"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

MENSAGEM DE NATAL


Agradeço profundamente a presença nesse Brasil, dos otimistas. São eles que aportam a tranquilidade com as suas mensagens de futuro, de esperanças, de expectativas promissoras.

São eles os anfitriões que nos convocam para a grande festa cristã, e que nos enchem o coração de alegria, porque precisamos crer, precisamos esperar o futuro melhor.

Não consigo organizar meus sentimentos para olhar o mundo que me cerca com olhos de bondade e tolerância. Defeito? Ceticismo desarrazoado? Cansaço de assistir a tanta incúria? A Tanta loucura? A Tanta perversidade?

Não sei... Não procurei as causas que me roubam a condição de olhar o meu país, o que ele nesse momento promete a cada um de nós, brasileiros cansados de tantos crimes perpetrados contra as crianças, os jovens, os desamparados, os injustiçados, os que apenas procuram trabalhar e são fraudados, roubados, espoliados... 

Trilhões arrecadados e que escorrem para o mar de lama do abandono indecente, do desinteresse políticos , da corrupção deslavada, da ausência de políticas públicas, da falta de honestidade que campeia livremente, destroçando as esperanças de futuro do Brasil.

Não consigo mais conviver com tanta impunidade - apesar da Operação Lava Jato, que luta destemidamente para se manter em pé - com a ladroagem que avassalou o país transformando-o no escárnio internacional, no rebaixamento da sua credibilidade.

E exatamente isso, impede que eu olhe esperançoso para dias vindouros, cada vez mais distantes, validando o título de uma obra  de Stefan Zweig, "Brasil, país do futuro". Que não chega nunca...

Agora o Natal, e com ele o constrangimento de desejar um Natal Feliz, com tantas mesas vazias, com tantos chefes de família desempregados, com tantas filas de doentes nos hospitais públicos, a espera de uma consulta, de uma cirurgia sempre adiadas... Com as assombrosas estatísticas dos homicídios, que nos colocam no centro de uma verdadeira guerra civil, com o triste cenário do crime organizado dominando a paisagem...

Tantas crianças abandonadas, olhos tristes que nos espreitam a espera de uma moeda, um afago, um pouco de amor... 

E assim, encontro pessoas, e constangidamente balbucio um Feliz Natal, sem grandes efusividades, como deveria ser,  mas como quem dispara automaticamente um "bom dia", sem mais preocupações se o dia realmente será bom.

De qualquer modo, que Papai Noel traga o presente que cada um espera receber (se o bom velhinho ainda existir por esses lados...).

24 de dezembro de 2015
m.americo

MENSAGEM DO BLOG

Final de ano, de um 2015 pra lá de melancólico e desastroso para todos os brasileiros, e este blog lamenta ter sido o portador das péssimas notícias, que dia a dia enlameavam o nosso cotidiano, e nos azucrinavam como muriçocas, moscas e outros insetos inconvenientes.
Mas o que fazer? Foi a proposta inicial de denunciar a imundice política que enodoa a nossa bandeira. 
Foi a proposta de manter o mínimo de informações que incomodem para arrancar os navegantes dessas bandas, das suas zonas de conforto.
Entre lorotas e outras potocas, fomos alinhavando o pior, na ausência do melhor, da notícia boa, redentora, da notícia que nos trouxesse a esperança da renovação.
Infelizmente o ano termina, encharcado da mesmice, da mediocridade, dos conchavos que se escondem nos bastidores do parlamento, num conúbio xexelento, gelatinoso, gosmento...
O que lamento é não poder oferecer aos meus amigos, aqueles saquinhos plásticos disponíveis nas aeronaves, para no caso de enjôo, despejar a feijoada da burrice nacional.
Ainda assim, mesmo sabendo do magro Natal que nos oferece o estado calamitoso de uma economia inflacionada e recessiva, repito constrangidamente: 


"FELIZ" NATAL... "PRÓSPERO" ANO NOVO... 
E levanto um brinde aos blogueiros que incansavelmente denunciaram  a sujeira e a corrupção que tomaram de assalto o Brasil.
Deus os abençoe!
ATÉ O PRÓXIMO ANO!
24 DE DEZEMBRO DE 2015
m.americo





KIM KATAGUIRI, NEY MATOGROSSO, IMPEACHMENT E OS VERMES

A esquerda mente de forma sistemática, fazendo da mentira um método e, quanto a isso, empregando a máxima segundo a qual “os fins justificam os meios”. Ou seja, para enfraquecer adversários ou fortalecer colegas ideológicos, vale inventar histórias, criar narrativas, elaborar fatos inexistentes e assim por diante.

Foi o que houve recentemente com Kim Kataguiri, que, depois de aparecer como um dos líderes do grande movimento nacional anti-Dilma, passou a tomar todo tipo de pedrada desse pessoal sem vergonha (e isso também é parte do método).

A última foi por conta de uma foto postada por Kim, na qual ele abraça Ney Matogrosso. Vejam a imagem e continuemos:




A foto correu a web, mas em seguida alguns sites pró-Dilma começaram a fazer um alerta inusitado: a legenda de Kim (dizendo que Ney também apoiava o impeachment) não era verdadeira. 
Segundo um escritor, que por sua vez seria amigo de Ney Matogrosso, o cantor teria dito que não era nada disso. Um “diz que, diz que” feito para parecer verídico, mas sem dúvida não muito verdadeiro. Senão vejamos.

Para além do fato de Kim Kataguiri estar usando essa camiseta (com a frase cortada pela turma petista) e o encontro ter ocorrido justamente em dia de manifestação, há uma entrevista concedida por Ney Matogrosso cujos trechos merecem ser repetidos a seguir:

“Na política estamos chegando à beira de uma guerra civil por causa dessa gente ridícula (…) Do Governo ridículo que nos governa. Toda essa gente tem que ir para a cadeia. Você não pode deixar no poder um Governo que saqueia o país. Esse juiz Sergio Moro está dignificando a Justiça no nosso país. Porque quem rouba é ladrão e ladrão tem que ir para a cadeia, não é só pobre que tem que ser preso. Eu não estou dizendo que nunca roubaram, mas eles chegaram com tanta sede ao pote que foram descarados. Vamos parar, não podem roubar mais. Eu sempre falei o que eu acho, se eu não me privei de dar minha opinião nem na ditadura porque eu vou me privar agora? Agora que me engulam, não dizem que é uma democracia? Vamos ver se é mesmo.”

Perguntado ESPECIFICAMENTE sobre o impeachment, se era favorável a isso, Ney respondeu: “Sou. Se se demonstrar sua culpabilidade, ela deve sair” (valendo contextualizar: a entrevista aconteceu antes de o governo Dilma perder recurso no TCU, que confirmou as pedaladas como crime de responsabilidade).

A legenda de Kim, portanto, estava correta. De fato o grande cantor é mesmo favorável ao impeachment, ainda com a elegância cautelosa de condicionar a opinião à comprovação de culpa (coisa que o TCU reafirmou dias depois de sua resposta). Ele pode ter mudado de ideia, sem dúvida, mas àquela altura, na ocasião da foto, a informação pública sobre isso era essa.

E, como sempre, a esquerda mentiu (e omitiu, com a má-fé já consagrada). A verdade, como em outros casos assim, passa a ser mera nota explicativa de gente chata que insiste em não fazer a mentira prevalecer. Uma tarefa inglória, mas que é necessária.

E não desistiremos dela. Não desistiremos de combater os vermes, que passeiam sob a lua cheia usando tudo e todos em suas mentiras.

Para mais informações, confiram o texto do próprio Kim acerca do caso.




24 de dezembro de 2015
implicante

NINGUÉM PRODUZ, NINGUÉM PAGA IMPOSTO...

Arrecadação federal desaba com Dilma. Ninguém produz, ninguém paga imposto.


A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 95,461 bilhões em novembro, o pior resultado para o mês desde 2008. O número representa uma queda real (já descontada a inflação) de 17,29 % em relação ao mesmo período no ano passado. Entre janeiro e novembro, os contribuintes pagaram R$ 1,100 trilhão em tributos - o que também representa recuo de 5,76 %, na comparação com o acumulado de 2014. Foi o menor valor desde 2010, de acordo com o relatório divulgado nesta quarta-feira pela Receita Federal. 

Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, o principal motivo da queda na arrecadação é retração da atividade econômica, que reduziu fortemente o recolhimento de impostos e contribuições por parte das empresas. Ele disse também que os parcelamentos especiais, que inflaram as receitas no ano passado, ajudam a explicar a queda. Para Malaquias, o resultado de dezembro deverá ser um pouco melhor, em função do aquecimento típico da economia no fim de dia. E para 2016, a Receita espera contar com os efeitos das medidas de ajuste fiscal.

— Em 2016, nós temos expectativa de que as medidas de ajustes fiscal comecem a produzir efeitos e a principal delas é a reoneração da folha de pagamento, que representará uma redução da renúncia atual (de R$ 12 bilhões) e um acréscimo na arredação, além de outras medidas - disse, acrescentando: 

— Esse período de janeiro a novembro foi fortemente afetado pelo cenário de deterioração do cenário macroeconômico. No mês de dezembro, nós verificamos que os primeiros números são bastante positivos. Mas, não serão suficientes para reverter o resultado do ano, que será negativo.

Malaquias disse que, retirados os efeitos dos parcelamentos especiais, a arrecadação deverá fechar 2015, com queda em torno de 4%, o dá certa "tranquilidade" ao Fisco. Não está havendo um deslocamento da atividade econômica, destacou. De acordo com relatório da Receita Federal, os ganhos extras esses programas somaram R$ 19,998 bilhões neste ano, contra R$ 32,396 bilhões em 2015. As desonerações concedidas pelo governo para turbinar a economia somaram R$ 7,907 bilhões no mês passado. Já no acumulado do ano essa renúncia fiscal totalizou R$ 95,356 bilhões, segundo relatório da Receita Federal.

De acordo com o relatório da Receita Federal, entre janeiro e novembro, a arrecadação com impostos e contribuições pagos pelas empresas (IRPJ e CSLL) caiu 13,96% no acumulado do ano, para R$ 171,579 bilhões (uma diferença de R$ 27,828 bilhões). Reflexo do encolhimento do mercado formal de trabalho, as contribuições para a Previdência Social recuaram 6,16% - de R$ 352,960 bilhões para R$ 331,218 bilhões, no acumulado do ano. 

Também houve queda nas receitas com as contribuições do PIS/Cofins, Imposto de Renda descontado no contracheque dos trabalhadores e cobrado das operações de crédito (IOF). Neste caso, devido à menor demanda por financiamentos em virtude de juros elevados e endividamento das famílias. Apesar do aumento dos tributos sobre combustíveis (Cide), os efeitos na arrecadação foram praticamente anulados pela queda no consumo. 

Os setores com maiores perdas na arrecadação foram extração mineral, atividades de rádio e televisão, construção de edifícios, obras de infraestrutura, transporte e metalurgia. Segundo a Receita, são segmentos diretamente afetados pela crise na economia.(Globo)

24 de dezembro de 2015
in coroneLeaks

MACRI INICIA O DESMANTELAMENTO DA CENSURA À IMPRENSA

MAURÍCIO MACRI, O NOVO PRESIDENTE DA ARGENTINA, JÁ INICIOU O DESMANTELAMENTO DA CENSURA À IMPRENSA MONTADA PELOS AMIGOS DO LULA E DA DILMA.

Presidente argentino Maurício Macri: detonando os esbirros do Foro de São Paulo.
A matéria que segue após este prólogo, publicada no site do Estadão, é das agências Reuters e EFE. Refere-se as ações que o novo presidente argentino, Maurício Macri, está tomando para desarticular o esquema de censura à imprensa.
Como podem verificar trata-se de uma narrativa burocrática onde o tema "censura à imprensa" é tratado com uma frieza criminosa. Esta é o tipo de matéria escrita pelos andróides comunistas que controlam essas agências internacionais de notícias. Os comunistas ainda dão um jeito de conferir "imparcialidade" a um troço nojento e asqueroso que é a censura à imprensa e a perseguição aos veículos de comunicação.
Mas como estou cansado de afirmar aqui no blog, e sei muito bem o que estou falando, com mais de 40 anos de jornalismo, são os jornalistas em sua maioria os principais defensores da censura, por meio do eufemismo "controle social da mídia", ou "regulação da mídia".
E quem são esses jornalistas? Ora, alguns são cretinos e idiotas por natureza outros são militantes do Foro de São Paulo. São eles que elaboram e controlam as pautas, copidescam matérias para introduzir a desinformação. Do ponto de vista moral e ético esses canalhas são imorais, vagabundos, maconheiros, cheiradores, vadios que nunca estudaram e mentirosos. Todos esses tipos, sem exceção, são psicopatas. Por isso que os comunistas fizeram de tudo para fechar os hospícios.
Muitos desses esbirros do Foro de São Paulo, formados nessas espeluncas conhecidas como "Cursos de Jornalismo" nunca trabalharam num veículo de mídia e são incapazes de escrever um press-release de mais de dez linhas. Esses vulgos "jornalistas" dedicam-se ao controle dos sindicatos de jornalistas aqui no Brasil e nos demais países ditos "bolivarianos", eufemismo para disfarçar a deletéria e permanente atividade comunista. Muitos desses pelegos dominam as organizações de classe dos jornalistas desde que receberam o diploma desses cursinhos de araque. Hoje já estão de cabelos brancos e barrigudos. São autênticos pelegos, chupins das verbas sindicais auferidas pelo desconto de um dia de trabalho de todos os trabalhadores de todo o Brasil. O dito "imposto sindical", além de outras verbas amealhadas pela CUT, a central pelega do PT que faria inveja ao esquema sindical do fascismo italiano de Mussolini.
Não poderia deixar de fornecer aos estimados leitores estas informações relevantes. Como disse, sou velho de guerra na profissão. E conheço essa cambada de vagabundos. Tive a infelicidade de ter de aturá-los nas redações, pois a maior parte do tempo em que estive em redação de jornal fui editor, exercendo cargos de chefia em diversas áreas. 
Transcrevo a notícia que vem da Argentina, cheia de mechas, é verdade. Leiam tomando o cuidado de excluir as assertivas mentirosas:

UM CENSOR JÁ ESTÁ DESEMPREGADO
Martin Sabbatella, chefe da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (AFSCA), foi demitido pelo presidente Macri. Notem como esses comunistas são todos parecidos. É uma espécie de etnia, com aquela barba e aquele olhar imbecil e pretensioso.
O novo governo da Argentina decidiu intervir por seis meses em dois órgãos reguladores de comunicação do país, argumentando que suas autoridades tiveram condutas de rebeldia contra as diretrizes da nova administração, anunciou o governo nesta quarta-feira, 23. O ministro das Telecomunicações, Oscar Aguard, disse que a medida foi adotada por decreto e seria colocada em vigor imediatamente. 
Enquanto era feito o anúncio oficial, uma forte operação policial foi mobilizada em torno da sede do órgão governamental, onde se concentravam partidários da ex-presidente Cristina Kirchner. O ministro Aguad explicou que o governo ordenou este dispositivo de segurança especial diante da possibilidade de distúrbios.
Martín Sabbatella, diretor do órgão que foi afastado, disse estar disposto a resistir à medida, amparado na Lei de Meios que lhe confere um mandato até 2017. "É um atropelo brutal. Aguad expressou que a Lei de Meios tem que desaparecer. Se é assim tem que ir ao Parlamento, revogá-la e fazer outra", havia declarado Sabbatella antes da intervenção à rádio 10.
Por sua resistência, Sabbatella foi aplaudido espontaneamente no domingo ao ser reconhecido quando se dirigia ao último show em um teatro de Buenos Aires do músico de rock Fito Paéz, próximo do kirchnerismo.
A Lei de Meios foi sancionada em 2009 com o apoio de setores da oposição, para colocar fim a monopólios midiáticos e abrir licenças de rádio e televisão a organizações sociais. "Estamos estudando uma convergência tecnológica e de controles", respondeu sem dar detalhes Aguad diante de uma pergunta sobre se impulsionará mudanças na Lei de Meios.
A Lei está impugnada na Justiça pelo Grupo Clarín, um dos maiores conglomerados de meios de comunicação da América Latina, o que iniciou a batalha judicial e uma enorme polêmica. A divisão antimonopólio nunca pôde ser aplicada ao Grupo Clarín, que apelou aos tribunais.
Os meios de comunicação do Clarín denunciavam que o governo de Kirchner queria silenciá-los, mas Cristina sustentava que a acusação era uma desculpa para defender interesses de grandes grupos econômicos. Macri assumiu no dia 10 após derrotar o peronismo que governou a Argentina por 12 anos. Do site do Estadão

24 de dezembro de 2015
in aluizio amorim

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Quando SUS não rima com Menino Jesus...




Papai Noel, de saco cheio, fez a pergunta que todo mundo não para de fazer neste fim de ano em Bruzundanga:

- A Dilma vai cair ou não?

Sempre paciente com o Bom Velhinho - que estava vestido com a tradicional vermilhidão do PT (cor que a Coca-Cola inventou originalmente para a roupa do Papai Noel) seu comercial natalino -, repeti, por 13 x 13, o óbvio ululante:

- Se depender da politicagem, Dilma continua balançando sem cair. Mas, se depender do desempenho ruim da economia, ela corre sérios riscos. Na temperatura e pressão atuais, impeachment não vai acontecer, porque a guerra de todos contra todos já vitimou o PMDB. E como Eduardo Cunha vai entrar com embargos de declaração no STF, para esclarecer dúvidas sobre o processo de impedimento, tudo fica parado até os 11 ministros resolverem o que, aparentemente, já resolveram...

Nada satisfeito com a resposta, Papai Noel aproveitou para reclamar do problema da saúde no Rio de Janeiro, invocando a esperteza do Governador Pezão para decretar um "estado de emergência" que vai permitir que o governo federal mande mais recursos para o setor, naquele Estado falido, moral, econômica e, sobretudo, politicamente. O Velhinho, PT da vida, detonou:

- Minha vontade é dar um pezão na deste governador, que é o maior apoiador público da Dilma... Mas, como estou de saco cheio, meu plano é passar bem longe do Palácio Guanabara. Aliás, vou pedir a um dos meus duendes, o Negão da Chatuba, que entregue o presentinho que o Pezão, a Dilma...

Vendo a pressa do cara, ainda perguntei sobre o presentinho do garotão $talinácio...

Papai Noel, claramente de saco roxo, antes de vazar depressa, rogou a praga:

- O dele, quem vai entregar, é o Japonês da Federal...

Entendi... Papai Noel quis rimar com Feliz Natal...

Porque, novamente, não vai dar para rimar SUS com Menino Jesus...

Então, só resta desejar que Ele renasça no coração de todos...

Problema de Comunicação






Bela recepção





Escondidinho de Natal




Boas Festas






Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!


24 de dezembro de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

E TOME BERTIS CARLIS...

Roberto Carlos e seu secular show de final de ano.... Quando isso irá acabar?



Entra ano, sai ano e a geléia geral do mau gosto, Roberto Carlos, é uma brasa mora!!!
O cara já está passado há uns 25 anos, mas a toda poderosa Grobosta insiste em manter o "CHOU de final de ano do Jurássico cantor. 

Um certo cheiro de mofo no ar....
E eu que vinha pedindo para o ano não terminar só para não ter esse maldito CHOU... Se phudime...

Sei que ele perde a cada ano mais e mais fãs, afinal ninguém vive 150 anos para continuar macaca de auditório do rei...ARGH!!! 
E a fila para o desencarne não para de crescer...A véiarada ta partindo aos montes e o cara continua aí torrando o saco geral!!!

Alguns artistas sabem envelhecer e quando deixar o palco para as novas gerações, mas o vegetariano que faz propaganda de frigorífico ainda não se mancou....
Mancou é sacanagem...Huáhuáhuá!!!!
Ainda não se tocou que seu tempo passou e que deveria sair com dignidade. 

O cara só faz esse maldito show de final de ano na Grobosta e um ou outro no Titanic, fora isso ninguém ouve falar do cidadão. A não ser pelas posições polêmicas em defender a Jumenta ou em propaganda de matadouros.   

Mas damos um crédito, ele já está meio que gagá. Assim como grande parte do público dele. Os que estão vivos...é claro.
O duro nesses repetitivos CHOUS é que nada muda, as musicas são as mesmas, o publico de sub celebridades comparece por força de contrato e colocam um ou outro cantor da nova geração para segurar a onda do velhinho.

O tempo passou e RC continua o mesmo, aquelas musiquinhas meladas, aquela cara de múmia que pegou sol e o resto é resto.

Vejo que ele ainda tem fans, nada contra quem curte a mesmice de suas musicas, um saudosismo de um tempo em que essas pessoas eram felizes e não sabiam. 
Uma pena, vejo que a evolução humana quando se trata de RC parou ainda nos tempos de Charles Darwin.

Muita gente reclama da Grobosta, protesta, diz que a emissora é de esquerda e aliena as pessoas, mas muitos desses quando tem essa aberração da canção na TV correm para a Grobosta.  Nada mais contraditante.

Infelizmente, ano que vem tem mais. E oremos para que o jurássico cantor não parta dessa para outra senão ai vai ser de phoder, pois teremos programações inteiras de filmes do Rei, e tome especial sobre a vida dele. 
Ninguém merece!!!!!

Agora...  Quando juntam RC,  Wanderleá e Erasmo Carlos parece que deu fuga no asilo, que é que é aquilo meu Deus?!
E comprem muito Dramim que ainda teremos o "Esquenta" de final de ano, a Virada do Faustão entre tantas outras aberrações televisivas.

Ahhhh. Não posso esquecer da Ivete Sangalo, o arroz de festa mais dejavú da TV tupiniquim.
Tem horas que eu devo ser comunista, essa Grobosta deveria ser fechada pelo bem da saúde mental deste povo débil mental!!!!

24 de de dezembro de 2015
omascate

REPÚBLICA DE BANDIDOS: DILMA QUER INDULTO PARA OS CRIMINOSOS DO PT



O indulto natalino da presidente búlgara, afundada num mar de lama, tem a intenção de livrar a cara dos bandidos do PT, condenados por corrupção, entre eles Zé Dirceu e Delúbio Soares. 

Se isto acontecer, teremos a implantação do bolivarianismo na noite de Natal. É de vomitar:

Um decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff, chamado de indulto natalino, publicado nesta quinta-feira (24), pode beneficiar condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no mensalão, como o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), os ex-deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), o delator do esquema Roberto Jefferson e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Pelas regras do indulto, o beneficiado fica livre de cumprir o restante da pena e de outras medidas judiciais, como se apresentar à Justiça periodicamente.

O indulto está previsto na Constituição e é tradicionalmente concedido pelo presidente da República no Natal e leva em consideração critérios que são pré-estabelecidos pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, ligado ao Ministério da Justiça.

Entre as regras para o perdão estão cumprimento da pena em regime aberto, condenações menores que oito anos, não reincidentes e se reincidentes, desde que tenham cumprido um quarto da pena.

No caso do mensalão, os políticos, que estão presos desde novembro de 2013, poderão ser beneficiados, segundo advogados, porque tiveram penas inferiores a oito anos, estão em regime aberto e já cumpriram cada um mais de dois anos de pena.

A concessão do benefício não é automática. Os advogados de cada um dos condenados terão que requerer o indulto à Justiça. 

No mensalão, o ministro do STF Luís Roberto Barroso, relator da execução das penas do caso, vai analisar se os requisitos estão preenchidos.

CONDENADOS


O ex-ministro José Dirceu foi condenado no mensalão a 7 anos e 11 meses de prisão e cumpria prisão domiciliar quando acabou preso novamente a pedido da Justiça do Paraná por suposta participação no esquema de desvios de recursos da Petrobras. 

O petista ainda não foi condenado neste caso, que aguarda sentença do juiz Sergio Moro, portanto, não é considerado reincidente.

O ex-deputado José Genoíno (PT-SP) e o ex-tesoureiro do ex-PL (atual PR) Jacinto Lamas, condenados no esquema, já receberam o benefício do Supremo, tendo penas extintas, e, atualmente, são considerados homens livres.

A maioria dos condenados no mensalão, esquema de desvio de recursos públicos para compra de apoio político no Congresso no início do governo Lula, está fora da cadeia.

Continuam presos em regime fechado o operador do esquema, o publicitário Marcos Valério de Souza, seu ex-sócio Ramon Hollerbach e o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.

Entre os políticos, só continuam presos Dirceu e o deputado Pedro Corrêa (PP-PE), que são acusados de envolvimento com o petrolão. Corrêa já foi condenado a 20 anos e sete meses de reclusão pelo juiz Sergio Moro. (FSP).



24 de dezembro de 2015
in orlando tambosi

UM PRESENTE DE NATAL PARA OS BRASILEIROS: VEM AÍ O INDULTO DOS 'COMPANHEIROS'

INDULTO NATALINO ASSINADO POR DILMA PODE PERDOAR PENAS DE MENSALEIROS
DIRCEU E DELÚBIO ESTÃO ENTRE BENEFICIADOS COM O PERDÃO DA PENA


(FOTOS: DIDA SAMPAIO E ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO)


A presidente Dilma Rousseff assinou o decreto que concede indulto de Natal coletivo às pessoas condenadas à prisão, ou seja, perdão a presos de todo o país que se enquadrem em critérios pré-estabelecidos pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. 

O decreto foi publicado no Diário Oficial da União de hoje (24/12).

Pelo decreto, fica livre da pena, entre outras, pessoas condenadas a período não superior a oito anos, sem substituição por restrições de direitos ou por multa, e não beneficiadas com a suspensão condicional da pena que, até 25 de dezembro, tenham cumprido um terço, se não reincidentes, ou metade se reincidentes.

Neste ano, o perdão da pena pode beneficiar alguns dos condenados no processo do mensalão do PT, que estão presos desde o fim de 2013, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Também poderão ser beneficiados com o decreto assinado por Dilma os ex-deputados Valdemar Costa Neto, João Paulo Cunha, Pedro Henry e Roberto Jefferson. Todos eles já preenchem os requisitos para pleitear o indulto.

No indulto do ano passado, quem se beneficiou foi o ex-deputado federal José Genoino (PT-SP), também condenado no mensalão. Condenado a 4 anos e 8 meses de prisão, o mensaleiro foi preso em novembro de 2013 e passou a cumprir pena no regime fechado. 
O ex-tesoureiro do extinto PL Jacinto Lamas, também obteve indulto concedido pelo Supremo e teve a pena extinta.

Entre os mensaleiros, apenas o publicitário Marcos Valério não poderá ter o benefício, pois foi condenado a 40 anos de prisão.


24 de dezembro de 2015
diário do poder

UM NATAL TRISTE, NUM PAÍS ALEGRE E QUE TEM POTENCIAL INCOMPARÁVEL



http://static.psdb.org.br/pa/files/2014/11/charge-Blak-Fraude.jpg
Charge de Fernando Cabral (reprodução)
Os anos vão passando, as pessoas vão ganhando experiência, mesmo que não queiram, e podem dizer que jamais viram Natal como este. No Rio de Janeiro, uma das cidades mais ricas do país, as lojas praticamente vazias às vésperas do Natal indicavam que há alguma coisa de errado neste país, mas muito errado mesmo. No ano que se inicia, completarei 50 anos de jornalismo político e econômico. Sempre fui otimista com este país. Gostava de alardear que não interessa muito quem esteja à frente do governo, porque o país cresce à noite, quando os políticos estão dormindo. Esta divertida tese já teve seu valor, mas acaba de ser desmentida pelos fatos.
Eu costumava dizer que um país que é o quinto do mundo em território e população, com as mais extensas áreas agricultáveis do planeta, amplas possibilidades de irrigação, pois detém a maior reserva de água doce no solo e no subsolo, em condições ideais de luminosidade, que propiciam várias safras anuais, e tem riquezas minerais incomensuráveis e uma indústria sofisticada, que fabrica computadores e aviões de última geração, com todos os habitantes falando a mesma língua e sem problemas de separatismo, possuindo as maiores reservas florestais nativas do mundo, que nos possibilitam um potencial de biodiversidade sem comparação com qualquer outro país, por tudo isso eu apregoava que o Brasil é uma nação altamente viável.
No meu fraco modo de pensar, julgava que o grande problema era a inflação. Quando ela fosse contida e os brasileiros pudessem comprar bens duráveis em 10 vezes sem juros, no cartão de crédito, este país teria uma explosão de crescimento sustentável que nos transformaria numa potência mundial, chegando ao quinto lugar no ranking do PIB mundial, que deveria se nossa meta, já que temos a quinta população, o quinto território e o quinto maior mercado interno,.
EU ESTAVA ERRADO
Hoje, neste Natal triste para o país, faço uma reflexão para dizer que estava errado. Não poderia supor que um governo (qualquer governo) fosse capaz de impedir o desenvolvimento socioeconômico desta nação. E jamais esperaria que isso acontecesse num governo pretensamente popular, comandando por um partido que se diz dos trabalhadores e é liderado hoje por uma ex-guerrilheira que pegou em armas contra a ditadura militar.
É um pesadelo, um sonho ruim, nem parece realidade. Mas o fato é que Lula, o PT e Dilma Rousseff fizeram muito mal a este país. Não entenderam como funciona o jogo democrático e julgaram que a estratégia de aparelhar a máquina administrativa em proporção máxima seria capaz de manter o PT eternamente no Planalto.
Para manter a hegemonia do partido, se submeteram a tudo, inclusive à montagem do maior esquema de corrupção do universo. Assim conseguiram dominar Executivo e Legislativo. Só faltava o Judiciário, mas eles acabaram chegando lá.
TRÊS PODRES PODERES
Fazendo um retrospecto dos últimos 13 anos, vemos que não foi difícil aparelhar também o Judiciário, porque há juristas (juristas mesmo, de alta capacidade intelectual) que mostram serem altamente servis, fazem campanha e bajulam as autoridades do Executivo para serem nomeados aos tribunais superiores. Outros se mostram mais discretos, mas nos bastidores conseguem transformar as filhas em desembargadoras precoces, sem experiência nem notório saber, como foi o caso do ministro Marco Aurélio. E neste julgamento, seu genro era advogado da causa, deveria se declarar suspeito…
O que estava havendo no Supremo, no Tribunal Superior Eleitoral e em outras cortes é a desmoralização da Justiça. No julgamento do rito do impeachment, os ministros arrancaram as máscaras e mostram sua subserviência ao Planalto. Luís Roberto Barroso fez um voto sujo e ardiloso, aproveitou-se da inexperiência de Edson Fachin e Teori Zavascki. Outros ministros e ministras acompanharam Barroso, rasgaram o Regimento da Câmara, fazendo mudanças, embora não conseguissem apontar uma só ilegalidade em suas normas, que têm força de lei.
Com isso, rasgaram também a Constituição, que limita o Supremo ao julgamento de questões constitucionais. Extrapolaram em seu direito de “interpretar”, mancharam as togas com a seiva do servilismo, emitiram votos deploráveis e injustificáveis em abandono da lei que prometeram e juraram honrar.
IRRESPONSABILIDADE FISCAL
Agora, é o Congresso que se prepara para rasgar a Lei de Responsabilidade Fiscal. O relator da Comissão Mista de Orçamento, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), um dos maiores empresários de seu Estado e que ostenta um currículo que se confunde com folha corrida, apresentou seu parecer nesta terça-feira pedindo a aprovação das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff. Seu argumento é de que 14 governadores também não cumpriram a meta fiscal em 2014 e é preciso mudar a lei, sem punir quem a infringe, vejam como esses políticos são criativos.
Se as contas de Dilma foram aprovadas, derrogando a Lei de Responsabilidade Fiscal, poderemos constatar que o país está todo dominado e é melhor mudarmos para o Paraguai.
Mas o Congresso não pode nem deve aceitar essa desmoralização da lei e da ordem. ilma Vana Rousseff Linhares não é melhor nem pior do que cada um de nós. Precisa ser julgada na forma da lei, antes que arruíne este país para sempre. Em 2014, só tivemos desempenho melhor do que a Ucrânia, que está em guerra civil há anos. Todas as outras nações tiveram crescimento econômico melhor do que o Brasil, o que dá margem a reflexões neste Natal triste, comemorado num país alegre e que tem potencial incomparável, mas se encontra sob um governo altamente irresponsável, que está quebrando o país.

24 de dezembro de 2015
Carlos Newton

CAOS NA SAÚDE COMPROVA O DESABAMENTO DO GOVERNO PEZÃO



Charge do Felipe (reprodução de achargedofelipe.blogspot.com)

























O governo Luiz Fernando Pezão, sem dúvida, desabou logo na primeira etapa da investidura do próprio, consequência, não só da falta de recursos financeiros, mas da ausência administrativa total em matéria de previsão e seleção de prioridades. A reportagem de Rafael Nascimento, O Globo, edição de 23, quarta-feira, ilumina com nitidez o trágico panorama na área fundamental da saúde pública. Relaciona nada menos que treze hospitais fechados, ou então com atendimento restrito aos casos de ameaça iminente de morte. Não é possível aceitar tal explosão em matéria de competência.
O governador Pezão é incompetente. Não se pode esquecer que ele foi vice de Sérgio Cabral, eleito em 2006, reeleito em 2010; em 2014 assumiu o Palácio Guanabara em abril, em face da renúncia do titular para permitir que seu filho se candidatasse e elegesse deputado federal. Quer dizer: Pezão participava intensamente do sistema administrativo do Estado. Conhecia a situação financeira por dentro, a crise de hoje não pode tê-lo surpreendido. Elegeu-se, sobretudo, com o apoio de Cabral, sob a mensagem da continuidade.
Logo, o confronto inevitável entre arrecadação e despesa teria de ter feito parte de seu pensamento, incorporando-se a seu projeto de governo. Projeto? Infelizmente para população, não havia projeto algum. E se não existia projeto, quanto mais programa, que, essencialmente, decorre da sequência de projetos. A foto na primeira página de O Globo, edição de terça-feira, focalizando as consequências do fechamento do Hospital da Mulher foi a tradução mais forte da avalanche de erros e omissões que estão castigando o povo carioca e fluminense, especialmente os grupos de menor renda que não possuem recursos para pagar por socorros médicos. Em inúmeros casos, a culpa do governo Pezão aumenta porque quando se fala em socorros médicos pressupõem-se casos de emergência.
Não é somente isso. São exames marcados que não são realizados por falta de material, pessoas que depois de viajarem horas nas datas marcadas, ao chegarem às unidades médicas recebem a informação cruel de que os compromissos não  podem ser executados por falta de material, por defeitos em equipamentos, pela ausência dos especialistas responsáveis. As portas do Hospital da Mulher se fecharam, nesta semana, exatamente diante de uma mulher grávida prestes a da a luz.
SITUAÇÃO CAÓTICA
A desastrosa situação foi tão chocante que – assisti pela GloboNews no início da tarde de quarta-feira – a presidente Dilma Rousseff foi obrigada a convocar uma reunião extraordinária com o ministro da Saúde para atender aos efeitos do desabamento que acontece no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, o Tribunal de Justiça expedia decisão determinando a imediata liberação de verbas para amenizar a profunda emergência que está envolvendo os passos vacilantes do governador e de seu governo.
Por falar em desadministração, acrescente-se à onda de incapacidade a demissão do ex-Secretário de Saúde, Felipe Peixoto. Que, ao sair, afirmou a O Globo que não iria abrir mão de seu sonho de disputar a Prefeitura de Niterói nas urnas de 2016.
O seu sonho pode ser confrontado com o pesadelo da população do Rio de Janeiro em ter à frente do governo alguém como o atual governador. Aliás, melhor dizendo, desgovernador.

24 de dezembro de 2015
Pedro do Coutto

O HUMOR DO DUKE...

Charge O Tempo 20/12


24 de dezembro de 2015

"OS ÚLTIMOS CINCO ANOS FORAM UM DESASTRE" - DIZ DELFIM NETTO



Delfim Netto acha que a situação só tende a piorar
O economista Antonio Delfim Netto tem hoje bem menos contato com Dilma Rousseff do que no início do primeiro mandato da presidente. Conhecendo-a bem e do alto da longa experiência na vida pública, ele traça um dilema em sua perspectiva pessimista para a economia brasileira: “Estamos indo para o buraco. Os últimos cinco anos foram um desastre”, disse o professor emérito da Universidade de São Paulo em entrevista a “O Financista”.
Para Delfim Netto, Dilma persistiu no erro do excesso de intervenção na economia e recusou o mercado como um ajudante no processo de desenvolvimento. “O que estamos vivendo é uma desintegração do mercado financeiro equivalente à de 1928 a 1930. Depois de 2012, realmente a coisa ficou muito ruim e foi piorando. Agora, o desastre do desastre foi em 2014 quando ela ‘de-li-be-ra-da-men-te’ fez um déficit de 6% e um pulo na dívida pública para se reeleger.”
Na visão dele, uma substituição de Joaquim Levy no comando do Ministério da Fazenda é absolutamente irrelevante. “Pode ser o maior gênio do mundo. Sem o suporte das reformas estruturais, constitucionais, o Brasil não vai sair de onde está.”
O Brasil está pagando um preço pela desordem política?
Eu acho que só tem uma saída para a Dilma: assumir a sua responsabilidade, preparar as quatro ou cinco reformas constitucionais, submetê-las ao Congresso e ir para a rua para convocar o povo a colocar o Congresso no córner e aprovar. Eu acho que, como não vai ser aprovado, ela não faz força. Então não tem solução.
A sociedade também não tolera mais impostos…
E outra coisa. Não adianta vir com essa história. Ninguém vai dar mais impostos. Se não souberam usar no passado como é que vão usar no futuro. É muito simples. Então me parece o seguinte: este problema revela uma desintegração da política. Não há menor dúvida de que o Brasil é um país fantástico onde existe uma presidência de coalizão que nem preside e nem coaliza. O governo tem dez partidos que não lhe têm a menor fidelidade. E cada partido não tem a fidelidade dos seus deputados. É a mais completa esculhambação. E que piorou com as reformas e está piorando com as intervenções de poderes externos no Congresso. Com a política desorganizada não há economia que funcione.

Então o que se trata é o seguinte: sem o reestabelecimento de uma ordem política capaz de dar ao Executivo aquele mínimo de poder para administrar o país, nós vamos para o buraco. Estamos indo para o buraco.
Os últimos cinco anos foram um desastre. O Brasil vem sendo posto fora do mundo desde 1990. Se você olhar o PIB relativo do país, não o absoluto, temos nos afastado e, ainda mais, dos emergentes de renda superior. Em 1990, a renda média do Brasil era 120% acima da renda média dos em desenvolvimento. Hoje é 6%. Pioramos dramaticamente. Nos últimos cinco anos, o Brasil cresceu 5%. É igual a população praticamente. O mundo cresceu 18% e os emergentes, excluindo o Brasil, cresceram 28%. O Brasil está sendo posto fora do mundo.
Comenta-se muito sobre a troca do ministro Joaquim Levy pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Isso é repetir o que já não deu certo esperando um resultado diferente?
Nelson Barbosa é um profissional competente. Pode não pensar como outros pensam. É de uma outra escola. Agora, imaginar que o Nelson Babosa vai fazer besteira… Isso, na minha opinião, é não ter lido o que ele escreve. É preciso ver com muito cuidado essa história de “fulanizar” as coisas. O Levy é um sujeito absolutamente brilhante, honesto e correto. Desse ponto de vista eu não vejo diferença entre os dois. Sobre a forma de ver o mundo seguramente há uma diferença muito profunda. Não diria nem que uma é melhor do que a outra, mesmo porque nenhum dos dois vai ter condição de fazer nada.
Faz sentido pensar em um perfil mais político?
Não é questão de um perfil mais político. O ideal seria se a Dilma decidisse.
A Dilma deveria bancar o ajuste…
É lógico. Não é só o ajuste… Ela tem que bancar a mudança constitucional que vai abrir o espírito animal dos empresários. Não tem equilíbrio fiscal em recessão. Não tem. E o programa do Levy nunca foi só fazer o equilíbrio fiscal. É que os adversários impuseram ao Levy essa agenda. O Levy, desde o início, está defendendo reformas constitucionais. Eu tenho absoluta certeza que o Nelson faria a mesma coisa. Não tem mais chantilly… Agora tem que ir para o bolo mesmo. Não adianta mais tentar enganar. Isso não vai funcionar. Estamos juntando o pé com a cabeça. A situação é ruim, a perspectiva é muito pior. Você precisa é mudar a expectativa, a perspectiva. Enquanto o Brasil acreditar que a relação dívida x PIB não tem limite, não vai acontecer nada a não ser o pior.
Vamos, então, relegar o futuro para 2018?
Em 2011, ela fez um governo primoroso e terminou com 3,9% de crescimento, inflação de 6,4%, reduziu a relação dívida x PIB, fez um superávit de 3%. Em 2012, no auge do seu apoio, ela começou a tergiversar.
Quando ela fez a intervenção na energia, que era obviamente uma coisa despropositada, o prestígio da Dilma subiu. Quando ela fez a intervenção na taxa de juros, o prestígio foi à Lua. A população estava apoiando as bobagens e hoje diz que não tem nada a ver com isso. Foi isso que levou a Dilma a persistir neste equívoco. Ela na verdade entendeu mal a mensagem. Ela recusou o sistema de preços. Ela recusou o mercado como um grande ajudante no processo de desenvolvimento. O mercado não é Deus e só funciona se o Estado for forte e constitucionalmente controlado. Para quê? Para controlar o mercado. O mercado solto, é uma tragédia. Principalmente o mercado financeiro. O que estamos vivendo é uma desintegração do mercado financeiro equivalente à de 1928 a 1930. Depois de 2012, realmente a coisa ficou muito ruim e foi piorando. Agora, o desastre do desastre foi em 2014 quando ela “de-li-be-ra-da-men-te” fez um déficit de 6% e um pulo na dívida pública para se reeleger.
Uma piora nas contas que culminou com a perda do grau de investimento, agora por duas agências de classificação de risco…
Na verdade já tínhamos perdido o rating há muito tempo. Basta ver que o Brasil estava com 250 pontos do CDS (espécie de seguro contra calote) acima daquele que é normal na indicação das agências. Já estava perdido. E não tem salvação, vai perder de novo o selo da Moody’s.
A simples mudança de ministro é absolutamente irrelevante. Pode ser o maior gênio do mundo. Sem o suporte das reformas estruturais, constitucionais, o Brasil não vai sair de onde está.
O senhor crê que esse protagonismo pode surgir na presidente Dilma?
Se ela não tiver, nós vamos sangrar três anos. Só teremos algum sossego quando começar a eleição em 2018. Ela tinha que assumir o compromisso agora. Esperar esse um mês e meio de recesso e preparar uns quatro ou cinco projetos e, quando abrir a Câmara, surpreendê-la com os projetos. E ir para a rua convocando a população: telefona para o seu deputado, mande um e-mail para ele, visite a casa da mãe dele onde você mora porque o Brasil precisa disso. Não é para mim. É para o seu neto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A entrevista foi enviada pelo comentarista Mário Assis Causanilhas, que fez a seguinte observação: “ Mesmo divergindo do ex-ministro ao longo da sua vida pública, nesta matéria ele aborda aspectos importantes da chamada “crise” que o país atravessa, com propriedade e doses razoáveis de razão”.

24  de dezembro de 2015
Deu em O Financista