"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

A HISTÓRIA DO ASSASSINATO DA HISTÓRIA DO BRASIL, CUJO MARCO INICIAL FOI O GOLPE DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA



O texto que segue após este pequeno prólogo é do professor de literatura, escritor e crítico literário Rodrigo Gurgel, um dia depois do misterioso incêndio ocorrido no dia 2 de setembro de 2018, que consumiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, prédio histórico de dois séculos e que foi a residência da família real brasileira antes que os golpistas da Proclamação da República a enxotasse do Brasil para iniciar uma escalada de brutalidade e sucessivas crises políticas e econômicas.
O golpe da Proclamação da República foi o início da desgraça dos brasileiros. Já escrevi aqui no blog que o poder espúrio dos ditos 'republicanos' é desde 1889 passado por tradição hereditária à escumalha que continua ano após ano, em mais de um século, rapinando os cofres públicos pela corrupção institucionalizada. E mais recentemente a Nação foi mais uma vez surpreendida pelo episódio de tentativa de assassinato a faca que por pouco não matou o Presidente Jair Bolsonaro, então em campanha eleitoral. A fotografia que mostra o incêndio do Museu Nacional resume tudo!
Mas como disse ao iniciar estas linhas, o propósito desta postagem é a transcrição do texto do Mestre Rodrigo Gurgel, cujas reflexões nele contidas merecem muita atenção. Aliás, é um sumário da absurda situação em que vive o Brasil em termos culturais, embora exista, vejam só, um Ministério da Cultura!, que até há pouco servia para transferir dinheiro público - coisa de milhões de reais - para aquilo que esses ignorantes reputam como "cultura". Leiam o texto de Rodrigo Gurgel, intitulado Incêndio do Museu Nacional: forma espetacular do que ocorre em silêncio. Vale a pena ler:
A história do Brasil, passada e recente, é a história do assassinato da história.
A ideia não é minha, mas pode ser encontrada, repetida à exaustão, nos ensaios e livros dos nossos melhores intelectuais.
Carlos de Laet, que escreveu durante meio século — e sofreu censura e perseguições por defender a monarquia —, mostra, numa de suas crônicas, a materialização da sanha adesista que tomou grande parte da classe política após o golpe de 1889: até das talhas de barro em que se armazenava água mandou-se arrancar os símbolos imperiais. E Laet descreve, então, o funcionário que, utilizando um canivete, tenta raspar o barro, mas sempre, ao final, criando um rombo na talha. “A coroa sai, mas a talha fica furada”, diz Laet para concluir: “Desconfio que nunca mais se consertou a talha republicana”.
A ironia de Laet tem qualidade profética, desgraçadamente.
Com a república, criamos essa compulsão pelo assassinato, pois acreditamos que o progresso, o Brasil do futuro, só nascerá se matarmos o passado.
Essa prática repetitiva explica, por exemplo, as sucessivas reformas ortográficas — principalmente a inutilidade absoluta da mais recente —, as palavras de ordem debochadas da Semana de 22 e que muitos vomitam até hoje, o desprezo pelo patrimônio histórico e por tudo que não espelhe, de forma servil, a ideologia que domina o momento.
Basta relembrar o que foi a construção da Avenida Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, quando, em nome do progresso, derrubaram-se as igrejas de São Domingos, Bom Jesus do Calvário e São Pedro — esta última, segundo Gastão Cruls, “joia da nossa arquitetura sacra”.
Procure-se o depoimento de Rodrigo Franco de Melo Andrade na aula que proferiu, em 1961, no Instituto Guarujá-Bertioga, se é que a cópia datilografada, existente no arquivo do SPHAN/Pró-Memória, ainda não foi corroída pelas traças ou picotada por algum funcionário repleto de boas intenções.
Lembro-me, em Jundiaí, na biblioteca em que estudei muitos anos, a devoção com que o velho funcionário, imbuído de profundo zelo, substituía as primeiras edições por exemplares mais recentes, a obra original pela tradução, o livro antigo pelo novo. E recordo seu olhar de espanto e incompreensão quando tentei lhe explicar o crime que praticava.
Leia-se o brilhante livro de Franklin de Oliveira, Morte da Memória Nacional, publicado em 1967 e reeditado em 1993, mas jamais lido, jamais levado a sério, servindo apenas como consolo às consciências que, neste país, ainda se dão ao luxo de se indignar.
Mas basta. Não preciso ir adiante. Seria cansativo e inútil. Vá o pesquisador que deseja conhecer a verdade à Biblioteca Nacional e penetre no acervo abandonado. Vá a Ouro Preto e veja caminhões, carros e ônibus cruzando as ruas como se os alicerces do barroco pudessem resistir à trepidação e aos poluentes. Vá aos arquivos das mais antigas Câmaras Municipais e descobrirá tudo que foi queimado ou dissolvido por goteiras, chuvas, inundações. Vá conhecer os arquivos históricos do país — não as vitrines que são apresentadas nos folders impressos em papel cuchê, mas a zona de sombra, umidade, bolor e esquecimento, jamais alcançada por aquilo que até hoje procuramos inutilmente: a consciência nacional.
Sairá desses lugares convencido de que a república continua a fazer água. De que o incêndio de ontem é só a forma espetacular do que se repete neste país, em silêncio, desde sempre. Somos um campo de guerra. Qualquer inutilidade ideológica é mais importante do que tudo que já perdemos e continuaremos a perder. Para onde quer que você desvie o olhar, verá apenas uma coisa: ruínas, ignorância, abandono, devastação. 

18 de fevereiro de 2019
in aluizio amorim

A HISTÓRIA DO BRASIL, PASSADA E RECENTE, E A HISTÓRIA DO ASSASSINATO DA HISTÓRIA

A ideia não é minha, mas pode ser encontrada, repetida à exaustão, nos ensaios e livros dos nossos melhores intelectuais.

Carlos de Laet, que escreveu durante meio século — e sofreu censura e perseguições por defender a monarquia —, mostra, numa de suas crônicas, a materialização da sanha adesista que tomou grande parte da classe política após o golpe de 1889: até das talhas de barro em que se armazenava água mandou-se arrancar os símbolos imperiais. E Laet descreve, então, o funcionário que, utilizando um canivete, tenta raspar o barro, mas sempre, ao final, criando um rombo na talha. “A coroa sai, mas a talha fica furada”, diz Laet para concluir: “Desconfio que nunca mais se consertou a talha republicana”.

A ironia de Laet tem qualidade profética, desgraçadamente.

Com a república, criamos essa compulsão pelo assassinato, pois acreditamos que o progresso, o Brasil do futuro, só nascerá se matarmos o passado.

Essa prática repetitiva explica, por exemplo, as sucessivas reformas ortográficas — principalmente a inutilidade absoluta da mais recente —, as palavras de ordem debochadas da Semana de 22 e que muitos vomitam até hoje, o desprezo pelo patrimônio histórico e por tudo que não espelhe, de forma servil, a ideologia que domina o momento.

Basta relembrar o que foi a construção da Avenida Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, quando, em nome do progresso, derrubaram-se as igrejas de São Domingos, Bom Jesus do Calvário e São Pedro — esta última, segundo Gastão Cruls, “joia da nossa arquitetura sacra”.


O incêndio do Museu Nacional é só a forma espetacular do que se repete neste país, em silêncio, desde sempre.

Procure-se o depoimento de Rodrigo Franco de Melo Andrade na aula que proferiu, em 1961, no Instituto Guarujá-Bertioga, se é que a cópia datilografada, existente no arquivo do SPHAN/Pró-Memória, ainda não foi corroída pelas traças ou picotada por algum funcionário repleto de boas intenções.

Lembro-me, em Jundiaí, na biblioteca em que estudei muitos anos, a devoção com que o velho funcionário, imbuído de profundo zelo, substituía as primeiras edições por exemplares mais recentes, a obra original pela tradução, o livro antigo pelo novo. E recordo seu olhar de espanto e incompreensão quando tentei lhe explicar o crime que praticava.

Leia-se o brilhante livro de Franklin de Oliveira, Morte da Memória Nacional, publicado em 1967 e reeditado em 1993, mas jamais lido, jamais levado a sério, servindo apenas como consolo às consciências que, neste país, ainda se dão ao luxo de se indignar.

Mas basta. Não preciso ir adiante. Seria cansativo e inútil. Vá o pesquisador que deseja conhecer a verdade à Biblioteca Nacional e penetre no acervo abandonado. Vá a Ouro Preto e veja caminhões, carros e ônibus cruzando as ruas como se os alicerces do barroco pudessem resistir à trepidação e aos poluentes. Vá aos arquivos das mais antigas Câmaras Municipais e descobrirá tudo que foi queimado ou dissolvido por goteiras, chuvas, inundações. Vá conhecer os arquivos históricos do país — não as vitrines que são apresentadas nos folders impressos em papel cuchê, mas a zona de sombra, umidade, bolor e esquecimento, jamais alcançada por aquilo que até hoje procuramos inutilmente: a consciência nacional.

Sairá desses lugares convencido de que a república continua a fazer água. De que o incêndio de ontem é só a forma espetacular do que se repete neste país, em silêncio, desde sempre. Somos um campo de guerra. Qualquer inutilidade ideológica é mais importante do que tudo que já perdemos e continuaremos a perder. Para onde quer que você desvie o olhar, verá apenas uma coisa: ruínas, ignorância, abandono, devastação.


18 de fevereiro de 2019
Rodrigo Gurgel

MORO DESFAZ A SOCIEDADE ENTRE CRIMINOSOS E GOVERNOS CONIVENTES

MINISTRA APOSENTADA DO STJ FALA DA DIFICULDADE DE SE INVESTIGAR O PODER JUDICIÁRIO

O REAL MOTIVO PELO QUAL A ESQUERDA E A GRANDE MÍDIA ESTÃO TOTALMENTE DESESPERADOS!

'BICHO PEGA EM BRASÍLIA' STF PROÍBE TRANSFERÊNCIA DE LULA PARA PENITENCIÁRIA

DESTROÇOU! OLHA SÕ COMO O PRESIDENTE ESTÁ AGINDO NA 'GRAVE CRISE' PREGADA PELA MÍDIA

STF PODE IMPLODIR APÓS ESCÂNDALO BOMBÁSTICO DE DIAS TOFFOLI! GLEISI HOFFMANN NA MIRA DA PF

SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES

25 de mai de 2014 - Vídeo enviado por Regina Brasileiro
A REPÚBLICA DE PLATÃO | MAURÍCIO MARSOLA - Duration: 27:19. Casa do Saber 146,063 views · 27 ...

18 de fevereiro de 2019
m.americo

TOFFOLI APROXIMA-SE PERIGOSAMENTE DO GOVERNO BOLSONARO

AMAR - MARÍLIA PÊRA (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

CORREDOR TRIPLO A AMEAÇA A SOBERANIA DO BRASIL


O Corredor Triplo A é uma ligação gigante entre os Andes, a Amazônia e uma linha larga no litoral do oceano Atlântico.

A proposta conhecida como Corredor Triplo A é amplamente considerada como uma ameaça entre os estudos estratégicos das Forças Armadas do Brasil. O tema é alvo de análises militares há cerca de 45 anos.

O modelo atual do Corredor AAA foi desenhado pelo antropólogo americano Martin von Hildebrand, envolvendo 135 milhões de hectares.

Von Hildebrand é o fundador da ONG Gaia Amazonas e membro da Gaia Foundation, organização também não governamental, mas com fortes vínculos com a Casa Real Britânica.

Segundo o site oficial da ONG, o trabalho na Amazônia começou com a mediação do ambientalista brasileiro José Lutzenberg, que também atuou no ministério do governo Fernando Collor de Mello.

A faixa territorial começa nos Andes, pega a parte norte do Rio Maranõn, no Peru, segue pela Amazônia do Equador e da Colômbia, abrange o Estado do Amazonas na Venezuela, entra pela Guiana, o Suriname, a Guiana Francesa, e segue pela calha dos rios Solimões e Amazonas.

Em solo brasileiro, o Corredor AAA passaria pelos estados do Amazonas, Roraima e Amapá.

A estimativa é de que haja perto de 1.200 terras indígenas distribuídas por oito países – um bolsão do tamanho de 1,2 milhão de km².

Corredor Triplo A é visto como uma ameaça pelo Exército do Brasil.

Em 2015, no Dia Mundial do Meio Ambiente, o Brasil se viu diante de uma proposta do então presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, para criar um “corredor ecológico” que iria dos Andes ao Atlântico, passando pela Amazônia.

Em audiência pública no Senado, alguns meses depois, o então Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, alertou que a intenção do projeto é manter toda a extensão do corredor intocado, sem exploração de suas riquezas, como contribuição para deter as mudanças climáticas.

Villas Bôas disse que a ideia fundamental por trás do projeto é a de que os recursos naturais da Amazônia devem ficar congelados para sempre. Ao contrário disso, ele defendeu ao longo da exposição que é possível conciliar a preservação e o uso racional das riquezas na região.

Ao ser questionado sobre a influência de organizações estrangeiras envolvidas no setor da suposta “proteção ambiental”, o general foi enfático:

“Esse processo é como combater fantasmas, porque a gente não sabe de onde vêm, quem são, o que fazem e quais são seus reais objetivos.”

Apesar dos riscos à soberania brasileira, a proposta é vista como pouco factível e de difícil implementação, principalmente após Juan Manuel Santos, um dos principais defensores da ideia, deixar o poder na Colômbia.

Assumir um compromisso internacional deste porte sobre um determinado território implicaria chegar a um consenso entre governos nacionais, locais e suas populações, o que seria algo extremamente improvável.

No entanto, no dia 19 Setembro de 2018, poucos meses antes de deixar a liderança do Exército, o general Villas Bôas deixou um alerta em seu perfil oficial no Twitter.

Você sabe o que é “Corredor Triplo A”? É uma questão de soberania! Minha missão como Comandante do @exercitooficial, preocupado com interesses nacionais, é indicar os riscos dessa proposta para o país. Precisamos discutir profundamente com a sociedade. NOSSA SOCIEDADE!


O Exército Brasileiro estima que a Amazônia possui um patrimônio de riquezas naturais da ordem de US$ 23 trilhões.

Quantos outros projetos tentarão impedir o Brasil de explorar esta imensa riqueza?

18 de fevereiro de 2019
renova mídia

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM CÉLINE DION?

5 SUPLEMENTOS PARA MELHORAR A IMUNIDADE



12:11

A FAXINA DE ALCOLUMBRE EM POSTOS DO MDB NO SENADO


Os principais alvos são servidores apadrinhados por seus antecessores: Eunício Oliveira (CE), José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL).

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), prepara uma “faxina” em cargos de diretoria e coordenadoria da Casa controlados pelo MDB.

O outrora todo-poderoso Renan Calheiros (MDB-AL) deve ser “demitido” por Alcolumbre do cargo de ouvidor do Senado.

A lista de diretores, secretários e coordenadores de áreas que vão passar pelo pente-fino tem 184 nomes.

A primeira demissão foi do diretor da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo Araújo Carvalho. Ele foi indicado por Calheiros e permanecia no cargo há 14 anos. Em 2016 foi preso por quatro dias durante a Operação Métis, da Polícia Federal, sob acusação de prestar serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Operação Lava Jato.

O presidente do Senado ainda analisa a permanência de outros ocupantes de cargos-chave que têm suas trajetórias de ascensão atreladas a emedebistas. Entre eles o secretário-geral do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello.

O novo comando do Senado também vai passar um pente-fino em todos os atos assinados nas gestões anteriores.

No apagar das luzes da última gestão, por exemplo, o agora ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE) estendeu a todos os ex-senadores a permissão para que façam tratamento de saúde sem limite de gastos. O benefício valia até então só para os com mandato.


18 de fevereiro de 2019
renova mídia

BANANA, UM ALIMENTO FUNCIONAL PARA DEPRESSÃO