Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
quinta-feira, 12 de julho de 2018
O QUE VAI ACONTECER NO DIA 14 EM BRASÍLIA. VEJA A VERDADE
O QUE VAI ACONTECER NO DIA 14 EM BRASÍLIA - VEJA A VERDADE
https://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2018/07/o-que-vai-acontecer-no-dia-14-em.html
POR QUE É IMPOSSÍVEL O GOVERNO SER GERENCIADO "COMO SE FOSSE UMA EMPRESA"
Mesmo um bem-sucedido empresário não pode fazer o governo ser gerido “eficientemente”
Com a acentuada queda no prestígio dos políticos (antes tarde do que nunca!) e a ascensão de líderes que tiveram uma passagem bem-sucedida pela iniciativa privada, tornou-se um lugar-comum dizer que o eleitorado, cansado dos políticos profissionais, agora está querendo pessoas bem-sucedidas, de comprovada experiência administrativa, e capazes de "impor eficiência à gestão do governo".
A ideia básica é a de que, ao se colocar um experiente administrador na condução da máquina estatal, o governo poderá ser "mais bem gerenciado".
Os mais entusiastas da ideia chegam até mesmo a dizer que, sob o comando de um experimentado empresário, o governo poderia ser gerido "como se fosse uma empresa".
Igualmente, não é incomum ouvir vários políticos profissionais prometendo o mesmo: caso sejam eleitos, irão gerenciar o governo "como se fosse uma empresa".
Só que isso atenta contra a mais básica lógica do funcionamento tanto do governo quanto de empresas. Um governo não pode ser gerenciado "como se fosse uma empresa" porque governos e empresas são intrinsecamente diferentes, para não dizer opostos.
O funcionamento do governo
Um governo é uma enorme organização com milhões de empregados e centenas de divisões, como estatais, ministérios, secretarias, agências reguladoras, autarquias, comissões etc. (No Brasil, apenas o governo federal comanda 148 estatais, sem contar as outras 119 empresas que possuem participação do BNDES).
O governo possui instalações e equipamentos a serem comprados e substituídos, equipes a serem montadas e dirigidas, estratégias a ser formuladas e executadas, e folhas de pagamento a serem cumpridas.
Sob esse aspecto, ele realmente se assemelha a uma empresa. Mas as semelhanças acabam aí. Todo o resto é completamente diferente.
Para começar, o governo, por sua própria natureza, não opera com recursos próprios. O governo é a única organização dentre todas as organizações que obtém suas receitas não por meio da prestação de serviços voluntariamente adquiridos por consumidores, mas sim por meio da tributação — isto é, por meio da coerção dos cidadãos.
Mais: ao contrário de empresas privadas, as receitas do governo independem da qualidade dos serviços prestados.
Consequentemente, o governo não está sujeito às demandas dos consumidores. Não há "soberania do consumidor" no que diz respeito ao governo. Suas receitas são garantidas. Logo, com receitas garantidas, o governo não está sujeito aos mecanismos de lucros e prejuízos do mercado. O governo não tem de se preocupar com prejuízos ou risco de falência; seus funcionários não precisam servir a ninguém senão a si próprios.
Por não se guiar pelo mecanismo de lucros e prejuízos, e nem pelo sistema de preços, tudo se torna um jogo de adivinhação dentro da burocracia do governo.
Por exemplo, cada ministério, agência e secretaria possuem objetivos declarados. Mas quão bem esses objetivos estão sendo cumpridos? O Ministério da Educação, por exemplo, está satisfazendo seus "consumidores"? E o Ministério da Saúde? E o Ministério da Justiça? E o Ministério da Fazenda? E o Ministério da Pesca? E cada agência reguladora?
Os burocratas responsáveis por cada um destes órgãos merecem elogios ou críticas? O que constitui um "bom desempenho" em cada um destes órgãos?
Como explicou Ludwig von Mises em seu livro Burocracia, estas perguntas são fundamentalmente impossíveis de ser respondidas. Na melhor das hipóteses, podem ser apenas estimadas segundo algum critério subjetivo, mas não podem apresentar a mesma precisão das estimativas feitas em empresas privadas, pois as agências do governo não vendem seus serviços no mercado concorrencial. O "consumidor" dos serviços do governo não escolhe entre vários fornecedores, direcionando seu dinheiro para aquela empresa que fornece os melhores produtos aos melhores preços. Ao contrário: com o governo, o consumidor paga compulsoriamente por tudo, goste ele ou não do serviço. Sendo assim, como avaliar o desempenho do governo? Disse Mises:
Os objetivos da administração pública não podem ser mensurados em termos monetários e não podem ser avaliados por métodos contábeis. Na administração pública, não há conexão entre receitas e despesas. Os serviços públicos estão apenas gastando dinheiro. As receitas derivadas de tributos e taxas não são "produzidas" pelo aparato administrativo; sua fonte é a lei e a atuação da Receita Federal, e não a qualidade dos serviços prestados.
Dado que, dentro desta burocracia do governo tudo é um jogo de adivinhação, você não sabe exatamente o quanto deve gastar em quê; você não sabe se há algum objetivo racional naquilo que você está fazendo; você não sabe se este ou aquele plano será bem-sucedido ou se irá fracassar completamente; você não sabe onde cortar gastos caso tenha de fazê-lo; e você não sabe quais seções e quais pessoas estão fazendo um bom trabalho e quais não estão.
O setor público é um setor que, inevitavelmente, por pura lógica econômica, sempre funciona às escuras, sem ter a mínima ideia do que faz, e sempre tendo de fingir que está fazendo tudo certo.
Por não operar de acordo com os sinais de preços emitidos pelo mercado, e por não seguir a lógica do sistema de lucros e prejuízos, o governo simplesmente não tem como avaliar e estimar o real valor econômico de qualquer coisa que faça. O que a nação obtém em decorrência das despesas e dos serviços prestados pelo governo não pode ser avaliado em termos monetários, por mais importante e valoroso que tal "produto" seja. Essa avaliação dependerá exclusivamente dos critérios estabelecidos pelo próprio governo — ou seja, das decisões pessoais e arbitrárias de políticos e burocratas.
Por tudo isso, os investimentos do governo nunca poderão ser feitos da maneira correta, seus serviços nunca serão prestados de maneira satisfatória, e sempre haverá desperdício de recursos e gritante ineficiência.
Esta é uma realidade inevitável. Não se trata de ideologia; é pura ciência econômica.
Por não ter esta racionalidade, as burocracias estatais sempre acabam seguindo os caprichos do governo do momento, preocupadas exclusivamente em satisfazer as demandas de políticos que visam apenas sua autopromoção e sua reeleição.
Consequentemente, as burocracias estatais sempre estarão sob os auspícios de uma gente cujo horizonte temporal é de no máximo quatro anos, e inevitavelmente se transformarão em fábricas de desperdício, ineficiência, confusão e ressentimento.
Por isso, é impossível um governo brincar de empresa. Empreender significa arriscar o próprio dinheiro em um investimento. Significa auferir receitas de acordo com a qualidade dos serviços prestados. Já burocratas e políticos não têm incentivos reais para desenvolver habilidades empreendedoriais, para se ajustar de fato às demandas do consumidor. Eles não arriscam a perda do próprio dinheiro no empreendimento.
De resto, fora a questão dos incentivos, mesmo os mais ávidos administradores estatais não poderiam operar como se fossem empreendedores privados. Toda a operação estatal funciona com o dinheiro de impostos — portanto, por meio da taxação coerciva. O governo, por sua natureza, já nasceu com este grave defeito "enraizado" em seus órgãos vitais, e nenhum empresário "bom gestor" pode mudá-lo. Ademais, o fato de que quaisquer gastos futuros poderão ser feitos utilizando-se de receitas tributárias faz com que as decisões dos administradores estejam sujeitas aos mesmos vícios. A facilidade de se obter dinheiro irá inevitavelmente distorcer as operações.
O funcionamento de empresas privadas
Já empresas privadas que operam em ambiente concorrencial apresentam um funcionamento completamente distinto.
Para começar, a empresa só auferirá receitas e continuará existindo se convencer os consumidores a voluntariamente lhe darem dinheiro de maneira contínua. E elas só conseguirão fazer isso se oferecerem bens e serviços de qualidade a preços considerados aceitáveis pelos consumidores. Ao contrário do governo, elas não podem obrigar as pessoas a simplesmente lhe darem mais dinheiro caso estejam necessitando.
Para conseguir mais dinheiro, elas têm de satisfazer com ainda mais intensidade os consumidores.
Adicionalmente, no mundo do comércio, e ao contrário do mundo estatal, os sinais de preços emitidos pelo mercado comandam as decisões. O sistema de lucros e prejuízos mostra como os recursos escassos estão sendo empregados. Se corretamente, os consumidores recompensam as empresas propiciando-lhes grandes lucros; se erroneamente, os consumidores punem as empresas impondo-lhes prejuízos.
Uma expansão ou um corte nos investimentos é algo que será guiado pelo balancete das empresas. Não interessa se a empresa é grande ou micro: ela estará sempre em busca da lucratividade. E a lucratividade sempre será, em última instância, determinada pela decisão voluntária dos consumidores.
Empresas privadas, ao contrário do governo, existem visando a apenas um objetivo supremo: auferir lucros. A participação de empregados, fornecedores, investidores e consumidores neste arranjo é estritamente voluntária. O capital da empresa é propriedade privada. Lucros são obtidos e prejuízos são evitados ao se produzir bens e serviços que os consumidores querem e estão dispostos a comprar. Sob a concorrência, é possível mensurar o sucesso ou o fracasso de uma empresa em termos monetários: basta olhar seu resultado contábil e o valor de mercado de seus ativos, de suas ações e de seu patrimônio líquido. Tudo isso é feito "automaticamente" pelo sistema de preços.
Um bom administrador gera lucros para os proprietários da empresa; um mau gera prejuízos. Os detalhes para cada caso específicos são diferentes e fascinantes, mas o modelo geral é claro, direto e consistente.
As diferenças operacionais
Em uma grande empresa, a busca pelo lucro gera uma combinação entre regras e liberdade de ação. Os executivos fornecem as direções gerais, estabelecem sistemas e procedimentos, recrutam gerentes e empregados, resolvem pendengas e divergências, e se concentram na estratégia. Enquanto isso, delegam uma grande medida das atividades diárias aos seus subordinados e às suas sucursais, os quais têm mais liberdade de ação.
Já no governo, toda esta estrutura é burocratizada e sem metas objetivamente mensuráveis. As ações administrativas efetuadas por burocratas não têm valor monetário no mercado. Não há um preço livremente estabelecido para elas. Seu valor não pode ser mensurado por meio de uma transação de mercado. Consequentemente, as medidas administrativas do governo não podem ser expressas em termos de dinheiro.
O gerenciamento objetivando o lucro e o gerenciamento burocrático requerem habilidades completamente distintas e utilizam princípios de gerenciamento completamente opostos. Por exemplo, sob um gerenciamento burocrático, os processos de tomada de decisão devem ser estritamente hierárquicos, com muito pouca liberdade de ação para os subordinados. E tem de ser assim, pois como você saberia se as ações de seus subordinados irão contribuir para o desempenho geral se você não tem um resultado financeiro para lhe guiar?
Sobre isso, Mises afirmou que, na burocracia estatal, "o vínculo entre superior e subordinado é pessoal. O subordinado depende do juízo que o superior fará de sua personalidade, e não do seu trabalho." E fez a seguinte análise sobre a diferença operacional entre sucursais privadas e agências estatais:
Não é por causa da meticulosidade que as regulamentações administrativas determinam quanto pode ser gasto por cada agência ou aparato estatal em coisas como limpeza, reparo de móveis e equipamentos, iluminação e sistema de ar condicionado.
Em uma grande empresa privada, tais coisas podem ser deixadas, sem hesitação, aos critérios do administrador local. Ele não irá gastar mais do que o necessário porque ele está utilizando, de certo modo, seu próprio dinheiro. Se ele desperdiçar o dinheiro da empresa, ele colocará em risco os lucros daquela sucursal e estará assim indiretamente prejudicando seus próprios interesses.
Por outro lado, a situação é diferente para o chefe de uma agência estatal. Ao gastar mais dinheiro, ele poderá aprimorar os resultados de seu departamento. A parcimônia terá de ser imposta a ele por controle governamental. E isso quase nunca funciona.
Conclusão
Estudiosos da administração pública já estão bem cientes do problema de se mensurar o desempenho do setor público. Já há centenas de monografias acadêmicas e livros sobre o assunto, o qual continua sendo matéria de acalorados debates entre especialistas.
Porém, quaisquer que sejam os métodos sofisticados que os pesquisadores inventem para mensurar o desempenho do setor público — pesquisas de opinião, indicadores secundários, estudos randomizados controlados, simulações de computador etc. —, o fato é que nenhum método pode contornar aquele problema fundamental: o governo e seus órgãos não vendem seus serviços no mercado concorrencial para consumidores que voluntariamente optam por comprá-los, não se direcionam pelo sistema de lucros e prejuízos, e suas receitas não são auferidas de acordo com a qualidade dos seus serviços.
Mesmo com um excelente CEO no comando, nenhum governo pode ser gerenciado como fosse uma empresa. E, sinceramente, nem mesmo deveríamos querer isso. Imagine um governo extremamente eficiente em coletar impostos e impingir regulamentações draconianas?
Por outro lado, não seria nada mau ter como presidente um CEO especializado em vendas de ativos, alienação de participação societária, demissões, liquidações e dissoluções.
12 de julho de 2018
Peter G. Klein
Com a acentuada queda no prestígio dos políticos (antes tarde do que nunca!) e a ascensão de líderes que tiveram uma passagem bem-sucedida pela iniciativa privada, tornou-se um lugar-comum dizer que o eleitorado, cansado dos políticos profissionais, agora está querendo pessoas bem-sucedidas, de comprovada experiência administrativa, e capazes de "impor eficiência à gestão do governo".
A ideia básica é a de que, ao se colocar um experiente administrador na condução da máquina estatal, o governo poderá ser "mais bem gerenciado".
Os mais entusiastas da ideia chegam até mesmo a dizer que, sob o comando de um experimentado empresário, o governo poderia ser gerido "como se fosse uma empresa".
Igualmente, não é incomum ouvir vários políticos profissionais prometendo o mesmo: caso sejam eleitos, irão gerenciar o governo "como se fosse uma empresa".
Só que isso atenta contra a mais básica lógica do funcionamento tanto do governo quanto de empresas. Um governo não pode ser gerenciado "como se fosse uma empresa" porque governos e empresas são intrinsecamente diferentes, para não dizer opostos.
O funcionamento do governo
Um governo é uma enorme organização com milhões de empregados e centenas de divisões, como estatais, ministérios, secretarias, agências reguladoras, autarquias, comissões etc. (No Brasil, apenas o governo federal comanda 148 estatais, sem contar as outras 119 empresas que possuem participação do BNDES).
O governo possui instalações e equipamentos a serem comprados e substituídos, equipes a serem montadas e dirigidas, estratégias a ser formuladas e executadas, e folhas de pagamento a serem cumpridas.
Sob esse aspecto, ele realmente se assemelha a uma empresa. Mas as semelhanças acabam aí. Todo o resto é completamente diferente.
Para começar, o governo, por sua própria natureza, não opera com recursos próprios. O governo é a única organização dentre todas as organizações que obtém suas receitas não por meio da prestação de serviços voluntariamente adquiridos por consumidores, mas sim por meio da tributação — isto é, por meio da coerção dos cidadãos.
Mais: ao contrário de empresas privadas, as receitas do governo independem da qualidade dos serviços prestados.
Consequentemente, o governo não está sujeito às demandas dos consumidores. Não há "soberania do consumidor" no que diz respeito ao governo. Suas receitas são garantidas. Logo, com receitas garantidas, o governo não está sujeito aos mecanismos de lucros e prejuízos do mercado. O governo não tem de se preocupar com prejuízos ou risco de falência; seus funcionários não precisam servir a ninguém senão a si próprios.
Por não se guiar pelo mecanismo de lucros e prejuízos, e nem pelo sistema de preços, tudo se torna um jogo de adivinhação dentro da burocracia do governo.
Por exemplo, cada ministério, agência e secretaria possuem objetivos declarados. Mas quão bem esses objetivos estão sendo cumpridos? O Ministério da Educação, por exemplo, está satisfazendo seus "consumidores"? E o Ministério da Saúde? E o Ministério da Justiça? E o Ministério da Fazenda? E o Ministério da Pesca? E cada agência reguladora?
Os burocratas responsáveis por cada um destes órgãos merecem elogios ou críticas? O que constitui um "bom desempenho" em cada um destes órgãos?
Como explicou Ludwig von Mises em seu livro Burocracia, estas perguntas são fundamentalmente impossíveis de ser respondidas. Na melhor das hipóteses, podem ser apenas estimadas segundo algum critério subjetivo, mas não podem apresentar a mesma precisão das estimativas feitas em empresas privadas, pois as agências do governo não vendem seus serviços no mercado concorrencial. O "consumidor" dos serviços do governo não escolhe entre vários fornecedores, direcionando seu dinheiro para aquela empresa que fornece os melhores produtos aos melhores preços. Ao contrário: com o governo, o consumidor paga compulsoriamente por tudo, goste ele ou não do serviço. Sendo assim, como avaliar o desempenho do governo? Disse Mises:
Os objetivos da administração pública não podem ser mensurados em termos monetários e não podem ser avaliados por métodos contábeis. Na administração pública, não há conexão entre receitas e despesas. Os serviços públicos estão apenas gastando dinheiro. As receitas derivadas de tributos e taxas não são "produzidas" pelo aparato administrativo; sua fonte é a lei e a atuação da Receita Federal, e não a qualidade dos serviços prestados.
Dado que, dentro desta burocracia do governo tudo é um jogo de adivinhação, você não sabe exatamente o quanto deve gastar em quê; você não sabe se há algum objetivo racional naquilo que você está fazendo; você não sabe se este ou aquele plano será bem-sucedido ou se irá fracassar completamente; você não sabe onde cortar gastos caso tenha de fazê-lo; e você não sabe quais seções e quais pessoas estão fazendo um bom trabalho e quais não estão.
O setor público é um setor que, inevitavelmente, por pura lógica econômica, sempre funciona às escuras, sem ter a mínima ideia do que faz, e sempre tendo de fingir que está fazendo tudo certo.
Por não operar de acordo com os sinais de preços emitidos pelo mercado, e por não seguir a lógica do sistema de lucros e prejuízos, o governo simplesmente não tem como avaliar e estimar o real valor econômico de qualquer coisa que faça. O que a nação obtém em decorrência das despesas e dos serviços prestados pelo governo não pode ser avaliado em termos monetários, por mais importante e valoroso que tal "produto" seja. Essa avaliação dependerá exclusivamente dos critérios estabelecidos pelo próprio governo — ou seja, das decisões pessoais e arbitrárias de políticos e burocratas.
Por tudo isso, os investimentos do governo nunca poderão ser feitos da maneira correta, seus serviços nunca serão prestados de maneira satisfatória, e sempre haverá desperdício de recursos e gritante ineficiência.
Esta é uma realidade inevitável. Não se trata de ideologia; é pura ciência econômica.
Por não ter esta racionalidade, as burocracias estatais sempre acabam seguindo os caprichos do governo do momento, preocupadas exclusivamente em satisfazer as demandas de políticos que visam apenas sua autopromoção e sua reeleição.
Consequentemente, as burocracias estatais sempre estarão sob os auspícios de uma gente cujo horizonte temporal é de no máximo quatro anos, e inevitavelmente se transformarão em fábricas de desperdício, ineficiência, confusão e ressentimento.
Por isso, é impossível um governo brincar de empresa. Empreender significa arriscar o próprio dinheiro em um investimento. Significa auferir receitas de acordo com a qualidade dos serviços prestados. Já burocratas e políticos não têm incentivos reais para desenvolver habilidades empreendedoriais, para se ajustar de fato às demandas do consumidor. Eles não arriscam a perda do próprio dinheiro no empreendimento.
De resto, fora a questão dos incentivos, mesmo os mais ávidos administradores estatais não poderiam operar como se fossem empreendedores privados. Toda a operação estatal funciona com o dinheiro de impostos — portanto, por meio da taxação coerciva. O governo, por sua natureza, já nasceu com este grave defeito "enraizado" em seus órgãos vitais, e nenhum empresário "bom gestor" pode mudá-lo. Ademais, o fato de que quaisquer gastos futuros poderão ser feitos utilizando-se de receitas tributárias faz com que as decisões dos administradores estejam sujeitas aos mesmos vícios. A facilidade de se obter dinheiro irá inevitavelmente distorcer as operações.
O funcionamento de empresas privadas
Já empresas privadas que operam em ambiente concorrencial apresentam um funcionamento completamente distinto.
Para começar, a empresa só auferirá receitas e continuará existindo se convencer os consumidores a voluntariamente lhe darem dinheiro de maneira contínua. E elas só conseguirão fazer isso se oferecerem bens e serviços de qualidade a preços considerados aceitáveis pelos consumidores. Ao contrário do governo, elas não podem obrigar as pessoas a simplesmente lhe darem mais dinheiro caso estejam necessitando.
Para conseguir mais dinheiro, elas têm de satisfazer com ainda mais intensidade os consumidores.
Adicionalmente, no mundo do comércio, e ao contrário do mundo estatal, os sinais de preços emitidos pelo mercado comandam as decisões. O sistema de lucros e prejuízos mostra como os recursos escassos estão sendo empregados. Se corretamente, os consumidores recompensam as empresas propiciando-lhes grandes lucros; se erroneamente, os consumidores punem as empresas impondo-lhes prejuízos.
Uma expansão ou um corte nos investimentos é algo que será guiado pelo balancete das empresas. Não interessa se a empresa é grande ou micro: ela estará sempre em busca da lucratividade. E a lucratividade sempre será, em última instância, determinada pela decisão voluntária dos consumidores.
Empresas privadas, ao contrário do governo, existem visando a apenas um objetivo supremo: auferir lucros. A participação de empregados, fornecedores, investidores e consumidores neste arranjo é estritamente voluntária. O capital da empresa é propriedade privada. Lucros são obtidos e prejuízos são evitados ao se produzir bens e serviços que os consumidores querem e estão dispostos a comprar. Sob a concorrência, é possível mensurar o sucesso ou o fracasso de uma empresa em termos monetários: basta olhar seu resultado contábil e o valor de mercado de seus ativos, de suas ações e de seu patrimônio líquido. Tudo isso é feito "automaticamente" pelo sistema de preços.
Um bom administrador gera lucros para os proprietários da empresa; um mau gera prejuízos. Os detalhes para cada caso específicos são diferentes e fascinantes, mas o modelo geral é claro, direto e consistente.
As diferenças operacionais
Em uma grande empresa, a busca pelo lucro gera uma combinação entre regras e liberdade de ação. Os executivos fornecem as direções gerais, estabelecem sistemas e procedimentos, recrutam gerentes e empregados, resolvem pendengas e divergências, e se concentram na estratégia. Enquanto isso, delegam uma grande medida das atividades diárias aos seus subordinados e às suas sucursais, os quais têm mais liberdade de ação.
Já no governo, toda esta estrutura é burocratizada e sem metas objetivamente mensuráveis. As ações administrativas efetuadas por burocratas não têm valor monetário no mercado. Não há um preço livremente estabelecido para elas. Seu valor não pode ser mensurado por meio de uma transação de mercado. Consequentemente, as medidas administrativas do governo não podem ser expressas em termos de dinheiro.
O gerenciamento objetivando o lucro e o gerenciamento burocrático requerem habilidades completamente distintas e utilizam princípios de gerenciamento completamente opostos. Por exemplo, sob um gerenciamento burocrático, os processos de tomada de decisão devem ser estritamente hierárquicos, com muito pouca liberdade de ação para os subordinados. E tem de ser assim, pois como você saberia se as ações de seus subordinados irão contribuir para o desempenho geral se você não tem um resultado financeiro para lhe guiar?
Sobre isso, Mises afirmou que, na burocracia estatal, "o vínculo entre superior e subordinado é pessoal. O subordinado depende do juízo que o superior fará de sua personalidade, e não do seu trabalho." E fez a seguinte análise sobre a diferença operacional entre sucursais privadas e agências estatais:
Não é por causa da meticulosidade que as regulamentações administrativas determinam quanto pode ser gasto por cada agência ou aparato estatal em coisas como limpeza, reparo de móveis e equipamentos, iluminação e sistema de ar condicionado.
Em uma grande empresa privada, tais coisas podem ser deixadas, sem hesitação, aos critérios do administrador local. Ele não irá gastar mais do que o necessário porque ele está utilizando, de certo modo, seu próprio dinheiro. Se ele desperdiçar o dinheiro da empresa, ele colocará em risco os lucros daquela sucursal e estará assim indiretamente prejudicando seus próprios interesses.
Por outro lado, a situação é diferente para o chefe de uma agência estatal. Ao gastar mais dinheiro, ele poderá aprimorar os resultados de seu departamento. A parcimônia terá de ser imposta a ele por controle governamental. E isso quase nunca funciona.
Conclusão
Estudiosos da administração pública já estão bem cientes do problema de se mensurar o desempenho do setor público. Já há centenas de monografias acadêmicas e livros sobre o assunto, o qual continua sendo matéria de acalorados debates entre especialistas.
Porém, quaisquer que sejam os métodos sofisticados que os pesquisadores inventem para mensurar o desempenho do setor público — pesquisas de opinião, indicadores secundários, estudos randomizados controlados, simulações de computador etc. —, o fato é que nenhum método pode contornar aquele problema fundamental: o governo e seus órgãos não vendem seus serviços no mercado concorrencial para consumidores que voluntariamente optam por comprá-los, não se direcionam pelo sistema de lucros e prejuízos, e suas receitas não são auferidas de acordo com a qualidade dos seus serviços.
Mesmo com um excelente CEO no comando, nenhum governo pode ser gerenciado como fosse uma empresa. E, sinceramente, nem mesmo deveríamos querer isso. Imagine um governo extremamente eficiente em coletar impostos e impingir regulamentações draconianas?
Por outro lado, não seria nada mau ter como presidente um CEO especializado em vendas de ativos, alienação de participação societária, demissões, liquidações e dissoluções.
12 de julho de 2018
Peter G. Klein
LULA LIVRE É TAPA NA CARA DO BRASILEIRO
"To make us love our country, our country ought to be lovely" / "A nossa pátria, para fazer-se amar, deve ser amável" (Edmund Burke)
Hoje o juiz federal Rogério Favreto determinou a soltura imediata de Lula. Você pode acompanhar a história aqui. Antes disso a justiça já havia libertado José Dirceu. Até quando continuarão a rir da nossa cara? Há mais de 1 ano declarei meu apoio a Bolsonaro.
12 de julho de 2018
Adolfo Sachsida
Hoje o juiz federal Rogério Favreto determinou a soltura imediata de Lula. Você pode acompanhar a história aqui. Antes disso a justiça já havia libertado José Dirceu. Até quando continuarão a rir da nossa cara? Há mais de 1 ano declarei meu apoio a Bolsonaro.
A gota d'água foi a escandalosa decisão do TSE de não cassar a chapa Dilma-Temer. Hoje, com o vexame do risco de Lula ser solto, minha decisão mostra-se uma vez mais acertada.
O PT aparelhou e infiltrou diversas instituições de nosso país. Tal infiltração e aparelhamento coloca em risco a ordem institucional de nossa nação. Ou rompemos com a velha política, ou a velha política acaba com o Brasil.
Para os que ainda tinham dúvidas faço um convite: olhe a sua volta, é esse o país que você quer? Essa é a pátria com que você sonha? Esse é o país que você quer deixar a seus filhos?
Nosso país tem mais de 60 mil homicídios por ano,
incontáveis roubos, assaltos, corrupção, estupros, agressões.
Hoje temos medo de sair a rua, temos medo de deixar nossas crianças brincarem fora de casa, esse não é o país que eu quero. Mudanças são necessárias.
Minha escolha foi feita, eu rompo com o status quo, eu rompo com o establishment que nos trouxe até aqui. Eu quero mudanças. Se você ainda tinha dúvidas, creio que agora está tudo mais claro, eu voto Bolsonaro.
12 de julho de 2018
Adolfo Sachsida
A DITADURA SOB O DISFARCE DE "CRÉDITO SOCIAL"
Nasce a mais requintada ditadura rotulada “crédito social”
Comprar ou não comprar? Comer ou não comer? O sistema socialista do 'crédito social' dirá se você pode e o que é que pode. Crédito: Kevin Hong |
Esse apresenta, ao fazer login via smartphone, um inexplicado número de três algarismos, entre 350 e 950.
O jornalista do “La Nación” de Buenos Aires constatou que seu número era 654, uma qualificação considerada 'excelente'.
Muitos poucos sabem o que significa. Trata-se da entrada no sistema de pontuação social aplicado por Alibaba, para julgar seus clientes.
Oficialmente é uma nota à conduta dos usuários e um indicador da confiança que merecem.
O algoritmo que fixa a qualificação é extremamente opaco, e considera o que compram, de quem, multas e conduta face aos créditos bancários.
A bicicleta é tudo para muitos milhões de chineses.
O 'crédito social' dirá quem pode usá-las, quando e como. Rua de Suzhou.
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Os usuários melhor cotados podem usar sala VIP em aeroportos, alugar sem fazer depósitos de garantia ou receber empréstimos em condições mais favorecidas.
Uma das principais locadoras de bicicletas da China, Mobike, vai usar a pontuação para penalizar os usuários de baixa nota: terão que pagar o dobro.
E os qualificados como 'deficiente' terão que pagar até cem vezes mais.
O preço fica inacessível e não terão bicicleta.
Deixar a bicicleta em local improprio ou danifica-la, violar regras do trânsito, implicará queda na qualificação.
Mas isso não é um sistema empresarial: se trata das primeiras penetrações do “crédito social” que o governo comunista aprovou em 2014 e que está introduzindo paulatinamente.
Em seu bojo contém o mais orwelliano sistema de repressão política.
Tirou uma selfie?
Um número dirá se você ou seus amigos
são 'bons' ou 'ruins' para a ditadura.
Crédito: Kevin Hong
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Essa começa dissimulada sob rótulos como 'credibilidade jurídica'; 'honestidade comercial', 'integridade social' ou ter manifestado nas redes sociais ideias que desagradam ao regime.
Até a pontuação dos amigos afetará os cidadãos que lhe são próximos.
O sistema, ainda não inteiramente implantado, parece ficção cientifica.
Em março, a Comissão Nacional para Reforma e Desenvolvimento anunciou que os faltosos na administração serão punidos com a proibição de viajar em avião e em trem de alta velocidade.
Aqueles que tenham pendências na Justiça ou dívidas importantes também serão atingidos. O veto durará um ano e será emendável.
Em 2017, 6,15 milhões de pessoas foram excluídas desses transportes públicos.
A jovem Pang [nome fictício por segurança] conta:
“fiquei sabendo que não poderia voar quando tentei comprar uma passagem pela internet. Apareceu uma página dizendo que estava na lista negra e que teria que procurar um transporte alternativo”, disse a “El País”, de Madri.
Sua única alternativa era um trem que demora mais de 14 horas.
O mais grave é o modo como se cria a lista negra. O pai de Pang não pode pagar um crédito no banco, então a filha foi castigada, malgrado ela tenha obtido um refinanciamento do próprio banco.
A lista negra irá se sofisticando na medida em que se digitalizem ou integrem os diferentes bancos de dados pessoais já existentes.
Viajando? Um número dirá se você pode pegar o metrô,
o trem ou o avião em função da fidelidade ao regime. Crédito: Kevin Hong
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Segundo o governo, o propósito é “restringir os movimentos e operações daqueles que não são confiáveis”.
As pessoas julgadas “incômodas” pelo regime terão cerceadas suas liberdades mais básicas, segundo denunciou Human Rights Watch.
Não há mecanismo de defesa para os “desqualificados” como Pang.
O Grande Irmão chinês está cada vez mais onipresente e onipotente, conclui “El País”.
O modelo é exportável como a tecnologia chinesa.
E uma nova raça de párias se espalhará pela Terra selecionada e condenada por computadores manipulados pelo Partido Comunista sob o rótulo de “crédito social”.
Alguém poderá dizer que qualquer semelhança com o 666 do Apocalipse não é mera coincidência:
“16. (...) conseguiu que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, tivessem um sinal na mão direita e na fronte,
17. e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Fera, ou o número do seu nome” (Apocalipse, 13, 16-17).
17. e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Fera, ou o número do seu nome” (Apocalipse, 13, 16-17).
Fonte: adaptação de Pesadelo Chinês
COMENTO: qualquer semelhança com coisas como a nossa Identidade Única do Cidadão ou o Cadastro Positivo e outras ideias em implantação, são pura coincidência, claro.
12 de julho de 2018
Luis Dufaur
NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO
Presodentro Lula está inelegível
Gelo... 1 grau celsius em Curitiba. Na prática, quando venta, parece abaixo de zero. Quando zera, tem geada. Que fria em que você se meteu, companheiro $talinácio... O Presidentro está hospedado na salinha especial da Polícia Federal, com direito à televisão, desde 7 de abril... Os piadistas na Internet já advertem que Lula só sai da cadeia quando Pablo Vitar menstruar...
Talvez, nem precise de tanto... Mas os recursos dos caríssimos advogados ou dos petistas fanáticos não conseguem emplacar. O negócio ferveu para a petelândia porque a magistrada responsável pela execução da pena de Lula já avisou que o Grande Líder está mesmo inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Lula Livre e candidato é um sonho de várias noites em um cadeião...
A juíza Carolina Moura Lebbos é hoje o grande alvo dos ataques dos petistas. A ira aumenta a cada decisão correta da 12ª Vara Federal Criminal em Curitiba. Só Sérgio Moro, da 13ª Vara, consegue ser tão ou mais odiado. A mais recente decisão da Carolina é recusar o pedido do UOL, Folha de S. Paulo e SBT para entrevistar o “candidato” Lula.
Carolina Lebbos foi clara: "Embora se declare ser o executado pré-candidato ao cargo de presidente da República, sua situação se identifica com o status de inelegível. Em tal contexto, não se pode extrair utilidade da realização de sabatinas ou entrevistas com fins eleitorais. Nesse quadro, sob a ótica da execução penal, sequer se mostra juridicamente razoável a autorização pretendida".
Carolina Moura Lebbos advertiu que não há previsão constitucional ou legal que dê ao preso o direito de dar entrevistas. "O contato do preso com o mundo exterior se dá 'por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes'. [...] Não há nessa disciplina legal inconstitucionalidade sob a ótica do direito à liberdade de expressão, invocado pela defesa. A limitação se justifica".
A jovem juíza Carolina também negou o pedido absurdo do PT para que Lula possa sair temporariamente da prisão, para participar da Convenção Nacional do PT que vai lançá-lo, ilegalmente, candidato a Presidente.
A magistrada também não permitirá que Lula seja autorizado a participar de entrevistas e debates e tivesse um dia da semana para participar de atos de campanha e pré-campanha por meio de videoconferência ou mensagens gravadas em vídeo. A Lei de Execução Penal só permite a saída provisória em casos de morte de parentes ou tratamento médico.
“O Poder Judiciário não pode ser usado como balcões de reivindicações e manifestações políticas ou partidárias”. Foi com este argumento que a Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Laurita Vaz, negou 149 pedidos de libertação de Lula e questionando sai prisão após decisão colegiada em segunda instância.
A petelândia usou petições padronizadas, com pedidos inconsistentes para libertar Lula. Aliás, um post do Henrique Bredda, no Twitter, adverte que a Justiça Brasileira não é lenta... É você que é pobre... Lula, que é bem rico, teve 145 habeas corpus analisados, mobilizando 178 juízes em 44 instâncias. Outros milhões de presos comuns não contam com o privilégio de Lula – condenado a 12 anos e um mês de prisão em regime fechado por corrupção.
Ainda falando da simbologia criminosa no Brasil, uma delegacia foi roubada em São Bernardo do Campo. Os bandidos levaram do 8º Distrito Policial 12 revólveres, uma pistola, uma espingarda, coletes à prova de bala, além de uma quantidade não determinada de drogas apreendidas pela Polícia Civil – indevidamente armazenadas por lá. Pobre da cidade em que Lula mantinha residência, até ser preso. Os marginais seguem ousados e cometendo crimes inacreditáveis...
Releia o artigo: Modesto Carvalhosa lança campanha nacional contra a eleição de Dias Toffoli para a presidência do STF
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
12 de julho de 2018
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Gelo... 1 grau celsius em Curitiba. Na prática, quando venta, parece abaixo de zero. Quando zera, tem geada. Que fria em que você se meteu, companheiro $talinácio... O Presidentro está hospedado na salinha especial da Polícia Federal, com direito à televisão, desde 7 de abril... Os piadistas na Internet já advertem que Lula só sai da cadeia quando Pablo Vitar menstruar...
Talvez, nem precise de tanto... Mas os recursos dos caríssimos advogados ou dos petistas fanáticos não conseguem emplacar. O negócio ferveu para a petelândia porque a magistrada responsável pela execução da pena de Lula já avisou que o Grande Líder está mesmo inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Lula Livre e candidato é um sonho de várias noites em um cadeião...
A juíza Carolina Moura Lebbos é hoje o grande alvo dos ataques dos petistas. A ira aumenta a cada decisão correta da 12ª Vara Federal Criminal em Curitiba. Só Sérgio Moro, da 13ª Vara, consegue ser tão ou mais odiado. A mais recente decisão da Carolina é recusar o pedido do UOL, Folha de S. Paulo e SBT para entrevistar o “candidato” Lula.
Carolina Lebbos foi clara: "Embora se declare ser o executado pré-candidato ao cargo de presidente da República, sua situação se identifica com o status de inelegível. Em tal contexto, não se pode extrair utilidade da realização de sabatinas ou entrevistas com fins eleitorais. Nesse quadro, sob a ótica da execução penal, sequer se mostra juridicamente razoável a autorização pretendida".
Carolina Moura Lebbos advertiu que não há previsão constitucional ou legal que dê ao preso o direito de dar entrevistas. "O contato do preso com o mundo exterior se dá 'por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes'. [...] Não há nessa disciplina legal inconstitucionalidade sob a ótica do direito à liberdade de expressão, invocado pela defesa. A limitação se justifica".
A jovem juíza Carolina também negou o pedido absurdo do PT para que Lula possa sair temporariamente da prisão, para participar da Convenção Nacional do PT que vai lançá-lo, ilegalmente, candidato a Presidente.
A magistrada também não permitirá que Lula seja autorizado a participar de entrevistas e debates e tivesse um dia da semana para participar de atos de campanha e pré-campanha por meio de videoconferência ou mensagens gravadas em vídeo. A Lei de Execução Penal só permite a saída provisória em casos de morte de parentes ou tratamento médico.
“O Poder Judiciário não pode ser usado como balcões de reivindicações e manifestações políticas ou partidárias”. Foi com este argumento que a Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Laurita Vaz, negou 149 pedidos de libertação de Lula e questionando sai prisão após decisão colegiada em segunda instância.
A petelândia usou petições padronizadas, com pedidos inconsistentes para libertar Lula. Aliás, um post do Henrique Bredda, no Twitter, adverte que a Justiça Brasileira não é lenta... É você que é pobre... Lula, que é bem rico, teve 145 habeas corpus analisados, mobilizando 178 juízes em 44 instâncias. Outros milhões de presos comuns não contam com o privilégio de Lula – condenado a 12 anos e um mês de prisão em regime fechado por corrupção.
Ainda falando da simbologia criminosa no Brasil, uma delegacia foi roubada em São Bernardo do Campo. Os bandidos levaram do 8º Distrito Policial 12 revólveres, uma pistola, uma espingarda, coletes à prova de bala, além de uma quantidade não determinada de drogas apreendidas pela Polícia Civil – indevidamente armazenadas por lá. Pobre da cidade em que Lula mantinha residência, até ser preso. Os marginais seguem ousados e cometendo crimes inacreditáveis...
Releia o artigo: Modesto Carvalhosa lança campanha nacional contra a eleição de Dias Toffoli para a presidência do STF
Três Neurônios
Assista a mais uma dose de verdade com humor...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
12 de julho de 2018
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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