"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O BRASIL SANGRA! - DIZ LÍDER MILITAR


pimentel e tanques

 
O presidente do Clube Militar, General Roberto Rodrigues Pimentel publicou na página da entidade,  um duríssimo “pensamento” como costuma definir, onde chama o ex-presidente Lula de ‘EXECRÁVEL LÍDER”. Mesmo na reserva, a liderança das forças armadas permanece hígida. Os clubes Militar, da Marinha e da Aeronáutica são “os tambores” da caserna…
Leia o manifesto:
O Brasil emburreceu nesses anos de inacreditável submissão ao lulopetismo. É triste constatar, mas ficou com a cara e os vícios do seu execrável líder e da sua sucessora, enfiada por ele goela abaixo de um povo iludido.
Temos uma governante(?), sem qualquer exagero, incapaz de articular uma frase que seja compreensível ou provida de lógica.
As nossas instituições, para pior dos males, foram juntas. Calaram-se, tornaram-se menos inteligentes; e também omissas.
Onde a voz da Igreja, das Forças Armadas, das Universidades, da Comunidade Científica, dos Intelectuais, dos poucos Políticos com “P” que eventualmente ainda restem? Desistiram? Será que ainda podemos vê-los como forças vivas da nação? Nossos formadores de opinião? Há dúvidas. E o Povo, onde está?
Bem representativo do momento pobre e triste que vivemos foi a descoberta do “Fantástico”, programa dominical da Rede Globo, da “nova cara do Brasil”, uma meia dúzia de jovens da classe média paulista, entre 16 e vinte anos, desafiando a polícia em protestos contra o aumento de R$0,30 nas passagens dos coletivos urbanos.
Seria até compreensível a cobertura e apoio a tal movimento:
– se os pais daqueles jovens não estivessem às voltas para pagar as contas dos serviços públicos, da energia elétrica, por exemplo, que sobem a cada mês em valores absurdos, por absoluta incompetência do governo central;
– se não vivêssemos o caos a que foi conduzido o sistema de saúde, literalmente paralisado em várias cidades;
– se não tivesse quebrado, fruto do roubo e da corrupção oficial, a nossa maior empresa estatal com prejuízos irrecuperáveis;
– se não estivéssemos com a inflação fora do controle e diante do aumento geométrico do número de desempregados.

Dentro de uns poucos dias estarão de volta os parlamentares e integrantes do judiciário, depois do longo recesso a que fazem jus. Mas chegam já de olho nos dias de folia carnavalesca, pois ninguém é de ferro. E prontos para entrarem em clima de Olimpíadas. É tudo festa para eles.
Enquanto isso, o País continuará sangrando. Se enganando, protelando decisões, empurrando com a barriga, mas, sinceramente, não vemos como ter fôlego para alcançar 2018.
Vamos acordar, gente, esse governo cometeu crimes muito graves, por mais que fumaça política procure encobrir. A conduta da presidente Dilma deu suficientes motivos jurídicos e políticos para o seu afastamento pelo Congresso. E isso não pode passar em branco. Razões para protestos o Povo tem de sobra, mas pelos R$0,30 de aumento dos coletivos? Nesse momento?
Gen Div Gilberto Rodrigues Pimentel – Presidente do Clube Militar

02 de fevereiro de 2016
(recebido por email)

A REBELIÃO DOS CANÁRIOS - DE NOVO




Texto escrito por Pilar Rahola em 2004 e já transcrito por diversos historiadores. Julguei adequado voltar a transcrevê-lo face as atuais atrocidades que vêm sendo cometidas pelo denominado Estado Islâmico.


QUEM É PILAR RAHOLA?

“Não sou judia, estou vinculada ideologicamente com a esquerda e sou jornalista. Por que não sou anti-israelense, como a maioria de meus colegas? Porque, como não judia, tenho a responsabilidade histórica de lutar contra o ódio aos judeus e, na atualidade, contra o ódio à sua pátria, Israel. A luta contra o anti-semitismo não é coisa de judeus, é obrigação dos não judeus. Como jornalista, sou obrigada a buscar a Verdade, mais além dos preconceitos, das mentiras e das manipulações. E sobre Israel não se diz a Verdade. E como pessoa de esquerda, que ama o progresso, sou obrigada a defender a liberdade, a cultura, a convivência, a educação cívica das crianças, todos os princípios que as Tábuas da Lei tornaram princípios universais. Princípios que o islamismo fundamentalista destrói sistematicamente. Quer dizer, como não judia, jornalista e de esquerda tenho um triplo compromisso moral com Israel. Porque, se Israel fosse derrotado, seriam derrotadas a modernidade, a cultura e a liberdade”.

(Conclusão da Conferência “A Esquerda Lunática”, proferida por PILAR RAHOLA na Convenção da AIPAC, em Washington DC, em junho de 2008)

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Abaixo, o texto “A Rebelião dos Canários”



"Primero nos dijeron, no podéis vivir como judíos entre nosotros. Después nos dijeron, no podéis vivir entre nosotros. Y al final dijeron, no podéis vivir”

Os mineiros tinham, até bem adiantado o século XX, uma técnica infalível para proteger-se nas profundidades da rocha: os canários.

A pequena ave, mais sensível que o homem à falta de oxigênio e aos gases tóxicos, morreria primeiro que estes se nas minas houvessem gases venenosos ou demasiado monóxido de carbono. Se os mineiros vissem os canários morrerem ou asfixiarem-se, sabiam que deviam abandonar a mina a toda velocidade. O canário era o primeiro que sofria por um mal que acabaria por matar a todos.

Em Skopje, na ex Iugoslávia, encontrei certa vez um ancião que havia sobrevivido à história eriçada de guerras de seu país. Me contou o segredo de sua sobrevivência: “Quando os judeus são perseguidos ou escapam – disse com sua boca desdentada – é hora de fazer as malas”.

O ancião iugoslavo tinha razão: na história moderna os judeus foram os “canários” do mundo. Elementos minoritários e vulneráveis da sociedade, os judeus foram sempre o primeiro alvo dos movimentos de destruição e desumanização.

Na Inglaterra covarde do “apaziguamento”, Winston Churchill denunciava o verdadeiro caráter da Alemanha Nazi. Um regime que começa perseguindo os judeus – dizia Churchill – cedo ou tarde ameaçaria a liberdade e a vida de todos.

A temperança moral do mundo é posta à prova. Se os judeus podem ser perseguidos ou assassinados impunemente – raciocinam os tiranos – então pode-se passar para o próximo passo. Todas as grandes ditaduras de nossa época – nazismo, stalinismo, esquerda, direita – tiveram os judeus como o alvo predileto e como coelhinhos da índia de sua violência assassina. Todas terminaram por causar milhões de mortos de todas as nações.

Se o gás mata o canário, cedo ou tarde matará o mineiro. E isto é o que sucede hoje em dia com o fundamentalismo islâmico. O integralismo é o novo totalitarismo que ameaça as sociedades ocidentais. Sobum verniz de conceitos religiosos, o fundamentalismo é uma doutrina política totalitária e fascista. Israel e os judeus foram seu primeiro alvo e, graças à indiferença do mundo, agora o flagelo estende-se por qualquer lugar como uma impiedosa epidemia.

Quando israelitas morrem despedaçados pelas bombas terroristas, o mundo cala. Vozes de condenação se levantam contra Israel e não contra os assassinos. Os algozes e não as vítimas recebem a solidariedade do mundo. O judeu entre as nações ocupa o mesmo lugar que o judeu entre as gentes: o eterno culpado, o vilificado, o causador de problemas. Israel é acusado de causar o terrorismo islâmico. Na realidade, o estado judeu é sua primeira vítima e é um campo de provas para os assassinos.

A covardia e a indiferença do mundo em lidar com o terrorismo convenceu os assassinos de que poderiam atacar os Estados Unidos, a Europa e a Ásia.

Assim, o terrorismo – que poderia ter sido entendido com uma ação combinada e enérgica – converteu-se em um mal em escala mundial.

Houve também outros “canários” na história moderna. Em 1938 o estado pacífico e democrático da Checoslováquia foi a primeira vítima de Hitler. Foi um balão de ensaio do Nazismo. Se Praga caísse, cairiam também Varsóvia, Amsterdam, Paris e Londres. No infame tratado de Munique, as potências democráticas claudicaram ante Hitler que, convencido de sua debilidade, sentiu-se confiante para lançar a Segunda Guerra Mundial.

A lógica de Munique continua viva, tanto na Europa quanto nos assassinos. Quando a voracidade de Hitler reclamava a Checoslováquia, França e Inglaterra assinalavam o pequeno país centro-europeu como o culpado de uma tensão que levaria à guerra. “Esse país insolente deve ceder – dizia Chamberlain, referindo-se à Checoslováquia – para salvar a paz”.

Praga foi forçada a ceder, a Checoslováquia desapareceu e assim começou a guerra. Hoje em dia a mesma lógica se aplica a Israel. Frente ao terrorismo, Israel deve ceder, para salvar a paz.

A falácia desse argumento é óbvia: o fundamentalismo islâmico não busca tal ou qual reivindicação territorial, senão a destruição de Israel e do Ocidente em seu conjunto. Frente a esta realidade, o Ocidente e especialmente a Europa são suicidamente cegos.

Se, como a Checoslováquia, Israel cair ante o fundamentalismo, qual será o próximo passo? França, que tem em seu seio milhões de muçulmanos e onde os grupos fundamentalistas ganham cada vez mais poder? Inglaterra, onde imãs fundamentalistas queimam bandeiras inglesas?

O que o Ocidente parece não entender é que Israel é o campo de batalha onde lança seu próprio futuro. Se Israel cai frente ao terrorismo, então todo o Ocidente estará ameaçado. As mesmas redes de tráfico de armas e dinheiro que os terroristas usam para atacar Israel, são utilizadas para atacar os Estados Unidos e outros países ocidentais.

Im’ad Magnia, o assassino do Hezbolláh que organizou o atentado à AMIA, foi ativo na rede que permitiu a tragédia do 11 de setembro. Ramzee Yussef, o líder do primeiro atentado às torres gêmeas em 1993 fez suas primeiras armas no Hamas. O Irã arma o Hezbolláh e com as mesmas redes comandou o assassinato de dissidentes nas ruas de Berlim.

Em Istambul, a estratégia dos “judeus primeiro, depois o resto” é ensaiada com sangrenta eficácia: duas sinagogas são atacadas, e só uns poucos dias depois alvos ingleses e turcos também o são.

Berlim e Jerusalém: Durante a Guerra Fria, o mundo pareceu ter aprendido. O Ocidente se deu conta de que Berlim era o canário que não podiam deixar morrer. Enquanto a ditadura comunista construía o muro de Berlim, John F. Kennedy visitou a cidade sitiada e clamou “Eu sou um berlinense”. Estava enviando uma mensagem clara e forte: Se Berlim é atacada, todo o Ocidente o é. Se deixamos Berlim cair, isolada e fechada em um mar de forças hostis, então nós seremos os próximos.

Israel – curioso paradoxo – é como Berlim: um oásis democrático e ocidental rodeado de forças hostís e de um mundo árabe em crescente radicalização. Assim como Berlim podia ser deglutida pela “maré” soviética, Israel pode desaparecer sob 20 ditaduras árabes.

Porém, a lucidez do mundo – em especial da Europa – durou pouco. A cegueira judeofóbica não deixa ver o óbvio e empurra a Europa para uma espiral suicida. Em vez de olhar o problema na cara, os europeus consideram Israel como “um perigo para a paz”. Igualmente ridículo que houvesse sido considerar Berlim – e não aos que a ameaçavam- como um perigo para a paz. A mesma cegueira que fez com que Chamberlain chamasse Benes (o líder checoslovaco) de insolente e não a Hitler.

Aos franceses, que por moda ou ódio judeofóbico acusam Israel de ser “o país que mais ameaça a paz mundial”, lhes perguntaria: Se o Hamas vence, como deterão os fundamentalistas da França? Na mente dos fundamentalistas, a queda de Israel aplanará o caminho para futuras conquistas, no coração mesmo da Europa.

Devido à cegueira e à covardia de Munique, a França passou a ser de primeira potência do mundo a um patético país de terceira e a Europa perdeu para sempre seu espaço de proeminência. Agora, graças a seu anti-semitismo e à sua hipocrisia, permitirá ao fundamentalismo islâmico reinar sobre o continente. 

A Europa pensa “se Israel não existisse, o mundo seria um lugar mais seguro” da mesma maneira que pensava “se a Checoslováquia não existisse, a Europa estaria mais segura”.

É tão ridículo como um mineiro que veja o canário sofrer e se enoje com ele, em vez de pensar que ele e seus companheiros correm perigo.

A “correção política” e a covardia não deixam atacar o problema na raiz. Experts alemães realizaram, a pedido da União Européia, um estudo sobre os atos de anti-semitismo que assolam a União. A conclusão foi taxativa: elementos radicais muçulmanos estavam por trás da onda de violência anti-judaica e a “nova esquerda” dava legitimação e sustento ideológico aos ataques. A demonização de Israel nas mídias, coadjuvava a violência.

A reação das autoridades frente a este estudo mostra porquê a Europa vai direto ao desastre: a reportagem foi engavetada por considerar-se demasiado “ofensiva”. Em vez de fazer frente ao problema e tomar medidas enérgicas, a comissão encarregou outra reportagem “mais lanceada”.

Alguém dirá: “Sim, porém, e os palestinos?” “Eles são os oprimidos e não Israel”.

A atitude da Europa não tem nada a ver com os justos reclamos dos palestinos.

Também durante Munique os alemães dos Sudetes (região Oeste da Checoslováquia) eram considerados oprimidos. Eles foram a desculpa de Hitler para reclamar o desmantelamento do pacífico país centro-europeu, apesar de que Praga havia acedido a quase todas as demandas de autonomia dos germanófobos dos Sudetes.

Israel, tal como os judeus, não é odiado pelo que faz, senão pelo que é.
Israel é odiado por ser um oásis democrático e ocidental em um mar de ditaduras. Israel é odiado por apoiar-se em valores de humanidade e liberdade cercado de tiranias sangrentas. Israel é odiado porque apresenta um exemplo nefasto para ditadores e tiranos. Não são os defeitos de Israel o que os terroristas odeiam – os quais existem em abundância -, senão suas virtudes.

A intifada não foi lançada por causa da falta de negociações de paz, senão para fazê-las fracassar. Os atentados suicidas começaram em pleno processo de paz, foram causa e não conseqüência de seu fracasso. Aos olhos da Europa Arafat ganhou popularidade e legitimidade precisamente após rechaçar a paz e lançar uma guerra.

A falácia de que maiores concessões por parte de Israel deterão o terrorismo é tão óbvia quanto perigosa. Ainda os que cremos, como a autora destas linhas, na justiça do reclamo palestino e na necessidade de um Estado Palestino ao lado de Israel, devemos saber que o terrorismo – e a hostilidade da Europa – têm pouco a ver com essa reivindicação.

A solidariedade com os palestinos é, talvez, uma das maiores hipocrisias do século. A Europa que colonizou o mundo árabe, que oprime suas próprias minorias muçulmanas e que cala complacente frente às tiranias que assolam o mundo muçulmano, se descobre como campeã dos direitos humanos precisamente no tema palestino.

A Europa, que - como a França – interveio dezenas de vezes em suas ex-colônias africanas, lava suas culpas nas costelas de Israel. A Europa que inventou o colonialismo, o genocídio e o totalitarismo converte as vítimas em culpados.

A Europa jamais protestou quando os palestinos eram submetidos pelo Egito, Síria e Jordânia. Tampouco quando o Kuwait expulsou 300.000 palestinos de seu território. Só quando Israel é o suposto “perpetrador”, a solidariedade se faz ver.

Longe de ser solidária, a Europa trata outra vez de “apaziguar” assassinos. Os que pagam, são outra vez os judeus. 

Se não temos canários – pensaria um mineiro néscio e suicida – então não haverá gás tóxico na mina. Se não existisse Israel – pensam europeus covardes e anti-semitas – então não haveria fundamentalismo islâmico.
Os europeus são – nas palavras do grande Milan Kundera – “os engenhosos aliados de seus próprios coveiros”.

Israel é, como disse um jornalista israelense, um país “on probation”. O problema não são os territórios ocupados, nem o conflito palestino. O tema é o direito de Israel existir. A legitimidade mesma da existência de um Estado Judeu. Nenhum outro país do mundo tem sua existência mesma questionada. Inclusive os que cremos na necessidade de entregar territórios em troca da paz, não devemos enganar-nos. A hostilidade da Europa não tem nada a ver com os territórios.

Em uma notória pesquisa, 19% dos italianos disseram que Israel deveria deixar de existir. Mais revelador que o resultado é propriamente a pergunta: Por que é legítimo para um pesquisador europeu pôr em dúvida o direito de Israel existir e não o da Índia, Síria, França ou Itália?

Israel tem que pedir permissão e perdão pelo mero fato de existir. Quem acompanha atentamente as emissões televisivas européias verá que já não se debate acerca de tal ou qual plano de paz, nem acerca de regras territoriais. O debate centra-se em deslegitimizar a existência do Estado.

A “nova esquerda”, que na realidade tem pouco de nova e muito de ranço stalinista totalitário, converteu em legítimo e cool o anti-semitismo e a deslegitimização de Israel. Os anti-semitas modernos já não são velhos nazis ou fascistas repulsivos, senão intelectuais progressistas e da moda.

Como dizem Alain Finkielkraut, “é o tempo dos anti-semitas simpáticos”.

O filósofo judeu-francês – que, diga-se de passagem, é um antigo militante pela causa palestina – queixa-se amargamente: “os debates nos quais participamos não são discussões, senão tribunais”. Aceita-se a terrível irracionalidade de ser anti-semita como condição necessária para ser liberal e anti-racista. O “direito de solo” que os intelectuais judeus têm que pagar para serem aceitos continua subindo: se antes tinha que ser pró-palestino, agora há que franca e plenamente negar o direito a Israel de existir.

A sociedade e os meios de comunicação colaboram ativamente. Quando Le Pen – líder da extrema direita francesa – atacava os judeus, era condenado unanimemente; quando Tarik Ramadam – seudo intelectual muçulmano de esquerda – lança uma lista de ‘judeus suspeitos’, é convidado a explicar sua posição em ‘tout le monde en parle” (um programa da atualidades muito em moda na elite artística e intelectual francesa).

Se houvesse objetividade, se poderia lutar com a mesma força pelos direitos dos palestinos e pelo direito de Israel de existir livre e seguro, como um estado judeu e democrático.

Paradoxalmente, as posturas israelenses mais extremas se vêem fortalecidas por esta atitude. Se o que se nega é a existência mesma do Estado, inclusive em suas fronteiras de 1967, - pensa a extrema direita – então, de que serve fazer dolorosas concessões?

Se o que se deslegitimiza é Tel Aviv, então para que renunciar a Hebron? O argumento é logicamente irreprochável. Para que ceder territórios que se tenham no coração da consciência histórica judaica, se esse sacrifício não nos assegurará a paz, o reconhecimento e a segurança?

Frente a isto, a esquerda se vê esvaziada de argumentos e impelida aos extremos, e os que desejam um acordo baseado em concessões mútuas sentem-se como ingênuos que ignoram os verdadeiros motivos de seus adversários.

Quando o presidente francês Daladier voltou de Munique esperava ser linchado por sua claudicação ante Hitler. Em vez disso, foi recebido por uma multidão que o ovacionava por ter salvado a paz. Ninguém queria “morrer pela Checoslováquia”. Fingindo um sorriso, voltou-se para seu ministro das Relações Exteriores e murmurou: “Quels cons!” “(Que imbecis!)”. 

As similitudes com a época atual são arrepiantes. Líderes que legitimam ditadores e assassinos são tratados como “heróis da paz”, enquanto asseguram um futuro de mais guerra e terrorismo. Me pergunto se enquanto desfrutava de seu orgasmo midiático anti-americano e anti-israelense, Jacques Chirac se havia voltado para Dominique de Villepin para dizer “Quels cons”...

Canários indóceis. Agora bem, suponhamos que em uma mina, os canários dizem basta! Basta de morrer para alertar os mineiros de perigos iminentes. Basta de sofrer, porque de todos os modos os mineiros não nos prestam atenção e seguem envenenando-se lentamente com os gases tóxicos da mina.

Basta de morrer gratuitamente, porque a triste verdade é que aos mineiros não importa.

Basta de asfixiar-nos por nada, porque a única coisa que recebemos é o ódio e não a solidariedade dos mineiros aos quais salvamos. Basta, porque os mineiros jamais aprenderão a lição e jamais entenderão que se nós morrermos, morrerão eles também. Basta, porque nem sequer cuidam de nós, para cuidarem-se a si mesmos.

Basta! Nos negamos a ser as cobaias da mina; vamos fazer o que fazem todos os demais: defender nossa própria vida antes de tudo.
Esta é a legítima eleição de Israel hoje.
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Hoje, 12 anos depois, o Estado de Israel é encarado da mesma forma. Nada mudou...



02 de fevereiro de 2016
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

FALA, LULINHA...

“Gostari de saber que metodologia a PF usa para fazer suas investigações de imóveis suspeitos”.


Fábio Luís Lula da Silva, vulgo Lulinha, nesta sexta-feira, em sua página do Facebook, fingindo ignorar que o Brasil quer saber há muito mais tempo qual é o tipo de truque que transforma um biólogo aprendiz em gênio da informática e um funcionário do zoológico em milionário.

02 de fevereiro de 2016
in sanatório geral, Augusto Nunes, Veja online

LEVANTA O TAPETE


Se espreguice, vá abrindo os olhos com calma, estala os dedos, estica bem os braços, de um lado, de outro - relaxa o pescoço. Você precisa acordar, e eu não queria que fosse de uma forma abrupta. Já vai ser rude demais quando se deparar com a realidade fora desse mundo de ficção, de lenda, de mitologia, que nos envolvem - e você vai precisar ver.

Sabe como é naqueles filmes onde tem um hipnólogo, em geral com um relógio daqueles lindos, de bolso, que ele balança para lá e para cá, e depois do sujeito hipnotizado entregar até a quinta geração passada, ele vem e estala forte os dedos bem na cara e a vítima acorda? Fiz igual aí na sua frente: estalei forte os dedos.

Oi. Tudo bem? Diga seu nome. Espero que ele não esteja sujo, porque aqui na terra "tão jogando futebol, tem muito samba, muito choro e rock'n' roll, uns dias chove, noutros dias bate sol. Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta, muita mutreta pra levar a situação, que a gente vai levando de teimoso e de pirraça". Não é que as letras do Chico ainda descrevem os fatos como já fizeram antes? Só que agora ele está lá do outro lado, cantarolando outras canções, esquecendo desta, caro amigo.

Música para acordar é bom. Levanta, Sacode a poeira e dá volta por cima. "Reconhece a queda. E não desanima", previu o Mestre Paulo Vanzolini. Nossa MPB tem uma série de músicas inesquecíveis com estrofes bastante aplicáveis para se recorrer em todos os momentos.

Essa conversa é por causa do que está acontecendo nos últimos tempos, dessa descrença. Ando encontrando muitas toalhas jogadas por aí, e isso não é bom. Não é hora. Estou sabendo que estamos mesmo numa espécie de encruzilhada parecida com a cidade de São Paulo, onde praticamente não há mais placas de direção e localização; ou quando há estão quebradas, viradas, sujas, cobertas, não servem para nada. Mas é melhor bater cabeça por aí do que ter uns e outros só plantando postes, que isso a gente está sentindo na pele que não dá certo.

Vamos tateando juntos. Cuidado só para não tropeçar no tapete que agora se levanta e mostra quanta coisa havia sido escondida debaixo dele. Mais que poeira, um lodaçal. Pior: veja a pororoca de mazelas esquecidas ou renegadas, mal resolvidas ou escondidas que afloram desse mesmo poço.

Saúde. Um minúsculo mosquito a amedrontar, a cada dia se associando mais ainda a alguma terrível doença, voando entre fronteiras. Mulheres grávidas já marcadas, sem que lhes seja dada a opção óbvia quando e enquanto ainda há tempo, se são pobres. A sociedade hipócrita assiste de camarote, ousando de lá murmurar impropérios.

Não, você não é bobo, não se preocupe. Eles acham que é, contando as histórias de carochinhas, renegando as comprinhas que fizeram, esvaziando as nossas sacolinhas. Divirta-se, você, com a cara deles, aguardando qual será a desculpa de amanhã, por exemplo, para o apartamento-que-não-é-dele-mas-foi-reformado-para-ele-e-no-mesmo-prédio-que-mais-parece-sede-de-organização-criminosa. Cada andar, cada porta, cada azulejo, cada elevador, uma suspeição.

Peço apenas que, depois de ouvir tudo o que está sendo revelado, conserve boa a sua alma. Por favor, nada de invejar pessoas de tanta sorte, que têm contas no exterior, gastam muito delas, mas não são suas donas, não sabem de onde vêm as notas que as abastecem. Não inveje não ter amigos tão bons como essas pessoas têm, que convidam sempre para descansar num sítio e o fazem sentir como se fosse de tal forma o dono dele que chegam ao ponto de ganhar reformas inteiras vindas de interpostas pessoas. Não é para qualquer um também ter a honra de ter trabalhando em casa pedreiros tão especializados mundialmente em grandes obras das grandes empreiteiras. E amigos tão humildes, que embora milionários, presidentes, proprietários, largam tudo para ir pessoalmente ver se está tudo certo, agindo como modestos mestre-de-obras. Fora os descontos. Não é para qualquer um comprar um apartamento tríplex de cobertura em prédio de frente para a praia de qualquer balneário do país por menos de 50 mil reais.

Não os inveje, por favor. Não é para qualquer um. Só para abençoados pela honestidade. Para quem tem um grupo de escribas amestrados e bem alimentados se organizando para ficarem em sua volta gritando papai, e ousando dizer que, se ele for preso, será o mártir, o Mandela do Século XXI, entre outras bobagens do tamanho de um bonde que ainda vão inventar.

Acorda. Vamos dar nossa risada. Ouvir qual vai ser a história de amanhã, enquanto voamos no tapete, pelo menos para que nada mais seja escondido debaixo dele.


São Paulo, 2016, gritos e berros de Carnaval



02 de feveeiro de 2016
Marli Gonçalves, jornalista

NO RASTRO DA GAMECORP

Lava Jato mira Gamecorp, empresa de Lulinha




A Gamecorp, empresa que tem como sócio o filho mais velho de Lula, Fábio Luís, encontra-se na alça de mira da Lava Jato. Procuradores da força-tarefa de Curitiba negociam um acordo de delação premiada com Otávio Azevedo, presidente licenciado da empreiteira Andrade Gutierrez, preso há sete meses. O nome de Lulinha, como o primogênito de Lula é chamado na intimidade, pode soar nos depoimentos de Azevedo, informa a revista Veja.

A Andrade Gutierrez é uma das controladoras da antiga Telemar, hoje rebatizada de Oi. Por meio dessa empresa de telefonia, a construtora injetou R$ 5 milhões na Gamecorp em 2005, comprando cerca de 30% da participação societária. Os procuradores querem que Otávio Azevedo revele o que motivou a transação. O candidato a delator resistiu. Mas os investigadores não aceitaram celebrar o acordo de cooperação judicial sem esse pedaço da trama. E o preso decidiu ceder.

De acordo com a reportagem, Azevedo dirá que agiu a pedido de Lula. Nessa versão, o pai de Lulinha, a caminho do término do seu primeiro mandato, tomou conhecimento de que o notório banqueiro Daniel Dantas oferecera-se para virar sócio da Gamecorp. Para impedir que o filho se vinculasse a Dantas, Lula pediu aos donos da velha Telemar, entre eles a Andrade Gutierrez, fizessem uma oferta mais vantajosa. Foi atendido.

O tempo passou. E os novos financiadores de Lulinha não perderam por esperar. Ganharam. Decorridos três anos, o governo Lula alterou a legislação para permitir que a Telemar/Oi se fundisse com a Brasil Telecom. Autorizada a fusão, a Andrade Gutierrez passou a contratar, por meio da Oi, serviços da Gamecorp. Serviços desnecessários, confidenciou Azevedo aos seus advogados. Serviam como canal de repasse sistemático de dinheiro para Lulinha e seus sócios.

Chamam-se Fernando Bittar e Jonas Suassuna os sócios de Lulinha na Gamecorp. No papel, os dois são os donos do sítio que Lula utiliza como refúgio, em Atibaia. A exemplo do que sucede com o apartamento triplex do Guarujá, cuja propriedade é atribuída a Lula, o sítio de Atibaia também entrou no radar da Lava jato. São abundantes os indícios de que empreiteiras enroladas no escândalo da Petrobras borrifaram verbas de má origem nos dois imóveis.

Plugado às redes sociais, Lulinha dedica-se a defender o pai e atacar a imprensa e políticos rivais do PT.

02 de fevereiro de 2016
in blog josias de souza, uol

A BANDA PODRE



Sabem o que é nojento, o que é asqueroso, o que é abjeto? É ver que a maior quadrilha que já se apoderou da coisa pública mentindo, manietando, achacando e ameaçando começou enganando suas hordas de eleitores feitos de otários neste país. Da Bancoop à presidência de uma república de bananas, nada escapou da sanha pilantra dessa gente rameira, que vinha com a cartilha marxista debaixo do braço a brandir uma “justiça achada no lixo” mas que, na verdade, alimentavam mesmo é os seus sonhos pequeno-burgueses dos anos setenta, capitalizando a coisa com o capital alheio, como bem cunhou Reinaldo Azevedo.
A constatação de mais essa vigarice não é minha; é dos antagonistas. Mas salta aos olhos que esses canalhas “odeiam a classe média”, mas querem reproduzir sem o menor pudor os sonhos de consumo barato de todo rato que sobe na vida: em São Paulo, é ter “um apartamento no Guarujá e um sítio em Ibiúna ou adjacências”.
Me desculpem, amigos, mais isto é coisa de pobre. Milionário, mas pobre. Gente que pensa com a cabeça ancorada no século passado, como bem demonstrou a defesa inflamada da cartilha pilantra do socialismo, essa coisa idiota parida antes dos emergentes e muito antes do mundo digital, que escancara pra todo mundo ver do que é feito um pilantra dessa “catchiguria”.
Lulão e sua gangue foram desmascarados. Não vejo nas tevês aparelhadas até a medula, no jornal cheio de moscas ─ que finalmente teve de capitular e falar a verdade entalada em nove de cada dez brasileiros ─ algum “cientista político, antropólogo ou economista” a explicar, em sonoro e pusilânime bolivarianês, o significado estético de toda esse arquétipo carcamano. Parece que a casa caiu mesmo.
Não há o que justifique o que é roubo, apropriação indevida, desvio de dinheiro público e o apadrinhamento na qual vivia o séquito dos lula da silva e toda a sua quadrilha. Como chefe da seita picareta que dirigia, da camorra que pilotava, do bando que se lambuzava com o nosso dinheiro, lulão e suas malas de procedência duvidosa finalmente boiaram na lama pútrida que nos governa todos esses anos. Pois eu quero saber hoje como se sente um petralha, destes que queimam a VEJA em universidades públicas e saem em passeata por algum “benefício” ─ como andar de ônibus de graça às custas dos partidecos comunistas que abraçam a causa para subir na vida.
Não se enganem, bando de otários com bandeirinhas vermelhas enfiadas na cueca. Por trás de mais essa gratuidade, mais essa “bolsa-miséria”, mais esse mutirão de catarata, enconde-se a real natureza do socialismo; subir na vida com dinheiro dos outros, na lei do menor esforço. Quem não entendeu o significado do que está sendo denunciado pela imprensa hoje merece mesmo ficar levando bomba de gás lacrimogênio nos cornos, para ver se deixa de ser idiota. O tal de Vagner, aquele que “pegaria em armas” para defender essa mamulenga e seu séquito de pilantras pendurados nas tetas públicas, também tem o seu apartamento conseguido às custas dos otários.
A Bancoop tem cara de igreja neo-pentecostal, não é mesmo? Lá foi cimentada a barragem de rejeitos humanos que moldaram o PT e sua banda. O problema é que era muita lama para acomodar em pouca iniciativa privada.
Um dia, a coisa toda viria abaixo. Veio.

02 de fevereiro de 2016
Vlady Oliver, VEJA

LÁ DAS BANDAS DO SANATÓRIO...

QUANTO AO TRIPLEX NO GUARUJÁ EU JÁ ME DOU POR SATISFEITO

O Instituto Lula - a voz do dono é como o seu honrado criador: quando diz uma coisa escondendo outra. Nesse caso do triplex que, por acaso, tem piscina e fica de frente pro mar lá no Guarujá, a entidade que fala diz e se desdiz no mesmo texto que assina. E, comme d'habitude, é incoerente.

Mas o promotor Cássio Conserino não é bobo nem nada e já viu, no que leu, que o instituto é mesmo a alma viva de Lula: "O que eu posso falar é que o instituto é incoerente com as próprias notas do instituto. Antes eles tinham uma cota e agora eles têm uma unidade habitacional específica. Nem eles sabem o que eles têm".

O promotor, como é fácil de se deduzir, Vê mesmo muitos indícios para denunciar Lula por lavagem de dinheiro. De minha parte, eu me sinto satisfeito só com o fato de que essa turma de maus compradores - um dia escolhem um imóvel, no outro não querem mais - tão cedo não vai morar num triplex de cobertura, com piscina e com a visão infinita do mar de Guarujá. A praia deles não é nem nunca foi uma praia como essa.

REFORMA DO TRIPLEX "ATENDIA AO GOSTO DE LULA"

Igor Pontes, engenheiro e funcionário da OAS, que acompanhou as obras no triplex cuja opção de compra pertencia à família de Luiz Inácio Lula da Silva, contou que a obra estava sendo feita conforme o gosto do ex-presidente.

As informações são de pessoas que tiveram acesso ao depoimento feito por ele aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato que estiveram em São Paulo apurando informações sobre os apartamentos do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP).

Testemunhas ouvidas pelo MP de São Paulo, indicam que o engenheiro fazia a ligação entre a família do petista e a empreiteira OAS, que fez a reforma na unidade 164A. Agora, Pontes é visto como testemunha central no curso da da investigação. Mas aí surge, cresce e se agiganta um pequeno detalhe: Lula diz que não. E como vocês sabem, não há uma alma viva nesse país mais honesta do que Lula

CONAB, UM BOTECO QUE CUSTA CARO

Se há um boteco mais mal afamado nesse país do que a Conab, todo mundo divida e faz pouco. Pois agora se sabe que a Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, vinculada ao Ministério da Agricultura e Agropeculiaridades, gastou no ano passado mais de R$ 1,,4 milhões só com passagens e diárias dos seus diligentes servidores.

A gandaia da companheirada praticamente empatou com o pouco mais de R$ 12 milhões que a Companhia aplicou na aquisição de produtos para revenda. A engrenagem da máquina está custando tanto quanto o motor inteiro. Se o governo fechasse o paletó da Conab hoje, amanhã ninguém derramaria uma lágrima sequer de saudade.

Para que se tenha uma ideia do que é o desperdício da Conab, pense que as viagens e diárias dos seus funcionários do nada para lugar nenhum são equivalentes a 13 mil salários mínimos. O orçamento anual da Conab bate nos R$ 2 bilhões - uma gostosura de se manipular. A Conab é um boteco inútil que custa os olhos da cara para o país. Um bom ninho de mafagafes com muitos magafinhos bancando cabo eleitoral dos companheiros do governo.

QUEM NÃO ENGOLE MAIS O LULA É O POVO

Do truculento deputado petista pernambucano, Sílvio Costa, mesmo que ninguém lhe tivesse perguntado nada: "Lula voltará e terão que nos engulir".

Epa! Lula já foi? Tanto faz. E "nos engolir" a quem, cara-pálida? Ele se meteu no meio de metido que é. O que interessa é que esse poltrão bazofeiro e amedrontador não olha para lugar algum além do seu próprio umbigo.

Deitou falatório para blogueiros amestrados gabando-se que "A oposição não tem moral e deve respeitar a história de Lula, que é um homem de bem, tirou 40 milhões de pessoas da pobreza extrema. Lula vai ser candidato em 2018 e eles (oposicionistas) vão ter que nos engolir”.

E ele fala como se o repúdio a Lula fosse coisa de oposição, de ideologia política, de bate-bocas partidários. É um tapadão. A aversão a Lula é por causa do Lula e de nada mais. Quem não pode mais nem olhar a cara do Lula é o povo.

O povo já descobriu que Lula não é pobre, não é santo, não é mais honesto do que faz pensar e muito menos companheiro de alguém. Quem repudia e rechaça Lula é o povo, a nação brasileira. Simples assim.

LULA, QUEM DIRIA, ACABOU NO GUARUJÁ


"Lula da Silva, quem diria, acabou no Guarujá"! Interpretado pelo instituto que lhe rouba o nome, o marido de dona Maria Letícia, uma perdulária companheira que compra apês de cobertura e barcos como se fossem de papel, tentou neste fim de semana desfazer o quer chama de "farsa do triplex".

O esforço do instituto foi comovente, mas não convenceu. É que a entidade que fala e escreve por Lula explicou tudo quanto podia explicar, mas não justificou a promíscua reforma de R$ 777 feita pela OAS.

Isso vai ficar bom mesmo é no dia 17 de fevereiro, depois do Carnaval quando, já sem a fantasia de pobre, o par de vasos vai ajoelhar e rezar diante do promotor Cássio Constantino, do Ministério Público Federal de São Paulo. Aí quem vai assinar embaixo do depoimento por escrito diante da Justiça é a própria dupla e não o instituto.

RODAPÉ DO TRIPLEX
- Mentir e enganar o populacho é fácil; quero ver enganar o lado da Justiça que não está aparelhado.

VOLTAMOS AO FUTURO DO PAÍS DO FUTEBOL


Depois de um ótimo jejum de bola no antigo País do Futebol, hoje um triste legado da Copa das Copas, começaram neste domingo os campeonatos estaduais.

E nada do que foi será / igual ao quem a gente viu há um segundo. E assim é que o que dá para se dizer é que Grêmio 3 x 1 Brasil pelo gauchão é quase a mesma coisa que Vasco 4 x 1 Madureira, pelo cariocão.

Não é que o Brasil seja igual ao Madureira; é que o Grêmio não chega a ser igual ao Vasco, por que Vasco é Vasco e o resto é o resto.

ELEIÇÕES 2018

Lula errou a mais não poder ontem e vai errar até não poder mais amanhã; mas hoje não há uma alma viva mais certa e mais honesta do que ele.

QUEM FOI PRESIDENTE PODE; QUEM NÃO FOI SE SACODE!

Zé Dirceu, com a corda no pescoço, ao dar com a língua nos dentes diante da Vara de Sérgio Moro, confessou que a reforma de um apartamento que tem como laranja o seu irmão, foi pago com dinheiro recebido do lobista Milton Pascowitch.

Pronto, então Zé Dirceu é corrupto e estamos conversados. Vai ver que é só porque não chegou a ser presidente da República, como um dia seria se Bob Jefferson não tivesse detonado o esquema de propina do Mensalão que o amargo e abandonado companheiro presidiário cheviava.

Por que não foi presidente - Dilma Vana foi ungida em seu lugar - ele acabou na cadeia. Simples assim. Mas nem tanto.

É que na democracia de gabinete, o tratamento igualitário cabe dentro de uma gaveta que está fechada a chave e não se abre assim no mais, até que a vaca tussa.

Tanto é que a OAS bancou uma reforma de R$ 777 mil no triplex alaranjado de Lula lá no condomínio Solaris, em Guarujá e o Instituto que tem o seu o nome e que em seu nome fala, acha que está tudo bem; que todos nós temos que pagar a cota social do cara, só porque ele foi presidente da República, mas não, nunca jamais, financiar um reles chefe da Casa Civil.

Então estamos combinados que fica tudo a combinar. Lula foi presidente, se acha mais presidente do que nunca e quer continuar sendo presidente para o resto da vida que lhe resta e... Pronto, não se discute mais: não há nesse país nenhuma alma viva mais honesta do que ele.

Pô, a gente tem que compreender que na ditadura as pessoas e as coisas nunca foram lá muito iguais, mas então veio a democracia de gabinete, trazendo um salvador da pátria dentro da gaveta. Por isso ele se acha meio papa: vitalício e infalível.

Mas é bom saber que já teve papa que se deu mal na fita. Pio VII, por exemplo, foi preso em Savona e depois na França... Nem por isso chegou a ser um Anticristo para Roma, quanto se pode ter um Anticristo aqui, em Brasília

DEMISSÃO DA GROSSA NA GM, EM SÃO PAULO

A fábrica da GM confirmou neste fim de semana a demissão de 517 funcionários em São Paulo. O setor automobilístico já não conta com o respaldo de medidas provisórias para manter as vendas no patamar de antes. Mas, quem sabe algum projeto robusto e atlético chupado da Wikipédia, não surge para salvar a pátria com um bom jogo de cintura? Não falem com a Dilma sobre isso; consultem o filho do Lula que ele entende de educação física.

MAIS FOLIA


Carnaval antecipado no Rio e São Paulo reuniu mais foliões nas ruas que o MST, o Passe Livre, os exércitos de Lula todos juntos. Democracia, teu nome é folia.

ELES VOLTAM A BRASÍLIA

Você nem reparou, mas o Congresso estava de recesso. Volta à ativa nesta segunda-feira. A partir de agora, o trânsito em Brasília começa a ficar irado. E a gente volta a não saber com quem está falando. Voltam a engarrafar o trânsito inclusive aqueles 3 mil aspones que Dilma jurou que iria demitir. Como não o fez, DIlma então vai ter mesmo que recriar a CPMF, duela a quien duela.

PERNA CURTA


Não há no mundo uma viva alma viva mais longa e perniciosa que o mentiroso. No Brasil, Lula tem perna curta.

MALFEITOR

Nesse Brasil da Silva o crime organizado é o Estado. O Estado é malfeitor. O Estado arromba e deixa arrombar. O Estado mata.

EM VÓS CONFIO


Delatores dizem que Eduardo Cunha tem mais cinco contas no exterior. Em se tratando de política, eu só confio em vós, ó delatores premiados.

O CHEIRO DA JUSTIÇA

Pouco se me dá o que o Instituto Lula diz sobre as maracutaias do seu dono. Como bom simplório, eu posso até me dar ao desplante de acreditar. Mas o que me interessa mesmo, a partir do dia 17, é o que a Justiça vai carimbar na folha corrida dos depoimentos de Lula e de dona Marisa Letícia. Aí pode ser como dizia Millôr Fernandes: "A Justiça pode ser cega... mas que olfato!".

A ILEGALIDADE DA JUSTIÇA

Essa tal de "estratégia de coalizão pela governabilidade" que o Lula implantou para banalizar a corrupção e a propina nesse país, ilegalizou de tal modo a Justiça que o crime organizado assumiu o governo e tomou o lugar do Estado.

TRAÍRA


Desde que recebeu esse tempo todo na Papuda só aquele cínico telefonema "tamo junto nessa, companheiro" e mais nenhuma atenção, nenhum piscar de olho, nem sequer um aceno de fornicação do velho parceirão, Zé Dirceu descobriu que a fidelidade do Lula era adúltera.

CAIU A MÁSCARA DE POBRE

E então o rolo está assim: Lula admitiu que "quando descansa" usa o sítio em Atibaia; as empreiteiras fizeram graciosamente reformas no sítio e no triplex de Guarujá;as fornecedoras ligam as reformas às empreiteiras Odebrecht e OAS; esta gastou 380 mil reais só com a mobília do cafofo; a geladeira custou 10 mil e o forno micro-ondas 5 mil; dona Marisa Letícia comprou o barco de alguns milhões de reais e mandou entregar lá no sítio. E Lula ainda se finge de pobre e perseguido. Hoje o brasileiro, petista ou não, sabe que Lula mentiu a vida inteira. Ele a mulher vão depor na Justiça como suspeitos, depois do Carnaval. De tanto carnavalizar, já não se sustenta a farsa da sua honestidade. Lula já não poderá usar a máscara de pobretão infeliz e Marisa Letícia vai de cara limpa, mas como passista do bloco dos sujos. Pobre dupla bilionária.

Diga, por favor, você acha que a alma viva de Lula é mais honesta, ou mais rica?

INTIMEM O INSTITUTO

O primeiro encontro de Lula com a Justiça, na condição de suspeito será dia 17, logo depois do Carnaval. Acho que ele vai ficar calado. Assim pode ser que na próxima vez, intimem o Instituto Lula no seu lugar. É só quem tem falado por ele.




02 de fevereiro de 2016

sanatório da notícia

UMA SEQUÊNCIA DE VÍDEOS QUE EXIBE O BRASIL...

É DOSE!!!

NEM O MOSQUITO AGUENTA!!! - 2

NEM O MOSQUITO AGUENTA!!!

Reinaldo Azevedo se irrita com Dilma e o Aedes aegypti

  • 1 semana atrás
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Aedes aegypti é o nome do mosquito popularmente conhecido como mosquito-da-


02 de fevereiro de 2016
postado por m.americo