"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 16 de fevereiro de 2019

OPERAÇÃO LAVA TOGA É UMA QUESTÃO DE SEGURANÇA NACIONAL CONTRA O ATIVISMO JUDICIÁRIO

O EFEITO JEAN WYLLYS NA ESPANHA

ESPANHA: DIREITA PEDE PASSAGEM

BOLSONARO 1 x 0 PCC (MARCELO MADUREIRA)

A CADEIA FAZ BEM A LULA

REPÚBLICA DE 'FILHOTES'




República de "filhotes"

16 de fevereiro de 2019

OS TRAÍRAS E O TAL JORNALISMO INVESTIGATIVO. FALÁCIA.

A GREVE DE FOME DE PAULO PAVESI

ASSASSINATO DE REPUTAÇÃO





Assassinato de reputação

16 de fevereiro de 2019

ESQUEMA DE MICHEL TEMER E SEU ADVOGADO É TRAZIDO À TONA PELO JUIZ FEDERAL DO DF

PEQUENAS MENTIRAS, GRANDES VEXAMES

BOECHAT DEFENDIA LULA AO VIVO NA RÁDIO, QUANDO UM OUVINTE ENTROU E DESTRUIU O PETISTA

BOECHAT: DEUS?





Boechat: Deus?

16 de fevereiro de 2019

O MUNDO ABANDONA A ÁFRICA À PRÓPRIA SORTE, COMO SE VÊ NO RIQUÍSSIMO CONGO

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Congo é um país rico, com a menor renda per capita do mundo
A ciência avança, a tecnologia se renova, mas a desigualdade entre as nações continua a ser abominável e desumana. As Nações Unidas simulam intervir e até enviam tropas, mas nada muda no continente mais abandonado do mundo – a África. E um dos exemplos é o Congo, segundo maior país africano em extensão e que deveria ser hoje uma das nações mais ricas do mundo, mas esse sonho jamais se realizará.
Como se sabe, foi na Conferência de Berlim (1884 e 1885) que a África foi dividida entre os países europeus, que então comandavam o mundo, capitaneados pelo Império Britânico, onde o sol jamais se punha. E o Congo se tornou colônia da Bélgica, que escravizou o povo para explorar as riquezas do país: pedras preciosas, ouro, café, borracha e o marfim obtido com a mortandade de milhares de elefantes.
MILÍCIA REAL – Para obrigar o povo a trabalhar, o rei belga Leopoldo II criou uma “milícia particular” que implantou o terror no chamado Estado Livre do Congo. Os escravos que tentam fugir eram mutilados. Na época, o rei belga se interessou em conquistar o Brasil e mandou seu sobrinho Luiz Augusto casar com a Princesa Isabel, herdeira do trono. Mas ele não conseguiu realizar o plano do seu tio e acabou casando com a Princesa Leopoldina, filha do Imperador D. Pedro II.
A independência do chamado Congo Belga, em 1960, com o primeiro-ministro Patrice Lumumba, pouco significou. Lumumba foi sequestrado e morto. Sucederam-se golpes de estado, até Mobutu Desiré tomar o poder em 1965 e ficar por 32 anos. Com apoio dos Estados Unidos e países europeus, Etienne Tshisekedi foi nomeado como primeiro-ministro, mas recusou-se a prestar juramento a Mobutu.
Em 1993, o Alto Conselho da República ordenou o desligamento de Mobutu dos negócios e apoiou instalação de um regime de transição formado pela aliança oposicionista liderada por Tshisekedi. Em junho de 1995, o período de transição foi prolongado por dois anos. Eleições gerais, previstas para o mês seguinte, não se realizaram. E os caos político prossegue até hoje.
PAÍS RICO – O Congo possui alguns dos melhores depósitos mundiais de cobre e cobalto, além de minerais diversos, incluindo diamante, ouro, ferro e urânio. Após anos de guerras, ditaduras e tumultos, a infraestrutura do país ou está em ruínas ou é inexistente, e as operações de extração estão produzindo apenas uma fração de seu potencial. Se considerarmos o valor de seus recursos naturais, seriam de 24 trilhões de dólares
Hoje, a República Democrática do Congo está entre um dos países com os menores valores de PIB nominal per capita, à frente apenas do Burundi. Segundo o Banco Mundial, o país possui o menor PIB per capita. E vive em permanente guerra civil. Mas quem se interessa?

16 de fevereiro de 2019
Carlos Newton

PARLAMENTO E JUSTIÇA PODEM IMPUGNAR 'EMERGÊNCIA' DE TRUMP PARA CONSTRUIR MURO


Declaração de emergência será decidida pela Suprema Corte
O presidente Donald Trump declarou uma emergência nacional nos EUA na manhã desta sexta-feira a fim de conseguir os recursos necessários para a construção do muro na fronteira com o México. A declaração desencadeará, muito provavelmente, uma batalha nos tribunais, com consequências tão incertas quanto as que terá na arena política.
A Constituição estabelece que nenhum dinheiro poderá ser desviado do Tesouro sem uma lei aprovada no Congresso, e uma declaração de emergência nacional pode permitir ao presidente esquivar essa regra e, através de diversas vias, dispor de alguns recursos sem passar pelo Congresso, por motivos de urgência.
EXPLICAÇÕES – Mas o presidente, em virtude de uma lei de 1976, deve declarar formalmente a emergência nacional e explicar ao Congresso quantos recursos necessita para fazer frente a essa emergência e de onde pretende tirá-los.
Trump pediu ao Congresso que aprovasse uma verba adicional de 5,7 bilhões de dólares (21,15 bilhões de reais) para construir um muro na fronteira com o México. O Congresso chegou a um acordo que contempla só 1,35 bilhão de dólares para a construção. Trump decidiu assinar o acordo, mas ao mesmo tempo declarou estado de emergência para obter recursos para seu muro sem precisar de aval do Congresso.
CONGRESSO REAGE – Os democratas, de maneira unânime, alegam que o presidente não tem autoridade para fazer o que fez. “Primeiro que não é uma emergência o que acontece na fronteira”, disse a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, que prometeu recorrer imediatamente aos tribunais.
Alguns republicanos temem que isto estabeleça um perigoso precedente para futuros presidentes democratas: que possam fazer uma declaração de emergência para dispor de recursos sem passar pelo Congresso para combater a mudança climática, por exemplo.
A declaração de emergência nacional significa uma quebra da noção de separação dos poderes, já que distribuir verbas é uma atribuição do Poder Legislativo. Isso é a base da atividade do Congresso, e o presidente não pode lhe privar desse poder, salvo em circunstâncias muito extremas.
IMPUGNAÇÃO – Uma vez declarado o estado de emergência, o Congresso pode desautorizar a ação do presidente. As duas câmaras podem fazer uma resolução conjunta para encerrar a emergência, alegando que o presidente agiu de maneira irresponsável ou que a crise desapareceu.
Mas o presidente poderia depois vetar essa decisão parlamentar — a não ser que ela fosse aprovada por maiorias qualificadas (provavelmente de dois terços) na Câmara e no Senado, algo improvável nas atuais circunstâncias.
É muito provável que a declaração chegue até a Suprema Corte. Lá, Trump conta com maioria conservadora, mas esta batalha, por afetar algo tão básico como a separação de poderes, ele não pode de maneira alguma dar como ganha. E há precedentes: a Justiça já bloqueou, por exemplo, uma tentativa de Harry Truman de nacionalizar a indústria do aço durante a guerra da Coreia.

16 de fevereiro de 2019
Pablo Gimón
El País