposta do governo do Distrito Federal, comandado pelo PT, sobre supostas regalias concedidas aos condenados no sistema prisional da capital federal.
Em uma primeira manifestação sobre o caso, em fevereiro, o Ministério Público afirmou que os supostos privilégios aos presos do mensalão representavam uma situação que feria "frontalmente o princípio constitucional da isonomia" e o funcionamento do sistema prisional pela instabilidade gerada no local. Entre outras coisas, as promotoras listavam visitas fora dos dias previstos e alimentação diferenciada.
 
Na ocasião, o Ministério Público pedia o fim das regalias e, caso isso não ocorresse, que os presos fossem transferidos. A Justiça então pediu para o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), para responder em 48 horas se já havia iniciado uma investigação interna para apurar o caso.
 
Na resposta, Agnelo afirmou que o juiz da VEP (Vara de Execuções Penais) do Distrito Federal, Bruno Ribeiro, fez afirmações falsas "sem qualquer indício da prática de atos ilegais e ilegítimos" e sugeriu que a conduta do juiz fosse apurada.
 
Com isso, o Ministério pede agora diretamente que os presos do mensalão sejam transferidos para presídios federais. A manifestação foi enviada à Defensoria Pública na própria sexta-feira. Após uma posição da Defensoria sobre o pedido, a Vara de Execuções decidirá se os presos no processo do mensalão realmente precisam ser transferidos. Se a resposta for positiva, a VEP comunicará o Supremo Tribunal Federal, que dará a palavra final sobre o assunto.
 
FOTO
O governo do Distrito Federal abriu nesta segunda-feira (17) sindicância para apurar o vazamento à imprensa de imagens de presos do mensalão publicadas pela revista "Veja" neste final de semana. A reportagem mostra imagens do ex-ministro José Dirceu (PT) e do ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, além de apontar supostas regalias para Dirceu no presídio. O governo do DF nega a existência de regalias e afirma que vai apurar apenas como foram feitas imagens dentro do presídio, já que é proibida a entrada de aparelhos eletrônicos e celulares.
 
(Folha Poder)
 
18 de março de 2014
in coroneLeaks