"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O HUMOR DO DUKE

Charge O Tempo 12/11
 
12 de novembro de 2013

NA POLÍTICA, DOIS JOGOS AO MESMO TEMPO

O senador Aécio Neves, para dirimir controvérsias, anunciou nos últimos dias a disposição de antecipar o lançamento de sua candidatura à Presidência da República, com o fim, ainda, de consolidar alianças voltadas para seu projeto nacional.

É uma estratégia avaliada como correta, neste momento, na medida em que o PSDB se esforça para fazer o país acreditar no nome do senador mineiro como alternativa real de desestabilização da candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição.

Nos últimos dias, Aécio se viu obrigado a responder ao ex-governador José Serra, que disparara críticas ao que chamou de equivocadas e confusas manifestações de lideranças do PSDB, que insistem em oferecer, como plataforma, críticas desatualizadas ao governo petista.
Serra se referia ao tom dado pelo partido na avaliação do malsucedido leilão de Libra, cujos resultados econômicos reforçaram o improviso da Petrobras no seu patrocínio e a desconfiança de investidores internos e externos em eventual participação no certame.

Para tal, ousou dizer que o PSDB se mostra incapaz de adotar um discurso para confrontar-se com o PT. Aécio respondeu, no Amazonas, onde se encontrava, dizendo que cada um colabora como lhe é dado fazer. Ele, Aécio, estava no norte do Brasil levando as razões de sua candidatura para discuti-las com as bases do partido.
Já Serra se encontrava no conforto, em São Paulo, falando para uma resumida plateia de seus admiradores. A contenda não teria maior importância se não revelasse a distância em que se acham expressivas lideranças do maior partido de oposição ao governo e que aspira ser uma opção de alternância de poder e desconstrução do mando quase hegemônico do PT.

PIMENTA DA VEIGA

Em Minas, a decisão de Aécio também teve importância. Isso porque o lançamento da candidatura do ex-prefeito e ex-ministro Pimenta da Veiga ao governo do Estado fora recebido como uma manobra aecista para ocupar o lugar pretendido por inquietos pré-candidatos, há tempos trabalhando pelo fortalecimento e aceitação de suas postulações.
Exemplos são o próprio vice-governador Alberto Pinto Coelho, o deputado federal Marcus Pestana e o deputado estadual Dinis Pinheiro, colocados no corredor de onde, sem consultas, foram compelidos a saldar o desfile do preferido Pimenta da Veiga à vaga antes exaustivamente trabalhada por eles.

Desconfiava-se que o lançamento de Pimenta, naquele momento e com tanta surpresa, fosse uma forma de Aécio manter aberta a porta para sua própria candidatura ao governo de Minas, se sentisse o favoritismo da candidatura do opositor, o ex-prefeito Fernando Pimentel no confronto com Pimenta da Veiga.

Nesse conjunto de incertezas, a maior delas é a pouca disposição do governador Antonio Anastasia em postular a única vaga de senador na bancada mineira nas próximas eleições. Anastasia terá dificuldades em não se candidatar, tal é o apelo para que o faça, embora ainda resista publicamente à ideia. Seu nome ilustraria a representação de Minas no Senado, hoje claramente prejudicada pela sua atual e difusa composição.

O calendário é curto e avançam as discussões. A equação está em acomodar pretensões num cenário refém do projeto nacional do PSDB, hoje liderado pelo senador Aécio Neves. O que podemos esperar?

12 de novembro de 2013
Luiz Tito

A PERGUNTA NÃO É SE VAI HAVER PROTESTO NO ANO QUE VEM.

A pergunta não é se vai haver protesto no ano que vem. Já são favas contadas. O que aflige é o quanto e o como. Irão novamente às ruas os brasileiros aos milhões? Serão atos numerosos, democráticos e ordeiros ou o que irá se destacar serão o quebra-quebra e o clima de guerra civil?

Ano que vem tem Copa do Mundo no Brasil: estádios e hotéis lotados (os números oficiais prévios sustentam essa expectativa) e, certamente, também a rua, “a maior arquibancada do Brasil”.

As demandas por “padrões Fifa” nos serviços públicos voltarão às bocas e aos cartazes. Apenas três meses vão separar a Copa das eleições gerais. Os protestos poderão interferir no resultado do voto? Sim, mas terão fôlego e força suficientes para estender seus efeitos por três meses?

No começo de outubro último, as marchas dos milhões empreendidas em junho tinham virado passado. Apesar dos atos mais violentos disseminados nas principais cidades no 7 de Setembro e de um ou outro esporádico no Rio e em São Paulo, a passagem do tempo foi o bastante para descolar, na memória média, a época da Copa das Confederações das primeiras semanas de outubro.
Enfim, depende de sua amplitude a capacidade de a onda do povo na rua se propagar até a urna eletrônica.
Contudo, já não depende mais de nada o impacto que ela causou nos discursos e nas posturas dos políticos. As reivindicações entraram e não sairão tão cedo das plataformas eleitorais do ano que vem, mesmo que os protestos que vierem a ocorrer em 2014 não se confirmem tão numerosos.

ECO DAS RUAS

Dessa forma, em alguma medida, o pré-candidato A e o pré-candidato B já absorveram inteligentemente o eco das ruas em benefício próprio. O mesmo fizeram os Parlamentos, aprovando medidas moralizantes de alto apelo popular para, em outubro próximo, apresentar a fatura.</CW>

Em junho passado, o turbilhão crescente pegou de calça nas mãos todas as autoridades, do vereador à presidente da República. A surpresa não se repetirá para ninguém na Copa, do que se deduz que o impacto político da balbúrdia tenderá a ser menor: as respostas virão com mais agilidade e os colchões de absorção já foram afixados às grades de proteção.

O Palácio do Planalto, por exemplo, criou uma estrutura digital para se aproximar do eleitor, o que inclui tuitadas diárias do perfil @dilmabr, conta oficial do Facebook e um corpo de comunicação online para interceptar e poder lidar com as movimentações no campo de mobilização prioritário: a internet.

E se os black blocs dominarem a cena? Nesse caso, há dois resultados possíveis: o primeiro é o afastamento de quem está disposto a mostrar a cara e gritar na rua, mas não a jogar coquetel molotov em concessionária de automóveis.
O outro, em benefício de Dilma, é um discurso preparado.
Os black blocs existem para confrontar as forças policiais, todas elas estaduais. Se o caldo entornar, restará à presidente lamentar os excessos de ambos os lados e lavar as mãos.

(transcrito de O Tempo)

12 de novembro de 2013
João Gualberto Jr

NOVA REVOLUÇÃO?

Lamentavelmente estamos nos encaminhando nessa direção. Os componentes que a propiciam estão presentes e aumentando.
 
As revoluções da classe “A” costumam ser palacianas, como o impeachment do Collor.

São realizadas no âmbito das elites, mas necessitam contar com pelo menos o concordo das Forças Armadas e com expressiva insatisfação popular.

Para haver uma revolução de classe média, como a de 64, é indispensável também alguma  insatisfação popular e é por demais evidente a insatisfação com a corrupção dos congressistas, com a inércia do Judiciário e com a sequência das greves e das depredações.

Mais do que a insatisfação é necessário uma irredutível divergência dessa classe com o Governo e, mais ainda, o envolvimento das Forças Armadas, pois a classe “B” tem pouca disposição para lutar e sempre desejará que alguém lute por ela e somente se levantará sentindo-se ameaçada, inclusive de invasão de suas casas.

Isto está iniciando, menos por motivos políticos, mais por conta da (in)Segurança Pública. Não nos estenderemos sobre as classes baixas (C e D) por essas, no momento, não terem motivações para uma revolução. Talvez encontrem algum motivo para se opor a mesma. Contudo, em grande parte, considerariam desejáveis um pouco mais de ordem e a punição severa da corrupção.

INSATISFAÇÕES

Qualquer analista concordará que está em formação uma massa crítica de insatisfações e que o caminho é perigoso. Que, embora a insatisfação tenha motivos reais, é insuflada também pelo estrangeiro, ou melhor, pela oligarquia financeira internacional.
Como a insatisfação tende a crescer, pode chegar a uma massa explosiva e se conseguir o envolvimento ou ao menos a neutralidade  das Forças Armadas o caminho da revolução estará aberto.

Mesmo havendo uma massa crítica, ela só explode com um evento acionador.
A “espoleta” de nova revolução será a reação dos produtores rurais ao absurdo das invasões dos movimentos indigenistas, aos desmandos ambientalistas e aos esbulhos dos truculentos movimentos dos sem terra. Privados de apoio no Judiciário os fazendeiros já criam as suas milícias. Aí temos divergências irredutíveis e forças reativas, prontas para iniciarem o conflito. Em 64 a espoleta foi o governo da Minas. As Forças Armadas, descontentes,  simplesmente aderiram.

E agora, as Forças Armadas, como se portarão?
– Ainda é uma incógnita. Excepcionalmente espezinhadas no governo FHC e menosprezadas no governo Lula, foram aos poucos levantando as restrições no atual governo, quando começaram a ser ligeiramente mais bem tratadas.
Entretanto, as imbecilidades da Comissão da Verdade e da Ministra dos Direitos Humanos impedem a adesão emocional à comandante suprema.

A tradição das Forças Armadas é de legalidade, tradição herdada de Caxias. O rompimento da legalidade em 64 foi algo excepcional, algo pedido por toda a população.
Já a Proclamação da República foi o resultado de uma conspiração espúria quase restrita a  insatisfação militar, naturalmente insuflada pela insatisfação da elite de então – os fazendeiros que perderam seus escravos.
O povo da Capital manteve-se neutro, ou bestificado, como se falou então. No interior a República foi imposta a manu militari.

Haverá uma nova revolução? Que característica terá? A quem servirá? Será insuflada do exterior? O que Caxias diria?

Certamente o mesmo que disse aos farroupilhas: Unamo-nos e marchemos ombro a ombro e não peito a peito, em defesa da Pátria que é a nossa mãe comum.
Que Deus abençoe o nosso País.
 
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGNosso colaborador Gelio Fregapani é coronel da reserva e tem informações internas. Realmente, há insatisfação nos quartéis. Há alguns dias, numa Convenção em Brasília, dois oficiais-generais da ativa fizeram duras críticas ao governo. O jornalista que ouviu seus pronunciamentos perguntou se podia publicar as críticas e eles disseram que sim. Isso tem um significado. Todo cuidado é pouco. (C.N.)
 
12 de novembro de 2013
Gelio Fregapani

SURGEM NOVOS PODRES DO MINISTRO FERNANDO PIMENTEL

O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, provável candidato do PT ao governo de Minas no ano que vem, virou alvo de outra ação do Ministério Público Estadual (MPE) de Minas por causa de suspeitas na implantação do programa de vigilância batizado de “Olho Vivo” quando ele era prefeito de Belo Horizonte, em 2004.

Dessa vez, o MPE pediu à Justiça o bloqueio dos bens do ministro e sua condenação por improbidade administrativa (mau uso de dinheiro público).

Os promotores de Justiça da capital querem que Pimentel e outros acusados devolvam R$ 8 milhões aos cofres públicos. Um ex-procurador-geral de BH, dois ex-secretários municipais, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e um diretor da entidade também são acusados de dispensa de licitação, o que causou danos ao erário, segundo a promotoria.

Em março do ano passado, a Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília, já havia oferecido denúncia criminal contra Pimentel ao Supremo Tribunal Federal (STF) por fraude em licitação e desvio de recursos em proveito alheio.

Como o petista já havia sido nomeado ministro, o processo tramita no STF por causa do foro privilegiado por prerrogativa de função do cargo.
O relator é o ministro José Dias Toffoli. Os outros réus respondem a ação penal na 9ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG).

IMPROBIDADE

Nessa nova ação do MPE, o processo tramita em Minas por se tratar de uma ação na esfera civil. Portanto, que pede ressarcimento os cofres públicos e a condenação por improbidade administrativa.
Esse tipo de ação é imprescritível e atinge quem possui foro privilegiado. Nela, o MPE reitera que a contratação da CDL pelo então prefeito e seus ex-secretários, em janeiro de 2004, recebeu o nome de “convênio” para dar “aparência de legalidade ao imbróglio”.

A contratação previa o repasse à entidade de R$ 14,7 milhões em parcelas, mas uma investigação suspendeu o repasse quando já haviam sido destinados R$ 4,4 milhões. Além disso, a CDL recebeu no período R$ 4 milhões de empréstimo ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para “aplicar no ilegal ‘convênio’”.
O MPE afirma que a CDL chegou a apresentar uma “nota fiscal inidônea” para comprovar a aquisição de parte dos materiais eletrônicos.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - O ministro Fernando Pimentel tem mais irregularidades a explicar, como o milhão de reais que recebeu da Federação das Indústrias de Minas Gerais, para dar palestras no interior, embolsou o dinheiro, não fez uma só palestra e ficou tudo por isso mesmo. O Planalto diz que ele é inocente, porque seus atos ilegais foram cometidos antes de ser nomeado ministro. (C. N.)

12 de novembro de 2013
Deu no Globo
Carlos Newton

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

 
12 de novembro de 2013

DITA BRANDA

Ex-agente da Abin confirma que governo do PT espiona jornalistas de forma ilegal, mas oposição silencia

Não alcançou o devido destaque no meio político a reportagem publicada na mais recente edição da revista Veja, que trata sobre o monitoramento de jornalistas feito pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) a mando do governo totalitarista do PT.

A informação sobre a arapongagem foi divulgada pelo tenente-coronel André Soares, que documentou o caso ocorrido em 2004, durante governo do ex-presidente Lula. “A operação tinha como alvo a imprensa. Não tenho condições de afirmar em que proporções, mas a imprensa era o alvo”, disse Soares.

Batizada de “Operação Mídia”, a espionagem tinha como alvo jornalistas e donos de veículos de comunicação. A revista Veja teve acesso ao documento de seis páginas elaborado por Soares sobre a ação ilegal de espionagem. O tenente-coronel era analista de informações da agência havia dois anos quando recebeu a missão de procurar um informante, identificado por um codinome.

Ao estranhar a determinação para participar da operação de campo, André Soares tentou, sem sucesso, obter ordem por escrito para realizar a missão que lhe fora imposta. Mais tarde, o tenente-coronel descobriu que o segredo e a informalidade se deviam ao fato de a operação ser clandestina e, então, resolveu denunciar em documento protocolado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

A revista Veja revela na matéria que pós as exigências Soares foi demitido da Abin. “Tenho documentos que provam que essa operação estava em curso em Brasília. Em vários documentos internos que devem estar arquivados na Abin eu detalho todos esses fatos”, afirmou o ex-espião.

A declaração de André Soares é extremamente grave e mostra a forma como o governo do PT opera nos bastidores contra aqueles que tentam conter o avanço de um projeto totalitarista de poder, que em breve poderá levar o Brasil a uma ditadura socialista, a exemplo da que vem corroendo a vizinha Venezuela.

Telefones do site grampeados

Que os palacianos controlam à distância os jornalistas que não aderiram ao status “chapa branca” todos sabem, mas o que acontece atualmente no Brasil é acintoso, principalmente se considerado o crítico discurso de Dilma Rousseff contra a eventual espionagem patrocinada pelo governo dos Estados Unidos.

A invasão promovida pelo governo é de tal modo afrontosa, que os telefones celulares do editor do ucho.info foram não apenas grampeados, mas clonados. Em pouco mais de quinze dias, os chips dos celulares precisaram ser trocados duas vezes para evitar, por algum tempo, problemas maiores, apesar de que são eminentemente republicanas todas as conversas mantidas pelos integrantes do site.

A ousadia é tamanha, que os criminosos oficiais telefonam e enviam mensagens para pessoas com as quais nos relacionamos. As chamadas e mensagens são retornadas, sem jamais terem partido de nossos celulares.

O País caminha da maneira rápida e perigosa rumo a um regime de exceção, mas os brasileiros continuam acreditando que é possível impedir o pior apenas por meio de desabafos, críticas e ofensas nas redes sociais. Enfim…

12 de novembro de 2013
ucho.info

JOGO IMUNDO

Dilma joga pesado nos bastidores, esvazia plenário do Senado e impede aumento de recursos para a saúde

Nada pode ser mais covarde do que o governo petista de Dilma Vana Rousseff, que continua fingindo ter ouvido as roucas vozes das ruas, que se manifestaram em junho passado, e estar tomando providências para atender às reivindicações populares.

Entre as muitas cobranças, uma saúde pública com “padrão FIFA” puxou a fila.
De forma sorrateira, o governo, que já trabalhava à surdina para enganar o povo incauto, surgiu em cena com o programa “Mais Médicos”, meramente eleitoreiro e que despeja em cada cidade brasileira um médico estrangeiro, cuja capacidade profissional se escora no limbo da dúvida.

Na tarde desta terça-feira (12), o governo trabalhou de forma truculenta nos bastidores para impedir que pelo menos onze senadores da base aliada se fizessem presentes no plenário da Casa para votar emenda do senador Cícero Lucena (PSDB-PB) que aumenta de 15% para 18% os recursos da Receita Corrente Líquida do Orçamento da União destinados à saúde nos próximos quatro anos.

O Senado tinha, no momento da votação em primeiro turno, setenta senadores na Casa, mas onze deles se acovardaram diante da pressão palaciana e não compareceram ao plenário, deixando a saúde pública apenas como objeto dos efeitos especiais da propaganda do desgoverno do PT, que trata o assunto com interesse meramente eleitoreiro.

Dilma e seus capatazes palacianos, começando pelas ministras da Casa Civil e da Secretaria de Relações Institucionais, não se importam com as questões da saúde pública, pois quando adoecem um avião oficial sempre está pronto e abastecido para voar rumo a São Paulo, onde se internam no Hospital Sírio-Libanês, o mais concorrido e caro centro médico do País. Sempre com as respectivas despesas financiadas pelos assaltados contribuintes brasileiros.

12 de novembro de 2013
ucho.info

"SOLTEIRAS", MA NON TROPPO, CUSTAM R$ 4,35 BILHÕES POR ANO, QUE SAEM DO BOLSO DO CONTRIBUINTE


No Brasil a maioria das coisas que dependem da legislação e da justiça não fazem o menor sentido, ao ponto de leis valerem para um lado e não valerem para o outro.
 
Acabo de ler que as pensões de filhas solteiras de servidores públicos consomem por ano 4,35 bilhões de reais do contribuinte.
 
Muito bem, quanto às realmente solteiras eu não vou discutir a tese do direito. Mas quantas das beneficiárias o são de fato? Uns 10%, talvez, ou menos.
Eu mesmo conheço uma penca, casadíssimas que não formalizaram o ato, e que recebem as tais pensões sem a menor vergonha de declarar isso em público. Imoral sim, mas o problema é que isso é legal ou, talvez, melhor dizendo, é interpretado pelos aplicadores de leis - vulgo juízes, mas que não julgam nada - como sendo legal.
 
Ora, se a convivência de um casal - homem e mulher - por apenas um ano é considerada, para todos os efeitos uma união estável, por que raios isso não se aplica às pensões de maneira a interrompe-las pelos mesmos motivos?
 
Sei que fazer uma investigação permanente nesse sentido não é lá muito fácil por causa da quantidade de meios que se tem, no caso, para burlar a lei e da dificuldade de um cruzamento de dados em virtude da informática de Estado ainda estar no tempo do computador lascado.
Mas bastaria, por exemplo, uma checagem nos registros dos cartórios para descobrir se a pensionista tem mais de um filho - não gêmeo - com o mesmo pai e, em caso afirmativo, cortar o benefício. Só com essa providência iriam umas 30% pro saco.
 
Bom, eu não sou jurista e nem entendo de Direito direito, mas, repetindo Casoy, isso é uma vergonha, tanto para a justiça quanto para as moçoilas imorais que se prestam a ludibriar o Estado. 
 
12 de novembro de 2013

É POR ISSO QUE O NELSON PIQUET É DOS MEUS

APROVADO: CRIMINOSOS SEXUAIS SERÃO USADOS EM EXPERIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO MÉDICA


 
Cientistas do Texas dão Luz verde para usar criminosos sexuais para a investigação médica
 
Centenas de violentos criminosos sexuais estão sendo transferidos a partir de várias unidades prisionais de todo o Texas para um centro de pesquisa médica especializada onde passarão o resto de suas vidas sendo usados em experimentos médicos e testes.
Em um movimento ousado o Congresso do Texas aprovou um projeto de lei no início de outubro para dar aos pesquisadores permissão para usar os mais violentos criminosos sexuais como os primeiros seres humanos que serão utilizados mais inquéritos clínicos de ponta. 
 A instalação, que está localizado em Sutton County está sendo elogiado em todo o mundo por trazer pesquisa médica para o próximo nível crucial. Vários pesquisadores estão clamando para trazer o seu talento para a prática.
Ter a oportunidade de trabalhar com seres humanos dará aos cientistas a oportunidade de desenvolver novos e sofisticados tratamentos e procedimentos cirúrgicos que serão eventualmente salvar vidas.
 
Durante uma recente conferência de imprensa destinada a informar o público sobre a instalação e seus objetivos, algumas pessoas manifestaram seu desagrado para o programa dizendo que era desumano e antiético usar seres humanos em investigação contra a sua vontade, independentemente de seus crimes.
Senior biólogo Andre Bordeaux (Biólogo Senior) quem será o diretor principal do programa diz:
- "Com este novo programa esses criminosos, pelo menos, serão capazes de fornecer algo de valor para a sociedade ...
"Estas são as pessoas que cometeram crimes hediondos e não têm mostrado nenhuma chance de ser receptivo a qualquer tipo de reabilitação ou tratamento. Custam aos contribuintes milhões de dólares por ano .
Eles são pessoas que não contribuem com absolutamente nada para a sociedade que não seja a dor e a angústia de suas vítimas deve durar o resto de suas vidas.
 
Percebemos que muitos vêem isso como uma solução cruel e incomum, mas a maioria do público concordou que essas pessoas basicamente revogaram o seu direito de ser tratado com respeito e dignidade no momento em que escolheram cometer seus crimes
"Outras pessoas ficaram muito felizes, muitos deles ex-vítimas de abuso sexual , abusados por homens que estavam sendo usados no programa.
 "Isso realmente me dá uma sensação completa de fechamento", comentou Karen Kennedy na conferência de imprensa. Ela havia sido vítima de um violento criminoso em 1992 que estava sendo transferido para o instituto.
"Estou feliz que ele nunca será capaz de machucar mais filhos.
É bom também que eles estão colocando ele para uma boa utilização. Qualquer sofrimento que ele pode ter no processo, claro, é um bônus ", acrescentou com um sorriso sádico. 
Tradução do texto via: Direito de Viver

12 de novembro de 2013
movcc
 

SAQUES EM LOJAS NA VENEZUELA POR ORDEM DE MADURO QUE OBEDECE OS IRMÃOS CASTROS

 

 
12 de novembro de 2013
movcc

CORÉIA DO NORTE EXECUTOU 80 PESSOAS EM PÚBLICO - DIZ JORNAL


 
O líder norte-coreano Kim Jong-un caminha ao lado de militares na chegada a uma unidade militar na fronteira da Coreia do Norte com a Coreia do Sul KCNA / AP/07-03-2013
 
PYONGYANG — O regime da Coreia do Norte executou publicamente cerca de 80 pessoas em sete cidades do país por cometerem pequenos delitos, como assistir a filmes sul-coreanos, distribuir pornografia ou possuir bíblias, informou nesta segunda-feira o jornal “JoongAng Ilbo”, da Coreia do Sul. As execuções teriam ocorrido no último dia 3, segundo a publicação, que cita uma fonte familiarizada com os assuntos internos e que visitou o país recentemente.
 
Cerca de dez pessoas teriam morrido em cada uma das sete cidades - entre elas Wonsan, Chongjin, Sariwon e Pyongsong. Ninguém foi executado na capital, Pyongyang.
Em Wonsan, na província de Kangwon, oito pessoas teriam sido amarradas em estacas em um estádio local, tiveram suas cabeças cobertas com sacos brancos e foram fuziladas com uma metralhadora. Segundo o jornal, as autoridades da cidade teriam reunido cerca de 10 mil pessoas - incluindo crianças - no Shinpoong Stadium para assistir a cena. Cúmplices e parentes das pessoas executadas, que foram envolvidas nos supostos crimes, teriam sido levadas para campos de detenção.
A lei norte-coreana permite execuções em casos de conspiração para derrubar o governo, traição e terrorismo. Mas o jornal aponta que o país é conhecido por ordenar execuções públicas para delitos menores, como ativismo religioso, uso de telefones celulares e roubo de comida para intimidar o público.
Analistas acreditam que a ação do governo de Kim Jong-un esteja ligada à execução, em setembro, de nove integrantes da orquestra estatal Unhasu, na qual cantava a atual primeira-dama, Ri Sol-ju. Os integrantes da orquestra teriam gravado um vídeo pornográfico e tentado vendê-lo, o que é proibido, além de serem acusados de espalhar boatos sobre Sol-ju, afirmando que, no passado, ela fez a mesma coisa.

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PS: Se é que existe o outro lado da vida, quero me empenhar quando chegar lá, em criar um exército de perseguição com todos os inocentes que foram assassinados por estes Marginais do crime ideológico. Não terão PAZ dia e noite até chegarem ao buraco negro para sempre. Se por sorte de milhares de inocentes assassinados, e se, alguns espíritos guerreiros estiverem a ouvir esse apelo do outro lado, comecem agora a detonar a vida de todos eles que fazem mal ao povo, a começar pelo Brasil, porque a lista é grande demais...
 
12 de novembro de 2013
O GLOBO
Com agências internacionais
movcc
 

CHIPRE SE UNE AO ORIENTE MÉDIO

           
          Internacional - Oriente Médio 
A República de Chipre entrou no turbilhão da região mais volátil do mundo, graças as novas reservas de gás e petróleo combinadas com uma política externa errática da Turquia e a guerra civil na Síria. Ainda que os líderes dessa ilha do Mediterrâneo mostrem competência ao lidar com essas novas oportunidades e ameaças, elas necessitam de apoio de uma forte marinha dos EUA, o que não está disponível.

As descobertas de petróleo e gás no fundo do mar na costa cipriota sucedem diretamente aquelas encontradas anteriormente na costa israelense, adjacentes, descobertas pelas mesmas companhias (Noble) americana e (Delek, Avner) israelenses. A estimativa atual de 141,6 bilhões de metros cúbicos de gás, somadas às descobertas de petróleo, estimadas em 800 bilhões de dólares, perfazem um valor enorme para um país pequeno cujo PIB atual não passa de 24 bilhões de dólares. 

Solon Kassinis, o homem por trás da
estratégia do gás cipriota.
Grande parte dessa energia será provavelmente exportada para a Turquia ou Europa. Um gasoduto ligando Chipre à Turquia seria a solução mais simples e viável para esse empreendimento, mas enquanto as tropas turcas continuarem a ocupar 36% do país, não será por essa via.
Uma recente decisão judicial permitindo ao governo israelense decidir a quantidade de energia a ser exportada, apresenta novas possibilidades:
Chipre poderia trocar gás com Israel que então seguiria para a Turquia ou os dois aliados poderiam construir um terminal de gás natural liquefeito em Chipre.
 
Se no futuro o Egito, Gaza, Líbano e Síria descobrirem gás e fizerem parte do mundo moderno, eles também poderiam se unir, tornando a região entre o Egito e Chipre em uma reserva de grande importância, de acordo com o Instituto de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, as jazidas contíguas do Delta do Nilo e da região na costa leste do Mar Mediterrâneo contêm cerca de 9,77 trilhões de metros cúbicos de gás natural e 3,44 bilhões de barris de petróleo.
 
As jazidas do Delta do Nilo e da região na costa leste do Mar Mediterrâneo contêm cerca de 9,77 trilhões de metros cúbicos de gás natural e 3,44 bilhões de barris de petróleo.
 
As reservas recentemente descobertas poderão ajudar a resolver ou incendiar o problema cipriota. O governo cipriota, inteligentemente, delimitou sua fronteira marítima com o Egito em 2003, Líbano em 2007 e Israel em 2010. Fechou novos contratos de exploração com a Total da França, Eni da Itália e Kogas da Coréia do Sul.
 
Entretanto, a Turquia, sedenta de energia, está de olho nesse tesouro. Ancara quer que seu estado-fantoche, ao norte de Chipre receba parte da renda das novas reservas, lembrando que a invasão da ilha pela Turquia em 1974 aumenta o receio de que seu instável e perigoso primeiro ministro, Recep Tayyip Erdoğan, poderia invadir o território da república.
 
Erdoğan e o Ministro das Relações Exteriores Ahmet Davutoğlu tentaram adotar uma política externa ambiciosa de "zero problemas com os vizinhos" que, ironicamente, ao contrário, levou a zero amigos.
 
Relações tensas com a Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Irã, Iraque, Síria, Israel, Autoridade Palestina, Arábia SauditaEgito e Sérvia levantam as perspectivas de Ancara voltar ao velho padrão turco e atacar Chipre e Grécia. Por exemplo, em ambos os casos, isso poderia incentivar o incontrolável fluxo de refugiados.
 
Estimativa de refugiados sírios de julho de 2013 mostram que até agora Chipre escapou do influxo.
 
É onde a brutal guerra civil na Síria, apenas 70 milhas (110 km) distante, entra na equação. Até agora, o conflito não teve um impacto significativo em Chipre, mas a proximidade da ilha, seus pequenos recursos de defesa e sua filiação com a União Européia (denotando que, um imigrante ilegal entrando em Chipre estará muito perto de chegar à Alemanha ou França) faz com que ela seja extremamente vulnerável.
 
Desde 2011, os 2,2 milhões de refugiados sírios passaram ao largo de Chipre, pelo menos até agora, preferindo (em ordem descendente) o Líbano, Jordânia, Turquia, Egito e Iraque, mas isso pode mudar em um piscar de olhos se um número considerável de alawitas, que moram mais próximos de Chipre, se lançarem ao mar. Ou se Ancara incentivar os sírios a emigrarem para o norte de Chipre e em seguida esquivarem-se pela fronteira e entrarem na república.
 
Diferentemente do adjacente Estado de Israel, que também está cercado, Chipre não pode contar com uma opção militar ou cercas de proteção: os recursos humanos das forças armadas turcas, cerca de 700.000, equivalem a grosso modo, a de toda população da República de Chipre, aproximadamente 850.000.
 
Colocado de outra maneira, a população da Turquia é cerca de 100 vezes maior que a de Chipre. Mas Nicósia pode fazer alianças, especialmente com Israel, para aumentar sua segurança. Israel também se beneficia, via operações combinadas de gás, profundidade estratégica para a sua força aérea e um amigo na diplomacia. Como me disse um assistente do presidente de Chipre Nicos Anastasiades, "nós somos o embaixador de Israel na União Européia".
 
Até agora, tudo bem. No entanto, a Marinha dos Estados Unidos vem sendo corroída no Mar Mediterrâneo ao ponto de Seth Cropsey, ex-oficial da marinha, descrever a 6ª Frota como apenas um navio de comando na Itália e alguns destróieres com mísseis balísticos na Espanha. Essa força necessita urgentemente ser revitalizada, para dar suporte aos aliados levantinos dos Estados Unidos à medida que as tensões vão aumentando na região circunvizinha.
 
Adendo de 6 de novembro de 2013: Um artigo importante de Nicky Hager e Stefania Maurizi, "Cyprus: the home of British/American Internet surveillance in the Middle East" (Chipre: sede da vigilância da Internet anglo-americana no Oriente Médio) foi publicado na revista italiana L'Espresso tarde demais para ser incluído na análise acima.
 
Baseado em informações fornecidas por Edward Snowden, afirma que a vigilância britânica e americana da Internet "no Oriente Médio e regiões circunvizinhas ocorre a partir de uma base secreta na ilha de Chipre", tornando a ilha "sítio chave" para sistemas de vigilância em massa.
O que seria o Government Communications Headquarters (Quartel-General de Comunicações do GovernoGCHQ) localizado em Ayios Nikolaos, uma unidade separada da base britânica soberana, bem maior, de Dhekelia. Em um relatório ela é chamada de "Sounder".
 
Mapa da Área da Base Soberana de Dhekelia.
 
Essa revelação acarreta em implicações importantes para a República de Chipre que, segundo coloca o L'Espresso, "depende do sigilo das operações de espionagem britânicas para evitar ter que dar explicações a países vizinhos sobre a razão das agências de inteligência britânica e americana estarem espionando-os a partir de bases em território cipriota". O L'Espresso explica:
Mapas de cabos submarinos mostram Chipre como centro de numerosos cabos submarinos de fibra ótica, tornando-o um sítio natural para espionar comunicações do Oriente Médio e do Mediterrâneo Oriental. Uma série de cabos conecta Chipre a Israel e à Síria, evidentemente alvos da espionagem anglo-americana. Outros cabos ligam Chipre ao Líbano, Chipre ao Egito e à Turquia, à Grécia e Itália e assim por diante.
O importante cabo SEA-ME-WE3 conectando o Sudeste da Ásia, o Oriente Médio e a Europa Ocidental também aparece nas areias do pequeno país ilha. Já há mais de uma dúzia de cabos estratégicos acessíveis em Chipre e outros estão em fase de planejamento. É um lugar ideal para monitorar comunicações no Oriente Médio e países circunvizinhos.
Algumas das instalações de escuta em Ayios Nikolaos, cortesia do Google Maps.
 
A Agência de Segurança Nacional (NSA) também tem um papel direto nos recursos de vigilância e os oficiais de inteligência dos EUA estão baseados em bases soberanas, contudo "são obrigados a usar roupas de turistas uma vez que o Reino Unido se comprometeu com o governo cipriota que apenas o staff britânico trabalharia lá".

12 de novembro de 2013
O Sr. Pipes (
DanielPipes.org) presidente do Middle East Fórum, visitou Chipre recentemente.
© 2013 por Daniel Pipes. Todos os direitos reservados.
Publicado no The Washington Times.
Original em inglês: Cyprus Joins the Middle East

Tradução: Joseph Skilnik

PROGRAMA TRATAMENTO DE CHOQUE:

bate-papo com Olavo de Carvalho, Graça Salgueiro e Paulo Eduardo Martins      
          
          Artigos - Movimento Revolucionário 
voxolavogracapauloO programa Tratamento de Choque, apresentado pelo jornalista Paulo Eduardo Martins e transmitido pela Rádio Vox, teve nesta segunda-feira (11) a participação do filósofo Olavo de Carvalho e da jornalista Graça Salgueiro, editora do blog Notalatina e articulista do Mídia Sem Máscara.


Entre outros temas, o domínio midiático dos militantes socialistas, a estratégia de sigilo e ocultação do Foro de São Paulo, recomendada pelo próprio Lula, a luta contra a ditadura enquanto mote agregador da imprensa, sob o controle da esquerda e a devastação do agronegócio promovida pelo MST.
 

O programa, ao longo de sua transmissão, ficou em primeiro lugar em audiência entre as webrádios brasileiras. Minutos depois, o programa levou a Rádio Vox ao Top 10 das webrádios mais ouvidos em todo mundo naquele horário.
 
12 de novembro de 2013
Escrito por Paulo Eduardo Martins, Olavo de Carvalho e Graça Salgueiro

BRASIL VIVE UMA CRISE DE SEGURANÇA PÚBLICA, GOVERNO SEGUE INERTE

Políticas sociais do PT reduziram a desigualdade, mas não surtiram efeito sobre o avanço da violência.

 
dilma cardozo 495x338 Brasil vive uma crise de segurança pública, governo segue inerte
 
Qualquer turista em passagem pelo Nordeste facilmente testemunha o fenômeno: se um dia aquela região já se gabou de ser das mais seguras do país, o mesmo já não consegue repetir nos últimos dez anos. Números para comprovar a sensação não faltam e são alarmantes. Em ótimo artigo para a Veja no último domingo, Gabriel Castro faz um apanhado deles:
Entre os direitos que devem ser tutelados pelo estado, a proteção à vida é, por definição, o mais relevante. Por isso, a segurança pública deveria ocupar um lugar central nos debates políticos. Mas não é o que acontece hoje no Brasil.  
Nesta semana, novos dados mostraram a dimensão do problema: o número de homicídios em 2012 foi de 50.108, o que significa uma elevação de 7,6% na comparação com o ano anterior. O número de roubos também cresceu. E o de estupros, ainda mais.
A taxa de homicídios brasileira em 2012 ficou em 25,8 assassinatos por 100.000 habitantes a cada ano. O índice é três vezes maior do que o do Haiti e superior à países em situação devastados por conflitos internos, como Ruanda e Sudão.  
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera em “violência epidêmica” um país que tenha mais de dez homicídios por 100.000 habitantes. Considerado apenas os números absolutos de mortes por armas de fogo, o índice também é superior ao de conflitos armados, como o embate entre Rússia e Chechênia, na década de 1990, e a guerra civil de Angola, nos anos 70.
(grifos nossos)
O mais estranho, lembra o articulista, é o modo como o planalto segue ignorando o problema. Mesmo não se tratando de um fenômeno exclusivo, a esquerda é lembrada como a ala que mais defende a política que vem se mostrando ineficaz – segundo estudo do próprio governo:
A paralisia do debate no Congresso e no executivo é, em parte, sustentada por um argumento bastante difundido – e equivocado: o de que, antes de combater o crime com mais rigor, é preciso reduzir a desigualdade social – que seria a principal responsável pela violência.
Esse discurso, predominante sobretudo nos partidos mais à esquerda, tem bloqueado debates sobre tema como a redução da maioridade penal e o fim da progressão das penas. Mas os dados não comprovam isso: uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a redução na taxa de desemprego e o aumento da renda não produziram efeito visível nas estatísticas de violência. Ou seja, um estudo de um órgão vinculado ao próprio governo admite a necessidade de investimentos na repressão ao crime pelos métodos tradicionais: colocar policiais nas ruas e mais bandidos na cadeia.
(grifos nossos)
As políticas sociais tão comemoradas pelo PT nesses seus já 11 anos no poder de fato colaboraram para a redução na desigualdade social, mas a violência segue crescendo e o Nordeste, onde o partido segue com maior aprovação, é o principal exemplo da ineficiência:
A evolução da taxa de homicídios não mente. Enquanto o Brasil crescia, os pobres passavam a ganhar mais dinheiro e o acesso à educação se difundia. Passou de 14,8  no início da década de 1980 para 22,6 na década seguinte, antes de chegar aos 25,8 em 2012. Recentemente, o perfil da violência tem mudado: os estados do Nordeste tiveram um aumento acelerado no índice de homicídios. E foi exatamente essa região a que mais se desenvolveu economicamente na última década. 
(grifos nossos)
Dilma é lembrada por seu esquecimento ao enumerar “cinco pactos” que visavam atender aos anseios das “vozes das ruas”.
A presidente Dilma Rousseff não tem uma bandeira sequer para apresentar nessa área. Nas dezenas de cerimônias realizadas pela presidente para anunciar iniciativas do governo neste ano, nenhuma tratou da segurança pública. Uma das promessas de campanha da petista, a de espalhar Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) pelo Brasil, foi abandonada. Mesmo após as manifestações de junho, quando Dilma reagiu propondo cinco pactos nacionais, o governo deixou a segurança pública de fora da lista.
(grifos nossos)
A própria oposição tem a orelha merecidamente puxada, mas são os únicos a se pronunciarem sobre o tema. O secretário de segurança do estado de Pernambuco, de onde vem o pré-candidato à presidência Eduardo Campos, lembra que os royalties do petróleo podiam ter também sido usados para melhorias na segurança. Já o deputado federal Marcus Pestana, que está à frente do programa eleitoral defendido por Aécio Neves, destaca que um melhor enfrentamento do crime organizado pode exigir mudanças na legislação.
 
O artigo, no entanto, ignora que os tucanos vêm buscando essas melhorias ao menos desde o primeiro semestre, como quando Geraldo Alckmin entregou uma proposta de punição mais rígidas para menores de 18 anos.
 
12 de novembro de 2013
Marlos Ápyus