Conheça a Planned Parenthood, um dos temas principais da campanha eleitoral americana: a ONG que promove abortos em bairros negros.
Passou sem muito alarde no Brasil a notícia de que Donald Trump encerrou os contratos governamentais internacionais com a Planned Parenthood, a maior instituição americana de realização de abortos. Poucos no Brasil sabem o que é a Planned Parenthood, a ONG que recebe cerca de US$ 530 milhões anuais do governo federal americano para realizar cerca de 324 mil abortos anuais. Entre seus objetivos, além de realizar abortos, está o de amenizar o debate e propagandeá-lo para jovens através da cultura popular em um esforço de governos globais.
A Planned Parenthood foi criada por Margaret Sanger, eugenista com o projeto de esterilizar populações negras e promover o aborto de negros, imigrantes e indigentes por serem “reprodutores imprudentes”, “humanos que nunca deveriam ter nascido”. Seu objetivo com a “paternidade planejada” era de criar uma raça “puro sangue”, considerando que o sexo era subjugado à necessidade econômica – por isso a necessidade de abortos.
Para isso, advogava o uso da violência e de atentados terroristas para atingir seus fins políticos. Graças a isso, ganhou admiração de grupos como os nazistas, que liam seus livros, da KKK, para quem até chegou a dar uma palestra, e Democratas como Barack Obama e Hillary Clinton. Hillary, em seus debates com Donald Trump, constantemente explicava seu plano de governo prometendo mais fundos para Planned Parenthood, E em mais de uma ocasião demonstrou sua admiração em público por Margaret Sanger:
A Planned Parenthood se espalhou pela América com o beneplácito da KKK com o fito de promover a eugenia e o “direito” das mães de abortarem seus filhos no útero. Seus “escritórios” são provisionalmente alocados sempre próximos a bairros de população negra, para facilitar seu objetivo, ou perto de Universidades, sabendo-se que terão uma clientela cativa. Ao se digitar “Planned Parenthood” no Google, uma das primeiras sugestões para se completar a busca é “near me”.
No ano passado, vídeos chocantes chegaram ao Youtube mostrando uma funcionária da Planned Parenthood negociando abertamente a venda de pedaços de fetos em um almoço. Os usos variam de rituais satânicos a combustível para calefação, vendidos de US$ 30 a US$ 100 dólares por espécime. Para a transação, o bebê, acima de 24 semanas, não pode ser morto por sucção ou desmembramento, como na maioria dos processos abortivos, mas é retirado, ainda com vida, no que é chamado de “aborto parcialmente nascido”, para ser morto e desmembrado fora do útero da mãe. É como informa o portal Reaçonaria:
A partir de 8:36 do vídeo abaixo, também podemos testemunhar outros detalhes da mercância: uma médica da Planned Parenthood leva “compradores” para averiguarem a qualidade do “produto”: o crânio de um bebê de 11,6 semanas é rachado para se retirar o cérebro, e pés, pernas, coração, estômago etc são separados para averiguação. Tais pequenos seres humanos são chamados pela esquerda e por feministas de “amontoados de células”.
Ainda mais. Na série de vídeos Planned Parenthood and race, do Live Action News, é possível presenciar mais um escândalo. Um doador promete uma transferência para a causa da Planned Parenthood, mas desde que a entidade use a doação apenas para abortar um bebê negro. A atendente, gostosamente, acata a ordem, pois “por qualquer motivo aceitarão o dinheiro”.
Uma mentalidade em que o racismo e machismo são condenados, mas se nega que um bebê seja uma vida, esta simples ligação telefônica deixou muitos cérebros americanos em parafuso, em plena época de Barack Obama financiando o Planned Parenthood e de o movimento Black Lives Matter agitar, incendiar e destruir vitrines, lojas e viaturas policiais na América com o discurso de que os problemas americanos podem ser resumidos a uma dicotomia entre brancos e negros e homens e mulheres.
Afinal, se assassinar o próprio filho é um “direito” dado, e é um direito “das mulheres”, e as vítimas de “abortos clandestinos” são mulheres negras, o que dizer e o que defender quando alguém, numa violenta ironia, chama de volta os cérebros à realidade anterior ao discurso prometendo dinheiro para a amada Planned Parenthood, desde que o bebê a ser executado seja negro? Bastou isso para que feministas e apoiadores do Partido Democrata caíssem num momentâneo lapsus linguæ e percebessem que bebês, afinal, são seres humanos.
Fonte: http://liveactionnews.org/viewers-react-to-video-showing-planned-parenthood-accepting-donations-to-abort-black-babies/
Quando notícias pululam sobre uma “Marcha de Mulheres” contra Trump, que “defende o direito das mulheres em diversos países”, conforme é propagandeada pelo noticiário brasileiro, o que a propaganda se esquece provisionalmente de informar é de que se trata destes “direitos” acima elencados, e não o direito, por exemplo, de uma mulher não ser obrigada a usar o hijad nem ser espancada por seu marido muçulmano. Exatamente o contrário, diga-se.
Questionada a respeito de tais denúncias, a candidata Hillary Clinton, que não cansou de defender o aumento de verbas para a Planned Parenthood em sua campanha comentou que o caso da doação para abortar bebês negros e da negociação de partes de fetos mostrava que a instituição estava “sob ataques partidários”, por isso precisava ser ainda mais defendida.
Notícias como estas a respeito da Planned Parenthood nunca foram ouvidas no Brasil, a não ser em pequenos portais. Quando são noticiadas, diz-se que “O decreto deverá ter o apoio de setores religiosos que lutam contra o aborto nos Estados Unidos. Mas a medida vai contra o que defende um segmento da Marcha das Mulheres”, ou usando-se a aula de eufemismos “[o decreto de Trump] congela o financiamento dos Estados Unidos aos prestadores de cuidados de saúde nos países pobres”. Muito fofa.
Certamente, além de casos como o de Benghazi, foram fatores extremamente relevantes para o resultado das eleições, embora a mídia, que oculta tais escândalos como se fosse possível esconder um elefante na sala de jantar, tenha preferido inventar a desculpa de “fake news” para escamotear seus próprios erros.
A política de que o dinheiro do pagador de impostos americano não pode financiar abortos existe desde 1984, na gestão Ronald Reagan. Quando foi eleito, Barack Obama, caudatário da política pró-aborto, anulou tal política. Apenas a Cidade do México recebeu mais de US$ 400 milhões em fundos federais americanos na gestão Obama, parte dos quais fluíram para as empresas de aborto International Planned Parenthood e Marie Stopes International.
O que Donald Trump fez foi impedir que o dinheiro do pagador de impostos americano financie atividades internacionais da Planned Parenthood que envolvessem aborto. Todavia, a ajuda internacional para locais como o México em atividades não-abortivas permanece.
Leia também: Aborto no STF: história, ciência e fatos.
25 de janeiro de 2017
Flávio Morgenstem
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