"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 6 de outubro de 2018

MARCOS VALÉRIO DÁ DEPOIMENTO QUE COMPROMETE LULA NO CASO CELSO DANIEL


MARCOS VALÉRIO dá depoimento que compromete Lula no caso Celso Daniel


06 de outubro de 2018

ÚLTIMO DIA ANTES DE SER PRESIDENTE DO BRASIL, BOLSONARO SURPREENDE EM MENSAGEM AOS BRASILEIROS


Último dia antes de ser presidente do Brasil, Bolsonaro SURPREENDE em mensagem aos brasileiros

06 de outubro de 2018

CEL. JAMES DECLARA A FARSA ESCANDALOSA DA ESQUERDALHA BRASILEIRA!

CEL. JAMES FAZ ALERTA AOS ELEITORES DO BOLSONARO E DE CANDIDATOS MILITARES

EXCLUSIVO: NÃO VAI TER ELEIÇÕES! É BOMBÁSTICO! LIVE PARA CARDÍACO - PARTE 02


05/10/18 - EXCLUSIVO !!! NÃO VAI TER ELEIÇÕES!!! É BOMBÁSTICO!!! LIVE PARA CARDÍACO PARTE 0206 de outubro de 2018

EXCLUSIVO: NÃO VAI TER ELEIÇÕES! É BOMBÁSTICO! LIVE PARA CARDÍACO - PARTE 01

EXCLUSIVO: O ANEXO 1 DA DELAÇÃO DE PALOCCI


O Antagonista obteve em primeira mão o conteúdo do anexo 1 da olaboração premiada que Antonio Palocci firmou com a Polícia Federal e que foi homologada pelo desembargador Gebran Neto, do TRF-4.

O Anexo 1 trata do “loteamento de cargos na Petrobras e sua utilização pelo governo federal para prática de crimes”.

O ex-ministro fala da divisão interna no governo entre o seu grupo (mais programático) e o de José Dirceu (mais pragmático). Embora propunham linhas diferentes na relação com os partidos da base, ambos praticaram crimes.

Integravam o “grupo de Palocci”, segundo o próprio ex-ministro, o deputado Miro Teixeira (candidato ao Senado), o ex-deputado José Genoíno e o falecido Luiz Gushiken. Já Dirceu contava com o apoio de Marco Aurélio Garcia, também falecido, e às vezes com Dilma Rousseff.

Leiam a íntegra  (ampliar)
























06 DE OUTUBRO DE 2018
Claudio Dantas
O Antagonista

O EX-PRESIDENTE TRANSFORMOU A SALA-CELA EM CURITIBA NO QG DA CANDIDATUR DE FERNANDO HADDAD AO PLANALTO

De lá, o petista articula a cooptação de caciques regionais e até entregas de dinheiro por meio de jatinhos




Preso há seis meses numa sala-cela da PF em Curitiba, o ex-presidente Lula está apenas no início do cumprimento de uma pena de 12 anos e 1 mês de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Teoricamente, o cárcere deveria servir para o réu se regenerar dos crimes cometidos, não voltar a delinqüir e deixar o presídio após o final da pena apto a se reintegrar à sociedade, devidamente recuperado. Mas Lula parece não se emendar. Ao exercer sem qualquer cerimônia ou pudor o papel de coordenador da candidatura do presidenciável Fernando Haddad (PT), o petista transformou a sala-cela num QG da campanha, onde acontecem manobras pouco ortodoxas no vale-tudo para eleger o petista. Sob as barbas das autoridades, Lula vale-se da estrutura carcerária para operar a estratégia eleitoral petista, colocando em prática métodos nada republicanos no esforço para cooptar apoios de partidos como MDB, PR, PP e PDT para o “projeto Haddad”. Conforme apurou ISTOÉ, além de promessas de cargos no futuro governo do PT, Lula articula vantagens financeiras destinadas a irrigar as campanhas dos que se dispõem a serem convertidos a novos aliados. A máquina eleitoral é comandada por meio de bilhetinhos, à la Jânio Quadros, só que de dentro da cadeia, os quais o petista faz chegar às mãos de assessores de altíssima confiança. Integram o time de pombos-correios de Lula o ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho, o advogado Cristiano Zanin, o deputado José Guimarães (PT-CE) e do próprio Haddad, que o tem visitado na condição de advogado. O teor das mensagens é repassado pelos assessores aos políticos aos quais se destinam as determinações.

Nas últimas semanas, o objetivo do ex-presidente tem sido ampliar a vantagem de Haddad no Norte-Nordeste do País. Não à toa, intensificaram-se as mensagens remetidas para caciques da região e velhos parceiros dos tempos da era petista no poder, caso dos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Eunício Oliveira (MDB-CE), Fernando Collor (PTC-AL) e o ex-senador José Sarney (MDB-MA), que até então marchavam ao lado de Henrique Meirelles (PMDB) ou de Ciro Gomes (PDT). Para que mudassem de lado na atual corrida presidencial, robustecendo o palanque de Haddad, Lula prometeu-lhes participação no novo governo e até compensações financeiras. Outro destinatário preferencial dos bilhetinhos de Lula é o também presidiário Valdemar Costa Neto, que por determinação judicial dorme no Presídio da Papuda, em Brasília, mas está autorizado a sair durante o dia para trabalhar. Apesar de não ser mais o presidente do PR, Valdemar ainda manda e desmanda no partido, que desde o governo Lula transformou o Ministério dos Transportes no seu latifúndio, digamos, mais produtivo. O operador financeiro de Valdemar é o ex-ministro Maurício Quintella, atualmente candidato ao Senado pelo PR de Alagoas. Como Lula sabe que o caixa do PR é poderoso, por comandar grandes obras em rodovias no País, o petista tem acionado Valdemar quando precisa fazer chegar recursos às mãos de algum neo-aliado.




O VELHO FISIOLOGISMO
Lula prometeu cargos para raposas do MDB num futuro governo
(Crédito:Fernando Bizerra Jr)

Foi o que aconteceu no Maranhão. Lula havia recebido informações de que a candidatura de Ciro Gomes ganhava corpo no Estado. Afinal, o governador Flávio Dino (PCdoB), apesar de integrar a base aliada do PT, trabalhava com afinco para empinar a candidatura de Ciro. Até que Dino foi procurado pelo deputado José Guimarães, a quem coube repassar-lhe a orientação de Lula: que ele passasse a se dedicar a Haddad. “Dino tem que deixar de apoiar Ciro”, ordenou o petista da cadeia. Não parou por aí. Ao descobrir que um dos motores da candidatura de Ciro no Maranhão era o deputado Weverton Rocha (PDT-MA), candidato ao Senado, Lula, por meio de Gilberto Carvalho, destinou uma importante mensagem a Valdemar Costa Neto. “Faça chegar dinheiro à campanha de Weverton Rocha”. O deputado, conforme informações colhidas por Lula da prisão, precisava de R$ 6 milhões para deslanchar sua campanha. Com o apoio de Quintella, Valdemar deflagrou a operação para o envio do dinheiro ao Maranhão.

Avião com R$ 6 milhões a bordo caiu em Boa Viagem (CE). Mas os recursos chegaram no destino: a campanha de Weverton Rocha, PDT

Conforme apurou ISTOÉ, um avião experimental Cirrus, da Vokan Seguros, a serviço da empreiteira CLC (Construtora Luiz Carlos), foi quem cuidou do transporte do dinheiro do Ceará com destino a São Luis. A CLC faz um trecho da BR-222, na região de Sobral (CE), uma obra do Ministério dos Transportes. No trajeto, percorrido no dia 14 de setembro, uma quase-tragédia: o avião acabou caindo com o dinheiro a bordo na cidade de Boa Viagem. Os recursos eram escoltados por um policial. Com o acidente, outros agentes foram ao local imaginando que a aeronave pudesse transportar drogas. Coube ao policial a bordo do Cirrus a tarefa de tranquilizar os colegas, dizendo-lhes que não se preocupassem com a ocorrência, pois ninguém havia ficado ferido. O dinheiro, contudo, chegou ao destinatário final, cumprindo os desígnios de Lula: a campanha do pedetista Weverton – convertido a empedernido cabo eleitoral de Haddad.

Mas ainda havia uma ponta solta no novelo da costura feita por Lula no Maranhão. Era preciso atrair para seu arco de alianças o ex-senador José Sarney e sua filha Roseana, candidata do MDB ao governo do Estado contra Flávio Dino. A família Sarney vinha trabalhando pela eleição do presidenciável do partido, Henrique Meirelles, mas a conduta mudou quando Sarney recebeu o recado de Lula, transmitido por meio de Gilberto Carvalho: “Quero a família Sarney na campanha do Haddad”, determinou Lula da cadeia. Os Sarneys fecharam também com Lula. Resultado: Haddad cresceu no Maranhão de 4% para 36% e Ciro estagnou nos 13%.


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Em contrapartida, o cacique maranhense conta com a ajuda de eventual governo petista para sacramentar um negócio que envolve a TV Mirante, pertencente à família. Sarney deseja vender a emissora para o grupo Integração, de Minas Gerais.

Lula montou uma estratégia para beneficiar Haddad também em Alagoas. Para isso, contou com os préstimos do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Em mensagens transmitidas por Gilberto Carvalho a Renan, candidato à reeleição, Lula pediu para que o senador convencesse o também senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) a desistir da disputa ao governo de Alagoas contra Renan Filho (MDB), candidato à reeleição. Àquela altura, Renanzinho ostentava 46% das intenções de voto e Collor 22%. Os dois rumavam para o segundo turno. A idéia acalentada por Lula era que Renanzinho fosse eleito no primeiro turno, reservando o segundo turno para se dedicar de corpo e alma a Haddad. Em troca, o filho de Renan se comprometeria a aumentar as verbas da mídia do governo dos atuais R$ 300 mil por mês para R$ 800 mil mensais para a TV de Collor em Maceió. O acerto, pelo visto, foi bem azeitado. Collor renunciou, Renanzinho saltou para 65% e deve ser reeleito na primeira etapa das eleições alagoanas.

Quem sabe, faz a hora. Agora, o PT espera que Renan Filho cristianize Meirelles em favor de Haddad. Há, no Estado, quem diga que isso já aconteceu. Na última semana, Haddad subiu de 2% para 28% em Alagoas. Avalista do acerto, Renan sonha em voltar a comandar o Senado, a partir de 2019, com o apoio de Lula.






FANTOCHE

Haddad, ao lado de Manuela D`Ávila, faz campanha pelo país, mas quem dá as cartas é Lula
(Crédito:Mauro Pimentel)

No mapa eleitoral que estende sobre a solitária mesinha de sua cela na PF, Lula vislumbra que Haddad reúne chance de se eleger presidente se obtiver uma ampla vantagem no Nordeste, onde detém o apoio de quase 35% do colégio eleitoral brasileiro (mais de 50 milhões de eleitores). Foi graças à expressiva votação no Norte/Nordeste que Dilma Rousseff conseguiu superar Aécio Neves (PSDB) na disputadíssima corrida eleitoral de 2014. Lula espera repetir a dose. Desde que ativou o QG eleitoral na cadeia, há um mês, os resultados já se fizeram sentir. Haddad ascendeu nas pesquisas de intenção de voto de 4% para 22%, índices impulsionados pelo duplo twist carpado empreendido pelo petista na região, onde atingiu 34% – o dobro de Jair Bolsonaro. O avanço vermelho no Nordeste, operado por Lula da cadeia, acabou por minar a candidatura de Ciro Gomes. O pedetista chegou a ter mais de 20% na região, com tendência de alta, mas recuou.

Valdemar teria oferecido R$ 2,4 milhões para que candidatos a deputado pelo PR apoiem Haddad

O esforço de Lula no sentido de solapar, da sala-cela em Curitiba, candidaturas adversárias de seu poste ousou beliscar o ninho tucano no Piauí. Lá, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, que apoiava oficialmente a candidatura do tucano Geraldo Alckmin, virou casaca depois de receber um bilhete de Lula levado pelo deputado José Guimarães. “Ciro Nogueira tem que trocar Alckmin por Haddad”, determinou Lula. A intervenção do petista fez com que Haddad subisse de 6% para 38% no Piauí e Alckmin estacionasse no Estado. Até o Ceará, dominado pelo ex-governador Ciro Gomes, sentiu a mão pesada de Lula. O emissário também neste caso foi José Guimarães, um de seus maiores interlocutores no Nordeste. Por meio do aliado, Lula mandou um recado furioso ao governador Camilo Santana (PT), que fez coligação com o PDT no Estado. Camilo pedia votos também para Ciro no Ceará. Lula determinou, então, que se bandeasse para Haddad. Paralelamente, articulou com o senador Eunício Oliveira (MDB-CE), seu desembarque da candidatura de Meirelles, em prol do candidato do PT ao Planalto. Não para a surpresa de quem lê, a estratégia montada por Lula no Estado também envolve muito dinheiro – e , nesses casos, quem se apresenta para jogo é Valdemar Costa Neto. Para fazer Haddad decolar no Ceará, Valdemar estaria oferecendo R$ 2,4 milhões, recurso do fundo partidário do PR, para cada candidato da legenda a deputado federal. No meio penitenciário, policiais costumam dizer que os presos, por não trabalharem, utilizam o tempo ocioso para arquitetar novos crimes. Costumam repetir a velha máxima: “mente vazia, oficina do diabo”. E é o que parece que Lula está fazendo na cadeia: articulando estratégias suspeitas de novos ilícitos eleitorais. Para dizer o mínimo.

06 de outubro de 2018
Germano OliveiraRevista IstoÉ

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06 de outubro de 2018

PT PERDE A NOÇÃO E DIVULGA UM VÍDEO EM QUE COMPARA BOLSONARO A HITLER

Trecho de vídeo divulgado pelo PT Foto: Reprodução
Vídeo aponta supostas “semelhanças” com o nazista
Em vídeo divulgado nesta quinta-feira em sua conta no Twitter, a três dias das eleições, o PT comparou o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, ao ditador Adolf Hitler, que comandou a Alemanha entre 1933 e 1945. A peça publicitária é acompanhada de um texto que “as semelhanças vão muito além do discurso”.
O vídeo intercala frases polêmicas de Bolsonaro, sobre temas como democracia, tortura, direitos trabalhistas e Bolsa Família, com imagens de Hitler e da Alemanha nazista. No final, aparece o bordão #EleNão, utilizado por adversários do candidato, em meio a uma silhueta do alemão.
GUERRA CIVIL – O filme termina com uma entrevista concedida pelo candidato do PSL em 1999, quando ele chegou a afirmar que não seria possível mudar nada no Brasil por meio de voto. “Só vai mudar quando partirmos para uma guerra civil” – disse Bolsonaro na ocasião.
A postagem da propaganda na conta da campanha do petista diz que as semelhanças entre Bolsonaro e Hitler “vão muito além do discurso” e indaga “Você quer que a história se repita? Então, evite”.
A campanha de Fernando Haddad vinha evitando atacar Bolsonaro no horário eleitoral, mas a estratégia mudou nessa semana, após pesquisas indicarem uma estagnação do candidato e um crescimento do adversário. Na quarta-feira, o PT divulgou um vídeo dizendo que Bolsonaro sempre votou contra os trabalhadores.

06 de outubro de 2018
Daniel Gullino, Manoel Ventura e Gustavo Schmitt
O Globo

EDITORIAIS NA IMPRENSA EUROPÉIA VÊEM 'DEMOCRACOA EM PERIGO' NO BRASIL

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Na primeira página e ao longo das cinco seguintes, o francês Libération desta antevéspera da votação ataca Jair Bolsonaro. No editorial “Ameaça”, diz que ele não pode ser comparado sequer a Trump, que “ainda respeita as instituições”, e que enfrentá-lo é tarefa de “todos os democratas”. Sob o título “Democracia em perigo”, editorial do britânico Guardian foi pela mesma linha, resssaltando no enunciado logo abaixo que “o extremista de direita Bolsonaro está em alta” e pode até vencer no primeiro turno, porém: “Ele não é Trump —ele é pior”.
Encerra dizendo que “até o melhor cenário —uma derrota clara de Bolsonaro, aceita por seus apoiadores— dificilmente seria motivo para celebrar. As forças que permitiram a sua ascensão não vão desaparecer”.
EXTREMISMO – Os textos vêm no rastro de editorial semelhante no espanhol El País, falando em “democracia em risco” devido ao “extremismo de Bolsonaro”.
E a revista britânica The Economist voltou à carga, dias depois da capa contra Bolsonaro, com o vídeo acima em que afirma que, se ele for eleito, “a sobrevivência da democracia no maior país da América Latina estaria em risco”.
Em novo texto, The Economist alertou que, “em guerra consigo mesmo, o Brasil está se preparando para um tipo único de crise financeira”. Diferentemente de Argentina, Turquia e outros, o país tem reservas cambiais o bastante e inflação baixa, mas “a dívida pública saltou de 60% para 84% do PIB em apenas quatro anos”. O ponto de fervura, acrescenta, será em agosto do ano que vem, quando o orçamento de 2020 deve exigir um “grande aperto”.
TIME DIZ NÃO – Na nova edição da americana Time, Ian Bremmer, da consultoria Eurasia, escreve que a “Democracia do Brasil pode sobreviver à ascensão de demagogo linha-dura”. Diz que o país não está prestes a “retornar ao passado autoritário” porque há “brasileiros o bastante” para forçar um segundo turno. “E mesmo se Bolsonaro ganhar, o Brasil não é uma república das bananas” e, acredita ele, tem “instituições fortes”.
A Bloomberg noticiou que uma nova rede social, baseada na Flórida e voltada à extrema direita, “atrai apoiadores de Bolsonaro”. A Gab se apresenta como uma alternativa ao Twitter e, segundo estudo da Alto Data Analytics, está entre os cinco sites mais citados pelos apoiadores de Bolsonaro no próprio Twitter. Um dos filhos do candidato já tem perfil na plataforma.
NA INTERNET – Numa campanha em que a TV passou a segundo plano, sites como Zapbolsonaro e vídeos de Dilmazap no Facebook (acima) ensinam como entrar nos muitos grupos que disseminam as mensagens eleitorais pelo WhatsApp, a plataforma de maior alcance no país.
No primeiro caso, o interessado pode entrar em meia centena deles, inclusive um de “Gays com Bolsonaro” e outro de “Mulheres com Bolsonaro”. No segundo, a própria ex-presidente Dilma Rousseff ensina como se inscrever, “é muito fácil”, e promete “áudio de bom dia”, todos os dias.
Para os dez minutos diários que terá na TV, na eventual campanha para o segundo turno, Bolsonaro já contratou produtora. Como noticiou o site Antagonista, será a Studio Eletrônico, conhecida por comerciais de grandes empresas com atores de novela como Cauã Reymond. Ela “trabalhará em parceria com a AM4, responsável pela estratégia digital”. Os primeiros roteiros, segundo O Globo, devem construir uma “imagem de herói” e logo partir para “ataques ao PT”.

06 de outubro de 2018
Nelson de Sá
Folha