Charge do Newton Silva, reprodução do Arquivo Google |
Movimentos de esquerda estão a postos para protestar contra uma eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Integrantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) preparam uma vigília em defesa do ex-presidente. Já o MST (Movimento dos Sem Terra) está de prontidão para realização de um protesto que reuniria seus militantes da Região Sul. Os integrantes do movimento fariam uma caminhada rumo a Curitiba em caso de detenção de Lula.
Coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues diz que os movimentos planejam uma “resistência” à eventual prisão do ex-presidente. “Em caso de prisão, deflagraremos uma marcha até Curitiba. Não vamos permitir esse clima de fato consumado”.
A mobilização cresceu na última quinta-feira (13), após o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, acolher denúncia feita pelo Ministério Público Federal e abrir ação penal contra Lula e o empresário Marcelo Odebrecht a respeito de possível corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a contratação, pela Odebrecht, de uma empresa de Taiguara Rodrigues, parente do petista.
MAIS UM PROCESSO – É a terceira vez que Lula se torna réu desde o início da Operação Lava Jato, em março de 2014. As duas outras ações penais em andamento são a que apura uma tentativa de impedir a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que tramita também em Brasília, e outra, no Paraná, que acusa Lula de ter se beneficiado de obras de um apartamento no Guarujá (SP) em troca de apoio à empreiteira OAS.
Nem todos os dirigentes petistas concordam com a mobilização dos movimentos sociais, afirmando que isso “só gera pânico”. Os movimentos sociais, no entanto, já prepararam inclusive cartazes em defesa de Lula.
16 de outubro de 2016
Catia Seabra
Coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues diz que os movimentos planejam uma “resistência” à eventual prisão do ex-presidente. “Em caso de prisão, deflagraremos uma marcha até Curitiba. Não vamos permitir esse clima de fato consumado”.
A mobilização cresceu na última quinta-feira (13), após o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, acolher denúncia feita pelo Ministério Público Federal e abrir ação penal contra Lula e o empresário Marcelo Odebrecht a respeito de possível corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a contratação, pela Odebrecht, de uma empresa de Taiguara Rodrigues, parente do petista.
MAIS UM PROCESSO – É a terceira vez que Lula se torna réu desde o início da Operação Lava Jato, em março de 2014. As duas outras ações penais em andamento são a que apura uma tentativa de impedir a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que tramita também em Brasília, e outra, no Paraná, que acusa Lula de ter se beneficiado de obras de um apartamento no Guarujá (SP) em troca de apoio à empreiteira OAS.
Nem todos os dirigentes petistas concordam com a mobilização dos movimentos sociais, afirmando que isso “só gera pânico”. Os movimentos sociais, no entanto, já prepararam inclusive cartazes em defesa de Lula.
16 de outubro de 2016
Catia Seabra