"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

POR ENQUANTO, NINGUÉM É CANDIDATO


Até 6 de junho, e depois do acordo (?) Dona Marina-Eduardo Campos, todos eram presidenciáveis. Essa campanha com muitos candidatos começou exatamente no fim de 2012, início de 2013.

Foi o governador de Pernambuco que deu início à sua própria indicação. Tinha um partido só para isso, chamado Socialista. (Correr o país, não sair de Brasília até que a mãe fosse indicada para o Tribunal de Conta da União, era o máximo de SOCIALISMO praticado pelo governador).

E participava do governo Dilma, recebendo nesse “toma lá, dá cá” mais do que o seu partido merecia. Mas no esdrúxulo e extravagante pluripartidarismo, vale tudo. Até mesmo manter 39 ministério e 32 partidos. Um assombro.

AGORA, OS CANDIDATOS DESAPARECERAM
A confusão é total, todos saíram de campo, esperam alguma definição das pesquisas. E as agencia especializadas fazem suspense, querem bastante repercussão.

OS PARTIDOS SE VALORIZAM
Antes, os nomes tinha preferência, quando alguém falava em “prévias”, surpresa total. Quem mandava na realidade era a cúpula, no Congresso é o que chamam de “líderes”. Existem para todos os gostos e interesses.
Agora, ninguém mais é candidato, pelo menos ostensivamente. Só existem três, analisarei sem qualquer prioridade.

PT: DILMA E LULA
Não é de hoje que se fala na volta de Lula, virou até apelo ou bordão. Com essa reviravolta, Dona Dilma, se recuperou, fez uma frase ridícula e de péssimo gosto: “Estou na fase dos beijos”. Se Lula não tivesse ficado doente, os ostracismo dela teria se instalado há mais tempo.

PSDB: AÉCIO E SERRA
O “jovem” ex-governador é o mais antigo, embora não o mais velho candidato. Já era presidenciável antes de ficar oito anos como governador. Agora Serra ficou no PSDB, Aécio não sabe se isso é bom ou ruim. De qualquer maneira, adiou a convenção, não tem a menor confiança no próprio destino.

PSB: MARINA E CAMPOS
Foi surpreendente, como escrevi no dia do acordo. Só que não se passaram 48 horas para Eduardo Campos compreender: ao receber Dona Marina, para isso teve que empenhar seu capital, o partido Socialista.

“NÓS DOIS TEMOS POSSIBILIDADES”
O governador de Pernambuco, mais sorridente do que o aconselhável, só percebeu mesmo a realidade quando foi definida por Dona Marina. Não a parceira ex-adversária, mas pela realidade que todos entenderam, menos ele.
Tiveram que adiar tudo, fizeram um programa de televisão “gratuito”, juntos. Do ponto de vista da criação, nota 10 para o marqueteiro. Para a união dos dois, nota ZERO, não puderam falar nada de concreto ou definir POSSIBILIDADES.
Em suma, nenhuma suma. PT, PSDB e PSB não sabem os candidatos que lançarão. Esperam a primeira (ou a última, em junho) pesquisa. E poderá haver repulsa?

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