"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

ACUADO PELA REPORTAGEM-BOMBA DE "VEJA" PRESIDENTE DO SENADO ANUNCIA COMISSÃO DE SINDICÂNCIA PARA APURAR A FARSA DA CPI DA PETROBRAS MONTADA PELO GOVERNO DILMA


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ESTE É O VÍDEO QUE REVELA O MOMENTO EM QUE A FARSA DA CPI DA PETROBRAS ERA MONTADA DENTRO DO GABINENTE DE GRAÇA FOSTER, A PRESIDENTE DA ESTATAL NOMEADA PELA DILMA.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta segunda-feira que a Casa vai criar uma comissão de sindicância para investigar a fraude na CPI da Petrobras, revelada por VEJA. "A CPI é uma instituição que não pode sair arranhada. É um instrumento fundamental de fiscalização e de cumprimento do papel do Legislativo. Então é preciso esclarecer tudo na forma do que foi denunciado", disse.
 
A criação da sindicância foi solicitada pelo presidente da comissão de inquérito, senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB). Vital também solicitou que a Polícia Federal investigue o caso.
 
Renan classificou como "muito graves" as revelações de VEJA. Ele disse também que é preciso esclarecer o episódio: "Nós precisamos apurar absolutamente tudo que foi negociado, e apurar as responsabilidades de quem as tenha". O presidente do Senado descartou suspender os trabalhos da CPI.
 
VEJA teve acesso a um vídeo que comprova como o governo e lideranças do PT montaram esquema para treinar os principais depoentes à comissão de inquérito, repassando a eles previamente as perguntas que seriam feitas pelos senadores e indicando as respostas que deveriam ser dadas.
As imagens mostram um encontro entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e Leonan Calderaro Filho, chefe do departamento jurídico do escritório da Petrobras em Brasília.
Do site da revista Veja

05 de agosto de 2014
in aluizio amorim

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

Dilma, um 'presidenta' à beira de um ataque nervoso!
 
 
05 de agosto de 2014

O ADVOGADO DO DIABO

CHEFE JURÍDICO DA PETROBRAS PARTICIPOU DA REUNIÃO PARA FRAUDAR A CPI NO SENADO.
 
Leonan Calderaro Filho, chefe do departamento jurídico do escritório da Petrobras em Brasília, participou da reunião gravada em vídeo para fraudar depoimentos à CPI da Petrobras no Senado. Reportagem de VEJA desta semana revela que governistas engendraram esquema para treinar os principais depoentes à comissão de inquérito, repassando a eles previamente as perguntas que seriam feitas pelos senadores e indicando as respostas que deveriam ser dadas. 
 
Segundo o jornal O Estado de S. PauloLeonan Calderaro Filho é o homem de cabelos brancos que aparece no vídeo (acima) gravado no dia 21 de maio, ao lado do chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, e do advogado da empresa Bruno Ferreira. É Calderaro quem questiona o chefe de gabinete da Petrobras no vídeo sobre a forma mais segura de encaminhar para a sede da petroleira no Rio de Janeiro o gabarito de perguntas e respostas que seriam feitas pelos senadores aos executivos investigados da empresa. "O que é melhor, fax? O que é mais seguro?", indagou na gravação, referindo-se ao envio dos gabaritos à atual presidente da companhia, Graça Foster, que chegou a prestar esclarecimentos à CPI, mas não na condição de investigada. Ele também comenta sobre o depoimento de Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, que ocorreu um dia depois da gravação.

Cerveró foi acusado pela presidente Dilma Rousseff de ter elaborado o "parecer falho" que pautou sua decisão favorável à compra da refinaria de Pasadena, no Texas, num negócio que deixou prejuízo de quase um bilhão de dólares ao país. "A gente vai aguardar a demanda dele (Cerveró). A gente não vai tomar nenhuma iniciativa? (...) Eu recebi um input (sinal) de falar com ele e recomendar que ele não faça apresentação", afirma no vídeo. E complementa: "Será que o Delcídio (Amaral, senador pelo PT)." A Petrobras não se manifestou sobre da participação de Calderaro.

Do site da revista Veja

05 de agosto de 2014
in aluizio amorim

A TRAMA DA FARSA DA CPI DA PETROBRAS OCORREU DENTRO DO GABINETE DE GRAÇA FOSTER, A PRESIDENTE DA ESTATAL

 
Graça Foster, a "presidenta" da Petrobras.
A reunião em que se tramou a fraude nos depoimentos à CPI da Petrobras no Senado - cuja gravação foi revelada por VEJA nesta semana - ocorreu no gabinete da presidente da companhia, Graça Foster, em Brasília, informa o jornal O Estado de S. Paulo. A sala de reuniões integra o gabinete e o acesso é restrito a servidores da alta cúpula da estatal. O espaço é usado por Graça para receber autoridades e fazer reuniões com assessores.
O gabinete da presidente ocupa todo o segundo andar do prédio da Petrobras na capital federal. Reportagem de VEJA revela que governistas engendraram esquema para treinar os principais depoentes à comissão de inquérito, repassando a eles previamente as perguntas que seriam feitas pelos senadores e indicando as respostas que deveriam ser dadas.
 
Participaram do encontro o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e Leonan Calderaro Filho, chefe do departamento jurídico do escritório da Petrobras em Brasília. O objetivo do encontro era tramar a fraude no Congresso. 

Barrocas revela no vídeo que um gabarito foi distribuído aos depoentes mais importantes para que não entrassem em contradição. Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais, Marcos Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado, e Carlos Hetzel, secretário parlamentar do PT na Casa, são citados como autores das perguntas que acabariam sendo apresentadas ao ex-diretor Nestor Cerveró, apontado como o autor do “parecer falho” que levou a estatal do petróleo a aprovar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, um negócio que impôs prejuízo de pelo menos 792 milhões de dólares à empresa.

Segundo conta Barrocas, Delcídio Amaral (PT-MS), ex-presidente da CPI dos Correios, encarregou-se da aproximação com Cerveró. Relator da comissão, José Pimentel (PT-CE), a quem respondem Marcos Rogério e Carlos Hetzel, formulou 138 das 157 perguntas feitas a Cerveró na CPI e cuidou para que o gabarito chegasse ao ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. 
 
Procurada, a estatal não respondeu ontem aos questionamentos do jornal a respeito do uso do gabinete da presidente Graça Foster. Pessoas que convivem com os dois disseram à reportagem que Barrocas é fiel a Graça e não toma decisões mais complexas envolvendo a Petrobras sem o aval da chefe.
 
A coluna Radar, de Lauro Jardim, informou nesta segunda-feira que José Eduardo Dutra, ex-presidente da estatal e ex-presidente do PT, foi pessoalmente ao Congresso coletar as perguntas. Dias antes da instalação da CPI, em maio, Dutra esteve no Senado, onde se reuniu com assessores do PT, do PMDB e da liderança do governo no Congresso. Além da turma de técnicos do Legislativo, estava presente Paulo Argenta, autor de parte das perguntas que chegaram às mãos dos que deveriam ser os alvos da colegiado. Hoje Dutra é diretor da Petrobras.
 
O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), protocolou na segunda requerimentos de convocação para que o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini (PT), compareça ao Congresso para explicar o envolvimento de um funcionário da pasta no caso. Os requerimentos foram apresentados nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle, de Minas e Energia e no próprio plenário da Casa. Fontes disseram ao jornal O Estado de S. Paulo que a cúpula da Petrobras desconfia que a gravação foi feita pelo advogado Bruno Ferreira. Na segunda, ele chegou a ser sabatinado na estatal sobre sua suposta participação no caso.
 
'Simulações' - Em nota, a Petrobras tentou minimizar o episódio e afirmou que "tomou conhecimento das perguntas que norteiam os trabalhos das CPI e CPMI da Petrobras através do site do Senado Federal". A justificativa de que os funcionários da estatal estariam apenas fornecendo informações básicas aos investigados é desmentida pela própria gravação. No vídeo, Barrocas diz em alto e bom som que a estratégia de combinação de perguntas e respostas já havia sido usada em 20 de maio, quando Graça depôs na CPI da Petrobras no Senado. Do site de Veja
 
05 de agosto de 2014
in aluizio amorim

A POLÍCIA FEDERAL DO PT DETÉM O DELEGADO ROMEU TUMA JR

 
QUE DENUNCIOU A FÁBRICA DE DOSSIÊS NO GOVERNO LULA
 
Tuma Jr. alertou pelo Facebook que estava sob ameaça de ser preso
Por volta da 11 horas desta terça-feira, quatro policiais federais estiveram no escritório do delegado Romeu Tuma Júnior no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, com ordens para conduzi-lo coercitivamente à Superintendência da Polícia Federal.
 
Ex-secretário Nacional de Justiça do governo Lula, o delegado é autor do livro Assassinato de Reputações — Um Crime de Estado (Topbooks; 557 páginas), que narra os bastidores do que ele viu, ouviu e, principalmente, acompanhou de perto quando ocupou o cargo.
 
Houve discussão e muito bate-boca. Os policiais informaram que Tuma Júnior deveria acompanhá-los para prestar depoimento na investigação que tem o objetivo de esclarecer as acusações que ele fez contra membros importantes do governo passado, como o então chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ex-ministro da Justiça Tarso Genro (hoje governador do Rio Grande do Sul).
 
Em seu livro, o delegado revelou que a estrutura do governo petista era usada para produzir dossiês contra adversários políticos. Ele também teria ouvido do ministro Gilberto Carvalho a confissão de que o ex-prefeito de Santo André Celso Daniel teria sido assassinado depois de descobrir um esquema clandestino de arrecadação de dinheiro para beneficiar o PT.
Atual secretário-geral  da Presidência da República, Carvalho, segundo o relato do delegado, teria confessado também ter transportado dinheiro de corrupção para abastecer a caixa eleitoral do PT.
 
Tuma Júnior se recusou a acompanhar os agentes, alegando que a condução era ilegal. Ele disse que um dos federais informou apenas que estava cumprindo “ordens de Brasília”. “Estive lá na PF uma vez e nem inquérito havia”, disse o delegado. Isso é perseguição política”, afirmou. O delegado está neste momento na sede da PF.

Do site da revista Veja

ALERTA NO FACEBOOK

Pelo Facebook o Delegado Tuma Jr. denunciou o momento em que o seu escritório de advocacia foi invadido pelos agentes da Polícia Federal do PT, conforme se pode verificar neste facsímile de sua página do Facebook:
 
05 de agosto de 2014
in aluizio amorim

REFINARIA DE MENTIRAS DA FOLHA DE S.PAULO

 

Que vergonha a Folha de S. Paulo escrevendo um editorial mambembe, tergiversando de forma matreira, tentando deslocar o foco da farsa da CPI da Petrobras, sem contar que põe em causa a reportagem da revista Veja que revelou à Nação uma barbaridade que chega a ser grotesca.
 
Espremendo bem esse editorial que transcrevo após este prólogo, sobra para o Poder Legislativo, que é geni. Ora, o Poder Legislativo é uma instituição democrática fundamental. Não se trata, no que tange à manipulação da CPI, de atirar pedras no Poder Legislativo que é uma expressão mais eloquente da democracia num Estado de Direito Democrático.
 
O editorialista da Folha de S. Paulo é, acima de tudo um cínico, um mentiroso que sonega a verdade do que ocorreu e está ocorrendo no Congresso Nacional, todo ele aparelhado pelo PT. Todos sabem que o Legislativo vem sendo demolido desde o dia em que Lula subiu a rampa do Palácio.
E, para jogar a pá de cal, a Dilma recentemente assinou o famigerado decreto bolivariano 8.243 que cria os "sovietes", ditos conselhos populares que definirão as políticas públicas. Ou alguém acredita que o PT é um partido democrático?
 
A instituição, o Poder Legislativo, é pura, quem a conspurca são os homens! 
E nunca, na história deste país, o Legislativo foi tão enxovalhado commo na útima década para servir aos apetites de poder sem limites do PT.
Diga isto, editorialista da Folha de S. Paulo! Diga a verdade que todo mundo sabe qual é! 
 
O que acaba de ocorrer com a farsa da CPI, montada pelo governo do Lula, da Dilma e seus sequazes é um crime! Num país verdadeiramente democrático e sério seria imediatamente aberto um processo de impeachment contra a Dilma, haja vista que o esquema todo partiu de dentro do Palácio do Planalto, como é acintosamente evidente na reportagem da revista Veja.
 
Simples assim. Diz o velho adágio que quem não deve não teme. E o governo do PT está fazendo o diabo para esconder a maior falcatrua da história da Petrobras, toda ela aparelhada pelo PT.
O caso da negociata bilionária de Pasadena que avariou as finanças da estatal é um uma afronta ao povo brasileiro e por isso mesmo terá, sim, um impacto decisivo na eleição presidencial, impacto esse que a Folha de S. Paulo tenta minimizar a ponto de implicitamente questionar "se" a reportagem de Veja é fiel aos fatos.
 
A Folha há muito tempo deixou de honrar o seu slogan "Um jornal a serviço do Brasil”. Tornou-se um jornal a serviço do PT e seus acólitos. Esta é a verdade que salta imediatamente aos olhos de que acompanha diariamente esse jornal.
E para não dizerem que estou inventando coisas, transcrevo na íntegra o citado editorial, cujo título é “Refinaria de mentiras”.
Leiam:
 
"O enfrentamento de governo e oposição em palcos como a campanha eleitoral e as comissões parlamentares de inquérito têm, vez ou outra, a utilidade de balançar as cortinas que ocultam os bastidores de grandes negociatas.
 
A propaganda política ainda conta com efeitos especiais para tapar as frestas abertas, mas esse recurso nem sempre está à disposição nas CPIs ­­e o que se vê é um espetáculo mambembe, em que raramente alguém sai nocauteado.
 
O caso Pasadena não representa exceção à regra, como indica a fraude noticiada pela revista "Veja". Se confirmada a armação comentada por funcionários da Petrobras no vídeo que serve de base à reportagem, chega­se muito perto da total desmoralização das CPIs.
 
As imagens mostram o chefe do escritório da Petrobras em Brasília e um advogado da empresa. Eles trocam informações sobre formas seguras de fazer chegar perguntas preparadas pelo governo a depoentes na comissão do Senado.
O "gabarito" teria sido contrabandeado pelo senador José Pimentel (PT­CE) à atual presidente da Petrobras, Graça Foster, ao ex­presidente da estatal José Sérgio Gabrielli e ao ex­diretor da área internacional Nestor Cerveró.
 
No vídeo, afirma­se que as questões combinadas foram obra de Paulo Argenta, assessor da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.
A compra da refinaria nos EUA, vale lembrar, subiu à condição de escândalo com ajuda da presidente Dilma Rousseff (PT). Ela, que presidia o conselho da Petrobras à época da malfadada transação bilionária, buscou eximir­se de responsabilidade pelo fiasco atribuindo sua aprovação a um parecer malfeito.
 
A manobra estimulou a conjectura de que, para além de incompetência da direção da estatal, tenha havido irregularidade e má­fé no prejuízo causado pela aquisição.
 
Sob pressão, o Congresso criou duas CPIs para o caso, e em ambas o Planalto fez de tudo para manter o controle. Na primeira, no Senado, garantiu sólida maioria ­­e, mesmo assim, terá sentido a necessidade de manipular depoimentos.
Na CPI mista aberta em seguida, o governo petista instalou como presidente o mesmo condutor da comissão do Senado, Vital do Rêgo (PMDB­PB). Para relator elegeu o fiel deputado Marco Maia (PT­RS), garantia de poder sobre pauta e agenda de testemunhos.
 
Todo esse empenho é decerto proporcional à gravidade ainda mal vislumbrada do escândalo Pasadena e seu potencial de dano nas urnas. O Legislativo, porém, mais uma vez se contenta com encenar uma pantomima subserviente."
 
05 de agosto de 2014
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A FARSA DA CPI DA PETROBRAS: UMA FACETA PERVERSA DO BOLIVARIANISMO BOTOCUDO

Quando as instituições falham, a democracia não funciona. Simples assim. Quando homens, eleitos pelo povo, que deveriam proteger as instituições se voltam contra elas, é prova de que alguma coisa vai muito mal no sistema político de determinado Estado.
Quando a principal mandatária da Nação chega ao cargo pela vontade da maioria dos eleitores e - no decorrer do seu exercício - dá de ombros sobre a gravidade de uma farsa cometida por senadores da República, seus correligionários, no encaminhamento de uma CPI, criada para apurar desvios de conduta de servidores, é prova de que se está perto de uma ruptura institucional.
O Brasil caminha para um desfecho que, se consumado, o déficit democrático será de difícil recuperação a curto e médio prazos. Quando dois senadores da República, os petistas José Pimentel e Delcídio do Amaral, se comprometem ética e moralmente como cúmplices de uma fraude contra as instituições – vazando propositalmente quesitos para que os depoentes da CPI da Petrobras se saíssem bem  -  é inconteste que o governo brasileiro e seu principal partido de sustentação política  chegaram ao nível do esgoto.
 
Nada mais normal do que, dentro de um processo político com viés democrático, partidos em luta política se utilizem de meios legais e legítimos na defesa de seus objetivos, mesmo que essa luta se trave no interior de uma comissão parlamentar de inquérito. Afinal, a CPI é um espaço também de luta política onde, quase sempre,  prevalece a vontade dos agentes com maior poder para o enfrentamento entre os diversos grupos que trafegam no seu interior. Mas que tudo isso se concretize e se direcione com a maior transparência  possível e que se fortaleça os seus resultados com a utilização dos meios disponíveis do campo democrático.
 
Lamentavelmente, os senadores Delcídio do Amaral e José Pimentel, com propósitos à margem de qualquer componente de decoro parlamentar, conseguiram macular uma instituição e desonrar o voto que seus eleitores depositaram nas urnas para fazer deles dignos representantes dos seus Estados. Até mesmo quando se busca o poder pelo poder existe na sua prática um mínimo de compostura dos seus agentes e um limite aceitável no intervencionismo daqueles que desejam levar vantagem em tudo, para enfim tomar de assalto o poder temporal.
 
As denúncias que chegam as redações da chamada grande imprensa  sobre a farsa encomendada pelos partidários do governo para melar a CPI da Petrobras leva-nos a concluir que se está bem próximo de um bolivarianismo botocudo. A fraude cometida nos depoimentos desqualificados de autoridades públicas, que lá deveriam estar para prestar esclarecimentos sobre o mal uso do dinheiro do contribuinte, permite que se especule que tudo que até aqui se tem dito sobre as bandalheiras na Petrobras é a mais pura verdade.
E não dá mais para esconder: o Estado de Direito no Brasil está por um fio. O PT e seus aliados são os maiores responsáveis pelo mal que estão fazendo às gerações futuras. 

05 de agosto de 2014
Nilson Borges Filho, é mestre, doutor e pós-doutor em Direito

MAIS UM PERSONAGEM NA FARSA DA CPI DA PETROBRAS


Como se vê, José Eduardo Dutra, é um diligente integrante da camorra vermelha e íntimo de Dilma Rousseff. 
Preparem-se. A reportagem-bomba de Veja desta semana que revelou a farsa da CPI da Petrobras montada pelo PT, é apenas a primeira puxada num novelo de mentiras, roubalheiras e sacanagens variadas que compõem essa pilhagem criminosa de recursos públicos protagonizada pelo governo do PT.

E mais uma vez a revista Veja, desta feita na coluna do jornalista Lauro Jardim, mostra como agem os sequazes de Lula. A montagem da farsa da CPI da Petrobras começou a ser operacionalizada há muito tempo. 

Agora quem aparece como um dos atores da tramóia é um dos tipos mais asquerosos da política brasileira, pertencente ao quadro da Petrobras, o José Eduardo Dutra, homem forte do staff da campanha que levou Dilma ao poder. Aqui a nota da coluna de Lauro Jardim:

A armação da CPI da Petrobras, revelada por VEJA no sábado, teve capítulos passados dentro do Congresso Nacional.
Agora se sabe que os figurões da companhia receberam de antemão as perguntas feitas pelos senadores e, mais assustador, o gabarito dos questionamentos.
 
José Eduardo Dutra foi coletá-las pessoalmente.
Dias antes da instalação da CPI, em maio, Dutra esteve no Senado, onde se reuniu com assessores do PT, do PMDB e da liderança do governo no Congresso.
Além da turma de técnicos do Legislativo, estava presente Paulo Argenta, assessor Especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, e autor de parte das perguntas que chegaram às mãos dos que deveriam ser os alvos da colegiado.
 
A pauta, obviamente: a investigação que se iniciaria.
Na ocasião, a portas fechadas, os assessores foram instados a sugerir questionamentos que deveriam ser feitos às figuras que, cedo ou tarde, teriam que prestar depoimento. Assim o fizeram.
Ali começou a se desenhar o teatro. O resto do roteiro, agora, já é mais do que sabido.

Da Coluna de Lauro Jardim/Veja

05 de agosto de 2014
in aluizio amorim

ANA AMÉLIA DETONA GERAL!


ANA AMÉLIA LEMOS DETONA TARSO GENRO, DILMA E TODO O PT NO RIO GRANDE DO SUL E DEVE VENCER A ELEIÇÃO AO GOVERNO.
 
A senadora Ana Amélia Lemos lidera a corrida ao governo do Rio Grande do Sul e tritura Dilma em sua base eleitoral.
No dia 25 de junho, às vésperas do término do prazo para as convenções dos partidos, a reunião do Partido Progressista (PP) terminou em confusão. A cúpula do partido não conseguiu aprovar, como pretendia, o apoio à candidatura à reeleição da presidente-candidata Dilma Rousseff.
Um dos diretórios que capitaneou a dissidência foi o do Rio Grande do Sul, com a senadora Ana Amélia Lemos à frente. A briga não reverteu o quadro porque, numa canetada, o presidente da sigla, Ciro Nogueira (PI), reuniu a cúpula do partido em seu gabinete no Senado e, a portas fechadas, decidiu pelo apoio a Dilma. Mas o embate foi um claro prenúncio do tamanho da dificuldade que o PT e Dilma enfrentarão pelos oito milhões de votos gaúchos em outubro.
 
Com o protagonismo nacional enfraquecido por uma longa crise nas contas públicas, o Rio Grande do Sul terá nas urnas oito candidatos ao Palácio Piratini, entre eles o atual governador, Tarso Genro, do PT, que tenta a reeleição.
A gestão do petista acabou marcada pelo endividamento do Estado – mais de 41 bilhões de reais –, aumento de 22% dos homicídios e uma crise permanente com professores da rede estadual, além do desgaste por ter criado uma estatal para gerenciar as estradas. 
 
"Sou muito mais beneficiada pela fragilidade do Tarso Genro do que exatamente por alguma qualidade que eu possa ter. Estamos vivendo um bom momento para a renovação no Estado, e a política é imponderável", diz Ana Amélia.
 
Segundo a última rodada de pesquisas feitas pelo Ibope, Ana Amélia tem 37% das intenções de voto, contra 31% de Tarso. Ex-prefeito de Caxias do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) está em terceiro, com 4%, e o deputado federal Vieira da Cunha (PDT) tem 2%. Sondagens feitas pelo PP apontam um cenário ainda mais favorável à senadora, que chega a 42%, ante 27% do rival petista.
 
Com uma conhecida dificuldade de relacionamento com Tarso, a presidente Dilma chegou a negociar um palanque com Ana Amélia, mas esbarrou na resistência do PP gaúcho. “O Tarso e seu governo desastrado vieram para atrapalhar a Dilma e jogá-la para baixo”, diz o deputado federal Jerônimo Goergen (PP). 
O PP gaúcho dará palanque ao tucano Aécio Neves, numa parceria que incendiou os ataques dos adversários. Ana Amélia passou a ser comparada à ex-governadora Yeda Crusius (PSDB), cuja gestão foi marcada por um esquema de corrupção no Detran, investigado pela Operação Rodin da Polícia Federal.  
 
Segundo políticos gaúchos, a trajetória de Ana Amélia agrada o eleitor do Estado: filha de mãe merendeira e pai carpinteiro, ela saiu de casa aos 9 anos para ser dama de companhia de uma idosa. Concluiu os estudos graças a uma bolsa escolar concedida pelo ex-governador Leonel Brizola e formou-se em jornalismo, profissão que exerceu nas últimas três décadas. A visibilidade na televisão lhe rendeu 3,4 milhões de votos nas eleições de 2010.
 
Viúva do ex-senador Omar Cardoso, Ana Amélia tem 69 anos e não tem filhos. Declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de 2,5 milhões de reais. Segundo aliados e assessores, ela leva uma vida simples: evita comprar roupas em lojas de shopping e prefere recorrer a uma costureira de Taguatinga, no entorno de Brasília. Em dias corridos no Senado, leva o almoço de casa. 
 
Com pouco tempo na política, Ana Amélia também é criticada pelos opositores do PP pela falta de experiência na administração pública e o fato de viver há anos em Brasília. “É o mesmo do que colocar o governador para apresentar um programa de televisão. Ela só tem experiência de administrar a pequena sucursal de sua empresa em Brasília”, critica o também jornalista Lasier Martins, que vai seguir o mesmo caminho e tentar o Senado pelo PDT.
 
Conservadora, a candidata ao Piratini carrega a bandeira do agronegócio, uma das principais fontes de renda do Estado, o que lhe garante simpatia no interior. É ferrenha defensora dos pequenos produtores de fumo. “Eu não sou defensora do tabaco, mas sim dos trabalhadores. Eu estou falando de uma produção que é legal e é a indústria mais taxada do país. Eu respeito os médicos que são contra o tabagismo. Mas, atualmente, estamos aceitando contrabando paraguaio que não se sabe de qual jeito é feito. Pode ser mais danoso em todos os aspectos”, diz Ana Amélia.
 
Para se aproximar do público jovem, que pouco acompanhou seus programas na televisão, Ana Amélia montou seu QG de campanha em Porto Alegre, em um casarão onde trabalham 40 integrantes da cúpula da campanha. Pelo menos duas vezes na semana, reúne-se com os coordenadores para definir estratégias. Ela também optou por coligar-se ao PRB, partido ligado ao eleitorado evangélico, e escalou como vice o ex-jogador e treinador do Grêmio Cassiá Carpes (SD). “Nós formamos a dupla Grenal”, brinca a senadora, torcedora do Internacional – ela carrega na carteira um cartão de crédito com brasão do time colorado. A preferência pelo Inter, aliás, é a única comparação que Ana Amélia permite com o adversário petista. "Apenas isso!", adverte, em tom de brincadeira.

Do site da revista
 
MEU COMENTÁRIO: Esta matéria do site de Veja, de autoria de Marcela Mattos, está muito bem feita. Entretanto, aproveito a oportunidade para indagar àqueles sabujos do PT dentro do partido de Ana Amélia, o PP, aqueles contumazes aduladores de corruptos que questionam suposta falta de experiência da candidata. 
 
Indago a eles: que experiência tinha o Lula, um sindicaleiro que nunca trabalhou na vida, pois passou a maior parte do tempo com dirigente sindical? E a Dilma, qual a experiência da Dilma? Aquela lojinha 1,99 que foi à lona? 
Tive a oportunidade de por um longo tempo, em nível profissional, manter constante contato com Ana Amélia Lemos quando ela dirigia a Sucursal da RBS em Brasila. 
 
Posso lhes dizer que Ana Amélia Lemos é uma grande profissional, além de pessoa educada, alegre e comunicativa que sempre me tratou muito bem. 
Por isso, se fosse eleitor no Rio Grande do Sul, não só votaria na Ana Amélia Lemos, mas trabalharia de graça em sua campanha.
 
A primeira coisa que uma pessoa deve possuir é bom caráter para postular qualquer cargo eletivo. Aliás, é uma condição exigível não apenas para cargos importantes, mas para qualquer atividade.
 
E tem mais: o que caracteriza o gozo da cidadania é o direito de votar e ser votado. Qualquer cidadão, independente de seu nível de escolaridade tem o direito, portanto, de votar e ser votado. Tem o direito de candidatar-se a um cargo eletivo.
 
Tanto é que Lula foi candidato. Entretanto, o Apedeuta não possui o essencial, que é o bom caráter. Haja vista que há 1 ano e 8 meses corre da imprensa como o diabo foge da cruz.  Só fala por meio de ventríloquos. Além, disso, também não pode sair mais às ruas, como a Dilma, sob pena de sofrer uma vaia e ser admoestado. Lembrem-se que Lula não compareceu a nenhuma cerimônia e jogos da Copa do Mundo, embora tenha sido dele a idéia de trazer o mundial para o Brasil. Além do mensalão, assombra Lula o escândalo protagonizado por sua amante, Rosemary Noronha.
 
Dito, isto, conclui-se que Ana Amélia Lemos, é ouro puro perto de Lula, Dilma e seus sequazes. E por isso mesmo, vai vencer a eleição para o governo do Rio Grande do Sul e, de quebra, ajudar a vitória de Aécio Neves no Estado gaúcho. 

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

                                       Pibinho do Mantega derreteu!
 
 
05 de agosto de 2014

OPOSIÇÃO VAI APURAR A RESPONSABILIDADE DA DILMA NA MONTAGEM DA FARSA DA CPI DA PETROBRAS



O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), candidato a vice na chapa presidencial de Aécio Neves, afirmou neste domingo que seu partido irá apurar a responsabilidade da presidente Dilma Rousseff na fraude dos depoimentos da CPI da Petrobras, revelada em VEJA desta semana. 

Gravações mostram que o governo e lideranças do PT treinaram os principais depoentes da CPI para investigar contratos superfaturados da estatal, como a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. "Vamos apurar, pelo menos, a responsabilidade moral de Dilma neste episódio", garantiu.
 
O senador tucano, que participou de agenda da campanha de Aécio Neves em São José dos Campos, no interior de São Paulo, disse que é preciso investigar a presidente Dilma neste episódio porque "é impossível que ela não soubesse que estava se armando este crime contra uma instituição da República".
Aloysio afirmou que já conversou com o senador Agripino Maia, presidente nacional do DEM e coordenador-geral da campanha de Aécio Neves à Presidência da República, e as ações serão impetradas conjuntamente pelo PSDB e outros partidos de oposição, como o Democratas. "Vamos já nesta segunda-feira entrar com várias representações", destacou.
 
NO CORAÇÃO DO PLANALTO

O senador também citou que algumas dessas representações serão contra "os funcionários do Senado que participaram deste conluio, contra os parlamentares que agiram como bonecos de um teatro de marionetes e contra os funcionários da Secretaria de Relações Institucionais".
Ao falar da secretaria, Aloysio disse que o titular da pasta, ministro Ricardo Berzoini, "já esteve implicado no escândalo dos aloprados", dossiê confeccionado por lideranças petistas contra os candidatos tucanos nas eleições de 2006.
 
Aloysio defendeu, ainda, o afastamento do relator da CPI da Petrobras no Senado, José Pimentel (PT-CE), "porque ele foi uma das peças-chave dessa armação". E considerou muito grave a denúncia divulgada por VEJA, porque no seu entender ela representa uma fraude contra uma instituição do Congresso Nacional. "Imagino se isso acontecesse no congresso norte-americano, o que o presidente do Senado dos EUA faria?", indagou, cobrando também providências de Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.
 
A GRANDE FARSA
 
A denúncia feita na edição de VEJA [Leiam o meu comentário aqui no blog] desta semana revela que o governo e lideranças do PT teriam passado previamente para os principais depoentes da CPI da Petrobras, dentre eles a presidente Graça Foster e ex-diretores da estatal, perguntas que seriam feitas por parlamentares, com o intuito de combinar as respostas.

A fraude é exposta por um vídeo de uma reunião entre José Eduardo Sobral, chefe do escritório da Petrobras em Brasília, com o advogado da empresa, Bruno Ferreira, além de outra pessoa não identificada. A comissão parlamentar de inquérito foi aberta no primeiro semestre deste ano depois de denúncias sobre contratos superfaturados da Petrobras, incluindo a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.
 
Para Aloysio Nunes, a "armação é uma confissão de culpa da Presidência da República, com relação a todos os desmandos ocorridos na Petrobras". Segundo ele, o governo vem procurando "abafar esses escândalos de todas as formas". O senador disse ainda que o episódio representa algo "muito feio, pois é como um estudante que vai para o exame levando cola."

Do site da revista Veja

05 de agosto de 2014
in aluizio amorim

PALÁCIO DO PLANALTO CORRE ATRÁS DO PREJUIZO PARA TENTAR BLINDAR DILMA


Vejam esta matéria postada no site do jornal O Estado de S. Paulo. De leve vai começando a montagem de uma nova farsa para salvar Dilma Rousseff.  Acontece que os fatos estão gravados, em vídeo, de forma muito clara, conforme se pode conferir aqui.

Leiam o diz que a matéria do Estadão:
O velho adágio faz sentido: quem entra na chuva é pra se molhar. 
O Palácio do Planalto e o comando da campanha de Dilma Rousseff à reeleição montaram neste domingo, 3, uma estratégia para descolar a presidente da tentativa da oposição de associá­la à possibilidade de fraude na CPI instalada no Senado para investigar irregularidades na Petrobrás.
 
A denúncia de que depoentes da CPI receberam com antecedência as perguntas – publicada pela revista Veja – foi desqualificada pelo Planalto, mas integrantes da oposição e até da base aliada admitem que a situação pode levar à destituição do senador José Pimentel (PT­CE) da relatoria da CPI.
 
No lado do Planalto, após reuniões e trocas de telefonemas, a Secretaria de Relações Institucionais, chefiada por Ricardo Berzoini, divulgou uma nota para negar as informações de Veja. Segundo a publicação, Paulo Argenta, assessor especial do ministério, teria sido um dos responsáveis pela preparação das questões.
 
Paulo Argenta, assessor do Ministério das Relaçõees Institucionais teria sido um dos responsáveis na preparação das questões, segundo a reportagem-bomba da revista Veja. Argenta chegou ao Planalto através de Ideli Salvatti.
“(...) A Secretaria de Relações Institucionais informa que não elaborou perguntas para uso dos senadores na referida CPI. Questionado, o assessor Paulo Argenta garante que jamais preparou questões que seriam realizadas durante os depoimentos na referida CPI”, diz o texto.
 
A ordem no Planalto e na campanha de Dilma é bater na tecla da “disputa política” e da “armação” engendrada pela mídia para tentar vincular a presidente a um escândalo. O discurso oficial é que a CPI sempre foi um “assunto do Congresso”.
 
Combinações. Segundo a revista, integrantes do governo e senadores do PT treinaram depoentes da CPI, “vazando” as perguntas que seriam feitas e combinando as respostas. Um dia antes do depoimento de José Sérgio Gabrielli, ex­presidente da Petrobrás, ele e o relator José Pimentel teriam acertado quais seriam as perguntas e respostas. O mesmo esquema teria sido usado com a atual presidente da empresa, Graça Fortes, e com Nestor Cerveró, ex­diretor da área internacional.
 
A CPI foi criada após o Estado revelar que Dilma votou favoravelmente à compra de 50% da polêmica refinaria de Pasadena, no Texas, quando era ministra da Casa Civil e presidia o Conselho de Administração da Petrobrás. Ao Estado, ela informou que só aprovou a transação porque recebeu “informações incompletas” de um parecer.
 
O vice­presidente da CPI, senador Antônio Carlos Rodrigues (PR­SP), disse que os integrantes do grupo ouvirão nesta terça­feira, 5, as explicações de Pimentel. Depois disso devem definir uma “nova diretriz” para a CPI.
 

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE


                                                   A grande farsa!

 
 
05 de agosto de 2014

VEM AÍ O ESTADO BRASILEIRO No. 2?

                 

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É manchete do Globo de hoje: incapaz de aplicar um “choque de gestão” na Infraero, a estatal que controla todos os aeroportos do país e está absolutamente roída pelos “diretos adquiridos” dos seus funcionários, o governo do PT está prestes a criar a Infraero 2, uma empresa com as mesmas funções da outra, só que livre do seu passivo trabalhista de 213,5 milhões que fica só para nós na empresa original.
 
A pressa no lançamento da Infraero 2 deve-se ao fato de o governo estar prestes a entregar aos seus novos operadores os aeroportos do Galeão e de Confins, o que reduzirá os proventos da Infraero 1.
 
Como de gestão o PT não entende nada parece que ele está embarcando na empreitada dois sócios estrangeiros – a alemã Fraport e a espanhola Aena – na esperanca de prove-la. Eu duvido. Como já tenho dito tantas vezes aqui, acredito cada vez mais que civilização é pouco mais que a presença da polícia e como nós continuaremos não tendo polícia – sobretudo uma polícia mandatada para prender “eles” também – o estrangeiro que a “eles” se associar estará, em dois tempos, “no Brasil, como os brasileiros”...
 
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Aliás não é nem de entender ou não entender de gestão que se trata. É da apropriação de todo o aparato do Estado brasileiro pelos seus supostos “servidores” que não é obra exclusiva do PT mas que se agravou substancialmente depois que ele chegou ao poder.
 
Como vivemos regidos pela cláusula férrea, ígnea e diamantada do “direito adquirido”, aquele que diz que quem colocou, um dia, um pé dentro do Estado, não o tira mais de lá de dentro nem morto, o que está acontecendo com a Infraero 1 é idêntico ao que acontece com todos os outros órgãos públicos brasileiros: os funcionários vão enfiando mais e mais pezinhos lá dentro até que não sobre nada para pagar a prestação dos serviços nem os investimentos necessários ao crescimento do resto da economia a cargo desses órgãos.
É isso que acontece com a educação, com a saúde, com a segurança e com a infraestrutura públicas no nosso país como um todo.
 
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Com essa novidade da entrega “de jure” do “Órgão 1” para os funcionários que já são mesmo seus donos “de facto” e a crição de um “Órgão 2” para ao menos dividir com o público o dinheiro dos nossos impostos investido nele, parece estar-se inaugurando uma nova fase da história do serviço público e das relações entre Estado e sociedade no Brasil que é difícil saber se devemos comemorar ou lamentar.
 
Seria aquele em que teremos de escolher entre aceitar a perda do Estado que já esta mesmo perdido e criar outro paralelo que nos conceda ao menos um pedaço dos seus recursos traduzidos em serviços, ou continuar sonhando que, um dia, pelo menos aqueles “direitos adquiridos” mais acintosos que nos deixam no mato sem cachorro, rodarão num “choque de gestão” capaz de remover 500 anos de entulho legislativo e judiciário acumulado, pedrinha por pedrinha, sempre a favor do mesmo “lado”. E ainda rezar para o Bom Jesus dos Inocentes para demorar mais para acontecer com o "Estado 2" o que já aconteceu com o "Estado 1"
 
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A segunda manchete do mesmo O Globo pode ajudá-lo a pensar esse dilema. Ela informa que os gastos do governo federal sobem continuamente desde 1997, data em que pesavam 14% do PIB e a arrecadação da União andava nos 18,1% do PIB, e hoje já chegaram a 18,8% do PIB enquanto a arrecadação (só da União) passou a pesar 25,3% do PIB, aí incluído todo o enorme crescimento do PIB ocorrido nesse intervalo.
Mesmo assim, desse novo total, 72,5% já são queimados nas despesas com “aposentadorias, transferências sociais, seguro-desemprego e abono salarial”.
Quanto aos benefícios colhidos pela população em função da apropriação dessas fatias adicionais do PIB por “eles”, nem é preciso falar: você os conhece melhor que ninguém.
 
05 de agosto de 2014

GOVERNO É FORÇA

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Algumas pessoas realmente não compreendem por que liberais não gostam do governo e, portanto, querem que ele faça pouco ou nada. Incapazes de encontrar o motivo, elas atribuem maus motivos àqueles que denigrem o governo: eles não gostam dos pobres, dos trabalhadores, dos doentes e da educação.

Mas o que é tão difícil de entender? O governo é significativamente diferente de qualquer outra coisa na sociedade. É a única instituição que pode legalmente ameaçar e iniciar violência; ou seja, sob a lei, os seus servidores podem usar força física, até o ponto e incluindo força letal — não em defesa de vidas inocentes, mas contra indivíduos que não ameaçaram nem agrediram qualquer pessoa.
“O governo não é razão. Não é eloquência”, disse George Washington. “O governo é força; como o fogo ele é um servo perigoso — e um mestre temível”.
Essa não é uma descrição controversa do estado. Mesmo pessoas entusiásticas a respeito do governo concordariam.

Dada essa característica singular, por que ninguém está cansado do estado? Quer pensem que ele é necessário ou não, ele é pergoso pela sua própria natureza, e devemos assumir que assim continuará, não importa qual seja a sua estrutura.

Mesmo assim, se você falar do governo dessa maneira, você será visto com desconfiança e poderá até mesmo ser marginalizado. Isso não está confinado em apenas um lado do espectro política. Esquerda e direita têm as suas áreas preferidas onde eles gostariam de ver a força do governo agindo. Cada um dos lados considera a cautela alheia um defeito. Então a esquerda, que se preocupa com a privacidade, não encontra problemas, por exemplo, na intrusão nos assuntos mais pessoais: cuidado médico. Aqui eles confiam no poder e descartam temores racionais de controle burocrático arbitrário sobre a saúde e sobre a vida. Por outro lado, a direita, que prega a liberdade e a livre iniciativa, confiam no poder quando o objetivo é policiar o mundo, caçando imigrantes não autorizados e preseguindo fabricantes, comerciantes e consumidores de substâncias não aprovadas.

Nós todos crescemos acreditando que o uso da força (exceto como defesa pessoal) é errado. Nós somos ensinados a não agredir outras pessoas e a não tomar nada delas. Isso se aplica às nossas associações também. No entanto, quando crescemos, querem que acreditemos que uma instituição – o governo – pode operar segundo regras diferentes. Ninguém explica por que.

Consentimento tácito

É claro que se você pressionar o suficiente, você ouvirá pseudoexplicações. Alguém inevitavelmente invocará o consentimento tácito. Você sabe: você escolhe viver aqui e essas são as regras – se não gosta, vá embora. Mas a afirmação de que, de alguma maneira, nós todos concordamos em ser coagidos é ridícula, e Charles Johnsonquestiona se consentimento é possível quando a retenção do consentimento é considerada impossível.
Além do mais, esse argumento implica que o governo é o dono do país, incluindo a sua propriedade, o que levanta uma grande questão.

Pressione mais um pouco, e alguém invocará a democracia, mas mais uma vez isso não nos leva a lugar algum. No meu tempo de vida, as únicas eleições foram para resolver quem tomaria conta do governo, não qual deveria ser, se qualquer um, o seu poder. (Sim, candidatos algumas vezes prometem reduzir o poder do governo, mas como um governante não pode não pode manter essa promessa, ela não significa muito). A ficção da representação democrática serve mais para conter divergência do que para descrever a realidade.

A maioria das pessoas concordaria que um sinal da maturidade e da racionalidade de um indivíduo, para não mencionar as suas habilidades sociais, é a sua compreensão de que a cooperação dos outros deve ser obtida exclusivamente através da persuasão. Se você deseja algo de outra pessoa, você faz uma oferta ou apresenta um argumento. Você não exige, ameaça ou aterroriza. Mesmo assim, nos toleramos uma instituição que exige, ameaça e aterroriza frequentemente em um grande e crescente variedade de assuntos. Ele não exige apenas que nós não causemos dano ou tomemos os seus pertences. Ele nos faz entregar nosso dinheiro para todo o tipo de propósitos. Ele exige que cumpramos as regras (em constante mudança) a respeito do que consumidos, de como administramos o nosso cuidado médico e de que maneira comercializamos com outras pessoas — e quem essas pessoas devem ser. E ele constantemente nos aterroriza na sua cruzada brutal contra a automedicação

Routineiramente enganados

Importa para o meu propósito neste artigo se os servidores do governo pensam que estão cuidando do nosso bem-estar, alimentando o seu gosto pelo poder ou satisfazendo os interesses dos endinheirados e com boas coneções. O resultado é o mesmo: somos rotineiramente atrapalhados pelo governo nos nossos esforços de viver, cooperar e de nos beneficiarmos mutuamente uns aos outros. Nós somos a economia que eles presumem administrar.

Defensores do poder alegarão que sem um governo expansivo, os fracos se tornarão vulneráveis aos fortes, as massas aos ricos. Mas esse apelo é destruído quando revisamos a história do governo e percebemos que, deixadas as aparências de lado, no final das contas, o poder se alinha aos fortes e aos ricos contra todo o resto. É verdade, poder – o que bastiat chamou de “pilhagem legal” e abrigo contra a competição – é a fonte da sua força e de uma boa parte da riqueza.

A teoria econômica e social fornecem amplo motivo para cautela a respeito do estado. Mas ão devemos deixar a teoria moral para trás. O governo, mesmo quando parece ser bom, diminui a nossa liberdade e humanidade. Quão revoltantemente irônico é que pessoas que alegam defender a benevolência e a cooperação usem a violência como um meio legítimo para os seus fins.

05 de agosto de 2014
Sheldon Richman
Publicado originalmente em The Freeman Online.

BRICS, PAÍSES DO FUTURO?


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Minha infância durante o milagre econômico brasileiro foi marcada pelo ufanismo nacionalista, estatizante e protecionista, pela arrogância do sistema de planejamento central do regime militar, e pela onipresente expressão “Brasil, país do futuro”.
Imagino que a expressão tenha sido tomada de empréstimo do título do livro de Stefan Zweig publicado em 1941.

Zweig, nascido em Viena (hoje considerada pela classificação da Mercer como a cidade com a melhor qualidade de vida no mundo), radicou-se no Brasil (após passagem pelos EUA) para escapar da opressão nazista, mas suicidou-se com sua esposa em Teresópolis em 1942, um ano após sua chegada ao país, devido ao seu estado de desespero com os descaminhos da humanidade

Para mim é curioso notar, muitas décadas mais tarde, que a expressão “país do futuro” renasceu em escala mundial numa nova versão agora aplicada aos países apelidados de BRICs. Onde quer que eu vá, parece não haver dúvidas de que o Brasil, a Rússia, a Índia e a China estarão entre as grandes potências mundiais ao fim deste século.

Não sei como tal consenso se formou. Suspeito que seja o resultado de publicidade eficaz promovida pelos administradores dos fundos de investimento em Nova Iorque e Londres.
É evidente que muita gente enriqueceu da noite para o dia com a intermediação de ativos dos BRICs. O fato, porém, é que há pouca qualidade analítica por trás dos argumentos utilizados para justificar previsões de futuros gloriosos para esses países.

Evidentemente, um dos mais importantes fenômenos históricos das últimas décadas foi a liberalização econômica que ocorreu na China, que serviu para aproximá-la um pouco mais das economias de mercado ocidentais. Mas nenhum dos BRICs chegou nem de longe a obter as condições mínimas necessárias para se tornar potência econômica, cultural e política.

Entre outros problemas, falta-lhes descentralização e liberdade política, constituições baseada em princípios liberais clássicos, presença mundial como centro de referência cultural e científica para o resto da humanidade, e a eliminação da pobreza abjeta via aumento generalizado da produtividade do trabalho, o resultado de uma verdadeira mudança de valores e comportamentos sociais que de fato nunca alcançou os países menos desenvolvidos.

BRICs, anões do investimento direto estrangeiro

Cada um dos pontos acima poderia ser objeto de um artigo inteiro. Utilizarei o resto deste para exemplificar o ponto anterior e ao mesmo tempo desfazer um mito: o de que os BRICs são potências do investimento direto estrangeiro (IDE), um importante sinalizador do nível de abertura e internacionalização econômica de um país e do grau de desenvolvimento de sua economia. Infelizmente a realidade é que os BRICs estão muito longe de serem campeões de IDE.

A confusão se dá em parte pela dimensão continental dos BRICs e pelo tamanho das suas populações. As estatísticas de investimento direto estrangeiro são raramente ajustadas pela população de um país. Tal ajustamento ofereceria uma ideia mais precisa dos benefícios que cada habitante estaria colhendo como resultado da confiança das empresas estrangeiras no futuro do país.

Como ilustração, tomem-se os dados dos 16 países campeões de estoque de IDE recebido, mais os valores do Chile e da Índia, que aparecem na classificação da UNCTAD de 2007 respectivamente nas posições 27 e 35. Já fica claro que a Índia, a despeito de suas dimensões continentais e descomunal população, é um anão absoluto de IDE:

 PaísIDE
1.Estados Unidos2.093.049
2.Reino Unido1.347.688
3.Hong Kong1.184.471
4.França1.026.081
5.Bélgica748.110
6.Holanda673.430
7.Alemanha629.711
8.Espanha537.455
9.Canadá520.737
10.Itália364.839
11.Brasil328.455
12.China327.087
13.Rússia324.065
14.Austrália312.275
15.Suíça278.155
16.México265.736
27.Chile105.558
35.Índia76.226

De acordo com a classificação da UNCTAD o Brasil, a China e a Rússia parecem ir muito bem, afinal ocupam as posições 11,. 12 e 13 respectivamente. Entretanto, se os valores do estoque de IDE recebido forem ajustados para valores per capita (populações de 2009), obtém-se a seguinte reclassificação para os dezoito países acima:

 PaísIDE per capita
1.Hong Kong168.574
2.Bélgica69.093
3.Holanda40.534
4.Suíça35.739
5.Reino Unido21.722
6.França15.678
7.Canadá15.261
8.Austrália13.962
9.Espanha11.676
10.Alemanha7.702
11.Estados Unidos6.765
12.Chile6.180
13.Itália6.048
14.México2.471
15.Rússia2.283
16.Brasil1.702
17.China244
18.Índia65

Como indicado na tabela, os estoques de IDE per capita recebidos pelos BRICs são mais baixo que os de países menos badalados, mas certamente mais avançados em seu processo de desenvolvimento econômico, como o Chile e o México.
É chocante a diferença entre os 168 mil dólares de investimentos diretos estrangeiros “disponíveis” para cada habitante de Hong Kong quando comparados aos paupérrimos 65 dólares “disponíveis” para cada habitante da Índia e aos míseros 244 dólares “disponíveis” para cada habitante da China. Em outras palavras, uma visão realista dos BRICs nos informa que são anões mundiais de IDE.
Esse quadro dificilmente se modificará daqui ao final do século, graças às diferenças ainda exorbitantes entre os estoques de IDE dos BRICs e das nações mais avançadas.

05 de agosto de 2014
Alexandre Barros