"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

A MELHOR ENTREVISTA DA HISTÓRIA SOBRE INTERVENÇÃO MILITAR

O POVO SE REVOLTOU E QUER JUSTIÇA!

DONALD TRUMP DÁ A VOLTA POR CIMA E AGORA FALA DIRETAMENTE AO VIVO, COM O POVO AMERICANO E DETONA A MÍDIA 'FEKE NEWS'


Público superlotou um gigantesco hangar do Aeroporto Internacional de Merlbourne, em Orlando, Flórida, para ver e ouvir Donald Trump. Com a profusão de "fake news", pela grande mídia, Trump decidiu falar diretamente com o povo americano. Logo abaixo dois vídeos mostram Donald Trump com dois de seus netos pequenos e outro com cena do mega evento que reuniu milhares de pessoas no Aeroporto Internacional em Orlando, Flórida. Para variar, a grande mídia continua escamoteando todas estas informações. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
O Presidente Donald Trump encontrou uma forma muito original para furar o bloqueio da grande mídia e resolveu falar diretamente com o povo norte-americano. Esse bloqueio não significa que a mídia não fale de Trump. Todavia quando se reporta a ele o faz por meio daquilo que ele mesmo, Trump, apelidou de "fake news', ou seja, notícias falsas. 

Se a grande mídia, agora órfã do reinado de Obama e seus sequazes, não aceita o resultado da eleição presidencial bombardeando a White House diariamente com as indecentes "fake news'', Trump decidiu reeditar o esquema que o levou à Presidência, isto é, falar diretamente com o povo americano.
O início desse contato direto com os americanos começou neste sábado ao cair da tarde e início da noite num hangar do Aeroporto Internacional de Melbourne, em Orlando, na Flórida, que reuniu um gigantesco público.

 

Os estimados leitores aqui do blog poderão indagar por que dou tanto destaque para análises e comentários da respeito da política norte-americana. É que insisto em afirmar que a eleição de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos é o maior acontecimento político deste século XXI e tem efeito benéfico sobre todo o Ocidente. É uma espécie de uma grande freada na desabalada carreira pela destruição da Civilização Ocidental. Lembram quando Hussein Obama paparicava Lula e fechava os olhos da a comunização da América Latina e Caribe? Isto é apenas um pontinho da nefasta política internacional levada a efeito pelo ex-ocupante da Casa Branca e seus sequazes do Partido Democrata. 

O que aconteceu recentemente no Brasil que culminou com o afastamento de Lula e sua quadrilha do poder foi longe demais justamente por ser parte desse plano diabólico do esquerdismo transnacional que era alimentado por Hussein Obama e seus asseclas do Partido Democrata e de boa parte dos próprios republicanos que já haviam consentido em serem eternos perdedores.

O plano era eternizar os comunistas no poder nos Estados Unidos. Aliás, a desindustrialização do gigante norte-americano foi uma das ações mais perversas de Obama e sua gente, aliada a abertura total das fronteiras para a invasão islâmica da América. Donald Trump, portanto, não estava nos planos do esquerdismo globalista. Mas o povo norte-americano, velho de guerra, sentiu o cheiro de carne queimada e viu em Donald Trump o único candidato que poderia por fim a esse desastre anunciado.



CONTATO DIRETO COM O POVO

O comportamento da grande mídia, agora mais conhecida como "Fake News", é este que todos podem ver, ler e ouvir. Portanto, Trump falar com o povo norte-americano diretamente como fez neste final de semana na Flórida, é algo desconcertante para a canalhada da grande mídia. Já se pode ver a choradeira dos meninos birrentos da grande mídia que continuarão a produzir Fake News. 

Insisto que o sucesso de Donald Trump nos Estados Unidos é uma bênção para o mundo Ocidental. Ao turbinar a economia americana Donald Trump estará turbinando a economia de todo o bloco ocidental. Ao reorganizar as correntes migratórias e afastar o terror islâmico Trump criará num novo ciclo virtuoso de desenvolvimento e segurança para os povos ocidentais.

Entender essas mudanças é fundamental. E para entendê-las as pessoas têm de possuir um back-ground de informações verdadeiras para não serem iludidas pelas Fake News propaladas pelos andróides dos grande veículos de mídia.

A verdade é que a grande mídia está derretendo. À medida em que a ficha vai caindo para leitores e telespectadores centenas de milhares de tradicionais veículos de comunicação desaparecerão. Aliás, a maioria deles está em situação falimentar ou pré-falimentar. A vitória de Donald Trump jogou a pá de cal sobre os zumbis das redações. Eles estão enlouquecidos, agonizando, estrebuchando. 

Daí a profusão de Fake News, ou seja, falsas notícias ou, ainda, notícias verdadeiras porém maquiadas ideologicamente pela canalhada a soldo da ONU, União Europeia e outros organismos multilaterais e ONGs chupins de dinheiro público que operam no mundo inteiro.

Salve a Civilização Ocidental! Compartilhando este post vocês, caros leitores, dão uma força fabulosa para garantir a nossa segurança, os nossos empregos e a tranquilidade de nossas famílias e o futuro dos nossos filhos. Tanto nos Estados Unidos como aqui no Brasil e no resto do mundo ocidental.

19 de fevereiro de 2017
in aluizio amorim

TODOS DERAM VEXAME NO CASO VELLOSO




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Velloso e Temer ficaram mal nessa “nomeação”
O primeiro foi o ministro Carlos Velloso, se não tiver um argumento fundamental para explicar. Afinal, no encontro ao vivo com  Michel Temer,  alimentou a hipótese de aceitação do ministério da Justiça, ficando apenas de confirmar o gesto em alguns dias. Permitiu as manchetes de jornal, sem desmenti-las, e conversou com o presidente a respeito dos grandes problemas que envolvem a pasta, da violência urbana à crise no sistema prisional. Sua desistência, feita pelo telefone, não teve a consistência da aceitação anterior, tornando-se constrangedora a conversa da rejeição, que durou poucos minutos.
Erro mais profundo, cheio de malícia, coube a Michel Temer. Por que sondar o jurista com a certeza dele ser o escolhido, caso aceitasse, se no fundo o convite poderia estar encobrindo manobra política de péssimo conteúdo, para enganar os partidos e o Congresso Nacional? Acresce o constrangimento com que recebeu a negativa telefônica. Se a convocação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal era de mentirinha, como não deixar claro desde o início?
Vexame também deu a imprensa, tomando como verdadeira a montagem e não adotando a cautela sempre obrigatória nesses episódios? Outros também incursos nesse festival de enganações foram os conhecidos e os ocultos porta-vozes e auxiliares do palácio do Planalto, que induziram os repórteres em erro ao confirmar a indicação de Carlos Velloso.
Em suma, se não foi uma trapalhada, pior ainda. Teria sido uma armadilha de aprendiz de feiticeiro para brincar com seus interesses menores, de não indicar logo o preferido, que conheceremos nos próximos dias.  O Brasil é assim mesmo…
FORO PRIVILEGIADO – O Congresso, o Supremo Tribunal Federal e a torcida do Flamengo são contra o foro privilegiado para julgamento de parlamentares, governadores e outros cidadãos de primeira classe. Por que não agem de imediato, ou melhor, por que não agiram há tanto tempo? Agora, derramam-se em opiniões confusas e prolongadas, apenas para embaralhar as cartas. Ignoram que a vida é muito simples?

19 de fevereiro de 2017
Carlos Chagas

CUNHA TEM MAIS PERGUNTAS A SEREM FEITAS A TEMER


O ex-deputado Eduardo Cunha (à esq.) chega à sede da Justiça Federal, em Curitiba (PR), para prestar depoimento ao juiz Sérgio Moro
Eduardo Cunha faz começa a abrir o baú de maldades
Eduardo Cunha planejava passar o Carnaval no Rio. Obrigado a ficar em Curitiba, decidiu retaliar antigos companheiros de folia. É o que indica o novo questionário que ele enviou à Justiça Federal. O correntista suíço voltou a arrolar Michel Temer como testemunha de defesa num processo por corrupção. Desta vez, na ação que investiga fraudes em fundos administrados pela Caixa Econômica Federal.
Cunha fez 19 perguntas, reproduzidas pelo site da revista “Época”. Elas tratam de acertos com empreiteiras para bancar campanhas do PMDB e falam explicitamente no pagamento de “vantagens indevidas”, eufemismo jurídico para propina.
O questionário começa com uma dúvida singela: “Em qual período o senhor foi presidente do PMDB?”. Em seguida, Cunha faz perguntas sobre Moreira Franco, promovido a ministro após o Supremo homologar as delações da Odebrecht.
QUESTIONAMENTOS – O ex-deputado questiona Temer sobre a vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, feudo do PMDB no governo Dilma. Também menciona a campanha de Gabriel Chalita em 2012, lançada e patrocinada pelo atual presidente.
O questionário joga na roda o nome de Joaquim Lima, que tem passado incólume pelo noticiário da Lava Jato. Ele foi nomeado presidente interino da Caixa dias depois do impeachment. Pelo que Cunha sugere, é um arquivo ambulante sobre fatos investigados pela Polícia Federal.
NOVOS PERSONAGENS – O ex-deputado também menciona outros dois personagens pouco conhecidos: André de Souza, do conselho do FI-FGTS, e uma tal Érica, cujo sobrenome não é informado.
As perguntas foram encaminhadas à 10ª Vara Criminal Federal de Brasília. Se o juiz Vallisney de Souza Oliveira não seguir o exemplo de Sergio Moro, que barrou o primeiro questionário de Cunha a Temer, o Planalto tem motivos para se preocupar. Não é à toa que continua a pressão pelo fim da “alongada prisão” do correntista suíço.

19 de fevereiro de 2017
Bernardo Mello Franco
Folha

PIADA DO ANO: DOLEIROS QUEREM FICAR COM R$ 30 MILHÕES DE UMA CONTA DE CABRAL


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Charge do Amorim (amorimcartoons.co.br)
Os doleiros Renato e Marcelo Chebar, que em colaboração premiada entregaram mais de R$ 300 milhões atribuídos a Sérgio Cabral (PMDB) em contas no exterior, pediram ao Ministério Público Federal permissão para ficar com cerca de R$ 34 milhões depositados numa das contas usadas pelo ex-governador. Eles afirmaram em petição à Procuradoria que a maior parte do dinheiro depositado num banco em Luxemburgo é, na realidade, recurso próprio. Os procuradores ainda avaliam o pedido.
Os irmãos Chebar relataram que todos os recursos de Cabral no exterior estavam em contas em seus nomes ou de parceiros. Uma das contas é a Bendigo, no banco Hapoalim, de Luxemburgo. Eles afirmam que a conta tinha no dia 23 de dezembro US$ 13,6 milhões, dos quais US$ 2,5 milhões pertenciam a Cabral.
Após celebrarem o acordo, os doleiros repatriaram US$ 4,4 milhões da conta em Luxemburgo. A defesa dos delatores afirmou que não poderia se pronunciar sobre o caso, em razão do sigilo do acordo.
VOLUNTÁRIOS – Os Chebar se apresentaram ao MPF em dezembro por temerem ser alvo de desdobramentos da Operação Calicute, que prendeu Cabral em novembro.
Após o primeiro contato, os irmãos já mudaram o volume de recursos existentes em ao menos uma conta. Inicialmente, afirmaram que o fundo Prosperity no banco LGT, da Suíça, tinha US$ 90 milhões em seus nomes, mas de propriedade de Cabral. Em janeiro, declararam que na realidade tratava-se de um fundo com outros cotistas, sendo eles donos de US$ 70,2 milhões.
DELAÇÃO AMEAÇADA – Procuradores afirmam que se detectada alguma informação falsa, o acordo pode ser desfeito. A defesa dos Chebar disse que “os colaboradores estão cumprindo os termos do acordo”.
Pelos termos, eles cumprirão pena de, no máximo, cinco anos e pagaram também uma multa de R$ 20 milhões com recursos próprios, que declararam não ter qualquer vinculação com o ex-governador. Esse dinheiro veio de uma conta no banco Julius Baer, da Suíça.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Os irmãos Chebar são um novo tipo de “voluntários da pátria”, que se apresentaram espontaneamente antes que fossem presos. As informações deles foram fundamentais, mas essa petição para separar R$ 30 milhões e considerar “recursos próprios” é digna de uma refilmagem dos “Irmãos Cara de Pau”, uma Piada do Ano sensacional(C.N.)

19 de fevereiro de 2017
Italo Nogueira
Folha

PADILHA COMANDA O ESQUEMA QUE VAI LIBERAR A VENDA DE TERRAS A ESTRANGEIROS


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Cardoso Jr. é o relator dessa proposta do governo Temer
O governo trabalha nos últimos detalhes de um projeto de lei para liberar a venda de terras do país a empresas e investidores estrangeiros. O tema, que era considerado fora de questão no governo Dilma Rousseff, agora tem sido tratado diretamente pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. A intenção do governo é que o texto seja votado pelo Congresso já após o carnaval.
A venda de terras a estrangeiros vem provocando polêmicas há algum tempo. Até 1998, uma lei de 1971 permitia que empresas estrangeiras com sede no Brasil comprassem terras no país. Naquele ano, a Advocacia-Geral da União (AGU) interpretou que empresas nacionais e estrangeiras não poderiam ser tratadas de maneira diferente, e, por isso, liberou a compra.
INVASÃO ESTRANGEIRA – Isso, porém, elevou o temor dos críticos à medida sobre uma “invasão estrangeira” no país, que se acentuou a partir de meados dos anos 2000, com o aumento do apetite chinês por aquisições. Em 2010, por exemplo, o Chongqing Grain Group, da China, anunciou a disposição de aplicar US$ 300 milhões na compra de 100 mil hectares no oeste da Bahia, para produzir soja. Em alguns setores, a crítica era de que negócios desse tipo envolvem o controle de grandes áreas por grupos subordinados à estratégia de uma potência estrangeira, que poderia nem sempre seguir a lógica do Estado brasileiro.
Diante dessa pressão sobre as terras, um novo parecer da AGU, exatamente em 2010, restabeleceu as restrições para esse tipo de propriedade, proibindo que grupos internacionais obtenham o controle de propriedades agrícolas no país. Em 2012, um projeto de lei foi apresentado no Congresso modificando a restrição, mas está com a tramitação parada.
MINUTA PRONTA – Agora, o deputado Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG), relator da nova proposta, já está com uma minuta do projeto de lei em suas mãos. O texto prevê que o investidor estrangeiro poderá comprar até 100 mil hectares de terra (cerca de 1 mil km², ou três vezes a área de uma cidade como Belo Horizonte) para produção, podendo ainda arrendar outros 100 mil hectares.
Dessa forma, o investidor internacional teria 200 mil hectares de terra à disposição. Ele acredita que o fim das restrições pode destravar investimentos da ordem de R$ 50 bilhões no país.
RESTRIÇÕES – O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, no entanto, defende que haja restrições no caso das chamadas “culturas anuais”, como a soja e o milho, dois dos principais produtos de exportação do Brasil.
Cardoso afirma que o projeto de lei não afeta as terras da região amazônica, além de áreas em regiões de fronteira com outros países. Mas a proposta tem sido duramente criticada por organizações socioambientais e entidades de direitos humanos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O esquema já está armado e Rodrigo Maia, como presidente da Câmara, vai pautar e garantir aprovação. Antigamente o Brasil era chamado de quintal dos Estados Unidos. Agora, evoluímos muito e vamos passar a ser quintal do mundo. Parabéns(C.N.)

19 de fevereiro de 2017
Deu no Estadão

CRESCE A REJEIÇÃO A REFUGIADOS E A EUROPA ESCANCARA PRECONCEITOS CONTRA OS ISLÂMICOS


A Europa contra os imigrantes
Refugiados do Oriente tentam cruzar a fronteira na Grécia
A maior esperança dos detratores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, era a convicção de que o mundo via com péssimos olhos as políticas populistas do novo líder americano (apesar de ele receber inequívoco apoio da parte da população que o elegeu). A confiança pode ir por água abaixo depois da revelação de que a maioria das pessoas na Europa aprova uma das principais medidas de Trump: a proibição da entrada de imigrantes de sete países muçulmanos. É a conclusão de uma pesquisa que perguntou à população europeia se a imigração de nações predominantemente islâmicas deveria ser barrada. Mais de metade dos habitantes do Velho Continente concorda com o veto.
O europeu médio tem repulsa à figura de Trump, mas o levantamento mostra que muitos deles estão mais alinhados ao presidente do que se supõe. “Ele é um animador de auditório, do tipo que não faz muito sucesso na Europa”, diz Ricardo Mendes, responsável pelo escritório nos Estados Unidos da consultoria Prospectiva. “Porém, o europeu está sob muita pressão por conta dos imigrantes que chegam aos seus países.”
XENOFOBIA – Apesar de o sentimento contra refugiados ser mais intenso na Áustria, Bélgica, França, Hungria e Polônia, mesmo os lugares mais tolerantes apresentam índices extremamente altos de xenofobia. Entre os países consultados, a Espanha é o que tem a população mais aberta. Mesmo assim, 41% concordam que a entrada de imigrantes vindos de nações muçulmanas deveria acabar. Em nenhum local, mais de um terço discorda.
Os achados também revelam como o anti-islamismo é especialmente intenso entre os mais velhos (60%), os menos educados (59%) e os que vivem no campo (58%). No entanto, os números ainda ficam perto da metade entre os mais novos, mais educados e que vivem nas cidades.
DIREITA RADICAL – “Na maioria dos estados onde a oposição é forte, a direita radical está entranhada como uma força política e busca mobilizar essa angústia contra o Islã nas urnas”, afirma o relatório da pesquisa, realizada pelo instituto de relações internacionais Chatam House.
Uma onda de populistas, oportunistas e aventureiros conquista espaço na Europa. Eles alcançaram vitórias eleitorais expressivas, como a saída do Reino Unido da União Europeia e a consequente abdicação do ex-premiê David Cameron. Na Itália, a derrota em um referendo constitucional também obrigou o ex-primeiro-ministro Matteo Renzi a deixar o posto.
ELEIÇÕES ESTE ANO – Em 2017, países importantes como a França farão eleições. Lá, a principal candidata é Marine Le Pen, chefe do partido fascistoide Frente Nacional.  Angela Merkel deve se reeleger na Alemanha, mas o partido de extrema direita AFD vem crescendo nos estudos de opinião e pode conquistar cadeiras no Parlamento. Na Holanda, os radicais do PVV, com promessas como a de banir mesquitas do país, também conquistam eleitores. “Os populistas ficaram felizes quando leram a pesquisa”, diz Oliver Stuenkel, membro do Instituto Global de Políticas Públicas, em Berlim.18
Quando perguntados diretamente sobre Trump, os europeus mostram uma postura diferente. Em um levantamento feito antes da eleição americana pelo Pew Research Center, a maioria dos cidadãos dizia não confiar no então candidato – cuja rejeição se aproximava dos 90% na Suécia, Alemanha, França e Reino Unido. De acordo com Stuenkel, isso se deve ao estilo bufão do mandatário.
“O eleitor europeu prefere tipos mais sóbrios, com ares de tecnocrata.” É claro, existem exceções. A mais célebre delas é o comediante Beppe Grillo, líder do Movimento Cinco Estrelas, a força política em ascensão na Itália. “Eles não necessariamente apoiam o presidente americano, mas sim as medidas que ele defende”, afirma Mendes.
UM ENORME FOSSO – Atualmente, há um enorme fosso separando as pessoas da elite política tradicional. Quando anunciou que barraria a entrada dos países islâmicos, Trump foi achincalhado duramente na Europa, do esquerdista François Hollande à direitista Merkel – que precisou lhe “explicar” como a Convenção de Genebra protege refugiados. O cidadão comum, porém, parece possuir outra opinião e quer que seus mandatários desrespeitem os protocolos existentes.
Uma pesquisa Ipsos mostra que mais da metade da população de 22 nações acredita que seu país está em declínio e que os políticos tradicionais não estão dispostos a resolver os problemas da população. Resultado: 49% das pessoas apoiam líderes fortes dispostos a quebrar regras. “Os políticos tradicionais não estão falando dos imigrantes, mas os de extrema direita, sim”, diz Mendes. “Com os radicais dominando o debate, uma solução moderada não vai aparecer.”
Com radicais dominando o debate sobre imigrantes, uma solução moderada não vai aparecer

19 de fevereiro de 2017

NOVA DELAÇÃO ENVOLVE CUNHA, GEDDEL, HENRIQUE ALVES E OS DONOS DA FRIBOI


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Margotto já assinou sua delação 
O empresário Alexandre Margotto, ex-sócio do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, citou vários políticos e empresários no acordo de delação premiada fechado com o Ministério Público Federal (MPF) e homologado pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira. Segundo os termos do acordo, ele se comprometeu a falar de irregularidades envolvendo o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, preso atualmente em Curitiba; o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima; o ex-ministro do Turismo Henrique Alves; e os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS e do frigorífico Friboi.
Entre os pontos abordados estão os negócios ilícitos envolvendo os recursos dos fundos de investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS).
DEVASSA NO ESQUEMA – “O colaborador explicará como funcionava o esquema geral relacionamento à liberação de investimento do FI-FGTS e/ou carteiras administradas do FGTS, explicando também as ilicitudes envolvendo o investimento do FI-FGTS no empreendimento Porto Maravilha, que envolve as empreiteiras Carioca Engenharia, Odebrecht e OAS, bem como os investigados Eduardo Cunha e Fábio Cleto”, diz trecho do acordo. As obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, já levaram à instauração de uma investigação contra Cunha.
Margotto também firmou o compromisso de explicar ilicitudes envolvendo investimento do FI-FGTS nas empresas Eldorado e Ampla, da holding J&F, bem como a participação de seus donos, Joesley e Wesley Batista, e do executivo do grupo, Humberto Junqueira de Farias. Ele também falou de operações envolvendo outra marca da J&F, a Vigor. A marca mais conhecida sob o guarda-chuva da J&F é a Friboi.
DEMANDAS DO CUNHA – O próprio Fábio Cleto já firmou um acordo de delação premiada no qual expôs irregularidades no FI-FGTS. Ele afirmou que, em troca de apoio para se manter no conselho do FI-FGTS, tinha que atender demandas de Cunha. Segundo Cleto, o ex-deputado receberia propina de empresas interessadas em financiamento do FI-FGTS.
Margotto também se comprometeu ainda a prestar informações sobre as operações das empresas Big Frango (adquirida pela J&F), Discovery Trend, Etros, o fundo Aquitaine, o Grupo Gallway, o Grupo Moura Dubeux, o Grupo BVA e o fundo de previdência municipal de Macaé (Macaeprev).
Há ainda uma cláusula do acordo em que o MPF diz que Margotto deve prestar depoimento sobre outros fatos, independentemente de ter elementos para acrescentar ou não.
GOL E EIKE – Entre os fatos de interesse do Ministério Público em que o delator pode ter ajudado estão os investimentos do FGTS na empresa BR Vias (Viarondon), do empresário Henrique Constantino, da família proprietária da companhia área Gol; e na empresa LLX, de Eike Batista, atualmente preso no Rio de Janeiro.
A defesa de Cunha informou que não teve acesso aos depoimentos de Margotto e que, por isso, não poderia se manifestar. Mas, adiantou que, desde já, refuta as acusações envolvendo irregularidades no FI-FGTS. O GLOBO não conseguiu entrar em contato com Geddel Vieira Lima e Henrique Alves.
A J&F voltou a dizer que suas relações comerciais com Funaro são “lícitas, legais e devidamente documentadas”. Informou também que está à disposição do MPF e da Justiça. Comunicou ainda que seus executivos não têm nem tiveram qualquer relação com Margotto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Mais uma excelente matéria de André de Souza, um dos destaques do Globo em Brasília. Mostra que a fila vai andando. A força tarefa chega agora à Friboi e à Gol, mais um pouco e chega ao BNDES.(C.N.)

19 de fevereiro de 2017
André de Souza
O Globo

LAVA JATO TEM 21 APENAS PRESOS, DOS QUAIS SETE AINDA NÃO FORAM A JULGAMENTO



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Charge do Sinovaldo, reproduzida do Jornal VS
Com a Operação Lava Jato prestes a completar três anos, 21 envolvidos permanecem presos no Rio ou Paraná, por ordem do juiz Sergio Moro. Destes, somente sete ainda não foram julgados: o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, seu ex-secretário Wilson Cordeiro, o ex-ministro Antonio Palocci, o ex-deputado Eduardo Cunha e os empresários Carlos Miranda, Flávio Macedo e Eduardo Meira. Os outros 14 têm algum tipo de condenação. E entre os 21, só há um delator, o empreiteiro Marcelo Odebrecht. Os demais delatores já foram libertados.
Os outros executivos da Odebrecht, que firmaram acordo de colaboração, já deixaram a cadeia – os últimos foram Olívio Rodrigues e Luiz Eduardo da Rocha, em dezembro.
Um dos principais delatores da Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef, que firmou acordo ainda em 2014, obteve o direito de permanecer em prisão domiciliar em novembro passado.
PALOCCI, CUNHA E DIRCEU – Na lista dos presos remanescentes no Paraná estão figuras de grande peso na política nacional. Além de Palocci e Cunha, lá está o ex-ministro José Dirceu. O ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) ainda aguarda a homologação de seu acordo de delação pela Justiça e espera deixar a cadeia.
Segundo o Ministério Público Federal e a Justiça Federal, a prisão que se estende há mais tempo é a de Renê Luiz Pereira, detido ainda na primeira fase, em 2014. O caso já foi julgado na segunda instância, assim como os do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e do ex-deputado federal Luiz Argôlo.
Em segundo lugar, está o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que vai completar dois anos seguidos na prisão no próximo mês. Antes, em 2014, ele já havia ficado três semanas detido.
CONDENAÇÕES – Duque é também quem recebeu penas mais altas de cadeia até o momento entre os presos. Ele já foi condenado em três ações penais em penas que somam 51 anos. O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto também já tem três condenações.
A maioria dos detidos são ex-agentes públicos suspeitos de receber propina, como ex-congressistas. Há ainda acusados de operar os pagamentos, como Adir Assad, já condenado por Sergio Moro a quase dez anos de prisão.
POLÊMICA DA PREVENTIVA – Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes disse que a corte tem um “encontro marcado com as alongadas prisões que se determinam em Curitiba”. “Temos que nos posicionar sobre este tema que conflita com a jurisprudência que desenvolvemos”, afirmou.
Advogados de suspeitos vêm criticando as ordens de prisão expedidas por Moro desde as primeiras fases da investigação, em 2014.
Os procuradores da Lava Jato sustentam que a quantidade de prisões remanescentes, diante do número de 260 suspeitos já denunciados na operação, mostra que os decretos de detenção são “excepcionais”. Para a força-tarefa, as prisões impedem que crimes voltem a ser cometidos e “protegem a sociedade ao longo do processo”. Moro costuma citar como argumento para prisões o risco à ordem pública ou possível prejuízo às investigações.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O resultado da Lava Jato até parece decepcionante, porque muitos delatores deixaram a cadeia, estão em regime aberto ou semiaberto. Mas a delação premiada funciona assim mesmo – os menores entregam os maiores e são beneficiados. Por isso, pode-se até dizer que a Lava Jato mal está começando. Tem muito peixe grande para cair na rede.(C.N.)

19 de fevereiro de 2017
Deu na Folha