"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

LÁ DAS BANDAS DO SANATÓRIO...

OS TAMBORES DE MERCEDES
Todo brasileiro deveria voltar a escutar os tambores de Mercedes Sosa. Nunca antes na história desse país o governo mentiu tanto e tão descaradamente como agora. Antes era apenas Lula quem mascarava a verdade, hoje ele conta com Dilma Vana para enganar o povo. É a primeira dupla black bloc oficial para as eleições de 2014. Os tambores de Mercedes são lindos de se escutar. Mas não são Pra qualquer um.

DEZ EM CANA
STF divulga acórdão do mensalão. Dez dos mensaleiros podem ser presos ainda este mês. Só para lembrar: esse processo começou em 2005. E agora, só por acaso, Zé Genoíno entregou o mandato para seu suplente... Por doença. Vai ficar em casa, cuidando da saúde. Uma espécie de juiz Nicolau da Câmara dos Deputados.

BOLETIM MÉDICO
Os médicos argentinos, depois de dois dias da operação na cabeça de Cristina Kirchner, dizem que seu estado de saúde "evolui bem". Isso é bom, ou é ruim? Como assim,m "evolui bem"? Em que sentido: mais pra lá, ou mais pra cá? E se for bem mesmo, será bom para os argentinos?... Ah, deixa pra lá; tanto faz dar na cabeça como na cabeça dar.

Políticos e Pessoas

Sabe lá você por que os políticos estão sempre com cara de quem é feliz da vida? É porque, na vida, é feliz nas coisas deste mundo, aquele que não se acha obrigado - pelas armações do destino - a colocar à prova a lealdade e a fidelidade de seus próximos.

Fossem pessoas e não políticos, eles conheceriam a dor de uma punhalada nas costas, saberiam o desencanto de quem eles enganam. Políticos são felizes sempre. E quanto mais enganam aqueles que lhe têm confiança, maior é a sua carga de felicidade. Para eles é mais fácil do que para as pessoas.

A felicidade da traição, por pequena e bem-vinda que seja, é para as pessoas - jamais para os políticos - uma razão verdadeira para fazer a infidelidade valer muito mais do que a mesmice de permanecer fiel.

No fundo, no fundo, o político é a metamorfose ambulante do que um dia foi uma pessoa. E aí, a fidelidade lhe parece uma virtude que embeleza tanto a vida quanto a escravidão. Hoje, vendo o mundo que me cerca, me deu vontade de ser político. Quero ser feliz da vida.

Tô até me sentido, meio assim. Um zoón politikon, um animal social feliz por me sentir capaz de uma fiel deslealdade. E não! Nunca, jamais!... Não sou político. Sou, como você, apenas uma pessoa.

Duas paixões que não se misturam

Futebol e política são duas paixões que se discute, mas que não se misturam. No futebol, se um jogador for gaveteiro, se ele um dia se vender para um cartola, está acabado para o resto da vida; pode encerrar a carreira, porque nunca mais encontrará um time para jogar. Nem mesmo o cartola que o comprou o contratará para o seu clube.

Na política é diferente. Quanto mais o político for venal, mais prestígio ele tem; mais procurado por todos os partidos ele o será.

Você está lembrado da pirraçla que a Marta Suplicy fez contra o governo do PT porque foi preterida por HaHaHaddad para a Prefeitura de São Paulo? Ganhou um ministério e pronto, virou musa de novo.

Agora mesmo, o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes já avisou que espera ganhar um cargo na Esplanada para garantir o apoio da bancada a Dilma Vana. O partido dele tem 17 deputados federais. Ele quer um ministeriozinho qualquer para ficar no bloco aliado.

Isso é que é mensaleiro de respeito, pô e não aquela porcariazinha de 30 ou quarenta mensaleiros da turma de Zé Dirceu que ganhavam 30 dinheiros por mês. Como a gente queria demonstrar, futebol e política se discute, mas são duas paixões que não se misturam.

Ora bolas

Então é o seguinte, noite de quarta-feira no Brasil da Silva é dia de futebol. E deu-se que o Fluminense resolveu também se intrometer na campanha do Vasco rumo à segunda divisão no ano que vem. Perdeu para o time da Cruz de Malta por 1 x 0 e merecia muito mais.

De resto, fica desta rodada do Brasileirão que as maiores vitórias do Internacional são mesmo quando o Grêmio perde. E ontem o tricolor gaúcho perdeu por 2 x 1 em casa para o Criciúma só para não se aproximar do Cruzeiro que deu mole para o São Paulo.

E para completar a noite de bola, o Coritiba ganhou do Santos, a Ponte Preta meteu 2 x 0 nos galinhos garnizés do Atlético Mineiro, o Bahia conseguiu uma vitória sobre o Vitória, o Corinthians empatou com o Atlético-PR e o Naútico meteu 2 x 0 no Botafogo de Futebol e Regata.

De bom mesmo, só o fato de que de nada adiantaram os esforços do Fluminense para tirar o Vasco da zona de degola. Vamos firmes na direção de mais um vice-campeonato na nossa história de glórias da segunda divisão. O Vasco permanece no quarteto da morte.

Agora se sabe para quê tantos ministérios

Lentamente, aos poucos, degrau a degrau, escala por escala, o brasileiro vai entendendo agora a razão pelas quais os governos do Metamorfose Ambulante e da president@ Dilma Vana criaram tantos ministérios. É que, daqui pra frente, cada um deles vai dar sua opinião a respeito da grande administração que o Brasil da Silva tem realizado.

É que, daqui pra frente os 39 ministros e seus 39 mil assessores estarão liberados para elogiar o grande governo que vem sendo prometido desde 2002 para cá.

Afora, isso, ministérios no Brasil da Silva não servem para nada. Se prestassem, eles não seriam usados como moeda de troca para comprar aliados e calar opositores; se os ministérios servissem para alguma coisa, tivessem algum valor, eles não seriam trocados por solas de sapato, como Dilma trocou o Ministério da Cultura pelo apoio de Marta Suplicy à campanha de Fernando HaHaHaddad, por honra e glória de Lula, seu inventor.

Nesta quarta-feira mesmo veio Paulo Bernardo, ministro esvaziado das Comunicações dizendo que o governo "não está preocupado" com a provável candidatura de Marina Silva e que a sua president@a Dilma continua favorita em 2014.

Olha o que ele falou: "Acho que a presidenta está muito tranquila nesse aspecto. Está fazendo um bom governo, tem apoio".

Ainda sobre a união de Marina Silva e Eduardo Campos, Paulo Bernardo acha  que não "agrega necessariamente mais peso" à chapa opositora. E aí dá o seu grande pitaco: "No Brasil, ninguém vota por causa do vice". Falou e disse.

Mas, quem no Brasil da Silva acredita em palavra de ministro? Quem no Brasil, mulato inzoneiro, acredita em Lula, ou em Dilma Vana?!? Claro, a gente está se referindo aos céticos que não têm boca-rica no governo e nem bolsa-famiglia.
 
11 de outubro de 2013
sanatório da notícia

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