"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

O CERCO SE FECHA CONTRA DILMA E O PT




O CERCO SE FECHA CONTRA DILMA E O PT

15 de fevereiro de 2019

GUSAVO BEBIANO ESTÁ FORA DO GOVERNO BOLSONARO POR QUEBRA DE CONFIANÇA

A HORA DA VERDADE HAVERÁ DE CHEGAR. QUEM SÃO OS BENEFICIÁRIOS DO ODIOSO ESBULHO PRATICADO CONTRA O POVO BRASILEIRO?


O vídeo acima foi postado no Youtube em 18 de maio de 2018. Todavia pela qualidade da imagem pode ter sido postado no Youtube há muito mais tempo podendo ser uma repostagem com data de 2018. 
Ainda assim contém informações relevantes  A postagem mantém o anonimato do narrador. Refere-se ao famoso garimpo de Serra Pelada e adjacências no Estado do Pará. Olavo de Carvalho foi quem descobriu o vídeo e postou em sua página do Facebook.

Vale a pena ver este vídeo porquanto o narrador demonstra conhecimento sobre essa vasta área que nas suas entranhas contém toneladas de diversos minerais, incluindo muito ouro e outras raridades em metais que vão abastecer países como a China festejada pelos comunistas como uma potência econômica.

Enquanto isso, o povo brasileiro em sua maioria continua amargando uma miséria desgraçada. O que restou da classe média se prepara para o assalto da Receita Federal que taxa de forma cruel os salários miseráveis das famílias já destruídos pela inclemência da inflação crônica e absurda!

O Brasil é um dos maiores países do mundo com 207 milhões de habitantes segundo o último censo que nem se sabe quando foi feito. É também um dos maiores países em tamanho cujo solo é generoso em riquezas minerais.

Desde o golpe da Proclamação da República, desferido pelos militares, a casta que sucedeu a Monarquia continua tungando os cofres públicos. O esquema de roubalheira comandado pelo establishment vem sendo passado ao longo dos últimos 129 anos de República por tradição hereditária a uma casta de ladravazes.

Os que se insurgem contra todas essas iniquidade perpetradas por esse bando de ladrões que tomaram o Estado brasileiro como sua propriedade privada são amaldiçoados. E quem ameaça desmontar esse esquema de ladroagem secular eles mandam matar. Que o diga o Presidente Jair Bolsonaro.

Seja como for alguma coisa terá de ser feita porque o povo brasileiro já não aguenta mais tanta safadeza.

Em relação ao vídeo acima é bom que se frise que a Vale do Rio Doce continua sendo uma empresa estatal. Sua privatização meia-boca foi feita pelo comunista Fernando Henrique Cardoso. A Vale do Rio Doce, embora continue sendo uma empresa estatal, seus lucros fabulosos são divididos pelos herdeiros do Golpe da República.

Ninguém suporta mais tanta sacanagem, tanta desfaçatez, tanta mentira. A última esperança dos brasileiros está na pessoa do Presidente Jair Bolsonaro. E ninguém está dando a mínima atenção a esse cipoal de mentiras e fofocas com as quais a grande mídia podre e desesperada à beira da falência veicula noite e dia. Podem entrevistar o general de pijama Mourão todos os dias que ninguém está dando a mínima atenção.

O povo brasileiro quer saber para onde está indo toda a riqueza do Brasil e quem são os beneficiários desse esbulho odioso e maldito praticado contra a Nação! 

15 de fevereiro de 2019
in aluzio amorim

BEBIANO ESTÁ SENDO FRITADO PORQUE REJEITA INTERFERÊNCIA DOS FILHOS DE BOLSONARO




Resultado de imagem para bebianno
Carlos Bolsonaro tenta se livrar de Bebianno, mas está difícil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse nesta quinta-feira, dia 14, que serão investigadas suspeitas de repasses de recursos do Partido Social Liberal (PSL) para candidaturas de fachada. Segundo ele, essa foi uma ordem do próprio Bolsonaro. “O senhor presidente proferiu determinação e ela está sendo cumprida. Os fatos vão ser apurados e eventuais responsabilidades após investigações vão ser definidas”, disse Moro, sem especificar que casos exatamente serão foco das apurações.
Na quarta, 13, em entrevista à TV Record, Bolsonaro informou que determinou à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar suspeitas de desvios de recursos do Fundo Partidário destinados ao PSL por meio de candidaturas laranjas nas eleições de 2018.
DENÚNCIAS – Reportagens da Folha nesta semana mostraram que o PSL teria abastecido com verba pública candidaturas laranjas em Pernambuco e em Minas Gerais nas eleições 2018. Repasses teriam sido autorizados pelo então presidente da sigla, Gustavo Bebianno, hoje ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
“Se (o Bebianno) estiver envolvido e, logicamente, responsabilizado, lamentavelmente o destino não pode ser outro a não ser voltar às suas origens”, disse Bolsonaro, acrescentando que Moro tem ‘carta branca’.
O caso virou um foco de crise com apenas 1 mês e meio de governo. O filho do presidente, Carlos Bolsonaro, atacou Bebianno nas redes sociais negando que o ministro tenha conversado com Bolsonaro sobre o tema.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, Bebianno está sendo fritado porque não aceita interferências dos filhos de Bolsonaro no governo. O chamado “núcleo duro” do Planalto, formado pelo vice-presidente Hamilton Mourão e pelos ministros Augusto Heleno, Santos Cruz e Onyx Lorenzoni, está apoiando Bebianno, que realmente não teve responsabilidade no caso das candidaturas-laranjas, tendo liberado as verbas eleitorais atendendo a solicitações expressas feitas pelos Diretórios de Pernambuco e de Minas Gerais. Carlos Bolsonaro aproveitou a deixa e convenceu o pai a detonar Bebianno, que teria mentido, ao dizer que falou três vezes com Bolsonaro. De imediato, Carlos e o próprio Bolsonaro desmentiram Bebianno, sem saber que ele dissera ter mandado mensagens ao presidente por WhatsApp, o que realmente acontecera. Repetindo: Bebianno está sendo fritado porque tem coragem de enfrentar os filhos de Bolsonaro. Apenas isso. (C.N.)

15 de fevereiro de 2019
Breno Pires
Estadão

SR. SCHVARTSMAN, A VALE NÃO É 'JÓIA' E SIM BIJUTERIA FALSIFICADA QUE NINGUÉM QUER


Resultado de imagem para FABIO SCHVARTSMAN NA CAMARA
Todos respeitaram um minuto de silêncio, menos Schvartsman…
A declaração de Fábio Schvartsman (ou Schwartzmann?), presidente da Vale S/A, de que sua empresa “é uma joia brasileira e que não pode ser condenada” pelo rompimento da barragem de Brumadinho, tragédia que Schvartsman classificou de “acidente”, constitui outra grave ofensa à memória das mais de 300 vítimas que morreram. É ultraje à própria cidade. É escárnio às famílias, à população, à natureza, ao meio ambiente e a tudo e a todos que tenham sofrido, direta e indiretamente,  qualquer dano em consequência do rompimento da barragem.
Após a tragédia, Schvartsman (ou Schwartzmann?), nas suas primeiras aparições públicas, o presidente se mostrava abatido, se dizendo sofrido e tinha a voz um tanto trêmula, embargada, quase chorando. Deu pra desconfiar daquele “sentimento”.
SEM “MEA CULPA” – Na minha longa jornada de mais de 40 anos defendendo vítimas e familiares de vítimas de tragédias, nunca vi donos e presidentes de empresas por elas responsáveis vir a público e fazer o “mea culpa”, externar um gesto, uma palavra de contrição.
Mas não demorou muito. Encorajado por não ter sido preso nem muito menos molestado pelas autoridades, menos de um mês depois aquele mesmo homem declarou nesta quinta-feira, perante uma comissão criada por parlamentares na Câmara dos Deputados, que sua empresa “é uma joia brasileira”, e que não pode ser responsabilizada pela tragédia!!!
E durante o “um minuto de silêncio” em respeito às vítimas,  toda a multidão de gente presente na Câmara se levantou. O único que permaneceu sentado foi Schvartsman, como mostra a foto divulgada pela própria Câmara e que O Globo estampa na edição de hoje, sexta-feira, folha 8. Gesto de desprezo, de desafio, de pouco caso. Gesto de ausência de dor. De desumanidade. Frieza pura. Desrespeito, prepotência e demonstração de que nada de punição vai sofrer.
CADÊ A JUSTIÇA? – Onde estão os promotores públicos, do Estado de Minas Gerais e os promotores públicos federais? Por que não pedem ao Judiciário a prisão deste homem? Lá na Ilha da Córsega, quando se enfrentavam em campo o Bastia e o Olympique de Marseille, parte da arquibancada do Estádio do Furiani desabou: 30 mortos. No mesmo dia a Justiça da França, a pedido da promotoria (parquet), decretou as prisões do presidente do Furiani e da Federação Francesa de Futebol.
Enquanto isso aqui no Brasil, rompe uma barragem gigantesca de restos de minério, faz centenas de mortes, causa estragos de expressiva dimensão em todos os sentidos… e nada acontece. E o representante legal e presidente da empresa, única culpada, ainda tem a coragem de vir a público dizer que sua empresa é uma “joia brasileira”, sem a menor responsabilidade pela tragédia! E este homem continua solto a zombar dos vitimados.
RELES BIJUTERIA – Senhor Schvartsman (ou Schwartzmann?) a empresa que o senhor preside, se é uma “joia”, é joia falsificada. É mais reles do que bijuteria “chingling”. E bijuteria perigosa, que mata, que dissemina desgraça. Bijuteria maldita, que nem os camelôs querem vender expostas nas calçadas das ruas, escondidos da fiscalização e da polícia. É bijuteria que ninguém compra. É bijuteria diabólica.
Seus adornos são chifres, dentes afiados e garras com brasas tiradas do fogo do inferno, tal como aquela montoeira de restos de lavras arrancadas e exploradas do solo brasileiro, descendo morro abaixo e varrendo e soterrando tudo que encontrasse à frente, como se vê nas reportagens das tevês.. Que digam os vitimados de Mariana e agora de Brumadinho, por enquanto, porque nada garante que outras tragédias não vão se repetir.
Nem precisa a lei dizer que atividade empresarial é de risco, tal como acontece com a energia nuclear, quando gera dano a terceiro, a responsabilidade é objetiva, isto é, não depende da investigação em torno da culpa. Basta a ligação (elo de causalidade) entre o fato danoso e o prejuízo. E só. Daí nasce o indiscutível dever de indenizar. E a responsabilidade é integral da empresa e que se projeta sobre sua alta diretoria, como dispõe o princípio da Desconsideração da Pessoa Jurídica (“Disregard Doctrine”)
UM CRIMINOSO – E a sua responsabilidade criminal-pessoal, senhor Schvartsman (ou Schwartzmann?), decorre do cargo que o senhor ocupa na empresa que o senhor desavergonhadamente diz ser “joia”. “Joia da Coroa”. 
Sobre seus ombros recaem o dever de zelo, cuidado, presença, atenção redobrada e permanente, dever fiscalização, de garantia de segurança… São as chamadas “culpa in omittendo” “in vigilando”, “in contrahendo”, que nos legou o Direito Romano. O senhor é o responsável nº 1. Omitiu-se, quando deveria agir. Não vigiou, quando deveria vigiar. Se delegou tais incumbências a terceiro(s), delegou e contratou mal.
Não se chega a imputar à Vale a intenção (dolo) pelo acidente. Mas a culpa está escancarada. “O crime é culposo quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia”, diz o artigo 18, nº II, do Código Penal.
UM EXEMPLO – Décadas atrás uma grande marquise de um prédio residencial ruiu em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Matou 8 pessoas e deixou inválidas para o resto da vida mais 3 vítimas. Todos entraram na Justiça contra o dono do prédio. Lá era ponto de ônibus e na hora do desabamento havia muita gente aguardando o coletivo chegar. Na Justiça, o dono do prédio sustentou que a marquise estava íntegra! Que a laje não precisava de reparos! Que foi uma fatalidade! Ou seja, veio com aquela lenga-lenga de sempre. Mas a Justiça, unanimemente, derrubou a esdrúxula tese com uma só frase: “Tanto precisa de reparo que ruiu”.
Juízes e desembargadores que condenaram o proprietário a pagar indenização nem se deram ao trabalho de aprofundarem na dissertação da questão jurídica que ficou resumida somente naquela frase “tanto precisa de reparo que ruiu”.
LEMBRANÇAS – Senhor Fábio, presidente da “joia da coroa”, a pronúncia do seu sobrenome me soa mal. Muito mal. Me leva à idade de 10 anos quando meu pai comprou meu primeiro piano. Era um “Schwartzmann”, muito vendido na década de 50, fabricado no Bairro Braz Cuba, em Mogi das Cruzes, em São Paulo. O auge da fábrica foi na década de 60. Na década seguinte a fábrica fechou. Mas o piano era tão ruim, mas tão ruim, que embora novo, logo no primeiro mês dois bordões partiram. O som não era nada agradável. Cada vez que afinava, piorava. O teclado não era de marfim. Nem as cordas eram cruzadas. Tinha apenas dois pedais. Então vendemos. E ganhei outro, um Stein&Sons, que tenho até hoje. Surrado de tanto tocar mas é um Stein&Sons. Daí a razão de ter escrito seu nome de família e ao lado o nome da marca do piano.
Ou as raízes são as mesmas e a grafia é que foi registrada com equívoco?

15 de fevereiro de 2019
Jorge Béja

AUDITORES DIZEM QUE VAZAMENTO NÃO PODE SEPULTAR A FISCALIZAÇÃO DE GILMAR MENDES


Resultado de imagem para gilmar

O procedimento iniciado no âmbito da Receita Federal para apurar supostas irregularidades fiscais relacionadas ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, corre o risco de ser sepultado, depois do vazamento de informações sigilosas pela revista “Veja”, no dia 8 de fevereiro. O Sindifisco Nacional já emitiu nota de repúdio ao vazamento, mas mantêm uma posição enérgica em defesa da autonomia da fiscalização.
O sindicato entende que a quebra de sigilo ou qualquer outra questão periférica não deve servir de subterfúgio para que o contribuinte fiscalizado, seja quem for, desmereça ou questione a legalidade da atuação dos Auditores-Fiscais.
HOUVE ERRO? – Ocorre que, em decorrência da publicação da matéria, a Receita Federal emitiu Nota Executiva reconhecendo “erro” no uso de expressões constantes do documento de seleção – o que prejudica a imagem do próprio órgão e acaba por subsidiar eventual provocação jurídica quanto à validade do trabalho de auditoria.
Importante observar que o que está em tela é a simples citação, no documento sigiloso vazado, de que o procedimento teria como foco “possíveis fraudes de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência” – crimes que extrapolam a competência legal de autuação da Receita Federal.
Na nota, a Receita afirma que fez uma revisão de outros dossiês de análise preliminar e verificou que as mesmas expressões foram usadas de forma “genérica e indevida”, o que demonstraria “erro na geração desses documentos”.
OBJETIVO MAIOR – Na visão da Direção Nacional do Sindifisco, ao invés de fazer uma espécie de mea-culpa, a Receita Federal deveria centrar-se, nesse caso, na restrita defesa do seu excelente e modelar aparato de fiscalização. A simples menção a eventuais crimes, que podem estar relacionados ao objeto da auditoria, não deve, em hipótese alguma, desqualificar o procedimento em si. Ademais, deve-se considerar que o documento de análise preliminar não guarda qualquer relação jurídico-tributária ou jurídico-processual entre a administração tributária e o contribuinte.
O que importa, de fato, é a devida apuração, após a abertura do procedimento interno, do conjunto de indícios apontados pelas autoridades tributárias. Note-se, nesse contexto, que é bem tênue o limiar entre os mencionados crimes e as práticas ilícitas investigadas pela Receita Federal; um está intrinsicamente ligado ao outro.
ANTICORRUPÇÃO – Não por acaso, a Receita tem sido importante parceira do Ministério Público e da Polícia Federal no combate, em larga escala, aos mesmos crimes, como perfeitamente exemplificado nas recentes operações Zelotes e Lava Jato. A troca de informações, para a devida apuração pela entidade competente, é uma constante entre os órgãos de controle e fiscalização do Poder Público.
Cabe ressaltar, ainda, que nenhuma investigação interna e sigilosa da Receita Federal tem por origem a seletividade. Todas se iniciam ante a identificação de anomalias fiscais. Como agentes públicos, os Auditores têm o dever legal de zelar pela defesa do Estado e do bem-estar comum, e acompanham com serenidade a abertura de sindicâncias e procedimentos administrativos que visem a apuração da verdade.
Não há, portanto, justificativas para pressões, ameaças, declarações exaltadas ou tentativas de ingerências que visem distorcer, abrandar ou invalidar a aplicação da lei – sob a qual, afinal, todos estamos, sem qualquer exceção.

15 de fevereiro de 2019
Tarciano Lima
Blog do Sindifisco

PRIMO É 'OLHEIRO' DE CARLOS BOLSONARO E CIRCULA LIVREMENTE NO PALÁCIO DO PLANALTO


Leonardo Rodrigues de Jesus
Léo Índio (à esquerda) ganhou “crachá amarelo” da Presidência
Embora trabalhe na Câmara Municipal do Rio, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro, tem uma espécie de representante no Palácio do Planalto, onde despacha seu desafeto Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
Primo de primeiro grau de Carlos e um de seus auxiliares na estratégia de redes sociais da campanha eleitoral, Leonardo Rodrigues de Jesus, de 35 anos, rodeia o presidente desde a transição de governo. Em Brasília, expandiu o livre acesso aos gabinetes do Palácio do Planalto, mesmo sem ter cargo na Presidência.
LÉO ÍNDIO – Sobrinho do presidente, por ser filho de uma irmã de Rogéria Nantes, uma das ex-mulheres de Bolsonaro, ele é conhecido como Léo Índio e é íntimo de Carlos. A proximidade com a família presidencial fez com que transitasse sempre muito próximo do tio, chegando a ser confundido como um dos agentes da escolta de Bolsonaro.
A Secretaria de Comunicação Social (Secom) afirmou que Léo Índio “não ocupa cargo em nenhum órgão da Presidência da República”. Apesar disso, ostenta um crachá amarelo da Presidência quando caminha livremente nas dependências do Planalto, em locais de acesso restrito.
NÚCLEO DURO – Nesta quarta-feira, dia 13, por exemplo, circulava no quarto andar, onde despacha o núcleo duro do governo. A desenvoltura gera desconfiança de assessores presidenciais, que veem no sobrinho do presidente uma espécie de “olhos e ouvidos” de Carlos.
A Secom não esclareceu o motivo de frequentar quase diariamente o Planalto. Ele chegou a participar de reuniões de autoridades com o governo de Minas, após o rompimento da barragem de Brumadinho. Segundo o Planalto, essa foi a única reunião que o “olheiro” de Carlos participou. A exemplo do primo, Leo Índio rechaça jornalistas.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Léo Índio também participou de uma reunião ministerial, junto com o primo Carlos Bolsonaro, antes de o presidente fazer a terceira cirurgia. Nessa reunião, Bolsonaro pediu que todos os ministros deixassem os celulares na antessala, para que ninguém gravasse as conversas, mas Carlos e Léo entraram com os celulares e acompanharam a reunião fechada, parecia até que eram integrantes do ministério. Como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. (C.N.)


15 de fevereiro de 2019
Deu no Estadão


JUSTIÇA QUEBRA SIGILO BANCÁRIO DO ESCRITÓRIO DE ANTONIO MARIZ, ADVOGADO DE TEMER


O advogado Antônio Claudio Mariz, durante reunião na CCJ Foto: Givaldo Barbosa/Agência O Globo/10-07-2017
Procurado, Antonio Mariz não quis dar entrevista à imprensa
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Criminal de Brasília, autorizou a quebra de sigilo bancário do escritório do criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, assim como de 15 empresas do grupo J&F, entre elas a JBS, a Vigor e a JBJ Agropecuária. Mariz defende o ex-presidente Michel Temer. O pedido foi deferido em 15 de janeiro deste ano e o afastamento de sigilo engloba o período de julho de 2016 a novembro de 2018, no caso da banca de Mariz, e de janeiro de 2008 a novembro de 2018, no caso das empresas dos irmãos Batista.
Além de advogar para Temer — de graça, segundo o próprio criminalista — Mariz atuou em casos de grande repercussão. Defendeu o jornalista Pimenta Neves, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e Suzane Von Richthofen. Mariz também foi secretário de Segurança do Estado de São Paulo e presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil em duas gestões.
OPERAÇÃO DA PF – O pedido de afastamento de sigilo foi feito pela Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Cui Bono, que investiga se o ex-presidente Michel Temer, cliente de Mariz, teria avalizado a compra do silêncio de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro pelo empresário Joesley Batista.
A conclusão da Polícia Federal, em seu relatório, foi de que Temer teria praticado o crime de obstrução de Justiça para impedir que Cunha e Funaro revelassem o esquema de corrupção da Caixa Econômica Federal. A Procuradoria-Geral da República denunciou o ex-presidente por dar aval ao pagamento de propina a Cunha e Funaro em 2017, mas a denúncia foi barrada pela Câmara dos Deputados.
PRECEDENTE – A quebra de sigilo de Mariz não é a primeira entre as operações recentes de combate à corrupção. Em 2015, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilos fiscal e bancário de dois escritórios de advocacia para apurar a origem dos honorários recebidos pela defesa de um deputado federal investigado pela Lava-Jato, João Pizzolatti (PP-SC).
Em delação premiada, o doleiro Alberto Yousseff disse ter pago R$ 560 mil com dinheiro da empreiteira Queiroz Galvão para custear os honorários dos advogados de Pizzolatti.
Procurado, o advogado de Temer afirmou que não se pronunciaria por desconhecer o processo e as razões para a quebra de sigilo de seu escritório.

15 de fevereiro de 2019
Ana Clara Costa
O Globo

EM REUNIÃO NO PLANALTO, ONY COMUNICA A BEBIANO QUE ELE CONTINUA COMO MINISTRO

Gustavo Bebianno deixa o hotel onde mora na manhã desta sexta-feira (15)
Bebianno resistiu ao ataque de Carlos Bolsonaro e se deu bem
Em reunião no Palácio do Planalto na manhã desta sexta-feira (15), o ministro Gustavo Bebianno ouviu de Onyx Lorenzoni (Casa Civil) que ele ficará à frente da Secretaria-Geral da Presidência da República. Pessoas próximas aos ministros confirmaram à Folha que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) determinou que a decisão de exoneração fosse suspensa. Aconselhado por aliados, Bolsonaro anteriormente fez chegar a Bebianno seu desejo de que deixasse o posto até segunda-feira (18), mas o ministro tem se articulado com advogados e integrantes do Legislativo e do Judiciário para conseguir uma sobrevida no governo federal.
Ele se reuniu nesta sexta com Onyx e o general Carlos Alberto Dos Santos Cruz (Secretaria de Governo).  Ao sair do Palácio do Planalto, Bebianno foi questionado pela TV Globo sobre a crise no governo, mas respondeu: “Não tem crise nenhuma”. Sobre sua permanência na pasta, afirmou: “Estou aqui, não estou?”, declarando em seguida não saber se continuará no cargo.
APURAÇÃO PELA PF – Segundo auxiliares presidenciais, a ideia de Bolsonaro é aguardar a investigação sobre o esquema de laranjas iniciada pela Polícia Federal. O presidente foi convencido de que a saída do ministro neste momento poderia prejudicar a relação entre Executivo e Legislativo, sobretudo em relação à reforma previdenciária.
Durante a campanha eleitoral, Bebianno foi o presidente interino do PSL, partido comandado pelo deputado federal Luciano Bivar (PE). Na quarta-feira (13), Carlos Bolsonaro, filho do presidente, alavancou a crise ao postar no Twitter que o então ministro havia mentido ao jornal O Globo ao dizer que conversara com Bolsonaro três vezes na véspera, negando desgaste. No mesmo dia, Carlos divulgou um áudio no qual o presidente da República se recusa a conversar com Bebianno.
CANDIDATAS DE FACHADA – A primeira reportagem da série sobre os laranjas do PSL mostrou que o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, patrocinou um esquema de candidaturas de fachada em Minas que também receberam recursos volumosos do fundo eleitoral do PSL nacional e que não tiveram nem 2.000 votos, juntas.
Parte do gasto que elas declararam foi para empresas com ligação com o gabinete de Álvaro Antônio na Câmara dos Deputados.
Após essa revelação, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, afirmou que esse caso deveria ser investigado.  A Procuradoria-Regional Eleitoral de Minas Gerais decidiu apurar o caso.
EM PERNAMBUCO – No domingo (10), outra reportagem da Folha revelou que o grupo do atual presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), recém-eleito segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados, criou uma candidata laranja em Pernambuco que recebeu do partido R$ 400 mil de dinheiro público na eleição de 2018. O dinheiro foi liberado por Bebianno.
Maria de Lourdes Paixão, 68, que oficialmente concorreu a deputada federal e teve apenas 274 votos, foi a terceira maior beneficiada com verba do PSL em todo o país, mais do que o próprio presidente Bolsonaro e a deputada Joice Hasselmann (SP), essa com 1,079 milhão de votos.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A Folha descobriu um belo filão de corrupção eleitoral, não há dúvida. O caso do ministro Álvaro Antônio é da maior gravidade, ele já deveria ter sido afastado do ministério do Turismo. Mas a Folha está forçando a barra no caso de Bebianno. Quem está sujo nesta história não é ele, a culpa é do presidente regional do PSL em Pernambuco, que é vassalo do presidente nacional Luciano Bivar. Ao que parece, Bolsonaro já entendeu o que houve e reconsiderou o caso de Bebianno, que a Polícia Federal está investigando. Essa é a verdade sobre o caso. A Folha está indo bem na apuração dos malfeitos, mas não precisa exagerar(C.N.)

15 de fevereiro de 2019
Talita Fernandes e Gustavo UribeFolha

BOLSONARO ENFIM DECIDE AFASTAR DAS QUESTÕES DO GOVERNO O SEU FILHO CARLOS

 Resultado de imagem para carlos bolsonaro namorada

O presidente Jair Bolsonaro concordou nesta sexta, 15, com a avaliação de auxiliares próximos, sobre a necessidade de afastar seu filho Carlos Bolsonaro (PSC), vereador no Rio de Janeiro, das questões do governo. Ao longo da manhã, Bolsonaro teve uma série de conversas com ministros e assessores no Palácio da Alvorada e telefonemas para costurar o fim da crise que envolve Carlos e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. Ele decidiu manter o ministro no cargo.
Esses interlocutores que atuam na crise relataram ao Estado que, pelas conversas, o acertado por Bolsonaro é que Carlos ficará fora de ações do Executivo e evitará mensagens nas redes sociais com ataques e críticas a integrantes da equipe do presidente.
VAIVÉM – Um dos interlocutores disse à reportagem, porém, que “ninguém” é “ingênuo” de achar que Carlos se concentrará, daqui para frente, no seu trabalho na Câmara de Vereadores do Rio. Essa fonte lembra que, em outros episódios de divergência no âmbito do Planalto, o filho do presidente se ausentou do dia-a-dia do palácio, mas depois voltou a atuar e interferir nas discussões de governo.
Carlos, observou esse interlocutor, é o filho mais próximo de Bolsonaro e, na campanha, comandou com êxito as redes sociais do pai. Ele continua a ter “olheiros” dentro do Planalto. Um deles é o primo Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, que, embora não tenha cargo formal na Presidência, circula com um crachá de acesso ao terceiro e quarto andar do palácio, áreas restritas, sem qualquer impedimento.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É inaceitável o livre-acesso do primo Léo Índio a todas as instalações do Planalto, inclusive o terceiro andar, privativo do Presidente Será que foi o próprio Jair Bolsonaro que deu lhe o crachá amarelo? Duvido muito. Parece ser mais uma trapalhada do filho Carlos, que o primo Léo chama de “Carluxo”. (C.N.)

15 de fevereiro de 2019
Tânia MoAnteiroEstadão

SEGUNDA TURMA DO STF MANTÉM PRISÃO APÓS SEGUNDA INSTÂNCIA

KAJURU SURPREENDE SENADO AO DESNUDAR O REINADO DO STF

"GLEISI É INVIÁVEL" DIZ...





" GLEISI É INVIÁVEL" DIZ...

15 de fevereiro de 2019