
12 de novembro de 2013
Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
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Solon Kassinis, o homem por trás da
estratégia do gás cipriota. |
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As jazidas do Delta do Nilo e da região na costa leste do Mar Mediterrâneo contêm cerca de 9,77 trilhões de metros cúbicos de gás natural e 3,44 bilhões de barris de petróleo.
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Estimativa de refugiados sírios de julho de 2013 mostram que até agora Chipre escapou do influxo.
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Mapa da Área da Base Soberana de Dhekelia.
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Mapas de cabos submarinos mostram Chipre como centro de numerosos cabos submarinos de fibra ótica, tornando-o um sítio natural para espionar comunicações do Oriente Médio e do Mediterrâneo Oriental. Uma série de cabos conecta Chipre a Israel e à Síria, evidentemente alvos da espionagem anglo-americana. Outros cabos ligam Chipre ao Líbano, Chipre ao Egito e à Turquia, à Grécia e Itália e assim por diante.
O importante cabo SEA-ME-WE3 conectando o Sudeste da Ásia, o Oriente Médio e a Europa Ocidental também aparece nas areias do pequeno país ilha. Já há mais de uma dúzia de cabos estratégicos acessíveis em Chipre e outros estão em fase de planejamento. É um lugar ideal para monitorar comunicações no Oriente Médio e países circunvizinhos.
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Algumas das instalações de escuta em Ayios Nikolaos, cortesia do Google Maps.
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Entre os direitos que devem ser tutelados pelo estado, a proteção à vida é, por definição, o mais relevante. Por isso, a segurança pública deveria ocupar um lugar central nos debates políticos. Mas não é o que acontece hoje no Brasil.
Nesta semana, novos dados mostraram a dimensão do problema: o número de homicídios em 2012 foi de 50.108, o que significa uma elevação de 7,6% na comparação com o ano anterior. O número de roubos também cresceu. E o de estupros, ainda mais.A taxa de homicídios brasileira em 2012 ficou em 25,8 assassinatos por 100.000 habitantes a cada ano. O índice é três vezes maior do que o do Haiti e superior à países em situação devastados por conflitos internos, como Ruanda e Sudão.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera em “violência epidêmica” um país que tenha mais de dez homicídios por 100.000 habitantes. Considerado apenas os números absolutos de mortes por armas de fogo, o índice também é superior ao de conflitos armados, como o embate entre Rússia e Chechênia, na década de 1990, e a guerra civil de Angola, nos anos 70.(grifos nossos)
A paralisia do debate no Congresso e no executivo é, em parte, sustentada por um argumento bastante difundido – e equivocado: o de que, antes de combater o crime com mais rigor, é preciso reduzir a desigualdade social – que seria a principal responsável pela violência.Esse discurso, predominante sobretudo nos partidos mais à esquerda, tem bloqueado debates sobre tema como a redução da maioridade penal e o fim da progressão das penas. Mas os dados não comprovam isso: uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a redução na taxa de desemprego e o aumento da renda não produziram efeito visível nas estatísticas de violência. Ou seja, um estudo de um órgão vinculado ao próprio governo admite a necessidade de investimentos na repressão ao crime pelos métodos tradicionais: colocar policiais nas ruas e mais bandidos na cadeia.(grifos nossos)
A evolução da taxa de homicídios não mente. Enquanto o Brasil crescia, os pobres passavam a ganhar mais dinheiro e o acesso à educação se difundia. Passou de 14,8 no início da década de 1980 para 22,6 na década seguinte, antes de chegar aos 25,8 em 2012. Recentemente, o perfil da violência tem mudado: os estados do Nordeste tiveram um aumento acelerado no índice de homicídios. E foi exatamente essa região a que mais se desenvolveu economicamente na última década.(grifos nossos)
A presidente Dilma Rousseff não tem uma bandeira sequer para apresentar nessa área. Nas dezenas de cerimônias realizadas pela presidente para anunciar iniciativas do governo neste ano, nenhuma tratou da segurança pública. Uma das promessas de campanha da petista, a de espalhar Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) pelo Brasil, foi abandonada. Mesmo após as manifestações de junho, quando Dilma reagiu propondo cinco pactos nacionais, o governo deixou a segurança pública de fora da lista.(grifos nossos)