"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

MORRE MARISA LETÍCIA, ESPOSA DE LULA!

morre marisa letícia, esposa de lula !! comunismo de luto ( matéria )

https://www.youtube.com/watch?v=NEE9zrjv_lc
18 horas atrás - Vídeo enviado por Questionar & Refletir
LIKE | C O M E N T E | C O M P A R T I L H E | I N S C R E V A | A Ex-primeira-dama Marisa Letícia, de 66 anos, mulher ...

25 de janeiro de 2017
postado por m.americo

NOTA AO PÉ DO VÍDEO

Até agora, nenhuma confirmação veiculada pela grande mídia. Sabe-se apenas que seu estado de saúde é muito grave, mas como sempre se especula muito sobre acontecimentos que envolvem personalidades públicas, haja vista o caso do acidente aéreo envolvendo o ministro Teori Zavascki, fica-se no escuro e as notícias correm.
Fica o alerta: verdade?  boato?
m.americo

URGENTE! DONA MARISA,MULHER DE LULA,MORRE,SEGUNDO YOUTUBER!

NOTA AO PÉ DO VÍDEO

vERDADE? bOATO?  nÃO HÁ NOTÍCIA NA GRANDE MÍDIA, SENÃO QUE O SEU ESTADO É GRAVE!
fICA APENAS REGISTRADO A INFORMAÇÃO ALTERNATIVA.
m.americo

VERDADE? AINDA NÃO CONFIRMADA!

DURAS PALAVRAS... FALECIMENTO DE MARISA LETÍCIA?? NADA FOI CONFIRMADO!

HOMEM EXPÕE MENTIRAS DA GRANDE MÍDIA CONTRA TRUMP

MAIS FAKE NEWS: CARTA CAPITAL É A ORIGEM DE OPINIÕES MENTIROSAS ATRIBUÍDAS A IVES GANDRA FILHO

A revista Carta Capital, que tem capital panamenho como já mostramos por aqui, é a origem das mentiras que estão sendo colocadas como opinião de Ives Gandra Filho. O jurista, favorito à nova vaga aberta no Supremo, tem sido alvo de ataques por ser religioso praticante, o que nas redações e partidos políticos da elite brasileira hoje seria anormal.

A revista, que já apareceu por duas vezes na Lava Jato, teve o seguinte post publicado em uma de suas páginas:






Como pega muito mal dar crédito à Carta Capital por todo o lastro da revista, as reportagens de hoje que proliferam a mentira escondem este fato. Os trechos abaixo foram extraídos do livro em que o artigo de Ives Gandra Filho foi publicado. Recomendamos aos amigos que o leiam com atenção, clicando nas quatro imagens abaixo.



CLIQUE PARA AUMENAR



CLIQUE PARA AUMENTAR




(clique para ampliar)

25 de janeiro de 2017
arcareaça

KKK...

Já rola por aí que no velório do ministro Teori Zavascki, o ministro Gilmar Mendes teria se aproximado da Ministra Carmen Lúcia, e sem que os presentes percebessem, sussurrou se poderia ficar no lugar no finado.
Também discretamente a Ministra Carmen Lúcia respondeu, sem que os demais ouvissem:
- Claro! Claro! Mas primeiro aproxime-se bem e veja se Vossa Excelência cabe no caixão...

m.americo

ENTRE AS UTILIDADES DA TRAGÉDIA, DESTACA-SE A HIPOCRISIA DOS POLÍTICOS



Diante do caixão, muitos envolvidos na Lava Jato
A política sabe ser hipócrita. Na tarde em que o avião de Teori Zavascki caiu no mar, parlamentares que tentam escapar da Lava Jato divulgaram notas consternadas e lacrimosas sobre a tragédia. “É uma grande perda para o país”, declarou o senador Romero Jucá, o “Caju” da lista da Odebrecht. “O Brasil, a sociedade e o mundo jurídico perdem um de seus maiores expoentes”, reforçou o senador Renan Calheiros, titular do codinome “Justiça” nas planilhas da empreiteira.
No velório, outros investigados disputaram espaço ao redor do caixão de Teori. Ao menos cinco foram citados nas delações, com seus respectivos apelidos : Michel Temer (“MT”), Eliseu Padilha (“Primo”), Rodrigo Maia (“Botafogo”), José Serra (“Careca”) e Geraldo Alckmin (“Santo”).
A política sabe ser cruel. Antes de o corpo baixar à sepultura, aspirantes já se insinuavam para a vaga aberta no Supremo. Alguns nem buscaram ser discretos. Julio Marcelo de Oliveira, o procurador das pedaladas, divulgou a própria candidatura nas redes sociais. “Extremamente honrado com a lembrança de meu nome para missão tão grandiosa”, escreveu.
PUXASAQUISMO – O advogado Heleno Torres se desmanchou em elogios a Temer, a quem caberá escolher o novo ministro. “Não conheço pessoa mais elegante e equilibrada”, disse à repórter Thais Bilenky. Ele acrescentou que o peemedebista é o “melhor presidente” que o país poderia ter. Se não chegar ao tribunal, talvez consiga uma vaga na comunicação do Planalto.
A política sabe ser oportunista. Figurões de todos os partidos, do PT ao PSDB, torcem para que o desastre atrase a Lava Jato. Isso ocorrerá se a ministra Cármen Lúcia não homologar logo as delações premiadas.
No governo, a tragédia ainda é vista como um imprevisto útil para acelerar votações no Congresso. “A morte, por certo, vai fazer com que a gente tenha, em relação à Lava Jato, um pouco mais de tempo”, sentenciou o ministro Padilha. Ele não parecia aflito com o prognóstico.

25 de janeiro de 2017
Bernardo Mello Franco
Folha

ANÁLISE DA AERONÁUTICA INDICA DESORIENTAÇÃO DO PILOTO EM ACIDENTE COM TEORI


(Foto: Marinha / Divulgação) - Aeronáutica indica desorientação de piloto em acidente com Teori
Gravação da caixa-preta demonstra que não houve pane 
Análise preliminar do áudio da cabine do avião que caiu com o ministro Teori Zavascki (Supremo Tribunal Federal) indica que houve uma desorientação espacial do piloto, segundo técnicos da Aeronáutica que investigam o caso. A conclusão final dependerá ainda de uma perícia técnica do avião, um King Air C90, sobretudo em seus dois motores. Mas, diante dos indícios coletados até o momento, a desorientação do piloto Osmar Rodrigues é a única hipótese em discussão para explicar a causa do acidente na última quinta (19), de acordo com a apuração conduzida pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
A desorientação ocorre, por exemplo, quando o piloto perde a noção do espaço do avião em relação ao solo. Um relatório preliminar deve ficar pronto nos próximos dias.
As investigações apontam que a aeronave voava com um teto de 150 a 200 pés (45 a 60 metros de altitude) pouco antes da queda, ou seja, estava muito próxima do mar em Paraty (RJ). Nas palavras de um técnico do Cenipa, o piloto “ciscava” em busca de uma brecha que facilitasse o pouso no aeródromo da cidade.
SEM COPILOTO – Sem a ajuda de um copiloto e focado em buscar um caminho para aterrissar, o piloto teria perdido a noção de que estava tão perto da água. Sem essa referência visual, ao fazer uma curva, tocou com a asa da aeronave na água, capotando em seguida – além do ministro Teori Zavascki e do piloto, mais três pessoas que estavam a bordo morreram.
A Folha antecipou que, na gravação da cabine, o piloto menciona a chuva na região e não relata problemas na aeronave. Segundo técnicos que ouviram o áudio, o piloto Osmar Rodrigues chega a conversar com outros dois pilotos que sobrevoavam o local naquele momento – um deles o reconhece, chamando-o inclusive pelo apelido de “Mazinho”.
Antes de cair nas águas de Paraty, o avião fez uma tentativa frustrada de pouso, segundo as investigações. Num trecho da gravação, Rodrigues diz a expressão “setor Eco”, que significaria uma curva para o lado leste. Depois, utiliza a palavra “final”, quando estaria então se preparando para pousar.
SEM PÂNICO – Um barulho forte é ouvido, de acordo com os investigadores, pouco antes de a gravação ser interrompida, uma espécie de “ruptura”. Acredita-se que, neste momento, o avião tenha se chocado com o mar. Não há registros de alertas de emergência, pânico, ou algo parecido. De acordo com os técnicos do Cenipa, o áudio captou apenas o que foi dito na cabine – os ruídos de vozes dos passageiros são perceptíveis em alguns momentos, mas “inaudíveis’ tecnicamente.
Durante os 30 minutos de gravação da cabine, é possível identificar, relatam os investigadores, diálogos do piloto com a torre do Campo de Marte, com o controle aéreo de São Paulo, além da conversa com pilotos que sobrevoavam Paraty. Como não há torre de controle na cidade, os pilotos fazem pousos e decolagens de maneira visual e conversam entre eles para orientação e coordenação.
“SEM ANORMALIDADE” – Em nota divulgada nesta terça-feira (24), a Aeronáutica informou que “em uma análise preliminar” os dados extraídos do gravador de voz do avião “não apontam qualquer anormalidade nos sistemas da aeronave”.
A Aeronáutica informou, em texto distribuído à imprensa, que o arquivo de áudio “inclui não só informações de voz, mas outros sons que serão importantes para a investigação”.
“Nós analisamos sons diferentes, em que possamos identificar, hipoteticamente falando, o ruído de um trem de pouso sendo baixado, a aplicação de algum grau de flap ou outro equipamento aerodinâmico da aeronave”, afirmou, segundo o texto divulgado pela Aeronáutica, o coronel Marcelo Moreno, da divisão de operações do Cenipa.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Fica cada vez mais claro o que aconteceu em Paraty. (C.N.)

25 de janeiro de 2017
Deu na Folha

GENERAL ETCHEGOYEN REVELA QUE LULA E DILMA OCULTARAM PROVAS E OBSTRUÍRAM A JUSTIÇA



Câmeras de segurança foram retiradas, denuncia o general
As incontáveis abjeções produzidas pela usina fora-da-lei que funcionou no Planalto por mais de 13 anos não cabem no noticiário jornalístico, tampouco na memória dos brasileiros. O escândalo da vez não fica na vitrine mais que algumas horas. É muita bandalheira para pouco espaço. É muita pauta para pouco repórter. É delinquência demais para um país só. É tanta obscenidade que, nesta segunda década do século 21, o que houve na primeira parece anterior ao Velho Testamento. Isso ajuda a explicar a curta escala nas manchetes feitas pelo sumiço das câmeras de vigilância do Planalto, assombro divulgado em entrevista a Veja pelo general Sérgio Etchegoyen, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
A remoção dos aparelhos ocorreu no segundo semestre de 2009, informou Etchegoyen. Se tivesse consultado os jornais da época, teria descoberto que o motivo da remoção dos aparelhos teve (e tem) nome e sobrenome: Lina Vieira, secretária da Receita Federal afastada do cargo em agosto daquele ano. Entre a história protagonizada por ela e a entrevista do chefe do GSI passaram-se apenas sete anos ─ e no entanto o resgate do caso parece coisa de arqueologista. Aos fatos. Em 9 de agosto de 2009, numa entrevista à Folha, Lina Vieira fez revelações que escancaram a causa da sua substituição. Fora demitida por honestidade.
ORDEM DE DILMA – Lina Vieira estava marcada para morrer desde o fim de 2008, quando fez de conta que não entendeu a ordem transmitida por Dilma Rousseff, então chefe da Casa Civil, numa reunião clandestina ocorrida no Planalto: “agilizar” a auditoria em curso nas empresas da família do ex-presidente José Sarney. Em linguagem de gente, deveria encerrar o quanto antes as investigações, engavetar a encrenca e deixar em paz os poderosos pilantras. Dilma poderia alegar que não dissera o que disse. Como serial killers da verdade primeiro mentem para só depois pensarem em álibis menos mambembes, resolveu afirmar que a conversa nunca existiu.
Lina pulverizou a opção pelo cinismo com uma saraivada de minúcias contundentes. Contou que o convite para a reunião foi feito pessoalmente por Erenice Guerra, braço-direito, melhor amiga de Dilma e gatuna ainda sem ficha policial. Como confirmou Iraneth Weiler, chefe de gabinete da secretária da Receita, Erenice apareceu por lá para combinar a data e o horário da reunião. Também queria deixar claro que, por ser sigiloso, o encontro não deveria constar das agendas oficiais. “Em depoimento no Senado, descreveu a cena do crime, detalhou o figurino usado pela protetora da Famiglia Sarney e reproduziu o diálogo constrangedor.
“AGILIZAR” – “Foi uma conversa muito rápida, não durou dez minutos”, resumiu. “Falamos sobre algumas amenidades e, então, Dilma me perguntou se eu podia agilizar a fiscalização do filho de Sarney”. No fecho do depoimento, repetiu a frase com que o abrira: “A mentira não faz parte da minha biografia”.
As informações que fornecera permitiriam a qualquer investigador de chanchada esclarecer a delinquência em poucas horas. Mas Franklin Martins, ministro da Propaganda de Lula, achou pouco. “O ônus da prova cabe ao acusador”, declamou. “Cadê as provas?”.
Estão no Palácio do Planalto, reiterou Lina. Como dissera durante a inquisição dos senadores, ela chegou sozinha para o encontro noturno, teve a placa do carro anotada ao entrar pela garagem, passou pelo detector de metais, deixou o nome na portaria, subiu pelo elevador, esperou na sala ao lado de duas pessoas e caminhou pelo andar. “É só requisitar as filmagens”, sugeriu. “Não sou invisível. Não sou fantasma”.
VIROU FANTASMA – Logo se soube que, no sistema de segurança instalado no coração do poder, todo mundo virava fantasma um mês depois de capturada por alguma câmera. Numa espantosa nota oficial, o bando fantasiado de governo confessou que as imagens eram guardadas por 31 dias.
Haviam sido destruídas, portanto, as cenas do entra-e-sai de outubro e novembro de 2008, entre as quais as que documentaram as andanças de Lina Vieira. E os registros na garagem? Esses nunca existiram. Como o serviço de segurança à brasileira confia na palavra dos visitantes, tanto as placas dos carros oficiais quanto a identidade de quem zanza por ali não são registradas em papéis ou computadores. O porteiro limita-se a perguntar ao motorista se há uma autoridade a bordo. Assim, o governo não tinha como atender às interpelações de parlamentares oposicionistas.
Acobertados pela mentira, os sherloques a serviço da bandidagem destruíram as gravações. A ex-presidente fantasiada de mulher honrada enquadrou-se, sempre em parceria com Lula, nos crimes de ocultação de provas e obstrução da Justiça. As câmeras foram escondidas em lugar incerto e não sabido. Nunca mais deram as caras no palácio. Nos sete anos seguintes, os quadrilheiros com direito a foro privilegiado agiram com a desenvoltura de quem se livrara até daquele simulacro de esquema de vigilância. Deu no que deu.

25 de janeiro de 2017
Augusto Nunes
Veja

PEQUIM DESAFIA WASHINGTON E IRÁ PROTEGER SUA SOBERANIA NO MAR DO SUL DA CHINA



Hua Chunying, a porta-voz da China, foi curta e grossa
A China afirmou nesta terça-feira que tem uma soberania “irrefutável” sobre as ilhas em disputa no Mar do Sul da China, depois que a Casa Branca prometeu defender “territórios internacionais” na rota marítima estratégica. 
Nos comentários que fez na segunda-feira, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, rompeu com anos de postura cautelosa dos Estados Unidos em relação à assertividade das reivindicações territoriais de Pequim na Ásia.
“Os EUA irão garantir a proteção de nossos interesses ali”, disse Spicer quando indagado se o presidente norte-americano, Donald Trump, concorda com os comentários de seu nomeado para secretário de Estado, Rex Tillerson, que no dia 11 de janeiro disse que a China não deveria ter acesso às ilhas artificiais que construiu no contestado Mar do Sul da China.
“É uma questão de se estas ilhas estão de fato em águas internacionais e não são parte da China propriamente dita, daí sim, vamos impedir que territórios internacionais sejam tomados por um país”, disse.
RESPOSTA DA CHINA – A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, disse em um boletim à imprensa nesta terça-feira que “os Estados Unidos não são parte da disputa no Mar do Sul da China”.
Pequim reivindica a maior parte do Mar do Sul da China, e Taiwan, Malásia, Vietnã, Filipinas e Brunei reclamam partes do mar, que tem vias marítimas estratégicas e fartas áreas de pesca, além de reservas de petróleo e gás.
A soberania chinesa sobre as Ilhas Spratly, situadas no Mar do Sul da China, é “irrefutável”, disse Hua, mas a China também se dedica a proteger a liberdade de navegação e quer conversar com nações envolvidas diretamente para encontrar uma solução pacífica.
PAZ E ESTABILIDADE – “Exortamos os Estados Unidos a respeitarem os fatos, falarem e agirem cautelosamente para evitarem prejudicar a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China”, afirmou a porta-voz Hua Chunying.
“Nossas ações no Mar do Sul da China são sensatas e justas. Independentemente das mudanças que ocorram em outros países, o que eles dizem ou querem fazer, a determinação da China em proteger sua soberania e seus direitos marítimos no Mar do Sul da China não irão mudar”, acrescentou.
###

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se vê, logo na primeira semana o governo Trump já conseguiu ressuscitar a Guerra Fria, por causa de umas ilhas que ficam lá do outro lado do mundo e somente são importantes em possibilidade de guerra convencional (sem falar no petróleo, é claro, que tanto fascina os americanos). 
Se Trump pensar que pode mandar no quintal dos chineses, vai ter uma surpresa desagradável. (C.N.)

25 de janeiro de 2017
Ben Blanchard e David Brunnstrom
UOL/Reuters

PONTOS DE INTERROGAÇÃO NO FUTURO DA LAVA JATO



Charge do Sinovaldo, reproduzida do Arquivo Google
A morte de Teori Zavascki lança um grande ponto de interrogação sobre o futuro da Lava Jato. O ministro conduzia o caso mais importante entre os milhares que aguardam julgamento no Supremo Tribunal Federal. O novo relator terá forte influência sobre o ritmo e o desfecho das investigações.  Estavam nas mãos de Teori todos os processos do petrolão que envolvem políticos com foro privilegiado. Sua próxima tarefa seria homologar as delações da Odebrecht, que comprometem figurões do governo Temer e das gestões petistas.
Avesso aos holofotes, o ministro era conhecido por trabalhar com sobriedade, discrição e independência. As três características impunham um misto de respeito e temor em Brasília. Ninguém era capaz de prever suas decisões, e poucos se atreviam a tentar influenciá-lo.
Teori era visto como uma esfinge, como mostra o célebre diálogo entre Sérgio Machado e Romero Jucá. Afobados para “estancar a sangria” provocada pela Lava Jato, os dois reconheciam, em privado, a impossibilidade de cooptar o ministro.
UM CARA FECHADO – “Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori, mas parece que não tem ninguém”, disse o ex-presidente da Transpetro na gravação. “Não tem. É um cara fechado”, concordou o senador.
Nos últimos meses, o ministro contrariou todas as facções que disputam o comando do Estado brasileiro. Foi ele quem mandou prender o senador Delcídio do Amaral, então líder do governo Dilma. Também foi ele quem afastou Eduardo Cunha, o capitão do impeachment, do trono de presidente da Câmara. Teori ainda enquadrou Sergio Moro quando considerou que o juiz cometeu excessos e invadiu a área do Supremo.
O choque causado pela morte do ministro exige uma investigação rápida e transparente sobre a queda do avião. Com tantos interesses em jogo, é fundamental que não reste, no futuro, nenhum ponto de interrogação sobre os motivos da tragédia.

25 de janeiro de 2017
Bernardo Mello Franco
Folha