Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
domingo, 7 de setembro de 2014
A LONGA MARCHA DO BANCO CENTRAL PARA O BREJO
Não é a primeira vez que critico o Banco Central. O diretoria do BACEN certamente é responsável direta pelo aumento da inflação e pela deterioração das expectativas.
A inflação do IPCA acumulada em 12 meses atingiu 6,51% estourando o teto da meta. Sabem o que o BACEN está fazendo para recuperar sua credibilidade? Sabem o que o BACEN está fazendo para controlar a inflação? Não meus amigos, não!!! Vocês erraram!!! Não, o BACEN não está aumenta a taxa de juros. Não, o BACEN não esta restringindo o crédito. Não, o BACEN não está pressionando o Ministério da Fazenda para gastar menos.
Para recuperar sua credibilidade e abaixar a inflação o BACEN decidiu PROCESSAR quem reclama da péssima política monetária adotada pelo Banco Central Brasileiro. Isso mesmo, os "gênios" baceanos acreditam que calar os críticos é o que irá restaurar a credibilidade perdida.
Deixo aqui registrado meu apoio a Alexandre Schwartsman pelo belo trabalho feito em apontar as inconsistências do BACEN e da política econômica do atual governo. Registro aqui também a vergonha por saber que o BACEN tentou calar Schwartsman por meio de um processo judicial.
A inflação do IPCA acumulada em 12 meses atingiu 6,51% estourando o teto da meta. Sabem o que o BACEN está fazendo para recuperar sua credibilidade? Sabem o que o BACEN está fazendo para controlar a inflação? Não meus amigos, não!!! Vocês erraram!!! Não, o BACEN não está aumenta a taxa de juros. Não, o BACEN não esta restringindo o crédito. Não, o BACEN não está pressionando o Ministério da Fazenda para gastar menos.
Para recuperar sua credibilidade e abaixar a inflação o BACEN decidiu PROCESSAR quem reclama da péssima política monetária adotada pelo Banco Central Brasileiro. Isso mesmo, os "gênios" baceanos acreditam que calar os críticos é o que irá restaurar a credibilidade perdida.
Deixo aqui registrado meu apoio a Alexandre Schwartsman pelo belo trabalho feito em apontar as inconsistências do BACEN e da política econômica do atual governo. Registro aqui também a vergonha por saber que o BACEN tentou calar Schwartsman por meio de um processo judicial.
07 de setembro de 2014
in Adolfo Sachsida
in Adolfo Sachsida
DILMA CALADA SOBRE O ESCÂNDALO: DESPREZO PELA PF, PELA IMPRENSA E PELA VERDADE
Dilma e Lula vão tomar providências.... |
A revista Veja que estará nas bancas amanhã se baseia nas declarações oficiais de delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, íntimo do petismo.
Envolve pelo menos metade da corrupta república lulista, que transformou a Petrobras em antro dos marginais do PT.
À maneira do padrinho, a gerentona diz que tomará providências (em fim de mandato, quando?). Melhor que convide Lula para tomar a cachacinha mineira chamada, justamente, de "Providência":
A presidente Dilma Rousseff disse no início da tarde deste sábado que depende de informações oficiais sobre o depoimento do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa para tomar alguma providência.
"Eu gostaria de saber direitinho quais são as informações prestadas nestas condições. Eu te asseguro que tomarei todas as providências cabíveis. Agora, não com base em especulação. Eu quero as informações, acho que elas são essenciais e são devidas ao governo porque caso contrário a gente não pode tomar medidas efetivas”, afirmou a presidente.
Dilma ressaltou que o processo com as informações prestadas por Costa está criptografado e guardado a sete chaves.
“Acredito que nós precisamos de dados oficiais a respeito desta questão. A própria revista que anunciou esse fato diz que o processo está criptografado e guardado em um cofre e irá para o Supremo”, afirmou a presidente, antes de participar de um ato com mulheres do PT na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O depoimento do ex-diretor da Petrobrás foi o principal assunto nas conversas entre dirigentes e integrantes da campanha petista nesta sábado de manhã.
O PT avalia o possível impacto eleitoral do episódio. Segundo um dirigente do partido com acesso ao comitê de Dilma, a avaliação é que no primeiro momento o depoimento não deve causar grandes estragos devido à falta de provas materiais.
Caso as investigações avancem, o PT avalia que o estrago maior deve ser na campanha de Marina Silva (PSB), que terá que explicar o suposto envolvimento de Eduardo Campos em desvios na estatal. Para o comitê dilmista, os petistas envolvidos no episódio - o deputado Candido Vaccarezza, o tesoureiro do partido João Vaccari e o governador da Bahia, Jaques Wagner - não têm envolvimento direto com a campanha. (Estadão).
07 de setembro de 2014
in blog do orlando tambosi
PETROBRAS ERA USADA PELO FORO DE SÃO PAULO PARA FINANCIAR CAMPANHA DOS PARTIDOS FILIADOS: PSB (MARINA SILVA) E PT (DILMA)
Petrolão – A lista de Paulo Roberto: esquema corrupto lotado na Petrobras distribuiu propina durante os governos Lula e Dilma; compra de Pasadena foi fraudulenta; Lula sabia de tudo. Eduardo Campos era um dos beneficiários. E Dilma? Pois é…
Paulo Roberto conta como funcionava o propinoduto que atuava na Petrobras e dá os nomes
Entre 2004 e 2012, Paulo Roberto Costa foi diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras. Ocupou, portanto, esse cargo, em sete dos oito anos do governo Lula e em quase dois do governo Dilma. Ao longo desse tempo, comandou o que pode ser chamado de “Petrolão” — ou o mensalão da Petrobras. As empreiteiras que faziam negócio com a estatal pagavam propina ao esquema e o dinheiro era repassado a políticos. A quais? Paulo Roberto já entregou à Polícia Federal e ao Ministério Público, num acordo de delação premiada, os nomes de três governadores, de um ministro de estado, de um ex-ministro, de seis senadores, de 25 deputados e de um secretário de finanças de um partido. Segundo o engenheiro, Lula sempre soube de tudo. E, até onde se pode perceber por seu depoimento, talvez a presidente Dilma — que era a chefona da área de energia do governo Lula e presidente do Conselho da Petrobras — não vivesse na ignorância. Paulo Roberto diz que a compra da refinaria de Pasadena foi, sim, fraudulenta e serviu para alimentar o esquema.
Paulo Roberto começou a prestar seu depoimento no dia 29 de agosto. Já gravou 42 horas de conversa. E, tudo indica, está apenas no começo. O Ministério Público Federal e o STF acompanham a operação, já que a denúncia envolve uma penca de autoridades com direito a foro especial. O esquema que ele denuncia é gigantesco. Ainda voltaremos muitas vezes a esse tema. Mas notem como é ridícula toda aquela conversa sobre financiamento público de campanha. Ainda que isso existisse, o mecanismo não serviria para impedir que máquinas criminosas se instalassem em estatais. Se o Brasil quer acabar com boa parte da roubalheira, deve começar privatizando as empresas públicas. Quais? Todas!
VEJA teve acesso a parte do depoimento de Paulo Roberto e traz reportagens exclusivas na edição desta semana, com a lista dos nomes citados por Paulo Roberto. Entre eles, estão cabeças coroadas da política brasileira, como o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu num acidente aéreo no dia 13 de agosto, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e Sérgio Cabral, ex-governador do Rio (PMDB). Paulo Roberto acusa ainda Edison Lobão, atual ministro das Minas e Energia, e atinge o coração do Congresso: estão em sua lista os presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
PT, PMDB e PP seriam os três beneficiários do esquema, que teria também como contemplados os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Romero Jucá (PMDB-RR), e os deputados João Pizzolatti (PP-SC) e Candido Vaccarezza (PT-SP), que já havia aparecido como um dos políticos envolvidos com o doleiro Alberto Youssef, que era quem viabilizava as operações de distribuição de dinheiro. Mas há muitos outros, como vocês poderão constatar nas reportagens de VEJA, como Mário Negromonte, ex-ministro das Cidades, do PP da Bahia.
O esquema começou no governo dele, que, segundo Paulo Roberto, sabia de tudo…
…e continuou no governo dela. Será que não sabia? O engenheiro está magoado com a presidente…
Lula e Dilma não quiseram se pronunciar a respeito. Os demais negam envolvimento com Paulo Roberto. Alves, o presidente da Câmara, chega a dizer ao repudiar a acusação: “A Petrobras é petista”. Que o PT estivesse no centro do esquema, isso parece inegável. Um dos nomes da lista feita pelo engenheiro é João Vaccari Neto, o homem que cuida do dinheiro do PT. É secretário de Finanças do partido. Ele é, vejam a ironia da coisa, o substituto de Delúbio Soares. Não é a primeira vez que seu nome frequenta o rol de envolvidos em escândalos.
Paulo Roberto tem noção da gravidade de suas acusações. Tanto é que, quando ainda hesitava em fazer a delação premiada, cravou a frase: “Se eu falar, não vai ter eleição”.
E por que falou? A interlocutores, ele diz que não quer acabar como Marcos Valério, que ficará por muitos anos na cadeia, enquanto os chefões políticos do mensalão já se preparam para viver dias felizes fora do xadrez. O homem também está muito magoado com a presidente Dilma. Até agora, ele não fez nenhuma acusação direta à candidata do PT à reeleição — Lula não escapou —, mas deixa claro que ela foi, sim, politicamente beneficiada pelo propinoduto, que mantinha feliz a base aliada.
Qual vai ser o desdobramento político disso? Vamos ver. Uma coisa é certa: as revelações de Paulo Roberto atingem em cheio as duas candidatas que lideram a disputa pela Presidência da República: Dilma, por razões óbvias, e Marina, por razões menos óbvias, mas ainda assim evidentes. Ela é a atual candidata do PSB à Presidência. Confirmadas as acusações de Paulo Roberto, é de se supor que o esquema ajudou a financiar as ambições políticas de Campos, de que ela se tornou a herdeira.
A situação de Dilma, obviamente, é mais grave: afinal, ela era a czarina do setor energético, ao qual pertence a Petrobras. Presidia também o seu conselho. Deu um empregão para Nestor Cerveró, o homem que ajudou a viabilizar a compra de Pasadena, que Paulo Roberto agora diz ter sido fraudulenta. O chefão das finanças de seu partido é um dos implicados no esquema.
Paulo Roberto ainda está preso. Ele se comprometeu a abrir mão dos bens que acumulou em razão do esquema fraudulento e a pagar uma multa. As pessoas que atuam na investigação têm agora de confrontar suas informações com outras provas colhidas, com o objetivo de verificar se suas informações são procedentes. Se forem e se ele realmente ajudar a desbaratar um esquema de falcatruas bilionárias, pode até ganhar a liberdade.
A República treme.
07 de setembro de 2014
Reinaldo Azevedo, Veja
NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO
O poderoso chefão do Paulo Roberto ficará impune?
07 de setembro de 2014
Nem o mais justo e perfeito idiota consegue acreditar que Paulo Roberto Costa e o a turma de doleiros conectada por Alberto Youssef sejam os líderes máximos de um esquema que lavava mais de R$ 10 bilhões em negociatas com empresas estatais (principalmente a Petrobras) e empreiteiras, envolvendo poderosos políticos, artistas famosos e até craques e dirigentes de futebol.
A pergunta que deveria ser respondida pelo processo da Operação Lava Jato é: Quem é o poderoso chefão acima de Paulo Roberto Costa (agora convertido em um temível delator premiado) e Alberto Youssef (que já foi um dedoduro beneficiado no escândalo do Banestado, que só pegou alguns doleiros como bodes expiatórios e poupou centenas de políticos que se beneficiavam de um grandioso esquema de corrupção)?
Dificilmente, tal pergunta fatal será respondida no Brasil da impunidade e da injustiça ampla, geral e irrestrita. Aqui é a terra onde o crime organizado compensa e muito para seus gestores públicos e privados. As denúncias, com provas, feitas por Paulo Roberto Costa ao Ministério Público Federal e ao juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, seriam suficientes para provocar uma compulsória revolução na República Sindicalista do Brazil, sob criminoso regime capimunista.
Infelizmente, deve acontecer o de (mau) costume: os bodes expiatórios serão punidos para poupar quem está acima deles. A Lava Jato comprovou que o Mensalão era roubo de galinha da vizinha faladeira. O esquema operado pela dupla dinâmica Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, pelo volume movimentado de grana, deveria ser batizado de “Diarião”.
Chamá-lo de “mensalão 2” é ingenuidade. Até porque o tal “mensalão” nunca deixou de operar, apesar do espetaculoso julgamento pelo Supremo Tribunal Federal que transformou Joaquim Barbosa em herói nacional apenas porque cumpriu o deve de julgar duro com políticos que davam mole para a corrupção. Na Ação Penal 470, quem efetivamente puxará cana por um bom tempo é Marcos Valério (que aparentemente continua quietinho na cadeia, com sua voz delatora providencialmente abafada, para não se tornar companheiro do Celso Daniel).
O “Diarião” do Paulo Roberto Costa e do Alberto Youssef é um sistema bilionário de lavagem de dinheiro que operava diariamente, envolvendo os nada santos nomes de mais de dois terços do senado, quase metade da câmara dos deputados, vários governadores e prefeitos. Sem falar nos empresários, artistas, boleiros e outras personalidades menos votadas cujos nomes podem emergir do oceano de lama investigado pela Lava Jato.
Por mexer com tanta gente graúda é que o caso tem elevado risco de acabar “travado” por “ordens superiores”. Alguém duvida do risco de impunidade? Será que todos os delatados, com provas, por Paulo Roberto Costa vão cair de quatro nesta dança dos famosos? Alguém descrê da chance de ocorrer mais um surto de rigor seletivo, punindo apenas as rêmoras para poupar os tubarões?
O juiz Sérgio Fernando Moro, conhecido nos bastidores da Justiça Federal pelo apelido de “Homem de Gelo”, não deseja uma reedição do Banestado... Mas será que o “sistema” permitirá que o magistrado consiga levar o escândalo até às últimas consequências judiciárias? Ou já tem “puderoso” de plantão derretendo o “Iceman” da mesma forma como fizeram com o Joaquim Barbosa – forçado a tirar o time de campo prematuramente?
O caldo e o rescaldo da Lava Jato comprovaram que o capimunismo brasileiro é um regime de esgoto a céu aberto, com improvável previsão de saneamento básico no curto prazo. A grana fácil do “diarião” continua circulando escancaradamente. Só isto justifica os milhões que surgem do nada, providencialmente lavado e esquentado por esquemas contábeis, para abastecer campanhas eleitorais milionárias. A cada dois anos, os diaristas ou mensaleiros se locupletam cada vez mais...
Se nada de mais sério, institucionalmente falando, acontecer nesta semana, pode anotar que pouco ou nada acontecerá no futuro menos próximo. Mesmo se borrando de medo, apertadinhos e com os deles na reta, os políticos agiram com o cinismo de sempre, diante das delações bombásticas do Paulo Roberto. Veja o que declarou a companheira dele nos tempos do Conselho de Administração da Petrobras. A Presidenta Dilma Rousseff, em campanha reeleitoral milionária, só faltou jurar ontem que precisa de mais informações para “tomar as providências cabíveis”:
“Asseguro que tomarei todas as providências cabíveis. Não com base em especulações. Acho que as informações são essenciais e são devidas ao governo. Caso contrário, a gente não pode tomar medidas efetivas”.
Traduzindo o Dilmês: quem está agora sob pressão e sob risco de acabar afastado do caso é o juiz Sérgio Moro e os membros do Ministério Público Federal que processam e investigam a Lava Jato.
O esquema defensivo da governança do crime organizado tentará jogar no magistrado e nos promotores a culpa pelos vazamentos midiáticos dos depoimentos sigilosos e dos dados criptografados dos processos da Lava Jato.
Em resumo: O Pinguim e o Charada, com o apoio político e institucional do Coringa, da Mulher Gato e da Hera Venenosa, pedirão a cabeça do Batman, do Robin e do mordomo Alfred...
A solução pela impunidade, invertendo-se o papel dos acusadores e acusados, parece a mais “pragmática”, já que não há vagas suficientes para centenas de políticos ladrões no presídio de Gotham City...
O clima ficou mais seco e pesado na corrupta cidadezinha do Planalto Central, onde todos os beneficiários de “diariões” e “mensalões” sabem de tudo, mas sempre se fingem de ignorantes...
Do jeito que a coisa se desenha preta no horizonte perdido, é melhor o Bruce Waine pedir socorro urgente para a velha amiga Águia – que tem inteligência e operacionalidade para esmigalhar as ratazanas...
O filme promete ser divertido... Mas o roteiro não está definido... Contrariando o primeiro teorema do Robin, no Brasil, o crime ainda compensa – e muito...
Enquanto isso, nos bastidores da batcaverna, ficam sem respostas as perguntas que não querem calar:
Onde está a galinha dos ovos de ouro negro?
Vão pegar o poderoso chefão do “Diarião” da Lava Jato, da Porto Seguro, do Mensalão e por aí vai?
Ou será que o super-bandido continuará impune, como de costume?
Independence Day?
No Brasil, quem conquistou a independência financeira foi a bandidagem...
Por isso, a parada continua indigesta neste 7 de setembro...
E o Sargento Garcia, quando voltar do desfile, promete resolver tudo que estiver a seu alcance para o bem estar da Pátria...
07 de setembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
"QUE HÁ NUMA PALAVRA"
Presidente Marina Silva. É hora de começar a se acostumar. Boa notícia é que ninguém será obrigado a tratá-la de “presidenta”. Se Marina, quando se refere à atual ocupante do cargo, diz “presidente Dilma Rousseff”, não há de querer que venham a tratá-la de “presidenta”. A questão não é irrelevante, pelas seguintes razões:
1. “Presidenta” é uma das ferramentas que ajudam a cavar o fosso de intolerância hoje no centro da política nacional. Quem fala “presidenta” está dispensado de usar adesivo no carro ou button na lapela. Já expressou sua adesão à atual detentora do poder. O PT é o Tea Party com sinal trocado da luta política brasileira (não é à toa que ostenta as mesmas iniciais, em ordem inversa). O Tea Party radicalizou a política americana. É intransigente nas negociações, dificulta a construção de consensos e já por duas vezes conduziu o governo à paralisia. O PT no passado recusou-se a assinar a Constituição e expulsou parlamentares que votaram em Tancredo Neves. No presente, atribui-se a refundação do país, negando contribuições de governos anteriores, e a chave da história, recusando reais parcerias. “Presidenta” representa o mesmo papel de “nós ou eles”. Quem diz “presidenta” está conosco; quem diz “presidente” está contra.
2. “Presidenta” exacerba ao ridículo o respeito ao “politicamente correto” na questão de gênero. Marta Suplicy tinha razão quando, ao assumir a prefeitura de São Paulo, mandou trocar as placas de seu gabinete para “prefeita”. Ela era indiscutivelmente “prefeita”, não “prefeito”. A língua portuguesa não admite a forma “prefeito” para uma pessoa do sexo feminino. O mesmo não ocorre com a palavra “presidente”, e tanto não ocorre que Dilma disse na semana retrasada, ao defender a ocupante da presidência da Petrobras: “A presidente Graça Foster respondeu perfeitamente sobre a questão dos seus bens numa nota oficial”. Não é crível que Dilma considere Graça Foster menos merecedora do “presidenta”. O que ela fez foi deixar-se levar pelo piloto automático, e o piloto automático da língua portuguesa indica o uso da palavra “presidente” tanto para homem como para mulher. “Presidenta” é um artificialismo que trai a intenção de traçar uma linha de defesa. A recusa ao tratamento seria evidência de machismo; logo, quem criticasse Dilma chamando-a de “presidente” o faria por ela ser mulher.
3. “Presidenta” reforça o autoritarismo e os maus bofes da atual ocupante do cargo. Sabe-se que é pesado o clima entre Dilma, seus ministros e assessores. Tem-se notícia de cobranças e broncas horrorosas. Imagine-se o cuidado dos colaboradores em não errar na última sílaba. “Presidenta, presidenta”, terão muitas vezes mentalmente se repetido, à medida que avançavam para a temível audiência. Quantas vezes a falta de um “presidenta” não terá potencializado o notório mau humor de Dilma, evidenciado na semana passada pela expressão carrancuda com que tantas vezes foi flagrada pelas câmeras no debate da TV Bandeirantes?
4. “Presidenta” é feio. Não é que seja errado. Está lá no Dicionário Houaiss: “Presidenta – 1. mulher que se elege para a presidência de um país; 2. mulher que exerce o cargo de presidente de uma instituição”. O caso é que entre “presidenta” e “presidente”, que também pode ser usado para mulheres, a língua corrente escolheu a segunda forma, talvez levada pela estranheza de uma terminação em “ente” admitir ser distorcida para “enta”. O normal, como em “adolescente”, “gerente”, “assistente”, “confidente” ou “conferente”, é a palavra servir aos dois gêneros.
Presidente Marina Silva. Ela é miúda, tem voz de criança, usa o cabelo preso e arrematado num simples coque, não armado por cabeleireiro famoso, e lembra Frida Kahlo, nas sobrancelhas grossas, na cor da pele e na figura frágil. Para culminar, não pede para ser chamada de “presidenta” – uma das razões pelas quais traz um sopro renovador e desestabilizante à corrida presidencial.
A JBS/Friboi saiu na frente e doou 5 milhões de reais à campanha de Dilma Rousseff, 5 milhões à de Aécio Neves e 1 milhão à de Eduardo Campos. Não contava com as trapaças do destino. Agora deve 4 milhões a Marina Silva. A dinheirama na campanha atrai mais dinheirama, inclusive a dinheirama escusa como a usada para alugar/comprar jatinhos de candidatos. Moral da história: barateamento já! É indecente e grotesco o preço a que gostosamente a democracia brasileira se deixou taxar.
07 de setembro de 2014
Roberto Pompeu de Toledo, Veja
1. “Presidenta” é uma das ferramentas que ajudam a cavar o fosso de intolerância hoje no centro da política nacional. Quem fala “presidenta” está dispensado de usar adesivo no carro ou button na lapela. Já expressou sua adesão à atual detentora do poder. O PT é o Tea Party com sinal trocado da luta política brasileira (não é à toa que ostenta as mesmas iniciais, em ordem inversa). O Tea Party radicalizou a política americana. É intransigente nas negociações, dificulta a construção de consensos e já por duas vezes conduziu o governo à paralisia. O PT no passado recusou-se a assinar a Constituição e expulsou parlamentares que votaram em Tancredo Neves. No presente, atribui-se a refundação do país, negando contribuições de governos anteriores, e a chave da história, recusando reais parcerias. “Presidenta” representa o mesmo papel de “nós ou eles”. Quem diz “presidenta” está conosco; quem diz “presidente” está contra.
2. “Presidenta” exacerba ao ridículo o respeito ao “politicamente correto” na questão de gênero. Marta Suplicy tinha razão quando, ao assumir a prefeitura de São Paulo, mandou trocar as placas de seu gabinete para “prefeita”. Ela era indiscutivelmente “prefeita”, não “prefeito”. A língua portuguesa não admite a forma “prefeito” para uma pessoa do sexo feminino. O mesmo não ocorre com a palavra “presidente”, e tanto não ocorre que Dilma disse na semana retrasada, ao defender a ocupante da presidência da Petrobras: “A presidente Graça Foster respondeu perfeitamente sobre a questão dos seus bens numa nota oficial”. Não é crível que Dilma considere Graça Foster menos merecedora do “presidenta”. O que ela fez foi deixar-se levar pelo piloto automático, e o piloto automático da língua portuguesa indica o uso da palavra “presidente” tanto para homem como para mulher. “Presidenta” é um artificialismo que trai a intenção de traçar uma linha de defesa. A recusa ao tratamento seria evidência de machismo; logo, quem criticasse Dilma chamando-a de “presidente” o faria por ela ser mulher.
3. “Presidenta” reforça o autoritarismo e os maus bofes da atual ocupante do cargo. Sabe-se que é pesado o clima entre Dilma, seus ministros e assessores. Tem-se notícia de cobranças e broncas horrorosas. Imagine-se o cuidado dos colaboradores em não errar na última sílaba. “Presidenta, presidenta”, terão muitas vezes mentalmente se repetido, à medida que avançavam para a temível audiência. Quantas vezes a falta de um “presidenta” não terá potencializado o notório mau humor de Dilma, evidenciado na semana passada pela expressão carrancuda com que tantas vezes foi flagrada pelas câmeras no debate da TV Bandeirantes?
4. “Presidenta” é feio. Não é que seja errado. Está lá no Dicionário Houaiss: “Presidenta – 1. mulher que se elege para a presidência de um país; 2. mulher que exerce o cargo de presidente de uma instituição”. O caso é que entre “presidenta” e “presidente”, que também pode ser usado para mulheres, a língua corrente escolheu a segunda forma, talvez levada pela estranheza de uma terminação em “ente” admitir ser distorcida para “enta”. O normal, como em “adolescente”, “gerente”, “assistente”, “confidente” ou “conferente”, é a palavra servir aos dois gêneros.
Presidente Marina Silva. Ela é miúda, tem voz de criança, usa o cabelo preso e arrematado num simples coque, não armado por cabeleireiro famoso, e lembra Frida Kahlo, nas sobrancelhas grossas, na cor da pele e na figura frágil. Para culminar, não pede para ser chamada de “presidenta” – uma das razões pelas quais traz um sopro renovador e desestabilizante à corrida presidencial.
A JBS/Friboi saiu na frente e doou 5 milhões de reais à campanha de Dilma Rousseff, 5 milhões à de Aécio Neves e 1 milhão à de Eduardo Campos. Não contava com as trapaças do destino. Agora deve 4 milhões a Marina Silva. A dinheirama na campanha atrai mais dinheirama, inclusive a dinheirama escusa como a usada para alugar/comprar jatinhos de candidatos. Moral da história: barateamento já! É indecente e grotesco o preço a que gostosamente a democracia brasileira se deixou taxar.
07 de setembro de 2014
Roberto Pompeu de Toledo, Veja
O QUE TODOS JÁ SABIAM, AGORA É O ÓBVIO ULULANTE!
REVELAÇÕES DE ALTA INTENSIDADE: "POR VÁRIAS VEZES TRATEI DIRETAMENTE COM O PRESIDENTE LULA", AFIRMA O DELATOR DO 'PETROLÃO'.
De acordo com a Carta ao Leitor, da revista Veja que traz nesta semana a reportagem-bomba revelando o que se supõe ser a primeira parte das revelações do delator do “Petrolão”, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Cesar da Costa, poderá ter como epílogo a pá de cal no já combalido final de carreira de Lula, o chefão do PT.
Como se pode verificar no facsímile abaixo da Carta ao Leitor de Veja, Paulo Roberto Costa, já no início de seu depoimento valendo-se do instituto da denominada “delação premiada”, fez questão de dizer que, na época em que era diretor da Petrobras, conversava frequentemente com o então presidente Lula - e costumava tratar com ele de assuntos da companhia. “Por várias vezes - declarou Paulo Roberto - tratei diretamente com o presidente Lula".
O editorial de Veja adianta que da caixa de segredos de Paulo Roberto Costa ainda há muito mais a sair. O delator se comprometeu a detalhar o conteúdo das conversas com Lula, de tal sorte que nos próximos dias os brasileiros poderão conhecer mais desse depoimento que já é considerado como uma “delação de alta intensidade”.
Paulo Roberto Costa, gesticulando, durante reunião com Gabrielli, Dilma Rousseff e Lula no Palácio do Planalto. Clique sobre a foto para vê-la ampliada. |
Clique sobre o texto para ampliá-lo |
07 de setembro de 2014
in aluizio amorim
MARINA SILVA, EDUARDO CAMPOS E A VINGANÇA QUE VEM DO ALÉM À BORDO DE UMA AFIRMAÇÃO ENIGMÁTICA
Reportagem de VEJA revelou que, em um acordo de delação premiada, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal de petróleo, afirmou que políticos da base aliada à presidente Dilma receberam dinheiro de um esquema bilionário de corrupção na Petrobras.
O rol de citados pelo delator inclui três governadores — entre eles Eduardo Campos —, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais que embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal. De acordo com depoimento de Paulo Roberto Costa, o esquema funcionou nos dois mandatos do ex-presidente Lula e adentrou a atual gestão da presidente Dilma Rousseff.
Pois bem. E sabem qual foi a reação de Marina Silva em referência à revelação de que o defunto Eduardo Campos estaria entre os beneficiários da pilhagem dos cofres da Petrobras? É esta aqui que está no site da revista Veja:
07 de setembro de 2014
in aluizio amorim
SEM AÉCIO, A IMPUNIDADE DOS CRIMES COMETIDOS NA PETROBRAS FICARÃO IMPUNES
Com o envolvimento do PT de Dilma e do PSB de Marina, a única chance de punir os ladrões de bilhões na Petrobras é elegendo Aécio Neves.
Com a denúncia de que Eduardo Campos (PSB) fazia parte do esquema de propinas pagas por fornecedores da Petrobras para superfaturar obras e com a confirmação de que João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, era o elo entre as empreiteiras, a Petrobras e os políticos da base do governo petista, nem Dilma, nem Marina, se eleitas, vão querer investigar a roubalheira instalada na estatal.
As horas e horas de denúncias gravadas, filmadas e criptografadas, as pilhas e pilhas de provas, tudo isso será jogado num canto.
O STF, onde o relator é o ministro Teori Zavascki, indicado por Dilma e que já mostrou a sua utilidade no processo do Mensalão 1, certamente arranjará algum motivo para anular as investigações e abafar o Mensalão 2.
Pois não foi ele que mesmo com todos os crimes cometidos já deu liberdade para Paulo Roberto Costa, escandalizando o país, só mudando a sua decisão por pressão da opinião pública?
Como disse Joaquim Barbosa, nós ainda não havíamos visto nada. Neste contexto de total aparelhamento do estado brasileiro, somente a eleição de Aécio Neves poderá garantir que o Brasil aproveitará a oportunidade de ouro que uma faxina na Petrobras pode representar, para varrer do mapa político do país a corrupção da esquerda representada pelo PT e PSB e o fisiologismo que é a marca do PMDB.
Como disse Aécio Neves, no último programa eleitoral, o Brasil só tem uma via para mudar o que aí está: o voto.
07 de setembro de 2014
in coroneLeaks
AÉCIO NEVES, SE ELEITO, VAI REDUZIR A MAIORIDADE PENAL PARA 16 ANOS
No programa de ontem, Aécio Neves prometeu reformar o Código Penal, reduzindo a maioridade penal para 16 anos. Marina Silva e Dilma Rousseff são contra. Mais de 80% dos brasileiros são a favor.
07 de setembro de 2014
in coroneLeaks
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