"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

 
11 de outubro de 2013


QUANTO VALE O "NOSSO" PETRÓLEO HOJE?

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Robert Bryce, autor especializado no tema com vários livros publicados, escreveu um artigo para a Bloomberg hoje lembrando que 40 nos atrás, neste mesmo mês, a OPEP decretou o embargo do fornecimento de petróleo aos EUA em represália por seu apoio a Israel na Guerra do Yon Kipur, provocando uma crise inflacionária que afetou o mundo inteiro.

O que ele mostra, como já se informou aqui no Vespeiro, não são boas notícias para o Brasil. Desde então os EUA se tornaram grandes exportadores de petróleo e estão passando por uma revolução energética desencadeada pelas novas tecnologias de extração de gás e petróleo de xisto (shale gas) que vai afetar a economia do mundo inteiro.

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O lobby do etanol, um produto do programa nacional norte-americano de subsídio à agricultura, especialmente a do milho, continua atuando e forçando a adição desse combustível à gasolina embora isso nunca tenha sido econômico e nem mais, até onde se possa enxergar no futuro, estrategicamente necessário.

Em 1973 o petróleo respondia por 48% da energia consumida no mundo. No ano passado essa porcentagem estava em 33%. Carvão, gás e energia nuclear são os principais substitutos responsáveis por essa redução proporcional.

Nestes 40 anos a produção mundial de petróleo aumentou em 34 milhões de barris/dia ou 61%.
No mesmo período o uso de carvão aumentou 140% (energia equivalente a 44 milhões de barris de petróleo/dia), o gás natural 184% (= 39 milhões de barris/dia) e a energia nuclear cresceu 1.100% (= 11 milhões de barris/dia, menos de 5% do consumo mundial de energia).

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Há 40 anos 17% da energia gerada nos EUA era de petróleo, proporção que hoje caiu para meros 1%. Nesse período os EUA aumentaram sua população em 50% (de 212 para 316 milhões de pessoas) e quase triplicaram seu PIB (de 5 para 14 trilhões de dólares) enquanto o consumo de petróleo aumentou somente 7%.

Por trás desses números, além dos ganhos de eficiência, está também a revolução do shale gas.
Em 2012 o país produziu 66 bilhões de pés cúbicos de gás por dia, o maior volume em toda a sua história. O preço despencou para 3,64 dólares por milhão de BTUs, o mais barato do mundo com exceção do preço praticado no Qatar. Isso está provocando um renascimento de indústrias que tinham migrado para os paraísos socialistas (aqueles onde o trabalho não vale nada) que vai da do aço à de fertilizantes.

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A produção de petróleo também aumentou, só no ano passado, 800 mil barris/dia. Em julho de 2013 o país exportou 3,9 milhões de barris de produtos refinados de petróleo por dia. Em 1973 esse número correspondia a 211 mil barris/dia.

Os países da Opep somados contam 429 milhões de habitantes, 115 milhões a mais que os EUA e seu PIB somado é de 3,3 trilhões de dólares, ¼ do dos EUA (14 tri), com uma renda per capita de 7.800 dólares, o que corresponde a 62% da média mundial e a 1/6 da renda média americana, que está em 50.000 dólares por cabeça.

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Os EUA ainda importam petróleo e carvão mas apenas pelo bom negócio de beneficiá-los e reexportá-los.

Eles se transformaram, para resumir, na grande potência energética do mundo de hoje, um freguês a menos, portanto – e muito grande – tanto para a indústria brasileira do álcool quanto para o petróleo do pré-sal se e quando ele sair lá das profundezas por um preço competitivo.

O que prova, mais uma vez, que o que faz a diferença é educação e capacidade de inovação tecnológica, duas coisas que são fruto, exclusivamente, da qualidade do sistema institucional e político que cada país adota.

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11 de outubro de 2013
vespeiro

O QUE ABUNDA NÃO PREJUDICA. BRASIL, PAÍS DO FUTURO...

Pinto feliz em rabo lubrificado - isto é o Brasil do PT

Desculpem o título um tanto quanto chulo, mas não me ocorrem palavras decentes para falar da degradação moral por que passa o Brasil, em todos os sentidos. Leiam essas duas notícias:
 
O homem do pinto feliz...
O vereador Mário Nadaf (PV) apresentou projeto de lei que tem gerado muita piada nos bastidores da Câmara Municipal de Cuiabá.
 
A proposta prevê regras para o poder público distribuir gratuitamente remédios contra disfunção erétil e tem sido apelidado de “Pinto Feliz”.
 
Mas tem mais nessa suruba: na parada gay de domingo em Copacabana vão ser distribuídos 25 mil pacotinhos de gel lubrificante e - pasmem - um milhão de camisinhas (metade na parada e metade espalhada pela cidade).
 
Agora me digam: tem cabimento tanto incentivo à lascívia?
Pode, em um país de desdentados e subnutridos, um deputado se dedicar a fazer funcionar pintos cujos “donos” não sabem nem o que é higiene?
Pode um governo incentivar o sexo homossexual distribuindo KY para rabos apertados e com a polícia fazendo vista grossa para cenas de sodomia explícita a céu aberto, coisa que sempre ocorre nessas paradas gays?
 
Em tudo e por tudo eu ando com nojo disso aqui.
Em pouco mais de dez anos os petralhas conseguiram inviabilizar o Brasil, mentindo na maior cara de pau, corrompendo e sendo corrompidos, degradando a moral e os costumes e incentivando o crime fazendo ver que, afinal das contas, ele compensa, e muito. E sem oposição.
 
E não adianta nem mandá-los tomar nos entrefolhos da peida porque, pelo visto, eles adoram...
 
11 de outubro de 2013

POR QUE OS SALAFRÁRIOS GOSTAM TANTO DE CRIAR NOVOS PARTIDOS? É SIMPLES: NOVO VOTO EM UM DEPUTADO FEDERAL VALE R$ 3,21!

Não bastasse bancarmos os salários dos políticos eleitos, também sustentamos todos os partidos dessa espelunca chamada Brasil do PT. Só em 2012, o fundo partidário distribuiu R$ 350 milhões aos 29 partidos de então. Tudo administrado pelos presidentes (ou donos, na maioria dos casos) dos partidos, sem dar satisfações a ninguém, exceto em prestações de conta que raramente são auditadas ou conferidas.
 
Dessa grana toda, 95% é distribuído conforme a votação de cada deputado federal. É só multiplicar a votação por R$ 3,21, o valor de cada voto. O Tiririca, por exemplo, com 1,3 milhão de votos, garantiu ao PR de Valdemar Costa Neto, dono do partido e mensaleiro, mais de R$ 4,2 milhões do fundo só este ano.
 
Por tudo isso, Paulinho da Força comemorou: o Solidariedade terá R$ 1 milhão mensais do fundo só com os oito deputados que eram do PDT.

Isso me dá uma ideia de jerico: que tal uma campanha para não se votar em deputados federais em 2014? Sem grana, eles vão ter que fechar!

GABEIRA


Espionado freneticamente pelos americanos, salvo pelos médicos cubanos e marchando triunfalmente para o topo da economia mundial, apesar do pessimismo dos próprios economistas, o PT vai construindo sua fantástica narrativa. Tudo pode acontecer num país imprevisível, onde os presidentes nem se preocupam mais em fazer sentido. As respostas desconexas de Dilma são apenas a continuidade hesitante da sólida ignorância de Lula, que sonhava com uma Terra quadrada para atenuar a poluição e com um mundo mais justo onde as mães não nascessem analfabetas. Tudo isso com penteado produzido por um cabeleireiro japonês, que deve prestar também seus serviços à Coreia do Norte, a julgar pelo estilo de Kim Jong-un.
 
11 de outubro de 2013
Fernando Gabeira hoje no Estadão (íntegra aqui)

PROPOSTA PARA TIRAR O NDES DO BNDES


“A partir da publicação desta lei, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, passará a ser denominado de Banco.“

O Partido Bem Eficiente, em formação, propõe aos demais deputados de outros partidos que criem uma lei propondo a mudança da razão social do BNDES para B, de Banco.
Propõe a eliminação dos termos Social, Desenvolvimento, Econômico e Nacional da sigla BNDES, por razões éticas.

O BNDES aprovou empréstimo de R$ 190 milhões, a juros subsidiados, para a renovação de 227 quartos de luxo no Hotel Glória do Rio de Janeiro.
Façam os cálculos de quanto sairá por quarto. Serão renovados também duas suítes presidenciais de 300 metros quadrados.

Acontece que Renovação deveria ser custeada pelo lucro do Hotel, já que o Hotel existe e funciona, e nunca pelo povo Brasileiro.
Isto já é suficiente para retirar o Social da razão social do BNDES.

Um S não pode financiar um Hotel de 5 Estrelas, não está no seu Objeto Social.
Já que o BNDES faz os empréstimos que faz, basta tirar o S para ele voltar a ser coerente e não confundir os funcionários, os diretores do Banco, e o contribuinte brasileiro.

Em termos de Desenvolvimento, não há nenhum Desenvolvimento em refazer um hotel que já existe. Renovação não é Desenvolvimento, e sim Renovação, como estava explicitamente dito no projeto.
Em termo de Econômico, não há nada econômico em R$ 190 milhões serem emprestados para renovar, sequer construir, 352 quartos no total. A maioria de luxo discutível, num país que está se isolando cada vez mais do intercâmbio internacional.
Executivos do Uruguai, Argentina, Paraguai, e agora Venezuela, não possuem recursos para pagar um hotel destes.

E como o Hotel Glória pertence ao grupo Suíço Acron, o Termo Nacional também não é cabível.
Ou seja, o BNDES virou um Banco a serviço não de um país, de um projeto de desenvolvimento, de um ideal de justiça e equidade social. Renovar o BNDES é simples, basta tirar as siglas que não fazem mais sentido.

O objetivo aqui não é repensar o BNDES, é pedir uma “volta às origens“, um “back do basics”, como muitas vezes se faz em Administração quando uma empresa se desvia da sua razão social.
Num país que não acredita nos princípios da Administração isto é impossível, um caminho sem volta para o BNDES.

O Partido Bem Eficiente não espera eficiência neste caso, somente transparência.
A partir da publicação desta lei, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, passará a ser denominado de Banco.
Algo para se pensar.

(artigo enviado por Mário Assis)

11 de outubro de 2013
Steffen Kanitz

AONDE FOI PARAR O "MINISTÉRIO" DE SÉRGIO CABRAL? (SERIA O MINISTÉRIO DO GUARDANAPO?)


Quando anunciaram que o governador serginho cabralzinho filhinho seria ministro, deixaria o cargo logo no início de 2014, perguntei aqui: “E Dona Dilma terá coragem de nomeá-lo com essa campanha incessante das ruas contra ele?”
 
Agora, sem ser oficial, mas soprando ao mesmo tempo do Planalto e do Alvorada, ventos carregam o ministério do ainda governador. Faltou coragem a Dona Dilma. E os próprios petistas do Estado do Rio dizem NÃO à nomeação. Se Cabral sair, assume Pezão. Fica um pouco mais forte, só que não ganha.
 
CABRALZINHO NA FRANÇA
 
Seu plano inicial, pessoal e fundamental: ser embaixador em Paris. Sairia antes do prazo para a desincompatibilização, iria para a Europa, ficaria até o fim de 2016 ou início de 2017. Uma ideia fantástica.
 
Chegou a falar com Dona Dilma. Mas veio o 6 de junho, o “Fora Cabral”, repercussão muito maior do que a farra dos guardanapos, também em Paris. Voltaria perto da sucessão de 2018, cheio de possibilidades, a palavra usada por Dona Marina.
 
OS BANQUEIROS DO BICHO E O AI-5 DA DITADURA, 1968
 
Todos os grandes senhores do Rio que enriqueceram com o jogo do bicho foram presos em 1968, no AI-5. Eram 12, liderados pelo mais importante, Castor de Andrade. Mas na verdade não foi prisão ou perseguição, apenas um artifício, engendrado, autorizado e comandado pelo próprio “presidente” Geisel.
Todos foram mandados para aquele lugar maravilhoso, sonho dos turistas e da elite empresarial do Rio. Só que quase todos esses “banqueiros” tinha mansões na Ilha Grande, continuaram a mesma vida confortável de sempre. Só não podiam sair de lá.
 
E por que protestariam, se passavam férias, voluntariamente, lá? Uma das farsas da ditadura: esses “banqueiros” não eram adversários ou contestadores. E sim aliados e subalternos, que é mais pejorativo do que submissos. Do ponto de vista idiomático, estavam acima dos donos dos jornalões.

11  de outubro de 2013
Helio Fernandes

BIOGRAFIAS AUTORIZADAS PRODUZEM PERSONAGENS FICTÍCIOS

 

 O jornalista Ancelmo Góis, em sua coluna de tanto sucesso no Globo, vem abrindo espaço para um debate sobre o que ironicamente chama de Lei Roberto Carlos, reflexo de interpretação mal usada do artigo 5ºda Constituição Federal, visando a proibir a edição de biografias de políticos, atletas e artistas sem autorização prévia.

Sábado passado, Ancelmo publicou um excelente texto de João Maximo, cuja pesquisa sobre Noel Rosa, colocada em livro, é simplesmente monumental. Documento histórico a respeito da vida curta e da produção extensa e excepcional do poeta da Vila,
 
Maximo contestou as posições assumidas por Roberto Carlos, contra a circulação de livro focalizando sua vida e presença na arte, acompanhadas agora por Djavan, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Artistas contestando a liberdade? Difícil acreditar não tivessem eles publicamente exposto esse posicionamento.
O jornalista e escritor Ruy Castro, colunista da Folha de São Paulo, e autor de biografias primorosas, sobre Nélson Rodrigues, Garrincha, Carmen Miranda, já externou sua opinião contrária á limitação contida na volúpia de proibir a livre pesquisa e sua colocação em livros.

Os motivos das restrições são diversos. Alguns por temerem a revelação de fatos que, eles próprios, julgam capazes de abalar sua imagem publicitária. Outros por desejarem retribuição financeira pelo uso de seus nomes e realizações.
 
A verdade é que biografias autorizadas voltam-se para transformar os biografados em heróis de si mesmos, por intermédio de um processo de autoendeusamento. Atitude falsa, portanto. Além desse aspecto negativo, as autorizações, na realidade são uma negação de fatos que concretamente aconteceram, contribuem para algo bastante grave e de conseqüências eternas: a falsificação da verdadeira história.
Partindo-se do princípio de condicionar a publicação de pesquisas à prévia autorização dos pesquisados e biografados, então as histórias dos países não poderiam ser escritas, uma vez que elas focalizam a presença dos vultos públicos nos acontecimentos.
Por exemplo: a Inconfidência Mineira, incluindo a condenação à morte de Tiradentes. Capítulo essencial da jornada heróica e histórica da independência do Brasil, que seria conquistada cerca de cinqüenta anos depois.

PORÕES DO SILÊNCIO

Se acontecimentos de repercussão pública permanecessem condicionados as autorizações dos personagens e de seus herdeiros, a história da segunda guerra mundial não poderia ser escrita.
As condenações do Tribunal de Nuremberg seriam remetidas aos porões do silêncio.
Não faz nenhum sentido impedir, obstruir, atentar contra a liberdade de criação e produção. Atitude rancorosa, baseada por sinal em falso conceito de moral. 
No fundo, medo dos retratados em ver expostas fraquezas próprias do ser humano, erros, equívocos ou deslizes capazes de lançar a luz da realidade no pedestal do êxito que obtêm ou obtiveram.
 
Sob o ponto de vista da Constituição, o ato de proibir não encontra respaldo no artigo quinto e seus parágrafos. Nele são garantidos simultaneamente a liberdade de expressão e o direito de resposta.

Ora, se a Carta de 88 assegura o direito de resposta é porque, implicitamente garante a liberdade de expressão. Uma coisa leva à outra.
Não se encontrasse na essência constitucional a liberdade de expressão, não haveria necessidade de se erguer o direito de responde àquilo que foi produzido e divulgado. O maior e mais absoluto exemplo da liberdade de expressão encontra-se na própria Bíblia.
Nela convivem o Velho Testamento (judaico) e o Novo Testamento (cristão). Fundamental notar que entre o primeiro e o segundo existe um espaço de tempo de mil e quarenta anos. Os judeus não tentaram proibir o texto cristão.

11 de outubro de 2013
Pedro do Coutto

POR ENQUANTO, NINGUÉM É CANDIDATO


Até 6 de junho, e depois do acordo (?) Dona Marina-Eduardo Campos, todos eram presidenciáveis. Essa campanha com muitos candidatos começou exatamente no fim de 2012, início de 2013.

Foi o governador de Pernambuco que deu início à sua própria indicação. Tinha um partido só para isso, chamado Socialista. (Correr o país, não sair de Brasília até que a mãe fosse indicada para o Tribunal de Conta da União, era o máximo de SOCIALISMO praticado pelo governador).

E participava do governo Dilma, recebendo nesse “toma lá, dá cá” mais do que o seu partido merecia. Mas no esdrúxulo e extravagante pluripartidarismo, vale tudo. Até mesmo manter 39 ministério e 32 partidos. Um assombro.

AGORA, OS CANDIDATOS DESAPARECERAM
A confusão é total, todos saíram de campo, esperam alguma definição das pesquisas. E as agencia especializadas fazem suspense, querem bastante repercussão.

OS PARTIDOS SE VALORIZAM
Antes, os nomes tinha preferência, quando alguém falava em “prévias”, surpresa total. Quem mandava na realidade era a cúpula, no Congresso é o que chamam de “líderes”. Existem para todos os gostos e interesses.
Agora, ninguém mais é candidato, pelo menos ostensivamente. Só existem três, analisarei sem qualquer prioridade.

PT: DILMA E LULA
Não é de hoje que se fala na volta de Lula, virou até apelo ou bordão. Com essa reviravolta, Dona Dilma, se recuperou, fez uma frase ridícula e de péssimo gosto: “Estou na fase dos beijos”. Se Lula não tivesse ficado doente, os ostracismo dela teria se instalado há mais tempo.

PSDB: AÉCIO E SERRA
O “jovem” ex-governador é o mais antigo, embora não o mais velho candidato. Já era presidenciável antes de ficar oito anos como governador. Agora Serra ficou no PSDB, Aécio não sabe se isso é bom ou ruim. De qualquer maneira, adiou a convenção, não tem a menor confiança no próprio destino.

PSB: MARINA E CAMPOS
Foi surpreendente, como escrevi no dia do acordo. Só que não se passaram 48 horas para Eduardo Campos compreender: ao receber Dona Marina, para isso teve que empenhar seu capital, o partido Socialista.

“NÓS DOIS TEMOS POSSIBILIDADES”
O governador de Pernambuco, mais sorridente do que o aconselhável, só percebeu mesmo a realidade quando foi definida por Dona Marina. Não a parceira ex-adversária, mas pela realidade que todos entenderam, menos ele.
Tiveram que adiar tudo, fizeram um programa de televisão “gratuito”, juntos. Do ponto de vista da criação, nota 10 para o marqueteiro. Para a união dos dois, nota ZERO, não puderam falar nada de concreto ou definir POSSIBILIDADES.
Em suma, nenhuma suma. PT, PSDB e PSB não sabem os candidatos que lançarão. Esperam a primeira (ou a última, em junho) pesquisa. E poderá haver repulsa?

BECO SEM SAÍDA

                
A reação do PSDB, mais especificamente do senador Aécio Neves, à ida da ex-senadora Marina Silva para o PSB – para, provavelmente, ser a vice do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na disputa presidencial do próximo ano – é aguardada com certa expectativa no mundo político.

O tucano mineiro ainda não se pronunciou após sofrer um golpe duro de uma pessoa com quem até outro dia ele cogitava dividir palanque nos Estados e fazer uma aliança estratégica na briga pelo Planalto. Tudo ruiu no sábado com a fusão da “clandestina” Rede com o PSB.

Aécio e o PSDB ficaram ilhados em nível nacional, restritos mais uma vez a uma frágil aliança com o PPS e o DEM. De segunda força eleitoral e líder da oposição – inclusive ele se apresentou assim a empresários ontem, durante palestra em Nova York – , o tucano mineiro foi rebaixado involuntariamente à condição de terceira força; sua candidatura passa a correr por fora.

A polarização PT-PSDB, instalada no país desde 1994, deu lugar à rivalidade agora criada entre PT e PSB. Tal rivalidade é apimentada pela presença de Marina Silva, considerada e tratada por parte dos petistas como uma sonhadora sem base política, uma desertora do Partido dos Trabalhadores.

Em razão desse cenário, começa a cogitar-se qual seria a saída para o senador tucano. Se mantiver a candidatura à Presidência, ele corre o risco de amargar uma derrota contundente, ficando fora do segundo turno e, inclusive, enfraquecendo seu nome dentro do PSDB como opção para 2018.

A dedicação à candidatura à Presidência também pode ser agravada ainda pela perda do comando do Estado, o qual os tucanos administram desde 2002, mas já reconhecem não ter um candidato competitivo para 2014. Ou seja, além do fracasso presidencial, Aécio ainda pode perder o governo de Minas, sua base de manobra e vitrine política.

SEM ALTERNATIVAS

O problema é a falta de alternativas. Adiar o sonho da Presidência e se concentrar nas eleições em Minas também pode ser uma espécie de sepultamento político em razão da falta de visibilidade nacional. E se contentar com um papel secundário em uma chapa de oposição não parece ser um ponto considerado no ninho tucano.

Este é, sem dúvida, o momento mais delicado para o partido nos últimos 20 anos e, consequentemente, o momento mais complicado para as aspirações do tucano mineiro. O PSDB está em um beco sem saída e, dificilmente, conseguirá criar um fato político, como fez Eduardo Campos, para provocar uma reviravolta no quadro eleitoral desenhado até agora.

As “raposas” mineiras parecem ter se deixado seduzir pelos olhos azuis do governador de Pernambuco e não se deram conta das articulações do aliado. Eduardo Campos engoliu o PSDB e também engolirá a frágil e informal Rede.

ALIANÇA DE MARINA E CAMPOS FAZ UM ESTRAGO NA CENA PRÉ-ELEITORAL

                
Três efeitos são identificados de imediato em relação aos presidenciáveis: reforça Eduardo Campos como candidato, afeta o favoritismo de Dilma Rousseff (PT) e incomoda o provável candidato do PSDB, o senador Aécio Neves.
No entanto, existem algumas questões importantes a considerar.

Após o não reconhecimento pelo TSE do partido Rede Sustentabilidade, legenda que Marina Silva tentava oficializar, pesquisas indicaram que as intenções de voto em Marina iriam mais para a reeleição de Dilma do que para Aécio e Eduardo. Qual será o real impacto da decisão de Marina no desempenho de Campos?

Em decorrência, devemos considerar o futuro candidato do PSB. Será que Marina realmente desistiu de concorrer à Presidência? Ou fez um acordo segundo o qual o desempenho de Eduardo Campos será avaliado daqui por diante? Evidentemente, caso a transferência de votos não funcione, o desempenho de Campos como candidato será avaliado. Nesse caso, Marina poderia ser candidata. Ou, pelo menos, ocupar o lugar de vice na chapa de Eduardo.

Seja como for, a dupla Marina-Eduardo vai fazer um estrago na cena pré-eleitoral, ainda que o favoritismo de Dilma continue valendo. De cara, a decisão afeta Aécio Neves, que, como candidato do PSDB, teria mais chance de chegar ao segundo turno do que os demais nomes oposicionistas.

 A aliança entre dois ex-ministros do governo Lula (Marina foi ministra do Meio Ambiente, e Eduardo, ministro de Ciência e Tecnologia) tem potencial para quebrar, pela primeira vez desde 1994, a polarização existente entre PT x PSDB.

ANTIPOLÍTICA

Além do vínculo com o lulismo, a chapa Eduardo Campos e Marina Silva representa a união entre o “novo” (Eduardo) com a representante que melhor capitalizou o sentimento “antipolítica” que brotou das ruas com os protestos de junho (Marina).

Porém, é importante mencionar que a dobradinha Eduardo e Marina tem desafios pela frente. Como, por exemplo, a busca por aliados que garantam um bom tempo de TV, assim como a construção de palanques estaduais competitivos para fazer frente às estruturas de PT e PSDB.

Para complicar, Marina leva uma lufada renovadora para um grupo que estava historicamente ligado ao PT, reforçando o distanciamento que Campos promovia da base governista.

A união entre Eduardo e Marina preocupa Aécio Neves e também o Palácio do Planalto, pois a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, deseja enfrentar o PSDB num eventual segundo turno.

No entanto, se Eduardo surpreender e chegar ao segundo turno, a estratégia petista de comparar os governos Lula e Dilma com a gestão FHC precisaria ser repensada. Mais do que isso, numa eventual disputa entre Dilma e Eduardo, o PSB teria potencial para atrair boa parte do eleitorado do PSDB.

Um dado importante a ser destacado é que, segundo a última pesquisa do Ibope, Marina tinha 16% das intenções de voto e Eduardo aparecia com 4%. Mesmo se não atrair 100% dos que declaram voto em Marina e obtiver 50% desses 16%, já seria o suficiente para Eduardo superar Aécio, que registrou 11% na última sondagem. Por enquanto, tudo são hipóteses, até porque não sabemos se, inicialmente, os votos de Marina Silva migrarão automaticamente para Eduardo Campos.

(transcrito de O Tempo)

LIVRE PENSAR É SÓ PENSAR


                

VALE AGORA É UMA MULTINACIONAL QUE LUTA CONTRA OS INTERESSES DO BRASIL


De 1942 a 1997 a Companhia Vale do Rio Doce foi uma estatal. Vendida em leilão pelo governo federal, a preço de banana, se tornou empresa privada.

Nos últimos anos se transformou, de fato, numa multinacional. Nessa condição, ter sua sede no Brasil passou a ser uma circunstância, não uma condição.

Como multinacional, passou a agir de olho apenas no seu lucro. Se ele coincide com o interesse nacional, há o casamento. Se não, o divórcio é certo. O resultado é um desastre nacional.

A sua mais grave manifestação é no setor de alumínio. Com enormes sacrifícios e impondo prejuízos ao país, o polo desse metal foi montado entre o Pará e o Maranhão.
Subsídio à energia e outras formas de renúncia fiscal atraíram o Japão e algumas multinacionais para essa nova frente de produção, em função da abundância da oferta de energia e das jazidas de bauxita do Pará, que se constituem no terceiro maior depósito desse minério do mundo.

A Vale foi o eixo e o ponto de agregação das associações com o capital estrangeiro nesse empreendimento. Como estatal, ela podia cumprir (na verdade, criava) uma diretriz governamental sobre um setor tão estratégico da economia.
Subitamente, a empresa transferiu para a norueguesa Norsk Hydro o controle da fábrica de alumínio da Albras, a oitava maior produtora mundial do metal, a unidade de alumina da Alunorte (líder mundial) e as jazidas de Paragominas, de classe mundial.

GOELA ABAIXO

A opinião pública não percebeu o atentado, perpetrado três anos atrás. A desatenção tornou mais fácil para a Vale empurrar a transação goela abaixo do país. Alegou, em defesa do seu procedimento, que trocara as ações nas empresas nacionais por um quinto das ações globais da Norsk. Além disso, manteve sob o seu controle a maior das jazidas, a do Trombetas.

Essas alegações estão desmoronando. A imprensa começou a divulgar que a Vale pretende se desfazer da sua parte na Mineração Rio do Norte, e na própria Norsk. Seus 40% na MRN estão avaliados em 800 milhões de dólares. Não foram fornecidos números sobre as ações da multinacional norueguesa.

Foi com a mesma candura anterior que a companhia revelou seu novo negócio. Ela quer se concentrar ainda mais em minério de ferro para dar conta da expansão da demanda da China, que é, de longe, seu maior cliente.
A Vale acha que os chineses retomarão o crescimento para poder cumprir seus planos de criação de novas cidades e expansão das já existentes, e assim abrigar os migrantes das áreas rurais. Isto significa busca intensa por aço. O negócio permite altos lucros.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGA Vale vai quebrar a cara. Os chineses são espertíssimos e estão comprando as minas de ferro africanas, que ficam mais perto de suas siderúrgicas. Querem comprar também alguma minas de ferro no Brasil. Perguntem ao Eike, que está louco para vender as dele. De resto, o artigo de Lúcio Flávio Pinto é primoroso. (C.N.)

11 de outubro de 2013
Lúcio Flávio Pinto
(Yahoo)
AMANHÃ:
A Vale pouco se importa com a
desnacionalização do alumínio brasileiro

TUDO COMBINADO

Secretário da FIFA relembra que Lula exigiu que a Copa tivesse 12 sedes, mas o povo se cala

Em 31 de outubro de 2007, quando a FIFA anunciou que o Brasil sediaria a Copa do Mundo de 2014, o ucho.info não precisou de muitos minutos para afirmar que se tratava de equívoco da entidade máxima do futebol planetário e irresponsabilidade do governo brasileiro.

De igual modo, não demorou muito para que o governo do messiânico Lula, agora um lobista-fugitivo, afirmasse que torcíamos contra o Brasil.
Assim como fizeram muitos brasileiros inconformados com nossas afirmações.
O País não tinha e continua não tendo condições de recepcionar um evento de grandes proporções como é a Copa do Mundo.

No início das tratativas sobre a candidatura brasileira, dirigentes da FIFA estabeleceram que o certame futebolístico ocorreria em apenas oito cidades, mas por pressão do então presidente Lula o número de cidades-sede subiu para doze. Esse detalha, que consumiu alguns bilhões de reais a mais dos cofres públicos, foi relembrado há dias pelo secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke.

Para atender ao desejo megalômano do lobista Lula, os brasileiros foram obrigados a custear a construção de pelo menos quatro estádios que desde a primeira pedra são considerados elefantes brancos: Brasília, Mato Grosso, Manaus e Natal. Nessa brincadeira do falso “salvador da pátria” escorreram pelo ralo do desperdício no mínimo R$ 3 bilhões.

Nos protestos que começaram em junho passado e ainda chacoalham algumas cidades brasileiras, os manifestantes cobravam melhores serviços públicos, sugerindo que o novo padrão fosse igual ao dos estádios que receberão os jogos da Copa. O tal padrão FIFA.

Muito estranhamente, em nenhuma dessas manifestações ouviu-se qualquer crítica a Lula ou ao PT, o partido político que a história mostra ter se transformado em uma quadrilha de fazer inveja às organizações mafiosas que recheiam os enredos dos filmes de ação. Mais estranho ainda é o fato de nessas manifestações não ter ocorrido nenhuma crítica direta a Lula, responsável maior pela besteira em que se transformou a Copa de 2014.

Nesse imbróglio, diante do qual a esquerda nacional permanece silenciosa, muita gente ganhou dinheiro no vácuo do conhecido superfaturamento e da não necessidade de licitação nos casos de urgência, sempre provocada para atender à sanha dos corruptos. Prova maior desse escárnio é o Estádio Mané Garrincha, em Brasília, cujo custo beirou R$ 1,5 bilhão, a mais cara arena esportiva do universo.

11 de outubro de 2013
ucho.info

SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL

Lento demais

O fato de os domicílios ligados a um sistema de coleta de esgotos terem passado de 54,9% para 57,1% do total entre 2011 e 2012 não justifica muito otimismo com relação à situação do saneamento básico no país. É claro que houve alguma melhora.

Mas o avanço é insuficiente para reduzir o número de brasileiros que vivem em más condições de higiene, o que traz sérios riscos de doenças para as crianças e afeta a saúde e o desempenho escolar e profissional de todos os demais que estão nessa situação. Em 2011, havia 27,6 milhões de domicílios sem coleta de esgoto; em 2012, 27 milhões.

Embora, em razão de sua conhecida lentidão, ainda não tenha conseguido definir o Plano Nacional de Saneamento Básico, mesmo transcorridos seis anos desde a aprovação da Lei Geral do Saneamento Básico, o governo tem à sua disposição dados e informações que recomendam prudência na avaliação dos dados gerais sobre as condições de vida dos brasileiros.
Esses dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente a 2012, que acaba de ser concluída pelo IBGE.
Avançou-se muito pouco, razão pela qual 42,9% dos domicílios, onde vivem cerca de 85 milhões de pessoas, ainda não dispõem de um sistema público de coleta de esgotos. Mas, mesmo entre os domicílios que dispõem desse serviço ou contam com fossa séptica, as condições sanitárias não são necessariamente adequadas.

A Pnad, por sua natureza e sua metodologia, não permite a avaliação da qualidade dos serviços. Mas isso é feito em estudos para a elaboração do plano nacional para o setor. Esses estudos utilizam uma metodologia que, depois de separar os domicílios entre os que não dispõem de nenhum atendimento daqueles que contam com algum serviço, classifica os serviços oferecidos como adequados ou precários.
Adequados, segundo essa classificação, são aqueles que oferecem coleta de esgotos seguida de tratamento ou que utilizam fossa séptica adequadamente projetada e construída e que disponha de uma forma de disposição final.

Assim, em 2010, apenas 39,7% dos domicílios dispunham de serviço adequado, enquanto 50,7% eram atendidos por serviços precários e 9,6% não dispunham de nenhum serviço. São números bem diferentes dos divulgados pelo IBGE e que fazem parte da série histórica da Pnad. De acordo com o IBGE, naquele ano 59,1% dos domicílios estavam ligados à rede diretamente ou dispunham de fossa séptica ligada à rede.

Isso significa que, além da ampliação da rede de coleta de esgotos, será necessário ampliar os sistemas de tratamento do material coletado, antes de seu lançamento nos cursos d’água. Atualmente, pouco mais de metade do esgoto coletado recebe tratamento adequado antes de sua disposição final.
No que se refere ao abastecimento de água, a situação apontada pela Pnad é bem melhor.

A proporção de domicílios conectados à rede pública de abastecimento de água passou de 84,4% para 84,6% do total, entre 2011 e 2012. Nesse caso, tendo alcançado níveis elevados de atendimento, o avanço tende a ser mais lento do que o do atendimento da população pela rede de coleta de esgotos.

Embora não tenha conseguido ampliar mais rapidamente os serviços de saneamento básico no País nos últimos anos ─ por dificuldades administrativas, excesso de burocracia na concessão de financiamentos e nas liberações dos recursos destinados aos Estados e às prefeituras, além de problemas técnicos das administrações municipais para elaborar projetos consistentes ─, o governo tem metas rigorosas para os próximos anos.
Uma delas é o atendimento, até 2033, de 99% das populações rural e urbana com serviço de água (100% da população urbana); outra é a ligação de 92% dos domicílios à rede de esgoto e tratamento de 93% do esgoto coletado.

O lento ritmo de execução das obras programadas, no entanto, deixa dúvidas sobre o cumprimento dessas metas. No primeiro semestre deste ano, o governo tinha aplicado apenas 14% dos recursos do Orçamento de 2013 destinados a saneamento básico.

11 de outubro de 2013
Editorial do Estadão

"AVACALHAÇÃO. QUE COISA! TÔ FICANDO VELHO'.

 

Já é avacalhação!
(Avacalhação, segundo o Dicionário WEB, é o ato de bagunçar, promover desordens e permitir algo absurdo do ponto de vista ético e moral).
Já houve um tempo (meninos, eu vi!) em que os assaltos eram cometidos por bandidos com máscaras, para ocultar os rostos. A polícia prendia “aos costumes” pelo crime de vagabundagem (abstrai-se a crueldade com os desempregados). As traições eram consumadas em sigilo.

Hoje, assaltos são planejados nos palácios e comemorados em restaurantes. Reparte-se o butim em gabinetes.
Hoje, a Justiça libera condenados do cumprimento de penas e transforma roubos em crimes menores. E as traições ocorridas em plenários e tribunais são transmitidas ao vivo.

Quer dizer então que, somados, os tempos na TV do PROS e Solidariedade na TV serão equivalentes ao reservado ao do PSDB? Que o PSOL terá metade do tempo do PSC? Que o PR vai ocupar mais espaço que o PSB?

Se isso não é avacalhação, o que é? Lei? Ok, uma lei avacalhada! Os tempos destes nanicos amorais (não me refiro a Celso Amorim) serão usados (vendidos?) para fortalecer o PT. São partidos que não se contam em parlamentares. São partidos-taxímetros.
 
O assombroso é que deveríamos todos perguntar; “Onde é que estamos? Que tempos são estes?” Sei, estamos no Brasil e são tempos medíocres. Só isto explica a negociata exposta publicamente. O que antes era feito às escondidas hoje é assumido como handicap pelos venais.
 
Não se sentem envergonhados. Nem há algum repórter que ouse perguntar: “Qual o programa do partido que o SEU partido apoia?”. Ou: “Há discordância entre o que vocês acreditam e o que o partido majoritário prega?”.
 
Nada. Nem ao menos a pergunta óbvia: “Os eleitores de seu partido foram consultados sobre a aliança?”.
Vale para qualquer partido, qualquer tendência. De oposição e principalmente de situação. O PT criou o PROS em busca de 1 minuto. E de apoios nunca explicados. Idem o Solidariedade de Paulinho da Força Fraca.
 
São todos amantes que não precisam de motel nem de moita. Preferem as tribunas. E com TV filmando! Se comprazem com a safadeza que deveria – ao menos, em nome de alguma vergonha – ser privada. Ou bidê, tanto faz.
 
O que vem a ser o PROS? Pros o que? Contras quem?
Só sabemos que Ideli Salvatti esteve à frente (com Fernando Pimentel) desta criação teratológica. Isso já diz tudo.
O SDD (que sigla!) de Paulinho Toda Força registrou como apoiadores (aceitos pelo TSE) até defuntos.
 
E estão aí, vendendo minutos. Faltam ideias e ideais. Sobra avacalhação. E dinheiro. Pedágio. Suborno. Propina. Capilés (com segundas intenções ninjas, por favor).
Mais uma luta perdida. Como eu, muito se insurgiram contra a contravenção penal da dita vagabundagem em um país de desempregados. Perdemos.
 
Sinto falta de alguém dizer em alto e bom som: “AOS COSTUMES!”.
Seria um retrocesso penal e jurídico, mas um avanço ético e político.
Senhores que precisam de parlamentares para transformá-los em segundos, por favor, fiquem atentos: “AOS COSTUMES!”

11 de outubro de 2013
REYNALDO ROCHA

SACERDOTES E DEVOTOS CONTINUAM GROGUES COM O SOCO NO FÍGADO DO CHEFE DA SEITA

As reações dos sacerdotes, devotos e simpatizantes da seita lulopetista confirmam o parecer do chefe supremo: para quem sonha com a reeleição da presidente, a aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos foi um soco no fígado.
E todos os golpeados continuam grogues, atestaram nesta quarta-feira a mudez de Lula e o falatório de Dilma Rousseff.

Ele completou quatro dias de silêncio sobre a manobra que alojou a Rede Sustentabilidade num espaçoso anexo do PSB. Ela tentou driblar perguntas sobre o tema com respostas que jamais serão decifradas ─ mesmo se algum dia o dilmês for promovido a idioma oficial do país.

No sábado, logo depois de atingida pelo contragolpe de Marina Silva, a presidente enxergou “um ato de vingança” no que foi apenas um acordo político. Ontem, instada por jornalistas a confirmar ou desmentir o diagnóstico, foi mais longe do que nunca na arte de não dizer coisa com coisa. Por que evitava comentários sobre o tema?
“Estou na fase dos grandes beijos, fase de beijos com o Brasil”, sorriu.

A contagem dos pitos infligidos diariamente a subordinados mostra que a zangada vocacional continua a mesma.
Não ficou menos carrancuda nem mais tolerante. Confusa de nascença, está apenas mais atarantada do que nunca com a brusca mudança na paisagem da sucessão presidencial. E a perplexidade da chefe não será desfeita por cabos eleitorais igualmente atônitos, preveniu nesta quarta-feira a performance de Paulo Bernardo.

“Ela acrescenta para ele, mas se você for pensar, se ela for vice, no Brasil ninguém vota por causa do vice”, decolou o ministro das Comunicações. “Precisamos saber quem vai ser o candidato, porque hoje, nos jornais, ela tá falando claramente que pode ser candidata.
Temos de observar isso com tranquilidade: vai ser o Eduardo com a Marina de vice, ou vai ser a Marina com o Eduardo de vice, ou vai ser um dos dois candidatos sem o outro como vice?” Tradução: pode ser isto e pode ser aquilo, mas também pode não ser nada.

Com o endosso de colunistas estatizados e blogueiros de aluguel, outros pregadores tentam animar o rebanho com a tese tão verossímil quanto cronograma do PAC: só Dilma saiu ganhando com a união de dois presidenciáveis que foram ministros do governo Lula.

Tal tapeação se ampara em três fantasias de deixar ruborizadas as arquibancadas da Marquês de Sapucaí.

Primeira: em vez de três concorrentes, a presidente vai enfrentar apenas dois.
Segunda: todos os simpatizantes de Eduardo Campos que não simpatizam com Marina Silva vão virar eleitores de Dilma, que também será apoiada por todos os simpatizantes de Marina Silva que não simpatizam com Eduardo Campos.
Terceira: o surgimento de outra opção reduziu o PSDB a partido nanico e afastou do páreo Aécio Neves.

Só a ilusão eleitoral é pior que a ilusão amorosa, ensinava o deputado Thales Ramalho. Apaixonados se apegam a possibilidades inexistentes, candidatos compram por qualquer preço até nuvens ─ desde que sejam azuis.
Dilma, por exemplo, tem comprado previsões que assassinam a sensatez e submetem a lógica a selvagens sessões de tortura para provar que o acordo entre Marina e Eduardo Campos era o que faltava para assegurar-lhe o segundo mandato com um ano de antecedência.

E já no primeiro turno, aposta o inevitável Ciro Gomes, baseado numa amalucada releitura das pesquisas eleitorais. Nas mais recentes, a segunda colocada Marina Silva se manteve nas imediações dos 17% e Eduardo Campos flutuou em torno de 6%.
Pelas contas de Ciro, os dois perderam tudo. “São dois zeros”, descobriu o secretário da Saúde do Ceará, que também vê em Aécio Neves “um nada”. Se Ciro não estiver delirando, Dilma ganhará a eleição com 100% dos votos válidos.

Conversa de 171, grita a feroz ofensiva das milícias governistas em ação na internet. Se os oficiais graduados tivessem ficado tão felizes com o casamento da Rede com o PSB, a tropa não trataria os noivos com tamanha virulência.
Combatentes a serviço do PT já rebaixaram Marina Silva a “neodireitista”, “comparsa de ruralistas” e “oportunista ressentida”, fora o resto.
Eduardo Campos se tornou “um traidor das causas populares” e “o neto que não soube honrar a herança do avô Miguel Arraes”. A onda de cólera escancara a epidemia de medo e insegurança decorrentes da descoberta de que a hegemonia da seita pode estar a um ano do fim.

O PT nunca soube o que é vencer no primeiro turno, seja qual for o número de concorrentes.
Desde 2002, a seita força a polarização com o PSDB para dividir o Brasil em duas nações ─ “nós e eles” ─ e, favorecida pela tibieza do adversário principal, culpar os tucanos por todos os problemas do país e assumir a paternidade de acertos alheios.
A fórmula que mistura maniqueísmo e torpezas de todos os tipos é a única que a companheirada conhece.

Se o prazo de validade não estiver vencido, poderia ter alguma utilidade caso fosse Aécio o único inimigo a destruir. Mas não produzirá efeito algum se aplicada à dupla acampada no PSB. Até recentemente, Marina e Campos eram adulados pelos comandantes do PT. Será difícil condená-los sumariamente à danação eterna.
É compreensível que o partido do mensalão não saiba o que fazer.
O problema é que quem não sabe o que deve fazer acaba fazendo o que não deve. Principalmente depois de um soco no fígado.

11 de outubro de 2013
Augusto Nunes, Veja

LÁ DAS BANDAS DO SANATÓRIO...

OS TAMBORES DE MERCEDES
Todo brasileiro deveria voltar a escutar os tambores de Mercedes Sosa. Nunca antes na história desse país o governo mentiu tanto e tão descaradamente como agora. Antes era apenas Lula quem mascarava a verdade, hoje ele conta com Dilma Vana para enganar o povo. É a primeira dupla black bloc oficial para as eleições de 2014. Os tambores de Mercedes são lindos de se escutar. Mas não são Pra qualquer um.

DEZ EM CANA
STF divulga acórdão do mensalão. Dez dos mensaleiros podem ser presos ainda este mês. Só para lembrar: esse processo começou em 2005. E agora, só por acaso, Zé Genoíno entregou o mandato para seu suplente... Por doença. Vai ficar em casa, cuidando da saúde. Uma espécie de juiz Nicolau da Câmara dos Deputados.

BOLETIM MÉDICO
Os médicos argentinos, depois de dois dias da operação na cabeça de Cristina Kirchner, dizem que seu estado de saúde "evolui bem". Isso é bom, ou é ruim? Como assim,m "evolui bem"? Em que sentido: mais pra lá, ou mais pra cá? E se for bem mesmo, será bom para os argentinos?... Ah, deixa pra lá; tanto faz dar na cabeça como na cabeça dar.

Políticos e Pessoas

Sabe lá você por que os políticos estão sempre com cara de quem é feliz da vida? É porque, na vida, é feliz nas coisas deste mundo, aquele que não se acha obrigado - pelas armações do destino - a colocar à prova a lealdade e a fidelidade de seus próximos.

Fossem pessoas e não políticos, eles conheceriam a dor de uma punhalada nas costas, saberiam o desencanto de quem eles enganam. Políticos são felizes sempre. E quanto mais enganam aqueles que lhe têm confiança, maior é a sua carga de felicidade. Para eles é mais fácil do que para as pessoas.

A felicidade da traição, por pequena e bem-vinda que seja, é para as pessoas - jamais para os políticos - uma razão verdadeira para fazer a infidelidade valer muito mais do que a mesmice de permanecer fiel.

No fundo, no fundo, o político é a metamorfose ambulante do que um dia foi uma pessoa. E aí, a fidelidade lhe parece uma virtude que embeleza tanto a vida quanto a escravidão. Hoje, vendo o mundo que me cerca, me deu vontade de ser político. Quero ser feliz da vida.

Tô até me sentido, meio assim. Um zoón politikon, um animal social feliz por me sentir capaz de uma fiel deslealdade. E não! Nunca, jamais!... Não sou político. Sou, como você, apenas uma pessoa.

Duas paixões que não se misturam

Futebol e política são duas paixões que se discute, mas que não se misturam. No futebol, se um jogador for gaveteiro, se ele um dia se vender para um cartola, está acabado para o resto da vida; pode encerrar a carreira, porque nunca mais encontrará um time para jogar. Nem mesmo o cartola que o comprou o contratará para o seu clube.

Na política é diferente. Quanto mais o político for venal, mais prestígio ele tem; mais procurado por todos os partidos ele o será.

Você está lembrado da pirraçla que a Marta Suplicy fez contra o governo do PT porque foi preterida por HaHaHaddad para a Prefeitura de São Paulo? Ganhou um ministério e pronto, virou musa de novo.

Agora mesmo, o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes já avisou que espera ganhar um cargo na Esplanada para garantir o apoio da bancada a Dilma Vana. O partido dele tem 17 deputados federais. Ele quer um ministeriozinho qualquer para ficar no bloco aliado.

Isso é que é mensaleiro de respeito, pô e não aquela porcariazinha de 30 ou quarenta mensaleiros da turma de Zé Dirceu que ganhavam 30 dinheiros por mês. Como a gente queria demonstrar, futebol e política se discute, mas são duas paixões que não se misturam.

Ora bolas

Então é o seguinte, noite de quarta-feira no Brasil da Silva é dia de futebol. E deu-se que o Fluminense resolveu também se intrometer na campanha do Vasco rumo à segunda divisão no ano que vem. Perdeu para o time da Cruz de Malta por 1 x 0 e merecia muito mais.

De resto, fica desta rodada do Brasileirão que as maiores vitórias do Internacional são mesmo quando o Grêmio perde. E ontem o tricolor gaúcho perdeu por 2 x 1 em casa para o Criciúma só para não se aproximar do Cruzeiro que deu mole para o São Paulo.

E para completar a noite de bola, o Coritiba ganhou do Santos, a Ponte Preta meteu 2 x 0 nos galinhos garnizés do Atlético Mineiro, o Bahia conseguiu uma vitória sobre o Vitória, o Corinthians empatou com o Atlético-PR e o Naútico meteu 2 x 0 no Botafogo de Futebol e Regata.

De bom mesmo, só o fato de que de nada adiantaram os esforços do Fluminense para tirar o Vasco da zona de degola. Vamos firmes na direção de mais um vice-campeonato na nossa história de glórias da segunda divisão. O Vasco permanece no quarteto da morte.

Agora se sabe para quê tantos ministérios

Lentamente, aos poucos, degrau a degrau, escala por escala, o brasileiro vai entendendo agora a razão pelas quais os governos do Metamorfose Ambulante e da president@ Dilma Vana criaram tantos ministérios. É que, daqui pra frente, cada um deles vai dar sua opinião a respeito da grande administração que o Brasil da Silva tem realizado.

É que, daqui pra frente os 39 ministros e seus 39 mil assessores estarão liberados para elogiar o grande governo que vem sendo prometido desde 2002 para cá.

Afora, isso, ministérios no Brasil da Silva não servem para nada. Se prestassem, eles não seriam usados como moeda de troca para comprar aliados e calar opositores; se os ministérios servissem para alguma coisa, tivessem algum valor, eles não seriam trocados por solas de sapato, como Dilma trocou o Ministério da Cultura pelo apoio de Marta Suplicy à campanha de Fernando HaHaHaddad, por honra e glória de Lula, seu inventor.

Nesta quarta-feira mesmo veio Paulo Bernardo, ministro esvaziado das Comunicações dizendo que o governo "não está preocupado" com a provável candidatura de Marina Silva e que a sua president@a Dilma continua favorita em 2014.

Olha o que ele falou: "Acho que a presidenta está muito tranquila nesse aspecto. Está fazendo um bom governo, tem apoio".

Ainda sobre a união de Marina Silva e Eduardo Campos, Paulo Bernardo acha  que não "agrega necessariamente mais peso" à chapa opositora. E aí dá o seu grande pitaco: "No Brasil, ninguém vota por causa do vice". Falou e disse.

Mas, quem no Brasil da Silva acredita em palavra de ministro? Quem no Brasil, mulato inzoneiro, acredita em Lula, ou em Dilma Vana?!? Claro, a gente está se referindo aos céticos que não têm boca-rica no governo e nem bolsa-famiglia.
 
11 de outubro de 2013
sanatório da notícia

DOCUMENTO HISTÓRICO

Celso Arnaldo Araújo, único doutor em dilmês do mundo, selecionou os cinco melhores dos piores momentos do neurônio solitário

11 de outubro de 2013
Augusto Nunes, Veja online
 

NOTAS DO JORNALISTA CARLOS CHAGAS

Ela fica ou ele volta?

Charge do dia: Dilma afirma ‘Lula não vai voltar porque não saiu’ - Por Tiago Silva
 O ex-presidente Lula passou o dia de ontem em Brasília, para atividades ligadas ao PT, mas encontrou-se também com a presidente Dilma.

Ambos mantém a cautela diante do acordo entre Marina Silva e Eduardo Campos, não pretendendo tratá-los como adversários, muito menos inimigos. Isso, é claro, para efeito externo.

Na intimidade, andam indignados, mais até por Marina do que por Campos. Para o Lula, a ex-senadora e ex-ministra aplicou um golpe baixo ao filiar-se ao PSB. A previsão do primeiro-companheiro é de que a adesão logo entrará em zona de turbulência, se é que ainda não entrou.

O candidato dito socialista terá estranhado a mais recente definição da dona da Rede, de que ambos poderão, no momento oportuno, ser o candidato. Ora, o governador de Pernambuco já é. Vinha andando no fio da navalha, para não ser atacado pelo governo, mas com a entrega de seus dois ministérios e a celebração do acordo com Marina, entrou num caminho sem volta. Deverá ser enfrentado, a partir de agora, mesmo com sutileza, numa primeira fase.

A pergunta que se faz refere-se ao começo do próximo ano, quando as campanhas se acirrarão e as pesquisas  prenderão  as atenções. Mesmo com Dilma favorita, o esforço do Lula se concentrará na vitória da candidata no primeiro turno. Se os números continuarem a acender dúvidas, será chegada a hora da grande decisão: ela fica ou ele volta?

Ninguém duvida da disposição do ex-presidente de ver a sucessora reeleita. Fez e mais fará nesse sentido. Só que se o segundo mandato estiver em perigo, a única saída  será a volta do Lula. A candidatura dele seria imbatível, botaria os concorrentes para correr. Ou não?
O AMANHÃ NUNCA MORRE

No Brasil inteiro as pessoas vão dormir imaginando o que o dia seguinte nos reserva. Desde as manifestações de junho  tudo pode acontecer. Da baderna disseminada às greves prolongadas que infernizam a vida de todo mundo, de  sucessivas revelações  de maus-feitos na administração pública, até mesmo de alianças políticas imprevisíveis, escreve-se sempre um roteiro novo para esse misto de drama e comédia que nos assola. Como escreveu mestre Gilberto Freire, ninguém se espante se  o Carnaval cair na Sexta-feira Santa.
PARA ONDE FOI O DINHEIRO?

O polêmico senador Mário Couto, do PSDB do Pará, apresentou número no mínimo ameaçador. Este ano, até o fim de setembro, os brasileiros pagaram de impostos 1 trilhão, 186 bilhões, 991 mil e 800 reais.

Claro que essa fortuna serve para manter o poder público funcionando e para programas assistencialistas,  mas servirá também para  comprovar a incompetência governamental?  
Com exceções, nossas maiores empresas estatais e privadas estão em sérias dificuldades.
Os serviços públicos continuam pela hora da morte, em termos custo e de eficiência. 

Prefeituras e governos estaduais sentem-se  cada vez mais endividados. O cidadão comum vive uma aventura todos os dias em  que sai de casa, mas quando fica prisioneiro, nela, precisa erigir barricadas. As greves paralisam todo tipo de atividades. Alguma coisa vai acontecer.

AUSÊNCIAS

A Câmara dos Deputados realizou sessão solene em comemoração aos 25 anos da Constituição, com direito à presença da presidente Dilma Rousseff e do ministro Joaquim Barbosa. Medalhas foram distribuídas aos ex-constituintes e até a jornalistas que participaram da cobertura dos trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte. Só que faltaram três ilustres convidados: Luís Inácio da Silva, Fernando Henrique Cardoso e José Sarney…
11 de outubro de 2013
Carlos Chagas