O presidente da República, Jair Bolsonaro, conversou com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, sobre mudanças na direção da Polícia Federal (PF).
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o chefe do Executivo disse que alterações podem “arejar” a corporação, inclusive a do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo:
“Está tudo acertado com o Moro, ele pode trocar quando quiser. Essa turma está lá há muito tempo, tem que dar uma arejada.”
O presidente ainda lembrou a saída do seu ex-ministro da secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, para explicar sua postura:
“Eu tive uma conversa a dois com o Moro. [O diretor-geral da PF] tem que ser Moro Futebol Clube, se não, troca. Ninguém gosta de demitir, mas é mais difícil trocar a esposa. Eu demiti o Santos Cruz, com quem tinha uma amizade de 40 anos.”
Bolsonaro disse que mudanças feitas em superintendências da PF foram a razão de sua crítica à direção da PF:
“O motivo foi a troca de 11 superintendentes sem falar comigo. Fui sugerir para o Rio um de Manaus, aí teve essa reação toda. Isso é babaquice.”
04 de setembro de 2019
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