"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

NA FAIXA DE GAZA, A ESCURIDÃO NÃO ILUMINA O FUTURO

     

 
 
Os stalinistas chamavam de “reacionários”, “anticomunistas” ou “agentes da CIA” os democratas liberais que denunciavam os crimes de Stálin. Fui lembrado disso ao tratar sobre Gaza nos dias de hoje.

Qualquer um de nós, que respeita o povo judeu, reconhece o direito de existência do Estado de Israel, admira o que seu povo fez na inóspita terra que recebeu e conhece seu exemplo na educação, fica com receio de ser acusado de ser antissionista e se intimida em criticar o que fazem hoje as tropas israelenses contra o povo de Gaza. Mas, como antes, não é hora de silêncio.

Desde o século XIX, o sonho de líderes idealistas, como Theodor Herzl, pela criação de um Estado para reunir em um território o historicamente perseguido povo judeu, foi uma das maiores aventuras do espírito humano. Independentemente de discordâncias sobre a correção do local escolhido, a criação de Israel pelas Nações Unidas foi um dos fatos mais notáveis do século XX. Isso justifica o reconhecimento da existência de Israel e seu direito à autodefesa. Mas é injustificável se calar diante do que sofre o povo de Gaza.

Israel tem o direito de se defender contra foguetes lançados sobre sua população civil, um ato que pode ser considerado terrorista.
Esses lançamentos devem ser impedidos tanto pelo uso de tecnologias como também atacando os autores. Mas, no lugar de as Forças Armadas de Israel enfrentarem os terroristas, estão massacrando o povo que mora em Gaza. Não são alguns terroristas que foram presos, foram mais de 1.200 civis mortos, entre os quais mais de 250 crianças.

A destruição não atinge apenas as bases de lançamento de foguetes. Foram mais de 4.000 casas demolidas por bombas, além de hospitais e escolas. Gaza inteira foi jogada na escuridão da falta de eletricidade, com todas as suas consequências.

DERROTA MORAL

A vitória de Israel, mesmo exterminando Gaza para acabar com todos os pontos de lançamento de foguetes, virá ao custo de uma derrota moral na opinião pública mundial e não trará paz duradoura para a nação israelita. Alguns palestinos sobreviverão, e o ódio será ampliado. A sobrevivência de Israel, ao longo dos próximos séculos, vai exigir uma força moral que o massacre de Gaza está comprometendo.

É como se o Hamas e Israel se unissem para destruir Gaza, empatando na derrota moral de ambos.
É comum aos que estão no poder, enfrentando atos como o uso de foguetes de destino indiscriminado, perder o sentido crítico da moralidade de seus atos e suas consequências. E é comum que os aliados, por medo, por autocensura, por acomodamento ou por simples obtusidade, deixem de fazer as críticas necessárias. E que eles fiquem também apequenados moralmente e deixem de ser aliados críticos para se transformar em apoiadores irresponsáveis.

Com todos os riscos e incompreensões que isso possa provocar, é preciso dizer que a escuridão em Gaza não ilumina o futuro de Israel.

07 de agosto de 2014
Cristovam Buarque
Charge do Alpino   

O HUMOR DO ALPINO


 
07 de agosto de 2014

UM DOCUMENTO PARA A HISTÓRIA



 

Completam-se 60 anos,  este mês, da maior tragédia sofrida pela República brasileira desde sua proclamação. Dia 24 a nação deveria parar  para reverenciar aquele que foi o maior de nossos presidentes e decidiu, com um tiro no peito, mobilizar as  forças populares e  operárias que havia redimido ao longo de décadas anteriores e se encontravam prestes a perder boa parte de seus direitos.

O sacrifício de Vargas  adiou por mais dez anos a cupidez das elites. Seus herdeiros, a começar por João Goulart, em 1964, assistiram o inicio do desmonte das estruturas sociais que dali por diante os sucessores promoveram.
Registram-se, também agora, os 50 anos da queda da democracia que levará 21 para restabelecer-se. Mas sem trazer de novo em sua plenitude  as conquistas anteriores.

Existem, na crônica dos povos, datas fundamentais. Agosto de 1954 foi uma delas. Desaparecem em irrefreável progressão natural as testemunhas oculares da tragédia, substituídas por farta literatura incapaz de reproduzir o fenômeno das multidões arrependidas ganharem as ruas impondo pelo menos mais dez anos de justiça.

Quando,  na madrugada do dia 24, o velho presidente percebera a armadilha em que o tinham prendido, desencadeou a libertação não apenas de seus esforços anteriores e dele próprio, mas o petardo que fez tremer por mais uma década  os alicerces dos privilegiados. Deixou o documento que sem sombra de dúvidas inscreve-se no rol dos mais contundentes libelos libertário de nossa História. Ei-lo:

“Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenam-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.

Sigo o destino que me é imposto.  Depois de decênios de domínio e espoliação de grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.
À campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se  a dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros internacionais foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios.
Quis criar a  liberdade na potencialização da Petrobrás.  Mas esta começa a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o  desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o  povo seja independente.

Assumi o governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% a ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender o seu preço e  a resposta foi uma  violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo  esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser o meu sangue.
Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.

Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis a  minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a lutar por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota do meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio, respondo com o perdão.
E aos que pensam que me derrotaram, respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna.
Mas esse povo de quem fui escravo jamais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço de seu resgate.

Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, a infâmia, a calúnia  não abateram o meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora, ofereço a minha  morte. Nada receio. Serenamente, dou o primeiro passo   no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.”

Sessenta anos não são nada na história do mundo. Esse documento continua atual, presente e necessário. Algum candidato presidencial terá coragem de repeti-lo em sua campanha?

09 de agosto de 2014
Carlos Chagas

REFLEXÕES SOBRE GUERRA E PAZ NO MUNDO, NO MOMENTO EM QUE VIVEMOS

 



Há homens tão cruéis e canalhas ao ponto de aniquilar o valor da vida humana, tão preciosa e única quanto o centro de todo o universo.

É certo que os civis continuam utilizados como escudo e alvo principal, tanto no fatídico século XX, quanto neste terrível século XXI.

E nossas guerras diárias envolvem drogas e impiedade, enquanto naquelas bandas se somam a arrogância e o fanatismo religioso.

Apesar do complexo de colônia, desarmada, frágil, dependente e fornecedora de matérias primas, estamos estudando e pensando mais, sou otimista ao ponto de crer que, por aqui, os templos salomônicos são mera exibição mafiosa da idolatria à lavagem de dinheiro.

O protetorado judaico nos chama de anões e Dungas diplomáticos, mas somos gigantes, Hércules quasímodos, sempre de cabeça baixa, sem defesa ou tecnologia independentes, mas que podem virar o jogo e se fortalecer, conquistando a sua capacidade de fato e o respeito, que deve sempre ser recíproco, à nossa condição natural de direito.

Quanto à impiedade que trata alguns como mais humanos do que outros, o complexo industrial armamentista agradece e não vive sem a destruição e a morte por atacado.
A estúpida prepotência e a perversidade humana permanecem, coisificando e descartando a vida humana, daí as guerras, os estupros e as demais formas cruéis de exploração e de dominação.

Vídeo revela o que já se sabia: a CPI da Petrobras era apenas uma farsa   


A agência Estado informa que, segundo denúncia publicada pela revista Veja, os  investigados receberam antecipadamente as perguntas que seriam feitas pela Comissão.

Um vídeo divulgado, hoje, mostra claramente que houve fraude na investigação da CPI da Petrobrás. Segundo a denúncia, a CPI foi criada com o objetivo de não pegar os envolvidos acusados de corrupção.
Ainda assim, o Governo e a liderança do PT decidiram não correr riscos e montaram uma fraude que consistia em passar antes aos investigados as perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores. A gravação foi obtida, com exclusividade, pela revista.

Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobrás em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.
A decupagem do vídeo mostra que o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria.
A gravação teria sido feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. De acordo com a publicação, quem assiste ao vídeo do começo ao fim percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala.
A fraude consistia em obter dos parlamentares da  CPI as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder os questionamentos.

TUDO MONTADO…

O depoimento de Nestor Cerveró, o ex-diretor da Petrobrás, se contradiz com o que foi revelado pelo vídeo, segundo a reportagem. Depois que o ex-presidente Lula mandou  o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli parar de confrontar a presidente Dilma Rousseff, Cerveró se tornou o principal motivo de apreensão do governo porque ameaçara desmentir a presidente diante dos parlamentares. Essa ameaça jamais se consumou.
No vídeo, uma das falas de Barrocas desfaz o mistério: ele insista em saber se estava tudo certo para que chegassem às mãos de Cerveró as perguntas que lhe seriam feitas na Comissão.

Outros personagens citados como peças-chave da transação são Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Marco Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado, e Carlos Hetzel, assessor da liderança do PT.

Segundo a denúncia, a eles coube fazer muitas das perguntas que alimentariam a cadeia de ilegalidades entre investigados e investigadores. Barrocas diz, também, que o senador Delcídio Amaral era peça-chave da operação para manter Cerveró sob o cabresto governista, porque o senador foi seu padrinho político.

09 de agosto de 2014
José Carlos Werneck

Ministério Público quer investigar por que o BC autorizou a Caixa a comprar o banco falido de Silvio Santos       


Máteria de Fábio Fabrini, publicada pelo “O Estado de S. Paulo”, informa que o Ministério Público, junto ao Tribunal de Contas da União, pediu a abertura de uma fiscalização sobre o Banco Central por autorizar, entre 2009 e 2010, a compra de uma fatia do Banco Panamericano pela Caixa Econômica Federal .
A CEF pagou R$ 740 milhões no negócio meses antes de o Panamericano quebrar, devido a fraudes financeiras que abriram um rombo de R$ 4,3 bilhões em seu patrimônio.

O procurador Júlio Marcelo de Oliveira sustenta em representação enviada ao ministro José Múcio Monteiro, do Tribunal de Contas da União, que, com o aval do Banco Central, a Caixa, por meio de uma de suas subsidiárias, fez com o banco de Silvio Santos uma transação “ruinosa e ilegal”.

Caberá ao Tribunal, de acordo com os elementos apresentados pelo Ministério Público e em avaliação feita por sua área técnica, decidir se abre ou não uma auditoria para apurar a regularidade dos atos praticados pelo BC.

“Trata-se da compra de uma instituição falida por um banco público, que trouxe benefícios exclusivos para o antigo grupo empresarial controlador e apenas prejuízos vultosos para a Caixa e para a sociedade brasileira, sem nenhum interesse público a ser atendido e sem a adoção dos procedimentos acautelatórios básicos que qualquer outra instituição financeira adotaria”, afirma o procurador em sua representação.

NEGOCIATA

O Grupo Silvio Santos fechou contrato em dezembro de 2009 que previa a venda de 49% do capital votante e de 21,9% das ações preferenciais do Panamericano para a Caixapar, subsidiária da Caixa. Naquele ano, a instituição pública pagou R$ 517,4 milhões a título de sinal.
Em julho de 2010, transferiu os R$ 221,7 milhões restantes dias após o Banco Central dar uma autorização “preliminar” para o negócio. Mesmo com o pagamento integral, a Caixa só passou a integrar o grupo de controle do Panamericano mais de três meses depois.

O Banco Central alega que só detectou fraudes no Panamericano em outubro de 2010, ou seja, após a transação ser concluída. O MP sustenta, contudo, não ser possível atestar que isso é verdade sem uma investigação aprofundada, pois fiscalização sobre eventuais irregularidades no banco de Silvio Santos já estava em curso no BC quando o processo de compra foi avaliado e aprovado. Além disso, já havia fortes indícios no mercado de fragilidades do banco nas suas operações interbancárias.

“O procedimento de fiscalização ocorreu paralelamente. Por que os primeiros indícios de fraude não foram imediatamente comunicados ao setor responsável por avaliar a aquisição? Será que a autorização preliminar foi emitida justamente porque se descobriram graves indícios de irregularidades e era politicamente importante que o pagamento se consumasse logo para criar-se um fato consumado?”, pergunta Júlio Marcelo.

BANCO QUEBRADO

Para o procurador, a negociação era atípica e os valores envolvidos, muito altos. Por isso, o Banco Central deveria ter iniciado uma investigação já em dezembro de 2009, quando o contrato foi firmado. Na prática, a Caixa fez investimento em um banco que tinha passivo a descoberto quatro vezes superior. Em 2011, após a descoberta das fraudes, o BTG Pactual adquiriu participação com recursos do Fundo Garantidor de Crédito.

Para o MP, cabe ao TCU avaliar minuciosamente os atos do Banco Central que possibilitaram o negócio. Na representação, Júlio Marcelo de Oliveira pede, também, que sejam esclarecidos outros detalhes, como o motivo de o BC não ter nomeado dirigentes para assumir o Panamericano. Tal procedimento foi adotado em 2013 com o Banco Cruzeiro do Sul, após a constatação de que regras do sistema financeiro estavam sendo descumpridas.

Num processo de acompanhamento já julgado, o TCU isentou em junho ex-gestores da Caixa de multas por supostas irregularidades na compra de participação no Panamericano. O MP recorreu no último dia 18, pedindo a aplicação das penalidades no valor máximo, além da abertura de processo para apurar quais providências foram tomadas pelo Bacen para reaver os prejuízos com a negociação.

Em 2012, ao examinar outros detalhes da atuação do Banco Central no caso, o TCU entendeu que não houve irregularidades. O BC, através de comunicado, esclarece  que naquela oportunidade já teve sua atuação julgada pelo TCU, “que a considerou legal e regular, relativamente aos trabalhos de fiscalização e de reorganização societária no Banco Panamericano”. “Tal como em relação à primeira representação, a autarquia está à disposição do TCU para prestar todos os esclarecimentos”.

07 de agosto de 2014
José Carlos Werneck
 


Duas empresas controladas pelo doleiro Alberto Youssef foram sócias da Petrobras Distribuidora num consórcio escolhido para construir uma usina termelétrica em Suape (Pernambuco), segundo relatório da Polícia Federal sobre a Operação Lava Jato.
 
O doleiro é réu numa ação penal sob acusação de ter lavado dinheiro desviado da obra da refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída em Pernambuco. Mas é a primeira vez que ele aparece como sócio da estatal.

Uma das suspeitas investigadas é que Youssef conseguiu entrar no consórcio graças aos contatos políticos que ele tinha na Petrobras. As empresas de Youssef que se associaram à estatal (Ellobras e Genpower Energy) não tinham atuação no mercado de energia.
A Petrobras não quis se pronunciar.

DOLEIRO MAJORITÁRIO
Com as duas empresas, Youssef detinha a maior fatia do consórcio, de 40%. Petrobras, MPE Montagens e Genpower detinham 20% cada uma, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, que fez o leilão para a construção da termelétrica.
A usina começou a ser erguida em 2008 e ficou pronta em 2013, após investimentos de R$ 600 milhões.

A PF descobriu que o doleiro estava por trás do consórcio ao apurar que a CSA Project Finance, empresa de Youssef e do ex-deputado José Janene (PP-PR), que morreu em 2010, controlavam as duas associadas da Petrobras. “A CSA é mandatária das empresas Ellobras e Genpower”, afirma o relatório da investigação.

Janene foi quem introduziu Youssef no mundo político, de acordo com a polícia. Foi o ex-deputado também quem indicou Paulo Roberto Costa para a diretoria de distribuição da Petrobras em 2003. Costa está preso na PF em Curitiba e é réu em dois processos, sob acusação de ter desviado recursos da refinaria Abreu e Lima.

LAVAGEM DE DINHEIRO
A CSA é acusada de ter lavado dinheiro do mensalão para Janene. A empresa investiu R$ 1,16 milhão dos R$ 4,1 milhões que Janene e o PP receberam do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza em uma indústria de Londrina (PR).

Youssef não atuou na construção da usina. O consórcio ganhou o leilão em 7/11/2007 e, 40 dias depois, o doleiro vendeu os 40% que detinha para o Grupo Bertin.

A Folha apurou que os 40% no consórcio renderam cerca de R$ 700 mil a Youssef. O Bertin acabou fora do projeto por falta de recursos. Para acabar a usina, a Petrobras teve de recorrer ao Fundo de Investimento do FGTS, que aplicou R$ 372,9 milhões na usina de Suape.

OUTRO LADO
A Petrobras Distribuidora não quis se manifestar sobre o fato de ter integrado um consórcio do qual faziam parte duas empresas controladas pelo doleiro Alberto Youssef.

A MPE disse que nunca teve negócios com Alberto Youssef nem atuou na construção da usina termelétrica Suape 2. Dos vencedores do leilão, só a Petrobras seguiu no projeto até o fim. Os outros ganhadores venderam suas participações à estatal.

O Grupo Bertin disse que nunca soube que as empresas Ellobras e Genpower eram controladas por Youssef. Essas empresas detinham competências que o grupo não dispunha, segundo o Bertin.
 
07 de agosto de 2014
Mario Cesar Carvalho
 

 
A revista “Veja” de 16 último trouxe interessante entrevista com o economista James Robinson, autor, com Daron Acemoglu, de um best-seller mundial, a que deram o nome de “Why Nations Fail”, com o subtítulo “The Origins of Power, Prosperity, and Poverty”, parece-me que ainda sem tradução para o português. Recebi a edição em inglês da Eisenhower Exchange Fellowships, da qual fui bolsista, para um “post doctoral fellowship” nos Estados Unidos.

Obra polêmica e bem-elaborada, tem a seu favor apresentar conclusões empíricas por meio de observações de campo, como na África, contestadas pelo economista Jeffrey Sachs, que rejeita a afirmação de que o continente estudado tem como responsável pelo subdesenvolvimento a malária.

Vale a pena ao menos ler-lhe e meditar-lhe o estimulante prefácio, se o leitor não sentir-se animado a garimpar-lhe o todo, acompanhando-o, por exemplo, na praça Tahir, no Cairo, onde descobre que os autores dos protestos públicos lá ocorridos, “praticamente em uníssono, queriam derrubar a corrupção do governo, a sua incapacidade de prover serviços públicos decentes e a falta de igualdade de oportunidade no país ou, em particular, atacavam a falta de liberdade, a repressão e o desrespeito dos direitos políticos”.

OTIMISMO

Otimista com o Brasil na sua entrevista à “Veja”, com o que humildemente discordo, Robinson lastreia seus argumentos:

1. A classe política brasileira, tão malquerida, não compromete a evolução positiva das instituições devido à correta (?) percepção que tem dessas vis-à-vis as pessoas que as representam. Contudo, a distinção só ocorre em proporção aos níveis de cultura, educação, compreensão política e grau de civilização, aqui muito baixos. Leva, pois, muito tempo, à luz do período (desde sempre, quiçá) que se negou aos brasileiros ingresso nesse aprendizado.

James Robinson reconhece que o Partido Trabalhista inglês levou 25 anos para romper o pacto da agremiação com a esquerda sindical e entrar na era da conciliação dos ganhos sociais com o livre mercado. Infelizmente, estamos ainda no ensaio para levar a ópera ao palco.

2.Os problemas do Brasil são superficiais e inseridos num processo mais profundo de transformação”, pondera.
Mas há muito a escavar (quantos anos temos de PT no poder junto com a coalizão das trevas? Durará ainda mais?).

3.Instituições econômicas extrativas que concentram poder e renda nas mãos de um grupo pequeno de pessoas e agem em oposição às instituições inclusivas; estas permitem a disseminação da riqueza; porém, sem instituições políticas igualmente inclusivas, as econômicas não medram. O Bolsa Família funciona para sair dela”.

O que tem sido feito para a plena retirada? Como o país atual se compatibiliza com condições inclusivas e dinâmicas se é preciso subsidiar o patronato, via fiscal e créditos do BNDES? Como atua o PT? Como nos inserirmos em sistemas partidário e eleitoral corretos, se os trabalhistas ingleses precisaram de uma geração para reformar-se? Desanimar ou confiar? (transcrito de O Tempo)

07 de agosto de 2014
Márcio Garcia Vilela

POR QUE MOTIVO OS JOVENS RENUNCIAM AO DIREITO DE VOTAR?

  
01
 
É natural que as derrotas escorchantes de que fomos vítimas no futebol nos impeçam (mas só por algum tempo, assim espero) de enxergarmos outras bem piores do que as recém-vividas na Copa do Mundo.
Em junho do ano passado, por exemplo, os protestos pacíficos ocorridos em todo o país pegaram de surpresa o governo da presidente Dilma Rousseff e reacenderam, em milhões de brasileiros (jovens, sobretudo), a esperança num futuro melhor. Todavia, pesquisas indicam que são poucos os adolescentes (entre 16 e 17 anos) que procuraram a Justiça Eleitoral com o objetivo de votar nas eleições deste ano.

Dentre as respostas dadas por alguns adolescentes, separei duas, que merecem nossa reflexão: “Não tenho a quem confiar o meu voto. Por isso, optei por não tirar o título”. Ou: “Não quero votar agora porque não acredito em candidatos que não venham do povo”.

A queda do interesse dos jovens pelo título de eleitor se iniciou a partir de 2006. Nessa época, os eleitores menores de 18 anos (ou facultativos) representavam 39% do seu total. Em 2010, o índice baixou para 32% e, em 2014, para 25%.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, que se funda em dados fornecidos pelo IBGE, hoje, o total de eleitores representa apenas um quarto da população nessa faixa etária. Pela primeira vez na sua história, o Brasil terá mais eleitores idosos (os que têm mais de 60 anos) do que com idades entre 16 e 24 anos.

DESINTERESSE

Afinal, por que motivo os jovens renunciam ao direito e, com certeza, ao dever (de cidadania) de votar? Os motivos constantes das respostas dadas pela maioria não serão os mesmos que estão na cabeça do eleitor brasileiro de modo geral, seja ele maduro ou velho? Ou há dúvida de que, nesse particular, estamos todos de pleno acordo?

Embora o desinteresse dos jovens pelo voto tenha se iniciado logo após a denúncia do mensalão (2006), o que, na verdade, desapareceu não foi a confiança na política, indispensável à sociedade humana, mas naqueles que a vêm exercendo de maneira incorreta.

Com exceções, há uma desconfiança generalizada de que não temos a quem confiar o nosso voto. Não acreditamos, enfim, na maioria dos candidatos às eleições no dia 5 de outubro de 2014.

ATORES IMPRESTÁVEIS

Vale dizer: os políticos (não todos, repito) têm sido atores imprestáveis de uma cena que se esgota a cada dia que passa, e com grande risco para o aperfeiçoamento do regime democrático. Ao alcançarem o limite máximo da desfaçatez, a paciência do povo se esgotou e deu no que deu.
Só que, sem a política e, por consequência, sem os seus atores, não haverá salvação para ninguém. Sem o voto, jamais se mudará o rumo que o atual governo deseja para o país. Ao que parece.
É isso – a indispensabilidade da política e dos políticos – que se deve incutir na mente dos jovens, que sofrem hoje, de fontes diversas, uma influência negativa e deletéria – a de que a democracia já não responde aos seus reclamos. E é preciso lhes dizer que a resposta à desconfiança nos políticos não pode ser a abstenção, o voto nulo ou em branco. Ao contrário, qualquer dessas opções poderá levar o país a descrer da liberdade – nosso único e confiável meio de salvação possível.
Haverá sempre alguém a quem confiar o nosso voto. A política, leitor, na prática, não diverge muito do que ocorre em qualquer setor da atividade humana, aqui ou neste contraditório mundo de Deus. Não nos iludamos!

(transcrito de O Tempo)

07 de agosto de 2014
Acílio Lara Resende

SE AÉCIO FOR ESPERAR A HOMOLOGAÇÃO DO AEROPORTO PELA ANAC VAI FICAR MAIS VELHO DO QUE TANCREDO NEVES

 

 
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, voltou a defender o investimento de R$ 13,9 milhões feito pelo governo de Minas na construção do aeroporto de Cláudio (MG). A obra foi feita em área desapropriada que pertencia a um tio-avô do tucano, a 6 km de uma fazenda de sua família.
Na quarta-feira, 30, Aécio admitiu pela primeira vez que pousou no local, disse que foi um erro não checar se as autoridades do setor aéreo consideravam a pista regular ou não. O candidato culpou a demora da Agência Nacional de Avião Civil (Anac) em homologar a pista pelo imbróglio.
“Não me refuto a responder sobre o assunto. A obra foi planejada, como milhares de outras obras feitas em Minas Gerais. O que há, na verdade, é uma grande demora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para fazer essas homologações e fui, de forma inadvertida, não me preocupei efetivamente de saber ou não se havia ou não homologação da pista. Isso é um erro, eu assumo esse erro”, disse.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGHá um número enorme de pistas de pouso no Brasil que não estão homologadas pela Anac, que nos faz ter saudades do antigo DAC (Departamento de Aviação Civil). A Anac nada mais é do que uma agência reguladora como todas as outras, que não regulam nada e só servem de cabides de emprego.
Para se ter uma ideia da bagunça que invadiu o setor, o ex-governador Sergio Cabral, durante seus dois mandatos, usou diariamente para pouso e decolagem um falso heliporto no Palácio Laranjeiras. Os moradores do Parque Guinle reclamaram à Anac (publicamos aqui na Tribuna com exclusividade), a agência afirmou que não podia haver heliporto no local, mas Cabral disse literalmente que ninguém tinha nada a ver com isso.
Não só seguiu usando o heliporto, como mandou até fazer uma obra de ampliação, e estamos conversados. Homologação? Era só o que faltava… (C.N.)

07 de agosto de 2014
Suzana Inhesta e Marcelo Portela
O Estado de S. Paulo

NOVO SUFOCO VEM AÍ

Novo sufoco vem aí

O portal RFI (Radio France International ― conglomerado estatal da mídia francesa) publicou, neste 6 de agosto, artigo sobre o atraso nas obras para os Jogos Olímpicos de 2016. Segundo a reportagem, John Coates, vice-presidente do CIO (Comitê Internacional Olímpico) criticou abertamente os preparativos, qualificando-os de “os piores” que havia visto em 40 anos de carreira.
Faltando apenas dois anos para o evento, somente 70% das obras previstas foram iniciadas. Isso significa que 30% delas se encontram ainda em estado de projeto. Não nos esqueçamos de que o Rio acolherá 15 mil atletas oriundos de 200 países. Sem contar as delegações e cerca de 8 milhões de turistas.
Um trecho do artigo é especialmente marcante. Transcrevo abaixo no original. Traduzo em seguida.
JO 2016
 
La baie de Rio où auront lieu les épreuves de voile toujours pas dépolluée
Une régate de voile a eu lieu ces derniers jours dans la baie de Rio de Janeiro, une épreuve test pour les autorités. L’occasion pour les sportifs de voir l’avancée de cette dépollution. Leur constat est amer. «Si les Jeux olympiques avaient lieu demain, nous aurions réellement un problème», c’est ce qu’a affirmé l’Australien, Mathew Belcher, médaillé d’or olympique de 2012 à Londres.
Les navigateurs ont été confrontés à l’extrême pollution de la Baie de Rio. Elle est tellement contaminée qu’il est interdit de s’y baigner. Certaines zones sont même devenues des égoûts à ciel ouvert. Car à l’heure actuelle, la moitié des eaux usées de la ville sont rejetées dans la baie sans être traitées. La ville s’est engagée auprès du Comité international olympique (CIO) à ce que 80% des eaux usées soit retraité d’ici les Jeux olympiques, mais les associations de protections de l’environnement n’y croient tout simplement pas.
Même si la Mairie de Rio affirme qu’il n’y aura aucun danger pour la santé des athlètes, il vaudra mieux que ces derniers ne tombent pas par-dessus bord. La situation à Rio de Janeiro reste extrêmement préoccupante, voire choquante.
 
JO 2016 2
 
Baía de Guanabara, que acolherá as competições de vela, ainda não foi despoluída
Faz poucos dias, realizou-se uma regata à vela na baía do Rio de Janeiro, um teste para as autoridades. Era momento propício para os esportistas verificarem o andamento das obras de despoluição. A constatação é amarga. «Se os JOs tivessem de começar amanhã, teríamos um problema de verdade», afirmou o australiano Mathew Belcher, ganhador de ouro olímpico em Londres 2012.
Os navegadores viram de perto a poluição extrema da baía. O nível de contaminação é tal que é proibido entrar n’água. Algumas zonas são, de verdade, esgoto a céu aberto. Atualmente, metade do esgoto urbano é lançado, sem tratamento, na baía. A municipalidade prometeu ao CIO (Comitê Internacional Olímpico) que, antes da abertura dos JOs, 80% dos esgotos da cidade já estarão sendo tratados. As associações de proteção do meio ambiente simplesmente não acreditam.
Apesar de a prefeitura do Rio tranquilizar os espíritos garantindo que não há risco para a saúde dos atletas, será melhor que ninguém despenque do barco e caia na água. a situação no Rio de Janeiro permanece extremamente preocupante, pra não dizer chocante.
 
Interligne 18b
 
Preparem-se. O sufoco tende a se acentuar daqui a 2016.
 
07 de agosto de 2014
José Horta Manzano

ESCÂNDALO DA PETROBRAS (CONTINUA O DESMONTE DA CORRUPÇÃO)

         PT institui a corrupção com comunhão de bens no país.
 
A Petrobras é uma empresa estatal que compete no mercado. Deveria, desta forma, ter uma gestão profissional e livre de aparelhamento político. Não é o que acontece desde que o PT chegou ao poder. A empresa virou um antro de corrupção e de mal feitos. O que estamos assistindo é o desmonte da maior empresa brasileira. De 2008 para cá, perdeu dois terços do valor. Perdeu U$ 200 bilhões de dólares. É escândalo em cima de escândalo.

A compra da Refinaria de Pasadena é apenas a cereja podre do bolo abatumado e mofado em que transformaram a Petrobras. O prejuízo causado por Dilma Rousseff, como presidente do Conselho de Administração, junto com toda a camarilha diretiva aboletada dentro da estatal, ultrapassa R$ 2 bilhões. O Senado tentou abrir uma CPI e ela foi aparelhada pelo Governo. O Congresso tentou abrir outra CPMI e o Governo aparelhou de novo. Agora explode o escândalo: funcionários da Dilma, junto com funcionários do PT, junto com funcionários da Petrobras, combinavam as perguntas, definidas sempre por relatores do PT, com as respectivas respostas, com todos os investigados que compareciam às audiências.

Antes disso, o TCU estava prestes a enquadrar Dilma Rousseff como a responsável final pelo escandaloso negócio de Pasadena. Foi feita, então, uma pressão jamais vista sobre aquele tribunal, usando o Ministro da Justiça, o Advogado Geral da União e até mesmo o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O TCU foi pressionado a mudar o relatório, mas pelo menos tornou indisponíveis os bens dos diretores envolvidos. 

Pois o governo federal, a mando de Dilma, foi novamente a campo para, pasmem!!!, defender os suspeitos e não o Tesouro Nacional. Dilma não quer e está irritada com a indisponibilidade prevista para os bens de Graça Foster, a protegida presidente da Petrobras. E novamente a pressão sobreo TCU está sendo feita de forma escancarada. Ontem mesmo o Advogado Geral da União, Luiz Adams, que deveria defender os contribuintes brasileiros foi ao TCU defender os suspeitos de causarem um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões aos cofres públicos. 

O que estamos assistindo é um padrão novo de corrupção. A corrupção com comunhão de bens. O colega corrupto pratica a falcatrua e os demais colegas corruptos saem em sua defesa. Todos se protegem e agora ficamos sabendo que a Petrobras paga um estupendo seguro para que, em caso de perda de bens, os diretores punidos recuperem, às nossas custas, o seu patrimônio. E que 650 advogados contratados a mais de R$ 200 milhões por ano vão fazer a defesa até mesmo dos demitidos por incompetência, gratuitamente!  Azar do patrimônio nacional. Azar dos brasileiros. Azar do Brasil.
 
07 de agosto de 2014
in coroneLeaks

LULA VIRA BANQUEIRO E DEMITE QUATRO DO SANTANDER


Lula, vitorioso, obrigou o Santander a demitir quatro funcionários por terem feito uma análise correta sobre a economia brasileira.
 
O banco Santander demitiu quatro funcionários --e não apenas um, como se imaginava até agora-- por causa do polêmico informe distribuído a clientes VIPs em julho, no qual descreve a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) como uma ameaça à economia do país. Enviada a correntistas de alta renda, a análise provocou reações agressivas do governo e do PT, que falaram em terrorismo eleitoral e em boicote contra o banco. O Santander assumiu ter cometido um erro e pediu desculpas publicamente.
 
No mercado financeiro, passou-se a especular que a direção do banco teria cedido a pressões e promovido as demissões para acalmar Dilma e seu partido. "Não recebemos, nem aceitaríamos, qualquer tipo de pressão externa para adotar as medidas que tomamos" disse à Folha Marcos Madureira, vice-presidente de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander.
 
O executivo não quis falar sobre o número de demitidos apurado pela Folha. Mas disse que foram dispensados por "desrespeitar" o código de conduta interno, que proíbe os funcionários de fazer "análises e posicionamentos com conteúdo político ou partidário" em nome do banco. "O descumprimento dessa diretriz nos colocou no centro de um debate político, que não nos cabe", afirmou Marcos Madureira.
 
Os quatro demitidos eram da área Select, focada nos clientes com renda acima de R$ 10 mil por mês. A autora da análise --enviada com o extrato dos clientes-- foi a gerente de investimentos. O trecho crítico dizia que, se Dilma melhorasse nas pesquisas, os juros e o dólar subiriam e a Bolsa cairia.

 Sinara, demitida por ordem do Lula.
 
Os outros três colegas perderam o emprego porque deixaram o texto passar desse jeito. A mais graduada era Sinara Polycarpo Figueiredo, superintendente da área. A Folha não conseguiu localizar os demitidos. À revista "Exame" Sinara disse: "Minha trajetória é impecável e bem-sucedida. Portanto, jamais poderá estar associada a qualquer polêmica".
 
AGRESSIVIDADE
 
No mercado financeiro, houve surpresa com a reação do governo e a agressividade do PT. Em sabatina promovida pela Folha em parceria com o portal UOL, o SBT e a rádio Jovem Pan, Dilma disse que o episódio era "lamentável" e "inadmissível". O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a responsável pela análise não entendia nada do Brasil: "Pode mandar ela embora e dar o bônus dela para mim".

A Folha conversou com os presidentes de dois bancos e de um fundo de investimentos estrangeiros. Eles pediram para não ter seus nomes publicados, mas disseram que o governo teria usado o episódio para explorar politicamente o papel de vítima do mercado financeiro. Afirmam que o episódio os deixou inseguros e, por isso, aumentaram os filtros sobre as análises que produzem, para torná-las "menos enfáticas", como disse um deles.
 
07 de agosto de 2014
in coroneLeaks

HAMAS, O MAIOR INIMIGO DOS PALESTINOS


O Hamas não é somente o maior inimigo de Israel. É o maior inimigo da PAZ (que se recusa a negociar), lançando foguetes (já são mais de 2 mil desde 8/07) e insistindo na ideia genocida de "varrer Israel do mapa" (está no seu Estatuto).
É, também, o maior inimigo dos PRÓPRIOS PALESTINOS, que aterroriza desde que tomou o poder em Gaza e que usa como ESCUDOS HUMANOS, esperando com isso produzir o maior número de cadáveres civis.

Com seus ataques e provocações, esse bando terrorista não deixa nenhuma escolha a Israel senão se defender e reagir militarmente, o que, devido à assimetria de forças (ainda bem que ela pende hoje para o lado de Israel, mas nem sempre foi assim), é explorado pelos fanáticos jihadistas como forma de propaganda anti-sionista (na verdade, antissemita), infelizmente comprada pela maior parte da imprensa e da "opinião pública", que vê no Hamas as "vítimas" de uma "agressão".

Repetindo: as maiores vítimas do Hamas não são os israelenses, mas os PALESTINOS. Ou seja: velhos, mulheres e crianças usados como carne barata em escolas e hospitais da ONU utilizados PROPOSITALMENTE como depósitos de armas. Sempre que você vir alguma foto de criança palestina morta depois de um ataque israelense, lembre que a vida dela poderia ser poupada se o Hamas não a usasse como instrumento de marketing do terror.

Por falar em crianças, desde 2007 Gaza é um mini-estado islamita dominado pela sharia, a lei islâmica, onde impera a opressão mais atroz e onde as vozes discordantes são caladas à bala. Nesse reino do terror, meninas de até sete anos de idade são forçadas a se casar com homens adultos, segundo a interpretação do Alcorão pelos fundamentalistas do Hamas. Crianças são obrigadas a escavar túneis que vão ser usados pelo Hamas para se infiltrar em Israel e assassinar israelenses. Cento e sessenta crianças palestinas já morreram fazendo isso. Mas você provavelmente não leu nada a respeito na imprensa. Se você é contra pedofilia e trabalho infantil escravo, você deve ser contra o Hamas.

"E a desproporção no número de baixas?", costuma-se ouvir (como se Israel devesse cometer suicídio para que o conflito fosse "justo" e "equilibrado"...). Respondo citando o atual presidente de Israel (e Prêmio Nobel da Paz) Shimon Peres: Israel cuida de suas crianças, ao contrário de seus inimigos. Israel investiu num eficiente sistema de defesa antimíssil, constrói abrigos, protege sua população. Ao contrário do Hamas. É por isso - e não devido a uma ação indiscriminada e deliberada por parte das Forças de Defesa Israelenses - que o número de mortos israelenses é menor do que em Gaza. (Alguém duvida que, se fosse o Hamas o lado mais forte, a quantidade de cadáveres seria muito maior?.)

Enquanto existir o Hamas, enquanto os terroristas insistirem em destruir Israel, como tentaram (e não conseguiram) os Estados árabes e a antiga OLP, não haverá paz. E não é por causa de alguma coisa que Israel faça - desde 2005, não há mais nenhum colono judeu em Gaza, e desde então o número de foguetes lançados pelo Hamas contra alvos civis israelenses só aumentou. Se a região está em guerra, não é por culpa de Israel, mas dos que querem transformá-lo numa pilha de ossos. Israel luta para se defender, luta pela solução de dois Estados - um israelense, outro palestino, conforme foi definido pelos Acordos de Oslo em 1993. Já o Hamas não luta pela Palestina - luta pelo Islã. O Hamas não reconhece o direito de Israel existir e jurou exterminar a população israelense - e inclusive sacrificar palestinos, se isso o ajudar a alcancar esse objetivo. E, para tanto, conta com a cumplicidade da "comunidade internacional", que prefere acusar Israel a ver os jihadistas do Hamas como o que são: provocadores e assassinos. A tática funciona.

Portanto, quando você vir alguém protestando contra a "reação militar desproporcional" de Israel em Gaza sem fazer nenhuma referência ao Hamas, como fazem alguns anões diplomáticos, saiba que não se trata de um "pró-palestino" coisa nenhuma: é apenas um anti-Israel, um anti-sionista (ou seja: um antissemita disfarçado). É alguém que não tem a menor noção do significado de palavras como "massacre" e "genocídio", que repete sem saber do que se trata - portanto, um idiota útil. Ou, então, é alguém que sabe o que faz e, nesse caso, ao fechar os olhos voluntariamente para as atrocidades do Hamas, quer terminar o serviço deixado incompleto pelos nazistas.

Ah, e não sou judeu, nem respaldo todas as ações do atual governo israelense, nem ignoro que há extremistas dos dois lados (embora os extremistas judeus, ao contrário dos islamitas, estejam sob controle). Sou apenas alguém que estudou um pouco o assunto e que, portanto, não ignora a diferença entre um grupo de fanáticos genocidas que tiraniza a própria população e um país sitiado que luta há mais de sessenta anos para garantir a própria sobrevivência. E que, como se não bastassem os foguetes do Hamas, ainda tem de enfrentar uma barreira de propaganda midiática e de desinformação. Enfim, sou alguém que sabe a diferença entre quem vive para guerrear e quem luta para viver. Entre os adoradores da morte e a única democracia do Oriente Médio.

Resumindo:

- Se você é contra lançar foguetes contra alvos civis para provocar uma reação militar do outro lado e com isso manipular a opinião pública, você é contra o Hamas;

- Se você é contra o terrorismo, o fanatismo e o obscurantismo religioso, você é contra o Hamas;

- Se você é contra o assassinato de civis inocentes, inclusive crianças, usados como escudos humanos, você é contra o Hamas;

- Se você é contra usar escolas e hospitais como depósitos de armas, você é contra o Hamas;

- Se você é contra desviar dinheiro da ajuda internacional à Gaza para construir túneis para atacar civis, você é contra o Hamas;

- Se você é a favor do direito de Israel existir, você é contra o Hamas;

- Se você é a favor de um Estado palestino convivendo com Israel, você é contra o Hamas;

- Se você é contra a execução de quem ousa protestar, você é contra o Hamas;

- Se você é contra a opressão das mulheres e dos homossexuais, você é contra o Hamas;

- Se você é contra a pedofilia e o trabalho escravo infantil, você é contra o Hamas;

- Se você é a favor da democracia e contra o antissemitismo, você é contra o Hamas;

- Enfim, se você é a favor da PAZ, você é a favor da destruição do poder militar do Hamas.

Ou seja: você é a favor de Israel.
 
07 de agosto de 2014
in blog do contra

LEGITIMIDADE

 No artigo anterior eu escrevi esta frase para comparar as ações do Estado de Israel e as ações da organização terrorista Hamas: “Não se trata de proporcionalidade, mas de legitimidade.”

Houve quem me criticasse por “defender” Israel. Estão equivocados: eu defendi a legitimidade. 

É legítimo que Israel, dispondo de alternativas tecnológicas e de recursos humanos e materiais abundantes, atire mísseis em escolas e hospitais, ou que destrua a única usina elétrica da região, numa verdadeira ação de terrorismo de Estado, colocando a vida e o bem estar de toda a população palestina em risco? Não, não é legítimo. 
Para quem não lembra ou não sabe, eu já escrevi sobre o que eu acho que Israel deve fazer para pacificar a região definitivamente.

Clique no link abaixo e leia: 

 
Utopia? Óbvio.
Qualquer solução razoável é utópica no Planeta dos Macacos. 

07 de agosto de 2014
Arthur Golgo Lucas

O ISLAMISMO QUER A MORTE DOS JUDEUS

POR QUE A GUERRA ISRAEL-HAMAS É TÍPICA GUERRA EXÉRCITO-GUERRILHA?


O Exército de Israel não é diferente de nenhum outro Exército do mundo. O Hamas tampouco é diferente de outras guerrilhas urbanas do mundo.

Charge: Joep Bertrams – Het Parool - Amsterdam - Holanda
 
O Exército de Israel não é diferente de nenhum outro Exército do mundo. Não é o mais moral e tampouco o mais cruel. Atua da mesma forma que a maior parte das Forças Armadas do mundo atuariam se enfrentassem uma guerrilha como o Hamas.

Como exemplo, pegue os Estados Unidos, do celebrado Barack Obama, Nobel da Paz. Seus Drones bombardeiam o Yemen para combater a Al Qaeda. Mas no fim morrem centenas de civis nestes ataques. E olhe que os iemenitas não lançam um foguete sequer contra o território americano.

Noto que os conflitos mais sanguinários do Oriente Médio no pós Guerra envolveram potências não árabes – Irã (Guerra Irã-Iraque), EUA (Guerra do Iraque) e França (Guerra da Argélia). Todos mataram bem mais do que qualquer conflito entre israelenses e palestinos.

O Hamas tampouco é diferente de outras guerrilhas urbanas do mundo. Age de forma similar a outros grupos guerrilheiros, independentemente da região. Suas táticas são comuns em uma zona com elevada densidade demográfica, bloqueada e enfrentando um Exército superior. É um pouco óbvio que se esconderão no meio da população.

Trata-se de um conflito assimétrico. Não há condições de nenhum dos lados sair totalmente vencedor, embora guerrilhas, como o Hamas, tendem a sair vencedoras ao não perderem. Foi o que aconteceu no atual conflito.

A única forma de estabilidade definitiva seria um acordo de paz. Isso também já ocorreu em outras partes do mundo. Os europeus, que são o povo que mais se matou na história da humanidade, hoje vivem em relativa paz, a não ser pela Ucrânia.

Por que no Oriente Médio, onde nunca houve violência que chegasse aos pés da violência europeia, judeus e árabes não conseguirão o mesmo?
 
07 de agosto de 2014
in toinho de passira
Fonte: Estadão

*Guga Chacra é comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY.


PADILHA ARRECADA R$ 188 MIL, DEVE R$ 33 MILHÕES E NINGUÉM RECLAMA. É A CONTABILIDADE CRIATIVA DO PT.


O petista Alexandre Padilha começou a campanha pelo governo de São Paulo com um déficit de R$ 33 milhões, o maior entre os três principais concorrentes ao governo de São Paulo. Ele informou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ter arrecadado pouco mais de R$ 188 mil e empenhos da ordem de R$ 33,19 milhões. Os números são referentes à prestação de contas parcial protocolada no TRE. 
 
Ao tomar conhecimento por meio de um assessor na noite de ontem, durante plenária no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campos, Padilha duvidou da veracidade dos números. Procurado pelo Estado, o candidato petista não quis se pronunciar.
 
O presidente estadual do PT, Emidio de Souza, disse que a campanha seguiu ao pé da letra a resolução 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral, pela qual “os gastos da campanha efetivam-se na data da contratação”. "Declaramos na primeira parcial o valor total de contratos altos como publicidade (R$ 25 milhões) e internet (R$ 4 milhões)", disse ele.
 
Segundo Emidio, o PT tem até o fim da campanha para cobrir o rombo. “Dinheiro é um problema para qualquer candidato, mas, apesar da dívida alta, a falta de dinheiro não está paralisando a campanha. É um problema de fluxo.”
 
(Estadão)
 
07 de agosto de 2014
in coroneLeaks

MAS NÁO É A CARA DO PT?

Dilma desmonta CGU e deixa órgão sem capacidade técnica para investigar corrupção do seu governo.
 
Órgão vem realizando campanhas de mobilização implorando recursos para investigar a corrupção desenfreada do Governo Dilma. Obviamente, não está recebendo.
 
O chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), ministro Jorge Hage, fez um apelo ao Planalto por reforço nas equipes responsáveis pelo combate à corrupção no governo.
Em ofícios enviados aos ministros Aloizio Mercadante, Casa Civil, e Miriam Belchior, Planejamento, aos quais o Estado teve acesso, ele pede, "em caráter de urgência", autorização da presidente Dilma Rousseff para a convocação de candidatos que passaram por concurso público em 2012.
E alerta que "o esforço de fazer mais com menos", no caso do órgão, "atingiu seu limite."
 
No ofício encaminhado Miriam, em 17 abril, Hage avisa que, com número reduzido de analistas para fiscalizar o governo, tem sido "forçado" a remanejar pessoal e concentrá-lo para a investigação de denúncias na Petrobrás. A estatal é pivô de uma crise política que resultou na criação de duas CPIs no Congresso.
 
Em março, após o Estado revelar que a presidente Dilma Rousseff votou a favor da compra da Refinaria de Pasadena, em 2006, Hage anunciou uma sindicância para apurar possíveis omissões no Conselho de Administração da companhia, na época presidido por ela. Além disso, a CGU toca auditorias sobre esse e outros negócios da estatal.
 
"Nos últimos meses, o volume de denúncias envolvendo a Petrobrás, por sua vez, tem forçado a necessidade de remanejamento dos escassos quadros de analistas, de outras áreas, para os setores que fiscalizam as áreas de energia, petróleo e gás, por parte da CGU", diz ele no ofício a Miriam.
 
Em outro comunicado, enviado na mesma data a Mercadante, o ministro apela para a "certeza" de contar com a "lucidez e compreensão" dele sobre a "relevância das funções de controle e combate à corrupção para o governo como um todo".
 
O suposto esforço para apurar e combater irregularidades está no centro do discurso da presidente em resposta a escândalos. No governo dela, contudo, houve queda no orçamento e no quadro de pessoal da CGU não só para investigar órgãos federais, mas repasses para estados e municípios. Houve corte, por exemplo, no número de fiscalizações em prefeituras, anualmente realizadas por meio de sorteios.

Nos ofícios, Hage pontua que 727 servidores deixaram a CGU desde 2008, situação que se agrava com o aumento das atribuições do o órgão de controle interno do governo, após a edição das leis que tratam de acesso à informação, conflito de interesse e responsabilização de empresas corruptoras.

Além disso, segundo ele, houve incremento de alguns investimentos públicos, o que demanda mais fiscalização. Hage requer à presidente autorização para convocar 303 candidatos excedentes do concurso de 2012, prestes a vencer, para o cargo de analista de finanças e controle. Ele destaca no ofício a Miriam que ela, "mais do que ninguém", tem conhecimento dos números. Para o ministro, houve "drástica redução" dos recursos humanos.
 
O presidente da Unacon Sindical, entidade que representa analistas e técnicos de finanças e controle, Rudinei Marques, afirma que no próximo mês a controladoria não terá mais como bancar nem a conta de luz. "A CGU parou. Os ofícios do ministro não surtiram nenhum efeito, pelo contrário", protesta.

Em nota ao Estado, a Casa Civil informou ontem que a demanda da Controladoria-Geral da União (CGU) em relação ao seu quadro de pessoal é "considerada relevante, assim como a de outros ministérios". "A junta orçamentária do governo está avaliando esses pleitos, levando em conta as possibilidades orçamentárias", acrescentou. O Planejamento não se manifestou até o momento.
 
07 de agosto de 2014
in coroneLeaks
 

PLACAR DE APLAUSOS DA SABATINA DA CNA: AÉCIO 19, CAMPOS 13, DILMA 4

Escândalo da Petrobras: PT institui a corrupção com comunhão de bens no país.
 
A Petrobras é uma empresa estatal que compete no mercado. Deveria, desta forma, ter uma gestão profissional e livre de aparelhamento político. Não é o que acontece desde que o PT chegou ao poder. A empresa virou um antro de corrupção e de mal feitos. O que estamos assistindo é o desmonte da maior empresa brasileira. De 2008 para cá, perdeu dois terços do valor. Perdeu U$ 200 bilhões de dólares. É escândalo em cima de escândalo.

A compra da Refinaria de Pasadena é apenas a cereja podre do bolo abatumado e mofado em que transformaram a Petrobras. O prejuízo causado por Dilma Rousseff, como presidente do Conselho de Administração, junto com toda a camarilha diretiva aboletada dentro da estatal, ultrapassa R$ 2 bilhões. O Senado tentou abrir uma CPI e ela foi aparelhada pelo Governo. O Congresso tentou abrir outra CPMI e o Governo aparelhou de novo. Agora explode o escândalo: funcionários da Dilma, junto com funcionários do PT, junto com funcionários da Petrobras, combinavam as perguntas, definidas sempre por relatores do PT, com as respectivas respostas, com todos os investigados que compareciam às audiências.

Antes disso, o TCU estava prestes a enquadrar Dilma Rousseff como a responsável final pelo escandaloso negócio de Pasadena. Foi feita, então, uma pressão jamais vista sobre aquele tribunal, usando o Ministro da Justiça, o Advogado Geral da União e até mesmo o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O TCU foi pressionado a mudar o relatório, mas pelo menos tornou indisponíveis os bens dos diretores envolvidos. 

Pois o governo federal, a mando de Dilma, foi novamente a campo para, pasmem!!!, defender os suspeitos e não o Tesouro Nacional. Dilma não quer e está irritada com a indisponibilidade prevista para os bens de Graça Foster, a protegida presidente da Petrobras. E novamente a pressão sobreo TCU está sendo feita de forma escancarada. Ontem mesmo o Advogado Geral da União, Luiz Adams, que deveria defender os contribuintes brasileiros foi ao TCU defender os suspeitos de causarem um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões aos cofres públicos. 

O que estamos assistindo é um padrão novo de corrupção. A corrupção com comunhão de bens. O colega corrupto pratica a falcatrua e os demais colegas corruptos saem em sua defesa. Todos se protegem e agora ficamos sabendo que a Petrobras paga um estupendo seguro para que, em caso de perda de bens, os diretores punidos recuperem, às nossas custas, o seu patrimônio. E que 650 advogados contratados a mais de R$ 200 milhões por ano vão fazer a defesa até mesmo dos demitidos por incompetência, gratuitamente!  Azar do patrimônio nacional. Azar dos brasileiros. Azar do Brasil.
 
07 de agosto de 2014
in coroneLeaks
 
Aécio planeja super governo sem burocracia e sem aparelhamento.
 
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, anunciou três super ministérios que implantará se for eleito e outros poderão ser anunciados nas próximas semanas, já que o mineiro tem dito que pretende administrar com no máximo 23 pastas e, portanto, fusões de áreas estão em estudo.

Nos últimos dias, Aécio anunciou o super ministério da Infraestrutura, que abarcaria as áreas de transportes terrestres, portos e aeroportos e talvez energia; o super ministério da Agricultura, que seria composto também pela Pesca; e o super ministério da Justiça e Segurança Pública, que pode incluir áreas que têm status de ministério hoje, como os Direitos Humanos.

Um dos estrategistas da campanha tucana ouvido pela Reuters disse que podem surgir super ministérios em outras áreas, já que haverá fusões de pastas para chegar à meta de redução dos atuais 39 ministérios para 23. Segundo ele, entretanto, esse desenho ainda não está concluído.

O ex-governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, está encarregado de fazer o novo desenho administrativo de uma eventual gestão tucana, mas ainda não o concluiu.

"O que não dá é para continuar despachando com quase 40 ministros", disse esse estrategista, que falou sob condição de anonimato. "E mesmo com a fusão de áreas o que queremos deixar claro é que não haverá descontinuidade das políticas públicas. Não é porque não haverá Ministério da Pesca que as políticas para os pescadores serão interrompidas", argumentou.

O estrategista explica ainda que Aécio quer que o ministro da Infraestrutura possa articular os investimentos em logística de forma integrada, sem ter, por exemplo, um representante para portos e outro para aeroportos. "Quanto mais ministérios, maior a disputa por poder e dinheiro", disse o estrategista.

Há meses o tucano fala da redução do tamanho do governo federal, mas vinha evitando detalhar quais pastas deixariam de existir por temer resistência de setores que hoje são beneficiados por pastas específicas. Questionado sobre o papel da Casa Civil num eventual governo tucano, o assessor disse que ainda não está claro qual o papel desse ministério.

No governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Casa Civil passou a ter um papel central da administração, tanto que seus ocupantes eram apontados como os "primeiros-ministros" do governo. Foi assim com José Dirceu, que acabou deixando o posto por causa do escândalo do mensalão, esquema de compra de base parlamentar pelo qual ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A relevância da pasta prosseguiu com a presidente Dilma Rousseff, mas com perfil mais gerencial. Quando Dilma assumiu em 2010, tentou manter o perfil forte da pasta, nomeando Antonio Palocci, que deixou o governo no primeiro semestre de 2011 após ser revelado que ele prestava consultoria para empresas que poderiam firmar contratos com o governo.

"Não me parece ser esse o perfil que o Aécio quer. Mas isso ainda não está fechado", disse o estrategista.
 
07 de agosto de 2014
in coroneLeaks
 
 Caiu a máscara da política econômica da Dilma. A maquiagem dos números espanta os investidores.
 
Reticentes com o cenário econômico, investidores têm cobrado mais caro do Brasil do que de vizinhos na América Latina para aplicar no país. Até 2012, o Brasil pagava prêmios de risco similares aos de alguns mercados da região. Desde então, as taxas descolaram.

Analistas argumentam que, enquanto alguns países latino-americanos reforçaram os fundamentos econômicos por meio de reformas estruturais nos últimos anos, o Brasil percorreu caminho oposto, apresentando, por exemplo, piora nas contas públicas e externas e no comprometimento com a meta de inflação. Ainda que o custo de algumas captações externas tenha diminuído recentemente, o país continua tendo que oferecer taxas mais atrativas aos investidores.
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Prêmio de risco do Brasil piora em relação à AL
 
A diferença de percepção do mercado pode ser vista nos spreads dos contratos de seguro contra calotes - "credit default swap" (CDS), na expressão em inglês. No caso do Brasil, eles estão sendo negociados em patamares bem mais elevados que os da média das principais economias da América Latina. Esse tipo de contrato é uma medida de risco. Cada 100 pontos-base significa que o credor vai pagar o equivalente a 1% da sua carteira de investimento pela proteção oferecida pelo vendedor do CDS.

O CDS do Brasil com vencimento em cinco anos era negociado ontem com spread de 166 pontos-base, bem acima dos prêmios pagos pelo Chile (77), Colômbia (93), México (86) e Peru (94), de acordo com dados da consultoria Markit. Além disso, a diferença entre o prêmio do Brasil e a média desses quatro países saltou de sete pontos-base em 2010 para 72 pontos agora. No fim do ano passado, chegou a 99 pontos.

"Essa diferença aumentou quando começaram a ficar evidentes as manobras contábeis do governo para ocultar o descumprimento das metas fiscais", explica Rodolfo Oliveira, da consultoria Tendências. Os títulos da dívida externa brasileira também estão pagando spreads mais altos. Na última emissão, o país contratou taxa mais alta que as do México, Colômbia e Peru.
 
(Valor Econômico)
 
07 de agosto de 2014
in coroneLeaks
 
 
Em evento que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu nessa quarta-feira com os três presidenciáveis mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSDB, Aécio Neves, foi o que mais agradou aos empresários e dirigentes de entidades do agronegócio entre as fontes ouvidas pelo Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor.

Quando o assunto é segurança jurídica no campo, crise do etanol e seguro rural, questões que mais preocupam o setor atualmente, Aécio se posicionou mais claramente, segundo interlocutores do segmento agropecuário. Eduardo Campos (PSB) pouco apresentou e a presidente Dilma Rousseff (PT) apenas defendeu ações de seu governo com relação a esses temas, avaliadas como fracas por alguns representantes do setor.

"O Aécio é disparado o candidato do agronegócio, pode perguntar para vários empresários aqui", disse o vice-presidente da Federação da Agricultura Pecuária do Estado do Mato Grosso (Famato). Para ele, apesar de Campos ser o candidato que melhor se comunica, Aécio tem consultores de currículo e especializados na área agropecuária. "O senador [Aécio] é o que está mais bem assessorado e tem dois ex-ministros da Agricultura em sua equipe, o Roberto Rodrigues e o Alysson Paulinelli", avaliou.

Um produtor rural da Bahia, que preferiu falar em condição de anonimato, considerou que o candidato mineiro foi quem mais se propôs a dizer o que vai fazer, e não só reconhecer os problemas do setor. "Mas o discurso do Eduardo chama muita atenção na parte de pesquisa agropecuárias, de dar prioridade à inovação."

Já a presidente da União da Indústria de Cana de Açúcar, Elizabeth Farina, destacou as falas de Aécio e Eduardo de apoio ao setor de etanol, que vive dificuldades financeiras, fechamento de fábricas e baixo faturamento. "Saio do evento com satisfação de ver o etanol e a agroenergia fazendo parte dos discursos do Aécio e do Eduardo", avaliou. "E fico decepcionada de que esses assuntos não tenham sido mencionados pela presidente Dilma."Segundo a presidente da Unica, cerca de 60 usinas de etanol fecharam as portas nos últimos anos, 40 delas localizadas apenas na região Centro-Sul.

O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Luis Cláudio Paranhos, também elogiou a postura de ambos os candidatos de oposição ao governo de terem incluído na pauta o fortalecimento político do Ministério da Agricultura. "A sensação que ficou é de que as apresentações do Aécio e do Eduardo falaram em valorizar a gestão do Mapa [Ministério da Agricultura], que tem sido muito enfraquecido nos últimos governos", comentou.

Parte de representantes do setor ouvidos, porém, apoia o governo da presidente Dilma, por causa da política de crédito. Algumas fontes do agronegócio, que participaram do evento de sabatina aos candidatos, chegaram a mencionar o carisma e o perfil moderno de gestão presentes nas falas de Eduardo Campos

Conforme declarou uma fonte representante de uma das principais entidades do setor pecuário, "tem muita gente no nosso meio que gostaria de votar no Eduardo, mas o posicionamento ideológico da Marina Silva ainda assusta". Segundo ele, o bom desempenho de Eduardo na sabatina, se comprometendo em dar atenção para a área de defesa sanitária, não foi suficiente para melhorar a imagem de sua chapa presidencial.

No geral, representantes do setor elogiaram e aplaudiram a iniciativa dos três presidenciáveis de aceitar dialogar sobre propostas para a agropecuária. "Na eleição de 2010 só o [José] Serra compareceu ao evento da CNA", disse Eduardo Riedel, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul).
 
(Valor Econômico)
 
07 de agosto de 2014
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Em Belo Monte, com João Santana e equipe.
 
A campanha de Dilma Rousseff, que ontem gravou em Belo Monte e que dois dias atrás gravou em São Paulo declara, na prestação de contas divulgada nesta quarta, gastos de apenas R$ 86 mil até o presente momento. Isso é pouco mais da metade do que a presidente declara ter em dinheiro vivo guardado debaixo do colchão. Quer maior prova de uso da máquina pública do que não gastar e fazer campanha declarada em horário de expediente?
 
07 de agosto de 2014
in coroneLeaks
 
Lula, vitorioso, obrigou o Santander a demitir quatro funcionários por terem feito uma análise correta sobre a economia brasileira.
 
O banco Santander demitiu quatro funcionários --e não apenas um, como se imaginava até agora-- por causa do polêmico informe distribuído a clientes VIPs em julho, no qual descreve a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) como uma ameaça à economia do país. Enviada a correntistas de alta renda, a análise provocou reações agressivas do governo e do PT, que falaram em terrorismo eleitoral e em boicote contra o banco. O Santander assumiu ter cometido um erro e pediu desculpas publicamente.
 
No mercado financeiro, passou-se a especular que a direção do banco teria cedido a pressões e promovido as demissões para acalmar Dilma e seu partido. "Não recebemos, nem aceitaríamos, qualquer tipo de pressão externa para adotar as medidas que tomamos" disse à Folha Marcos Madureira, vice-presidente de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander.
 
O executivo não quis falar sobre o número de demitidos apurado pela Folha. Mas disse que foram dispensados por "desrespeitar" o código de conduta interno, que proíbe os funcionários de fazer "análises e posicionamentos com conteúdo político ou partidário" em nome do banco. "O descumprimento dessa diretriz nos colocou no centro de um debate político, que não nos cabe", afirmou Marcos Madureira.
 
Os quatro demitidos eram da área Select, focada nos clientes com renda acima de R$ 10 mil por mês. A autora da análise --enviada com o extrato dos clientes-- foi a gerente de investimentos. O trecho crítico dizia que, se Dilma melhorasse nas pesquisas, os juros e o dólar subiriam e a Bolsa cairia.
 Sinara, demitida por ordem do Lula.
 
Os outros três colegas perderam o emprego porque deixaram o texto passar desse jeito. A mais graduada era Sinara Polycarpo Figueiredo, superintendente da área. A Folha não conseguiu localizar os demitidos. À revista "Exame" Sinara disse: "Minha trajetória é impecável e bem-sucedida. Portanto, jamais poderá estar associada a qualquer polêmica".
 
AGRESSIVIDADE
 
No mercado financeiro, houve surpresa com a reação do governo e a agressividade do PT. Em sabatina promovida pela Folha em parceria com o portal UOL, o SBT e a rádio Jovem Pan, Dilma disse que o episódio era "lamentável" e "inadmissível". O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a responsável pela análise não entendia nada do Brasil: "Pode mandar ela embora e dar o bônus dela para mim".

A Folha conversou com os presidentes de dois bancos e de um fundo de investimentos estrangeiros. Eles pediram para não ter seus nomes publicados, mas disseram que o governo teria usado o episódio para explorar politicamente o papel de vítima do mercado financeiro. Afirmam que o episódio os deixou inseguros e, por isso, aumentaram os filtros sobre as análises que produzem, para torná-las "menos enfáticas", como disse um deles.
 
07 de agosto de 2014
in coroneLeaks
 
O petista Alexandre Padilha começou a campanha pelo governo de São Paulo com um déficit de R$ 33 milhões, o maior entre os três principais concorrentes ao governo de São Paulo. Ele informou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ter arrecadado pouco mais de R$ 188 mil e empenhos da ordem de R$ 33,19 milhões. Os números são referentes à prestação de contas parcial protocolada no TRE. 
 
Ao tomar conhecimento por meio de um assessor na noite de ontem, durante plenária no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campos, Padilha duvidou da veracidade dos números. Procurado pelo Estado, o candidato petista não quis se pronunciar.
 
O presidente estadual do PT, Emidio de Souza, disse que a campanha seguiu ao pé da letra a resolução 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral, pela qual “os gastos da campanha efetivam-se na data da contratação”. "Declaramos na primeira parcial o valor total de contratos altos como publicidade (R$ 25 milhões) e internet (R$ 4 milhões)", disse ele.
 
Segundo Emidio, o PT tem até o fim da campanha para cobrir o rombo. “Dinheiro é um problema para qualquer candidato, mas, apesar da dívida alta, a falta de dinheiro não está paralisando a campanha. É um problema de fluxo.”
 
(Estadão)
 
07 de agosto de 2014
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Órgão vem realizando campanhas de mobilização implorando recursos para investigar a corrupção desenfreada do Governo Dilma. Obviamente, não está recebendo.
 
O chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), ministro Jorge Hage, fez um apelo ao Planalto por reforço nas equipes responsáveis pelo combate à corrupção no governo. Em ofícios enviados aos ministros Aloizio Mercadante, Casa Civil, e Miriam Belchior, Planejamento, aos quais o Estado teve acesso, ele pede, "em caráter de urgência", autorização da presidente Dilma Rousseff para a convocação de candidatos que passaram por concurso público em 2012. E alerta que "o esforço de fazer mais com menos", no caso do órgão, "atingiu seu limite."
 
No ofício encaminhado Miriam, em 17 abril, Hage avisa que, com número reduzido de analistas para fiscalizar o governo, tem sido "forçado" a remanejar pessoal e concentrá-lo para a investigação de denúncias na Petrobrás. A estatal é pivô de uma crise política que resultou na criação de duas CPIs no Congresso.
 
Em março, após o Estado revelar que a presidente Dilma Rousseff votou a favor da compra da Refinaria de Pasadena, em 2006, Hage anunciou uma sindicância para apurar possíveis omissões no Conselho de Administração da companhia, na época presidido por ela. Além disso, a CGU toca auditorias sobre esse e outros negócios da estatal.
"Nos últimos meses, o volume de denúncias envolvendo a Petrobrás, por sua vez, tem forçado a necessidade de remanejamento dos escassos quadros de analistas, de outras áreas, para os setores que fiscalizam as áreas de energia, petróleo e gás, por parte da CGU", diz ele no ofício a Miriam.
Em outro comunicado, enviado na mesma data a Mercadante, o ministro apela para a "certeza" de contar com a "lucidez e compreensão" dele sobre a "relevância das funções de controle e combate à corrupção para o governo como um todo".
 
O suposto esforço para apurar e combater irregularidades está no centro do discurso da presidente em resposta a escândalos. No governo dela, contudo, houve queda no orçamento e no quadro de pessoal da CGU não só para investigar órgãos federais, mas repasses para estados e municípios. Houve corte, por exemplo, no número de fiscalizações em prefeituras, anualmente realizadas por meio de sorteios.
Nos ofícios, Hage pontua que 727 servidores deixaram a CGU desde 2008, situação que se agrava com o aumento das atribuições do o órgão de controle interno do governo, após a edição das leis que tratam de acesso à informação, conflito de interesse e responsabilização de empresas corruptoras.
Além disso, segundo ele, houve incremento de alguns investimentos públicos, o que demanda mais fiscalização. Hage requer à presidente autorização para convocar 303 candidatos excedentes do concurso de 2012, prestes a vencer, para o cargo de analista de finanças e controle. Ele destaca no ofício a Miriam que ela, "mais do que ninguém", tem conhecimento dos números. Para o ministro, houve "drástica redução" dos recursos humanos.
O presidente da Unacon Sindical, entidade que representa analistas e técnicos de finanças e controle, Rudinei Marques, afirma que no próximo mês a controladoria não terá mais como bancar nem a conta de luz. "A CGU parou. Os ofícios do ministro não surtiram nenhum efeito, pelo contrário", protesta.
Em nota ao Estado, a Casa Civil informou ontem que a demanda da Controladoria-Geral da União (CGU) em relação ao seu quadro de pessoal é "considerada relevante, assim como a de outros ministérios". "A junta orçamentária do governo está avaliando esses pleitos, levando em conta as possibilidades orçamentárias", acrescentou. O Planejamento não se manifestou até o momento.
 
07 de agosto de 2014
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Hoje a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) levou os três presidenciáveis para uma sabatina. Dilma foi, como era de esperar, a grande decepção. Não falou nada de novo, pois nem o velho cumpriu. Campos levou Marina Silva, que odeia a agropecuária brasileira. Aécio levou ideias e propostas. No placar de aplausos, ganhou de lavada.
 
07 de agosto de 2014
in coroneLeaks