"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO 2

Petistas fazem harakiri com ameaça de processar Aécio por reclamar de derrota para organização criminosa








Os petistas cometeram ontem um de seus mais graves atos falhos políticos nunca antes praticados na mal contada história do Brasil. O presidente do PT, Rui Falcão, e os senadores Humberto Costa e Lindbergh Farias passaram recibo de otários. Culparam e condenaram seus próprios correligionários partidários, ao interpretarem que a qualificação "organização criminosa" usada pelo senador tucano Aécio Neves foi direcionada ao PT. Não foi!




Por isso, a cúpula do Partido dos trabalhadores transforma em pura palhaçada a ameaça de interpelar judicialmente e processar Aécio pelo que ele absolutamente não disse na entrevista ao jornalista Roberto D´Ávilla, na GloboNews.


Pressionados por tantas denúncias de corrupção, que tornam o segundo mandato de Dilma ingovernável e com alto risco de pedido de impeachment, os petistas cometeram um harakiri político.


Suas ameaças se voltam contra eles mesmos. Falcão, no Twitter, ainda deu de valente: "Já estamos interpelando senador mineiro derrotado. Em seguida, processo crime no STF. O PT não leva recado para casa...".




Rui Falcão se comportou como um desprezível Chapolim Colorado de Monte Aprazível.
O petista interpretou como quis a declaração de Aécio Neves - que foi bem clara: "Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está aí".


Na manjada tática de posarem como vítimas, sempre que a conjuntura lhes parece desfavorável, os petistas só assumiram, publicamente, seu desespero com o atual tsunami de falcatruas bilionárias do Mensalão, Petrolão e Eletrolão.


Ontem mesmo, Aécio Neves rebateu a autoritária e descabida intenção do PT de interpelá-lo judicialmente ou processá-lo:
"O PT tem esse vício, ao invés de interpelar seus membros que cometeram crimes, como, por exemplo, na época do mensalão, os tratou como heróis nacionais. Agora, ao invés de interpelar o tesoureiro do seu partido, acusado por um dos membros da quadrilha de ser parte desse processo, quer processar o acusador, como ameaça fazer com a própria Policia Federal".

O líder do PSDB na Câmara, o baiano Antônio Imbassahy, também jogou pesado contra a babaquice cometida pelo stalinista Rui Falcão: "Não vejo legitimidade do presidente do PT, Rui Falcão, que até ontem festejava os três grandes detentos da Papuda como heróis da Pátria e incentivava aplausos para o atual tesoureiro do PT, João Vaccari. Essa ação na Justiça contra Aécio é desprovida de qualquer credibilidade. Ademais, quem identifica essa organização criminosa que se instalou no governo Lula e foi ampliada no governo Dilma, é a Polícia Federal".

A nazicomunopetralhada está apertadinha. Os "colaboradores premiados" nos processos da Operação Lava Jato forneceram denúncias e provas concretas para incriminar 77 deputados federais e 14 senadores.


Outros 112 parlamentares foram citados como beneficiários de esquemas de corrupção, mas apenas com fortes indícios, e também correm risco de denúncia, se forem delatados por colegas ou parceiros de negociatas interessados em deletá-los.


O escândalo, que evoluiu do Mensalão para o Petrolão, tem tudo para ficar maior e mais chocante se chegar ao Eletrolão, incriminando, além de grandes empreiteiras, os gigantescos fundos de pensão.


O PT tem muito a explicar sobre tantos escândalos. Seus principais políticos e dirigentes suportariam uma auditoria na evolução patrimonial pessoal, de seus familiares ou de pessoas muito próximas, principalmente durante estes 12 anos que aparelham o poder federal?


Como o ex-Presidente Lula da Silva e a atual presidenta reeleita Dilma Rousseff têm a coragem de alegar que nada sabiam sobre os escândalos nas estatais, se nada é decidido nestas empresas de economia mista sem a anuência e consulta direta do Palácio do Planalto, representando a União, o acionista majoritário delas?


Ildo Sauer na CPMI da Petrobras (IV)




Nestes tempos modernos, o TCU virou suas baterias para as sociedades formadas pela Eletrobrás com empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato.


Chamadas de Sociedades de Propósito Específico (SPE), tais sociedades funcionam como empresas privadas, apesar da participação estatal. Dá para imaginar a dificuldade de se fiscalizar o uso do dinheiro público nessas SPEs - principalmente, quando a União não é a sócia majoritária do empreendimento.




A propósito, desde a antiguidade – 2006, época em que nem se ouvia falar em SPE – o Alerta Total vem denunciando tal tipo de problema numa precursora dessas sociedades, a Gemini, sociedade da Petrobras (40%) com a White Martins (60%).


O caso Gemini




O Alerta informou que as cláusulas contidas no Acordo de Quotistas firmado em janeiro de 2004, altamente lesivas à Petrobras, originaram o processo TC 021.207/2006-3.


Informou, também, que tal processo foi arquivado pelo TCU, que se julgou impedido de fiscalizar a Gemini pelo fato de a mesma não ser controlada pela União (Acórdão nº 1309/2007, de 27/6/2007).

Apesar de o TCU não poder fiscalizar a evidência de superfaturamentos na Gemini em detrimento da Petrobras, nem tudo está perdido.


Deputado que pergunta acha...




Um fato ainda mais grave pode vir à tona, dependendo da resposta a ser dada pelo professor Ildo Sauer, que prestará depoimento à CPMI da Petrobras nesta quarta (3).

Basta que algum parlamentar, com mínima inteligência, copie e cole a perguntinha abaixo, incluindo os considerandos:




Considerando que a participação da Petrobras na Gemini teve que ser aprovada por um órgão colegiado; considerando, também, que tal aprovação só foi dada em outubro de 2004; e considerando, ainda, que o Acordo de Quotistas contendo cláusulas lesivas à Petrobras já havia sido firmado desde janeiro de 2004, deve-se perguntar ao então diretor de Gás e Energia da Petrobras:




“O órgão colegiado que aprovou a participação da Petrobras na Gemini tinha conhecimento do Acordo de Quotista firmado em janeiro de 2004?”.


“Saia do armário, Dilma! (III)”



Reveja o vídeo “Saia do armário, Dilma! (III)”, no qual se pode ver detalhes do estranho acordo de cotistas da Gemini.


Resuminho




Bacana o infográfico do G1 sobre a Lava Jato:


Olho nas SPEs

O Tribunal de Contas da União faz um pente fino em Sociedades de Propósito Específico (SPE) formadas pelo grupo Eletrobrás em parceria com companhias de engenharia.

Instituída pela Lei 11.079, de 2004, a SPE funciona como empresa privada, embora tenha a estatal no meio.


Por isso, o TCU só consegue fiscalizar os gastos da empresa pública, sem ter acesso a informações centrais do negócio.


Parcerias bilionárias




O Estadão informa que, apenas em 2013, o grupo Eletrobrás investiu R$ 3,98 bilhões em projetos geridos em parcerias por SPEs.




O dinheiro foi gasto, principalmente, nas hidrelétricas de Jirau (R$ 1 bilhão), Santo Antônio (R$ 700 milhões) e Belo Monte (R$ 900 milhões), na Região Norte do País, e Teles Pires (R$ 400 milhões), em Mato Grosso.


Furnas participa de Santo Antônio e Teles Pires.

Em nota oficial, a Eletrobrás afirma que as SPEs são “importantes formas de alavancar investimentos privados em projetos estruturantes” e que elas “obedecem a todas as normas de governança da Eletrobrás e às melhores práticas de mercado”.




Campanha para enviar de 100 em 100




Deputados e Senadores receberão enxurradas de e-mails contra o golpe que o desgoverno Dilma quer dar na Lei de Responsabilidade Fiscal, para que a Presidenta não fique passível de um processo de impeachment pelos gastos públicos fora da lei.


A mensagem que internautas enviarão, para parlamentar, de 100 em 100, tem o seguinte texto:


"Caro Parlamentar: Na qualidade de Cidadão Brasileiro, venho pela presente manifestar a minha total indignação em relação a aprovação da PLN36.  Sendo totalmente CONTRA que isso aconteça, eu digo NÃO ao que denomino de CALOTE, e espero que Vossa Excelência, representante do povo, também assim o faça. Atenciosamente, Fulano de Tal".




Apelando mesmo...




Barganha vergonhosa




Dilma Rousseff editou decreto condicionando uma nova liberação de R$ 444,7 milhões para as emendas individuais à aprovação, nesta terça-feira, da proposta que muda a meta fiscal de 2014.


A canetada amplia em R$ 10,032 bilhões os gastos de toda a máquina pública este ano, sendo uma cota diretamente destinada aos parlamentares.




Os R$ 444,7 milhões garantirão uma fatia de R$ 748 mil para cada um dos 594 parlamentares (513 deputados e 81 senadores).




No ano, os parlamentares terão R$ 6,9 bilhões para a totalidade das emendas individuais, sendo que cada um fechará 2014 com uma cota de R$ 11,6 milhões.

Pacotão da Dilma

Será que a Dilma pode fazer igual?





O presidente dos EUA, Barack Obama, acompanha suas filhas Sacha e Malia nas compras em uma livraria, em Washington, no último dia 29 de novembro.


Será que a nossa popular-reeleita Presidenta Dilma Rousseff pode fazer o mesmo que o dito homem mais poderoso do mundo, sem tomar muita vaia?

A perguntinha idiota de resposta óbvia é apenas para encher o saco...


Ser petista é...

Pura malvadeza que circula viralmente na internet:

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03 de dezembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Paulo Roberto Costa deixou claro que Dilma - e por extensão Lula - sabiam de tudo na Petrobras

Fez muito mal à turma do Palhaço do Planalto a ida de Paulo Roberto Costa à CPMI da Petrobras. O "colaborador premiado" da Lava Jato complicou a Presidenta Dilma Rouseff. O ex-diretor de Abastecimento da estatal confirmou o e-mail que enviou à então ministra chefe da Casa Civil de Lula da Silva, em 29 de setembro de 2009, advertindo sobre irregularidades que o Tribunal de Contas da União identificou em obras da Petrobras.
O relato ratifica que Dilma, e por extensão o então Presidente Lula, sabiam de tudo.

Paulo Roberto também ferrou com o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, ao confirmar a mensagem para Dilma: "Até acho que foi importante porque a imprensa deturpou um pouco o processo deste e-mail. Primeiro por que eu não passei por níveis hierárquicos.
O Gabrielli, então presidente da Petrobras, tinha ciência. Foi me pedido pela Casa Civil que eu mandasse a ela (Dilma) o e-mail. Nesta época eu já estava enojado deste processo todo".

Nestor Cerveró, ex-Diretor Internacional, também participou da acareação, porém pouco acrescentou. Ele e Costa tiveram uma concordância que pesa contra o governo. Ambos avaliaram que a compra da refinaria Pasadena foi uma decisão de inteira responsabilidade do Conselho de Administração da Petrobras.
Na época do negócio o colegiado era presidido por Dilma Rousseff. Tal informação aumenta o risco de o nome dela ser incluído entre os réus nos processos que correm no Departamento de Justiça e na Securities and Exchange Commission dos EUA.

A previsão de Paulo Roberto é que vem chumbo grosso por aí, em novas ações a partir das delações da Lava Jato, incluindo a sua própria: "Tudo que falei lá, eu confirmo. Não tem nada lá que não confirmo.
É um instrumento sério, que não pode ser usado de artifício, de mentira, que não pode ser na frente confirmado. Nos mais de 80 depoimentos que eu fiz, foram mais de duas semanas de delação, o que está lá eu confirmo. Provas existiram e estão sendo colocadas. Falei de fatos, de pessoas. Na época oportuna, virão a conhecimento público".

Ao fazer um breve resumo de sua carreira, Paulo Roberto Costa falou ontem o que a nazicomunopetralhada não queria ouvir: "Nesses 27 anos, assumi cargos importantes. Em todos esses cargos que assumi, não precisei nunca de apoio político. Consegui esses cargos por competência técnica.
Quando surgiu a oportunidade de obter uma diretoria, era sonho meu ser diretor e, quem sabe, a presidência. Mas desde os governo Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula, Dilma, todos os diretores, se não tivessem apoio político, não chegavam a diretor. Infelizmente, aceitei uma indicação política para assumir a diretoria de Abastecimento.
Estou extremamente arrependido de fazer isso. Se pudesse, não teria feito isso. Quisera eu poder não ter feito isso. Isso tudo, para tornar minha alma mais pura, confortável, para mim e para minha família, fiz o acordo de delação. Passei seis meses na carceragem. O que acontece na Petrobras acontece no Brasil inteiro, nas rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrelétricas".

Importantíssima também foi a revelação de Paulo Roberto Costa nos bastidores. Ele informou ao deputado Ênio Bacci (PDT-RS) que denunciou 35 políticos no esquema da Lava Jato. O número, no entanto, pode ser bem maior, em função de outras delações. Seriam 77 deputados federais e 14 senadores que estariam comprovadamente envolvidos. Outros 112 parlamentares foram citados sem provas.

Outra informação lamentável foi confirmada por Cerveró: "A minha defesa está sendo paga pelo seguro (do Itaú), é uma forma indireta. Modelo americano que cobre atos de gestão de diretores e conselheiros.
Cobre toda atividade de defesa de gestão desses diretores". Já Paulo Costa fez questão de garantir que não usa o mesmo expediente, falando, indignado e ironicamente, em terceira pessoa: "A defesa de Paulo Roberto Costa, a Petrobras não pagou um centavo. A defesa de Paulo Roberto Costa quem paga, com muito sacrifício, é Paulo Roberto Costa".

Duque Livre



Meia Pizza na CVM
 
A Comissão de Valores Mobiliários condenou os fundos de pensão Petros, Funcef e Previ por exercerem o voto em eleições para vagas reservadas a acionistas minoritários nos conselhos de administração e fiscal da Petrobras em 2011 e 2012.

A Petros foi multada em R$ 800 mil, enquanto Previ e Funcef apenas receberam penas de advertência.
 
Em decisão inédita, a CVM concluiu que os fundos de pensão estatais sofrem influência de suas patrocinadoras - Petrobras (Petros), Caixa (Funcef) e Banco do Brasil (Previ) - e indireta da União, controladora dessas patrocinadoras.
 
Dessa forma, elas não teriam isenção política para indicar candidatos independentes às vagas dos minoritários a menos que criem estruturas robustas de blindagem à essa ingerência.

Ainda em risco

A situação pode se complicar ainda mais porque o BNDES, seu braço de participações societárias, a BNDESPar, e o diretor de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, também poderão ser julgados pela CVM.

Barbassa foi acusado por permitir o voto ilegítimo dos fundos e do banco nas votações em separado, prejudicando o direito dos minoritários de fiscalizar a companhia.

Barbassa, BNDES e BNDESPar não foram julgados ontem porque propuseram acordos financeiros à CVM para extinguir o processo.

Promessa é dívida...


Gilmar x PT

O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal, pediu à Receita Federal análise de dados declarados na prestação de contas da campanha da presidente Dilma Rousseff.
Gilmar também requisitou ao Banco Central o extrato das transferências eletrônicas disponíveis, referentes ao período de 1º de julho a 30 de novembro de 2014

Ele quer saber se as empresas extrapolaram o de limite de doação e se o faturamento é compatível com o valor doado.

 
Contra a lavagem de dinheiro

A Volkswagen do Brasil recebeu da Universidade Metodista de São Paulo uma cartilha sobre a lei 9.613/98, alterada pela lei 12.683 de 2012, de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD).

O trabalho foi solicitado aos alunos concluintes do 8º semestre de Administração Financeira da Faculdade de Economia e Administração da Metodista e reúne em 28 páginas explicações sobre a lei e como proceder diante de públicos suspeitos de lavagem de dinheiro.

Segundo a Volkswagen do Brasil, o objetivo da cartilha é impedir que produtos e serviços da marca sejam utilizados para o crime de lavagem de dinheiro, colaborando com as autoridades nessa frente de atuação.

A turma da Lava Jato deveria aprender...
 
A lei 9.613/98, alterada pela 12.683/12, determina que: “ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal” é considerado crime de lavagem de dinheiro.
Os recursos ilícitos podem decorrer de crimes como tráfico de drogas e de pessoas, comércio ilegal de armas e mercadoria, corrupção, suborno, peculato, fraude, roubo, sequestro e jogos ilegais, dentre outros.
Entre as atividades de pessoas físicas ou jurí­dicas que devem comunicar suspeitos ao COAF (Conselho de Controle de Ativi­dades Financeiras, do Ministério da Fazenda) está a comercialização ou interme­diação de bens de luxo ou de alto valor, ou execução de atividades que envolvam grande volume de recursos em espécie.
A comercialização de veículos e serviços relacionados é enquadrada na resolução 25/13 do COAF, como explica a cartilha.
 
Pacto global
 
Grupo Abril, Itaú Unibanco, Grupo Libra, Basf e Beraca assumem a nova diretoria do Comitê Brasileiro do Pacto Global, apoiado pela Organização das Nações Unidas, reunindo 8 mil empresas em 161 países com o objetivo de alinhar as operações de negócios aos dez princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
 
O representante do Grupo Abril, que ocupará a presidência do comitê, é Caco de Paula, diretor de Planeta Sustentável e Educar Para Crescer; pelo Itaú Unibanco assume Denise Hills, superintendente de sustentabilidade;  o Grupo Libra será representado por João Pedro Rotta, diretor de engenharia e excelência;  o representante da Basf é André Oliveira, diretor jurídico; e o da Beraca é Ulisses Sabara, presidente. 
 
A gestão passada (2013 a 2014) foi composta por Braskem, CPFL, Petrobras, Itaipu Binacional e ISAE/FGV.
Suspense adiado


03 de dezembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

SABE AQUELA PIADA DO PESSOAL QUE ESTÁ NUM POÇO DE LAMA E ALGUÉM DIZ, AO QUE ESTÁ PARA ENTRAR: "ENTRA MAS NÃO FAZ ONDA..." POIS É...

Estrategistas do PT avaliam que Dilma está blindada, mas admitem que Lava Jato já atinge Lula


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O santo nome de Luiz Inácio Lula da Silva só não figurou entre os cotados a prisão no desdobramento da Operação Lava Jato (citado por dois delegados federais de peso) para não desmoralizar, completamente, a figura institucional da Presidência da República.
Brevemente, os escândalos vão atingi-lo diretamente. Provas documentais vindas da Suíça e da Holanda, com aval do Departamento de Justiça dos EUA (que investiga a Petrobras) serão letais para os corruptos. As manifestações deste 15 de novembro, pró-impeachment, vão ganhar impulso.

Tal avaliação foi feita por um grupo de magistrados que acompanha, em Berlim, na Alemanha, os desdobramentos imediatos do cumprimento, desde ontem, dos 85 mandados judiciais de prisão ou coerção temporária e mais 123 ordens de busca e apreensão de documentos em grandes empreiteiras suspeitas de superfaturar margens de lucro em obras e serviços com o governo, principalmente nos contratos com a Petrobras, para distribuir corrupção a políticos, lavando bilhões de dólares no Brasil e no exterior. Foi mais uma ordem judicial do juiz Sérgio Fernando Moro, o Homem de Gelo, da 13a Vara Federal em Curitiba.

Um integrante do governo - que só pode ser esquizofrênico - teve a coragem de comentar por escrito, ontem à tarde, em documento reservado, que "Dilma está blindada".
O mesmo interlocutor alega que Dilma não será prejudicada pelos problemas na Petrobras na gestão do antecessor Luiz Inácio da Silva. Apesar da "blindagem de Dilma", o assessor próximo reconhece que a gestão da estatal durante o período Lula "já está atingida".

A recomendação interna é que Dilma faça um discurso preventivo, elogiando as ações da Polícia Federal e mostrando que ela, na luta contra corrupção, iniciou mudanças na empresa, demitindo diretores.
Outro conselho tático complicadíssimo é que Dilma estabeleça, urgentemente, uma separação entre as administrações na Petrobras no "período Lula" e no "período Dilma". Tal missão é impossível na prática. No governo Lula, quando os problemas ocorreram, Dilma ocupava nada menos que o cargo de "Presidente do Conselho de Administração da Petrobras".

O primeiro governo Dilma acaba mal, sem ter começado direito. O segundo mandato dela já tem riscos concretos de nem acontecer. Nem um malabarismo jurídico no Supremo Tribunal Federal conseguirá evitar, em breve, a desproclamação da República Sindicalista do Brasil. Por ironia, a salvação nacional é costurada a partir da Alemanha, país que nos impôs a vexaminosa goleada de 7 a 1 na Copa do Mundo de 2014...
Um magistrado da força-tarefa "germânica" adverte a seus pares: "A nova etapa da Lava Jato não produzirá somente efeitos bombásticos. Arrastará  a republica petista ao maior descrédito e fará com que Dilma fique mais isolada. Estamos no término de um dos mais venais e sacanas governos da república das bananas".


Os futuros acordos de leniência, firmados pelo judiciário com empreiteiras que participaram do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro, tendem a ser fatais para dezenas de importantes figurões políticos beneficiados.
A Lava Jato no Petrolão cumpre o papel saneador que ficou incompleto no Mensalão. Na Ação Penal 470 quem se ferrou, concretamente, foi o rigoroso Joaquim Barbosa - forçado a aposentar a toga por pressões muito além da coluna cervical.
O resultado prático do Mensalão é sinônimo de impunidade, tendo apenas Marcos Valério como grande bode expiatório que continuará por bom tempo na cadeia, em troca de um silêncio que pode ser quebrado a qualquer momento.

Na Lava Jato a coisa fica mais preta e suja que Petrolão na cueca de petralha sofrendo de caganeira. Foi preso ninguém menos que o homem de confiança do reeducando José Dirceu na Petrobras, Renato Duque, o "diretor de serviços" de 2003 a 2012 - só sendo demitido no mesmo ano do "diretor de abastecimento" Paulo Roberto Costa, convertido em "colaborador premiado" do Judiciário e do Ministério Público Federal.
Aposta-se que Duque acabará forçado a aderir à "delação premiada". Acordo parecido (chamado de leniência, quando se refere a pessoas jurídicas) deve valer para diretores de grandes empreiteiras envolvidas nas falcatruas bilionárias.
Em "prisão domiciliar", Dirceu deve estar pt da vida e preocupadíssimo com o que vem por aí... Imagina o amigo Lula, chefão de todos...

O cataclismo político é inevitável. Se Lula for afetado, Dilma fica frágil para cair por tabela. O mercado brasileiro fica desmoralizado perante o resto do mundo, com as maiores empresas (representativas do PIB) tendo seus dirigentes presos por corrupção, mesmo que temporariamente.
Vem aí um inédito e gigantesco acordo de leniência (nunca antes visto na história do Brasil) entre o MPF, Judiciário e empreiteiras.
A moeda de troca das delações dos nomes de político será uma espécie de perdão aos dirigentes das empresas (que acabarão condenadas a pagar multas milionárias, que, somadas, podem chegar a bilhões de reais (ou dólares). Isto só nos processos brasileiros. Sem falar nos que já correm (civis e criminais) nos Estados Unidos.

O juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba, tem um papel chave no "saneamento" da Lava Jato. Ele e outros membros do judiciário, do Ministério Público, da Polícia e da Receita Federal, que não aceitam mais o grau degradante da corrupção sistêmica no Brasil, merecem todo apoio individual e popular.
Lugar de ladrão é na cadeia! Lugar de político corrupto é no parlatório da Penitenciária. De preferência, pagando pena e pagando multas, com o patrimônio pessoal ou familiar, pelo que roubou do poder público. Qualquer coisa diferente disto é barbarie e impunidade. Os brasileiros não aguentam mais tanta sacanagem! Chega de Pizza!

A República precisa ser reproclamada com urgência urgentíssima, baseada em princípios verdadeiramente federativos, com democracia, gestão pública de qualidade e transparência absoluta sobre investimentos e despesas com o dinheiro público.

Insônia


Camburão voador para o Overbooking

Do médico Humberto de Luna Freire Filho, uma sugestão irônica para o tráfego de presos da Lava Jato:

"O jatinho da Polícia Federal (PF) não está dando vencimento no recolhimento de tantos bandidos Brasil afora. Está ocorrendo um "over book" diário. Sugiro que se faça imediatamente a aquisição de um Airbus A 380".

Será que o irônico cirurgião está sugerindo que, em breve, o avião presidencial pode virar um camburão-voador...

Advertência

O delegado da Polícia Federal Igor de Paula acredita que a Operação Lava-Jato poderá se estender a outras áreas do governo.

O policial ressalvou que as empreiteiras envolvidas na operação de ontem são apenas parte de um grupo de empreiteiras que prestam serviços ao governo federal, além da Petrobras.

Os grupos investigados na Operação Lava-Jato registraram operações financeiras superiores a R$ 10 bilhões - segundo dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o COAF.​

Desculpa técnica...


Alvos empresariais da Lava Jato

A sétima fase da Operação Lava Jato mirou o núcleo das empreiteiras do esquema de corrupção da Petrobrascom prisões e conduções coercitivas de vários executivos das maiores empreiteiras do País:

Erton Medeiros Fonseca - diretor da divisão de engenharia de infraestrutura da Galvão Engenharia - São Paulo
Gerson de Mello Almada - vice-presidente comercial da Engevix - São Paulo
Sérgio Cunha Mendes - vice-presidente executivo da Mendes Júnior - Brasília
Agenor Franklin Magalhães Medeiros - diretor vice-presidente da Área Internacional da OAS - São Paulo
José Ricardo Nogueira Breghirolli - funcionário da OAS - São Paulo
Eduardo Hermelino Leite - vice-presidente da Camargo Corrêa - São Paulo

Prisão temporária decretada:

Fernando Antônio Falcão Soares (Fernando Baiano) - lobista - Rio de Janeiro
Renato de Souza Duque - ex-diretor de Serviços da Petrobras - Rio de Janeiro
Ildefonso Colares Filho - diretor-presidente da Queiroz Galvão - Rio de Janeiro
Othon Zanoide de Moraes Filho - Diretor-geral de desenvolvimento comercial da Queiroz Galvão - Rio de Janeiro
Carlos Alberto da Costa Silva - advogado ligado ao doleiro Alberto Youssef - São Paulo
Walmir Pinheiro Santana - diretor presidente da UTC - São Paulo
Ricardo Ribeiro Pessoa - presidente da UTC - São Paulo
José Adelmário Pinheiro Filho - Presidente da OAS - São Paulo
Adarico Negromonte Filho - irmão do ex-Ministro Mario Negromonte - São Paulo
Jayme Alves de Oliveira Filho - Agente da Polícia Federal do RJ acusado de transportar dinheiro para o esquema
Valdir Lima Carreiro - diretor-presidente da IESA Óleo e Gás- Pinhais (PR)
Otto Garrido Sparenberg - diretor de operações da IESA - Rio de Janeiro
Dalton dos Santos Avancini - Presidente geral da Camargo Corrêa - São Paulo
Newton Prado Júnior - diretor técnico da Engevix - Santos (SP)
Carlos Eduardo Strauch Albero - diretor técnico da Engevix - Osasco (SP)
Ednaldo Alves da Silva - UTC - São Paulo
Alexandre Portela Barbosa - advogado da OAS - São Paulo
Mateus Coutinho de Sá Oliveira - diretor-financeiro da OAS Petróleo e Gás - São Paulo
João Ricardo Auler - presidente do Conselho de Administração da Camargo Correa - São Paulo

Condução coercitiva decretada:

Luiz Roberto Pereira - ex-diretor da Engevix - São Paulo
Marice Correa de Lima - cunhada do tesoureiro do PT João Vaccari Neto - São Paulo
Cristiano Kok - presidente da Engevix - Santana de Parnaíba (SP)
Flávio Sá Motta Pinheiro - Mendes Junior - diretor administrativo e financeiro da Mendes Previdência - Belo Horizonte
Rogério Cunha de Oliveira - diretor da área de óleo e gás da Mendes Junior - Recife
Ângelo Alves Mendes - vice-presidente da Mendes Junior - Belo Horizonte
Fernando Augusto Stremel Andrade - funcionário da OAS - Rio de Janeiro
Pedro Morollo Junior - funcionário da OAS - Jundiaí (SP)
Edmundo Trujillo - diretor do consórcio CNCC - São Paulo

Libera, Ministro Zavascki...


Vamos para a rua!

Mensagem oportuna do grande rubro-negro Claudio Janowitzer sobre a importância das manifestações deste sabadão da Proclamação da República:

"Diante das inquestionáveis e cada vez mais clamorosas evidências da enorme podridão que grassa no governo federal e em entidades a ele ligadas, permanecer no chamado silêncio obsequioso é grave omissão - ainda que seja alegada a suposta atenuante de ser involuntária. Portanto, assim como ocorreu em 1992 quando a opinião pública se manifestou amplamente pelo impeachment do então presidente, é essencial agora deixar de lado a inércia e participar das manifestações pacíficas que terão lugar em 23 cidades do Brasil".


Na capital paulista, ao menos três eventos organizados por diferentes grupos foram marcados nas redes sociais, todos agendados para ocorrer no vão livre do MASP, às 14 horas.

No Rio de Janeiro, uma manifestação contra a corrupção e pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff está marcada para as 14 horas do sábado, com concentração em frente ao hotel Copacabana Palace, o mais famoso da praia de Copacabana, na zona sul.

Fica quem pode...

Vanderlei Luxemburgo confirmou que permanece como técnico do Flamengo em 2015.

Será que a Dilma também consegue garantir que tomará posse e continuará como presidente no ano que vem?

Há quem garanta que a bela Marcela Temer está prontinha para assumir o posto de primeira dama, se a treinadora titular terminar expelida na base do Lava Jato...

Competição pela corrupção


03 de dezembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.