"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 4 de março de 2016

AS PROVAS CONCRETAS...

OS ROUBOS DA FAMÍLIA LULA

DEPOIMENTO - LAVA JATO




04 de março de 2016
postado por m.americo

APLAUSOS PARA A LAVA JATO

Aplausos para a Lava Jato - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=zlJfbIs5fH0
40 min atrás - Vídeo enviado por Claudio Dantas Sequeira
Aplausos para a Lava Jato ... Rui Falcão : Operação Lava Jato é um 'espetáculo midiático' e João ...

04 de março de 2016
postado por m.americo

HORA DE MANTER A CABEÇA FRIA. A POLÍCIA SABE QUEM SÃO OS BANDIDOS



Desde cedo, paus-mandados do PT se concentram em locais que são alvo da 24ª Operação da Lava Jato para promover desordem social. É uma ação que está sendo insuflada não apenas pelos próprios integrantes e perfis oficiais do partido da quadrilha nas redes sociais como, também, por setores da imprensa.
É hora da oposição manter a cabeça fria. Pode ir pra rua gritar, sim. Mas não entrem em conflito, não se igualem a eles. Ao menor sinal de violência, deixem a polícia agir. Hoje, mais do que nunca, a polícia sabe quem são os bandidos.

04 de março de 2016
in coroneLeaks

TEORI VAI HOMOLOGAR A DELAÇÃO DE DELCÍDIO

O ministro Teori Zavascki vai homologar a delação de Delcídio do Amaral. A informação foi divulgada, mais cedo, pela jornalista Renata Lo Prete, durante comentário no Jornal das Dez, da Globo News.
Se o conteúdo da delação que Zavascki tem em mãos é o mesmo que foi publicado na edição da IstoÉ dessa quinta-feira, a república cambaleante vai cair de vez.
04 de março de 2016
in coroneLeaks

PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO, LULA ENRIQUECEU ÀS CUSTAS DA CORRUPÇÃO NA PETROBRAS




Principal alvo da 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enriqueceu às custas dos crimes investigados no petrolão e teve sua campanha política abastecida com dinheiro sujo. 
A conclusão é do Ministério Público Federal, que investiga o petista por suspeitas de que ele tenha recebido vantagens indevidas durante os oito anos em que ficou à frente do Palácio do Planalto - inclusive do propinoduto instalado na Petrobras.
"Há evidências de que o ex­-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora", informou a força-tarefa da Lava Jato.
As investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava Jato e pela Polícia Federal mostram que "surgiram evidências de que os crimes o enriqueceram e financiaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política" e que existem repasses a Lula - um deles, de pelo menos 1 milhão de reais, feito pela OAS - "sem aparente justificativa econômica lícita". 
O dinheiro, aponta a investigação, foi utilizado em reformas e imóveis de luxo como o tríplex 164-A do Condomínio Solaris, no Guarujá. Em janeiro, documento assinado pela delegada da Polícia Federal Erika Marena já elencava o tríplex do ex-presidente Lula no condomínio Solaris como um dos imóveis que indicam "alto grau de suspeita" quanto à real titularidade.

Em um organograma organizado pelos policiais, a unidade residencial é registrada como de propriedade da OAS, uma das empreiteiras que integravam o chamado clube do bilhão, cujos executivos, incluindo o ex-presidente Leo Pinheiro, já foram condenados na Lava Jato pelo juiz Sergio Moro. Mas os indícios apontam que o imóvel, conforme revelou VEJA, é, sim, do ex-presidente petista. 
"Embora o ex-presidente tenha alegado que o apartamento não é seu, por estar em nome da empreiteira, várias provas dizem o contrário, como depoimentos de zelador, porteira, síndico, dois engenheiros da OAS, bem como dirigentes e empregado da empresa contratada para a reforma, os quais apontam o envolvimento de seu núcleo familiar em visitas e tratativas sobre a reforma do apartamento", diz o MP.

Conforme os investigadores, existem evidências de que a empreiteira OAS tenha desembolsado mais de 750.000 reais para reformar o tríplex de Lula no Guarujá, além de ter quitado despesas de mais de 320.000 reais em móveis de luxo para a cozinha e para os quartos do imóvel. "A suspeita é de que a reforma e os móveis constituem propinas decorrentes do favorecimento ilícito da OAS no esquema da Petrobras", diz o Ministério Público. 
Além das suspeitas que recaem contra Lula, argumentam os procuradores da Lava Jato, "há fortes evidências de que outros líderes e integrantes do Partido dos Trabalhadores foram agraciados com propinas decorrentes de contratos da Petrobras". Entre eles, o ex-homem-forte do governo petista José Dirceu, preso em Curitiba. (Veja)


04 de março de 2016
in coroneLeaks

CHINA EXPORTA MODELO DE REPRESSÃO DA INTERNET


A agência oficial chinesa de notícias Xinhua pediu o fim do “livre fluxo da informação” para acabar com a primazia dos EUA na Internet. Como que ecoando vozes do PT (ou vice-versa?), o órgão comunista afirmou: “Chegou a hora de reestruturar o governo global da Internet”.cci
Em outubro de 2015, um representante chinês propôs na Assembleia Geral da ONU a imposição de um “código de conduta” sobre a web mundial, com o evidente beneplácito da Rússia e dos governos bolivarianos.

O presidente comunista chinês Xi Jinping abriu na cidade de Wuzhen a segunda Conferência Internacional de Internet, segundo informou o jornal espanhol “El Mundo” em dezembro. O país não podia ser mais mal indicado, pois a China comunista esmaga a Internet com uma vigorosa e injusta censura e uma espionagem policialesca.
As autoridades socialistas perseguem os internautas com o pretexto de “salvaguardar a soberania e a segurança nacional”, segundo propala a agência oficial de notícias Xinhua.
Xi Jinping não fez segredos em seu discurso inaugural. A “segurança” – leia-se prisão dos que não pensam como o governo – deve se desenvolver paralelamente à expansão da Internet.
Ele advogou pela “ordem do ciberespaço de acordo com a lei”. A lei marxista que, segundo Xi, “todos devem obedecer” sob pena de prisão, trabalhos forçados, cárceres negros, além de outras “delicadezas” que o regime socialista dispensa ao internauta que mandou um e-mail tido como crítico ao regime.
O primeiro ministro da Rússia ocupou lugar de destaque entre os quase 2.000 convidados. Entre eles havia representantes de um vasto leque de empresas ocidentais do setor, como Microsoft, IBM, Samsung, Nokia, Linkedin, Netflix ou Facebook, além de um batalhão de empresas locais enfeudadas ao estado socialista, como Baidu, Tencent ou Alibaba.
A organização de defesa da liberdade de expressão Repórteres sem Fronteiras (RSF) pediu a essas empresas que boicotem essa ignominiosa reunião.
“A China é o maior inimigo da Internet”, disse a RSF. “Os convidados deveriam se envergonhar. São cúmplices do regime de censura chinês”, sublinhou Charlie Smith, cofundador da plataforma GreatFire, criada para documentar a censura na nação asiática.
“Empresas como Apple, Google, Facebook, Linkedin ou Microsoft devem dizer ‘não’ ao regime repressivo da China sobre a Internet”, exigiu Roseann Rife, porta-voz de Anistia Internacional.
A “Grande Muralha de Fogo” da China varre as atividades de 668 milhões de internautas, 1,2 bilhões de usuários de celulares, dos quais 600 milhões têm conta no WeChat e no Weibo (equivalentes chineses de Whatsapp e Twitter) e que geram 30 bilhões de mensagens por dia, fato que tira o sono do governo.
O tamanho dessa repressão constante permite à China apresentar um modelo que poderá servir para a repressão em grande escala. O presidente socialista apresentou o modelo repressivo chinês como o único testado que poderá ser aplicado no mundo inteiro.
O chamado “czar" do ciberespaço da China, o ministro Lu Wei, também fez a apologia da restrição das opiniões das pessoas na rede, pois seria “necessária para corrigir rumores” e “proteger direitos e deveres dos internautas. A liberdade é nosso objetivo, mas a ordem é o meio para alcançá-la”, sublinhou cinicamente.
Wei negou existir censura na China, mas apenas uma “regulação”.
A indignação que provocaram essas palavras gerou um turbilhão de críticas no Weibo (o Twitter chinês), que “desapareceram” em poucos minutos. Sem censura, é claro, mas mera regulamentação, como já propuseram eminentes lulopetistas para o Brasil.
Xinhua define a legislação como “prudente”, mas reconhece o bloqueio de numerosos endereços especialmente populares no Ocidente, como Twitter, Facebook, Instagram, todos os serviços da Google ou meios de informação como The New York Times, Wall Street Journal ou El País.
Muito mais modestamente, o nosso blog “Pesadelo Chinês” vem sendo há anos sistematicamente bloqueado na China continental, como apontaram diversos testes. Confira a respeito: “Pesadelo chinês” continua bloqueado na China.
“Temos o direito de eleger nossos amigos”, justificou Wei, silenciando que de fato o regime elege os “amigos” de centenas de milhões de chineses que não querem saber deles.
Os censores chineses fecharam oficialmente 29.999 páginas em 2015, e pelo menos 200 pessoas foram presas por difundir “rumores” sobre grandes assuntos, como as devastadoras explosões de Tanjin ou a crise das Bolsas.
Segundo o Centro de Informação sobre Internet, em 2014 as normas para regular – não “censurar” – o ciberespaço cresceram 262% em relação a 2013.
A Xinhua pediu o fim do “livre fluxo da informação” para acabar com a primazia dos EUA na Internet. Como que ecoando vozes do PT (ou vice-versa?), a agência oficial comunista afirmou: “Chegou a hora de reestruturar o governo global da Internet”.
Lu Wei anunciou há tempos que o governo socialista planeja uma estratégia “para governar a Internet” e pretende exportá-la para ajudar os “amigos” a “manipular corretamente as relações entre liberdade e ordem. A Internet não pode estar por cima da lei”, completou.
A ditadura, é claro, pode passar por cima, por baixo, ou, pura e simplesmente, desconhecê-la ou interpretá-la arbitrariamente contra a vítima visada.
Em outubro de 2015, um representante chinês propôs na Assembleia Geral da ONU a imposição de um “código de conduta” sobre a web mundial, com o evidente beneplácito da Rússia e dos governos bolivarianos.

04 de março de 2016
 LUIS DUFAUR

JORNALISMO BANDIDO, ESCROQUE E MAU CARÁTER

ASSOCIAÇÃO DE PROCURADORES REPUDIA CRÍTICAS DE LULA À LAVA JATO

"SUPOSTA POLITIZAÇÃO"

PETISTAS CRITICARAM A NOVA FASE DA LAVA JATO, QUE OBRIGOU LULA A DEPOR


“EM UMA REPÚBLICA, NÃO HÁ NINGUÉM ACIMA DA LEI”, RESSALTA A NOTA DA ASSOCIAÇÃO (FOTO: PAULO PINTO/FOTOS PÚBLICAS)



A Associação Nacional dos Procuradores da República divulgou nesta sexta-feira, 4, em que repudia as críticas feitas pelo ex-presidente Lula e por parlamentares petistas à 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira, 4, com Lula como o principal alvo.

“Ao contrário do que querem fazer crer algumas lideranças políticas, os procuradores da República à frente do caso - bem como a Justiça Federal, a Polícia Federal e a Receita Federal - atuaram novamente de acordo com a mais rígida e cuidadosa observância dos preceitos legais, sem violência ou desrespeito aos investigados”, diz o presidente da associação, José Robalinho Cavalcanti, procurador regional da República, na nota.

O texto não cita o ex-presidente Lula nominalmente, mas destaca que “em uma República, não há ninguém acima da lei”.

“São por completo distantes, no conceito e na execução, condução coercitiva de um investigado (frise-se, determinada pela Justiça e com ampla justificativa em provas, em pleno estado democrático de direito, dentro de investigação de graves crimes contra a administração pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro) e prisões ocasionadas por motivos políticos de outras épocas", assevera o procurador no comunicado.

Leia abaixo a íntegra da nota:

"A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público rechaçar os ataques à 24ª fase da Operação Lava Jato. Ao contrário do que querem fazer crer algumas lideranças políticas, os procuradores da República à frente do caso - bem como a Justiça Federal, a Polícia Federal e a Receita Federal - atuaram novamente de acordo com a mais rígida e cuidadosa observância dos preceitos legais, sem violência ou desrespeito aos investigados.

O pleno funcionamento das instituições do país não deve ser confundido com questões de cunho político ou midiático. Do mesmo modo, não se pode confundir fatos diametralmente distintos. São por completo distantes, no conceito e na execução, condução coercitiva de um investigado (frise-se, determinada pela Justiça e com ampla justificativa em provas, em pleno estado democrático de direito, dentro de investigação de graves crimes contra a administração pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro) e prisões ocasionadas por motivos políticos de outras épocas.

A condução coercitiva é instrumento de investigação previsto no ordenamento e foi autorizada no caso do ex-presidente Lula de forma justificada e absolutamente proporcional, para ser aplicada apenas se o investigado eventualmente se recusasse a acompanhar a autoridade policial para depoimento penal. A condução coercitiva somente ocorre enquanto as providências urgentes de produção de provas estão em cumprimento. Em momento algum as garantias constitucionais do investigado (como o direito ao silêncio, o direito à assistência de advogado, o direito à integridade física e o direito à imagem) foram ou podem ser desrespeitadas.

A ANPR assegura à população brasileira de que hoje o que se viu foi a ação de instituições democráticas, cumprindo, em nome da sociedade, seu dever de investigar práticas de crimes, sem olhar a quem e sem se deter diante de ninguém.

A soma de esforços dos órgãos de persecução penal na Operação Lava Jato resultou em condenações, bloqueios de bens e devoluções de dinheiro aos cofres públicos. As todas decisões foram majoritariamente mantidas da primeira à última instância judicial. Trata-se de uma investigação que tem como fundamento, em todas as suas etapas, o caráter estritamente técnico, impessoal e transparente, sendo sempre garantidos a ampla defesa e o devido processo legal.

Em nome de todos os Procuradores da República, a ANPR saúda as instituições e agentes republicanos que hoje agiram aplicando a lei. Um sistema de Justiça isento e imparcial permanece sereno, equidistante e austero na aplicação igual da lei penal a toda espécie de infratores, e é isso que vem acontecendo em nosso país.

A ANPR reafirma à sociedade que os Procuradores da República continuarão sempre a agir com integral respeito ao devido processo legal, impulsionados na robustez das provas constantes nos autos, em busca da justiça.

Por fim, é importante lembrar, uma vez mais, que, em uma República, não há ninguém acima da lei.

José Robalinho Cavalcanti

Procurador Regional da República

Presidente da ANPR"



04 de março de 2016
in diário do poder

APÓS SER LEVADO PARA DEPOR, LULA DIZ QUE SE SENTIU "PRISIONEIRO"

LULA: "SE O JUIZ MORO QUISESSE ME OUVIR, ERA SÓ MANDAR UM OFÍCIO"

LULA AFIRMOU APÓS SER LEVADO PELA PF PARA DEPOR QUE NÃO DEVE E NÃO TEME. FOTO: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO


O ex-presidente Lula afirmou nesta sexta-feira, após deixar o Aeroporto de Congonhas (SP), onde foi conduzido coercitivamente para depor à Polícia Federal, que não deve e nem teme nada. Ele disse ainda, a militantes, na sede do PT em São Paulo, que, se o juiz Sérgio Moro queira ouvi-lo na Operação Lava Jato, bastaria “mandar um ofício”.

"Se você não sabe, dia 5 de janeiro eu estava de férias. Eu suspendi as férias para ir a Brasília para prestar um depoimento a convite da Polícia Federal, portanto se o juiz Moro ou o MP quisesse me ouvir, era só ter mandado um ofício porque eu iria como sempre fui prestar esclarecimento. Porque não devo e não temo", afirmou Lula.

Em entrevista coletiva no início da tarde desta sexta, Lula afirmou também que se sentiu um “prisioneiro”. E aproveitou, como de costume, para criticar a imprensa pelo que considera um “espetáculo midiático”. “Eu me senti ultrajado, como se fosse prisioneiro, apesar do tratamento cortês do delegado da polícia federal. Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo. A jararaca tá viva, como sempre esteve”, afirmou.

Para Lula, a força-tarefa da Lava Jato teria promovido “pirotecnia” ao pedir e obter autorização para levá-lo a depor no Aeroporto de Congonhas. “Lamentavelmente, acho que estamos vivendo um processo que a pirotecnia vale mais do que qualquer coisa. O que vale mais é o show midiático do que a apuração séria, responsável que deve ser feita pela Justiça, pela polícia, pelo MP, com contribuições que eu não só valorizei, mas como valorizei muito quando era presidente da República. Nunca investiram tanto nessas coisas como eu, que investi nas instituições”, disse o petista. “Eu vim ao mundo para viver em adversidades. Eu nunca na minha vida tive nada fácil. Foi tudo muito difícil. E eu agora que pensava que, aos 70 anos, poderia me aposentar e apenas ser cabo eleitoral”.

Para o Ministério Público Federal, “há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento tríplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora. Também são apurados pagamentos ao ex-presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras”.




04 de março de 2016
diário do poder

TEMER DIZ QUE BRASIL VIVE CRISE QUE DEMANDA NOVAS PROVIDÊNCIAS DO POVO

VICE DISSE QUE CRISE PEDE "NOVAS PROVIDÊNCIAS DO POVO BRASILEIRO"

VICE DISSE QUE CRISE PEDE "NOVAS PROVIDÊNCIAS DO POVO BRASILEIRO". FOTO: VALTER CAMPANATO/ABR



Em meio à 24ª fase da Operação Lava Jato, que cumpriu mandado de condução coercitiva contra o ex-presidente Lula, o vice-presidente Michel Temer afirmou nesta sexta (4) que o Brasil vive mais um período de crise, que, como em outras situações da história do País, demanda "novas providências do povo brasileiro". A declaração foi feita durante participação do peemedebistas no 106º Encontro do Conselho de Tribunais de Justiça, em Campo Grande (MS).

Segundo áudio da fala de Temer obtido pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o vice-presidente afirmou que, no Brasil, o Poder Executivo tem historicamente uma "vocação centralizadora muito forte" e que essa característica ficou evidente em vários períodos entre 1930 e 1991. Segundo Temer, essa vocação foi, inclusive, uma das responsáveis por desencadear o Golpe de 1964, que levou o País novamente a uma concentração de poder que seguiu até a Constituição de 1988.

"Interessante. Estou dizendo isso apenas para fixar um aspecto temporal. O senhores percebem que, a cada 25, 30 anos, há um refluxo, quase um fatalismo histórico, um fluxo e refluxo institucional, começam a aparecer crises que demandam novas providências do povo brasileiro", afirmou o vice-presidente da República, primeiro da linha sucessória caso a presidente Dilma Rousseff seja impedida de continuar no cargo.

De acordo com Temer, atualmente o Brasil vive um desses momentos. "E mesmo que hoje, estamos aqui, estou dizendo que temos problemas hoje políticos, econômicos, etc., que podem gerar a ideia de uma crise institucional, o que é ruim para todos nós, porque você não consegue romper esse ciclo histórico. Ou seja, a cada 25, 30 anos você tem que mudar as instituições", disse.

O peemedebista afirmou que, nessa cultura de centralização do Executivo, o Judiciário é o responsável por dar estabilidade e harmonia ao sistema político. "Por isso, o poder Judiciário, se diz, tem que ter uma tranquilidade absoluta, uma moderação, um equilíbrio, que tem sido a marca, aliás, dos judiciários de todo o País e das cortes superiores", afirmou. Segundo ele, o Legislativo não tem como dar essa estabilidade e harmonia, pois é um poder em que há muitos conflitos.

Candidatura própria


Após o evento, Temer participou, ainda em Campo Grande, de ato de campanha à sua reeleição para presidente do PMDB. No evento da sigla, ele reafirmou a defesa de candidatura própria do partido à Presidência em 2018 e não fez comentários diretos sobre a Lava Jato. Segundo apurou o Broadcast Político, o vice-presidente se manterá reservado, esperando o desenrolar dos fatos. Por isso, cancelou sua agenda pública após os eventos em Campo Grande e seguiu para São Paulo. (AE)



04 de março de 2016
diário do poder

JUÍZA MANDA SUSTAR POSSE DO NOVO MINISTRO DA JUSTIÇA

DECISÃO SEGUE ENTENDIMENTO UNÂNIME ADOTADO PELO STF EM 2007

DE ACORDO COM A DECISÃO, MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO ASSUMAM CARGO NO EXECUTIVO. FOTO: GIL FERREIRA/CNJ


A juíza federal Solange Salgado (DF) mandou cancelar a posse de Wellington César Lima e Silva para o Ministério da Justiça. Ele tomou posse nesta sexta (4), no lugar de José Eduardo Cardozo, que foi para a Advocacia Geral da União (AGU). De acordo com a decisão, a Constituição proíbe membros do Ministério Público de assumir cargos no Executivo.

A magistrada atendeu a ação popular do deputado Mendonça Filho (DEM-PE) e segue o entendimento adotado, por unanimidade, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em caso similar de 2007 em Sergipe. Na época, o relator Ricardo Lewandowski, atual presidente do STF, disse que os cargos do Executivo "não dizem respeito à administração do Ministério Público, ensejando, inclusive, se efetivamente exercidos, indesejável vínculo de subordinação de seus ocupantes com o Executivo".



04 de março de 2016
diário do poder

STF DEVE PUBLICAR ACÓRDÃO SOBRE RITO DO IMPEACHMENT NA PRÓXIMA SEMANA

RELATOR DA AÇÃO DO IMPEACHMENT PREVÊ PUBLICAÇÃO SEMANA QUE VEM

MINISTRO ROBERTO BARROSO É O RELATOR DO RITO DO IMPEACHMENT NO STF. FOTO: EB


O ministro Luís Roberto Barroso, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) da ação que definiu o rito do impeachment no Congresso, prevê para a semana que vem a publicação do acórdão do plenário sobre o caso. A exposição da ementa abre caminho para os ministros incluírem na pauta a análise dos recursos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre o caso.

A publicação do acórdão abre também o prazo para a interposição de novos recursos. Em uma ação em várias frentes na investida contra a presidente Dilma Rousseff, a oposição já estuda apresentar novos embargos que endossem os já interpostos pelo peemedebista. São três pontos principais de questionamento: os vetos à chapa alternativa e ao voto secreto para eleição da comissão especial que deverá analisar o pedido na Casa e a decisão de dar ao Senado poder para rejeitar o processo de impeachment mesmo após aprovação na Câmara.

O presidente da Câmara já deixou claro que não irá dar andamento ao pedido de impeachment contra Dilma enquanto os embargos não forem julgados. Cunha também afirmou que a Casa ficará "paralisada" até que o STF esclareça os pontos questionados por ele e dê a última palavra sobre o caso.

Por terem sido apresentados antes da publicação do acórdão, os embargos de Cunha correm o risco de não serem analisados pelo Supremo. A Procuradoria-Geral da União, a Presidência e a Advocacia-Geral da União já se manifestaram nesse sentido, por considerarem os recursos de Cunha "intempestivos". O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, chegou a afirmar que todas as dúvidas seriam dirimidas com a divulgação da decisão.



04 de marçõ de 2016
diário do poder

MOVIMENTOS PRÓ E CONTRA LULA PROMOVEM ATOS NESTA TARDE



Charge de Newton Silva, reprodução da Charge Online




















Em São Paulo, movimentos sociais organizam atos para o final da tarde desta sexta-feira (4) em resposta à condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Informações preliminares dão conta de que o petista foi ao aeroporto de Congonhas, onde deve prestar depoimento à Polícia Federal. Coordenador dos Movimentos Populares, Raimundo Bonfim avisa que haverá reação: “No início da tarde faremos uma reunião de emergência da Frente Brasil Popular. Vamos organizar a resistência.”
Houve confusão mais cedo em São Bernardo (SP), onde manifestantes favoráveis e contrários a Lula se aglomeraram após a notícia da ação da PF. Houve confronto físico e policiais da tropa de choque intervieram para apartar os grupos (veja vídeo acima).
Há pessoas pró e anti PT também no aeroporto de Congonhas.
APOIO À LAVA JATO
O MBL (Movimento Brasil Livre) fará ato às 19h desta sexta em frente ao MASP em defesa da Operação Lava Jato. “Queremos deixar claro que a população brasileira quer o cumprimento da lei”, afirmou Renan Santos, um dos líderes do grupo.
Os protestos emergenciais não interfeririam nos planos da grande manifestação pró-impeachment e antipetista marcada para o dia 13 de março, que o MBL e o Vem Pra Rua divulgam junto a outros grupos.
Os dois movimentos foram os principais organizadores de atos a favor do impeachment que levaram milhares de pessoas às ruas no ano passado. Sobre a operação desta sexta, Renan afirmou que trata-se de uma demonstração de que as instituições ainda estão funcionando.
“A Polícia Federal poupou os grandes investimentos que iríamos fazer de divulgação”, disse. “Podemos esperar um dia 13 maior que o dia 15 de março do ano passado”, acrescentou, em alusão ao maior protesto que o MBL ajudou a convocar. Na ocasião, 210 mil pessoas foram à Avenida Paulista.

04 de março de 2016
Catia Seabra e Paula Reverbel
Folha

MILITARES ACOMPANHAM CONFRONTOS ENTRE GRUPOS PRÓ E CONTRA LULA



Em São Paulo, manifestações se radicalizam
Os primeiros sinais de confronto entre militâncias pró e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principalmente em São Paulo, deixaram a cúpula militar “muito preocupada”. Integrantes do Alto Comando das Forças Armadas consultados pelo Estadão defenderam que “as pessoas que têm responsabilidade de mobilização têm de exercê-la, no sentido de manter o País nos rumos do limite da normalidade social”.
As afirmações são feitas pela preocupação com a incitação que poderá ocorrer pelas mídias sociais, por líderes petistas ou não petistas, incentivando confrontos ou violência por causa da nova fase da Operação da Polícia Federal, que fez buscas na casa de Lula, seus filhos e no Instituto Lula, e levou o ex-presidente para depor à PF.
Há um temor de que, ao longo do dia, os ânimos sejam acirrados e a tranquilidade de grandes cidades seja abalada. Por isso mesmo, os militares dizem que esperam, ainda, que os governadores dos Estados estejam preparados e prontos para impedir que ocorram atos de violência. “Nos preocupa muito que haja radicalismos e esperamos que não submetam a população ao enfrentamento em clima de radicalismo e truculência, que só vão gerar violência e não vão construir ou encontrar solução”, comentou um oficial-general do Alto Comando das Forças Armadas.
LEGALIDADE PACIFICAÇÃO
A palavra de ordem para os militares é “legalidade” e “pacificação”, além de acompanhamento da situação nos mais diversos pontos do País. A maior preocupação é que, em confronto dessa natureza, todos sabem como começa, mas não se sabe como termina. “As pessoas de responsabilidade têm de ter consciência de que este é um fato judicial”, disse um oficial-general. “Nós não podemos transformar o Brasil em um País de nós contra eles, por conta de um processo que sempre vai deixar para as pessoas a possibilidade de se defenderem e saírem incólumes, defendidas, se este for o caso”, prosseguiu o militar.
A torcida, na área militar, é pela “manutenção da estabilidade e da paz social”, comentou outro oficial-general, lembrando que seria muito importante que as lideranças partidárias, sindicais e de todos os segmentos não alimentem o confronto entre as pessoas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
Tradução simultânea: os militares estão de olho e prontos a intervir, caso a situação saia do controle. Mas só podem agir constitucionalmente, atendendo a uma solicitação do Executivo. Caso contrário, significará uma nova ditadura, e isso é algo verdadeiramente inimaginável e que não pode acontecer(C.N.)

04 de março de 2016
Tânia Monteiro
Estadão