Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
segunda-feira, 30 de abril de 2018
GRUPO COM MAIS DE 2 MIL JUÍZES FAZ UMA MOÇÃO DE APOIO À LAVA JATO
O Grupo Palavra de Juiz, formado por mais de 2.000 magistrados que discutem em rede temas sobre o Judiciário, distribuiu moção de apoio aos juízes federais que atuam no julgamento de crimes do colarinho branco, em especial nas ações da Operação Lava Jato.
Segundo o texto, a iniciativa é dirigida principalmente aos juízes Carolina Moura Lebbos, Marcelo da Costa Bretas e Sergio Fernando Moro, como manifestação de “profundo repúdio à série de acontecimentos envolvendo pressões indevidas sobre as atividades de membros do Poder Judiciário, atitudes que não disfarçam a incitação à desobediência civil”.
AMORDAÇAR – “Vislumbramos que este episódio, aliado a tantos outros, evidenciam à população uma franca tentativa de amordaçar o Poder Judiciário, perseguindo os seus membros com expedientes vis de ameaças, xingamentos e toda sorte de atos truculentos próprios de quem não sabe conviver em um Estado Democrático de Direito”.
O grupo afirma que os atos decisórios sob a responsabilidade dos três magistrados “foram submetidos ao devido processo legal e ao sistema recursal em sua plenitude”.
“Essa manifestação [a moção] não decorre de voluntarismo ou arroubo de mágoa partidária, mas de obediência ao que ordena o artigo 6º do Código de Ética da Magistratura, ao dispor que ‘é dever do magistrado denunciar qualquer interferência que vise a limitar sua independência’”.
PREOCUPAÇÃO – Os manifestantes expressam “profunda preocupação com as ofensas, ameaças diretas aos órgãos do Poder Judiciário perpetradas por diversos políticos – em especial pelo deputado federal Wadih Damous– pois tendem a fragmentar a independência dos Poderes e reduzir o Estado Democrático e Direito”.
Segundo informam os coordenadores, participam do Grupo Palavra de Juiz magistrados estaduais de primeiro grau (ligeira maioria) e de segundo grau, juízes da Justiça Federal, Trabalhista e Militar de todos os Estados, além de alguns ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Superior Tribunal Militar.
A moção será encaminhada aos juízes Moro, Bretas e Lebbos e distribuída entre os membros do grupo, do qual também fazem parte mais de 100 magistrados de Portugal e de países africanos de língua portuguesa.
30 de abril de 2018
Frederico VasconcelosFolha
UMA FAMÍLIA HERÓICA PERDE AGORA SEU LADO ARTÍSTICO
Agildo Barata, herói dos tenentes dos anos 1920, dos capitães de 1935 e dos comunistas de 1945 (pai do querido Agildo Ribeiro, descendente do baiano Cipriano Barata, cirurgião, filósofo, deputado, mas sobretudo mestre do jornalismo de combate, cuja biografia o historiador Marco Morel escreveu) era o menor e mais valente dos prisioneiros de Fernando de Noronha, entre 1935 e 1945, na ditadura de Getúlio Vargas.
Um guarda enorme, bruto e violento, sempre armado, estava espancando presos, que se reuniram e encarregaram Agildo de falar com ele para dar um basta. Na hora da chamada matinal, todos no pátio, Agildo, baixinho, mãozinha miúda, deu dois passos à frente, ficou algum tempo parado diante do brutamontes, enfiou o dedo no nariz dele e disse que, na primeira vez em que ele batesse em um preso, iria matá-lo em público.
CAIU DURO – O guarda ficou parado, imóvel, arregalou os olhos e bomba!, caiu duro. Começou o corre-corre. Chamaram o médico do presídio. Antes dele, chegou chorando a mulher, debruçou-se sobre ele, gritando desesperada:
– “Meu amor, não morra! Você não pode morrer! Não me deixe!”
Punha a mão nos olhos, no coração, pegava o pulso, conferindo. Chegou o médico. Não adiantava mais nada. O guarda estava morto. A mulher gritava:
– “Doutor, me diga. Ele morreu mesmo? Será que não é só um desmaio?”
– “Não, minha senhora. Morreu. Acalme-se. Não há mais o que fazer.”
ERA UM BANDIDO – A mulher ajoelhou-se, enfiou os dedos nos olhos dele, convenceu-se e se levantou, sorrindo histérica:
– “Graças a Deus, doutor! Ele está morto mesmo! Morreu tarde! Isso era um bandido, um canalha. Me batia, quase me matava todo dia. Morreu tarde. Todo poderoso, todo valentão um dia se acaba!”
30 de abril de 2018
Sebastião Nery
GILBERTO CARVALHO DIZ QUE PALOCCI NÃO TEM PROVAS QUE SUSTENTEM A DELAÇÃO
O ex-ministro Gilberto Carvalho, amigo e principal assessor do ex-presidente Lula, chamou de “ato desesperado” o acordo de delação fechado pelo ex-ministro Antonio Palocci com a Polícia Federal. Para Carvalho, o ex-companheiro faz de tudo para deixar a prisão.
Carvalho repete o discurso adotado pelo PT desde que Palocci depôs ao ministro Sérgio Moro, ano passado, quando afirmou que Lula fizera um “pacto de sangue” com Emílio Odebrecht, dono da empresa. Os petistas criticam a atitude de Palocci e o comparam a João Vaccari e José Dirceu, que optaram por não contar o que sabem.
DESESPERO – “Infelizmente, mais uma vez o Palocci é usado em seu desespero pela saída da prisão para atacar o Lula, por coincidência nos dias em que o Supremo começa a disciplinar os excessos da Lava-Jato. Agora, de novo, usam o Palocci, como já fizeram outras vezes”, disse Gilberto Carvalho à coluna.
O braço-direito de Lula reclama de uma politização da Lava-Jato e afirma que o PT não tem nada a temer: “Este grupo da Lava-Jato perdeu todos os limites e se transformou num grupo de ação política confessa. Nada a temer. Se além da simples delação dirigida for necessário, como se espera, que se apresentem provas, nada a temer.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como dizia nosso amigo Francisco Milani, há controvérsias. Depois de duas absolvições de João Vaccari Netto, a Lava Jato só aceita delações sustentadas com provas materiais. Gilberto Carvalho está apenas blefando. (C.N.)
30 de abril de 2018
Cristiane Jungblut
O Globo
SERÁ DIFÍCIL APANHAR BELTRAME, MAS HÁ OUTRO DELATOR QUE PODE ENTREGÁ-LO
O delegado federal José Mariano Beltrame, ex-secretário estadual de Segurança Pública do Rio (2007-2016), disse que coloca as declarações de bens, contas bancárias e outros dados patrimoniais à disposição das autoridades judiciais para provar, como garante, que nunca recebeu propina do esquema do ex-governador Sérgio Cabral. Ele chamou de “vagabundo e mentiroso” o economista Carlos Miranda, responsável pela delação que o envolve.
— Sinceramente, não recebi recurso algum. Ele terá de provar — desafiou, irritado.
NÃO CONHECIA – Segundo Beltrame, em 2007, ano em que, conforme disse o delator, a propina de R$ 30 mil começou a ser paga, nem sequer conhecia Carlos Miranda: “Nem sei ao certo se o conheci em algum momento”.
O ex-secretário de Segurança afirma que só conheceu Paulo Fernando Magalhães Pinto algum tempo depois. “Como fico? Foram dez anos de dedicação para chegar a isso aí. E ainda citam o nome da minha mulher. Pelo amor de Deus” — reagiu.
José Mariano Beltrame disse que já foram feitas outras delações, no âmbito na Lava-Jato, que depois se revelaram falsas. O ex-secretário disse que, só agora, um ano e oito meses depois de deixar o governo, conseguiu organizar a vida profissional. Ele é dono de uma empresa de assessoria empresarial na área de segurança. Com a delação, o delegado teme que o projeto seja afetado, pois espera ser obrigado a dar explicações sobre a citação de seu nome:
NOME NA LAMA — “Não dá para aturar o nome na lama. Enterrei ali anos na minha vida profissional. Me sinto agredido por isso. O que direi à minha família?” – indagou.
Beltrame lembrou que, recentemente, venceu um processo judicial contra o ex-governador Anthony Garotinho, depois de se considerar caluniado. Ele não disse, contudo, se pretende fazer o mesmo com Carlos Miranda.
“Lamento que isso ocorra agora, porque sempre fui tratado com muito carinho no Rio” — disse o gaúcho Beltrame.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Vai ser difícil apanhar Beltrame, se não houver provas materiais. O fato concreto é que ele se integrou ao grupo de Cabral, seus filhos chegaram a passar fim de semana em Portobello, curtindo o iate do governador, que estava em nome do laranja Paulo Fernando Magalhães Pinto, que foi preso em 2016 e fez acordo de delação. O então secretário Beltrame passou a viver como milionário e alugou um luxuoso apartamento do próprio Paulo Fernando em Ipanema, pagando aluguel de R$ 15 mil, condomínio de R$ 5 mil e IPTU de R$ 7 mil, segundo a jornalista Berenice Seabra, do Extra. É claro que Beltrame não pagava nada ao laranja de Cabral, mas tinha os comprovantes e declarava no Imposto de Renda. Se Paulo Fernando for ouvido novamente, a situação de Beltrame pode se complicar. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Vai ser difícil apanhar Beltrame, se não houver provas materiais. O fato concreto é que ele se integrou ao grupo de Cabral, seus filhos chegaram a passar fim de semana em Portobello, curtindo o iate do governador, que estava em nome do laranja Paulo Fernando Magalhães Pinto, que foi preso em 2016 e fez acordo de delação. O então secretário Beltrame passou a viver como milionário e alugou um luxuoso apartamento do próprio Paulo Fernando em Ipanema, pagando aluguel de R$ 15 mil, condomínio de R$ 5 mil e IPTU de R$ 7 mil, segundo a jornalista Berenice Seabra, do Extra. É claro que Beltrame não pagava nada ao laranja de Cabral, mas tinha os comprovantes e declarava no Imposto de Renda. Se Paulo Fernando for ouvido novamente, a situação de Beltrame pode se complicar. (C.N.)
30 de abril de 2018
Chico Otavio / Daniel Biasetto
O Globo
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