"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 20 de junho de 2015

EBULIÇÃO NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES

Vão de mal a pior as relações entre o palácio do Planalto e o Congresso. Será derrubado o veto da presidente Dilma ao projeto que extinguiu o fator previdenciário, assim como será desfigurada ou rejeitada a medida provisória que mudou o regime das aposentadorias. Os presidentes da Câmara e do Senado tem suas divergências no varejo mas concordam no atacado: acima de tudo, preservar a independência do Legislativo.

Eduardo Cunha e Renan Calheiros andam com os nervos à flor da pele por conta dos inquéritos abertos contra eles no Supremo Tribunal Federal em função da Operação Lava-Jato. Correm o risco de ser denunciados e submetidos a julgamento. Ninguém lhes tira da cabeça estar o governo por trás dessa operação desenvolvida pelo procurador-geral da República, em vias de ser reconduzido para mais um mandato.

Os pedaços da reforma política que a Câmara aprovou serão apreciados pelo Senado e servirão para irritar o Executivo. Há quem pense na extinção das medidas provisórias, assim como não foi abandonada a proposta de subordinação de dirigentes de empresas públicas ao crivo do Legislativo.
Em suma, há ebulição na Praça dos Três Poderes. 
O vice-presidente Michel Temer esforça-se para recompor as relações mas vem sendo sabotado pelo chefe da Casa Civil e por líderes do PT, 
enciumados com suas atribuições de coordenador político. Aloísio Mercadante conta com o apoio da presidente Dilma e a má vontade do ex-presidente Lula. E do PMDB, certamente.

No fundo desse mal-estar repousam as queixas generalizadas dos partidos da base do governo, com exceção do PT, é claro, diante da demora nas nomeações para cargos de segundo escalão da administração federal. A Casa Civil dificulta a publicação no Diário Oficial de escolhas já sacramentadas pelo vice-presidente, sendo que a equipe econômica também atrapalha, em nome da contenção financeira. Deputados e senado
res, assim, reagem como podem.
GOVERNADORES, ADEUS...
Houve tempo em que nada se resolvia em matéria de política sem a palavra dos governadores. Nem todos, é claro, mas especialmente os dos estados mais importantes, influíam no governo e no Congresso. Eram chefes partidários e opinavam sobre as principais questões políticas e econômicas. Esse tempo passou. Ganha uma passagem aérea só de ida à Venezuela quem citar governadores de influência nacional. A safra é lamentável em termos de participação dos chefes dos executivos estaduais. Alguns poderão até ser bons administradores, mas politicamente, nada.

Essa constatação se faz por conta da longínqua sucessão presidencial. Qual o governador que desponta como possível candidato? Nenhum. Haverá tempo para reviravoltas, mas do jeito que estão as coisas parece que não vai dar...



20 de junho de 2015
Carlos Chagas

A ODEBRECHT E O DESMONTE DO ESTADO CLIENTELISTA

Com a nova fase da Operação Lava Jato que atingiu Marcelo Odebrecht (Odebrecht) e Otavio Azevedo (Andrade Gutierrez) na manhã, vão para cadeia os chefes de duas das grandes empresas brasileiras que gozavam da intimidade do Palácio do Planalto.

Odebrecht fazia parte do restrito grupo de empresários que a presidente Dilma costumava ouvir sobre os rumos do país. O ex-presidente Lula tinha conhecida proximidade com essas empresas e com o ex-chefe da OAS, que também foi preso, José Aldemário Pinheiro.

Essas empreiteiras estiveram presentes nos projetos de infraestrutura e nas obras das estatais, foram apoiadas pelas embaixadas brasileiras no exterior, e se tornaram grandes financiadoras de campanhas eleitorais.

Ainda precisa ficar comprovada a culpa desses executivos no cartel que tomou de assalto os cofres da Petrobras. Em tese, não há nada de errado na parceira entre Estado e empresas para construir infraestrutura ou exportar mais. O problema é que, sem a supervisão adequada, essas relações podem se tornar promíscuas facilmente.

O que a prisão desses executivos demonstra é que está em curso um desmonte do Estado clientelista no Brasil. Grandes empresas sempre tentaram se aproximar dos poderosos de turno, mas, nos últimos anos, essa tendência se exacerbou, porque o Estado se tornou o grande indutor do desenvolvimento da economia.

"Os empresários sentiam que não podiam ficar distantes dessa rede de relações sob pena de perder muito dinheiro", diz Sérgio Lazzarini, professor do Insper e autor do livro "Capitalismo de Laços".

Agora, felizmente, isso começa a mudar. O Estado não tem mais espaço fiscal para distribuir benesses e o fortalecimento dos órgãos de controle coloca essas relações sobre forte escrutínio.

No curto prazo, investigar empresas como Odebrecht, Andrade, Petrobras e outras terá forte impacto para os investimentos em uma economia que já está em recessão. Mas, no médio e longo prazo, representa um saudável amadurecimento institucional do país.


20 de junho de 2015
Raquel Landim

AGRESSÃO CHAVISTA AO CONGRESSO BRASILEIRO

É característica do chavismo o desrespeito aos poderes republicanos. Mas orquestrar ou permitir um ataque a parlamentares brasileiros em Caracas extrapola as fronteiras venezuelanas e passa a ter outra dimensão, o de um ato hostil ao Legislativo de outro país.

O governo de Nicolás Maduro tem se tornado mais violento à medida que a crise econômica e social da Venezuela aumenta a tensão política e reforça as previsões de uma difícil eleição parlamentar, que por sinal já deveria ter sido marcada.

Maduro mantém presos políticos, entre eles, Leopoldo Lópes, em greve de fome, o que faz crescer a preocupação no exterior de grupos e países com algum tipo de relação com a Venezuela. Neste contexto, um grupo de senadores da oposição — Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Sérgio Petecão (PSD-AC), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), José Medeiros (PPS-MT) e José Agripino Maia (DEM-RN) — organizou uma ida a Caracas para se encontrar com mulheres e familiares de presos e outros representantes da oposição ao chavismo.

Não conseguiram. Manifestantes barraram e atacaram a van em que estavam os brasileiros, logo após a saída do aeroporto, sob a passividade de batedores e policiais venezuelanos. Os senadores decidiram voltar ao Brasil. Enquanto isso, um grupo de brasileiros simpatizantes do chavismo também desembarcava em Caracas, numa ação provocadora e articulada entre companheiros, e pôde circular com liberdade.

A questão é saber se a reação do governo será a necessária. No primeiro momento, o Itamaraty parece ter agido de acordo com o manual: pediu explicações a Venezuela, mas parece pouco.

O incidente apanha Dilma em mau momento: sob a mira do TCU, fragilizada, debaixo de críticas de sindicatos e de petistas, devido ao ajuste fiscal. Pelo histórico da presidente e do próprio petismo em situações como esta, talvez em tempos melhores o Planalto até criticasse publicamente os senadores, o que teria feito agora intramuros.

Já se sabe que entre os interesses nacionais e a aliança com chavistas e bolivarianos, parentes ideológicos, o PT fica com chavistas e bolivarianos. Lembre-se que, na expropriação de uma refinaria da Petrobras pela Bolívia de Evo Morales, o então presidente Lula nada fez.

Com um Congresso hostil, o governo Dilma poderá ter problemas. Numa reação correta, a oposição se articula para que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o embaixador na Venezuela, Rui Pereira — que não teria dado o devido apoio à comitiva em Caracas —, sejam convocados ao Senado.

Ao mesmo tempo estuda recorrer ao Supremo, devido ao fato de o Brasil nada fazer para punir a Venezuela no Mercosul por descumprir a cláusula democrática. A melhor alternativa para Dilma é tentar esvaziar esta onda com uma atitude firme de repúdio ao ataque aos senadores.


20 de junho de 2015
O Globo

"A VENEZUELA É UMA CARICATURA DAS VELHAS DITADURAS LATINAS"

Foi preciso que nossos senadores fossem humilhados em Caracas, cercados por milícias, para que o Brasil emitisse uma tímida nota de preocupação.

A democracia na América Latina está sendo usada como fachada para uma ditadura cínica. E aí pensamos: “até quando vão enganar os pobres ignorantes que ainda o apóiam o chavismo? E quais são as mentiras que proclamam?”

Ah, é tudo culpa do imperialismo norte americano! Chegaram a dizer que o Chávez morreu porque os Estados Unidos injetaram câncer nele.

Quando o petróleo estava alto, entrou muito dinheiro, mas foi desperdiçado por estupidez e quase tudo roubado pela nova e corrupta burguesia bolivariana. E está tudo ali, escrito na cara do Maduro. A cara dura de maldade, grossura e violência com aquele bigodão tentando exibir macheza.

A Venezuela é uma caricatura das velhas ditaduras latinas. É uma ditadura fora de hora, uma tardia vontade de imitar Cuba.

Como disse o próprio Marx: “na história, as tragédias se repetem como farsa". Não é apenas uma questão política. É um caso de polícia internacional. É coisa para a ONU.

Com a falta de comida e remédios, agora talvez digam que o verdadeiro chavista não precisa de muito consumo burguês, assim como... Papel higiênico.

Será que querem que o povo use jornal? Mas os jornais estão acabando...

E seus donos expulsos do país.


20 de junho de 2015
Arnaldo Jabor

DEPOIS DE TER CRIADO DILMA, LULA A DESTRÓI

A oposição foi incapaz de produzir um diagnóstico tão devastador do governo da presidente Dilma e da situação do PT. Todo o mérito cabe a Lula, segundo reportagem de Tatiana Farah e Julianna Granjeia publicada, hoje, em O Globo. Durante encontro com religiosos, Lula não poupou sequer ele mesmo.

Sua frase “Dilma e eu estamos no volume morto. O PT está abaixo do volume morto”, entrará certamente para a História da política recente do país como a mais emblemática do período de 12 anos e seis meses do PT no poder. Como Lula é um bom frasista, não se descarte a possibilidade de ele cometer ainda uma frase melhor.

A reunião de Lula com religiosos aconteceu anteontem, no Instituto Lula, em São Paulo. Contou com a presença de Gilberto Carvalho, ex-secretário da presidência da República no primeiro governo Dilma. Ligado aos chamados movimentos sociais, foi Gilberto que levou os religiosos para conversar com o ex-presidente.

Por sinal, a essa altura, depois da prisão dos presidentes das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez, as duas maiores do país, e de novas revelações trazidas pelas edições de fim de semana das revistas VEJA e ÉPOCA, é possível que Lula viesse a admitir que não somente o PT está abaixo do “volume morto”, mas ele também.

O desabafo de Lula deve ter sido gravado. O que sugere isso é a citação de tantas frases com começo, meio e fim, além do colorido da fala costumeira de Lula. Ficará difícil para ele desmentir o que lhe foi atribuído. Quanto a Dilma... Só lhe restará o silêncio. E a indignação com o que disse seu criador.

Um dos momentos mais constrangedores para Dilma no desabafo de Lula é este, quase ao final do encontro do ex-presidente com os religiosos:

- Tem uma frase da companheira Dilma que é sagrada: “Eu não mexo no direito dos trabalhadores nem que a vaca tussa”. E mexeu. Tem outra frase, Gilberto, que é marcante, que é a frase que diz o seguinte: “Eu não vou fazer ajuste, ajuste é coisa de tucano”. E fez. E os tucanos sabiamente colocaram Dilma falando isso (no programa de TV do partido) e dizendo que ela mente. Era uma coisa muito forte. E fiquei muito preocupado.

Ou seja: Lula endossou a crítica mais frequente feita pela oposição à Dilma. Reconheceu que ela mexeu no direito dos trabalhadores. E que mentiu ao dizer que não faria ajuste fiscal. De resto, batizou o governo Dilma de “governo de mudos”. E censurou “a companheira” por não viajar para defender seu governo. Injustiça! Dilma tem viajado muito.

Para ilustrar as dificuldades enfrentadas pelo PT e por ele, Lula citou uma pesquisa de opinião pública aplicada em parte do ABC paulista, justamente onde o PT nasceu.

- Acabamos de fazer uma pesquisa em Santo André e São Bernardo, e a nossa rejeição chega a 75%. Entreguei a pesquisa para Dilma, em que nós só temos 7% de bom e ótimo — comentou Lula.

Lula relembrou uma recente conversa que teve com Dilma – e ao fazê-lo diante de pouco mais de 30 pessoas, foi, no mínimo, desleal com Dilma. Não se revela conversa com presidente.

- Eu fiz essa pergunta para Dilma: “Companheira, você lembra qual foi a última notícia boa que demos ao Brasil?”. E ela não lembrava. Como nenhum ministro lembrava. Como eu tinha estado com seis senadores, e eles não lembravam. Como eu tinha estado com 16 deputados federais, e eles não lembravam. Como eu estive com a CUT, e ninguém lembrava.

Lula deu um tiro de bazuca no governo de sua companheira. Ele a criou. Ele a destrói.



20 de junho de 2015
Ricardo Noblat

PETROLÃO, O RETORNO

JUSTIÇA BLOQUEIA BENS DAS EMPREITEIRAS ODEBRECHT E ANDRADE GUTIERREZ.


Os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, tiveram seus bens bloqueados pela Justiça na 14ª fase da Operação Lava Jato(Foto: Veja)
O juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, decretou o bloqueio de bens dos presidentes das construtoras Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, e de outras oito pessoas que integram ou já fizeram parte da cúpula das duas empreiteiras.
Para o juiz, além de haver indícios de que integrantes das duas companhias podem continuar a praticar crimes e destruir provas de participação no escândalo do petrolão, as duas maiores construtora do país, alvos da 14ª fase da Lava Jato, deveriam ter utilizado as investigações policiais como um "momento de clareza" para interromper a prática de crimes. "Nesse contexto em que as empresas permanecem ativas, com contratos ativos com a Petrobras, inclusive com suspeitas de sobrepreço (...) e não tomaram qualquer providência para apurar internamente os crimes ou para buscar acordos de leniência, é imprescindível, para prevenir a continuidade das práticas corruptas, a prisão cautelar dos executivos desviados", disse Sergio Moro ao justificar a necessidade das prisões desta sexta-feira.
ACÚMULO PROGRESSIVO DE PROVAS
No despacho que autoriza a prisão preventiva de oito executivos e a prisão temporária de outros quatro, Moro destaca que nesta 14ª fase da Lava Jato foi encontrado um "acúmulo progressivo de provas" de que as duas empreiteiras pagavam propina em contratos com a Petrobras e fraudavam concorrências com a petroleira em se unirem, em cartel, com o clube do bilhão. Em depoimentos de delação premiada, o dois principais delatores do escândalo do petrolão, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, foram enfáticos ao citar dirigentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez como participantes do cartel e como responsáveis pelo pagamento de propinas, mas os indícios mais fortes do envolvimento das duas empresas, que sempre negaram participação no propinoduto, foram conseguidos a partir do rastreamento de contas secretas no exterior.
Ao decretar a prisão dos executivos, em despacho assinado no último dia 15 de junho, o juiz Sergio Moro destacou que Paulo Roberto Costa, por exemplo, escondeu cerca de 23 milhões de dólares na Suíça, enquanto o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco admitiu ter embolsado propina cerca de 97 milhões de dólares, também mantidos ocultos em contas secretas na Suíça. Outros 20 milhões de euros do ex-diretor de Serviços da petroleira Renato Duque e a identificação de contas do ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró também no exterior reforçaram o entendimento dos investigadores de que existia um novo e profícuo franco de pagamento de vantagens indevidas a ex-funcionários da Petrobras.
A nova fase da Operação Lava Jato coloca luz na atuação do operador Bernardo Freiburghaus, que atuava com papel semelhante ao do doleiro Alberto Youssef como intermediário de propinas e de lavagem de dinheiro para a Odebrecht. Extratos das contas secretas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa mostram que, em várias das contas do ex-dirigente, Freiburghaus aparece como procurador, o que acontece também quando mapeadas as contas mantidas na Suíça pelo ex-gerente de Serviços Pedro Barusco.
FRAUDES, CONTA NA SUIÇA...
"Além do depoimento do criminoso colaborador [Paulo Roberto Costa], da repatriação dos milhões de dólares constantes nas contas, há também prova material da existência das contas na Suíça controladas por Paulo Roberto Costa e dos depósitos nela efetuados, provenientes quase todos de contas offshore por determinação, conforme declarado por ele, da Odebrecht", relatou Sergio Moro. "Também presente prova de repasses pela Andrade Gutierrez de valores à empresa de Fernando Soares [lobista que atuava em nome do PMDB] no Brasil", completa o juiz.
O cerco aos dirigentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, relata Moro, também ganhou força com os depoimentos de delação premiada de executivos da concorrente Camargo Corrêa e com a apresentação pelos delatores de uma troca de mensagens de e-mail entre as empresas que integravam o cartel. Nas oitivas de Dalton Avancini e Eduardo Leite, da cúpula da Camargo Correa, Márcio Faria, da Odebrecht, e Elton Negrão, da Andrade Gutierrez, são citados como os contatos das construtoras dentro do clube do bilhão. E mais: a Camargo, que estava consorciada com a Odebrecht no contrato pela obra de terraplanagem da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, confirmou que as empresas, juntas, pagaram propina para vencerem a concorrência fraudulenta.
Entre as obras fraudadas e com fortes indícios de pagamento de propina estão, por exemplo, a licitação para a implantação da Unidade de Destilação Atmosférica na Refinaria Abreu e Lima (vencida pelo consórcio Odebrecht- OAS), a concorrência para a implantação das unidades de hidrotratamento e unidades de geração de hidrogênio da Abreu e Lima (vencida pelo consórcio Odebrecht-OAS), a licitação para a implantação da Unidade de Coqueamento Retardado do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) (vencida pela Techint e Andrade Gutierrez). 

Do site da revista Veja


20 de junho de 2015
in aluizio amorim

MADURO TELEFONA PARA DILMA...



20 de junho de 2015

VÍDEO COM ENTREVISTA COLETIVA NA ÍNTEGRA DA 14a. FASE DA OPERAÇÃO LAVA JATO QUE PRENDEU GRANDALHÕES DA ODEBRECHT E ANDRADE GUTIERREZ




Aqui está o vídeo com a gravação na íntegra da entrevista coletiva da 14a. fase da Operação Lavaja Jato da Polícia Federal que nesta sexta-feira prendeu os presidentes das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez. Sobre as prisões vejam reportagens aqui e aqui


20 de junho de 2015
in aluizio amorim

REPORTAGEM-BOMBA DE "VEJA" REVELA LAVA JATO EM SUA FASE DERRADEIRA

FALTA PEGAR A ESTRELA PRINCIPAL DO FIRMAMENTO GOVERNISTA. ELA DAVA EXPEDIENTE NO PALÁCIO DO PLANALTO.




Como não poderia deixar de ser, a reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas neste sábado vai fundo na 14a. fase da Operação Lava Jato, que investiga a maior roubalheira de dinheiro público já ocorrida na história do Brasil e, quiçá, do mundo. 
A chamada de capa da revista, como se constata, continua fazendo da revista Veja o último bastião da imprensa livre e comprometida com os fatos, sem resvalar para laudatórias emprenhadas de ideologia de botequim. Sim, porque praticamente a totalidade dos veículos de comunicação no Brasil nesta nefasta era lulopetista foram transformados em porta-vozes oficialistas. Quando opinam sobre política é para descer o sarrafo na oposição ou para desqualificar os gigantescos atos de protesto popular que ocorreram recentemente e que podem retornar às ruas a qualquer momento ou em edição extraordinária com a finalidade de exigir o impeachment da Dilma e a proscrição PT e seus satélites comunistas.
E a capa de Veja está de acordo com os fatos, quanto em caixa alta anuncia "A queda do príncipe dos empreiteiros", o todo-poderoso Marcelo Odebrecht, presidente e herdeiro da Odebrecht, considerada a maior empresa brasileira com forte atuação inclusive no exterior e até mesmo nos Estados Unidos. Marcelo Odebrecht amarga a sua primeira noite na carceragem da Polícia Federal. Um avião fretado pela Polícia Federal levou os novos prisioneiros da Lava Jato para Curitiba, onde corre o inquérito do petrolão. Vale assinalar que essa operação quando começou não estava focada em achar chifre em cabeça de burro. Todavia uma investigação de lavagem de dinheiro no Paraná, aparentemente envolvendo bandidos comuns, fez emergir toda a trama do propinoduto do famigerado petrolão, um festival milionário de propinas que bateu na Petrobras e que explica muito sobre a supostas fortunas e vida nababesca de supostos ricaços. 
Não se trata de satanizar a riqueza. O que não se pode concordar é que fortunas sejam feitas à sorrelfa e turbinadas com dinheiro  público, sobretudo num país esfacelado e carente e que não tem sequer esgoto sanitário em suas cidades, que não tem segurança pública, que não tem estrutura de saúde pública minimamente decente, que não tem infra-estrutura principalmente nas áreas de energia, transporte e comunicação, que não não tem ferrovias e as estradas se transformaram num desespero. Os portos e aeroportos estão completamente sucatados. Tudo no Brasil é transportado sobre rodas. A lista de deficiências é gigantesca e tudo isso se torna dramático quando a população do Brasil ultrapassa os 200 milhões de habitantes.
Por tudo isso essa roubalheira infernal é deplorável e, portanto, é justa a indignação da maioria dos brasileiros, ainda mais premidos pela brutal desvalorização do real, vendo os seus salários serem esfarelados enquanto o noticiário sobre o mega escândalo do petrolão reporta cifras na casa de bilhões de reais. Sim, porque as propinas que irrigam as arcas do PT e seus sequazes somam um montante de dinheiro fabuloso que flui dentro dessa teia diabólica de corrupção inaudita.
Segundo a reportagem-bomba de Veja, a prisão de Marcelo Odebrecht leva a investigação do escândalo da Petrobras ao patamar mais alto do poder na era Lula. 
Na sequência um aperitivo do conteúdo da reportagem-bomba da revista Veja. Leiam:
Marcelo Odebrecht, presidente da maior empreiteira do Brasil, deixa a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, para ser conduzido, preso, a Curitiba: a Lava Jato chegou aos mais altos suspeitos da frente empresarial do petrolão; é possível dar um passo a mais na frente política (Foto: Veja).Clique sobre a foto para vê-la ampliada
O PENÚLTIMO DEGRAU DA LAVA JATO
A partir das primeiras delações premiadas de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do doleiro Alberto Yousseff, os responsáveis pela Operação Lava-Jato se deram conta de que estavam lidando com um caso que só ocorre uma vez na vida de um policial, de um promotor ou de um juiz. À medida que os depoimentos se sucediam e mais provas iam sendo encontradas, o esquema foi tomando a forma de uma gigantesca operação político-partidária e empresarial destinada a levantar fundos com contratos espúrios de empresas com a Petrobras. As raízes do esquema começaram a ficar cada vez mais profundas, enquanto sua copa passava a abranger políticos postados em galhos cada vez mais altos. Em abril, Carlos Fernandes de Lima, um dos procuradores da Lava-Jato, disse em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que a investigação se tornara tão ampla que chegaria a "mares nunca dantes navegados". Na sexta-feira passada, a Lava-Jato aproou para praias que pareciam inatingíveis, prendendo os presidentes das duas maiores empreiteiras do Brasil - Marcelo Odebrecht, presidente e herdeiro da empresa que leva seu sobrenome, e Otávio Azevedo, o principal executivo da Andrade Gutierrez. O nome da operação da Polícia Federal que fez as prisões não podia ser mais ilustrativo das pretensões dos investigadores: "Erga Omnes", a expressão latina que significa "para todos" e nos tratados jurídicos é usada para proclamar um dos pilares do sistema democrático que diz que ninguém está acima da lei.
A Lava-Jato chegou ao topo? Não existe mais ninguém acima da lei em seu radar investigativo? A resposta é não. A operação chegou aos mais altos suspeitos do braço empresarial do esquema que desviou cerca de 6 bilhões de reais dos cofres da Petrobras. O braço político, acreditam os investigadores, pode subir mais um degrau além do ocupado, por exemplo, por João Vaccari, tesoureiro do PT, preso em Curitiba.Os presos da semana passada podem fornecer as informações que ainda faltam para que a lei identifique e alcance quem comandava o braço político do esquema criminoso. Quem permitia o funcionamento de uma engrenagem que abastecia PT, PMDB e PP com dinheiro sujo. Disse o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula: "A ideia é dar um recado claro de que a lei vale para todos, não importa o tamanho da empresa, seu destaque na sociedade, sua capacidade de influência e seu poder econômico".
O juiz Sérgio Moro determinou a prisão de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, os presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, por considerar que os dois capitaneavam o cartel de empresas que ganhava contratos da Petrobras em troca do pagamento de propina a funcionários da estatal e a políticos. Em seu despacho, Moro registrou que delatores do petrolão haviam dito que a Odebrecht pagara subornos no exterior por meio da construtora Del Sur, sediada no Panamá. A Odebrecht vinha negando ter relação com a Del Sur. Moro também anotou a existência de um depósito feito pela Odebrecht numa conta no exterior controlada por Pedro Barusco, o delator que servia ao PT e prometeu devolver aos cofres públicos 100 milhões de dólares. Moro determinou a prisão de outros cinco executivos, três da Odebrecht e dois da Andrade Gutierrez, e expediu 38 mandados de busca e apreensão.
Resta apenas pegar a estrela principal no firmamento governista. Os procuradores e os delegados estão convictos de que a estrela dava expediente no Palácio do Planalto. Resumo do site da revista Veja

20 de junho de 2015
in aluizio amorim

RELEMBRANDO RONALD REAGAN

Ronald Reagan piada sobre o comunismo Legendado


20 JUNHO DE 2015

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALLISTA JORGE SERRÃO

Pagamento de viagens, palestras e patrocínio a Instituto deixam Lula vulnerável em investigações da Lava Jato


Como o Instituto Lula vai conseguir custear sua despesa média mensal elevadíssima sem a ajuda dos grandes doadores - agora presos e cada vez mais enrolados nos processos da Lava Jato? Este é maior dilema de Luiz Inácio Lula da Silva e seu gestor Paulo Okamoto - que terá de enfrentar a fúria da "oposição" na CPI da Petrobras. Lula teme, concretamente, os previsíveis dissabores gerados pela prisão da cúpula da Odebrecht. Antes de ser preso, Marcelo Odebrecht teria feito uma ligação e dito:  "É pra resolver essa lambança ou não haverá República na segunda-feira"...

Por enquanto, $talinácio cultiva a mesma crença-tese do amigo Marcelo Odebrecht (derrubada ontem): "Não tem homem com coragem para mandar prendê-lo, porque as consequências políticas serão gravíssimas". No entanto, Lula já até admite que é "o próximo alvo" do juiz Sérgio Moro. Para piorar, ainda reclama da "demora do governo em agir". O que Marcelo Odebrecht teria dito a ele antes de ser preso? Eis o mistério intrigante...

Nos bastidores do poder em Brasília só se faz um comentário altamente preocupante. Na visão dos petistas no Palácio do Planalto, mirando em Lula, a Lava Jato torna ainda mais insustentável o governo Dilma. O temor concreto é que o gelado cárcere em Curitiba quebre a firmeza psicológica, com ares de arrogância, até agora mantida por Marcelo Odebrecht. A previsão é de longa temporada na cadeia, já que ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, que assinou delação premiada na Operação Lava-Jato, apresentou provas que ajudam a incriminar executivos da Odrebrecht e da Andrade Gutierrez.

O juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal, foi bem claro na justificativa as prisões preventivas: "Pelas provas até o momento colhidas, a Odebrecht pagaria propina de maneira geral de forma mais sofisticada do que as demais empreiteiras, especialmente mediante depósitos em contas secretas no exterior". E Moro foi além: "Não só há prova oral da existência do cartel e da fixação prévia das licitações entre as empreiteiras, com a participação da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, mas igualmente prova documental consistente nessas tabelas, regulamentos e mensagens eletrônicas".

O medo maior de Lula é que uma prolongada temporada na cadeia possa levar ao desespero parceiros que sempre cultivaram silêncio sobre tudo, fortalecendo a costumeira tese do "não sabia de nada", que as delações premiadas da Lava Jato enfraquecem a cada dia. Lula se complica, diretamente, por causa das viagens e palestras bancadas pela Odebrecht - inclusive com a presença no jatinho de um dirigente da empreiteira preso na operação "Erga Omnes". Pior que isto para Lula só se algo judicial acontecer, nos próximos 15 dias, com seus companheiros Antônio Palocci e José Dirceu (com quem estaria brigado seriamente).

Lula arranjou ontem um advogado de primeira para defendê-lo previamente. O maçom inglês Michel Temer, vice-Presidente doido para sentar na cadeira da Dilma, ponderou que as prisões da cúpula de empreiteiros não trarão problemas para o ex-Presidente Lula, apesar do lobby explícito que o ilustríssimo palestrante praticou para a Odebrecht em suas viagens ao exterior. Temer foi direto: "Em relação ao Presidente Lula não vejo nada. Nem saberia dizer quais as razões da prisão".

Temer não acha, mas as investigações sobre como a Odebrecht bancava favores ou serviços a Lula podem causar dissabores ao ex-Presidente. Em janeiro de 2013, Lula viajou a um evento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre o clima, visitou o presidente da República Dominicana e falou no congresso de trabalhadores da indústria nos EUA. Quem bancou o passeio foi a DAG Construtora, da Bahia, que faz subempreitedas para a Odebrecht. Com Lula, viajou o diretor de Relações Internacionais da Odebecht, Alexandrino Alencar, um dos presos ontem pela Lava Jato. Também estavam no jatinho da Líder Táxi Aéreo, que classificou a viagem como “voo completamente sigiloso”, funcionários do Instituto Lula, o biógrafo Fernando Morais e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.

Alexandrino Alencar foi um dos principais interlocutores de Lula para viabilizar a construção do estádio Itaquerão. A revelação está no livro de memórias do ex-presidente do Corinthians, o hoje deputado federal Andrés Sanchez, que também foi dirigente da CBF e que teme sofrer rebarbas do escândalo da Fifa, investigado pelo FBI dos EUA. Tocada pela Odebrecht, a obra do estádio do Corinthians corre risco de se transformar em alvo de investigações da Lava Jato.

O mesmo Alexandrino Alencar já havia sido convidado por Lula para acompanhá-lo em comitiva do governo brasileiro à África, em 2011, quando Lula já não era mais presidente. Naquele ano, o pedido causou constrangimento ao Itamaraty, porque o diretor não trabalhava no governo nem tinha relação direta com atividades do ex-presidente. Na África, a Odebrecht tem parcerias em grandes negócios de exploração de diamantes em Angola, além de grandes obras em Moçambique.

Sobre a viagem de janeiro de 2013, a Odebrecht informou ao jornal O Globo, em 12 de abril deste ano, que Alencar teria acompanhado o ex-presidente apenas no trecho que incluiu a República Dominicana e Cuba, onde a empresa construiu o Porto de Mariel. A Odebrecht fez questão de frisar que seu dirigente não teria acompanhado o ex-presidente na viagem ao Estados Unidos, apesar do trecho também ter sido pago pela construtora. A Odebrecht também alegou que usou sua parceira comercial DAG para pagar a viagem “por uma questão de logística”.

Resumindo: Lula nunca esteve tão ferrado quanto agora...
Quanta distinção...

O vice-presidente e bom maçom inglês Michel Temer aproveitou ontem almoço promovido pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), para defender Lula e as empreiteiras, com uma tese pra lá de temerária:

"Só faço uma ponderação: temos que distinguir muito a figura do empresário e a figura da empresa. A empresa sempre é uma garantidora de empregos. Se pudéssemos fazer isso, seria útil para continuidade das atividades dessas grandes empresas e portanto para manutenção dos empregos".

Temer nem quis entrar no mérito da legitimidade das prisões:

"Não temos comentários a fazer. Apenas surpreendidos com esse fato. Na verdade, é uma questão judicial e será decidida pelo Judiciário. Mas seguramente houve alguma espécie de movimentação para isso".

Sofisticação

Sérgio Moro foi claro na justificativa de prisão dos dirigentes da Odebrecht em seu despacho:

"Pelas provas até o momento colhidas, a Odebrecht pagaria propina de maneira geral de forma mais sofisticada do que as demais empreiteiras, especialmente mediante depósitos em contas secretas no exterior".

As propinas a Paulo Roberto Costa teriam sido pagas por Rogério Araújo, Diretor da Odebrecht, e intermediada por Bernardo Schiller Freiburghaus, dono da Diagonal Investimentos, que exercia papel similar ao do doleiro Alberto Youssef.

Bernardo Schiller Freiburghaus é um ilustre procurado pela Interpol que, se for pego, pode causar o maior estrago da Lava Jato, já que devia lavar grana para muitos outros brasileiros ilustres...

A jogada

Freiburghaus, que era procurador de Paulo Costa, aplicava os valores em fundos de investimentos nos bancos Suíços.

Para não deixar rastro, ele apresentava os valores a Costa e destruía os extratos bancários.

De tempos em tempos, o dono da Diagonal mudava inclusive as contas e os bancos, para apagar vestígios.

Problema ideológico

Na mesma palestra sobre reforma política, promovida pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), na qual defendeu Lula e as empreiteiras, o vice-Michel Temer criticou as diretrizes ideológicas dos partidos políticos brasileiros.

Pedindo que a sua fala não fosse registrada por jornalistas presentes ao evento, detonou:

"Nós tivemos partidos verdadeiros no país no regime autoritário. Tinha a Arena de um lado que era a favor do status quo e tinha o MDB de outro lado que era contra status quo. Quando foram autorizados os partidos políticos, eles perderam toda e qualquer identidade. Se vocês se derem ao trabalho de examinar os 32 status, vão ver que são todos iguais. Ninguém é contra educação, saúde, segurança, essas coisas mais genéricas. Todos os programas são mais ou menos iguais".

Nossos rentistas têm bom gosto


Imagens de carros apreendidos com bandidos pela Polícia Federal?

Nada disso: apenas uma escolta acompanhada pela Polícia Rodoviária Federal, depois de um evento de carrões de luxo, no mês de maio.

De todo modo, os rentistas, donos dos automóveis, estão de parabéns pelo bom gosto automobilístico.

Nós no Programa


Como dizem os caboclos das quebradas, neste domingo, às 22 horas, "é nóis" com o desembargador Laércio Laurelli, em seu programa Direito e Justiça em Foco, na Rede Gospel.

Tem culpa quem?



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

20 de junho de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. 

METENDO O CACETE...

A Sempre Menoscabável, Nojenta e Mentirosa Folha de São Paulo, um Tablóide a Serviço do Comunismo


A Folha de São Paulo sai em defesa da bandidagem de seu partido, o PT. Ela ataca a operação Lava Jato e o juiz Sérgio Moro. Publica uma matéria horrorosa, expondo opiniões ridículas de adEvogados de porta de cadeia sobre a Lava Jato, que ela vende com uma manchete pretensiosa e mentirosa: Operação Lava Jato é severamente criticada no meio jurídico. Como vocês podem ver o meio jurídico da Folha é composto por meia dúzia de quatro ou cinco bacharéis a soldo da corrupção petista regurgitando argumentos casuísticos de picaretas de toga. Os comunistas canalhas da Folha acham que essas opiniões irrelevantes são críticas severas
Ridículo se não fosse abjeto.

20 de junho de 2015
in selva brasilis

MARCELO ODEBRECHT AMEAÇA DERRUBAR A REPÚBLICA



“Terão de construir mais 3 celas: para mim, Lula e Dilma”, dizia Emilio Odebrecht, sobre possível prisão do filho.

O presidente da Odebrecht, Marcelo, foi preso nesta sexta



Desde que o avançar inexorável das investigações da Lava Jato expôs ao Brasil o desfecho que, cedo ou tarde, certamente viria, o mercurial empresário Emilio Odebrecht, patriarca da família que ergueu a maior empreiteira da América Latina, começou a ter acessos de raiva. Nesses episódios, segundo pessoas próximas do empresário, a raiva – interpretada como ódio por algumas delas – recaía sobre os dois principais líderes do PT: a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
A exemplo dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, outros dois poderosos alvos dos procuradores e delegados da Lava Jato, Emilio Odebrecht acredita, sem evidências, que o governo do PT está por trás das investigações lideradas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Se prenderem o Marcelo (Odebrecht, filho de Emilio e atual presidente da empresa), terão de arrumar mais três celas”, costuma repetir o patriarca, de acordo com esses relatos. “Uma para mim, outra para o Lula e outra ainda para a Dilma.”

Na manhã da sexta-feira, 19 de junho de 2015, 459 dias após o início daOperação Lava Jato, prenderam o Marcelo. Ele estava em sua casa, no Morumbi, em São Paulo, quando agentes e delegados da Polícia Federal chegaram com o mandado de prisão preventiva, decretada pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal da Justiça Federal do Paraná, responsável pelas investigações do petrolão na primeira instância. Estava na rua a 14ª fase da Lava Jato, preparada meticulosamente, há meses, pelos procuradores e delegados do Paraná, em parceria com a PGR. 
Quando ainda era um plano, chamava-se “Operação Apocalipse”. Para não assustar tanto, optou-se por batizá-la de Erga Omnes, expressão em latim, um jargão jurídico usado para expressar que uma regra vale para todos – ou seja, que ninguém, nem mesmo um dos donos da quinta maior empresa do Brasil, está acima da lei. Era uma operação contra a Odebrecht e, também, contra a Andrade Gutierrez, a segunda maior empreiteira do país. Eram as empresas, precisamente as maiores e mais poderosas, que ainda faltavam no cartel do petrolão. Um cartel que, segundo a força-tarefa da Lava Jato, fraudou licitações da Petrobras, desviou bilhões da estatal e pagou propina a executivos da empresa epolíticos do PT, do PMDB e do PP, durante os mandatos de Lula e Dilma.

Os comentários de Emilio Odebrecht eram apenas bravata, um desabafo de pai preocupado, fazendo de tudo para proteger o filho e o patrimônio de uma família? Ou eram uma ameaça real a Dilma e a Lula? Os interlocutores não sabem dizer. Mas o patriarca tem temperamento forte, volátil e não tolera ser contrariado. Também repetia constantemente que o filho não “tinha condições psicológicas de aguentar uma prisão”. Marcelo Odebrecht parece muito com o pai. Nas últimas semanas, segundo fontes ouvidas por ÉPOCA, teve encontros secretos com petistas e advogados próximos a Dilma e a Lula. Transmitiu o mesmo recado: não cairia sozinho. Ao menos uma dessas mensagens foi repassada diretamente à presidente da República. Que nada fez.

Quando os policiais amanheceram em sua casa, Marcelo Odebrecht se descontrolou. Por mais que a iminência da prisão dele fosse comentada amiúde em Brasília, o empresário agia como se fosse intocável. Desde maio do ano passado, quando ÉPOCA revelara as primeiras evidências da Lava Jato contra a Odebrecht, o empresário dedicava-se a desancar o trabalho dos procuradores. Conforme as provas se acumulavam, mais virulentas eram as respostas do empresário e da Odebrecht. Antes de ser levado pela PF, ele fez três ligações. Uma delas para um amigo que tem interlocução com Dilma e Lula – e influência nos tribunais superiores em Brasília. “É para resolver essa lambança”, disse Marcelo ao interlocutor, determinando que o recado chegasse à cúpula de todos os poderes. “Ou não haverá República na segunda-feira.”

Antes mesmo de chegar à carceragem em Curitiba, Marcelo Odebrecht estava “agitado, revoltado”, nas palavras de quem o acompanhava. Era um comportamento bem diferente de outro preso ilustre: o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo. Otávio Azevedo, como o clã Odebrecht, floresceu esplendorosamente nos governos de Lula e Dilma. Tem uma relação muito próxima com eles – e com o governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel, também investigado por corrupção, embora em outra operação da PF. Otávio Azevedo se tornou compadre de Pimentel quando o petista era ministro do Desenvolvimento e, como tal, presidia o BNDES.

Não há como determinar com certeza se o patriarca dos Odebrechts ou seu filho levarão a cabo as ameaças contra Lula e Dilma. Mas elas metem medo nos petistas por uma razão simples: a Odebrecht se transformou numa empresa de R$ 100 bilhões graças, em parte, às boas relações que criou com ambos. Se executivos da empresa cometeram atos decorrupção na Petrobras e, talvez, em outros contratos estatais, é razoável supor que eles tenham o que contar contra Lula e Dilma.

A prisão de Marcelo Odebrecht encerra um ciclo – talvez o maior deles – da Lava Jato. Desde o começo, a investigação que revelou o maior esquema de corrupção já descoberto no Brasil mostrou que, em 2015, é finalmente possível sonhar com um país com menos impunidade. Pela primeira vez, suspeitos de ser corruptores foram presos – os executivos das empreiteiras. Antes, apenas corruptos, como políticos e burocratas, eram julgados e condenados. 
E foi precisamente esse lento acúmulo de prisões, e as delações premiadas associadas a elas, que permitiu a descoberta de evidências de corrupção contra Marcelo Odebrecht, o empreiteiro que melhor representa a era Lula. Foram necessárias seis delações premiadas, dezenas de buscas e apreensão em escritórios de empresas e doleiros e até a colaboração de paraísos fiscais para que o dia 19 de junho fosse, enfim, possível.

As provas contra a Odebrecht
Os documentos obtidos pela Lava Jato mostram como a empreiteira seguiu o roteiro de obras superfaturadas e obteve informações privilegiadas para acertar contratos com a Petrobras





Sobrepreço
Em e-mail, assessor de Marcelo Odebrecht fala em superfaturamento. O chefe não se fez de rogado. E respondeu: é para acelerar as tratativas com os concorrentes (Foto: Reprodução)




Informação privilegiada


O diretor da Odebrecht Rogério Araújo avisa que sabia de orçamento interno da Petrobras. Horas antes ele se encontrara com o diretor Paulo Roberto Costa (Foto:
Reprodução)


Amigo do peito

A Polícia Federal anexou na investigação mensagens de outro empreiteiro, Léo Pinheiro, da OAS. Lula era sempre citado e tinha até apelido. E, claro, era sempre elogiado(Foto: Reprodução)






20 de junho de 2015
FILIPE COUTINHO, THIAGO BRONZATTO
E DIEGO ESCOSTEGUY
ÉPOCA
in resistência democrática

MAIS TRÊS CELAS NA PAPUDA...


“Se prenderem o Marcelo, terão de arrumar mais três celas. Uma para mim, outra para o Lula e outra ainda para a Dilma.”



Não é apenas o título da postagem. Este foi o aviso que Emilio Odebrecht, pai de Marcelo, vinha dando nas últimas duas semanas.

Dom Emílio talvez não soubesse que as celas da Lava Jato comportam quatro elementos.

“É para resolver essa lambança.

Ou não haverá República na segunda-feira.”

Este é Marcelo, o presidente da Odebrecht, já com os federais dentro da sua casa. Tipo ameaça e desabafo, como quem diz: “porra eu pago milhões para um lobista que jura fazer o diabo, mandar em todos os poderes, distribuo milhões para os merdas que sustenta este governo e cadê eles”. Democrata desde o bercinho de ouro, Marcelo talvez não falasse da República, no conceito aristotélico. Mas sim a República Pelega, que o Supremo Tribunal Federal, transitado em julgado” qualificou de Organização Criminosa.


20 de junho de 2015
in blog do mario fortes

AÉCIO VENCE LULA, MARINA, SUPERA ALCKMIN E É O NOME DA OPOSIÇÃO PARA 2018



No Datafolha publicado hoje, o instituto também simulou um cenário de corrida eleitoral para a Presidência da República. Aécio Neves (PSDB-MG) alcançou 35% das intenções de voto — 10 pontos à frente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marina Silva aparece com 18%. 
Com Geraldo Alckmin (PSDB-SP) no lugar de Aécio, Lula e Marina empatariam tecnicamente em primeiro lugar, com 26% e 25% _ deixando Alckmin em terceiro, com 20%. 
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), aparece com 2% no primeiro cenário (com Aécio) e 3% no segundo (com Alckmin). 
Se não houver trairagem dentro do tucanato, especialmente nos pequenos e mesquinhos feudos familiares de São Paulo, o PSDB já tem o líder com 51 milhões de votos para construir uma campanha vitoriosa em 2018.

20 de junho de 2015
in coroneLeaks

BRASIL REJEITA DILMA: 65% QUEREM A PRESIDENTE REINCIDENTE FORA DO GOVERNO




Ontem mesmo falei aqui em casa sobre as pesquisas, cada vez mais proteladas. Mas não adianta: é só fazer pesquisa que Dilma aparece no buraco. Ninguém mais aguenta Dilma e o PT. Até o PMDB já sabe disso:


A presidente Dilma Rousseff quebrou o seu próprio recorde de reprovação e chega ao final do primeiro semestre de seu segundo mandato com a reprovação de 65% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto Datafolha. Essa é a proporção de eleitores que considera o governo da presidente como "ruim" ou "péssimo". A pesquisa foi divulgada pelo site do jornal Folha de S. Paulo.

Essa taxa de reprovação só não é mais alta do que os 68% atingidos pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello poucos dias antes do impeachment. Mas, quando se leva em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, trata-se de um empate técnico.

A reprovação de Dilma chega a um patamar histórico no momento em que o Planalto enfrenta uma série de eventos negativos, como a continuação da Operação Lava Jato, que já prendeu o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e o risco da rejeição das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União.

Além disso, apenas 10% dos eleitores pensam que o governo da petista é "bom" ou "ótimo". Na véspera de ser afastado da Presidência, em 1992, Collor tinha 9% de aprovação, segundo o Datafolha.

A avaliação ruim da presidente se mantém em todos os diferentes níveis de renda. Entre aqueles que têm renda salarial de até dois salários mínimos, 62% a reprovam. Já entre os que recebem mais de 10 salários mínimos, essa taxa sobe para 66%. Essa mesma tendência foi percebida nos recortes por idade e escolaridade.

O levantamento do Datafolha foi feito com 2.840 pessoas em 174 municípios do país, nos dias 17 e 18 de junho - antes das prisões dos executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez na décima quarta fase da Operação Lava Jato. (Veja.com).



20 de junho de 2015
in blog do orlando tambosi

EM QUEDA LIVRE...




Pesquisa Datafolha: Reprovação a Dilma chega a


65% e só não é pior que a de Collor.


Numa simulação da disputa para presidente, Aécio Neves 
aparece com 10 pontos de vantagem sobre Lula.

20 de junho de 2015
in blog do beto

MAIS UM PETISTA, DIRETOR DE MINISTÉRIO, É INVESTIGADO PELA JUSTIÇA POR CALUNIAR AÉCIO NEVES NAS REDES SOCIAIS




(Folha) Um diretor do Ministério do Desenvolvimento Social é dono de um perfil em redes sociais que, segundo a Justiça de São Paulo, disseminou mensagens na internet vinculando o senador Aécio Neves (PSDB-MG) a apreensão de drogas. Luiz Müller (foto) é militante do PT do Rio Grande do Sul e ocupa o cargo de diretor de inclusão produtiva na pasta. Sua área é vinculada à Secretaria Extraordinária de Superação da Extrema Pobreza (SESEP). 

O petista é um dos alvos da ação que o tucano move na Justiça desde o ano passado para ter acesso aos dados de internautas que publicaram mensagens em redes sociais vinculando Aécio ao consumo ou tráfico de drogas. Seu perfil está entre os que o juiz Helmer Augusto Toqueton Amaral determinou a quebra de sigilo por entender que, dado o conteúdo de algumas mensagens, Müller vinculou o senador a "apreensão" de drogas. 

É o segundo caso de um servidor federal que atuou nas redes durante a campanha presidencial de 2014 e acabou alvo da ação movida por Aécio. Como revelou a Folha nesta quarta (17), redes do Ministério da Fazenda e do Serpro, estatal responsável pelo sistema de tecnologia da informação de todo o governo federal, foram usadas por um petista, Márcio de Araújo Benedito, que a Justiça diz ter disseminado mensagens com acusações de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) traficava e consumia drogas. Benedito é chefe da divisão de "projetos e tecnologias educacionais" do Serpro em Belo Horizonte. 

Para conhecer o perfil do caluniador que está sendo investigado pela Justiça, deem uma olhada no Blog que ele mantém, clicando aqui.   

20 de junho de 2015
in coroneLeaks