Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
SERRA É ALVO DE PROTESTO COM BOLINHAS DE PAPEL NA ARGENTINA
OS PARTICIPANTES DO PROTESTO SÃO CONTRA O PROCESSO DE IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF
O atual chanceler do Brasil, José Serra (PSDB-SP), foi alvo de protesto em sua visita na Argentina na noite deste domingo, 22. Essa foi a primeira visita de Serra ao país vizinho e ao chegar na embaixada brasileira, foi recebido com bolinhas de papel jornal. Os participantes do protesto em Buenos Aires são contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff lembravam um episódio da campanha presidencial de 2010 quando em outubro o candidato tucano relatou uma agressão após ser atingido por um papel na cabeça durante uma caminhada no Rio.
Os manifestantes não conseguiram ver Serra nitidamente em sua chegada à embaixada, por volta das 20 horas. O grupo arremessou papéis contra os três carros pretos que chegavam no edifício. Durante a manifestação, o chanceler era chamado de golpista e colaram na região cartazes com o roso dele sobre a legenda de "procurado".
Pouco tempo depois o grupo desligou o megafone com que pedia a destituiçãoo do presidente em exercício, Michel Tmer, guardou instrumentos musicais e recolheu as bolinhas de papel do chão. Os papeis também foram jogadas contra o muro da embaixada, na qual Serra se hospedará. Os manifestantes prometeram seguir o ministro com uma maior mobilização nesta segunda-feira, 23. Eles pretendem ter o apoio dos opositores de Macri.
José Serra será recebido por Susana Malcorra, chanceler argentina. A reunião acontecerá na sede da diplomacia, o Palácio San Matín. Entre as diretrizes da nova política externa, anunciadas em sua posse na semana passada, Serra colocou a relação com a Argentina. O chanceler brasileiro se encontrará também com o ministro da Fazenda argentino, Alfonso Prat-Gay e em seguida uma visita de cortesia ao presidente Macri.
23 de maio de 2016
Dereck Lacerda
diário do poder
O GRUPO ARREMESSOU PAPÉIS CONTRA OS TRÊS CARROS PRETOS QUE CHEGAVAM NO EDIFÍCIO - FOTO: JOSÉ CRUZ / ABR |
O atual chanceler do Brasil, José Serra (PSDB-SP), foi alvo de protesto em sua visita na Argentina na noite deste domingo, 22. Essa foi a primeira visita de Serra ao país vizinho e ao chegar na embaixada brasileira, foi recebido com bolinhas de papel jornal. Os participantes do protesto em Buenos Aires são contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff lembravam um episódio da campanha presidencial de 2010 quando em outubro o candidato tucano relatou uma agressão após ser atingido por um papel na cabeça durante uma caminhada no Rio.
Os manifestantes não conseguiram ver Serra nitidamente em sua chegada à embaixada, por volta das 20 horas. O grupo arremessou papéis contra os três carros pretos que chegavam no edifício. Durante a manifestação, o chanceler era chamado de golpista e colaram na região cartazes com o roso dele sobre a legenda de "procurado".
Pouco tempo depois o grupo desligou o megafone com que pedia a destituiçãoo do presidente em exercício, Michel Tmer, guardou instrumentos musicais e recolheu as bolinhas de papel do chão. Os papeis também foram jogadas contra o muro da embaixada, na qual Serra se hospedará. Os manifestantes prometeram seguir o ministro com uma maior mobilização nesta segunda-feira, 23. Eles pretendem ter o apoio dos opositores de Macri.
José Serra será recebido por Susana Malcorra, chanceler argentina. A reunião acontecerá na sede da diplomacia, o Palácio San Matín. Entre as diretrizes da nova política externa, anunciadas em sua posse na semana passada, Serra colocou a relação com a Argentina. O chanceler brasileiro se encontrará também com o ministro da Fazenda argentino, Alfonso Prat-Gay e em seguida uma visita de cortesia ao presidente Macri.
23 de maio de 2016
Dereck Lacerda
diário do poder
OS LADRÕES SÃO OS MESMOS...
NO MENSALÃO E NA LAVA JATO OS PERSONAGENS SE REPETEM, DIZ PF SOBRE GENU
PF MOSTRA QUE MENSALÃO E PETROLÃO SE CONFUNDEM, NO PETISMO
Em entrevista coletiva concedida nesta manhã (23), após deflagração da Operação Repescagem, a força-tarefa da Lava Jato disse que o esquema de lavagem de dinheiro funcionava desde o mensalão e, a despeito dos casos serem distintos, os personagens dos dois esquemas criminosos se repetem. Na operação deflagrada, foram emitidos seis mandados de busca, duas prisões preventivas e um pedido de prisão temporária.
O ex-assessor parlamentar de Janene foi preso e está sendo encaminhado para Curitiba, onde se concentra a coordenação dessa operação. Delegado da Polícia Federal Luciano Flores de Lima, da força-tarefa da Lava Jato, disse na entrevista que a participação de Genu no esquema era assessorar parlamentares do PP, articulando com o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para a manutenção do recebimento de propina.
"O petrolão não nasceu do mensalão, mas em determinado momento os dois esquemas se cruzaram em determinado ponto da estrada e o mesmo know-how do mensalão foi seguido na Petrobras, em razão do grande volume de recursos da estatal para ser sugado no esquema de corrupção", disse Flores.
Na semana passada o juiz Sérgio Moro condenou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a 23 anos de prisão e apontou que era "perturbador" o fato de Dirceu ter continuado a receber valores ilícitos do esquema da estatal petrolífera, inclusive durante o julgamento do mensalão - que em 2012 condenou o petista a 7 anos e onze meses de prisão por corrupção passiva.
Agora, as investigações da Polícia Federal apontam que Genu também teria recebido dinheiro ilícito do esquema da petrolífera estatal enquanto estava sob julgamento do STF. Na coletiva, a força-tarefa informou que foram identificados R$ 7 milhões nas contas de parentes de Genu e que ele recebia valores em espécie por intermédio do doleiro Alberto Youssef. Genu foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, em 2012, mas após recurso, em março de 2014, foi absolvido do crime de lavagem de dinheiro. Ele também tinha sido denunciado por corrupção passiva, mas a pena para o crime prescreveu.
A força-tarefa da Lava Jato disse na coletiva que as investigações apontam que o ex-assessor parlamentar de Janene teria recebido R$ 2 milhões em propina. Apesar de Genu nunca ter exercido mandato parlamentar, ele sempre esteve próximo de Janene, considerado um dos mentores do esquema do mensalão. "Sua prisão tem peso estratégico para a Lava Jato porque ele era um dos principais cabeças envolvendo o recebimento de vantagens indevidas do PP", disse o procurador Diogo Castor Mattos.
Outro envolvido no esquema, o empresário Humberto do Amaral Carrilho tem mandado de prisão temporária em aberto, mas está fora do país. A Polícia Federal diz que já sabe onde ele está, mas não revelou o local. Na coletiva, a força-tarefa da Lava Jato disse também que Genu seria responsável por intermediar o pagamento de propinas dentro da estatal petrolífera e que ele era beneficiário de até 5% do que era pago a partir de contratos firmados no setor de Abastecimento da estatal.
Deboche
O delegado da Polícia Federal Luciano Flores de Lima, da equipe da Operação Lava Jato, afirmou que os recebimentos de propina do ex-assessor da presidência do PP João Cláudio Genu durante julgamento do processo no mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2012, foi "verdadeiro deboche" à Justiça e à polícia. "Mesmo durante essas fase, em que estava sendo processado e condenado pela maior corte do País, como verdadeiro deboche à Justiça e à polícia, ele continuava praticando crimes e recebendo propina", afirmou Lima.
"Podemos fazer um paralelo entre mensalão e Lava Jato de maneira mais aprofundada neste momento", disse o delegado. Genu foi condenado em 2012 por lavagem e corrupção no mensalão. Sua pena foi extinta por prescrição e por recursos, posteriormente.
Segundo o delegado, a operação desta segunda "demonstra que apesar de existir um esquema gigantesco de corrupção instaurada há muito tempo no Brasil, destinado a sangrar os cofres públicos em especial a Petrobras, e mesmo essas pessoas já tendo sido processadas e até mesmo condenadas elas ainda continuam sendo investigadas e, se for o caso, presas, como na data de hoje".
Politeia
O ex-assessor do PP João Cláudio Genu teve decretada a prisão preventiva, sem prazo de duração. Segundo a decisão do juiz federal Sergio Moro, "João Cláudio de Carvalho Genu teria recebido propinas e participado de forma relevante no esquema criminoso da Petrobras ao mesmo tempo em que estava sendo processado criminalmente perante o Egrégio Supremo Tribunal Federal por crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro no âmbito da Ação Penal 470".
Na Operação Lava Jato, Genu já havia sido alvo de busca e apreensão na Operação Politeia, determinada pelo Supremo Tribunal Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República em julho de 2015. (Com AE)
23 de maio de 2016
Elijonas Maia
diário do poder
PF MOSTRA QUE MENSALÃO E PETROLÃO SE CONFUNDEM, NO PETISMO
"PODEMOS FAZER UM PARALELO ENTRE MENSALÃO E LAVA JATO DE MANEIRA MAIS APROFUNDADA NESTE MOMENTO", DISSE O DELEGADO LUCIANO FLORES DE LIMA. (FOTO: AE) |
Em entrevista coletiva concedida nesta manhã (23), após deflagração da Operação Repescagem, a força-tarefa da Lava Jato disse que o esquema de lavagem de dinheiro funcionava desde o mensalão e, a despeito dos casos serem distintos, os personagens dos dois esquemas criminosos se repetem. Na operação deflagrada, foram emitidos seis mandados de busca, duas prisões preventivas e um pedido de prisão temporária.
O ex-assessor parlamentar de Janene foi preso e está sendo encaminhado para Curitiba, onde se concentra a coordenação dessa operação. Delegado da Polícia Federal Luciano Flores de Lima, da força-tarefa da Lava Jato, disse na entrevista que a participação de Genu no esquema era assessorar parlamentares do PP, articulando com o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para a manutenção do recebimento de propina.
"O petrolão não nasceu do mensalão, mas em determinado momento os dois esquemas se cruzaram em determinado ponto da estrada e o mesmo know-how do mensalão foi seguido na Petrobras, em razão do grande volume de recursos da estatal para ser sugado no esquema de corrupção", disse Flores.
Na semana passada o juiz Sérgio Moro condenou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a 23 anos de prisão e apontou que era "perturbador" o fato de Dirceu ter continuado a receber valores ilícitos do esquema da estatal petrolífera, inclusive durante o julgamento do mensalão - que em 2012 condenou o petista a 7 anos e onze meses de prisão por corrupção passiva.
Agora, as investigações da Polícia Federal apontam que Genu também teria recebido dinheiro ilícito do esquema da petrolífera estatal enquanto estava sob julgamento do STF. Na coletiva, a força-tarefa informou que foram identificados R$ 7 milhões nas contas de parentes de Genu e que ele recebia valores em espécie por intermédio do doleiro Alberto Youssef. Genu foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, em 2012, mas após recurso, em março de 2014, foi absolvido do crime de lavagem de dinheiro. Ele também tinha sido denunciado por corrupção passiva, mas a pena para o crime prescreveu.
A força-tarefa da Lava Jato disse na coletiva que as investigações apontam que o ex-assessor parlamentar de Janene teria recebido R$ 2 milhões em propina. Apesar de Genu nunca ter exercido mandato parlamentar, ele sempre esteve próximo de Janene, considerado um dos mentores do esquema do mensalão. "Sua prisão tem peso estratégico para a Lava Jato porque ele era um dos principais cabeças envolvendo o recebimento de vantagens indevidas do PP", disse o procurador Diogo Castor Mattos.
Outro envolvido no esquema, o empresário Humberto do Amaral Carrilho tem mandado de prisão temporária em aberto, mas está fora do país. A Polícia Federal diz que já sabe onde ele está, mas não revelou o local. Na coletiva, a força-tarefa da Lava Jato disse também que Genu seria responsável por intermediar o pagamento de propinas dentro da estatal petrolífera e que ele era beneficiário de até 5% do que era pago a partir de contratos firmados no setor de Abastecimento da estatal.
Deboche
O delegado da Polícia Federal Luciano Flores de Lima, da equipe da Operação Lava Jato, afirmou que os recebimentos de propina do ex-assessor da presidência do PP João Cláudio Genu durante julgamento do processo no mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2012, foi "verdadeiro deboche" à Justiça e à polícia. "Mesmo durante essas fase, em que estava sendo processado e condenado pela maior corte do País, como verdadeiro deboche à Justiça e à polícia, ele continuava praticando crimes e recebendo propina", afirmou Lima.
"Podemos fazer um paralelo entre mensalão e Lava Jato de maneira mais aprofundada neste momento", disse o delegado. Genu foi condenado em 2012 por lavagem e corrupção no mensalão. Sua pena foi extinta por prescrição e por recursos, posteriormente.
Segundo o delegado, a operação desta segunda "demonstra que apesar de existir um esquema gigantesco de corrupção instaurada há muito tempo no Brasil, destinado a sangrar os cofres públicos em especial a Petrobras, e mesmo essas pessoas já tendo sido processadas e até mesmo condenadas elas ainda continuam sendo investigadas e, se for o caso, presas, como na data de hoje".
Politeia
O ex-assessor do PP João Cláudio Genu teve decretada a prisão preventiva, sem prazo de duração. Segundo a decisão do juiz federal Sergio Moro, "João Cláudio de Carvalho Genu teria recebido propinas e participado de forma relevante no esquema criminoso da Petrobras ao mesmo tempo em que estava sendo processado criminalmente perante o Egrégio Supremo Tribunal Federal por crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro no âmbito da Ação Penal 470".
Na Operação Lava Jato, Genu já havia sido alvo de busca e apreensão na Operação Politeia, determinada pelo Supremo Tribunal Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República em julho de 2015. (Com AE)
23 de maio de 2016
Elijonas Maia
diário do poder
VIRARAM O LATÃO DE LIXO NA CALÇADA...
ESPOSA DE TELMARIO MOTA: JUCÁ DIZ QUE MULHER DO SENADOR É "FORAGIDA DA POLÍCIA"
MINISTRO SUGERIU A TELMARIO QUE REPRESENTE CONTRA A PRÓPRIA ESPOSA, "FORAGIDA DA POLÍCIA"O CLIMA ESQUENTOU ENTRE O MINISTRO ROMERO JUCÁ (PLANEJAMENTO) E O SENADOR TELMARIO MOTA (PDT-RR) |
O ministro Romero Jucá (Planejamento) atacou o senador Telmário Mota (PDT-RR) durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (23) no Senado.
Questionado sobre o pedido de cassação que Mota anunciou que representaria contra o ministro, Jucá rebateu dizendo que “Telmario deveria representar contra a mulher dele, que é foragida da polícia”.
Jucá foi eleito senador pelo estado de Roraima e se licenciou do cargo para assumir o Ministério do Planejamento no governo interino de Michel Temer.
O ministro está no meio de uma crise após o jornal Folha de São Paulo divulgar trechos da conversa entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. No diálogo, o peemedebista sugere um pacto para deter os avanços da Operação Lava Jato.
23 de maio de 2016
Rodrigo Vilela
diário do poder
Jucá foi eleito senador pelo estado de Roraima e se licenciou do cargo para assumir o Ministério do Planejamento no governo interino de Michel Temer.
O ministro está no meio de uma crise após o jornal Folha de São Paulo divulgar trechos da conversa entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. No diálogo, o peemedebista sugere um pacto para deter os avanços da Operação Lava Jato.
23 de maio de 2016
Rodrigo Vilela
diário do poder
JUCÁ PEDE LICENÇA DO PLANEJAMENTO ATÉ PRONUNCIAMENTO DO MPF
MINISTRO DEIXARÁ O CARGO ATÉ QUE O MPF EMITA PARECER SOBRE O CASO
O ministro do Planejamento, Romero Jucá, decidiu se licenciar do cargo até que o Ministério Público Federal se manifeste sobre suposta conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado onde teria proposto um pacto para barrar as investigações da operação Lava Jato. "Se não houver crime, que eu acho que não vai haver, caberá ao presidente Temer me convidar novamente", disse. Neste período, o ministro disse que o secretário-executivo Dyogo Oliveira permanecerá à frente do ministério.
Jucá, que também é presidente nacional do PMDB, disse que nada muda com relação ao partido. “No comando do PMDB, nós faremos o enfrentamento. Vamos aguardar a manifestação com toda tranquilidade do Ministério Público Federal”, disse, acrescentando que apresentará pedido de explicação ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Eu apoio a Lava Jato, eu apoiei o Rodrigo Janot. O PMDB está tranquilo”, afirmou.
O anúncio foi feito após a visita feita pelo presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para entregar o projeto de revisão da meta fiscal ao presidente do Senado, Renan Calheiros.
Semanas antes da votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na Câmara, em março, Jucá sugeriu em conversas com Sérgio Machado que uma “mudança” no governo resultaria em um pacto para “estancar a sangria” atribuída à Operação Lava-Jato. Jucá nega interferência.
23 de maio de 2016
diário do poder
O ministro do Planejamento, Romero Jucá, decidiu se licenciar do cargo até que o Ministério Público Federal se manifeste sobre suposta conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado onde teria proposto um pacto para barrar as investigações da operação Lava Jato. "Se não houver crime, que eu acho que não vai haver, caberá ao presidente Temer me convidar novamente", disse. Neste período, o ministro disse que o secretário-executivo Dyogo Oliveira permanecerá à frente do ministério.
Jucá, que também é presidente nacional do PMDB, disse que nada muda com relação ao partido. “No comando do PMDB, nós faremos o enfrentamento. Vamos aguardar a manifestação com toda tranquilidade do Ministério Público Federal”, disse, acrescentando que apresentará pedido de explicação ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Eu apoio a Lava Jato, eu apoiei o Rodrigo Janot. O PMDB está tranquilo”, afirmou.
O anúncio foi feito após a visita feita pelo presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para entregar o projeto de revisão da meta fiscal ao presidente do Senado, Renan Calheiros.
Semanas antes da votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na Câmara, em março, Jucá sugeriu em conversas com Sérgio Machado que uma “mudança” no governo resultaria em um pacto para “estancar a sangria” atribuída à Operação Lava-Jato. Jucá nega interferência.
23 de maio de 2016
diário do poder
FLAVIO MORGENSTERN: CULTURA E CIVILIZAÇÃO
Flávio Morgenstern: cultura e civilização - YouTube
12 de mar de 2013 - Vídeo enviado por Estudantes Pela Liberdade
Palestra de Flávio Morgenstern. ... Flávio Morgenstern: cultura e civilização. Estudantes Pela Liberdade ...
23 de maio de 2016
postado por m.americo
MACHADO GRAVOU TAMBÉM RENAN E ATÉ SARNEY
EX-TRANSPETRO, SÉRGIO MACHADO GRAVOU JUCÁ, RENAN E JOSÉ SARNEY
Enroladíssimo na Lava Jato, o ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sergio Machado tenta se livrar de punição por meio de acordo de delação premiada, por isso ele provocou a conversa com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), em março, com instruções para levar um gravador escondido.
O problema, para o PMDB, é que Machado gravou conversas com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e também com o ex-senador José Sarney, ambos do PMDB.
SENADOR RENAN CALHEIROS E O EX-SENADOR JOSÉ SARNEY. FOTO: ED FERREIRA/AE |
Enroladíssimo na Lava Jato, o ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sergio Machado tenta se livrar de punição por meio de acordo de delação premiada, por isso ele provocou a conversa com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), em março, com instruções para levar um gravador escondido.
O problema, para o PMDB, é que Machado gravou conversas com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e também com o ex-senador José Sarney, ambos do PMDB.
A suspeita é que as gravações fazem parte do acordo de delação premiada que o ex-presidente da Transpetro fechou com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, responsáveis pelas investigações da Lava Jato.
23 de maio de 2016
diário do poder
23 de maio de 2016
diário do poder
PARA NÃO PREJUDICAR O GOVERNO TEMER, JUCÁ TEM DE PEDIR LOGO A DEMISSÃO
Apesar de toda a amizade que tem com Michel Temer, a quem substitui na presidência do PMDB, não é mais possível a permanência de Romero Jucá no Ministério do Planejamento. O presidente foi até compreensivo, dando a ele prazo até a manhã desta terça-feira para se afastar. A explicação é simples. Está marcada justamente para amanhã a entrevista da equipe econômica que anunciará o pacote de medidas para diminuir o déficit e reativar a economia, e o evento seria comandado por Henrique Meirelles e Romero Jucá, vejam que situação delicada.
Nesta segunda-feira, logo de manhã, Jucá esteve no Palácio do Planalto e se reuniu com Temer e com o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Tentou amaciar a crise, dizendo que a reportagem da Folha “pinçara” trechos de seu diálogo com Sérgio Machado e prometeu convocar uma entrevista coletiva para esclarecer tudo.
Com isso, Jucá ganhou tempo, mas não adiantou nada, porque a coletiva foi um fiasco, ninguém consegue explicar o que é inexplicável.
ATÉ AMANHÃ…
O mais incrível é que o presidente Temer não tenha demitido Jucá após a entrevista à imprensa, porque o velho ditado recomenda que não se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje.
De toda forma, é inconcebível que Juca participe, nesta terça-feira, da coletiva convocada para anunciar as medidas econômicas. Seria uma cena surrealista, digna do Teatro do Absurdo.
Por isso, o mais provável é que o ministro apresente a demissão ainda hoje, atendendo a insistentes pedidos, para não prejudicar ainda mais a imagem de um governo de salvação nacional que não consegue salvar a si mesmo.
MEIRELLES FORTALECIDO
Quem fica ainda mais fortalecido é o ministro Henrique Meirelles, que indicará o substituto de Jucá. De toda a equipe econômica, apenas a pasta do Planejamento escapara da submissão direta a Meirelles, que somente aceitara Jucá devido à grande experiência dele em elaboração de proposta orçamentária, por ocupar sempre a relatoria da Comissão Mista do Congresso.
Meirelles também aceitou Maria Silvia Bastos Marques, mas vai acompanhar de perto o trabalho dela no BNDES.
Na verdade, o atual governo é compartilhado entre Temer, que comanda a política administrativa, e Meirelles, que tem autonomia na política econômica. Trata-se de um governo bipolar ou bipresidencialista, uma espécie de jaboticaba política brasileira, que precisa ser melhor cultivada.
23 de maio de 2016
Carlos Newton
A SÍNDROME DO MARANHÃO...
JUCÁ INSISTE EM FICAR COMO MINISTRO E O PRESIDENTE TEMER TERÁ DE DEMITI-LO
Apesar de ser o protagonista da primeira crise enfrentada pelo presidente interino, Michel Temer, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, diz que sua permanência à frente da pasta não prejudica a imagem do novo governo. Segundo Jucá, Temer o apoiou na escolha de permanecer no Planejamento e reiterou que irá junto do presidente entregar a nova meta fiscal, à tarde, no Congresso Nacional. Eles vão se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para definir a votação. Embora Jucá acredite que não há crise, na manhã desta segunda-feira (23), a bolsa abriu em queda e o dólar alta, o que mostrou o temor dos investidores com o risco causado pelo ministro.
Próximo do meio dia, cerca de 50 manifestantes ocuparam a frente do Ministério do Planejamento. Eles pedem a saída de Michel Temer e acusam Jucá de ser golpista. “Temer mal consegue montar sua equipe, porque os políticos sérios sabem que foi um golpe o que aconteceu”, acusa um dos manifestantes.
“Eu tenho um entendimento errado sobre a imagem do governo e a bolsa. Acho que a bolsa caiu porque a minha saída seria uma baixa para a equipe econômica. Eu faço uma leitura diferente, respaldado pelos agentes econômicos”, afirma Jucá.
“RETIRADOS DO CONTEXTO”
Durante entrevista coletiva, o ministro insistiu na tese de que os trechos publicados pela Folha foram retirados de contexto.
“Estou dizendo que as frases que estão ali, eu tenho repetido abertamente. Disse o mesmo no Roda Viva, na Veja e também na Isto É”, diz.
Jucá explicou porque se recusou a responder à Folha os questionamentos que lhe foram enviados. O ministro havia escalado o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, para responder às perguntas da reportagem.
“O assunto foi encaminhado ao Kakay porque ele é o advogado. Não vou ficar dando informações sobre o processo judicial. Eu não confio no repórter e nem no veículo. Eu não sei a que ponto passariam a verdade. Eu tenho o direito de colocar o que eu entendo. Para falar com a Folha, eu preciso saber quais são os termos. Por isso, o doutor Kakay tratará de qualquer questão judicial, até para que não tenhamos um desgaste sobre algo que não existe”, afirmou Jucá.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A Folha respondeu que as informações publicadas não foram retirados de contexto. Juca não quer sair e Temer terá de demiti-lo, caso contrário ficará totalmente desprestigiado.É isso que vai acontecer daqui a pouco. (C.N.).
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A Folha respondeu que as informações publicadas não foram retirados de contexto. Juca não quer sair e Temer terá de demiti-lo, caso contrário ficará totalmente desprestigiado.É isso que vai acontecer daqui a pouco. (C.N.).
23 de maio de 2016
Machado da Costa, Folha
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