"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 18 de março de 2014

DESESTATIZAÇÃO

Escândalo que moveu R$ 10 bilhões com lavagem de roubo em fundos de pensão apavora a petralhada


Uma movimentação ilegal de R$ 10 bilhões – o mais recente escândalo investigado pela Polícia Federal na República Sindicalista do Brasil – assusta a petralhada e comprova que o mensalão julgado pelo Supremo Tribunal Federal teve a dimensão de um roubo de galinha. Não por coincidência, um ilustre condenado a penas alternativas na Ação Penal 470 agora figura entre as 24 pessoas agora suspeitas de desvio de dinheiro público, tráfico de drogas, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, e formação de quadrilha.

Nos meios policiais e no submundo da politicagem, comenta-se que o novo escândalo é uma pronta resposta à absolvição por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro no STF. A petralhada ficou particularmente apavorada com a prisão de Enivaldo Quadrado, ex-sócio da corretora Bônus-Banval. A operação “Lava Jato”, que é um desdobramento da Operação Miqueias, comprovou que existe ainda muita coisa podre por trás do esquema de desvios de dinheiro dos fundos de pensão de servidores públicos municipais e estaduais.

O escândalo bate na portinha do Palácio do Planalto. Até porque, em 20 de setembro de 2013, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República se viu forçada a exonerar um assessor da subchefia de Assuntos Federativos (SAF), investigado pela Polícia Federal na operação que apurou o desvio de R$ 50 milhões de fundos de pensão de prefeituras e governos estaduais. Idaílson José Vilas Boas Macedo foi suspeito de ser lobista do esquema e teria feito negociações no Palácio do Planalto. Acusado de tráfico de influência e formação de quadrilha, Idaílson trabalhava na SRI desde março de 2012 e recebia R$ 9.682,03, conforme dados do Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU).

O STF será acionado a decidir se abre ou não inquérito para aprofundar apuração sobre o braço político da organização, a partir de parecer do Ministério Público. Isto porque gravações telefônicas legais lançaram suspeitas sobre três parlamentares. Os deputados Waldir Maranhão (PP-MA), Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Eduardo Gomes (PSDB-TO) foram apontados pela PF por terem ligações com a organização do doleiro Fayed Traboulsi. Um senador – cujo nome é mantido em sigilo – também teria relação com o esquema. O grupo do doleiro é suspeito também de movimentar pelo menos R$ 300 milhões nos últimos anos, em lavagem de dinheiro de origem criminosa.

O caso mexeu com o Congresso – em plena crise do PMDB com o governo petista. O presidente do Senado, Renan Calheiros, foi forçado a demitir ontem uma servidora nomeada em ato secreto do então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em 17 março de 2009. Flávia Peralta de Carvalho, que ocupava cargo comissionado de assistente parlamentar de imprensa.

Flávia foi orientada a contratar advogado para processar quem fizer denúncias infundadas contra ela. O nome dela aparece no contrato social das empresas SCIA Comércio e Atacadista, Varejista, Exportação de Vidros, Espelhos, Vitrais e Molduras, Silo Sistemas Construtora e Incorporadora e Investimentos Imobiliários, Arte Verde Cerimonial e Ambientação e Acácia Cerimonial e Ambientação. Flávia seria sócia do pai, Flávio Júnior Carvalho, o Crente, apontado pelos promotores do caso como um dos principais cúmplices do doleiro Fayed e do policial Marcelo Toledo.

O chefe de comunicação da Polícia Federal no Paraná, delegado Paulo Gomes da Silva, revelou o tamanho da quadrilha e sua dimensão nas entranhas dos podres poderes do Capimunismo Tupiniquim: “Esse grupo de pessoas investigadas, além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio do Brasil, é responsável também pela movimentação financeira e lavagem de ativos de pessoas físicas e jurídicas envolvidas com diversos crimes, como tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, contrabando de pedras preciosas, desvio de recursos públicos, entre outros que serão agora objeto de investigação”.

Agentes da Polícia Federal apreenderam ontem R$ 5 milhões em dinheiro, 25 carros, avaliados em mais de R$ 100 mil cada, joias e obras de arte. Segundo o delegado Gomes da Silva, o grupo tinha ramificações entre o poder de estado e empresarial: “São pessoas que, por meio da compra e venda de grandes quantias em dólares, faziam a lavagem desse dinheiro de diversas maneiras, inclusive criando empresas fictícias no Brasil e no exterior, fazendo compras fictícias e encaminhando esse dinheiro para fora do país”.

Dudu da Prece

Um dos principais alvos das investigações é o economista Carlos Eduardo Lemos, um dos três proprietários da empresa Invista Investimentos acusada de promover negócios fraudulentos envolvendo fundos de pensão de servidores de prefeituras e governos estaduais.

Em maio passado, a Polícia Federal prendeu dois emissários do economista que tentavam embarcar no aeroporto de Brasília com R$ 465 mil escondidos em meias, cuecas e mochilas.

Conhecido como Dudu, foi funcionário do fundo de pensão Prece, dos empregados da companhia de águas e esgotos do Estado do Rio de Janeiro – a Cedae.

Beleza de negócio

Com 1,75 metro de altura, olhos verdes e 33 anos de idade, a bela modelo Luciane Lauzimar Hoepers confirmou, em depoimento à delegada Andréia Pinho Albuquerque, da Polícia Federal que oferecia propina a prefeitos em troca de investirem, em títulos podres, o dinheiro de fundos de pensão municipais dos servidores.

Mulheres bonitas – chamadas pelo código de “Pastinhas” - eram usadas pela organização de Fayed para convencer prefeitos a aplicar recursos de fundos de pensão de servidores em títulos podres.

As “pastinhas” indicavam os investimentos de alto risco para os prefeitos e, nos mesmos encontros, ofereceriam propinas como contrapartida, caso os negócios se concretizassem.

Abrindo portas

Ao longo de 18 meses de investigação, o grupo movimentou pelo menos R$ 300 milhões.

Em entrevista publicada no site Fluir, do portal Terra, antes de a Operação Miqueias da PF ser deflagrada, Luciane, ou Lu, listou os vários trabalhos como modelo de que já participou: "assistente de palco do programa 'Brothers', na Rede TV, Mulher Bombeiro, 'Casa Bonita', no Multishow, participações no 'Zorra Total' e 'Faustão', da Globo, e ensaios para revistas masculinas e outras".

Na entrevista, ela reconheceu que ser bonita ajuda, "porque abre portas"...

Calça curta?

O bilionário Eike Fuhrken Batista corre o risco de ter seus bens bloqueados.

A desembargadora Denise Levy Tredler, da 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, vai relatar hoje, a partir das 10h 30min, o Agravo de Instrumento contra a decisão que indeferiu o pedido de bloqueio de bens do Eike.

Como o caso se arrasta desde julho de 2013, nem os fiéis credores do Papai Noel acreditam que Eike ainda consiga ter algum prejuízo financeiro com a medida, além da mera aporrinhação judicial...

Bananada


Algo a declarar?


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

18 de março de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

Quando Nietzsche deu a entender que toda razão ocidental estava doente, ele o fez atribuindo à moral cristã a causa disso. Penso não estar errado quando afirmo, já no início desse artigo, ser possível definir a razão como minha capacidade de julgar e, seguindo a mais kantiana das tradições aceito, para efeito de discussão, que a verdade é a concordância da razão com seu objeto. O que não parece claro, a mim mesmo, nesse início é o fato de que percebo como sendo externo...como sendo algo dado à minha consciência, como posto perante ela e passível de ser percebido, isso que chamei de “objeto” sobre o qual minha razão se detém.

Proponho aqui chamar de “positiva” esse tipo de razão e os convido agora a imaginar uma inversão: acreditar, por um momento, que todos os valores, todos os conceitos de certo e errado pudessem, por um momento, partir da ideia de um mundo que não existe..de algo por vir a ser construído e, imediatamente, lembro que trataríamos aqui de um paraíso na própria terra...da felicidade a ser conquistada nessa vida; não depois da morte – caso esse em que eu chamaria de “transcendental” o tipo de razão que tem como objeto a investigação metafísica.

O que eu tentei fazer nesse primeiro parágrafo foi sugerir ao leitor que considero como “positiva” ou como “transcendental” toda razão que se pretende sadia...todo ordenamento interno da consciência que supõe ser externo ou transcendente aquilo que ele mesmo, “ordenamento”, entende como sendo objeto de sua investigação.

Quando apelo ao conceito de razão “positiva” ou razão “transcendental” eu o faço na tentativa de distinção daquilo que vou chamar aqui de razão “negativa”... de uma capacidade de julgar fiel à ideia do movimento revolucionário que entende a possibilidade de um paraíso aqui e agora... nesse nosso próprio mundo em que nos encontramos. Do conflito surgido entre a percepção de uma realidade em movimento e a ideia de um paraíso nela mesma nasce a patologia do pensamento revolucionário que, ao decretar a morte da metafísica e da razão transcendental... ao zombar de um “Deus que não sabe dançar” e da “vontade dos fracos no cristianismo” reduz às cinzas toda possibilidade de ordenamento moral na História.

Necessário é agora afirmar que nasceu do marxismo e da psicanálise a força necessária para desconstrução de uma razão que pudesse elevar-se além da realidade material e da morte física. Partindo da ideia de que a história é uma luta de classes e que sua gênese pode ser compreendida pela economia política, funda-se a possibilidade do paraíso terrestre; explicando a crença em Deus como solução para o medo da morte, rotula-se como doença toda investigação metafísica.

Nasce assim uma razão revolucionária..um pensamento capaz de “formatar” o andamento da história conforme lhe convenha e onde não há espaço algum para própria moralidade. Daí a necessidade constante de lembrar àqueles que criticam o movimento revolucionário pela sua “imoralidade” e (por exemplo, nas Marchas das Vadias, da Maconha, ou do Aborto) que é infrutífera...que é vã e até mesmo perigosa a ideia de aceitar essa discussão com seus adeptos.

Quando mais nada puder ser lembrado como legado deixado por Nietzsche, filósofo que foi responsável pelo nascimento daquilo que chamei de “desconstrução”, ainda vai ser necessário recordar que lhe devemos esse certo “olhar clínico”...essa típica classificação etiológica capaz de nos remeter a uma origem comum entre Filosofia e Medicina e que foi, ela mesma, desgraçadamente, uma das fontes do pensamento revolucionário e do nascimento de uma razão doentia...de uma razão que vou chamar de “negativa”....de uma Razão Menor.

Em memória do amigo e professor, Dr. Celso Blacher
 
18 de março de 2014
Milton Simon Pires é Médico.
 
Existem muitas diferenças entre a democracia e o comunismo. Entretanto, fugindo das filosóficas alegações ideológicas, talvez a mais gritante seja a de que nas nações democráticas as possibilidades de desenvolvimento serão maiores do que nas que adotam o regime comunista.
Outra, pouco explorada é que na democracia, embora por linhas nem sempre corretas, os candidatos que disputam as eleições saem ou podem sair do povo.
Entretanto, no comunismo, aqueles representantes sairão de apaniguados de uma cúpula, que, assim, mediante um rodízio de interesses buscará se perpetuar no poder.
É evidente que muitos “espertos” neo-comuno-socialistas procuram adentrar na alta cúpula ou proximidades para usufruírem da permanência de seus chefes no poder, o que poderá render - lhes, cargos e funções privilegiadas.
No Brasil, comprovamos que o poder significa a glória, pois aqui o Poder do Executivo é imbatível, sem contar que em inúmeras vezes ultrapassa a sua capacidade legal, sem que haja qualquer instrumento ou oposição para sustá-lo.
Muitos afirmam que os empréstimos e o perdão de dívidas de outros países são da lavra tirânica, boçal e imbecil de um Executivo sem freios. É a prova cabal de sua diuturna extrapolação.
Quando imaginamos o poder concedido ao desgoverno por manusear os recursos públicos ao seu bel prazer, não pode surpreender - nos o quanto seja despendido em autopropaganda e elaboração de índices favoráveis, gastos que demandam cifras astronômicas.
Vemos que além da capacidade imensurável para manusear em seu benefício recursos fabulosos, a possibilidade de cooptação de partidos políticos, mesmo de oposição, e parlamentares sempre sequiosos de reeleição ou de galgar novos postos na vida política, que não pensam duas vezes antes de aceitarem a sua adesão, mediante a liberação de uma emenda ou de um favor de seu interesse.
Contudo, apesar do óbvio ululante, basta olhar a desditosa Cuba e seu abominável guru, o Fidel, para vermos o abismo econômico e moral a que foi conduzida a sua débil sociedade.
Vemos a miséria na Coréia do Norte, já vimos à débâcle da antiga União Soviética, lembremos da antiga Albânia, um dos ícones dos subversivos nacionais de antanho, quando desnudada, era o mais miserável país da Europa Oriental.
Ao analisarmos a Venezuela, a cambaleante Argentina, e outros de menor dimensão, podemos afirmar que o Brasil caminha a passos largos para a miséria econômica e moral, que são as grandiosas heranças do comunismo.
Contudo, lembrem - se de que por mais que o povo mergulhe na miséria, a alta cúpula e os seus mais proeminentes cupinchas, sempre estarão em situação privilegiada.
Para eles, locupletar - se no poder significa confabular em gabinetes suntuosos, desfrutar de moradias luxuosas, hospedar - se nos hotéis de cinco estrelas, usufruir de transportes de primeira linha, gozar de mordomias sem fim, amealhar fortunas questionáveis e inflar o ego com os permanentes elogios de um bando de eternos puxa - sacos.
Para eles, viva o comunismo, pois eles venceram na vida, o resto que se exploda.
É simples assim, sentenciará um lúcido e escolado conhecedor da malandragem marxista-lulopetista-sindicalista.  
18 de março de 2014
Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada Reformado.

Certamente a desestatização que está ocorrendo no Brasil é involuntária, não corresponde aos desejos de nossos governantes. A Eletrobrás sofreu uma perda na bolsa de 19 Bi (Estadão 16/3-B1), mudou a sede para lugar mais barato e está vendendo empresas subsidiárias, desestatizando, para melhorar o caixa.  Foi vítima de uma política errônea da presidente Dilma relativa a renovação das concessões atingindo várias empresas. As que não aderiram ao programa estão muito bem financeiramente.

Igualmente ruim foi com a Petrobras prejudicada nos governos Lula e Dilma com inchaço de pessoal, maus projetos dos quais muitos foram paralisados, desvios de recursos , maus negócios inclusive a compra de refinaria em Pasadena onde suspeita-se, houve um desvio de cerca de US$ 1 Bi. Petrobras está também vendendo subsidiárias e negócios para tentar melhorar o caixa, pois sua dívida atual é de impressionantes US$ 241 Bi.

A operação do Pre-sal foi objeto de uma estranha negociação, não completamente divulgada, com empresas estrangeiras que provavelmente a financiaram, já que Petrobras tem falta caixa. Suas bacias atualmente em operação estão reduzindo a produção por falta de manutenção, consequência da carência de recursos. O pior é que Dilma congelou o preço dos combustíveis, para ajuda-la na campanha eleitoral, o que produz enormes prejuizos à estatal. Vende combustível a preço inferior ao da compra.

A política de petróleo prejudicou também nossa indústria de álcool que está em ruínas, com prejuízos imensos, usinas paradas e à venda. O resultado dessas políticas irresponsáveis são imensas perdas ao país, que não só tira a confiança de investidores no governo como, desestatiza os setores de energia e torna nossas maiores empresas inadimplentes.
 
18 de março de 2014
Fábio Figueiredo é Cidadão.

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