Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
EXITAÇÕES ELEITORAIS, O FATOR LULA E A FALSA CANDIDATURA DE RODRIGO MAIA
Excitações eleitorais fora de época podem ser comparadas à gravidez psicológica em gatas, que imaginam amamentar bichinhos de pelúcia. A imagem é de conversa com Antônio Carlos Magalhães, que morto está e não pode contestá-la. O impeachment de uma presidente da República e duas requisições para processar o sucessor, deixando de barato a destituição de um e a prisão de dois ex-presidentes da Câmara dos Deputados, são motes ausentes dos sermões de finórios travestidos de guardiões da moralidade, já que muitos deles, omissos em todas as ocasiões, são da corriola de cúmplices ou laranjas de investigados nos fatos lancetados pela Lava-Jato e outras operações assemelhadas, especialmente as relacionadas à lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.
Os altos e baixos da campanha presidencial americana e o voluntarismo de Trump não parecem interromper por lá o crescimento da economia, assim como aqui o mercado já se descolou, há tempo, das alegorias típicas do recesso parlamentar, nascidas de um sanatório para se confundir com o quadro assim posto pela realidade:
1 — A candidatura Meirelles lembra Tancredo Neves: a política ilude mais do que o amor. Só de corpo presente é levada a sério.
2 — A candidatura Rodrigo Maia procura deixar o DEM com algum protagonismo no processo. Na hora certa, servirá para negociar a vice (de Alckmin) para o partido. Ele mesmo é candidato a deputado e à presidência da Câmara.
3 — Marina, Alckmin e Bolsonaro são candidatos consolidados.
4 — Ciro Gomes: candidato e bom debatedor, faz caça de espera. Instala-se no galho de uma árvore esperando a presa beber água e dá o bote. Pode ser qualquer presa. O problema é que, na falta de alguma, ele ataca a si próprio.
5 — Joaquim Barbosa é uma força à espera de um bom partido.
6 — Enfim, o fator Lula:
a) A condenação aos 24 de janeiro será associada ao 24 de agosto do suicídio induzido de Getulio Vargas e servirá para campanhas do PT;
b) Contas de prazos em recursos podem levar, em tese, ao registro da candidatura. Acontece que esse cálculo também é feito no Judiciário, para
evitar a enorme crise do trânsito em julgado da condenação ser posterior
à eleição de Lula presidente. Não acontecerá.
evitar a enorme crise do trânsito em julgado da condenação ser posterior
à eleição de Lula presidente. Não acontecerá.
c) Porém, Lula esticará a corda ao extremo, lançando-se candidato com
um vice escolhido para substituí-lo quando chegar a hora da impugnação fatal. Josué Alencar concilia a boa sinalização para as classes produtoras com a atuação política em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do
país. Nome forte, ao lado de Jaques Wagner, duas vezes governador da Bahia, que elegeu o sucessor e está fora do radar da Lava-Jato.
um vice escolhido para substituí-lo quando chegar a hora da impugnação fatal. Josué Alencar concilia a boa sinalização para as classes produtoras com a atuação política em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do
país. Nome forte, ao lado de Jaques Wagner, duas vezes governador da Bahia, que elegeu o sucessor e está fora do radar da Lava-Jato.
d) Se absolvido, Lula será candidato e estará no segundo turno.
7 — Ultrapassado o julgamento de Lula e analisados os efeitos do resultado, o PPS de Roberto Freire realizará um congresso de aspecto amplo, em março, na tentativa de articular forças do centro democrático, e poderá até tirar da sigla a palavra socialista. Está de olho em atrair Luciano Huck, pouco importando as resistências do próprio. A impressão é que Huck não desidrata Alckmin, mas sim candidaturas populares. Joaquim Barbosa, com outro perfil, também está no cardápio.
Fora daí, é gastar o tempo com as fake news do Trump e daqui, todas candidatas ao museu de grandes novidades do Cazuza.
Na falta de mãe Dinah, que incluiria a candidatura de Sergio Moro, aí está a antecipação do cenário eleitoral. Se assim não for, culparemos as anomalias nos anéis de Saturno.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Muito interessante a análise do deputado Miro Teixeira, enviada por Mário Assis Causanilhas. Confere exatamente com nossos artigos aqui na Tribuna da Internet. Houve apenas uma lacuna: Miro esqueceu a candidatura de Michel Temer, cada vez mais concreta, no meu entender. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Muito interessante a análise do deputado Miro Teixeira, enviada por Mário Assis Causanilhas. Confere exatamente com nossos artigos aqui na Tribuna da Internet. Houve apenas uma lacuna: Miro esqueceu a candidatura de Michel Temer, cada vez mais concreta, no meu entender. (C.N.)
17 de janeiro de 2018
Miro Teixeira
O Globo
LULA ATACA O JUIZ MORO E O PRESIDENTE DO TRF4 DURANTE ATO EM TEATRO NO RIO
O ex-presidente Lula usou parte de seu discurso em evento no Rio na noite desta terça-feira, dia 16, para atacar o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), tribunal que julgará o petista em segunda instância. Lula disse que Flores é bisneto do coronel que ordenou a invasão de Canudos, na Bahia, no final do século 19, e que resultou na morte do líder local Antônio Conselheiro.
“Esse cidadão é bisneto do general que invadiu Canudos e matou Antônio Conselheiro. Talvez ele ache que eu seja cidadão de Canudos”, disse Lula. Segundo o site do TRF-4, o desembargador é trineto do coronel Tomás Thompson Flores, que teve atuação destacada na Guerra dos Canudos, quando foi o comandante de uma das tropas do Exército Brasileiro enviada para o interior da Bahia. O presidenciável discursou em evento organizado em apoio a permanência de sua candidatura, no Teatro Oi Casagrande, no Leblon, na Zona Sul do Rio. Lula falou a uma plateia de artistas e intelectuais. O teatro, com 976 lugares, estava lotado.
SENTENÇA IRRETOCÁVEL – A menção a Flores ocorreu depois que Lula disse que não faria críticas aos juízes de Porto Alegre, justamente porque não os conhecia. O ex-presidente disse achar estranho que em seis dias Flores tenha alegado ter conseguido ler todas as páginas do processo. “Eu acho estranho um juiz dizer que não leu a sentença do Moro, mas dizer acreditar que ela é irretocável”, disse.
Lula criticou ainda o juiz Sergio Moro, que o condenou por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do triplex a seis anos e seis meses de prisão. Também direcionou críticas aos procuradores e delegados da Lava Jato que atuaram especificamente nas investigações do inquérito que o ex-presidente faz parte. Ele chegou a dizer que eles mereceriam ser exonerados. Lula aproveitou ainda para criticar a imprensa e a chamada elite brasileira que, segundo ele, teria proporcionado o que ele considerou como golpe contra a presidente Dilma Rousseff.
BOLSONARO – Ele criticou também o deputado Jair Bolsonaro (PSC), que está em segundo lugar nas pesquisas de opinião. Segundo Lula, depois de incitar a oposição contra Lula e Dilma, a imprensa teria criado o ambiente para o surgimento da candidatura de Bolsonaro. “Será que depois que eles extirparam os ‘tumores’ que eram eu e Dilma eles não pensaram que ia surgir uma coisa como o Bolsonaro.”, questionou. “
Entre os atores presentes estavam Osmar Prado, Herson Capri, Bete Mendes, Cristina Pereira, Tonico Pereira, Gregório Duvivier, Dira Paes, Chico Dias e Mônica Martelli. O ator Antônio Pitanga foi acompanhado de sua mulher, a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ). Também participaram do evento os sambistas Noca da Portela e Beth Carvalho, que compareceu de cadeira de rodas em razão de um problema de saúde. A escritora Conceição Evaristo, a filósofa Marcia Tiburi, e o escritor Eric Nepomuceno também participaram.
O coordenador-geral do MTST Gulherme Boulos, o produtor de cinema Luiz Carlos Barreto e diretor teatral Aderbal Freire Filho estiveram no evento, assim como o ex-prefeito do Rio Saturnino Braga. O ex-ministro Celso Amorim foi ovacionado pela plateia que cantou “Eô eô, Amorim governador”, num sinal de que haveria apoio a uma eventual candidatura do ex-chanceler para o governo do Estado do Rio.
PROVOCAÇÕES – Do lado de fora, no fim da tarde, um grupo de cerca de cem apoiadores de Lula aguardavam sua chegada com bandeiras e camisas vermelhas. Do outro lado da rua, um grupo de oposição também compareceu após convocação nas redes sociais. De início, apenas 20 pessoas gritavam palavras de ordem e estendiam cartazes pedindo a prisão de Lula. Logo os grupos de apoio e oposição se igualaram em número.
Apesar disso, não foram registradas maiores desavenças. Sempre que um integrante de um dos lados atravessava a rua para provocar os rivais, a polícia afastava os que estavam com ânimos mais exaltados.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O futuro político do partido na corrida presidencial, em meio à indefinição jurídica do ex-presidente, norteia um cenário inquietante para os correligionários. O ato tentou reforçar a estratégia de reavivamento da figura do Lula carismático, defendido e apoiado por figuras intelectuais do país. Mas os tempos são outros, os “influenciadores” se multiplicaram e muita coisa ainda está por vir. (M.C)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O futuro político do partido na corrida presidencial, em meio à indefinição jurídica do ex-presidente, norteia um cenário inquietante para os correligionários. O ato tentou reforçar a estratégia de reavivamento da figura do Lula carismático, defendido e apoiado por figuras intelectuais do país. Mas os tempos são outros, os “influenciadores” se multiplicaram e muita coisa ainda está por vir. (M.C)
Deu na Folha
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