"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

VATICANO ACOLHE INIMIGOS DA VIDA COM PRETEXTOS AMBIENTALISTAS

Adicionar legendaSteven Mosher, presidente do Population Research Institute, denunciouque o Catholic Relief Services da Conferência Episcopal dos EUApromove abortivos e a contraceptivos no Quênia.


O cientista social e escritor Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, qualificou o sofisma do “aquecimento global” de inimigo da santidade das vidas humanas inocentes.

Ele falou durante o simpósio internacional “Ambientalismo e mudança climática: uma avenida para a limitação da população”, sobre a natureza anticristã do controle da população mundial.

Divulgada pelo Life Site News, sua palestra teve o seguinte título: “Como os inimigos radicais da vida estão tocando sua agenda global para acabar com a pobreza eliminando os pobres”.

Especialista em política interior da China, Mosher começou lembrando que a temperatura da Terra sempre está oscilando, por vezes de modo dramático.

“Fiz um estudo histórico das mudanças climáticas na China, o qual mostra que há 2 mil anos a temperatura média do país era vários graus mais quente do que hoje. E precisou passar muito tempo para que ocorresse a alguém falar em mudança climática e aquecimento global”.

O escritor, que se aprofundou em oceanografia pela Universidade de Washington, lembrou que no período jurássico a Terra tinha uma média de temperatura 15º acima da média atual.

Mosher lembra que os mesmos “especialistas” que nos anos 1970 espalhavam fanaticamente que a Terra estava entrando em uma nova “era glacial” viraram agora 180 graus.

“A verdade é que ninguém sabe o que acontecerá com o clima no futuro. Nós tivemos aquecimentos globais e eras glaciais bem antes de os homens inventarem os motores” (…) ,”esta é a maior fraude científica jamais perpetrada no seio da família humana”.

Mosher denunciou que os “especialistas” promotores da teoria do “aquecimento global” humanamente gerado estão “gastando bilhões de dólares em pesquisas financiadas e sendo pagos para isso. E se eles não provarem o ‘aquecimento global’, não terão os créditos renovados”.

O meteorologista Anthony Watts estima que para alimentar o “boato climático” foram gastos entre $1,5 e $2 trilhões de dólares.

Para Mosher, como para muitos estudiosos, uma elevação da temperatura global seria algo positivo, pois aumentaria muito a produção de alimentos. Havendo aquecimento, o Canadá e a Sibéria teriam enormes extensões de terra aproveitáveis pela agroindústria.

Mas o que se vê é o contrário, disse Mosher. É “politicamente correto” gastar um bilhão de dólares por ano num “gigantesco esforço de propaganda” contra a ciência e o bom senso.

“Eles manipulam o ‘aquecimento global’ como escusa para justificar sua guerra contra o homem promovendo abortos, a esterilização e a contracepção no mundo”.

Mosher deplorou ainda que “alguns dos participantes de recentes congressos no Vaticano tenham um longo histórico de promoção da limitação da natalidade e do aborto. Isso está em oposição ao ensinamento da Igreja.

“Eu fiquei surpreso que fosse dada pelo próprio Vaticano uma cátedra a essas pessoas para propagarem posições que violam diretamente o ensino católico”.

Segundo Michael Hichborn, presidente do Lepanto Institute, que promoveu o Congresso, ativistas pró-aborto estabeleceram uma cabeça de ponte dentro da Igreja Católica com o pretexto de salvar o meio ambiente.

Uma vez dentro, eles estão “trabalhando ativamente para minar e subverter a Igreja e seus ensinamentos”, num “ataque sem precedentes”.

Mosher acrescentou que está horrorizado com “certas pessoas no Vaticano que estão mais interessadas em ganhar aplausos do mundo do que em evangelizar e levar o maior número possível de almas para o Céu”.

Ele mencionou como exemplo de convidado do Vaticano seu ex-colega Paul R. Ehrlich (N.doE: autor do “clássico alarmista” Population Bomb) que divulga “posições extremistas sobre o crescimento da população, comparando-o ao crescimento de um câncer”.

Acrescentou Mosher que os alarmistas são “anti-humanos”, inspirados por um “ódio demoníaco contra os nossos colegas, os seres humanos. Eles derramam copiosas lágrimas quando um cachorro ou um gato é maltratado, mas nem olham para as 4.000 crianças brutalmente assassinadas nos ventres maternos todo dia nos EUA”.

A Pontifícia Academia das Ciências só deveria convidar católicos, completou Mosher. Mas ouvindo esses inimigos da vida, o Papa Francisco atribuiu a fome mundial às mudanças climáticas, o que “inverte totalmente os fatos”.

Hichborn, por sua vez, completou: “Se não combatermos isso agora, depois será tarde, porque não ficará civilização para defender”.

* * * * *
Vegetação consome quase 20 vezes o CO2 produzido pelos combustíveis fósseis


As plantas retiram dióxido de carbono (CO2) da atmosfera para a fotossíntese em proporções que desanimam a demagogia catastrofista.

Christian Beer, do Instituto Max Planck (Alemanha), e colegas afirmam que as plantas consomem cerca de 123 bilhões de toneladas de CO2 da atmosfera por ano.

O estudo foi publicado online pela revista Science.

Para se ter uma ideia, segundo os cientistas a quantidade total de carbono injetada na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis é de cerca de 7 bilhões de toneladas por ano.

Isto equivale a dizer que, globalmente falando, o CO2 produzido pelos combustíveis fósseis corresponde a apenas 5,74% do total desse gás consumido no mesmo período pela vegetação.

Em outros termos, a vegetação assimila um volume quase 20 vezes superior ao do CO2 produzido por combustíveis fósseis.

E ainda pretende-se que o consumo humano que decide o futuro do clima da Terra provocando o aumento do CO2.

Os pesquisadores destacaram o papel das florestas tropicais, responsáveis por 34% do total de absorção de CO2 da atmosfera.

As savanas absorvem 26% do total, embora ocupem uma superfície cerca de duas vezes maior que a das florestas tropicais.


11 de janeiro de 2018
Luis Dufaur, escritor e conferencista

REFLEXÕES INEVITÁVEIS DE FIM DE ANO



Não há o que comemorar. Apesar de a imprensa anunciar com assombro algumas “vitórias” da suposta direita conservadora, o que se viu na realidade foi maquiagens e arranjos na base do Photoshop, limpezas cosméticas para enganar incautos.

Muito se celebrou sobre o “acordo de paz” na Colômbia, onde as FARC, agora partido político oficial com outro nome mas a mesma sigla e planos estratégicos, saiu dos montes e se incorporou à vida civil. Na ONU, e com o aval do governo dos Estados Unidos, as FARC foram retiradas da lista negra como grupo terrorista. Deixaram e entregaram as armas? Só uma meia dúzia de fuzis e pistolas velhas enquanto o arsenal pesado continua bem guardado, em Cuba e Venezuela, ou em alguns esconderijos secretos dentro do território nacional. Suas fichas criminais foram lavadas e hoje permanecem mais imaculadas do que os lírios do campo. Criou-se uma lei especial para julgar seus crimes que não vão puni-los com prisão mas, bem ao contrário, vão premiá-los com 16 cadeiras no Parlamento, mesmo e apesar de mais de 80% da população ter rejeitado esta excrescência, mais um crime cometido contra suas vítimas.

Acabou-se a guerrilha mais antiga e financeiramente mais poderosa da América Latina? Evidentemente que não. Mais uma maquiagem foi feita. Uma parte dos guerrilheiros hoje aparece como uma “dissidência”, para que o movimento permaneça ativo fazendo o que de melhor sabem: produzir e comercializar cocaína, em pasta base ou pó, que garante os bilionários lucros aos chefões.

Na Venezuela a oposição tornou-se maioria na Assembléia Nacional mas não teve o direito de legislar, pois o ditador Maduro a despeito do rechaço da população num fraudulento e inconstitucional plebiscito instalou uma Assembléia Nacional Constituinte que é quem DE FATO está mandando no país. A miséria e a opressão aumentam a cada dia, mas a cosmética segue, com o apoio do Foro de São Paulo (FSP), numa rodada de conversações ocorridas na República Dominicana onde a palavra final ficou com a ditadura.

O Chile realizou eleições presidenciais e a vitória coube ao ex-presidente Sebastián Piñera, um bilionário que é visto como “conservador”, pelo simples fato de ser dono de uma grande fortuna. Em 2013, quando Piñera estava em seu primeiro mandato, a CELAC realizou seu primeiro encontro oficial no Chile e, a propósito desse evento escrevi o artigo-denúncia em meu blog Notalatina [1]. Naquela ocasião, Piñera, que era visto como democrata e conservador, “odiado” pelo FSP, impediu que o Paraguai – que é membro oficial do bloco – participasse do encontro para não causar “constrangimento” nos outros países membros do MERCOSUL e UNASUL que o haviam suspendido pela deposição – legítima e constitucional – de Fernando Lugo. Como se não bastasse, Piñera prestou homenagens no túmulo do ex-ditador Salvador Allende, para agradar o ditador Raúl Castro, de Cuba, que desejava colocar flores em sua memória.

Seu governo anterior foi pífio, e tanto é prova disso que apenas 56% da população em condições de votar participou das eleições, sendo sua vitória consagrada de fato por apenas 28% da população.

Mas nem tudo foi desgraça. Uma maquiagem foi desfeita quando Mônica Valente, Secretária Executiva do Foro de São Paulo, confirma a análise que fiz em meu livro “O Foro de São Paulo – a mais perigosa organização revolucionária das Américas” [2], quando afirma que o “novo” MERCOSUL, a UNASUL e a CELAC foram criadas pelo FSP para melhor expandir seus tentáculos.

Em março o processo contra Lula deve ser julgado em segunda instância e só depois disso saberemos se essa organização revolucionária criminosa realmente está enfraquecida, ou se renascerá das cinzas como a Fênix. A ver…

11 de janeiro de 2018
Graça Salgueiro

Notas:
[1] http://notalatina.blogspot.com.br/2013/01/um-assassino-preside-celac-e-chavez.html

[2] “O Foro de São Paulo – a mais perigosa organização revolucionária das Américas”, Capítulo 7, pág. 96 – As sucursais do Foro de São Paulo: Fórum Social Mundial, Mercosul, Alba, Unasul e Celac.

A AFIRMAÇÃO MAIS IMBECIL QUE JÁ LI EM 70 ANOS DE VIDA


Charge de Ricardo Almeida.


“Cristo representou avanços no humanismo, mas alguns cristãos transformaram certos valores em dogmas” é, com certeza, a afirmação mais imbecil que já li em setenta anos de vida. Supera, na brevidade de uma linha, todos os feitos lingüísticos da Dilma Rousseff, a qual tinha ao menos o atenuante de proferi-los sem outra autoridade intelectual que não a de um diplominha falso, ao passo que o autor dessa belezura, segundo o seu currículo Lattes, é doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Bruxelas (1984), mestre em Planejamento Econômico e Economia Internacional pelo Colégio dos Países em Desenvolvimento da Universidade de Estado de Antuérpia (1976) e professor em não sei quantas universidades.

Um dogma é, por definição, uma verdade definitiva revelada pelo próprio Deus, ou, em sentido pejorativo, uma afirmação meramente humana, arbitrária, desprovida de evidência ou prova, que pretende, de maneira explícita ou implícita, ter a autoridade de uma proclamação divina.

Quem proclamou os dogmas do cristianismo foi o próprio Jesus Cristo, e não “alguns cristãos”. Foi Ele, e não algum Papa ou teólogo depois d’Ele, quem disse: “O céu e terra passarão, mas as minhas palavras não passarão” e condenou às penas do inferno quem alterasse a forma ou o sentido delas.

Portanto, das duas uma: ou essas palavras são dogmas em sentido estrito, ou são apenas opiniões humanas investidas da pretensão abusiva de passar por verdades divinas. Jesus é Deus ou é um farsante que tenta passar por Deus. “Tertium non datur.”


Ao dizer que Jesus se limitou a defender “valores” ou preferências, sem a autoridade dogmática que lhes teria sido conferida “a posteriori”, Paulo Roberto de Almeida (foto) opta resolutamente pela segunda alternativa, apenas desculpando o farsante por meio da alegação de que teria contribuído para “avanços no humanismo”.

O humanismo, por sua vez, não tem nada a ver com humanitarismo e amor aos coitadinhos. Se Paulo Roberto de Almeida lhe dá implicitamente essa acepção, é para melhor ludibriar os leitores após ter-se ludibriado a si mesmo. O humanismo é um movimento com muitos séculos de história, que começou com um esforço para dar à literatura humana o mesmo valor e importância das Sagradas Escrituras, subiu de tom no “ottocento” com Feuerbach, Stirner, Strauss e Marx reduzindo Deus a uma invenção dos homens e culminou no século seguinte com Antonio Gramsci instituindo a “terrestrialização absoluta do pensamento”, a proibição total e definitiva de qualquer interesse que transcenda a esfera dos assuntos econômico-sociais. Coerentemente, o “Manifesto Humanista” assinado por algumas centenas de celebridades em 1933 já propunha explicitamente a substituição do capitalismo pelo socialismo, e sua segunda versão, de 1973, a dos governos nacionais por uma autoridade supranacional – a essência da ideologia globalista que, segundo Paulo Roberto de Almeida, não existe nem age.

Ao contribuir para esses “avanços”, o grande feito de Nosso Senhor Jesus Cristo teria consistido, segundo a lógica de Paulo Roberto de Almeida, em sumir discretamente do cenário e ceder lugar à Assembléia Geral da ONU.

*

Além de chamar antiglobalismo de globalismo, para confundir-se a si mesmo e a seus ouvintes, Paulo Roberto de Almeida ainda reduz essa idéia à crença vulgar de que uma cabala de bilionários dirige secretamente a História do mundo — e acredita, ou finge acreditar, que, contestando essa lenda urbana, demoliu os meus argumentos. Puro teatro. Na verdade, eu mesmo refutei em termos categóricos a teoria (se chega a ser uma) da cabala onipotente, no mínimo pela razão de que, como apontei no debate com o prof. Duguin, há três globalismos em disputa, cada um limitando a esfera de ação dos outros. Mas para quê um debatedor há de respeitar a inteligência do adversário? Mais fácil é reduzi-lo às dimensões da sua própria microcefalia e esmurrar no banheiro um anãozinho de papelão para não correr o risco de subir a um ringue de verdade.

*

Pela primeira vez na vida me senti ofendido pelas palavras de um oponente. Não pelo tom injustamente pejorativo com que ele se referia a mim — isso é o de menos –, mas pela sua cara de pau de demolir num instante o respeito que eu tinha pela sua pessoa e substitui-lo pela dose mais alta de vergonha alheia que já tive de engolir. Eu não queria ter visto isso. Se pudesse, fingiria que não vi.


11 de janeiro de 2018
Olavo de Carvalho

A CONVERSA FIADA DA LIBERAÇÃO DAS DROGAS



A relação direta de causa e efeito entre o consumo de drogas e a criminalidade gera, quase necessariamente, a ideia da legalização. Seus defensores sustentam que se o consumo e o comércio forem liberados, a maconha, a cocaína, a heroína e produtos afins serão formalmente disponibilizados, inviabilizando a atividade do traficante. Extinto o comércio clandestino, dizem, cessariam os lucros que alimentam o crime organizado e se reduziria o nível de insegurança em que vive a população. Muitos alegam, ainda, que a atual repressão agride o livre arbítrio. Entendem que os indivíduos deveriam consumir o que bem entendessem, pagando por isso, e que os valores correspondentes a tal consumo, a exemplo de quaisquer outros, deveriam ser tributados para gerar recursos ao setor público e não ao mundo do crime. A aparente lógica dos argumentos tem um poder muito forte de sedução.

No entanto, quando se pensa em levar a teoria à prática, surgem questões que já levantei em artigo anterior e não podem deixar de ser consideradas. Quem vai vender a droga? As farmácias? As mesmas que exigem receita para uma pomadinha antibiótica passarão a vender heroína sem receita? Haverá receita? Haverá postos de saúde para esse fim? Os usuários terão atendimento médico público e serão cadastrados para recebimento de suas autorizações de compra? O Brasil passará a produzir drogas? Haverá uma cadeia produtiva da cocaína? Uma Câmara Setorial do Pó e da Pedra? Ou haverá importação? De quem? De algum cartel colombiano? O consumidor cadastrado e autorizado será obrigado a buscar atendimento especializado para vencer sua dependência? E os que não o desejarem, ou que ocultam essa dependência, vão buscar suprimento onde? Tais clientes não restabelecerão fora do mercado oficial uma demanda que vai gerar tráfico? A liberação não aumentará o consumo? Onde o dependente de poucos recursos vai arrumar dinheiro para sustentar seu vício? No crime organizado ou no desorganizado?

A Holanda, desde os anos 70 vem tentando acertar uma conduta que tolerância restritiva. É proibido produzir, vender, comprar, e consumir drogas. A liberação da maconha recuou 30 gramas para apenas 5 gramas nos coffeeshops, que acabaram sendo municipalizados para maior controle e diversos municípios se recusam a assumir a estranha tarefa. Bélgica se tornou a capital europeia da droga. Um plebiscito realizado na Suíça em 2008 rejeitou a liberação, mas autorizou trabalhos de pesquisa que envolvam a realização de estudos e testes com usuários de maconha. O país, hoje, fornece, com supervisão de enfermagem, em locais próprios para isso, quotas diárias de heroína para dependentes…

O uso da droga, todos sabem, não afeta apenas o usuário. O dependente químico danifica sua família inteira e atinge todo seu círculo de relações. Ao seu redor muitos adoecem dos mais variados males físicos e psicológicos. A droga é socialmente destrutiva, e o poder público não pode assumir atitude passiva em relação a algo com tais características.

“Qual a solução, então?”, perguntou-me um amigo com quem falava sobre o tema. E eu: “Quem pensa, meu caro, que todos os problemas sociais têm solução não conhece a humanidade”. O que de melhor se pode fazer em relação às drogas é adotar estratégias educativas e culturais que recomponham, na sociedade, valores, tradições, espiritualidade, disciplina, dedicação ao trabalho, sentido da vida e vida de família, para fortalecer o caráter dos indivíduos e os afastar dos vícios. Mas, como se sabe, é tudo intolerável e “politicamente incorreto”. Então, resta ampliar o que já se faz. Ou seja, mais rigor legal e penal contra o tráfico, mais campanhas de dissuasão ao consumo, menos discurso em favor da maconha, menos propaganda de bebidas alcoólicas, e mais atenção aos dependentes e às suas famílias.

Alguém aí acredita que, legalizado o tráfico e vendidas as drogas em farmácia ou coffeeshops, todos os aparelhos criminosos estruturados no circuito das drogas se transmudarão para o mundo dos negócios honestos? Que os chefões das drogas se tornarão CEOs de empresas com código de ética corporativa e política de compliance? Que os traficantes passarão a bater ponto e terão carteira assinada? Pois é.


11 de janeiro de 2018
Percival Puggina

SATANISMO, CRIMES BRUTAIS E A MODELAGEM DA OPINIÃO PÚBLICA



A morte e esquartejamento de duas crianças devido um ritual satânico, em Novo Hamburgo (RS), está gerando polêmica nas redes sociais e na região. Os acusados já foram presos e são conhecidos praticantes de magia negra. O templo em que ocorreu o ritual fica em uma região afastada da cidade de Gravataí, zona metropolitana de Porto Alegre. Outros templos podem ser vistos na rua principal da cidade (foto), onde são contratados rituais como o que vitimou as crianças, para o qual o contratante pagou R$ 25 mil para ter prosperidade imobiliária.

A questão levantou certa indignação na população e nas redes sociais e a associação com terreiros de Umbanda fez com que líderes de terreiros temessem ataques e represálias. Da mesma forma, praticantes de magia reivindicaram certa “isenção” sobre o assunto, alertando que suas práticas de magia não incluem sacrifícios humanos.

Um dos principais porta-vozes da “alta magia” no Rio Grande do Sul é Antônio Augusto Fagundes Filho, conhecido com Mago Fagundes. Trata-se de um dos filho do lendário tradicionalista e poeta gaúcho Nico Fagundes, falecido em 2015. Ele é autor do Livro dos Demônios, em que descreve diabos e os modos de se defender deles. “Os autênticos satanistas, de alto nível cultural e mágico, não precisam de sacrifício humano. Nem de animais. Magia é para ter saúde, felicidade e ficar livre de influências externas”, alerta o bruxo.

Líderes de terreiros de religiões de matriz africana e espírita estão preocupados com ataques e discursos de ódio nas redes sociais, associando-os ao culto ao demônio, coisa que, segundo eles, nada tem de verdadeiro.

A evolução dos debates públicos respeitam, coincidentemente ou não, as etapas de um processo persuasivo de convencimento e modificação da opinião pública. Assim como a “Janela de Overton”, na qual uma proposta é colocada à sociedade por meio de seu aspecto mais aceitável até produzir a aceitação completa, também a teoria do agendamento (agenda setting) demonstra que quando ativistas de uma causa não conseguem mudar nossa opinião, eles simplesmente fazem com que falemos do assunto. A opinião, gradativamente, vai caminhando para o estágio desejado por um processo dialético natural.

As drogas surgiram com a campanha anti-drogas, que era a maneira como a população compreende o assunto e pode debatê-lo. O drogado passou de vagabundo para doente, mediante uma real distinção existente, mas que tem o objetivo de servir aos seus abusos. Da mesma forma, o homossexualismo, a pedofilia. Antigamente, homossexuais eram invariavelmente associados a abusos sexuais de menores. Reforçando a forma como era praticado entre adultos independentes, ganhou status de opção sexual. Da mesma forma, a pedofilia, hoje, ganha status de uma orientação, ainda que doentia. Mas os pedófilos já não são necessariamente um caso de polícia, e sim de saúde.

Agora é a vez do satanismo, adornado pela imagem de estudiosos interessados em ciências secretas, como Antônio Augusto Fagundes, filho de folclorista gaúcho, representa bem a elite midiática do estado gaúcho, da RBS, para quem dá consultorias espirituais para suas produções, como no caso de um documentário sobre a Revolução Federalista, filmado na Ilha de Anhatomirim, em Florianópolis (outro ponto de encontro práticas esotéricas), para o qual foi feito um ritual para consultar almas de maragatos mortos. No dia seguinte, conta-se, o mar estava tão revolto que quase não conseguiram partir da ilha.

* * *

De acordo com a mídia, o verdadeiro pedófilo não abusa de crianças, apenas gosta de criancinhas. Agora sabemos também que o verdadeiro satanista é bonzinho e não faz sacrifícios humanos, apenas adora Satã. Logo saberemos que o verdadeiro assassino não mata pessoas, mas apenas sente vontade, o que é culpa da sociedade.

11 de janeiro de 2018
Cristian Derosa

O LIBERALISM O CHINÊS

Xi Jinping, para o assessor: “Agora precisamos povoar as cidades fantasmas. Eis a nova política de 2 filhos.”


Certos liberais estão apegados ao sucesso econômico da China como se ali tivéssemos a prova empírica das verdades liberais, um suposto triunfo do liberalismo. Um grande equívoco. O liberalismo chinês é, no dizer de Mark Lilla, um “mercantilismo despótico”. Despótico sim, porque o regime político chinês é de partido único, sem independência do Legislativo e do Judiciário. Tudo é de cima para baixo. Um belo dia o dirigente decidiu abrir o país aos investimentos estrangeiros e fez da China uma plataforma de exportação. Obviamente isso não é capitalismo, é o velho mercantilismo de guerra, tanto assim que o país acumulou uma fortuna em saldos comerciais, que parece ser o seu objetivo permanente. Acumula mais papel-moeda norte-americano a cada período.

A China juntou três ingredientes que a tornaram imbatível no mercado internacional: mão de obra barata, baixos impostos e câmbio “administrado”, artificialmente baixo. Ninguém consegue competir com os produtos produzidos na China. Sem esquecer que conta com a tecnologia ocidental em quase tudo, sem ter concorrido para produzi-la. Virou uma máquina de exportação de muito sucesso, mas isso é insuficiente para fazer da sociedade chinesa um ente liberal. E conta também com baixa taxa de regulação, facilitando a vida das multinacionais que lá produzem e barateando ainda mais os seus produtos.

Obviamente que a experiência chinesa não confirma a ideologia liberal, centrada no indivíduo e no Estado mínimo. Poderíamos dizer que na China vige o Estado mínimo? Jamais diríamos isso de uma sociedade comunista, mesmo que nominalmente a participação do Estado no PIB seja baixa. O paradoxo é compreensível porque quem manda é o agente do partido, mesmo que a empresa seja, por alguma forma, tida como privada. Quanto ao individualismo, basta ver a foto do último congresso do partido comunista: todo mundo (os delegados) vestido igual, cabelo pintado igual e incapaz de sorrir, pois é a seriedade do partido que os torna iguais. Uma caricatura de evento democrático.

O espanto é a paixão com que certos liberais, ignorando os fatos óbvios, declaram o crescimento da China como vitória do liberalismo. Teve um, amigo de antigos duelos de ideias, que chegou a mandar para mim o mapa do metrô de Pequim, construído recentemente, como a provar a sua prosperidade liberal. Retruquei que qualquer Odebrecht da vida pode construir metrôs, os mais bonitos, mas não a liberdade. Os faraós também construíram pirâmides! É bem conhecida a queda dos déspotas pela arquitetura monumental, os exemplos são sobejos ao longo da história. A própria muralha chinesa é uma relíquia que prova que grandes projetos arquitetônicos mais provam o despotismo de uma sociedade do que sua liberdade.

Obviamente que o ciclo de desenvolvimento chinês passa por um pico e não vai durar. Há o ciclo econômico inexorável e só o capitalismo soube lidar com ele, pelo método da “destruição criadora”, que mantem o processo de desenvolvimento de maneira orgânica, trazendo sempre de volta novos picos de desenvolvimento. Sem contar a impossibilidade orgânica de formação de preços quando há interferência política no processo econômico. O desenvolvimento chinês tem pés de barro e mais depõe contra o liberalismo do que a seu favor.

Eu me recuso a ver justificativa para a tirania pelo processo econômico, porque sei que ele não dura. É uma riqueza com data para desaparecer. Contra isso se insurgiram os liberais clássicos que fizeram ciência justamente para mostrar que o mercantilismo não tinha futuro e que liberdade política rimava com liberdade econômica. Eles ensinaram que o Estado é o mal por definição e precisa ser mantido em seu tamanho mínimo. Recusar essa lição dos pais do liberalismo é destruí-lo. Toda ciência econômica, que é liberal (o marxismo é pura enganação), desmoronaria se se aceitasse a experiência chinesa como válida para a causa liberal. Enriquecer não é liberalizar. O certo é ver o fato como é: a China moderna é um produto do mercantilismo despótico que até pode ser ameaçador, na medida em que todo despotismo tende a ser imperial e expansionista.


11 de janeiro de 2018
José Nivaldo Gomes Cordeiro, colunista do MSM, é economista e mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP), ocupou vários cargos na administração federal, e hoje é empresário em São Paulo.

EUROPA: A ISLAMIZAÇÃO DO NATAL

“Um boneco de neve vestido com uma burca como símbolo de tolerância?”


Esta fusão religiosa, por vezes chamada de “Chrislão”, está ganhando terreno em um Ocidente ignorante no que diz respeito à Bíblia.

O período em que se comemora as festividades do Natal deste ano foi marcado por controvérsias relacionadas ao Islã em praticamente todos os países europeus. A maioria das discórdias foi gerada pelas elites políticas e religiosas multiculturais da Europa, que estão inclinadas a secularizar o Natal, ao que tudo indica, para garantir que os muçulmanos não se ofendam com as comemorações natalinas.

A muitos dos tradicionais mercados de Natal foram dados novos nomes como por exemplo Desfile de Inverno de Amesterdã, Confraternizações de Inverno de Bruxelas, Kreuzberger Wintermarkt, London Winterville, Festival de Inverno de Munique, com o intuito de projetar uma aparência multicultural de tolerância secular.

Mais preocupante ainda são as crescentes iniciativas de islamizar o Natal. A reinvenção da teologia do Natal se baseia na falsa premissa de que o Jesus da Bíblia é o Jesus (Isa) do Alcorão. Esta fusão religiosa, por vezes chamada de “Chrislão”, está ganhando terreno em um Ocidente que se tornou ignorante no que diz respeito à Bíblia.

Por exemplo, na Grã-Bretanha, a All Saints Church em Kingston upon Thames recentemente patrocinou uma comemoração conjunta de aniversário de Jesus e Maomé. A “Comemoração de Milad, Advento e Natal” realizada em 3 de dezembro tinha como objetivo “marcar o aniversário do Profeta Maomé , seguida pelo aniversário de Jesus.” A cerimônia religiosa de cerca de uma hora teve tempo suficiente para a oração islâmica, seguida pela distribuição de fatias de um bolo de aniversário.

O conceituado blog cristão “Archbishop Cranmer” censurou duramente a igreja pela falta de discernimento:

“Observe como essa comemoração ‘destaca o aniversário do Profeta Maomé’, ao mesmo tempo que não está muito interessada no aniversário do Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus. A Maomé é reservado o título de profeta, enquanto que a Jesus não é dado o título nem de profeta nem de sacerdote, nem de realeza nem de messias. É a exaltação do Profeta Maomé ao lado do simples e ultrapassado Jesus, porque se fosse acrescentado qualquer asserção à sua divindade, indubitavelmente alienaria inúmeros muçulmanos (se é que eles já não foram alienados pelo conceito do haram, proibido pelo Islã), o que não teria sido lá muito interreligioso ou missionariamente sensitivo, não é mesmo?”

O blog acrescentou que exaltar Maomé nas igrejas efetivamente proclama que Maomé é maior que Jesus:

“Toda vez que uma igreja aceitar o epíteto de “Profeta” a Maomé, ela estará repudiando a crucificação, negando a ressurreição de Cristo e refutando que a Palavra se fez carne e habitou entre nós, pelo fato de Maomé ter negado todos esses princípios fundamentais da fé cristã”.

Anteriormente, uma passagem do Alcorão negando que Jesus é o Filho de Deus foi lida durante uma cerimônia religiosa em uma igreja episcopal escocesa em Glasgow durante a epifania, comemoração da encarnação de Deus na pessoa de Jesus Cristo. Um dos capelães da rainha, Gavin Ashenden, classificou a leitura do Alcorão em uma igreja de “blasfêmia”. Ele acrescentou que “existem outras maneiras consideravelmente melhores para se construir pontes de entendimento” com os muçulmanos.

Em Londres, o Grupo Parlamentar Multipartidário dos Muçulmanos Britânicos, um grupo parlamentar composto por membros da Câmara dos Comuns e da Câmara dos Lordes, emitiu o seguinte comunicado: “Feliz Natal Muçulmano”, visando chamar a atenção para o “humano” dos muçulmanos durante o Natal. O comunicado assinala:

“Com muita frequência as instituições de caridade muçulmanas chamam a nossa atenção devido à cobertura negativa na mídia… O que ouvimos menos ainda é o “Feliz Natal Muçulmano”. As sopas comunitárias, bancos de alimentos, distribuição de ceias natalinas, faxina após as festas de Ano Novo, trabalho que as instituições de caridade muçulmanas fazem durante o período de Natal”.

Na Escócia, o governo local foi acusado de “carcomer” a herança cristã da Grã-Bretanha, ao promover “festivais de inverno” para as minorias étnicas, sem dar a devida atenção ao Natal. O ministro do Desenvolvimento Internacional da Escócia, Alasdair Allan, prometeu cerca de US$535.000 para financiar 23 eventos nos meses de inverno. Ele descreveu os eventos como “datas expressivas em nosso calendário nacional” acrescentando que o “estimulante e diversificado” programa ajudará os escoceses a “comemorarem tudo o que há de bom em nosso maravilhoso país durante os meses de inverno”. No entanto nenhum dos eventos tem qualquer relação com o Natal. Um porta-voz da Igreja Católica da Escócia ressaltou:

“é profundamente decepcionante que o governo escocês tenha optado por não aceitar a realidade religiosa do Natal nos eventos do Festival de Inverno. Mais da metade da população declarou no último censo ser cristã. Os católicos e demais cristãos devem, com toda razão, estar se perguntando qual seria o motivo deste festival financiado com dinheiro público não incluir nenhum evento destinado a ajudar os escoceses a comemorarem o nascimento de Cristo, que é, sem a menor sombra de dúvida, a comemoração mais importante dos meses de inverno”.

Gordon Macdonald, da sociedade beneficente cristã CARE, salientou:

“Faz parte da secularização generalizada que está em curso há vários anos dentro do governo escocês na qual nosso sistema de valores e patrimônio cristão vem sendo corroído como consequência direta da política governamental”.

Na Dinamarca, uma escola de ensino fundamental em Graested cancelou um tradicional serviço religioso da igreja que marca o início das festas natalinas para não ofender os alunos muçulmanos. Alguns pais acusaram a escola de fazer uso de dois pesos e duas medidas: há pouco tempo a escola realizou um evento chamado “Semana da Síria”, no qual as crianças mergulharam na cultura do Oriente Médio. Ignorando os pais, a diretoria da escola tomou o lado da escola:

“A diretoria apoia a decisão da escola de criar novas tradições (ênfase adicionado) que envolvam crianças e jovens”.

O primeiro-ministro da Dinamarca Lars Lokke Rasmussen, que frequentou a escola quando criança, assinalou que a decisão deveria ser revogada. A ministra da saúde, Ellen Trane Norby, salientou:

“As escolas de ensino fundamental da Dinamarca têm o dever de difundir a educação e ensinar os valores culturais e os conhecimentos ligados ao natal fazem parte essencial desse ensino”.

Na França, o mercado de Natal anual que ocorre no distrito de Croix-Rousse de Lyon foi cancelado devido aos exorbitantes custos de segurança atrelados à proteção do evento de ataques terroristas islâmicos. Este ano o festival anual das luzes da cidade teve permissão de prosseguir. O governador militar de Lyon, General Pierre Chavancy, ressaltou que, por causa da “suscetibilidade” do evento, 1.500 soldados e policiais, apoiados por cães farejadores, Defesa Civil e detectores de minas terrestres, serão utilizados para a segurança do evento.

Na vizinha Bélgica, o chefe da Cruz Vermelha em Liège, André Rouffart, determinou que todos os 28 escritórios da cidade retirem os crucifixos para asseverar a identidade secular da organização. Observadores disseram que a decisão faz parte de um programa abrangente de “alterar certas terminologias” e “romper com nossas tradições e nossas raízes” com o intuito de apaziguar os muçulmanos. “Outrora nos referíamos às festividades do Natal, hoje dizemos festividades de inverno”, assinalou um voluntário da Cruz Vermelha local. “O mercado de Natal em Bruxelas agora é chamado de ‘Confraternizações de Inverno’. Deixem as coisas como estão”.

Na Alemanha, uma escola em Lüneburg adiou uma festa de Natal porque um estudante muçulmano reclamou que as canções de Natal cantadas na escola eram incompatíveis com o Islã. A decisão da escola de reprogramar o evento, passando a considerá-lo uma atividade extracurricular não obrigatória, gerou “um tsunami de cartas de ódio e até ameaças contra a administração da escola e contra o conselho da escola”, de acordo com a revista Focus. Em uma iniciativa com o objetivo de apaziguar os furiosos pais, o diretor da escola Friedrich Suhr disse que as canções de natal “não cristãs” como “Rudolph a Rena do Nariz Vermelho” não seriam proibidas. Alexander Gauland, líder do partido anti-imigração Alternativa para a Alemanha (AfD), ressaltou que a atitude da escola representava “uma submissão inaceitável e involuntária ao Islã” e nada mais era do que uma “covarde injustiça” para as crianças não muçulmanas.

Em Munique, a publicidade de um “mercado de inverno” multicultural retratava um boneco de neve coberto com uma burca (foto). O presidente do partido AfD da Baviera, Petr Bystron, comentou a ironia: “um boneco de neve vestido com uma burca como símbolo de tolerância?” Em Halle, o mercado de Natal recebeu um novo nome “Mercado de Inverno”.

Em Berlim, o tradicional mercado de natal foi protegido por barreiras de concreto para evitar a repetição do ataque jihadista do ano passado em que 12 pessoas foram mortas e mais de 50 ficaram feridas. Em Stuttgart um homem de 53 anos foi preso no mercado de Natal ao afirmar que levava consigo uma bomba na mochila. Em Potsdam o mercado de Natal foi fechado porque uma farmácia próxima recebeu uma carta-bomba. Em Bonn, o mercado de Natal foi evacuado devido a uma ameaça de bomba.

Na Itália, uma escola em Milão retirou referências ao Natal em uma festividade dando o seguinte nome a ela: “Grande Festival de Boas Festas”. Escrevendo no Facebook, o político local Samuele Piscina acusou a escola de implementar “uma política politicamente correta da esquerda” que priva as crianças italianas da alegria do Natal:

“Após as peripécias com a natividade e com os crucifixos, até as festas de Natal estão sendo coibidas nas escolas. O termo ‘Natal’, símbolo da nossa fé e cultura, não discrimina ninguém. A remoção dos símbolos natalinos não garante o respeito de ninguém, não produz uma escola e uma sociedade acolhedora e inclusiva, ao contrário, fomenta a intolerância contra a nossa cultura, nossos costumes, nossas leis e nossas tradições. Temos plena convicção que as nossas tradições devem ser respeitadas”.

Em Bolzano, uma árvore de Natal de papelão foi removida da prefeitura conforme determinado, porque ela “poderia ofender as suscetibilidades” dos muçulmanos. Alessandro Urzì, político local, manifestou indignação com a medida: “o rigor burocrático com o qual a árvore foi removida para evitar o risco de irritar alguém reflete o embrutecimento do clima cultural”.

Na Noruega, uma escola de ensino fundamental em Skien anunciou que as festividades de Natal deste ano incluirão não apenas a habitual leitura dos versos da Bíblia pelos alunos, mas também dois versos do Alcorão que se referem a Jesus. O incomparável Bruce Bawer esclareceu as implicações dessa medida:

“A programação de Natal da Escola Stigeråsen proporciona mais um exemplo de dhimmitude: covarde submissão europeia ao Islã. Este ano poderá haver alguns versos do Alcorão em uma festividade de Natal, no ano que vem, um evento da época natalina, no qual ambas as religiões são celebradas em pé de igualdade e poucos anos depois, talvez, uma celebração infantil em que não haja nenhuma árvore de Natal e nenhuma cruz, apenas tapetes para as orações, bênçãos em árabe e hijabs para as meninas”.

Na Espanha, a câmara municipal de Madrid substituiu as festividades de Natal na capital pela “Feira Internacional das Culturas” neopagã. Segundo a prefeita de Madri, Manuela Carmena, ex-membro do Partido Comunista da Espanha, o propósito explícito do evento com um mês de duração, é descristianizar o Natal para torná-lo mais inclusivo:

“Todos nós sabemos que o Natal é uma festa de origem religiosa, mas também é uma exaltação da humanidade, da solidariedade. Portanto, a Câmara Municipal de Madrid quer fazer de tudo para que todos que estão nesta cidade, de onde quer que sejam, possam desfrutar o Natal”.

Rompendo com a tradição, a prefeitura de Madrid também se recusou em colocar um cenário da natividade na Puerta de Alcalá, um dos monumentos mais famosos da cidade. José Luis Martínez-Almeida, político local, acusou Carmena de “colaborar com fervor a celebração do Ramadã”, “procurando esconder quaisquer símbolos cristãos referentes ao Natal”. Ele acrescentou: “queremos recuperar nossas raízes culturais e religiosas”.


11 de janeiro de 2018
Soeren Kern é membro sênior do Instituto Gatestone sediado em Nova Iorque.
Publicado no site do Gatestone Institute.
Tradução: Joseph Skilnik

ZUENIR VENTURA: EM ESTADO DE ECTOPLASMA DESDE 68



Zurrenir Desventura escreveu dois livros sobre o ano de 1968, mas é tudo folclore, perfumaria e saudosismo gagá. Da substância do assunto, ele não sabe NADA.

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O Israel Azevedo me passou o link desta entrevista. Não posso puxar discussão com o Zuenir Ventura, já que ele cessou de existir intelectualmente em 1968 e só sobrevive em estado de ectoplasma.

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Dos saudosistas do maio de 1968, que o vêem como um momento memorável na história da liberdade e dos direitos humanos, não há UM SÓ que se lembre do ponto essencial: o símbolo unificador daquela porcaria era o Livrinho Vermelho dos Pensamentos do Presidente Mao e sua inspiração imediata a Revolução Cultural Chinesa, iniciada dois anos antes, em que o governo de Pequim usava massas de jovens “enragés” como tropa de choque para perseguir, humilhar, torturar e matar milhares de adversários do regime.

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Filhos do 1968:

http://www.foxnews.com/opinion/2018/01/06/silicon-valleys-drug-fueled-secret-sex-parties-one-more-reason-to-hate-hookup-culture.html

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O objetivo da Revolução Cultural Chinesa era o mesmo da sua equivalente ocidental, frankfurtiana e gramscista: extirpar da sociedade todos os resíduos de tradições milenares que pudessem obstaculizar a construção do “novo homem”. A única diferença era que pretendia realizar isso por uma operação estatal rápida e fulminante, enquanto no Ocidente vigorava mais a idéia de uma influência cultural de longo prazo. O maio de 1968 foi uma tentativa frustrada de imprimir à revolução cultural do Ocidente um ritmo “chinês”.

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O Zuenir Ventura vive, há décadas, de escrever sobre fatos dos quais ele mesmo confessa não ter entendido nada.

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O Zuenir se sente chocado, traumatizado, bestificado, estarrecido ante o fato de que a direita sacudiu de si o jugo da “Espiral do Silêncio” e — pasmem! — está falando. Ela nunca foi tão “despudorada”, diz ele. A imprecisão vocabular revela um erro de percepção baseado no impulso de julgar e condenar antes de descrever.
Por acaso foi o “pudor” que impediu a direita de se expressar durante quarenta anos? Ou foi o simples fato de que os Zuenires Venturas do jornalismo lhe sonegaram os meios de expressão na grande mídia e nas universidades, meios que ela só veio a recuperar parcialmente e graças à internet?

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“Na direita — diz ele –, é paradoxal ter algumas pessoas que defendem a época autoritária. Defendem um sistema que não permitia fazer isso que eles estão fazendo -o contraditório, a divergência.”
Isso é que é sobrepor à voz dos fatos um estereótipo autolisonjeiro.

Os esquerdistas, no tempo da ditadura, tinham MUITO mais liberdade de expressão do que vieram a conceder a seus adversários na etapa seguinte. A esquerda dominava as redações de jornais e as cátedras universitárias, a indústria do livro esquerdista nunca foi tão próspera, e dezenas de semanários esquerdistas circulavam por toda parte, às vezes superando a tiragem da “grande mídia”.


A direita, hoje, quando tipos como o Zuenir se indignam de que ela tenha arrancado uma mordaça de décadas, não tem até agora um centésimo do espaço que a esquerda ocupava naquela época — continua a não ter nenhum na grande mídia e nas universidades — e o pouco que logrou a duras penas conquistar já é motivo de escândalo e protestos dos que se habituaram aos confortos do monopólio hegemônico ao ponto de sentir que perdê-lo é antinatural.

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A esquerda urra de dor ao menor sinal de uma unha encravada e finge que seus adversários não sofrem nada, não sentem dor, não são criaturas vivas, são apenas coisas.

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Façam as contas, vejam quantos civis inocentes os comunistas mataram no mundo enquanto a ditadura aqui matava quatrocentos guerrilheiros armados que já haviam por sua vez matado umas duzentas pessoas.
Nada, no mundo, é mais perverso do que a autopiedade da esquerda.

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No tempo dos militares, reaças empedernidos como Nelson Rodrigues, Sobral Pinto, Gilberto Freyre e Antonio Olinto, entre outros, se arriscavam dando abrigo a foragidos políticos e tentando libertar esquerdistas da cadeia.
Vejam se algum dia, no Brasil ou em qualquer parte, um comunista teve igual conduta humanitária em favor de seus inimigos políticos. Seria uma traição aos “cumpanhêro”.

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Esquerdistas — todos, sem exceção visível — vivem da mentira, do roubo, da violência e da chantagem emocional.

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O Zuenir esnobando o direitista que veio ajudá-lo a sair da cadeia é a imagem viva da empáfia esquerdista, para a qual o adversário não é nem gente.

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Esse senso de superioridade é inteiramente postiço. Intelectualmente, o Zuenir é um nada, um balão inflado que antes de ficar velho já vivia de lamber as suas lembranças de juventude e só sabe fazer isso até hoje.

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Da minha parte, estou cagando para a minha juventude. Ela quase fez de mim um Zuenir Ventura.

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Se a direita são os ricos e a esquerda são os pobres, por que até agora a direita não tem dinheiro para publicar um miserável semanário impresso, sem nem falar de um jornal diário, quando a esquerda tinha tantos na época em que, coitadinha, os malvados milicos não a deixavam falar?

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O Zurrenir enxerga um mistério insondável no fato de que “jovens dos países comunistas, democráticos, autoritários, França, EUA, México, Japão, em um determinado momento, sem as conexões que existem hoje, ficaram com o mesmo corte de cabelo, ouvindo as mesmas músicas, pensando da mesma maneira, agindo do mesmo jeito”.

Qualquer garoto de doze anos pode entender, sem esforço, que SE AS CONEXÕES ATUAIS EXISTISSEM é que essa uniformidade mundial repentina não poderia ter acontecido. A época foi, exatamente ao contrário, a apoteose do poder incontrastado da mídia e do show business, ao qual não havia meios de opor a menor resistência. Hoje, ao contrário, graças à internet, um imenso NÃO se levanta por toda parte contra esse poder.
Só um mistificador barato pode enxergar mistério onde tudo está claro como o dia.

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Não há nada que a ideologia diversitária tema e odeie tanto quanto a diversidade.

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1968 foi a apoteose mundial do Imbecil Coletivo. Desde o advento da internet esse personagem vem sendo retalhado impiedosamente pela verdadeira diversidade.

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A origem do maio de 1968 (que seus devotos no Brasil ignoram):

https://www.newstatesman.com/culture/2014/05/how-west-embraced-chairman-mao-s-little-red-book

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Como a peste maoísta penetrou na França e criou o maio de 1968. O filme é um saco, mas importantíssimo como documento da época.

http://www.imdb.com/title/tt0061473/

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Mao Dzedong foi o maior genocida e torturador de todos os tempos, pondo no chinelo Stalin e Hitler. Só cretinos de marca podem imaginar que um movimento revolucionário inspirado nas idéias dele tivesse algo a ver com liberdade e direitos humanos.

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A Stella Caymmi (foto) foi quem teve a idéia inicial da série “Os Anos Rebeldes” da Rede Globo. Ela convidou seus ex-professores Zuenir Ventura e Silvio Tendler para lhes apresentar o projeto. Eles gostaram e prometeram trabalhar em cima da idéia. Sei disso porque, por mera coincidência, eu, que não tinha nada a ver com a coisa, estava presente ao encontro e acompanhei a conversa toda. Passado um tempo, Zuenir e Tendler lançaram a mini-série, de grande sucesso, sem dar à Stella nem mesmo um “muito obrigado”.

Foi a penúltima vez que vi o Zuenir. A última foi quando lhe mostrei um escrito no qual relatava o ocorrido, que ele me implorou para não publicar. Nunca mais quero ver esse sujeito nem pintado de ouro.

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Nenhum historiador profissional aceita hoje a idéia — ainda um dogma, para os intelekituar brazuca — de que o fascismo foi uma reação do grande capital ao avanço do proletariado. Nenhum ousa contrariar a conclusão unânime dos grandes — François Furet, Ernest Nolte, Emilio Gentile, A. James Gregor — de que o fascismo foi parte integrante do movimento revolucionário mundial.


11 de janeiro de 2018
Olavo de Carvalho

O TAL "LIBERAL-CONSERVADOR" E TRÊS TÍPICAS ACUSAÇÕES CONTRA JAIR BOLSONARO



Por que não sou um “liberal-conservador”

Você que é conservador — entusiasta do modelo da civilização ocidental (moral cristã, filosofia grega e direito romano) e de um mercado regido por esses itens — não precisa mais pagar pedágio para liberal dizendo que é um ‘liberal-conservador’, do tipo que é ‘liberal na economia e conservador nos costumes’ (SIC), independente de que seja cristão, budista, ateu, etc., só por medo de parecer um esquisitão controlador, intervencionista, que flerta com o socialismo, ou um saudosista da ditadura militar…

Por que digo isso? Porque os conservadores sempre foram a favor de uma economia descentralizada/livre em detrimento de uma economia centralizada/planificada. Até mesmo os católicos mais familiarizados com a Doutrina Social da Igreja e que possuem sanidade mental preferem um modelo econômico mais parecido com o modelo americano do que com o cubano; preferem o modelo econômico do Vaticano ao modelo da Venezuela — eles sabem que o grau de influência do Estado em questões como a assistência aos mais pobres vai variar de acordo com o tipo de governo instalado no país em que vivem, mas também sabem que o ato da caridade também é um dever moral de todos os indivíduos que vivem nesta sociedade.

Nas palavras de Edmund Burke, os conservadores conservam aquilo que resistiu aos testes do tempo. E o modelo econômico que sobreviveu aos testes do tempo é o modelo econômico que privilegia as trocas voluntárias regidas por uma cultura moralmente elevada. Resistiu em detrimento de um modelo econômico em que o Estado proíbe totalmente o comércio (comunismo) e um modelo econômico de trocas imorais, dissociadas de um arcabouço culturalmente elevado (liberalismo/libertarianismo. Este último nunca existiu de tão utópico que é).

A Escola de Salamanca, nas figuras de Francisco de Vitoria, Domingo de Soto, Francisco Suárez e Tomás de Mercado, já alertava sobre a importância do mercado estar atrelado a valores morais desde o século XVI, antes mesmo de Adam Smith sonhar em nascer. O que liberais e libertários fizeram a seguir foi remover essa necessidade intrínseca entre mercado e moralidade e a coisa foi piorando com o passar do tempo. A Igreja, então, desenvolveu a sua Doutrina Social, que não pode ser chamada de terceira via, mas que traz certa luz ao problema, embora muitos religiosos, economistas e filósofos (como o professor Olavo) ainda se envolvam em discussões sobre o status quæstionis do tema.

A Escola de Salamanca, composta por monges católicos jesuítas, já sabia da eficácia do mercado décadas antes do surgimento dos liberais e de sua cria: os libertários. Por óbvia questão cronológica, a Escola de Salamanca é anterior à Escola Austríaca, à Escola de Chicago e aos Libertários adeptos dos delírios de Rothbard. Um católico que adere à ideologia liberal incorre em heresia.

Os monges jesuítas da Escola de Salamanca fizeram observações acertadas sobre a questão da Teoria do Valor já em 1.555 d.C.:

“O valor de uma coisa não depende da sua natureza objetiva, mas antes da estimação subjetiva dos homens, mesmo que tal estimação seja insensata” – Bispo Diego de Covarrubias, (Veterum collatio numismatum, 1555).

Não caiam em chantagem emocional e nem em pressão de grupos liberais em que vocês precisem se assumir liberais na economia a todo momento, porque um sujeito que é liberal na economia é um sujeito que também é um liberal social e cultural, a favor do comércio de drogas, de armas químicas, de explosivos, de órgãos humanos, de pessoas e até mesmo de bebês — em casos extremos de insanidade mental do liberal. Não preciso dizer que um conservador sabe que esse tipo de comércio prejudica a sociedade e que um conservador é cético e prudente quanto a isso, né?

Vejam o governo de Donald Trump. Ele fez o maior corte de impostos da história dos EUA e continua sendo um presidente conservador, defendendo os valores morais da cultura Ocidental, sem precisar se definir como ‘conservador nos costumes e liberal na economia’.

Dito isso, se a pessoa insistir nessa pataquada, saiba que está diante de um canalha do tipo isentão, que gosta de jogar nos dois lados e ser amigo de todo mundo, que é só mais um covarde que não assume uma posição.


Respondendo a algumas acusações contra Jair Bolsonaro

“Ainn, Bolsonaro é inculto”

Quando alguém chama Bolsonaro de inculto, geralmente é um libertário que acha que cultura é só Rothbard, Block e Hoppe; ou um liberal que acha que cultura é só Mises, Hayek e Friedman; ou um conservador estilo Alex Catharino que acha que cultura é só Kirk, Oakeshott e Burke (e que Jair tem que beber vinho importado).

As coisas são assim porque essas pessoas acreditam que cultura se resume ao material produzido exclusivamente pelos autores de suas ideologias preferidas, e só aquilo que confirma o pensamento deles constitui a verdade e a realidade. Até agora não vi leitores de Virgílio, Dante e Dostoievski cobrando cultura do Bolsonaro.

Interessante, não?

Jair Bolsonaro cursou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx). Em 1977, concluiu o curso de formação de oficiais da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), e o curso de paraquedismo militar na Brigada Praquedista do Rio de Janeiro. Em 1983, formou-se em educação física na Escola de Educação Física do Exército, e tornou-se mestre em saltos pela Brigada Paraquedista do Rio de Janeiro. Em 1987, cursou a Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO).

Ele pode não ser culto, mas não dá para comparar esse currículo com o de Dilma e Lula.

A prova dos Agulhas Negras é mais concorrida e difícil que o vestibular da USP.

É melhor “Jair” se acostumando.


11 de janeiro de 2018
Pedro Henrique Medeiros

SGT. FAHUR LEVA A GALERA AO DELÍRIO EM LONDRINA/PR



Sargento Fahur Leva a Galera ao Delírio em Londrina/Pr

11 de janeiro de 2018

SGT. FAHUR APAVORA EM ENTREVISTA!


Sgt Fahur APAVORA em entrevista!!! Confira!!!

11 de janeiro de 2018

ALEXANDRE GARCIA ENTREVISTA JAIR BOLSONARO



Alexandre Garcia entrevista Jair Bolsonaro

11 de janeiro de 2018

RACHEL SHEHERAZADE DEFENDE DE UNHAS E DENTES JAIR BOLSONARO



Rachel Sheherazade defende de unhas e dentes Jair Bolsonaro

11 de janeiro de 2018

VEJA O RECADO DE ALEXANDRE GARCIA, RACHEL SHEHERAZADE E SARGENTO FAHUR PRA VOCÊ!



Veja o Recado de Alexandre Garcia, Rachel Sheherazade e Sargento Fahur PRA VOCÊ!

11 de janeiro de 2018

DELTAN DALLAGNOL SOBRE O PATRIMÔNIO DE BOLSONARO