"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

SÉRGIO CABRAL VIRA RÉU PELA VIGÉSIMA VEZ NA OPERAÇÃO LAVA JATO

JUÍZA ABRIU MAIS TRÊS AÇÕES PENAIS CONTRA EX-GOVERNADOR DO RIO

SÉRGIO CABRAL JÁ ACUMULA A CONDENAÇÃO DE 87 ANOS DE PRISÃO

A juíza substituta da 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro Caroline Vieira Figueiredo abriu, nesta quarta-feira, 10, mais três ações penais contra o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Condenado a 87 anos de prisão, o peemedebista agora passa a ser réu pela vigésima vez na Operação Lava Jato.

Em uma das denúncias, oferecida na última quinta-feira, 4, o peemedebista foi acusado de cobrar propinas em obras realizadas pela construtora Oriente.

Também foram denunciados o diretor da construtora, Geraldo André de Miranda Santos, o coordenador de licitações Alex Sardinha da Veiga, o ex-secretário de obras, Hudson Braga e o suposto operador do esquema de corrupção Wagner Jordão.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), ao menos entre os anos de 2010 e 2014, por seis vezes, Sérgio Cabral, através de Braga e Jordão, “de forma livre e consciente, em unidade de desígnios, solicitou, aceitou promessa e recebeu vantagem indevida (calculada, como regra geral, em 1% do valor faturado relativo às contratações realizadas) de Alex Sardinha da Veiga e Geraldo Miranda”.

Em outra ação penal, Sérgio Cabral passa a responder criminalmente, por supostas propinas dos consórcios que administram o serviço de Poupa Tempo do Rio. Segundo o MPF, o ex-secretário Carlos Bezerra ‘atuava recebendo e controlando os valores de propina advindos do empresário George Sadala, dono da empresa Gelpar Empreendimentos e Participações LTDA, uma das maiores contratadas pelo Estado do Rio de Janeiro no ramo dos serviços de “POUPA TEMPO”, tendo recebido do governo estadual, apenas entre os anos de 2009 e 2013, o montante de R$ 32.412.276,06’.

Já a outra denúncia é relativa a supostas propinas de R$ 1,5 milhão solicitadas pelo ex-chefe da Casa Civil, Régis Fichtner Pereira ‘angariada e distribuída pela organização criminosa chefiada por Sérgio Cabral, mediante orientação e anuência deste e entrega feita por Luiz Carlos Bezerra’.(AE)


11 de janeiro de 2018
diário do poder

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