Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
terça-feira, 7 de junho de 2016
A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO
A importância do Perdão - Dr. Stephen Marmer - Prager University ...
https://www.youtube.com/watch?v=48FhpIpGduk
25 de jan de 2016 - Vídeo enviado por Renan Poço
Todos nós já tivemos momentos em nossos relacionamentos em que sofremos com um ente querido. Isso ...
07 de junho de 2016
postado por m.americo
LEANDRO KARNAL: "DITADURA" MILITAR E ACADEMICISMO
Leandro Karnal, "Ditadura" Militar e academicismo.
07 de junho de 2016
postado por m.americo
O PLANO DE JANOT PARA BARRAR O IMPEACHMENT
Os peemedebistas têm uma certeza: o plano de Janot é colocar o petista Jorge Viana à frente do Senado para barrar o impeachment.
Só isso pode explicar o fato de que, quando fazia o jogo de Dilma Rousseff, Renan Calheiros era poupado pela Procuradoria-Geral da República; assim que deixou de ser útil, passou a ser tratado como um inimigo.
(Via O Antagonista)
07 de junho de 2016
in blog do mario fortes
07 de junho de 2016
in blog do mario fortes
QUAIS SERIAM OS INGREDIENTES DO CARDÁPIO DE R$ 62 MIL / MÊS DE D.DILMA?
O que será que Dilma deve estar comendo para custar R$ 62 mil reais por mês com comida?
Encontrei uma matéria de Juliana Calderari, da Superinteressante, falando das comidas mais caras do mundo.
Ela lembra que o preço de cada prato de comida pode chegar à estratosfera de acordo com a combinação de ingredientes. Um hambúrguer, por exemplo, por chegar até a 11 mil reais. Isso ocorre porque os ingredientes escolhidos são raros, possuem alto custo e duração para serem produzidos.
No caso da relação entre oferta e demanda, o preço aumenta se a demanda for muito mais alta que a oferta. Em restaurantes, um bom chef também aumenta o preço.
Vamos, então, aos ingredientes dignos das refeições de quem gasta R$ 62 mil reais ao mês com comida:
Tempêros
Vinagre Balsâmico
Envelhecido por 75 anos
Quanto custa: R$ 5 mil o litro.
Essa jóia vem da cidade de Módena, no norte da Itália, e é feita com suco de uva envelhecido em barris de madeira. Diferentemente do balsâmico encontrado no supermercado, não leva vinagre de vinho.
Flor de sal defumada
Quanto custa: R$ 375 o quilo.
Mais de 400 vezes mais caro que o sal de mesa comum, esse sal guarda o sabor dos minerais e das algas do mar da Normandia, França. Os cristais, sempre em pequenas quantidades, são defumados em barris de carvalho anteriormente usados no envelhecimento de vinhos.
Pratos prontos
Torta Golden Bon Vivant
Quanto custa: R$ 33 mil.
A torta, servida num hotel de Lancashire, Inglaterra, pesa 8 quilos e é recheada com carne de Kobe, trufas e cogumelos matsutake. O preço inclui um molho feito com vinho Château Mouton Rothschild 1982 e duas garrafas de champanhe.
FleurBurger 5000
Quanto custa: R$ 11 mil.
Este hambúrguer de Las Vegas tem carne de Kobe, foie gras e trufas negras. Em vez de refri e fritas, acompanham o sanduba uma garrafa de vinho francês Château Pétrus 1990 e uma taça de cristal italiano – que é entregue em sua casa após o jantar.
Cogumelos
Trufa branca
Quanto custa: R$ 14 mil o quilo.
Encontrada nos bosques de Alba, Itália, ela é um cogumelo subterrâneo que cresce em simbiose com raízes de algumas árvores. Para encontrá-los, é necessária a ajuda de cães ou porcos farejadores.
Doces
Trufa Madeleine
Quanto custa: R$ 16 mil o quilo.
O chocolate da trufa da marca americana Knipschildt tem 70% de cacau gourmet francês Valrhona. O bombom é recheado com trufas negras (o cogumelo, não o chocolate). Madonna ganhou uma versão especial do docinho com sua inicial.
Carnes
Foie Gras
Quanto custa: R$ 250 o quilo.
Alvo preferencial dos ativistas de direitos animais, o fígado gordo de pato ou ganso (o mais valorizado) é obtido pela alimentação forçada da ave. A ração à base de amido é empurrada goela abaixo para inchar o fígado e aumentar em até 50% seu nível de gordura.
Carne Kuroge Wagyu
Quanto custa: R$ 2 200 o quilo.
Criado na região de Kobe, Japão, esse bife vem de um bovino que só come grãos e é mimado até a morte (literalmente). O ruminante japonês passa seus dias bebendo cerveja, recebendo massagem e ouvindo música. Tudo isso para garantir uma carne com maciez e sabor inigualáveis.
Peixes
Almas Golden Caviar
Quanto custa: R$ 51 500 o quilo.
Esse caviar iraniano são as ovas retiradas de esturjões beluga de cerca de 100 anos de idade. A embalagem da iguaria é feita de ouro (só para constar: no dia do fechamento desta nota, o metal atingiu a cotação máxima de 45 mil reais o quilo).
Barriga de atum gordo
Quanto custa: R$ 4 400 o quilo.
O hon-maguro, atum de mais de 150 quilos, é morto ainda no mar, a 50 metros de profundidade, para não ter tempo de se debater. O toro, corte mais nobre, é uma parte da barriga que lembra bacon. Um sashimi com 10 gramas é vendido por cerca de R$ 90 nos restaurantes de Tóquio.
Quem quiser levar marmita para Dilma, já tem dica dos ingredientes preferidos para alguns pratos.
07 de junho de 2016
Luciano Henrique
Vamos, então, aos ingredientes dignos das refeições de quem gasta R$ 62 mil reais ao mês com comida:
Tempêros
Vinagre Balsâmico
Envelhecido por 75 anos
Quanto custa: R$ 5 mil o litro.
Essa jóia vem da cidade de Módena, no norte da Itália, e é feita com suco de uva envelhecido em barris de madeira. Diferentemente do balsâmico encontrado no supermercado, não leva vinagre de vinho.
Flor de sal defumada
Quanto custa: R$ 375 o quilo.
Mais de 400 vezes mais caro que o sal de mesa comum, esse sal guarda o sabor dos minerais e das algas do mar da Normandia, França. Os cristais, sempre em pequenas quantidades, são defumados em barris de carvalho anteriormente usados no envelhecimento de vinhos.
Pratos prontos
Torta Golden Bon Vivant
Quanto custa: R$ 33 mil.
A torta, servida num hotel de Lancashire, Inglaterra, pesa 8 quilos e é recheada com carne de Kobe, trufas e cogumelos matsutake. O preço inclui um molho feito com vinho Château Mouton Rothschild 1982 e duas garrafas de champanhe.
FleurBurger 5000
Quanto custa: R$ 11 mil.
Este hambúrguer de Las Vegas tem carne de Kobe, foie gras e trufas negras. Em vez de refri e fritas, acompanham o sanduba uma garrafa de vinho francês Château Pétrus 1990 e uma taça de cristal italiano – que é entregue em sua casa após o jantar.
Cogumelos
Trufa branca
Quanto custa: R$ 14 mil o quilo.
Encontrada nos bosques de Alba, Itália, ela é um cogumelo subterrâneo que cresce em simbiose com raízes de algumas árvores. Para encontrá-los, é necessária a ajuda de cães ou porcos farejadores.
Doces
Trufa Madeleine
Quanto custa: R$ 16 mil o quilo.
O chocolate da trufa da marca americana Knipschildt tem 70% de cacau gourmet francês Valrhona. O bombom é recheado com trufas negras (o cogumelo, não o chocolate). Madonna ganhou uma versão especial do docinho com sua inicial.
Carnes
Foie Gras
Quanto custa: R$ 250 o quilo.
Alvo preferencial dos ativistas de direitos animais, o fígado gordo de pato ou ganso (o mais valorizado) é obtido pela alimentação forçada da ave. A ração à base de amido é empurrada goela abaixo para inchar o fígado e aumentar em até 50% seu nível de gordura.
Carne Kuroge Wagyu
Quanto custa: R$ 2 200 o quilo.
Criado na região de Kobe, Japão, esse bife vem de um bovino que só come grãos e é mimado até a morte (literalmente). O ruminante japonês passa seus dias bebendo cerveja, recebendo massagem e ouvindo música. Tudo isso para garantir uma carne com maciez e sabor inigualáveis.
Peixes
Almas Golden Caviar
Quanto custa: R$ 51 500 o quilo.
Esse caviar iraniano são as ovas retiradas de esturjões beluga de cerca de 100 anos de idade. A embalagem da iguaria é feita de ouro (só para constar: no dia do fechamento desta nota, o metal atingiu a cotação máxima de 45 mil reais o quilo).
Barriga de atum gordo
Quanto custa: R$ 4 400 o quilo.
O hon-maguro, atum de mais de 150 quilos, é morto ainda no mar, a 50 metros de profundidade, para não ter tempo de se debater. O toro, corte mais nobre, é uma parte da barriga que lembra bacon. Um sashimi com 10 gramas é vendido por cerca de R$ 90 nos restaurantes de Tóquio.
Quem quiser levar marmita para Dilma, já tem dica dos ingredientes preferidos para alguns pratos.
07 de junho de 2016
Luciano Henrique
"EXILADA FAMINTA... " TÁSSIA CAMARGO NÃO PODERIA SER MAIS RIDÍCULA, E TRATA O IMPEACHMENT COMO UMA NOVELA DA TV GLOBO
Tássia Camargo ganha o Oscar da mostra por que merece o Oscar dos Sem-Noção
“O vice Temer tirou o avião e a comida da presidenta Dilma. Ela não foi julgada ainda, apesar de eles estarem apressando esse julgamento e não dando chance de defesa. Golpe dentro do golpe. Isso se chama exílio. Ela está sendo exilada. Vamos levar comida para a presidente Dilma. É um pedido que faço em nome da democracia”.
“O vice Temer tirou o avião e a comida da presidenta Dilma. Ela não foi julgada ainda, apesar de eles estarem apressando esse julgamento e não dando chance de defesa. Golpe dentro do golpe. Isso se chama exílio. Ela está sendo exilada. Vamos levar comida para a presidente Dilma. É um pedido que faço em nome da democracia”.
(Tássia Camargo, atriz, interpretando no vídeo divulgado em sua página do Facebook uma devota da seita lulopetista que, sem ficar ruborizada, enxerga uma exilada na presidente afastada que continua morando no Palácio da Alvorada e é capaz de pedir aos brasileiros, incluídos os 11 milhões de desempregados que o pior governo da história produziu, o envio da comida necessária para que Dilma Rousseff recupere os quilos que não perdeu)
07 de junho de 2016
Augusto Nunes, Veja
07 de junho de 2016
Augusto Nunes, Veja
ESPIONAGEM COMUNISTA DENTRO DO PLANALTO
A coluna Radar do site de Veja revela que mesmo afastada do cargo Dilma Rousseff mantém espiões dentro do Palácio do Planalto. E isso dá uma ideia do nível de aparelhamento de todas as instâncias da administração pública pelo PT.
Há uma versão da KGB em todos os órgãos públicos e que continua em ação não só no Palácio do Planalto, como também em outros órgãos e empresas estatais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios, Petrobras, enfim, todas as instâncias da administração pública.
E vamos dar o nome aos bois: isto é espionagem comunista. Se a grande mídia sente pruridos em falar em comunismo, eu falo e denunciou. Ou o PT não é um partido comunista?
Cabe ao Presidente Michel Temer a tarefa de fazer uma imediata limpeza geral.
Se não der para exonerá-los e/ou simplesmente demití-los, é melhor que temer conceda férias compulsórias para esses espiões comunistas, enquanto as áreas administrativas desses órgãos públicos vão tomando as providência legais para afastá-los para sempre.
Lembrando sempre que ações como sabotagem, contra-informação e espionagem por parte de agentes públicos são motivos suficientes para exonerá-los sem maiores delongas.
O Brasil decente exige uma limpeza geral.
Eis a nota da coluna Radar:
"O Palácio do Planalto ainda luta para exonerar ou transferir servidores ligados à administração passada que atuam como espiões na nova gestão.
Além de passar informações de bastidores do Palácio, a equipe de Michel Temer descobriu que até cópias do clipping de notícias estavam sendo repassadas para Dilma Rousseff poder se informar sobre as notícias publicadas pelos principais jornais a respeito do governo."
07 de junho de 2016
in aluizio nunes
LÍDER DO GOVERNO ALOYSIO NUNES RENUNCIA À COMISSÃO DO IMPEACHMENT
SENADOR TUCANO NÃO EXPLICOU MOTIVOS DA SUA SAÍDA
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), leu na sessão desta terça-feira, 7, o pedido de renúncia do líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), à vaga que ocupava na comissão especial que analisa o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Os motivos da renúncia não foram apresentados.
Aloysio Nunes será substituído pelo senador e colega de partido Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que era suplente do PSDB na comissão especial. Para a vaga de suplência que ficou aberta com a saída de Ferraço, foi indicado o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).
Quase ao mesmo tempo da decisão de Aloysio ser anunciada, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski divulgou despacho em que nega recurso do líder do governo que queria reduzir de 48 para 16, no máximo, o número de pessoas indicadas pela defesa para falar em favor de Dilma no processo de impeachment.
07 de junho de 2016
diário do poder
ALOYSIO NUNES SERÁ SUBSTITUÍDO PELO COLEGA DE PARTIDO RICARDO FERRAÇO (FOTO: GERALDO MAGELA/AG. SENADO) |
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), leu na sessão desta terça-feira, 7, o pedido de renúncia do líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), à vaga que ocupava na comissão especial que analisa o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Os motivos da renúncia não foram apresentados.
Aloysio Nunes será substituído pelo senador e colega de partido Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que era suplente do PSDB na comissão especial. Para a vaga de suplência que ficou aberta com a saída de Ferraço, foi indicado o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).
Quase ao mesmo tempo da decisão de Aloysio ser anunciada, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski divulgou despacho em que nega recurso do líder do governo que queria reduzir de 48 para 16, no máximo, o número de pessoas indicadas pela defesa para falar em favor de Dilma no processo de impeachment.
07 de junho de 2016
diário do poder
LOBISTA DE LUXO
CEVERÓ ACUSA ROSSETTO DE OPERAR PARA A COPERSUCAR JUNTO A BR DISTRIBUIDORA
EX-MINISTRO DE DILMA E LULA ACUSADO DE MARACUTAIAS NA PETROBRAS
O ex-diretor de Internacional da Petrobras e da BR Distribuidora Nestor Cerveró afirmou em sua delação premiada que o ex-ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário, Trabalho e Previdência/governos Lula e Dilma) fez lobby para que a Copersucar S.A. se tornasse a única vendedora de álcool para a estatal.
"As propinas passariam todas a ser controladas pela Copersucar", afirmou Cerveró no termo de delação 19, prestado em dezembro e tornado público na semana passada. "A compra de álcool é um dos principais itens de arrecadação de propina na BR Distribuidora."
Os depoimentos de Cerveró foram gravados em áudio e vídeo pela força-tarefa da Operação Lava Jato na Procuradoria-Geral da República, a quem compete investigar políticos detentores de foro privilegiado, como deputados e senadores.
O ex-diretor da Petrobras disse que em 2013, o então presidente da BR Distribuidora José de Lima Andrade Neto o chamou para uma reunião informal para comunicá-lo que Rossetto, que era presidente da Petrobras Biocombustíveis - responsável por álcool e biocombustíveis da estatal - propôs que a Copersucar tivesse um contrato de exclusividade.
"No sentido de que a empresa fosse a única compradora de álcool para a BR, ou seja, a Copersucar seria uma intermediária, comprando o álcool (das usinas) para a BR, que depois faria o trabalho normal dela de distribuição", afirma Cerveró.
A Copersucar S.A. é a maior comercializadora global de açúcar e etanol integrada à produção e a maior exportadora brasileira desses produtos, com atuação nos principais mercados mundiais. A Copersucar atende a 12% da demanda mundial de etanol, segundo informações no site da companhia. No mercado de açúcar, responde por 12% do mercado livre da commodity. Sua plataforma logística tem abrangência global e entre seus clientes estão as principais companhias de petróleo, refinarias de açúcar e indústrias de alimentos do mundo.
Alerta
O delator disse que os integrantes da diretoria fizeram objeções e afirmaram que a ideia era "muito ruim, porque o negócio não seria bom para a BR e não faria sentido". Ele relatou que Lima defendeu a empreitada com "entusiasmo".
"Quem surgiu com essa ideia foi Miguel Rossetto, e Lima levou-a adiante. Alguém da Copersucar levou essa ideia para Miguel Rossetto. Se a ideia fosse implementada, as propinas relativas à compra de álcool seriam pagas pela Copersucar, não mais pela BR", afirmou Cerveró aos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato.
"Acredito que haveria um negócio que o Rossetto participaria porque quem trouxe o negócios para o Lima foi ele e pelo entusiasmo que o Lima defendeu havia um interesse dos dois em fechar esse acordo com a Copersucar", respondeu, ao ser perguntado se acredita que o episódio envolveria propina.
"Para a BR não trazia benefício nenhum, isso só beneficiava a Copersucar que ganhava um poder de compra e de negociações, porque a transformava na maior compradora de álcool do Brasil. Esse tipo de coisa não acontece de graça."
O delator afirmou que os dois "grandes beneficiários da propina na BR" seriam Pedro Paulo Leoni Ramos, o PP, ex-ministro e operador de do senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello, e o então senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS). "PP e Delcídio ficaram muito irritados com essa ideia."
O delator diz que a subsidiária da Petrobras era dividida pelo PT, PMDB e PTB (na época, cota do senador Fernando Collor de Mello).
Rossetto não foi localizado para comentar o assunto. A Copersucar não respondeu aos questionamentos. (AE)
07 de junho de 2016
diário do poder
EX-MINISTRO DE DILMA E LULA ACUSADO DE MARACUTAIAS NA PETROBRAS
SEGUNDO CERVERÓ, ROSSETTO QUIS FAZER DA COPERSUCAR A ÚNICA FORNECEDORA DE ÁLCOOL PARA BR |
O ex-diretor de Internacional da Petrobras e da BR Distribuidora Nestor Cerveró afirmou em sua delação premiada que o ex-ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário, Trabalho e Previdência/governos Lula e Dilma) fez lobby para que a Copersucar S.A. se tornasse a única vendedora de álcool para a estatal.
"As propinas passariam todas a ser controladas pela Copersucar", afirmou Cerveró no termo de delação 19, prestado em dezembro e tornado público na semana passada. "A compra de álcool é um dos principais itens de arrecadação de propina na BR Distribuidora."
Os depoimentos de Cerveró foram gravados em áudio e vídeo pela força-tarefa da Operação Lava Jato na Procuradoria-Geral da República, a quem compete investigar políticos detentores de foro privilegiado, como deputados e senadores.
O ex-diretor da Petrobras disse que em 2013, o então presidente da BR Distribuidora José de Lima Andrade Neto o chamou para uma reunião informal para comunicá-lo que Rossetto, que era presidente da Petrobras Biocombustíveis - responsável por álcool e biocombustíveis da estatal - propôs que a Copersucar tivesse um contrato de exclusividade.
"No sentido de que a empresa fosse a única compradora de álcool para a BR, ou seja, a Copersucar seria uma intermediária, comprando o álcool (das usinas) para a BR, que depois faria o trabalho normal dela de distribuição", afirma Cerveró.
A Copersucar S.A. é a maior comercializadora global de açúcar e etanol integrada à produção e a maior exportadora brasileira desses produtos, com atuação nos principais mercados mundiais. A Copersucar atende a 12% da demanda mundial de etanol, segundo informações no site da companhia. No mercado de açúcar, responde por 12% do mercado livre da commodity. Sua plataforma logística tem abrangência global e entre seus clientes estão as principais companhias de petróleo, refinarias de açúcar e indústrias de alimentos do mundo.
Alerta
O delator disse que os integrantes da diretoria fizeram objeções e afirmaram que a ideia era "muito ruim, porque o negócio não seria bom para a BR e não faria sentido". Ele relatou que Lima defendeu a empreitada com "entusiasmo".
"Quem surgiu com essa ideia foi Miguel Rossetto, e Lima levou-a adiante. Alguém da Copersucar levou essa ideia para Miguel Rossetto. Se a ideia fosse implementada, as propinas relativas à compra de álcool seriam pagas pela Copersucar, não mais pela BR", afirmou Cerveró aos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato.
"Acredito que haveria um negócio que o Rossetto participaria porque quem trouxe o negócios para o Lima foi ele e pelo entusiasmo que o Lima defendeu havia um interesse dos dois em fechar esse acordo com a Copersucar", respondeu, ao ser perguntado se acredita que o episódio envolveria propina.
"Para a BR não trazia benefício nenhum, isso só beneficiava a Copersucar que ganhava um poder de compra e de negociações, porque a transformava na maior compradora de álcool do Brasil. Esse tipo de coisa não acontece de graça."
O delator afirmou que os dois "grandes beneficiários da propina na BR" seriam Pedro Paulo Leoni Ramos, o PP, ex-ministro e operador de do senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello, e o então senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS). "PP e Delcídio ficaram muito irritados com essa ideia."
O delator diz que a subsidiária da Petrobras era dividida pelo PT, PMDB e PTB (na época, cota do senador Fernando Collor de Mello).
Rossetto não foi localizado para comentar o assunto. A Copersucar não respondeu aos questionamentos. (AE)
07 de junho de 2016
diário do poder
COMO O STF LIDARÁ COM OS PEDIDOS DE PRISÃO DE CUNHA, SAR5NEY, RENAN E JUCÁ?
Charge do Paixão, reprodução da Gazeta do Povo |
A notícia de que o Procurado Geral da República, Rodrigo Janot, teria pedido a prisão do deputado federal afastado Eduardo Cunha, do presidente do Senado Federal Renan Calheiros, do ex-presidente da República José Sarney e do Senador Romero Jucá (ex-ministro do Planejamento de Temer), todos do PMDB, traz novamente o Supremo Tribunal Federal para o centro da crise política.
Pedidos de prisão devem obedecer a uma série de regras e critérios, que podem ser mais complicados em relação às condições de quem se quer prender ou da função pública que exerce.
Aqui vão as principais dúvidas ou complicações envolvidas em uma eventual concretização desses pedidos de prisão noticiados nesta manhã de 07/06.
1) O ministro Teori Zavascki pode autorizar sozinho as prisões provisórias ou a decisão deve se tomada em deliberação por todos os ministros?A regra geral é que o relator do processo – que no caso da Operação Lava Jato é o ministro Teori Zavascki – pode decidir monocraticamente (sozinho) a respeito de pedidos de prisão preventiva em caráter de urgência, mas deve remeter a um órgão colegiado a confirmação de tais medidas. Na hipótese dos pedidos de prisão de Romero Jucá e José Sarney, a segunda turma do STF deverá analisar uma eventual decisão monocrática de Teori Zavascki. Já Renan Calheiros, por ser Presidente do Senado Federal, terá uma eventual decisão monocrática revista pelo Plenário do STF. O mesmo deve ocorrer com e provavelmente Eduardo Cunha, afastado provisoriamente do exercício de seu mandato e da Presidência da Câmara dos Deputados. Entretanto, há algumas condições especiais por se tratarem, em sua maioria, de membros do Poder Legislativo.
2) Há limites para a prisão provisória de deputados federais e senadores?Sim. A Constituição Federal de 1988 determina que parlamentares não podem ser presos antes de uma decisão final, a não ser em caso de flagrante de crime inafiançável. Ou seja, a regra constitucional é de que os parlamentares devem ficar livres para exercer seu mandato, sendo a prisão excepcional. Há uma dúvida razoável se o conteúdo das conversas vazadas se encaixa nessa exceção. Contudo, no caso extremamente semelhante do senador Delcído do Amaral em 2015, o STF considerou que a prisão era lícita, sobretudo pelas tentativas de frustar o andamento das investigações da Operação Lava Jato. Não podemos esquecer que, no caso de Eduardo Cunha, ao invés de prisão provisória, o STF aplicou uma medida cautelar de suspensão do exercício do mandato parlamentar, o que pode vir a ocorrer novamente com Romero Jucá e Renan Calheiros, detentores de mandato de senador.
3) O Poder Legislativo pode interferir nos pedidos de prisão?Sim. Nos termos da Constituição, se houver prisão provisória de deputado federal ou senador, a respectiva Casa Legislativa do preso (Câmara dos Deputados ou Senado Federal) deve ser comunicada em até 24 horas. Nesse caso, mais da metade dos membros da Casa Legislativa (maioria absoluta) podem votar por anular o pedido de prisão, na hipótese da mesma ocorrer durante o mandato (como no presente caso).
4) Nesse caso, a prisão de José Sarney também poderá ser controlada pelo Legislativo?Não. Como José Sarney não detém nenhum cargo atualmente, o Poder Legislativo não tem como pedir a suspensão de sua prisão.
5) José Sarney poderá ter algum benefício na sua prisão?Sim, mas apenas em razão de sua idade e não por ser ex-presidente. Os benefícios de função se aplicam apenas a quem ocupa o cargo atualmente. Sarney, por ter mais de 80 anos, pode ter a prisão provisória convertida em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, conforme previsão da Lei de Execução Penal, caso o STF assim entenda. Em princípio, Sarney não teria foro privilegiado. Seu caso será analisado pelo STF em razão da presença de outras pessoas (nas conversas gravadas, por exemplo) que possuem o foro por prerrogativa de função. Caberá ao STF decidir se mantém o caso de Sarney sob sua jurisdição ou se envia para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba.
07 de junho de 2016
Rubens Glezer e Eloísa Machado
Estadão
PEDIDO DE PRISÃO É "PROCESSO OCULTO" E GILMAR MENDES QUER PUNIR A PROCURADORIA
Mendes não aceita o vazamento de “processos ocultos” |
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes classificou nesta terça-feira (7) de “brincadeira” com o tribunal o vazamento dos pedidos de prisão de integrantes da cúpula do PMDB por tentativa de obstrução da Lava Jato. Segundo o ministro, essa prática é grave e os responsáveis precisam ser chamados às falas.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, requereu ao STF a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR), do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e do deputado afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Os processos tramitam no mais alto grau de sigilo, a classificação oculta que deixou de existir no tribunal, e foram protocolados há três semanas. Os casos aguardam decisão do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato.
ABUSO DE AUTORIDADE
“Na verdade, tem ocorrido, vamos dizer claramente, e aconteceu inclusive em processo de minha relatoria. Processos ocultos, que vêm como ocultos, e que vocês já sabem, divulgam no jornal antes de chegar ao meu gabinete. Isso tem ocorrido e precisa ter cuidado, porque isso é abuso de autoridade”, afirmou Mendes.
“É preciso ter muito cuidado com isso, e os responsáveis tem que ser chamados às falas. Não se pode brincar com esse tipo de coisa. ‘Ah, é processo oculto, pede-se sigilo’, mas divulga-se para a imprensa que tem o processo aqui ou o inquérito. Isso é algo grave, não se pode cometer esse tipo de… Isso é uma brincadeira com o Supremo. É preciso repudiar isso de maneira muito clara”, completou.
Questionado se as críticas se referiam à Procuradoria-Geral da República, Mendes disse que a declaração era destinada a qualquer envolvido com esse tipo de vazamento. “Quem estiver fazendo isto está cometendo crime”, disse.
EM VOZ ALTA
Ao chegar para o início da sessão da Segunda Turma do tribunal – e após a fala com jornalistas–, Gilmar se reuniu com os colegas do Supremo. Foi possível ouvir a reclamação do ministro sobre vazamento do lado de fora da sala.
Estavam presentes os ministros Teori Zavascki, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. Outro ministro, ouvido sob a condição de anonimato, disse que o vazamento tem um fator de pressão sobre o STF, uma vez que os pedidos de prisão já estão no tribunal há algumas semanas.
COMPETÊNCIA
No caso de Renan e Cunha, uma eventual decisão de Teori precisaria ser discutida pelo plenário do Supremo, que é responsável por questões sobre os presidentes do Senado e da Câmara. A situação de Jucá e Sarney seria de competência da segunda turma, que trata dos casos da Lava Jato, mas a expectativa é que todos os processos sejam analisados em conjunto.
No caso de Renan, Sarney e Jucá, a base para os pedidos de prisão tem relação com as gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado envolvendo os peemedebistas. As conversas sugerem uma trama para atrapalhar as investigações do esquema de corrupção da Petrobras.
CONTRA A LAVA JATO
No diálogo gravado por Machado, Jucá chegou a falar em um pacto que seria para barrar a Lava Jato. Doze dias após a posse dele no Ministério do Planejamento, a Folha revelou a gravação; Jucá deixou o cargo, voltando ao Senado.
Outro diálogo revelou que Renan chamou Janot de mau caráter e disse que trabalhou para evitar a recondução dele para o comando do Ministério Público, mas ficou isolado.
Em sua delação premiada, o ex-presidente da Transpetro afirmou que pagou ao menos R$ 70 milhões desviados de contratos da subsidiária da Petrobras para líderes do PMDB no Senado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, nota-se claramente que Gilmar Mendes está culpando a Procuradoria-Geral da República, acusando-a de “abuso de autoridade. Nota-se também que os “processos ocultos” foram extintos por resolução do Supremo, mas continuam existindo. Parece brincadeira, mas não é. Na verdade, é tudo fruto da esculhambação reinante. (C.N.)
07 de junho de 2016
Márcio Falcão
Folha
IMPÉACHMENT: LEWANDOWSKI ACOLHE RECURSO DE DILMA E CONFIRMA DEPOIMENTO DE 48 TESTEMUNHAS
São técnicos, auditores e advogados, alguns dos quais já emitiram pareceres acerca dos crimes de responsabilidade imputados a Dilma.
Responsável pela defesa da presidente afastada, o advogado petista José Eduardo Martins Cardozo sabe que é impossível justificar o injustificável, mas mesmo assim o ex-ministro da Justiça insiste em provar que não houve por parte de Dilma qualquer ilícito que pudesse ensejar o pedido de afastamento em curso.
O objetivo desse recurso, que garantiu a apresentação de quatro dúzias de testemunhas, é procrastinar ao máximo o processo de impeachment, fazendo com que o mesmo avance no tempo e se aproxime do prazo máximo de afastamento de 180 dias.
Engana-se quem pensa que Cardozo não recorrerá mais adiante ao STF para atrasar a decisão final, que deverá acontecer no plenário do Senado em meados de agosto.
Responsável pela defesa da presidente afastada, o advogado petista José Eduardo Martins Cardozo sabe que é impossível justificar o injustificável, mas mesmo assim o ex-ministro da Justiça insiste em provar que não houve por parte de Dilma qualquer ilícito que pudesse ensejar o pedido de afastamento em curso.
O objetivo desse recurso, que garantiu a apresentação de quatro dúzias de testemunhas, é procrastinar ao máximo o processo de impeachment, fazendo com que o mesmo avance no tempo e se aproxime do prazo máximo de afastamento de 180 dias.
Engana-se quem pensa que Cardozo não recorrerá mais adiante ao STF para atrasar a decisão final, que deverá acontecer no plenário do Senado em meados de agosto.
Fosse uma pessoa responsável e consciente das bizarrices cometidas no exercício do mandato, Dilma já teria renunciado ao cargo, deixando o país livre dessa atroz incerteza política que alimenta uma crise econômica sem precedentes.
O Brasil sangra dia após dia no vácuo de um caos econômico que só cresce, mas o apego pelo poder e o desespero diante da possibilidade de a verdade vir à tona levam os petistas a impor ao País mais algumas semanas de agruras.
Muito estranhamente, na segunda-feira (6), o presidente da Comissão Especial do Impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), alegando reflexões filosóficas, recuou da decisão de encurtar o prazo de para as alegações finais da defesa e da acusação, que havia caído de quinze para cinco dias. Com o recuo, o prazo voltou a ser de quinze dias.
07de junho de 2016
ucho.info
O Brasil sangra dia após dia no vácuo de um caos econômico que só cresce, mas o apego pelo poder e o desespero diante da possibilidade de a verdade vir à tona levam os petistas a impor ao País mais algumas semanas de agruras.
Muito estranhamente, na segunda-feira (6), o presidente da Comissão Especial do Impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), alegando reflexões filosóficas, recuou da decisão de encurtar o prazo de para as alegações finais da defesa e da acusação, que havia caído de quinze para cinco dias. Com o recuo, o prazo voltou a ser de quinze dias.
07de junho de 2016
ucho.info
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