Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
OS CLÁSSICOS
- 50+VÍDEOS REPRODUZIR TODOSMix - 1h de Músicas Clássicas LindasYouTube
- 23 de junho de 2016
- postado por m.amnerico
CORPORATIVISMO? MEDO?
SENADORES DO PT CRITICAM PRISÃO DE PAULO BERNARDO, MARIDO DE GLEISI
COMO SEMPRE, NINGUÉM FALOU SOBRE AS PROVAS QUE LEVARAM À PRISÃO
Composta por dez parlamentares, a bancada do PT no Senado divulgou uma nota de repúdio nesta quinta-feira, 23, contra a prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Segundo os congressistas, houve "abuso de poder" na ação da Polícia Federal (PF), que "atenta contra o Estado Democrático de Direito".
Eles alegam que a residência oficial de Gleisi foi "invadida", na presença de seus filhos menores, sem a devida autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Os senadores insinuaram que a ação da PF de hoje busca acobertar fatos que atingem o governo do presidente em exercício, Michel Temer.
"A bancada estranha que tal prisão tenha ocorrido no momento em que a nação toma conhecimento de fatos gravíssimos de corrupção que atingem diretamente o governo provisório (...) Tal prisão e a invasão da sede do PT desviam o foco da opinião pública do governo claramente envolvido em desvios, para a oposição democrática, que sempre buscou a apuração de todos os fatos com isenção e transparência."
No manifesto, os congressistas demonstram solidariedade à Gleisi, que faz parte da tropa de choque da presidente afastada Dilma Rousseff na Comissão Especial do Impeachment. "A bancada dos senadores do PT manifesta apoio irrestrito a uma de suas senadoras mais atuantes na defesa da democracia e dos direitos do povo brasileiro, hoje ameaçados por um governo ilegítimo, autoritário e retrógrado." A Comissão Executiva Nacional do PT também criticou, por meio de nota, a ação da PF, que classificou de "desnecessária" e "midiática".
A assessoria de imprensa de Gleisi afirmou que a senadora não vai se pronunciar, por ora, sobre a prisão do marido. Depois de participar de um encontro do Parlasul, em Montevidéu, nos últimos dias, Gleisi retornou ontem à noite para Brasília. A assessoria não soube informar se ela permanecerá na cidade ou viajará a São Paulo, para onde Paulo Bernardo será levado pelos policiais.
O ex-ministro já esteja no aeroporto, mas não há previsão do horário que ele seguirá para a capital paulista, que centraliza as investigações, devido às más condições do tempo na cidade.
23 de setembro de 2016
Diário do Poder
COMO SEMPRE, NINGUÉM FALOU SOBRE AS PROVAS QUE LEVARAM À PRISÃO
COMO SEMPRE, NINGUÉM FALOU SOBRE AS PROVAS QUE LEVARAM À PRISÃO DE PAULO BERNARDO |
Composta por dez parlamentares, a bancada do PT no Senado divulgou uma nota de repúdio nesta quinta-feira, 23, contra a prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Segundo os congressistas, houve "abuso de poder" na ação da Polícia Federal (PF), que "atenta contra o Estado Democrático de Direito".
Eles alegam que a residência oficial de Gleisi foi "invadida", na presença de seus filhos menores, sem a devida autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Os senadores insinuaram que a ação da PF de hoje busca acobertar fatos que atingem o governo do presidente em exercício, Michel Temer.
"A bancada estranha que tal prisão tenha ocorrido no momento em que a nação toma conhecimento de fatos gravíssimos de corrupção que atingem diretamente o governo provisório (...) Tal prisão e a invasão da sede do PT desviam o foco da opinião pública do governo claramente envolvido em desvios, para a oposição democrática, que sempre buscou a apuração de todos os fatos com isenção e transparência."
No manifesto, os congressistas demonstram solidariedade à Gleisi, que faz parte da tropa de choque da presidente afastada Dilma Rousseff na Comissão Especial do Impeachment. "A bancada dos senadores do PT manifesta apoio irrestrito a uma de suas senadoras mais atuantes na defesa da democracia e dos direitos do povo brasileiro, hoje ameaçados por um governo ilegítimo, autoritário e retrógrado." A Comissão Executiva Nacional do PT também criticou, por meio de nota, a ação da PF, que classificou de "desnecessária" e "midiática".
A assessoria de imprensa de Gleisi afirmou que a senadora não vai se pronunciar, por ora, sobre a prisão do marido. Depois de participar de um encontro do Parlasul, em Montevidéu, nos últimos dias, Gleisi retornou ontem à noite para Brasília. A assessoria não soube informar se ela permanecerá na cidade ou viajará a São Paulo, para onde Paulo Bernardo será levado pelos policiais.
O ex-ministro já esteja no aeroporto, mas não há previsão do horário que ele seguirá para a capital paulista, que centraliza as investigações, devido às más condições do tempo na cidade.
23 de setembro de 2016
Diário do Poder
CHEGOU A HORA DE ACABAR COM O IMPOSTO SINDICAL
O modelo de organização sindical vigente no Brasil tem raízes na Carta Constitucional de 1937, seguindo uma lógica de mistura entre o Estado e os trabalhadores, com o objetivo de que sindicatos deem sustentação ao governo, e não aos interesses dos trabalhadores. Isso é possível por causa dos privilégios que as entidades têm: são verdadeiros monopólios graças à unicidade sindical e ainda recebem dinheiro público, a Contribuição Social Sindical (no popular, o Imposto Sindical).
É preciso que haja liberdade sindical para que apenas continuem existindo sindicatos realmente representativos para os trabalhadores. O trabalhador não pode ter descontos de seu salário se não apoia a luta daquele sindicato!
Não sou eu quem está defendendo isso: é o Lula do Partido dos Trabalhadores dos anos 1990. No entanto, a defesa pela liberdade sindical não perdurou ao longo dos anos em que o PT esteve à frente da Presidência da República e teve maioria nas casas legislativas.
A lei estabelece uma contribuição obrigatória equivalente a um dia de trabalho de quem tem carteira assinada ao sindicato de sua categoria. Isto é, há o desconto em folha do trabalhador, mesmo que ele não seja filiado, tampouco se sinta representado por seu sindicato de classe.
Os valores do Imposto Sindical chegam a 3 bilhões de reais por ano, distribuídos pelos mais de 15 mil sindicatos no Brasil, um sistema que possui muitas fraudes, desde entidades que são somente um meio para que dirigentes se perpetuem em cargos com altos salários até organizações fantasmas. Trata-se de uma verdadeira caixa-preta, tendo em conta que, apesar de financiados com recursos públicos, não há qualquer prestação de contas e transparência. Por tudo isso, é comum os sindicatos brasileiros serem considerados irrelevantes.
Nesse sentido, um Projeto de Lei que visa tornar facultativa a contribuição dos empregados aos sindicatos foi recentemente apresentado pelo Diretor de Relações Institucionais licenciado deste Instituto Liberal, o Deputado Federal Paulo Eduardo Martins (PSDB-PR). A ideia é que o empregado assine uma declaração manifestando se deseja ou não contribuir para o seu sindicato, podendo, é claro, reconsiderar sua decisão posteriormente.
Mas, vale lembrar, não é a primeira tentativa de acabar com esse privilégio, como você pode conferir aqui e aqui, afinal, a resistência à ideia é muito forte por parte da denominada Bancada Sindical. Todavia, pode ser um bom momento para aprovar esse tipo de projeto, tendo em vista que nunca houve tão poucos representantes dos sindicatos tradicionais na Câmara neste século: 46.
Para os oposicionistas a proposta é uma forma de acabar com a organização sindical e extirpar trabalhadores e sua representatividade. Ocorre que a taxa de sindicalização no Brasil é uma das menores do mundo, apenas 5% dos trabalhadores brasileiros são filiados a alguma entidade sindical, segundo o Ministério do Trabalho.
O ordenamento jurídico brasileiro atual contraria a Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho, que prevê liberdade de escolher e contribuir para o sindicato que o trabalhador preferir. O fim do imposto sindical e o estabelecimento de doações voluntárias dos empregados aos sindicatos gerariam a necessidade de sindicalistas apresentarem um trabalho de fato representativo, a fim de justificar doações e conquistar mais filiados.
O ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Almir Pazzianotto, defende que os sindicatos e as centrais sindicais devem viver do dinheiro de seus associados, e não dos repasses compulsórios do Estado. Uma verdadeira defesa aos interesses dos trabalhadores hoje perpassa por apoiar o fim da contribuição sindical, uma imposição legislativa que beneficia sindicalistas que não representam ninguém e prejudicam, principalmente, os trabalhadores mais pobres.
23 de junho de 2016
Luan Sperandio Teixeira
EM ENCONTRO COM EMPRESÁRIOS ELISEU PADILHA PREGA O FIM DA CLT
Durante evento com empresários em São Paulo, nesta quinta (16), o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o país precisa superar a legislação trabalhista criada por Getúlio Vargas e considerada uma das mais avançadas do mundo. Aplaudido pelos patrões que estavam no local, ele defendeu os projetos que regulamentam a terceirização e possibilitam sobrepor acordos de trabalho à legislação – medidas que atacam os direitos do trabalhador.
Para Padilha, no momento em que foi aprovada, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) fazia sentido; hoje, não mais. “Não vou nem dizer que seja um equívoco (a CLT). Na década de 40, quando se pensa no que é a legislação trabalhista, foi um momento em que ela era indispensável. Mas a década de 40 já ficou para trás há muito tempo. Temos que olhar rumo ao amanhã”, pregou.
As declarações do auxiliar do presidente provisório Michel Temer (PMDB-SP) sinalizam bem para quem o peemedebista governa. Segundo o chefe da Casa Civil, o Brasil precisa se inspirar em países desenvolvidos, “facilitando” as contratações para os empresários, adaptando-se à “competitividade” que se estabeleceu para se “ter um emprego”.
“Essa questão do pactuado versus legislado, com sobreposição do pactuado sobre o legislado... Não estamos inventando a roda. Isso é o mundo hoje, diante da competitividade que se estabeleceu para se ter emprego”, afirmou. “Todo mundo tentando buscar o pleno emprego. Então tem que se facilitar as formas de contratação (...) ou então se corre o risco de ficar desempregado”, completou.
O discurso aconteceu em almoço do Grupo de Líderes Empresariais, criado pelo pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, João Doria. "Ou começamos a caminhar no rumo daqueles que estão na nossa frente, ou então ficaremos a cada dia pior", declarou.
De acordo com a Folhapress, Padilha disse ainda que a reforma trabalhista tem que vir junto à da Previdência, ou logo depois, e que as duas iniciaivas estão "no horizonte deste ano".
Segundo a agência de notícias, ele agradou a plateia de empresários ao mencionar o projeto que trata da terceirização. "Temos que caminhar no rumo da terceirização. Aquele projeto que está no Senado deve ser votado com alguma rapidez."
23 de junho de 2016
Fonte: Portal Vermelho
Para Padilha, no momento em que foi aprovada, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) fazia sentido; hoje, não mais. “Não vou nem dizer que seja um equívoco (a CLT). Na década de 40, quando se pensa no que é a legislação trabalhista, foi um momento em que ela era indispensável. Mas a década de 40 já ficou para trás há muito tempo. Temos que olhar rumo ao amanhã”, pregou.
As declarações do auxiliar do presidente provisório Michel Temer (PMDB-SP) sinalizam bem para quem o peemedebista governa. Segundo o chefe da Casa Civil, o Brasil precisa se inspirar em países desenvolvidos, “facilitando” as contratações para os empresários, adaptando-se à “competitividade” que se estabeleceu para se “ter um emprego”.
“Essa questão do pactuado versus legislado, com sobreposição do pactuado sobre o legislado... Não estamos inventando a roda. Isso é o mundo hoje, diante da competitividade que se estabeleceu para se ter emprego”, afirmou. “Todo mundo tentando buscar o pleno emprego. Então tem que se facilitar as formas de contratação (...) ou então se corre o risco de ficar desempregado”, completou.
O discurso aconteceu em almoço do Grupo de Líderes Empresariais, criado pelo pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, João Doria. "Ou começamos a caminhar no rumo daqueles que estão na nossa frente, ou então ficaremos a cada dia pior", declarou.
De acordo com a Folhapress, Padilha disse ainda que a reforma trabalhista tem que vir junto à da Previdência, ou logo depois, e que as duas iniciaivas estão "no horizonte deste ano".
Segundo a agência de notícias, ele agradou a plateia de empresários ao mencionar o projeto que trata da terceirização. "Temos que caminhar no rumo da terceirização. Aquele projeto que está no Senado deve ser votado com alguma rapidez."
23 de junho de 2016
Fonte: Portal Vermelho
PROFESSOR DEFENDE FIM DA CLT E DIZ QUE ESTABILIDADE DE SERVIDOR PÚBLICO ATRASA A NAÇÃO
“Na verdade o que acontece é que Lei Trabalhista no Brasil não funciona. Metade dos trabalhadores não têm carteira assinada. Metade dos trabalhadores está informal. A Lei Trabalhista hoje impede ou prejudica quem quer trabalhar”
O professor André Valle ministrou, em recente visita a Vitória da Conquista, palestra “com o tema “Gerenciamento de Projetos ao alcance de todos”, pelo Instituto Baiano de Educação e Negócios (IBEN), conveniado da Fundação Getúlio Vargas. Na oportunidade, ele conversou com exclusividade com a administradora, blogueira e apresentadora do programa Digestão, Eliane Assunção, e fez afirmações capazes de estremecer o senso-comum e que contrariam as perspectivas especialmente dos defensores intransigemntes das leis trabalhistas. Para ele, a Consolidação das Leis do Trabalhao, a famosa CLT, deve ser extinta o quanto antes. E vai além: diz que a estabilidade do servidor público é um atraso para a nação brasileira.
Solícito e bem humorado, ele se autoproclama “um torcedor do Fluminense muito feliz”. Afora a condição de tricolor apaixonado, Valle é dono de invejável currículo, o que o torna uma das referências em sua área no Brasil e no exterior, onde tem vasta experiência empresarial e de consultoria. Coordenador de professor da Fundação Getúlio Vargas há 18 anos, coordenador do Curso de Projetos, que existe desde 2000 “e que nos tem dado muitas alegrias e formando uma nova geração de gerentes de projetos no Brasil e são estas pessoas que vão mudar a face do Brasil, criando projetos com sucesso, dentro do prazo, dentro do custo”, adiantou André Valle.
Como fazemos habitualmente, vamos ao currículo nada modesto do nosso entrevistado, que não se reflete na forma simples e elegante do dono do perfil.
André Valle é Doutor em Engenharia pela UFF, Mestre em Engenharia pela PUC/RJ e Engenheiro pela UFRJ. Trabalhou na ISO como Secretário Técnico do Comitê sobre Office Equipment (ISO/IEC JTC1 SC28) entre 1997 e 2003, na ABNT, como Secretário Técnico do Comitê Brasileiro de Informática entre 1994 e 2003 e na Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), como gerente do projeto de implantação da Escola Superior de Redes. Atualmente participa da ABNT/CEE 93 (Gestão de Projetos) e é delegado brasileiro junto ao comitê ISO TC 236 (Project Management). Recebeu em 2011, 2010, 2009, 2008 e 2007 o Prêmio de Professor Destaque do FGV Management (passando a integrar o Quadro de Honra), em 2008 o Prêmio de Professor mais representativo do IDE-SP, em 2001 o Prêmio Visa de Comércio Eletrônico e em 2000 o Prêmio iBest. É membro do Comitê Executivo de Comércio Eletrônico do Governo Federal. É co-autor dos livros como “Sistemas de Informação para Organizações de Saúde”, “Gestão de Projetos”, “E-commerce”, “Fundamentos de Gerenciamento de Projetos”, entre outros.
Abaixo, a íntegra da entrevista:
ELIANE ASSUNÇÃO (Programa DiGestão): O senhor falou da escassez de profissionais na área de Gestão de Projetos e de como o Brasil precisa, inclusive se remetendo à importância desse profissional, nas pequenas empresas. Qual o risco que uma empresa corre quando ela não contrata um gestor de projetos, quando ela não pensa nesta perspectiva?
ANDRÉ VALLE: Vai gastar mais, vai atrasar, vai ter trabalho, a qualidade não será a que o cliente esperava, vai ter problemas de recursos humanos por não estar olhando para os riscos do projeto. Por exemplo: o que é gerenciamento de riscos? É você identificar os riscos, qualificar, quantificar e ter planos de respostas aos riscos. Se você não faz isso, com o tempo, pode-se inviabilizar um projeto por exemplo.
ELIANE ASSUNÇÃO: (Programa DiGestão): Em suas fala você falou da importância da padronização dos processos como viabilidade para os projetos, geração de qualidade e redução dos erros. Isso nos leva para uma visão extremamente racionalista que é a de um engenheiro, como o senhor, que foi Taylor, que implementou isso na gestão das empresas que é a organização racional do trabalho. Quais são os gargalos que temos com relação a isso, porque hoje se discute muito em administração, por exemplo, de uma nova forma de gestão até por uma questão de customização, como o senhor deu o exemplo da janela. Então porque que as pessoas querem tanto customizar se a padronização é o que vai gerar sucesso nos projetos?
ANDRÉ VALLE: Até mesmo em termos de customização você pode estar olhando, por exemplo, impressora 3D, algumas que já são baratas e isso faz com que mesmo que você tenha peças padronizadas, você pode estar criando novas. A padronização não tira a criatividade, mas ela facilita a criatividade. Já se começam a fazer os primeiros estudos relacionados com impressoras 3D para casas, ou seja, coloco uma impressora 3D no terreno e ela imprime uma casa pra mim. Eu tô usando o quê? Tecnologia? Tô usando gerenciamento de projetos? Mas o projeto vai ser de acordo com a visão do arquiteto. Aquilo vai ser impresso e em 24 horas a casa tá pronta.
ELIANE ASSUNÇÃO (Programa DiGestão): Então uma coisa não inviabiliza a outra?
ANDRÉ VALLE: Não!
ELIANE ASSUNÇÃO: (Programa DiGestão): Uma coisa que me deixou intrigada, que nós falamos e o senhor salientou muito com relação ao nosso despreparo, de um país que tem um histórico de educação precária, um dos grande gargalos da nossa sociedade. O senhor defende a flexibilização da CLT?
ANDRÉ VALLE: Na verdade eu defendo a extinção da CLT. Eu sou um pouco mais radical em relação a isso.
ELIANE ASSUNÇÃO: (Programa DiGestão): E num país como o nosso onde há este gargalo de todos estes problemas sociais e educacionais de formação, o senhor não acha que seria muito perigoso, não a flexibilização, mas a extinção. Não causaria outros problemas sociais?
ANDRÉ VALLE: Eu acho que não. Porque, veja bem: em países nos quais você tem uma maior liberalidade em relação à leis trabalhistas, são os que tem a menor taxa de desemprego. Historicamente a gente percebe isso. Por exemplo, a taxa de desemprego nos Estados Unidos é menor. Na verdade o que acontece é que Lei Trabalhista no Brasil não funciona. Metade dos trabalhadores não têm carteira assinada. Metade dos trabalhadores está informal. A Lei Trabalhista hoje impede ou prejudica quem quer trabalhar.
ELIANE ASSUNÇÃO: (Programa DiGestão): Ao invés de viabilizar, de garantir direitos, na sua visão, a CLT cria mais gargalos?
ANDRÉ VALLE: Ela cria. É ruim pra todo mundo. Nos Estados Unidos, em outros países como a Inglaterra também, as pessoas trabalham, mas elas batalham para trabalhar mais. Como elas recebem por hora e a partir de um determinado nível ela ganha hora extra, a briga entre os trabalhadores não é para trabalhar menos, é pra trabalhar mais. Na minha visão o mercado se auto regula.
ELIANE ASSUNÇÃO: (Programa DiGestão): E as questões de estabilidade para o profissional como balizador da sua vida social?
ANDRÉ VALLE: Isto é ruim pra todo mundo, a pessoa se acomoda.
ELIANE ASSUNÇÃO: (Programa DiGestão): O senhor atribui a isto, por exemplo, o grande fracasso das instituições públicas brasileiras. Eu digo fracasso por todo o contexto que foi discutido em sua palestra. É a estabilidade do funcionário público que nos torna atrasados nas questões de gerenciamento de projetos públicos?
ANDRÉ VALLE: Algumas carreiras, que eu chamo carreiras de estado, defendo que devem ser estáveis mesmo. Juiz, promotor, delegado, você tem que ter estabilidade porque são carreiras de Estado. Agora, outras, estabilidade não faz o mínimo sentido. Estabilidade gera inefeciência. O que aconteceu com o cara da Infraero que colocou split no galeão inteiro? nada! Em qualquer país sério do mundo, ele seria demitido por incompetência, exonerado. Não é possível isso. Da mesma forma a pessoa que botou granito no chão de Cofins, também sairia, porque ele não está resolvendo um problema que é a super lotação das salas, os pátios não têm fila e o cara tá botando granito. Onde já se viu? Não dá pra gente aturar este tipo de coisa, porque é o nosso dinheiro que está ali.
ELIANE ASSUNÇÃO: (Programa DiGestão): Nós, apesar de estarmos atuando enquanto país em várias frentes, em vários ramos de negócios, com muita perspectiva, ainda não conseguimos fazer parte da lista das 100 maiores marcas de empresas do mundo. É por conta do mau gerenciamento de projetos?
ANDRÉ VALLE: Certamente. Têm outros fatores. Aqui não existe uma cultura empreendedora. Ser empreendedor no Brasil é muito difícil. O Brasil normalmente tem uma mentalidade contra empresas e enquanto existir este tipo de mentalidade, a pessoa que faz sucesso, que cria um negócio e passa a ganhar um milhão, esta pessoa será olhada de forma estranha aqui no Brasil. Em qualquer país desenvolvido pessoas que dão certo são veneradas, são admiradas. P
oxa, eu queria ser igual ao Steve Jobs, que criou o Apple; queria ser um Bill Gates, que criou a Microsoft, mas, aqui no Brasil, se o cara faz um treco desse, tá roubando, vira alvo. Enquanto a gente tiver este tipo de mentalidade vai ser muito complicado que a gente tenha uma empresa que seja relevante em seu setor.
ELIANE ASSUNÇÃO: (Programa DiGestão): Qual o diferencial de fazer uma MBA em Gerenciamento de Projetos para um profissional na área indicada e o perfil?
ANDRÉ VALLE: 80% dos nossos alunos acabam vindo das áreas de engenharia e Sistemas da Tecnologia da Informação e isso acontece porque nessas áreas o nível de maturidade em gerenciamento de projetos é de médio a alto, só que o nosso curso não é voltado para estas áreas, é voltado para qualquer área. Então nós temos alunos que são médicos, advogados, administradores e tem excelente desempenho, por quê: em terra de cego, quem tem um olho é rei e estas pessoas,pelo nível de maturidade , elas arrebentam a boca do balão, porque elas conseguem trazer a excelência em áreas que não tem nada, então se tornam expoentes em seus setores.
23 de junho de 2016
FASCISTAS!
ARTIGOS - MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO
A esquerda, quando confrontada com os fatos, com a lógica ou com a verdade, costuma recorrer a uma arma na qual é mestra, a invectiva e o insulto pessoal que, nos últimos tempos, no Brasil, ganhou uma nova forma: a cusparada!
Entre esses insultos freqüentes, esvaziado de significado mas prenhe de rancor, está o de "fascista". Sim, se alguém tem convicções que não alinham com a cartilha do "politicamente correto" ou da militância engajada, será facilmente tachado de "fascista".
Entre esses insultos freqüentes, esvaziado de significado mas prenhe de rancor, está o de "fascista". Sim, se alguém tem convicções que não alinham com a cartilha do "politicamente correto" ou da militância engajada, será facilmente tachado de "fascista".
Insulto gratuito e desonesto
O insulto é gratuito, desonesto e visa tolher pela ofensa o debate que não se vence pela ideia.
"Os fascistas do futuro se qualificarão a si mesmos de antifascistas!", teria dito o grande Churchill.
Afinal, o fascismo é mesmo tão oposto ao marxismo, o qual, nas suas diversas formas e mutações, povoa mentes e corações de esquerdistas, que usam o termo "fascista" como insulto fácil contra seus adversários?
Polêmica
Recentemente eclodiu em Portugal uma interessante polêmica nos meios jornalísticos a esse respeito.
José Rodrigues dos Santos, um destacado jornalista, autor de romances com grande tiragem, escreveu e comprovou em suas obras que o fascismo tem origens marxistas, o que, por contradizer ideias feitas, "parece ter incomodado algumas almas, incluindo políticos que, à falta de melhores argumentos, recorreram ao insulto baixo", nas palavras do próprio autor.
No jornal Público (25.05.2016), de Lisboa, Paulo Pena (*), tentou refutar a relação entre fascismo e marxismo, com falta de rigor, com imprecisões e inconsistências toscas.
José Rodrigues dos Santos respondeu nas mesmas páginas do jornal Público (29.05.2016), com um artigo intitulado "O fascismo tem origem no marxismo", onde expôs as ideias essenciais da viagem do marxismo até ao fascismo e desafiou: "Se acham que o fascismo não tem origens marxistas, façam o favor de desmentir as provas que apresento nos meus romances".
Também o Prof. André Azevedo Alves, no Observador (28.05.2016), desfez as inconsistências do artigo de Paulo Pena, traçando as semelhanças práticas e as ligações no plano da genealogia das ideias do fascismo e do marxismo. Escreveu ele: "A trajectória política de Mussolini não pode ser reduzida a um mero caso de “transição abrupta entre ideologias adversárias”. Mussolini, figura de proa do socialismo italiano, foi um marxista ortodoxo que admirava incondicionalmente Marx e o tinha como uma referência absoluta no campo doutrinal. (...) Não é por isso de estranhar que o fascismo partilhe vários traços ideológicos centrais com o marxismo: o colectivismo, a oposição ao liberalismo e – talvez mais importante no plano da acção política – a rejeição do pluralismo e a apologia da violência revolucionária".
Origens marxistas do fascismo
Pelo interesse do tema, partilho com os leitores do Radar da Mídia a íntegra do artigo e José Rodrigues dos Santos:
A minha afirmação de que o fascismo tem origens marxistas parece ter incomodado algumas almas, incluindo políticos que, à falta de melhores argumentos, recorreram ao insulto baixo. Nada de surpreendente, até porque reconheço que a afirmação contradiz ideias feitas e por isso precisa de ser fundamentada – o que é feito ao pormenor em As Flores de Lótus e em O Pavilhão Púrpura. Para quem preferir ficar-se pela rama, deixo aqui as ideias essenciais da viagem do marxismo até ao fascismo.
O marxismo surgiu num contexto de cientifismo. Newton tinha descoberto as leis da física e Darwin as da seleção natural. Indo no encalço desses dois vultos, e também de Hegel, Marx e Engels anunciaram que haviam descoberto as leis da história. Tal como as leis da física e da biologia, ambos concluíram que as leis da história eram deterministas e independentes da vontade humana.
E que leis eram essas? Eram as do determinismo histórico, estudadas pela sua nova ciência, o socialismo científico (tão científico, na sua opinião, quanto a física de Newton e a biologia de Darwin). A ideia era simples: ao feudalismo sucede-se o capitalismo, cujas contradições levarão inevitavelmente os proletários à revolução que conduzirá ao comunismo. Nesta visão a história é teleológica e determinista. Não é preciso ninguém fazer nada, pois a revolução do proletariado é inevitável.
Os anos passaram e não ocorreu nenhuma revolução, o que contradizia a teoria marxista. Como explicar isto? Surgiram duas teses revisionistas. A primeira, do marxista alemão Bernstein, foi a de que afinal o capitalismo não ia acabar, o operariado até estava a melhorar o seu nível de vida e o socialismo podia perfeitamente adaptar-se ao capitalismo. Esta corrente cresceu no SPD alemão e acabou na social-democracia como a conhecemos hoje em dia.
A segunda tese teve origem no marxista francês Georges Sorel. Numa obra tremendamente influente, Refléxions sur la violence, Sorel concluiu que a revolução não era inevitável nem seria espontânea. Teria de ser provocada. Como? Usando uma elite para guiar o proletariado e recorrendo à violência. Seria a violência que desencadearia a revolução.
Foi o marxismo soreliano que conduziu ao bolchevismo e ao fascismo. Lenine leu Sorel e apropriou-se dos conceitos revisionistas da elite, a famosa “vanguarda”, e do uso da violência. O mesmo Sorel foi lido com atenção em Itália, em particular pelos sindicalistas revolucionários, marxistas que adotaram a greve e a violência como formas de desencadear a revolução.
Em paralelo, um marxista austríaco, Otto Bauer, notou que no Império Austro-Húngaro os operários húngaros mostravam sentimentos de solidariedade mais fortes para com os burgueses húngaros do que para com os operários austríacos. Embora o marxismo fosse uma corrente internacionalista, Bauer buscou legitimidade nalgumas afirmações nacionalistas de Marx e Engels para lançar uma nova ideia revisionista. Concluiu ele que o comportamento dos operários húngaros mostrava que o sentimento de nação era afinal mais poderoso do que o sentimento de classe. O nacionalismo era revolucionário, argumentou, pois galvanizaria o proletariado para a revolução.
Esta ideia entrou em Itália pela pena de um marxista italiano de origem alemã, Roberto Michels, e influenciou os sindicalistas revolucionários italianos. Estes, contudo, enfrentaram a ortodoxia dos restantes marxistas, incluindo Benito Mussolini, o diretor do órgão oficial do partido socialista italiano, o Avanti!
Acontece que em 1911 ocorreu um acontecimento que iria abalar as convicções ortodoxas de Mussolini: a guerra ítalo-otomana pela Tripolitania. Mussolini opôs-se a essa guerra, mas ficou atónito com a reacção do proletariado italiano, que exultava com as vitórias de Itália. Michels e os sindicalistas tinham razão!, concluiu Mussolini. As pessoas estão afinal mais dispostas a morrer pela sua pátria do que pela sua classe.
Quando a Grande Guerra começou, em 1914, ocorreu uma cisão no movimento socialista. A Segunda Internacional tinha determinado que os operários dos diferentes países não entrariam em guerra uns contra os outros, mas na hora da verdade os socialistas alemães, franceses e britânicos apoiaram a guerra. Apenas os bolcheviques russos e os socialistas italianos se opuseram.
O problema é que nem todos os socialistas italianos estavam de acordo. Os sindicalistas revolucionários queriam a entrada de Itália na guerra porque achavam que ela seria o forno onde se forjaria o sentimento nacional dos italianos, cujo país era novo e buscava ainda a sua identidade, e que seria o sentimento de nação que uniria o proletariado italiano e desencadearia a revolução. Ou seja, a guerra derrubaria o capitalismo.
Mussolini começou por manter a linha do partido e opôs-se à entrada de Itália na guerra, mas depressa deu razão aos sindicalistas e defendeu que os socialistas italianos deveriam seguir o exemplo dos socialistas alemães, franceses e britânicos e apoiar a guerra. Esta mudança de posição valeu-lhe a expulsão do partido.
Os sindicalistas revolucionários italianos, incluindo Mussolini, fizeram então a guerra – uma posição perfeitamente em linha com a de outros marxistas europeus, incluindo os do SPD alemão. Quando o conflito terminou, os sindicalistas marxistas italianos pró-guerra regressaram a casa mas foram antagonizados pelos marxistas italianos anti-guerra. Em conflito com estes, os marxistas pró-guerra fundaram o movimento fascista, com reivindicações como o salário mínimo, o horário laboral de oito horas, o direito de voto para as mulheres, a participação dos trabalhadores na gestão das fábricas, a reforma aos 55 anos e a confiscação dos bens das congregações religiosas. Serei só eu a notar que estas reivindicações fascistas têm origem marxista?
O seu pensamento foi entretanto evoluindo. Recorde-se que Marx e Engels consideravam que o capitalismo era uma fase necessária e imprescindível da história humana e que sem capitalismo nunca haveria comunismo. Os bolcheviques renegaram esta parte do marxismo quando preconizaram que na Rússia era possível passar diretamente de uma sociedade feudal para o comunismo, mas neste ponto os fascistas mantiveram-se marxistas ortodoxos ao aceitar que o capitalismo teria mesmo de ser temporariamente cultivado em Itália.
Noutros pontos os fascistas desviaram-se da ortodoxia marxista. Por exemplo, aproximaram-se do revisionismo bolchevista quando abraçaram a ideia soreliana da violência provocada por uma vanguarda e afastaram-se do marxismo e do bolchevismo quando aderiram à ideia baueriana de que o sentimento de nação era para o proletariado mais galvanizador do que o sentimento de classe. Isto levou-os a dizer que a luta de classes não se aplicava a Itália porque esta era já uma nação proletária explorada pelas nações capitalistas. A luta de classes apenas iria dividir a nação proletária, pelo que em vez de conflitualidade deveria haver cooperação entre classes. O chamado corporativismo.
O seu pensamento continuou a evoluir, sobretudo em consequência do Bienio Rosso, altura em que os comunistas italianos lançaram uma campanha de ocupação selvagem de fábricas e de propriedades rurais. Estes eventos levaram os fascistas a afastarem-se mais do marxismo, pois entendiam que estas ações enfraqueciam a nação, que designavam de “classe das classes”, ao ponto de começarem a proclamar-se anti-marxistas. Convém no entanto recordar que Mussolini esclareceu que o fascismo objetava ao marxismo não por este ser socialista, mas por ser anti-nacional.
Tudo isto está explicado, com muito mais pormenor, em As Flores de Lótus e O Pavilhão Púrpura, e curiosamente nada disto foi desmentido por ninguém. Os meus críticos limitaram-se a constatar que os fascistas se descreviam como anti-marxistas – e assim foi a partir de certo ponto. Mas isso nada me desmente porque nunca disse que os fascistas, na sua fase já amadurecida, eram marxistas. O que eu disse, e repito, é que o fascismo é um movimento de origem marxista – o que é verdade.
Se acham que o fascismo não tem origens marxistas, façam o favor de desmentir as provas que apresento nos dois romances. E, já agora, aproveitem também para desmentir que o fascismo alemão se designava nacional-socialismo. Como acham que a palavra socialismo foi ali parar? Por acaso?"
(*) Quem se interessar pelo que escreveu Paulo Pena, leia aqui.
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O abraço da contracultura
Foram vivos e acalorados os debates sobre a extinção ou continuidade do Ministério da Cultura, com uma certa "tropa de choque" do mundo artístico (minoritária e bem tratada com verbas públicas), fazendo terrorismo publicitário, devidamente apoiada pelo jornalismo "a soldo", como se alguma catástrofe inexorável se tivesse abatido sobre o País.
A ideia de uma cultura promovida ou tutelada por Ministério é bem controversa, como se a cultura verdadeira pudesse nascer de mecanismos estatistas e não fosse a elaboração paulatina do organismo vivo da sociedade.
Cultura e aprimoramento
Podem encontrar-se para Cultura inúmeros sentidos e significados, mas há sempre um elemento básico e comum: a ideia do aprimoramento do espírito humano. Ideia que pressupõe que todo o homem tem em seu espírito qualidades susceptíveis de desenvolvimento e defeitos passíveis de correção. Só a contra-cultura parece buscar a inversão da ordem natural e o conseqüente aviltamento do ser humano como um todo.
Podem encontrar-se para Cultura inúmeros sentidos e significados, mas há sempre um elemento básico e comum: a ideia do aprimoramento do espírito humano. Ideia que pressupõe que todo o homem tem em seu espírito qualidades susceptíveis de desenvolvimento e defeitos passíveis de correção. Só a contra-cultura parece buscar a inversão da ordem natural e o conseqüente aviltamento do ser humano como um todo.
É por isso que alguns - que agora estrebucham, ao ver ameaçados suas benesses estatais - reduziram a arte, e a mais amplamente a cultura, a um mecanismo de difusão de uma ideologia que desconstrói valores, subverte conceitos e tenta ser o esteio estético de um enredo sócio-político justiceiro (ricos contra pobres, negros contra brancos, etc.), em nome do qual tudo está justificado.
Lula e a contraculturaLula é o símbolo e o herói máximo dessa narrativa: humilde, amigo dos pobres, contra as elites e o colonialismo centenário, a ele tudo é permitido; até mesmo se os fatos mais incontestes, se as investigações policiais e as sentenças judiciais mais claras apontarem para o fato de ser ele o "capo" de uma imensa organização criminosa, que corrompeu a política, afundou a economia, desmoralizou as instituições, humilhou a diplomacia, subverteu a educação, alimentou a discórdia e que não recuou diante de nenhum tipo de crime, para assegurar um projeto de poder cada vez mais autoritário!
O abraço de Chico Buarque (aliás, um representante dessas tão odiadas elites!) e Lula é o símbolo infame dessa cumplicidade contracultural.
23 de junho de 2016
JOSÉ CARLOS SEPÚLVEDA DA FONSECA
MALDITOS COMUNISTAS DO MERCOSUL
Os comunistas Humberto Costa e Jean Wyllys, foram flagrados almoçando num restaurante em Montevidéu e o pau comeu.
Um cidadão brasileiro hostilizou os dois e filmou tudo.
Humberto Costa ainda quis justificar que estavam “trabalhando”.
O tal trabalho dos comunistas foi participar num desses convescotes de uma tal “Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Parlamento do Mercosul" que atende pelo nome de “ParlaSul”.
Trata-se de uma organização comunista que emula a União Europeia, aquela que abriu as porteiras da Europa para invasão islâmica.
O troço - notem bem - não se restringe à Europa. É uma articulação de “engenharia social” de nível global e operada por meio dos ditos blocos econômicos regionais como o Mercosul.
Se o Presidente Michel Temer for mesmo um sujeito inteligente rompe imediatamente com o Mercosul, dominado pela canalhada comunista e sintonizado com a União Europeia.
A bola da vez será a América do Sul a ser infestada por hordas islâmicas.
E nós pagando a conta dessa gentalha comunista desgraçada, ou seja, pagando para eles destruírem o nosso país e a nossa segurança. Malditos!
23 de junho de 2016
in aloizio amorim
FORÇA-TAREFA DESCOBRE MAIS CORRUPÇÃO LIGADA A JOSÉ DIRCEU E RENATO DUQUE
O empresário Flávio Henrique de Oliveira Macedo, um dos donos da Credencial Construtora Empreendimentos e Representações – principal foco da Operação Vício, 30ª fase da Lava Jato – declarou à Polícia Federal que realizou saques de altos valores, entre R$ 50 mil a R$ 90 mil, para cobrir despesas ‘com casamento, lua de mel’. Flávio Macedo, preso preventivamente no dia 24 de maio, depôs na segunda-feira, 21, na Polícia Federal em Curitiba, base da Lava Jato. Ele foi questionado pelos investigadores sobre os saques em espécie que fazia com o sócio Eduardo Meira.
Segundo a PF e a Procuradoria da República, a Credencial foi utilizada para viabilizar o pagamento de propina ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula) e seu irmão, o advogado Luiz Eduardo de Oliveira e Silva.
NA BOCA DO CAIXA – De acordo com as investigações, a Credencial recebeu mais de R$ 30 milhões, não declarou nenhum empregado, e os sócios sacaram na boca do caixa a maior parte dos recursos.
Em seu depoimento, Macedo disse, segundo registrou a PF. “Informou que realizou saques de altos valores, cerca de R$ 50 mil a R$ 90 mil, para arcar com despesas de construção de sua residência, que foi iniciada em 2007 e concluída em 2013, além de despesas com casamento, lua mel, etc.”
Para a força-tarefa da Lava Jato, há indicativos de que a Credencial é uma empresa de fachada. A sede declarada da empresa, no bairro do Sumaré, em São Paulo, é o endereço residencial de Eduardo Meira.
PRESOS EM CURITIBA – Os donos da Credencial foram os únicos presos da Operação Vício. Eduardo Aparecido de Meira e Flavio Henrique de Oliveira Macedo estão presos em Curitiba.
Segundo a PF, a companhia transferiu valores para o grupo político do PT que mantinha Renato Duque na Diretoria de Serviços da Petrobrás.
A Procuradoria sustenta que o irmão de Dirceu, advogado Luís Eduardo Oliveira e Silva, indicou ao lobista Julio Camargo a Credencial para fazer o repasse de propinas.
Segundo Julio Camargo, a propina de 25% para Dirceu saiu de um total de R$ 6,679 milhões, valor repassado “sem causa” para a Credencial.
DIRCEU E DUQUE – A PF aponta ‘fortes indicativos’ da participação do ex-ministro da Casa Civil e de Renato Duque nos ilícitos. Ambos foram recentemente condenados pelo juiz federal Sérgio Moro a penas de 23 anos e 10 anos de prisão, respectivamente. A pena de Dirceu foi reduzida para 20 anos de prisão porque ele tem 70 anos de idade.
Renato Duque também já foi condenado em outras duas ações penais. A soma das sanções a ele aplicadas chega a 50 anos, 11 meses e 10 dias de prisão.
O criminalista Roberto Podval afirma que o ex-ministro Dirceu nunca recebeu propinas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como diria Silvio Santos, foi tudo por dinheiro. Nada faltava a José Dirceu nem a Renato Duque, mas eles queriam mais, sempre mais. E como perguntaria Miguel de Cervantes, para quê? Para nada. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como diria Silvio Santos, foi tudo por dinheiro. Nada faltava a José Dirceu nem a Renato Duque, mas eles queriam mais, sempre mais. E como perguntaria Miguel de Cervantes, para quê? Para nada. (C.N.)
23 de junho de 2016
Julia Affonso, Ricardo Brandt e Fausto Macedo
Estadão
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