Um sujeitinho chamado Fabiano Angelico, da Agência Pública - que recebe financiamento de George Soros, especialista em financiar a extrema-esquerda, na América Latina, a a esquerda genérica, nos EUA e na Europa -, publicou um post que dá vazão a uma verdadeira perseguição política contra este site. Para variar, eles sempre mentem sem parar.
O Ceticismo Político - junto com o Implicante e o JornaLivre - está na lista dos sites politicamente perseguidos por ele. O Implicante já fez uma resposta, que já adianta muita coisa:
Tem circulado hoje um “estudo” com sites que seriam de notícias falsas. Não, não há estudo algum. Também não, por óbvio não apontam QUAIS notícias seriam falsas. A ideia, a um só tempo meio mocoronga e bem suja, é unicamente atacar veículos não-alinhados ao esquerdismo. Primeiro, tentaram atribuir o “trabalho” a um grupo da USP, que negou. E surgiu uma associação de classe para dizer-se responsável pela “lista negra”.
Assim, aproveitaram para atacar o Implicante, o Ceticismo Político, o Jornalivre e alguns outros.
Na verdade, eles estão desesperados com a falta de relevância e os resultados eleitorais recentes servem para deixar claro esse pânico. E a esta altura, convenhamos, ninguém mais fica surpreso com a falta de honestidade intelectual dessa gente.
É simples: ENCONTREM UMA ÚNICA NOTÍCIA FALSA NO IMPLICANTE. Uma única. Não encontrarão, porque TUDO que postamos tem fonte, tem link para o conteúdo original (exceto, por óbvio, artigos de opinião).
Nós, dos veículos anti-esquerda, já estávamos preparados para esse tipo de ataque. Seria questão de tempo, pouco tempo, para virem para cima. Mas não recuaremos. Não aceitaremos esse tipo de intimidação e obviamente tomaremos todas as medidas judiciais cabíveis contra quem sustentar esses ataques desonestos.
De todo modo, é recompensador saber que a esquerda percebe claramente que perdeu boa parte da influência que teve durante anos.
E reiteramos: que mostrem alguma notícia aqui publicada que não seja verdadeira, com direito à fonte original.
Por fim, e definitivamente não menos importante, agradecemos aos leitores por esse sucesso. Se a gente de fato incomoda essa turma, é porque temos vocês. E é a vocês que devemos satisfação, não a eles.
Sigamos assim.
A resposta foi excelente, mas vou fazer uma refutação ponto por ponto do texto persecutório divulgado por Fabiano Angelico, que se encontra aqui. Caso Fabiano resolva deletar o post, não vai adiantar mais, pois está printado. Rezar para a Nossa Senhora dos Prints costuma adiantar. Ela não falha. Colocarei ao final deste post o print screen da narrativa de Fabiano.
Para início de conversa, vamos descobrir quem ele é:
Eis que temos um colaborador da Agência Pública.
Agora vejamos as organizações que financiam a Agência Pública, retiradas do próprio site desta ONG:
Opa. Quem encontramos ali, na terceira posição, senão George Soros?
Aliás, o post de perseguição foi feito neste dia 24/01. Agora observe o que o Ceticismo Político publicou sobre Soros recentemente:
Aha... será coincidência?
Seja lá como for, vamos comentar ponto por ponto a narrativa totalitária promovida por Fabiano. Para início de conversa, descobrimos que o texto também foi publicado pela Associação dos Especialistas em Políticas Públicas do Estado de São Paulo. Não sabemos, agora, se Fabiano escreveu o texto desta associação, ou se apenas o divulgou. O que importa é que o promoveu.
Vejamos a origem do conteúdo, criado há 13 horas (ou seja, neste dia 24/01):
Hora de refutar todas as mentiras.
Comecemos:
Pós-verdade: conheça os principais produtores e distribuidores de notícias falsas no Facebook dos brasileiros
[Editado] A partir de levantamentos realizados pelo Monitor do debate político no meio digital — ferramenta que contabiliza compartilhamentos de notícias no Facebook e dá uma dimensão do alcance de notícias publicadas por sites que se prestam ao serviço de construir conteúdo político "pós-verdadeiro" para o público brasileiro — procuramos realizar um mapeamento preliminar dos principais produtores e distribuidores deste tipo de conteúdo.
Vamos avaliar criticamente o que está acontecendo. Eles abrem dizendo que vão expor os "principais produtores e distribuidores de notícias falsas no Facebook dos brasileiros".
O curioso é que eles utilizam a já manjada "narrativa das fake news". O truque foi criado imediatamente após a derrota de Hillary Clinton para Donald Trump. Como as organizações de grande mídia estavam criando "fake news" para promover Hillary, e perderam, resolveram dar um passo adiante. O truque é simples: definir que o problema está nas "fake news". Claramente sabemos que as "fake news" são um problema e que existem sites que divulgam e criam fake news, assim como a grande mídia faz.
Mas a "narrativa das fake news" não tem nada a ver com buscar a veracidade da informação, mas com seleção das mentiras permitidas, além da classificação de conteúdo adversário como mentira, muitas vezes indevidamente, e a atitude do post propagado por Fabiano é exatamente essa: no meio de organizações que são claramente focadas em "fake news" (como Click Política e Pensa Brasil) colocar organizações sérias como JornaLivre e Implicante, além deste site, no mesmo balaio. O truque já foi utilizado pelos adeptos de Hillary para definir que o Breitbart e o The Blaze seriam "fake news". Claro que não darão o mesmo rótulo a CNN ou MSNBC. Elementar...
Para o truque funcionar, existe a seleção de "fact checkers", ou seja, organizações de "checadoras de fatos", que obviamente são ligadas aos seus projetos totalitários de esquerda, recebendo geralmente financiamento para tal. Logo, essas organizações avaliarão como "fake news" aquilo que se opor politicamente a elas, usando alguns sites obscuros de fake news como pretexto para censurar a oposição. Foi por isso que Donald Trump fez muito bem ao expor a CNN, dizendo: "vocês são fake news". Talvez a melhor ação política do ano.
Prestem atenção: ter o poder de classificar o que é "fake news" ou não é se torna um mecanismo totalitário quando os "checadores" possuem viés, que é o que acontece.
Observe o que o Monitor do debate político no meio digital disse:
Epa, epa...
Aqui eles dizem "nunca fizemos um levantamento de sites de notícias falsas", mas o texto da AEPPSP (divulgado por Fabiano, ou seja, é a narrativa da dupla AEPPSP/Fabiano) afirma que toda a narrativa de denúncia é baseado em "estudos" do Monitor do debate político no meio digital. Isso está muito, mas muito estranho. Cadê o estudo? Cadê as estatísticas? Cadê a ferramenta utilizada?
Aliás, se eles queriam saber quem eu era, aqui vai uma dica: sou um ex-auditor, e hoje um especialista em checar alegações políticas com o mesmo nível de detalhamento que faria um auditor de fraudes corporativas. Eu até estava com saudade de fazer um post mais extenso utilizando este skill.
Sigamos com o material a ser desconstruído:
Não são sites de empresas da grande mídia comercial, tampouco veículos de mídia alternativa com corpo editorial transparente, jornalistas que se responsabilizam pela integridade das reportagens que assinam, ou articulistas que assinam artigos de opinião. Tratam-se de sites cujas "notícias" não têm autoria, são anônimos e estão bombando nas bolhas sociais criadas pelo Facebook e seu descuido com a proliferação de boatos, calúnias e difamações!
Para início de conversa, eu não sou jornalista, mas um analista político que comenta notícias. Se há uma notícia que é citada, ela só está aí como parte de uma avaliação maior, pois o objetivo aqui é fornecer uma análise política sob a ótica do ceticismo político contra o totalitarismo, além de dar dicas de guerra política. Logo, não é um "site de notícias", mas de análise política. Confundir opinião com "notícia" é uma clara fraude intelectual.
Todo fraudador costuma usar alegações genéricas, como dizer que o oponente faz "proliferação de boatos, calúnias e difamações". Quais boatos? Quais calúnias? Quais difamações? A tal ferramenta do "monitor" tem um local onde eu posso checar e comparar as avaliações? Qual o percentual de notícias políticas "checadas" de cada meio? Quantas notícias foram catalogadas de cada um dos meios citados, incluindo na comparação com meios declaradamente petistas, como Brasil247 e Conversa Afiada, e com a grande mídia? Como cada notícia foi classificada? Como eu posso saber se estão catalogando uma opinião como "notícia" para só depois fazer uma encenação teatral censória? É claro que é embuste. Eles não apresentam respostas para nenhuma dessas alegações.
Não há absolutamente um único post no meu site que não tenha um autor. Na maioria absoluta dos casos sou eu. E em outros casos, são textos meus, ou escritos em conjunto, mas sempre com um autor identificado.
Se quiserem saber quem eu sou, aqui está o livro "Liberdade ou Morte", que publiquei em 2015 (e no momento estou escrevendo outros dois, sendo muito provável que um deles saia ainda em 2017).
Alguém poderá até dizer: "ah, mas o autor utiliza pseudônimo". O detalhe é que é um pseudônimo registrado, bem como o livro. Se não gostou, alguém pode tentar me processar por causa de alguma opinião, mas já aviso que este é um empreendimento bem complicado, pois eu só avalio comportamentos. Eu checo bem minhas opiniões para não dar margem à pretextos. Por exemplo, se eu escrever que um discurso é autoritário, não há pretexto para processo. Aliás, existe até risco, neste caso, de alguém tentar tomar um processo de volta por denunciação caluniosa. Na verdade, eu uso a discrição exatamente para evitar a perseguição política, que é exatamente o que está acontecendo. Em suma, o Ceticismo Político é um projeto sério que foi catalogado como "fake news" de maneira deliberadamente desonesta com uma única finalidade: perseguição política. Mas essa atitude vai servir para desmascarar um método. Acho que compraram briga com a pessoa errada...
Como truque de simulação de seriedade, os paspalhões colocam seus "critérios" para definir o que é "site de notícia falsa" ou não. Isto é, eles não apresentam nenhum dado estatístico para expor o que é notícia falsa ou não. Não fazem isso pois as pessoas perceberão que não há "estudo" coisíssima alguma. Há uma narrativa fraudulenta.
Mas eles apresentam as tais características em comum:
1. Foram registrados com domínio .com ou .org (sem o .br no final), o que dificulta a identificação de seus responsáveis com a mesma transparência que os domínios registados no Brasil.
Isso é uma grande mentira. Aliás, o site da Agência Pública, de Fabiano, também é um .org sem o .br no final. Esse primeiro truque já é bem ruinzinho. Ademais, não é a existência de sites com domínio .com que prejudica a identificação. Existem vários outros meios para responsabilizar pessoas. Mas para que a busca avance é preciso ter uma denúncia em mãos. Na verdade, o Ceticismo Político já excluiu uns 5 ou 6 posts em toda a sua história, pois eram "hoax" mesmo. Mas esse tipo de errata ocorre em qualquer mídia. Mas que eu me lembre nunca recebi uma reclamação para retirada de conteúdo que não tenha sido atendida e nem uma retificação de informação inconsistente que não tenha sido feita. Então, do que reclama a dupla AEPPSP/Fabiano? É claro que estão inventando factoides...
2. Não possuem qualquer página identificando seus administradores, corpo editorial ou jornalistas. Quando existe, a página 'Quem Somos' não diz nada que permita identificar as pessoas responsáveis pelo site e seu conteúdo.
Ei, mentirosos, o Ceticismo Político não tem "corpo editorial ou jornalistas", mas um gerador de conteúdo que é um analista político. Se fingir de sonso é uma coisa realmente vergonhosa. Em relação ao "Quem Somos", eu já deixei bem claro. Que identificações adicionais eles querem? Querem fazer perseguição política em um nível mais avançado? Que procurem a Justiça, oras. Não adianta: eu não vou fornecer dados para pessoas que querem fazer perseguição política como acontecia nos tempos da ditadura. Se quiserem, corram atrás.
3. As "notícias" não são assinadas.
Claro que são assinadas, seus mentirosos. Autor: Luciano Ayan, que tem como uma de suas especialidades auditar fraudes intelectuais em discursos e lutar pela liberdade de expressão. Repito: creio que resolveram comprar briga com a pessoa errada.
4. As "notícias" são cheias de opiniões — cujos autores também não são identificados — e discursos de ódio (haters).
Claro que são opiniões! O site é de análise política, então tem que emitir opiniões. Aliás, meu site denuncia discursos de ódio, como este, de Mauro Iasi, e este, de Marilena Chauí. Qual discurso de ódio nessa linha - dizendo que é preciso "bater" em opositores ou discriminar toda uma classe social - existe no Ceticismo Político? Aha... eis que a dupla AEPPSP/Fabiano, como sempre, não tem prova alguma do que diz.
5. Intensiva publicação de novas "notícias" a cada poucos minutos ou horas.
Estão bravinhos com a publicação de conteúdo em larga escala. Que tipo de reclamação ridícula é essa? O detalhe é que a grande mídia - esta sim especialista em publicar "fake news" - publica várias notícias por minuto. Quer dizer que eles podem, não é? Claro que é censura. Em tempo: este site publica cerca de 5 a 7 posts por dia, o que e ridículo se comparado a portais como G1, UOL e Terra. (Aliás, gastei um bom tempo neste post. Por causa disto, neste dia 25/01 talvez eu tenha no máximo 1 ou 2 posts adicionais publicados. Aos meus leitores, peço desculpas, mas foi preciso varrer o lixo espalhado pela dupla AEPPSP/Fabiano)
6. Possuem nomes parecidos com os de outros sites jornalísticos ou blogs autorais já bastante difundidos.
Outra mentira. Na verdade, o site se chama Ceticismo Político em razão unicamente da abordagem do blog, que é focada em... ceticismo político, além de estudar a dinâmica da guerra política. Aliás, eu não criei o termo ceticismo político (que já fora praticado por Nietzsche e defendido por Bertrand Russell), mas eu o redefini.
Relembrando o que escrevi em 2013: "Pelo ceticismo político, entende-se que alguém deve observar se as crenças do outro lhe atingem. Pode ser qualquer um querendo levar vantagem sobre você. A partir disso, jogue o questionamento para o debate público, explicando para um número cada vez maior de pessoas da platéia (e do seu grupo também) possíveis inconsistências encontradas na alegação oponente. Outro ponto importante é o da identificação da alegação: qualquer proposta política é uma alegação, mas qualquer rotulagem (positiva para o oponente, e negativa para você, obviamente) também o é. Todas elas devem ser colocadas sob estrito questionamento."
É o que estou fazendo com as alegações da dupla AEPPSP/Fabiano. Qualquer menor bloco de alegação deve ser escrutinado. Desde que surgiu a "narrativa das fake news", eu comecei a investigar o padrão de comportamento de seus emissores, suas ligações e suas rotinas. Está fácil expor toda essa gente que tem um único objetivo: censurar opositores.
7. Seus layouts deliberadamente poluídos e confusos fazem-lhes parecer grandes sites de notícias, o que lhes confere credibilidade para usuários mais leigos.
Isso ofendeu o meu amigo Gabriel, que fez o layout para o site. Aliás, o layout é extremamente clean, e assim foi requisitado pois o objetivo era facilitar a busca de conteúdo. Aliás, outra ironia: o site Ceticismo Político coloca as ANÁLISES em primeiro lugar, dando espaço minoritário para as notícias comentadas. Veja:
É incrível como a dupla AEPPSP/Fabiano só consegue avançar dizendo mentiras. Chega a ser doentio. Mitomania assim é algo até assustador.
Mais uma:
8. São repletas de propagandas (ads do Google), o que significa que a cada nova visualização o dono do site recebe alguns centavos (estamos falando de páginas cujos conteúdos são compartilhados dezenas de milhares de vezes por dia no Facebook!).
Nova mentira, pois não há propaganda alguma no meu site. Ou seja, eu não recebo nada pelo que estou fazendo, a não ser a possibilidade de divulgar conteúdo gratuito e receber feedback, os quais dão oportunidades excelentes de tratamento de objeções para as teses que estarão em meus livros futuros. Aliás, este é um de meus principais interesses: colocar minhas ideias sobre guerra política e ceticismo político sob avaliação (para serem questionadas), para que as abordagens dos livros sejam mais consistentes. Em "Liberdade ou Morte", creio que 25% das páginas são dedicadas a tratar objeções, a maior parte delas trazidas por meus leitores. O valor destas objeções, junto aos apontamentos adicionais, é inestimável. Valem muito mais que qualquer anúncio do Google, que são mixaria. Dinheiro de Google é dinheiro pinga, bem diferente do dinheiro investido por George Soros. Aliás, este é um frame interessante: "grupos que recebem dinheiro de Soros querem perseguir blogueiros adversários que recebem mixaria do Google". E olhem que eu nem recebo nada...
Agora é o momento em que a dupla "empacota" o oponente (ou seja, define o claramente para marcar posição na guerra política):
PRODUTORES
Neste primeiro mapeamento buscamos catalogar os produtores de pós-verdades mais compartilhados nas timelines dos brasileiros:
* Ceticismo Político: http://www.ceticismopolitico.com/
* Click Política: http://clickpolitica.com.br/
* Correio do Poder: http://www.correiodopoder.com/
* Crítica Política: http://www.criticapolitica.org/
* Diário do Brasil: http://www.diariodobrasil.org/
* Folha do Povo: http://www.folhadopovo.com/
* Folha Política: http://www.folhapolitica.org/ — que faz um trocadilho com o nome do caderno Folha Poder do jornal Folha de S.Paulo
* Gazeta Social: http://www.gazetasocial.com/
* Implicante: http://www.implicante.org/
* JornaLivre: https://jornalivre.com/
* Pensa Brasil: https://pensabrasil.com/
Uma pesquisa mais profunda poderá confirmar a hipótese de que algumas destas páginas foram criadas pelas mesmas pessoas, seja por repercutirem "notícias" umas das outras, seja por utilizarem exatamente o mesmo template e formato.
Ué, "uma pesquisa mais profunda poderá confirmar a hipótese de que algumas destas páginas foram criadas pelas mesmas pessoas"? Então porque não fizeram a pesquisa? Será que era o desespero para fazer um contra-ataque rápido depois que o Ceticismo Político divulgou as informações - inegáveis - de que Soros financiou 56 grupos da marcha contra Trump? Detalhe: as informações relacionadas ao investimento de Soros estão em todos os lugares. Mas reconheço que o post de denúncia que fizemos realmente "bombou".
Em tempo, alguns desses sites (uns 2 ou 3 da lista) realmente são de "fake news", mas até que possuem conteúdo divertido. Basta avaliar cada notícia publicada com o mesmo ceticismo que avaliamos conteúdo da Folha de São Paulo ou da Globo News. Pensa Brasil vai junto a Globo News. Não há motivo ético para censurá-los.
Aliás, ficou meio ridículo este trecho: "os produtores de pós-verdades". Me parece que o frame mais adequado para propaganda (falsa) é "produtores de notícias falsas". Creio que descuidaram na narrativa e no frame. Mas há um detalhe: depois que a direita começou a expor as "fake news" da grande mídia, o jogo já virou nos Estados Unidos, e deve virar por aqui também. Aliás, a própria denúncia da dupla AEPPSP/Fabiano é uma clara "notícia falsa". Mas, como sou um amante da liberdade, não preciso buscar censurá-los. Basta demonstrá-los como mentirosos e apontar com quem eles se relacionam, para efeitos de posicionamento em guerra política, além de demonstrá-los como inimigos da liberdade de expressão. Essa é a guerra: pela liberdade de expressão.
DISTRIBUIÇÃO
Todos esses sites possuem páginas próprias no Facebook mas, de longe, os sites com mais "notícias" compartilhadas são o JornaLivre e Ceticismo Político, que contam com a página MBL - Movimento Brasil Livre como seu provável principal canal de distribuição, e o site Folha Política, que conta com a página Folha Política para distribuir suas próprias "notícias". Ambas as páginas possuem mais de um milhão de curtidas e de repercussões (compartilhamentos, curtidas, etc.) por semana realizadas por usuários do Facebook.
Esse ponto é divertidíssimo. Ele realmente está preocupado com a propagação de conteúdo do Ceticismo Político. Essa é uma preocupação típica dos censores. Parece que o truque já está claro: eles estão preocupados com publicação de conteúdo que vá contra a extrema-esquerda no Brasil e contra a esquerda genérica norte-americana, e para isso utiliza a "narrativa das fake news". Para tal, inventa critérios absurdos e usa a tática do "empacotamento", arrumando uma forma de classificar o Ceticismo Político no mesmo balaio em que se localiza um site como Pensa Brasil, por exemplo.
Aliás, uma notícia um tanto desagradável para os censores: apenas uma parte do conteúdo do Ceticismo Político acaba sendo divulgada no MBL, bem como em outros sites. O Ceticismo Político é um site que tem crescido nos últimos tempos e possui vários posts com alta taxa de curtidas/visualizações. Sair pressionando um outro site só por divulgar nosso conteúdo é coisa de perfis como Fidel Castro e Idi Amin Dada.
CONCEITO
O jornal eletrônico Nexo fez uma reportagem explicando o conceito de pós-verdade (https://goo.gl/iYgOSp).
A narrativa é a mesma de sempre. Inventar uma explicação como se estivesse tratando de uma pesquisa séria e não apenas de uma narrativa de última hora bolada para tentar justificar censura. Este texto, no próprio Ceticismo Político, explica a estrutura da narrativa.
Para diversos veículos de imprensa, a proliferação de boatos no Facebook e a forma como o feed de notícias funciona foram decisivos para que informações falsas tivessem alcance e legitimidade.
Este é um ponto-chave da narrativa censória. Aqui eles nem escondem que a pressão viria de "diversos veículos de imprensa". Na verdade vem de órgãos de "fake news" como CNN. Mas no fundo a pressão vem mesmo é dos financiadores dos esquemas de poder dessa gente. Obviamente, tudo é articulado junto ao Facebook. Como vemos aqui, o objetivo é buscar uma forma de censurar adversários, assim como já tentaram nos Estados Unidos. Mas a guerra dos censores contra quem defende a liberdade de expressão só começou e o jogo está aberto. Estamos na fase em que cada lado marca sua posição. E a dupla AEPPSP/Fabiano já marcou sua posição, ao lado de gente como George Soros. É uma clara luta de gente pró-ditadura contra nós, a favor da liberdade.
E, por fim, a cagada mortal da dupla AEPPSP/Fabiano:
Confira você mesmo(a).
/cc Professores Esther Solano, Fabiano Angélico, Gabriela Lotta, Idelber Avelar, Jorge Machado, Ladislau Dowbor, Lilian Muneiro, Marcelo Nerling, Norval Baitello Junior, Pablo Ortellado
/cc Agência Lupa, Agência Pública, Aos Fatos, Jornalistas Livres, Mídia Ninja, Ponte Jornalismo, The Intercept Brasil, BBC Brasil, Le Monde Diplomatique Brasil, DW (Brasil), HuffPost Brasil
Que erro tático foi esse de revelar os envolvidos e interessados? Isso chega a ser divertido, pois esses são os stakeholders, ou seja, aqueles que teriam interesse no uso da "narrativa das fake news" para fins de censurar a oposição legítima.
Dica tática: escondam os nomes dessas pessoas e grupos. Pensando bem, não adianta mais, pois vamos avaliar um por um desses agentes políticos. Vamos saber quem financia, e quais os laços de cada um. Se há uma união de grupos e agentes políticos para censurar adversários, o ideal para a dupla AEPPSP/Fabiano seria que eles escondessem esses elos, e não os revelassem. Se deram mal nessa.
Que fique claro: a guerra pela liberdade só começou. E, como eu escrevi em "Liberdade ou Morte", já existem pessoas que sabem que alguns tentarão até matá-las em nome da opressão totalitária, mas ainda assim os lutadores pela liberdade estão dispostos a ir até o fim. A razão para isso é que a principal motivação pela qual eu escrevo é lutar pela liberdade, especialmente a liberdade de expressão, pois de que adianta estar vivo se não temos liberdade? Quando alguém assume este nível de motivação, não é um ataque baixo desse como o da dupla AEPPSP/Fabiano que irá parar o movimento. Na verdade, irá insuflá-lo ainda mais. Basta estudar como as diversas tentativas de censura dos ditadores durante a Primavera Árabe impulsionaram ainda mais os movimentos.
Nós só estávamos esperando os ataques censórios evoluírem, para avançar algumas ações. É engraçado que eles parecem nem ter prestado atenção em autores de esquerda como Manuel Castells - em seu ótimo "Redes de Indignação e Esperança" - e o recém-falecido Zygmunt Bauman - que dá ótimas dicas sobre luta política em tempos "líquidos" - para notar que a implementação de tal onda de totalitarismo em uma época em que as informações "escapam" tão fácil do controle só vai instilar ainda mais revolta, o que será ótimo para quem se posicionar do lado da liberdade e contra a "narrativa das fake news".
Enfim, aos leitores: não se intimidem. Recomendo que estudem o que aconteceu na Primavera Árabe para saber que a nova tentativa totalitária fornece mais chances para quem está do lado da liberdade do que para os censores. A guerra política está aí e as posições políticas são claras: a tropa pró-censura contra nós, a favor da liberdade. Que vença o melhor!
25 de janeiro de 2017
Luciano Ayan
ceticismo político
O Ceticismo Político - junto com o Implicante e o JornaLivre - está na lista dos sites politicamente perseguidos por ele. O Implicante já fez uma resposta, que já adianta muita coisa:
Tem circulado hoje um “estudo” com sites que seriam de notícias falsas. Não, não há estudo algum. Também não, por óbvio não apontam QUAIS notícias seriam falsas. A ideia, a um só tempo meio mocoronga e bem suja, é unicamente atacar veículos não-alinhados ao esquerdismo. Primeiro, tentaram atribuir o “trabalho” a um grupo da USP, que negou. E surgiu uma associação de classe para dizer-se responsável pela “lista negra”.
Assim, aproveitaram para atacar o Implicante, o Ceticismo Político, o Jornalivre e alguns outros.
Na verdade, eles estão desesperados com a falta de relevância e os resultados eleitorais recentes servem para deixar claro esse pânico. E a esta altura, convenhamos, ninguém mais fica surpreso com a falta de honestidade intelectual dessa gente.
É simples: ENCONTREM UMA ÚNICA NOTÍCIA FALSA NO IMPLICANTE. Uma única. Não encontrarão, porque TUDO que postamos tem fonte, tem link para o conteúdo original (exceto, por óbvio, artigos de opinião).
Nós, dos veículos anti-esquerda, já estávamos preparados para esse tipo de ataque. Seria questão de tempo, pouco tempo, para virem para cima. Mas não recuaremos. Não aceitaremos esse tipo de intimidação e obviamente tomaremos todas as medidas judiciais cabíveis contra quem sustentar esses ataques desonestos.
De todo modo, é recompensador saber que a esquerda percebe claramente que perdeu boa parte da influência que teve durante anos.
E reiteramos: que mostrem alguma notícia aqui publicada que não seja verdadeira, com direito à fonte original.
Por fim, e definitivamente não menos importante, agradecemos aos leitores por esse sucesso. Se a gente de fato incomoda essa turma, é porque temos vocês. E é a vocês que devemos satisfação, não a eles.
Sigamos assim.
A resposta foi excelente, mas vou fazer uma refutação ponto por ponto do texto persecutório divulgado por Fabiano Angelico, que se encontra aqui. Caso Fabiano resolva deletar o post, não vai adiantar mais, pois está printado. Rezar para a Nossa Senhora dos Prints costuma adiantar. Ela não falha. Colocarei ao final deste post o print screen da narrativa de Fabiano.
Para início de conversa, vamos descobrir quem ele é:
Eis que temos um colaborador da Agência Pública.
Agora vejamos as organizações que financiam a Agência Pública, retiradas do próprio site desta ONG:
Opa. Quem encontramos ali, na terceira posição, senão George Soros?
Aliás, o post de perseguição foi feito neste dia 24/01. Agora observe o que o Ceticismo Político publicou sobre Soros recentemente:
Aha... será coincidência?
Seja lá como for, vamos comentar ponto por ponto a narrativa totalitária promovida por Fabiano. Para início de conversa, descobrimos que o texto também foi publicado pela Associação dos Especialistas em Políticas Públicas do Estado de São Paulo. Não sabemos, agora, se Fabiano escreveu o texto desta associação, ou se apenas o divulgou. O que importa é que o promoveu.
Vejamos a origem do conteúdo, criado há 13 horas (ou seja, neste dia 24/01):
Hora de refutar todas as mentiras.
Comecemos:
Pós-verdade: conheça os principais produtores e distribuidores de notícias falsas no Facebook dos brasileiros
[Editado] A partir de levantamentos realizados pelo Monitor do debate político no meio digital — ferramenta que contabiliza compartilhamentos de notícias no Facebook e dá uma dimensão do alcance de notícias publicadas por sites que se prestam ao serviço de construir conteúdo político "pós-verdadeiro" para o público brasileiro — procuramos realizar um mapeamento preliminar dos principais produtores e distribuidores deste tipo de conteúdo.
Vamos avaliar criticamente o que está acontecendo. Eles abrem dizendo que vão expor os "principais produtores e distribuidores de notícias falsas no Facebook dos brasileiros".
O curioso é que eles utilizam a já manjada "narrativa das fake news". O truque foi criado imediatamente após a derrota de Hillary Clinton para Donald Trump. Como as organizações de grande mídia estavam criando "fake news" para promover Hillary, e perderam, resolveram dar um passo adiante. O truque é simples: definir que o problema está nas "fake news". Claramente sabemos que as "fake news" são um problema e que existem sites que divulgam e criam fake news, assim como a grande mídia faz.
Mas a "narrativa das fake news" não tem nada a ver com buscar a veracidade da informação, mas com seleção das mentiras permitidas, além da classificação de conteúdo adversário como mentira, muitas vezes indevidamente, e a atitude do post propagado por Fabiano é exatamente essa: no meio de organizações que são claramente focadas em "fake news" (como Click Política e Pensa Brasil) colocar organizações sérias como JornaLivre e Implicante, além deste site, no mesmo balaio. O truque já foi utilizado pelos adeptos de Hillary para definir que o Breitbart e o The Blaze seriam "fake news". Claro que não darão o mesmo rótulo a CNN ou MSNBC. Elementar...
Para o truque funcionar, existe a seleção de "fact checkers", ou seja, organizações de "checadoras de fatos", que obviamente são ligadas aos seus projetos totalitários de esquerda, recebendo geralmente financiamento para tal. Logo, essas organizações avaliarão como "fake news" aquilo que se opor politicamente a elas, usando alguns sites obscuros de fake news como pretexto para censurar a oposição. Foi por isso que Donald Trump fez muito bem ao expor a CNN, dizendo: "vocês são fake news". Talvez a melhor ação política do ano.
Prestem atenção: ter o poder de classificar o que é "fake news" ou não é se torna um mecanismo totalitário quando os "checadores" possuem viés, que é o que acontece.
Observe o que o Monitor do debate político no meio digital disse:
Epa, epa...
Aqui eles dizem "nunca fizemos um levantamento de sites de notícias falsas", mas o texto da AEPPSP (divulgado por Fabiano, ou seja, é a narrativa da dupla AEPPSP/Fabiano) afirma que toda a narrativa de denúncia é baseado em "estudos" do Monitor do debate político no meio digital. Isso está muito, mas muito estranho. Cadê o estudo? Cadê as estatísticas? Cadê a ferramenta utilizada?
Aliás, se eles queriam saber quem eu era, aqui vai uma dica: sou um ex-auditor, e hoje um especialista em checar alegações políticas com o mesmo nível de detalhamento que faria um auditor de fraudes corporativas. Eu até estava com saudade de fazer um post mais extenso utilizando este skill.
Sigamos com o material a ser desconstruído:
Não são sites de empresas da grande mídia comercial, tampouco veículos de mídia alternativa com corpo editorial transparente, jornalistas que se responsabilizam pela integridade das reportagens que assinam, ou articulistas que assinam artigos de opinião. Tratam-se de sites cujas "notícias" não têm autoria, são anônimos e estão bombando nas bolhas sociais criadas pelo Facebook e seu descuido com a proliferação de boatos, calúnias e difamações!
Para início de conversa, eu não sou jornalista, mas um analista político que comenta notícias. Se há uma notícia que é citada, ela só está aí como parte de uma avaliação maior, pois o objetivo aqui é fornecer uma análise política sob a ótica do ceticismo político contra o totalitarismo, além de dar dicas de guerra política. Logo, não é um "site de notícias", mas de análise política. Confundir opinião com "notícia" é uma clara fraude intelectual.
Todo fraudador costuma usar alegações genéricas, como dizer que o oponente faz "proliferação de boatos, calúnias e difamações". Quais boatos? Quais calúnias? Quais difamações? A tal ferramenta do "monitor" tem um local onde eu posso checar e comparar as avaliações? Qual o percentual de notícias políticas "checadas" de cada meio? Quantas notícias foram catalogadas de cada um dos meios citados, incluindo na comparação com meios declaradamente petistas, como Brasil247 e Conversa Afiada, e com a grande mídia? Como cada notícia foi classificada? Como eu posso saber se estão catalogando uma opinião como "notícia" para só depois fazer uma encenação teatral censória? É claro que é embuste. Eles não apresentam respostas para nenhuma dessas alegações.
Não há absolutamente um único post no meu site que não tenha um autor. Na maioria absoluta dos casos sou eu. E em outros casos, são textos meus, ou escritos em conjunto, mas sempre com um autor identificado.
Se quiserem saber quem eu sou, aqui está o livro "Liberdade ou Morte", que publiquei em 2015 (e no momento estou escrevendo outros dois, sendo muito provável que um deles saia ainda em 2017).
Alguém poderá até dizer: "ah, mas o autor utiliza pseudônimo". O detalhe é que é um pseudônimo registrado, bem como o livro. Se não gostou, alguém pode tentar me processar por causa de alguma opinião, mas já aviso que este é um empreendimento bem complicado, pois eu só avalio comportamentos. Eu checo bem minhas opiniões para não dar margem à pretextos. Por exemplo, se eu escrever que um discurso é autoritário, não há pretexto para processo. Aliás, existe até risco, neste caso, de alguém tentar tomar um processo de volta por denunciação caluniosa. Na verdade, eu uso a discrição exatamente para evitar a perseguição política, que é exatamente o que está acontecendo. Em suma, o Ceticismo Político é um projeto sério que foi catalogado como "fake news" de maneira deliberadamente desonesta com uma única finalidade: perseguição política. Mas essa atitude vai servir para desmascarar um método. Acho que compraram briga com a pessoa errada...
Como truque de simulação de seriedade, os paspalhões colocam seus "critérios" para definir o que é "site de notícia falsa" ou não. Isto é, eles não apresentam nenhum dado estatístico para expor o que é notícia falsa ou não. Não fazem isso pois as pessoas perceberão que não há "estudo" coisíssima alguma. Há uma narrativa fraudulenta.
Mas eles apresentam as tais características em comum:
1. Foram registrados com domínio .com ou .org (sem o .br no final), o que dificulta a identificação de seus responsáveis com a mesma transparência que os domínios registados no Brasil.
Isso é uma grande mentira. Aliás, o site da Agência Pública, de Fabiano, também é um .org sem o .br no final. Esse primeiro truque já é bem ruinzinho. Ademais, não é a existência de sites com domínio .com que prejudica a identificação. Existem vários outros meios para responsabilizar pessoas. Mas para que a busca avance é preciso ter uma denúncia em mãos. Na verdade, o Ceticismo Político já excluiu uns 5 ou 6 posts em toda a sua história, pois eram "hoax" mesmo. Mas esse tipo de errata ocorre em qualquer mídia. Mas que eu me lembre nunca recebi uma reclamação para retirada de conteúdo que não tenha sido atendida e nem uma retificação de informação inconsistente que não tenha sido feita. Então, do que reclama a dupla AEPPSP/Fabiano? É claro que estão inventando factoides...
2. Não possuem qualquer página identificando seus administradores, corpo editorial ou jornalistas. Quando existe, a página 'Quem Somos' não diz nada que permita identificar as pessoas responsáveis pelo site e seu conteúdo.
Ei, mentirosos, o Ceticismo Político não tem "corpo editorial ou jornalistas", mas um gerador de conteúdo que é um analista político. Se fingir de sonso é uma coisa realmente vergonhosa. Em relação ao "Quem Somos", eu já deixei bem claro. Que identificações adicionais eles querem? Querem fazer perseguição política em um nível mais avançado? Que procurem a Justiça, oras. Não adianta: eu não vou fornecer dados para pessoas que querem fazer perseguição política como acontecia nos tempos da ditadura. Se quiserem, corram atrás.
3. As "notícias" não são assinadas.
Claro que são assinadas, seus mentirosos. Autor: Luciano Ayan, que tem como uma de suas especialidades auditar fraudes intelectuais em discursos e lutar pela liberdade de expressão. Repito: creio que resolveram comprar briga com a pessoa errada.
4. As "notícias" são cheias de opiniões — cujos autores também não são identificados — e discursos de ódio (haters).
Claro que são opiniões! O site é de análise política, então tem que emitir opiniões. Aliás, meu site denuncia discursos de ódio, como este, de Mauro Iasi, e este, de Marilena Chauí. Qual discurso de ódio nessa linha - dizendo que é preciso "bater" em opositores ou discriminar toda uma classe social - existe no Ceticismo Político? Aha... eis que a dupla AEPPSP/Fabiano, como sempre, não tem prova alguma do que diz.
5. Intensiva publicação de novas "notícias" a cada poucos minutos ou horas.
Estão bravinhos com a publicação de conteúdo em larga escala. Que tipo de reclamação ridícula é essa? O detalhe é que a grande mídia - esta sim especialista em publicar "fake news" - publica várias notícias por minuto. Quer dizer que eles podem, não é? Claro que é censura. Em tempo: este site publica cerca de 5 a 7 posts por dia, o que e ridículo se comparado a portais como G1, UOL e Terra. (Aliás, gastei um bom tempo neste post. Por causa disto, neste dia 25/01 talvez eu tenha no máximo 1 ou 2 posts adicionais publicados. Aos meus leitores, peço desculpas, mas foi preciso varrer o lixo espalhado pela dupla AEPPSP/Fabiano)
6. Possuem nomes parecidos com os de outros sites jornalísticos ou blogs autorais já bastante difundidos.
Outra mentira. Na verdade, o site se chama Ceticismo Político em razão unicamente da abordagem do blog, que é focada em... ceticismo político, além de estudar a dinâmica da guerra política. Aliás, eu não criei o termo ceticismo político (que já fora praticado por Nietzsche e defendido por Bertrand Russell), mas eu o redefini.
Relembrando o que escrevi em 2013: "Pelo ceticismo político, entende-se que alguém deve observar se as crenças do outro lhe atingem. Pode ser qualquer um querendo levar vantagem sobre você. A partir disso, jogue o questionamento para o debate público, explicando para um número cada vez maior de pessoas da platéia (e do seu grupo também) possíveis inconsistências encontradas na alegação oponente. Outro ponto importante é o da identificação da alegação: qualquer proposta política é uma alegação, mas qualquer rotulagem (positiva para o oponente, e negativa para você, obviamente) também o é. Todas elas devem ser colocadas sob estrito questionamento."
É o que estou fazendo com as alegações da dupla AEPPSP/Fabiano. Qualquer menor bloco de alegação deve ser escrutinado. Desde que surgiu a "narrativa das fake news", eu comecei a investigar o padrão de comportamento de seus emissores, suas ligações e suas rotinas. Está fácil expor toda essa gente que tem um único objetivo: censurar opositores.
7. Seus layouts deliberadamente poluídos e confusos fazem-lhes parecer grandes sites de notícias, o que lhes confere credibilidade para usuários mais leigos.
Isso ofendeu o meu amigo Gabriel, que fez o layout para o site. Aliás, o layout é extremamente clean, e assim foi requisitado pois o objetivo era facilitar a busca de conteúdo. Aliás, outra ironia: o site Ceticismo Político coloca as ANÁLISES em primeiro lugar, dando espaço minoritário para as notícias comentadas. Veja:
É incrível como a dupla AEPPSP/Fabiano só consegue avançar dizendo mentiras. Chega a ser doentio. Mitomania assim é algo até assustador.
Mais uma:
8. São repletas de propagandas (ads do Google), o que significa que a cada nova visualização o dono do site recebe alguns centavos (estamos falando de páginas cujos conteúdos são compartilhados dezenas de milhares de vezes por dia no Facebook!).
Nova mentira, pois não há propaganda alguma no meu site. Ou seja, eu não recebo nada pelo que estou fazendo, a não ser a possibilidade de divulgar conteúdo gratuito e receber feedback, os quais dão oportunidades excelentes de tratamento de objeções para as teses que estarão em meus livros futuros. Aliás, este é um de meus principais interesses: colocar minhas ideias sobre guerra política e ceticismo político sob avaliação (para serem questionadas), para que as abordagens dos livros sejam mais consistentes. Em "Liberdade ou Morte", creio que 25% das páginas são dedicadas a tratar objeções, a maior parte delas trazidas por meus leitores. O valor destas objeções, junto aos apontamentos adicionais, é inestimável. Valem muito mais que qualquer anúncio do Google, que são mixaria. Dinheiro de Google é dinheiro pinga, bem diferente do dinheiro investido por George Soros. Aliás, este é um frame interessante: "grupos que recebem dinheiro de Soros querem perseguir blogueiros adversários que recebem mixaria do Google". E olhem que eu nem recebo nada...
Agora é o momento em que a dupla "empacota" o oponente (ou seja, define o claramente para marcar posição na guerra política):
PRODUTORES
Neste primeiro mapeamento buscamos catalogar os produtores de pós-verdades mais compartilhados nas timelines dos brasileiros:
* Ceticismo Político: http://www.ceticismopolitico.com/
* Click Política: http://clickpolitica.com.br/
* Correio do Poder: http://www.correiodopoder.com/
* Crítica Política: http://www.criticapolitica.org/
* Diário do Brasil: http://www.diariodobrasil.org/
* Folha do Povo: http://www.folhadopovo.com/
* Folha Política: http://www.folhapolitica.org/ — que faz um trocadilho com o nome do caderno Folha Poder do jornal Folha de S.Paulo
* Gazeta Social: http://www.gazetasocial.com/
* Implicante: http://www.implicante.org/
* JornaLivre: https://jornalivre.com/
* Pensa Brasil: https://pensabrasil.com/
Uma pesquisa mais profunda poderá confirmar a hipótese de que algumas destas páginas foram criadas pelas mesmas pessoas, seja por repercutirem "notícias" umas das outras, seja por utilizarem exatamente o mesmo template e formato.
Ué, "uma pesquisa mais profunda poderá confirmar a hipótese de que algumas destas páginas foram criadas pelas mesmas pessoas"? Então porque não fizeram a pesquisa? Será que era o desespero para fazer um contra-ataque rápido depois que o Ceticismo Político divulgou as informações - inegáveis - de que Soros financiou 56 grupos da marcha contra Trump? Detalhe: as informações relacionadas ao investimento de Soros estão em todos os lugares. Mas reconheço que o post de denúncia que fizemos realmente "bombou".
Em tempo, alguns desses sites (uns 2 ou 3 da lista) realmente são de "fake news", mas até que possuem conteúdo divertido. Basta avaliar cada notícia publicada com o mesmo ceticismo que avaliamos conteúdo da Folha de São Paulo ou da Globo News. Pensa Brasil vai junto a Globo News. Não há motivo ético para censurá-los.
Aliás, ficou meio ridículo este trecho: "os produtores de pós-verdades". Me parece que o frame mais adequado para propaganda (falsa) é "produtores de notícias falsas". Creio que descuidaram na narrativa e no frame. Mas há um detalhe: depois que a direita começou a expor as "fake news" da grande mídia, o jogo já virou nos Estados Unidos, e deve virar por aqui também. Aliás, a própria denúncia da dupla AEPPSP/Fabiano é uma clara "notícia falsa". Mas, como sou um amante da liberdade, não preciso buscar censurá-los. Basta demonstrá-los como mentirosos e apontar com quem eles se relacionam, para efeitos de posicionamento em guerra política, além de demonstrá-los como inimigos da liberdade de expressão. Essa é a guerra: pela liberdade de expressão.
DISTRIBUIÇÃO
Todos esses sites possuem páginas próprias no Facebook mas, de longe, os sites com mais "notícias" compartilhadas são o JornaLivre e Ceticismo Político, que contam com a página MBL - Movimento Brasil Livre como seu provável principal canal de distribuição, e o site Folha Política, que conta com a página Folha Política para distribuir suas próprias "notícias". Ambas as páginas possuem mais de um milhão de curtidas e de repercussões (compartilhamentos, curtidas, etc.) por semana realizadas por usuários do Facebook.
Esse ponto é divertidíssimo. Ele realmente está preocupado com a propagação de conteúdo do Ceticismo Político. Essa é uma preocupação típica dos censores. Parece que o truque já está claro: eles estão preocupados com publicação de conteúdo que vá contra a extrema-esquerda no Brasil e contra a esquerda genérica norte-americana, e para isso utiliza a "narrativa das fake news". Para tal, inventa critérios absurdos e usa a tática do "empacotamento", arrumando uma forma de classificar o Ceticismo Político no mesmo balaio em que se localiza um site como Pensa Brasil, por exemplo.
Aliás, uma notícia um tanto desagradável para os censores: apenas uma parte do conteúdo do Ceticismo Político acaba sendo divulgada no MBL, bem como em outros sites. O Ceticismo Político é um site que tem crescido nos últimos tempos e possui vários posts com alta taxa de curtidas/visualizações. Sair pressionando um outro site só por divulgar nosso conteúdo é coisa de perfis como Fidel Castro e Idi Amin Dada.
CONCEITO
O jornal eletrônico Nexo fez uma reportagem explicando o conceito de pós-verdade (https://goo.gl/iYgOSp).
A narrativa é a mesma de sempre. Inventar uma explicação como se estivesse tratando de uma pesquisa séria e não apenas de uma narrativa de última hora bolada para tentar justificar censura. Este texto, no próprio Ceticismo Político, explica a estrutura da narrativa.
Para diversos veículos de imprensa, a proliferação de boatos no Facebook e a forma como o feed de notícias funciona foram decisivos para que informações falsas tivessem alcance e legitimidade.
Este é um ponto-chave da narrativa censória. Aqui eles nem escondem que a pressão viria de "diversos veículos de imprensa". Na verdade vem de órgãos de "fake news" como CNN. Mas no fundo a pressão vem mesmo é dos financiadores dos esquemas de poder dessa gente. Obviamente, tudo é articulado junto ao Facebook. Como vemos aqui, o objetivo é buscar uma forma de censurar adversários, assim como já tentaram nos Estados Unidos. Mas a guerra dos censores contra quem defende a liberdade de expressão só começou e o jogo está aberto. Estamos na fase em que cada lado marca sua posição. E a dupla AEPPSP/Fabiano já marcou sua posição, ao lado de gente como George Soros. É uma clara luta de gente pró-ditadura contra nós, a favor da liberdade.
E, por fim, a cagada mortal da dupla AEPPSP/Fabiano:
Confira você mesmo(a).
/cc Professores Esther Solano, Fabiano Angélico, Gabriela Lotta, Idelber Avelar, Jorge Machado, Ladislau Dowbor, Lilian Muneiro, Marcelo Nerling, Norval Baitello Junior, Pablo Ortellado
/cc Agência Lupa, Agência Pública, Aos Fatos, Jornalistas Livres, Mídia Ninja, Ponte Jornalismo, The Intercept Brasil, BBC Brasil, Le Monde Diplomatique Brasil, DW (Brasil), HuffPost Brasil
Que erro tático foi esse de revelar os envolvidos e interessados? Isso chega a ser divertido, pois esses são os stakeholders, ou seja, aqueles que teriam interesse no uso da "narrativa das fake news" para fins de censurar a oposição legítima.
Dica tática: escondam os nomes dessas pessoas e grupos. Pensando bem, não adianta mais, pois vamos avaliar um por um desses agentes políticos. Vamos saber quem financia, e quais os laços de cada um. Se há uma união de grupos e agentes políticos para censurar adversários, o ideal para a dupla AEPPSP/Fabiano seria que eles escondessem esses elos, e não os revelassem. Se deram mal nessa.
Que fique claro: a guerra pela liberdade só começou. E, como eu escrevi em "Liberdade ou Morte", já existem pessoas que sabem que alguns tentarão até matá-las em nome da opressão totalitária, mas ainda assim os lutadores pela liberdade estão dispostos a ir até o fim. A razão para isso é que a principal motivação pela qual eu escrevo é lutar pela liberdade, especialmente a liberdade de expressão, pois de que adianta estar vivo se não temos liberdade? Quando alguém assume este nível de motivação, não é um ataque baixo desse como o da dupla AEPPSP/Fabiano que irá parar o movimento. Na verdade, irá insuflá-lo ainda mais. Basta estudar como as diversas tentativas de censura dos ditadores durante a Primavera Árabe impulsionaram ainda mais os movimentos.
Nós só estávamos esperando os ataques censórios evoluírem, para avançar algumas ações. É engraçado que eles parecem nem ter prestado atenção em autores de esquerda como Manuel Castells - em seu ótimo "Redes de Indignação e Esperança" - e o recém-falecido Zygmunt Bauman - que dá ótimas dicas sobre luta política em tempos "líquidos" - para notar que a implementação de tal onda de totalitarismo em uma época em que as informações "escapam" tão fácil do controle só vai instilar ainda mais revolta, o que será ótimo para quem se posicionar do lado da liberdade e contra a "narrativa das fake news".
Enfim, aos leitores: não se intimidem. Recomendo que estudem o que aconteceu na Primavera Árabe para saber que a nova tentativa totalitária fornece mais chances para quem está do lado da liberdade do que para os censores. A guerra política está aí e as posições políticas são claras: a tropa pró-censura contra nós, a favor da liberdade. Que vença o melhor!
25 de janeiro de 2017
Luciano Ayan
ceticismo político
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