"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

AONDE DILMA VAI O PIXULECO VAI ATRÁS...


Pixuleco apareceu durante jogo entre Botafogo e Gama em Ribeirão Preto neste final de semana. (foto:Veja/MB)
O Movimento Brasil planeja levar o boneco Pixuleko nesta quarta-feira a Presidente Prudente, interior de São Paulo, cidade onde a presidente Dilma Rousseff entregará as chaves de um conjunto com 2 342 residências do programa Minha Casa, Minha Vida.
A cerimônia oficial de Dilma está marcada para as 10 horas, mesmo horário em que o boneco deve ser inflado pelo Movimento Brasil.
Em tour pelo interior paulista, o inflável do ex-presidente Lula com roupa de presidiário apareceu no domingo no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, para assistir ao empate sem gols entre Botafogo e Gama, jogo válido pela Série D do Campeonato Brasileiro de futebol. Do site de Veja

15 de setembro de 2015
in aluizio amorim

VEM AÍ A PEC "LULA NUNCA MAIS"



(Folha Poder) Além do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, os deputados também pretendem atingir os planos do ex-presidente Lula, o provável candidato do PT à Presidência da República em 2018.

Pelo menos é essa a intenção de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) protocolada no início de setembro, de autoria da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha do delator do mensalão, Roberto Jefferson.

"O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente, sendo proibida, a reeleição por períodos descontínuos", destaca o texto.

A Câmara dos Deputados aprovou, em maio, uma PEC que acaba com a reeleição. Contudo, a nova proposta é proibir "a reeleição para períodos descontinuados", ou seja, só se pode ocupar o cargo uma única vez.

A ampliação da proibição para governadores e prefeitos é o ponto que deve gerar mais polêmica ao longo das discussões da PEC, que não tem prazo para começar a tramitar. Com esse teor, a proposta pode prejudicar planos de reeleição de senadores que já governaram seus estados, por exemplo, ou até mesmo de deputados que pretendem voltar às prefeituras de suas cidades.

A proposta foi assinada por deputados tanto de oposição quanto da base aliada. Quatro parlamentares petistas apoiaram o teor da PEC. Ainda em fase inicial de tramitação, a PEC precisa passar por comissões e por dois turnos de votação em plenário, com dois terços de aprovação. Segue, na sequência, para o Senado, onde passa pelo mesmo rito.

15 de setembro de 2015
in coroneLeaks

UM COMUNISTA FILHO DE COMUNISTA E DA P...


Impressionante a carta de um dos filhos do velho comunista Hélio Bicudo esculhambando e desqualificando o pai por pedir o impeachment da Dilma
Sabemos que todo comunista é filho da puta, mas esse pulha imoral, canalha e sórdido mostra que ser comunista filho de comunista e da puta é pior ainda.
15 de setembro de 2015
in selva brasilis

PT EXTORQUIU MAIS DE R$ 20 MILHÕES DA UTC. ALÔ TSE, TEM ALGUÉM AÍ?



Ricardo Pessoa: espoliado pelo PT.

O Partido Totalitário, que produziu os maiores escândalos de corrupção da história brasileira, mamou uma fortuna de Ricardo Pessoa, dono da UTC e amigão do tiranete Lula. O crime se estende de 2004 a 2014. Acorde, Justiça eleitoral:

O empreiteiro e delator do petrolão Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, afirmou que pagou 20.251.000 de reais ao PT em dez anos, de 2004 a 2014, como propina vinculada a contratos da empresa com a Petrobras. Pessoa entregou à Justiça Federal planilhas que corroboram seu depoimento, prestado em maio como acordo de colaboração premiada na Operação Lava Jato.

A contabilidade da propina inclui uma "conta corrente" que tinha como "cliente" o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, preso na Lava Jato. A tabela está intitulada "JVN - PT". O saldo indica que a UTC pagou a Vaccari um "pixuleco" total estimado em 3.921.000 de reais, em espécie, entre 2008 e 2013, por fora dos acordos de contribuição direta ao PT. Segundo Ricardo Pessoa, também por indicação de Vaccari, diretórios do partido receberam outros 16,6 milhões de reais, em época de campanha eleitoral ou não.

"A maioria dos pagamentos feitos para o PT era por meio de doações oficiais, mas por vezes Vaccari pediu valores em espécie por fora", disse Pessoa. Ele afirmou não ter certeza sobre o destino dos 3,9 milhões pagos em espécie a Vaccari, embora o petista também dissesse que eram arrecadados para o partido.

Os pagamentos a Vaccari eram realizados por meio do doleiro Alberto Youssef, que administrava o caixa paralelo. O dono da UTC também revelou uma série de reuniões com Vaccari e disse que o petista chegava à sede da construtora sozinho, dirigindo um veículo Santa Fé, e levava os valores em mochilas. As visitas para tratar dos "assuntos políticos" ocorriam a cada 30 ou 45 dias. Outras reuniões foram realizadas em hotéis de luxo no Rio de Janeiro.

Segundo Ricardo Pessoa, Vaccari tinha uma memória "prodigiosa" para guardar valores de propina e rasgava as anotações e descartava em um cinzeiro ao fim das reuniões. "Vaccari picava os documentos e jogava os papeis, bem pequenos, no cinzeiro". Pessoa disse que foi apresentado a Vaccari por José de Filippi Jr, ex-tesoureiro da campanha de Lula em 2006. Ele disse que Vaccari atuou como arrecadador informal de campanhas desde 2007, apesar de só ter assumido a secretaria nacional de Finanças do PT em 2010.

Pessoa disse à força-tarefa da Lava Jato que Vaccari cobrava propina de forma "elegante e polida" e que travava o tema como "contribuições políticas". Ele afirmou que o tesoureiro obtinha do ex-diretor de Serviços Renato Duque, indicado pelo partido, informações acerca dos contratos e valores fechados pela UTC com a Petrobras e que a propina destinada ao PT girava em torno de 1% do valor total desses contratos. Duque e o então gerente de Serviços Pedro Barusco ficavam com metade desse valor, uma parcela "da casa", conforme depoimento do empreiteiro.

O sigilo sobre a delação de Pessoa foi levantado pela Justiça nesta terça-feira. Ele afirmou que os pagamentos de propina por contratos da Petrobras começaram em 2004, com a obra da P-53 em Rio Grande (RS) e se estenderam até 2014, parte na forma de doações de campanha registradas no Tribunal Superior Eleitoral.

Ricardo Pessoa também disse que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu fechou com ele contratos de consultoria para a prospecção de negócios para a UTC Engenharia em países como Peru, Colômbia, Equador, Cuba e Espanha. 
A alegação do petista é de que ele conhecia os países e seus governantes e que poderia acionar contatos políticos para obter negócios. 
Segundo o delator, ele esperava obter contratos no exterior por entender que autoridades se posicionariam assim: "Eu vou dar a obra para este cara aqui porque o José Dirceu pediu". 
Pessoa chegou a consultar outros empreiteiros sobre as vantagens de colocar Dirceu como intermediário. O então vice-presidente da construtora Engevix Gerson Almada recomendou os serviços do ex-ministro, enquanto Leo Pinheiro, da OAS, "enrolou" e não respondeu.

De acordo com o empreiteiro, a UTC acertou com Dirceu contrato de consultoria primeiro no Peru ao custo de 1,2 milhão de reais, dividido em 12 parcelas de 100.000 reais cada e negociado com o irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. 
Embora não tenha conseguido nenhum contrato para a UTC em território peruano, o empresário disse ter recebido pedido para o pagamento de aditivos da 'consultoria' após o envolvimento de Dirceu com o escândalo do mensalão. 
Ele afirmou que o primeiro aditivo foi pedido pelo próprio petista e disse repassou dinheiro ao ex-ministro até quando ele já estava preso no presídio da Papuda, condenado pelo crime de corrupção.

Com o "consultor" preso, Ricardo Pessoa procurou o então tesoureiro petista João Vaccari Neto para abater, do valor pago a Dirceu, a propina que devia ao PT por obras da Petrobras e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Mas o então dirigente partidário concordou em descontar apenas 1,69 milhão de reais.

A pedido de Dirceu, Ricardo Pessoa disse ter feito ainda uma doação oficial de 100.000 mil à campanha do filho do petista, o deputado federal Zeca Dirceu. Esse valor não foi abatido dos valores devidos ao PT ou ao próprio ex-ministro. (Veja.com).



15 de setembro de 2015
in orlando tambosi

FAZENDA IDENTIFICA IRREGULARIDADES EM CONTAS DA EMPRESA DE LULA


O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão de inteligência do Ministério da Fazenda, remeteu ao menos três relatórios indicando movimentação atípica da empresa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a L.I.LS, para investigações diversas do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.
Nos últimos dias, foram encaminhados relatórios não só para a Procuradoria da República no Paraná, base da força-tarefa que conduz a Operação Lava Jato, mas também para investigadores no Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
Em ao menos duas situações, os analistas se depararam com a L.I.L.S, que leva as iniciais do ex-presidente, ao analisarem a movimentação de outras empresas que são suspeitas de irregularidades.
No fim de semana, a revista Veja revelou a existência de um relatório do Coaf que apontou movimentação de R$ 27 milhões da empresa de Lula entre abril de 2011 e maio de 2015. Desse total, R$ 10 milhões tinham como depositantes empresas investigadas na Operação Lava Jato.
A L.I.L.S. é a empresa que o ex-presidente usa para receber recursos de palestras, uma das atividades às quais se dedicou após deixar o Palácio do Planalto.

15 de setembro de 2015
Deu no Estadão

DILMA ACHA QUE PERDE NO TCU E PODE SER ABANDONADA POR LULA




O governo tem trabalhado com a certeza de que será derrotado no TCU (Tribunal de Contas da União) e, pela primeira vez, acredita que corre o risco real de perder o apoio de Lula. O ex-presidente passou a fazer críticas públicas à política econômica deste segundo mandato. Na quinta-feira (10), assustou a cúpula do Palácio do Planalto ao dizer, publicamente, que o ajuste fiscal promovido pela presidente significa corte de salário e emprego.
E foi além. “A economia não poderia funcionar [em sua administração] sem uma política de, primeiro, muita previsibilidade. Porque em economia não existe mágica, existe uma palavra chamada confiança e credibilidade. E se ela existir entre os governantes e os governados, tudo fica mais fácil.”
O problema é que confiança e credibilidade são dois atributos que a gestão de sua criatura perdeu nos últimos meses do segundo mandato. Empresários que, até a semana passada, preparavam uma ofensiva no Congresso para ajudar o governo a aprovar medidas de contenção de gastos e, assim, evitar o rebaixamento do selo de bom pagador do Brasil, passaram a refazer cálculos após a agência S&P (Standard & Poor’s) tirar o grau de investimento brasileiro.
TROCA DE GUARDA
Esses mesmos empresários ainda dão um voto de confiança para a presidente, mas esperam que ela reaja a tempo. Caso contrário, vão avaliar se é melhor manter o apoio a um governo que não consegue apontar saídas para a crise ou se ajudam a promover uma troca de guarda, como deseja o PMDB, o partido que, com uma ou outra exceção, conspira no banco de reserva.
Outro obstáculo no percurso de Dilma está no TCU. E, aos olhos de auxiliares de Dilma, já são irrisórias as chances de se obter vitória no julgamento das chamadas pedaladas fiscais e outras manobras para mascarar gastos públicos em 2014.
A rejeição das contas presidenciais relativas ao ano passado é o pontapé que a oposição espera para deflagrar um processo de impeachment por suposto crime de responsabilidade.
No termômetro de ministros petistas, o governo se fragilizou muito nos últimos dias. Está mais vulnerável, reagindo por espasmos.
Até mesmo funcionários do Palácio do Planalto, militantes do PT nas últimas quatro eleições nacionais, não escondem insatisfação com a chefe. E a intriga, artefato abundante no atual estágio da crise, conquistou níveis estratosféricos. Ministros andam se estranhando em padrão quase diário.
PEDALADAS DA DILMA
Na quarta-feira (9), os titulares da Fazenda, Joaquim Levy, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, tiveram uma dura discussão ao telefone por um motivo banal. O primeiro demorava para apresentar uma nota com a posição do governo sobre o rebaixamento da S&P. O segundo cobrava pela manifestação do ministro.
Cansada de esperar, Dilma mandou que Nelson Barbosa, o ministro do Planejamento, falasse à imprensa. Levy não gostou.
O ministro, a propósito, não informou à presidente sobre a redução da nota pela agência. Dilma soube pela imprensa. Na sexta-feira (11), Edinho Silva procurou a Folha para dizer que Levy alertou o governo tão logo soube do “downgrade”. Não foi a versão que correu a Esplanada dos Ministérios.
SINAL TROCADO
Segundo diversos assessores ouvidos pela reportagem, a presidente tem oscilado de posição com frequência. Sai um ministro de seu gabinete e a opinião é uma. Mas é só entrar uma outra pessoa, com avaliações diferentes, que ela muda a forma de pensar.
Não por acaso, o Palácio do Planalto tem promovido recuos constantes. O mais emblemático dos casos foi a proposta de recriar a CPMF. Enquanto a cúpula da Esplanada decidia, num fim de semana, desistir da ideia, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, dava uma palestra defendendo a medida.

15 de setembro de 2015
Natuza Nery e Valdo Cruz
Folha

PT CRIOU UM MÉTODO CORRUPTO DE GOVERNAR, DIZ DILMAR MENDES


Em seminário promovido pela OAB-SP nesta segunda-feira, 14, na capital paulista, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que o problema da corrupção crescente no País não está vinculado às doações privadas para as campanhas eleitorais – proposta aprovada na reforma política votada pelo Congresso Nacional na semana passada – mas ao “método de governança”.
‘Como pedir sacrifícios às pessoas quando elas estão indignadas com a corrupção?’, disse Gilmar Mendes sobre o aumento de impostos, acrescentando: “Os fatos revelados em relação à Petrobras são suficientes para contar uma história sobre uma forma de governar, um método de administração.Isso pouco tem a ver com financiamento do sistema eleitoral, mas com método de governança”, disse o ministro.
Ainda segundo Gilmar Mendes, a Operação Lava Jato sinaliza que foi criada no Brasil “uma forma de governar corrupta em toda a sua extensão. “Contaminou-se todo o tecido político. Estruturamos um modo corrupto de fazer política”, afirmou.
“LARANJAL” DA OAB
Em sua exposição, o ministro do STF comentou, ainda, a Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pela OAB na Corte. Segundo ele, neste pedido, a instituição “engendra um laranjal”. “(Segundo a proposta) todos poderão doar a mesma quantia, independentemente da sua capacidade financeira. Isso significa que o cidadão rico de São Paulo, banqueiro, e o receptor de Bolsa Família podem doar a mesma quantidade de recurso. Se o teto fosse R$ 10 mil, seria o mesmo para todos. Já no pedido, se engendra um laranjal”.
Mendes também criticou o ajuste fiscal promovido pelo governo. Segundo ele, é a legitimidade do governo que está em foco neste momento. “Como falar em aumento de impostos nesse contexto geral, pedir sacrifício das pessoas no momento que elas estão indignadas com a corrupção? É uma questão de legitimidade do governo que está em xeque”.
Além de Gilmar Mendes, também participaram do seminário “Saídas para a crise” o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e cientistas políticos.

15 de setembro de 2015
Elizabeth Lopes e Pedro Venceslau
Estadão

UM FINAL DE SEMANA TENEBROSO PARA DILMA, LULA E O PT


Este é um final de semana tenebroso para o Planalto/Alvorada, o PT e o Instituto Lula. Até parece que os astros se colocam em conjunção contra eles, atraindo forças altamente negativas, que ameaçam destruir a troika que conduz há 13 anos a política brasileira. Na verdade as trevas começaram na semana passada quando o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) anunciou à imprensa que na sexta-feira seria divulgada a extinção de vários ministérios e outras medidas de ajuste. A imprensa ficou esperando, e nada…
O que de fato aconteceu na sexta-feira foi mais um explosivo depoimento do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, reafirmando que pagava habitualmente propinas ao PT. Segundo noticiou a Veja, o dinheiro era depositado direto na conta do Diretório Nacional do partido, mediante entendimentos com o então tesoureiro petista João Vaccari Neto,  que continua preso em Curitiba, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.
Ao juiz Sérgio Moro, Pessoa detalhou que os repasses a Vaccari eram feitos por orientação do ex-diretor de Serviços Renato Duque, indicado pelo então ministro da Casa Civil José Dirceu para o cargo na Petrobras. O ex-gerente de Serviços Pedro Barusco também foi citado. “Pagava Barusco e Vaccari por solicitação de entendimento de Renato Duque”, disse o empreiteiro. E entendimento, nas palavras de Pessoa, significava “procure o Vaccari para acertar a contribuição política”.
PLANALTO SABIA DE TUDO
No sábado, prosseguiu o tormento da presidente Dilma, que convocou nova reunião de sua tropa de choque no Alvorada. Enquanto eles discutiam, discutiam e não se entendiam, uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo conseguia enorme repercussão, ao noticiar que o doleiro Alberto Youssef revelou a investigadores que o Planalto não só tinha conhecimento do esquema da Petrobras, como até intermediava conflitos entre os participantes.
Youssef contou uma reunião que teve com o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), em Brasília, para discutir “conflitos internos” no esquema de corrupção na Petrobrás, que teriam chegado ao conhecimento do Palácio do Planalto. De acordo com o delator, o conflito dentro do PP foi levado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa aos então ministros Ideli Salvatti e Gilberto Carvalho, responsáveis pela Secretaria de Relações Institucionais e Secretaria-Geral da Presidência da República. O ex-diretor Costa negou a informação, mas Youssef manteve a denúncia.
Por sua vez, a Veja anunciava que Youssef também detalhou, em depoimento à Polícia Federal, como operacionalizava o pagamento de propinas para o PT. O doleiro disse, por exemplo, que nos pagamentos de dinheiro sujo feitos pela Toshiba Infraestrutura por obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o executivo da empresa, José Alberto Piva Campana, chegou a reclamar que o PT estaria “enchendo o saco” para receber uma parcela de propina acertada com a empresa, vejam a que ponto chegou a desfaçatez desse pessoal.
DOAÇÃO À CAMPANHA DE LULA
Para completar este fim de semana sinistro, teve destaque também uma reportagem da revista Época, com revelações do ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró sobre as negociações para a Odebrecht recuperar a refinaria de Pasadena, apelidada de “Ruivinha” pelos engenheiros da Petrobras, porque seus tanques e encanamentos estavam cobertos de ferrugem.
Cerveró contou que, num restaurante no Rio, discutiam-se as obras para modernizar a refinaria, que fica no Texas (EUA) e tivera a metade das ações comprada pela Petrobras meses antes. Se a estatal fizera um péssimo negócio ao comprar Pasadena, como veio a se confirmar nos anos seguintes, a Odebrecht estava prestes a faturar mais um formidável contrato. Decidia-se ali, no restaurante na Praia do Flamengo, que a construtora ganharia o contrato de R$ 4 bilhões para recuperar a refinaria. Em troca, os executivos da Odebrecht se comprometeram a pagar propina adiantada de R$ 4 milhões à campanha à reeleição de Lula – o mesmo Lula que, conforme revelou Época em seu site na sexta-feira, dia 11, passou a ser considerado pela Polícia Federal oficialmente suspeito no petrolão.
ATÉ RUI FALCÃO…
Para culminar, os sites dos jornais informam que, no mesmo documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, em que pede para tomar depoimento do ex-presidente Lula, a Polícia Federal destaca que pretende ouvir também o tesoureiro da campanha de Dilma em 2010, José de Filippi Júnior, sobre irregularidades contábeis.
Quem aguenta um final de semana com tanta notícia ruim? Conforme já dissemos aqui, a presidente Dilma, Lula e os dirigentes do PT estão sendo submetidos a uma espécie de tortura chinesa, que a cada dia aumenta de intensidade. A troika está completamente desmoralizada e não tem a menor condição de governar. Trata-se de políticos não somente corruptos, mas também incompetentes, que estão levando o país à bancarrota, mas tentam se perpetuar no poder a qualquer custo, demonstrando que não têm a menor dignidade e não respeitam o interesse público.
E ainda há quem diga que não existem motivos para impeachment. Pelo contrário, é o que mais existe, enquanto o tempo passa e a crise vai se agravando.

15 de setembro de 2015
Carlos Newton

SE PEDIDO DE IMPEACHMENT PASSAR, DILMA JÁ PERDEU A BATALHA DA CÂMARA



(Estadão) Na linha de frente do monitoramento dos aliados, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o assessor especial da Presidência, Giles Azevedo, têm mantido conversas reservadas com deputados, senadores, empresários, governadores e também com advogados. 

Ainda na segunda, antes do anúncio da nova tesourada no Orçamento, Mercadante fez outro mapeamento dos votos com os quais o governo pode contar na Câmara e no Senado contra o impeachment. 
A situação mais dramática é na Câmara, onde o Planalto tem perto de 200 dos 513 votos, muito pouco diante do que precisa para frear eventual pedido de afastamento de Dilma.

No diagnóstico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da cúpula do PT, Dilma perdeu sua base social ao endurecer o ajuste fiscal e corre o risco de ter o mandato abreviado.

O roteiro discutido por deputados de oposição do PSDB, DEM, Solidariedade e PPS e por dissidentes da base aliada, entre os quais o PMDB, prevê que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeitará qualquer pedido de impeachment. 

A partir daí, porém, um deputado deverá apresentar recurso ao plenário da Casa. A votação, neste caso, é por maioria simples. O governo não tem, até agora, nem mesmo esse apoio.

Crise. 

Para piorar a situação, PMDB e PT estão em pé de guerra e uma rede de intrigas alimenta a crise política. 
Não são poucos os petistas que lembram, nos bastidores, que a Operação Lava Jato atingirá Temer e a cúpula do PMDB, envolvendo Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, e os senadores Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO), além de Cunha, que já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção e lavagem de dinheiro.

O vice está em Moscou com cinco ministros do PMDB. Kátia Abreu (PMDB), titular da Agricultura, e Jaques Wagner (PT), da Defesa, iriam se juntar à comitiva nesta terça, mas Dilma pediu que eles ficassem no Brasil. 

A explicação oficial foi a de que os dois precisam ajudar o governo a aprovar o pacote do corte de gastos e a reedição da CPMF no Congresso. 
A assessoria de Kátia informou, ainda, que ela torceu o pé. Mas, em conversas reservadas, auxiliares de Dilma admitiram que não era conveniente que os ministros mais próximos da presidente integrassem uma viagem “do PMDB”.

15 de setembro de 2015
in coroneLeaks

DILMA DIZ ESTAR ATENTA ÀS TENTATIVAS DE PRODUZIR INSTABILIDADE

PLANALTO VAI COMBATER QUALQUER AMEAÇA À DEMOCRACIA, DISSE

SEM CITAR IMPEACHMENT, DILMA ROUSSEFF AFIRMA QUE IMPEDIRÁ QUE 'PROCESSOS NÃO DEMOCRÁTICOS SE FORTALEÇAM' (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)


Reconhecendo a preocupação do seu governo, com as movimentações pró-impeachment, a presidente Dilma Rousseff avisou em entrevista, no Palácio do Planalto, que "nós faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam".

Dilma, ao ser perguntada sobre as manobras que recrudesceram pedindo seu afastamento do cargo, foi cuidadosa para não citar a palavra "impeachment" e nem "golpe". "O Brasil a duras penas conquistou uma democracia. Eu sei do que estou dizendo, eu sei quantas penas duras foram (necessárias) para conquistar democracia. Nós não vamos em momento algum concordar (com movimentos pró-impeachment)", desabafou ela.

Segundo a presidente, "o governo está atento a todas as tentativas de produzir uma espécie de instabilidade profunda no País". E emendou: "O pessoal do quanto pior melhor. Esse pessoal, só eles ganham, a população e o resto dos setores produtivos, de trabalhadores, cientistas, perdem", emendou a presidente, após cerimônia de entrega do prêmio Jovem Cientista.

O Planalto está fazendo um mapeamento para ver quantos votos dispõem da base aliada para barrar a tramitação do processo do impeachment. A maior preocupação do governo é com a relação com o PMDB que chegou a níveis muito ruins depois dos seguidos estresses com o vice-presidente Michel Temer, que chegou a dizer que Dilma, com 7% de popularidade, não chegaria ao final do mandato, apesar de depois, ter voltado atrás e dito exatamente o contrário, que ela chega em 2018.

Pouco antes, no discurso, a presidente já havia dito que o Brasil é muito maior do que os "pessimistas de plantão" querem fazer crer. E acrescentou que "nos temos capacidade de superar os desafios".

Dilma tem feito várias reuniões com parlamentares e governadores não só para pedir apoio para a aprovação das novas medidas que ajudarão o ajuste fiscal, mas também para barrar a movimentação dos que apoiam o seu afastamento. O governo sabe que a situação mais dramática é na Câmara, onde o governo tem menos de 200 votos para barrar a iniciativa.

Na reunião com os governadores dos partidos aliados, na segunda à noite, a presidente também apelou a eles para que trabalhem pela derrubada desta mobilização para tirá-la do cargo. Falou também das medidas que está adotando tentando mostrar que o governo está trabalhando para tirar o País da crise. Vários governadores se ofereceram, inclusive, para fazerem uma frente ampla contra o impeachment. Mas, em todas as conversas no governo, nos últimos dias, este assunto está presente, daí a mobilização dos interlocutores da presidente para evitar que esse processo se amplie.

Os ministros também foram recomendados a trabalhar em defesa do governo, recebendo parlamentares em seus gabinetes para convencê-los a derrubar todas as iniciativas pro-impeachment. (AE)



15 de setembro de 2015
diário do poder

PESSOA DIZ QUE PAGAVA PROPINA PARA NÃO PERDER CONTRATOS



O dono da empresa UTC, Ricardo Pessoa(direita), que delatou ter repassado pelo menos R$ 62 milhões em propina
Pessoa não disse novidades e alegou ter direito de ficar calado

















O empresário Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, disse esta terça-feira aos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que pagou propina na petrolífera estatal por medo de perder contratos e comprometer a empresa.
“Eu não achava justo que a trajetória vitoriosa da UTC fosse interrompida. Denunciar as vantagens indevidas poderia ser danoso à empresa. Cedi aos pedidos e paguei para manter o direito de a minha empresa existir”, afirmou.
O dono da empresa UTC, Ricardo Pessoa(direita), que delatou ter repassado pelo menos R$ 62 milhões em propina
HABEAS CORPUS
Pessoa compareceu à CPI amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que dá a ele o direito de não responder as perguntas dos deputados.
Ele disse que não vai responder as perguntas. “Tenho o direito de permanecer calado diante da CPI e tudo o que tinha a dizer está nos anexos dos depoimentos à Justiça Federal”, ressaltou.
O presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB) perguntou se ele falaria em uma sessão reservada. “Com todo o respeito, vou permanecer em silêncio”, reafirmou.
30 MIL EMPREGADOS
Antes de ser interrogado, Pessoa leu um texto em que afirma ter perdido 15 quilos desde a prisão e fez uma defesa da UTC. Ele disse que a empreiteira tinha 30 mil empregados e faturamento de R$ 5 bilhões antes da Operação Lava Jato.
O empresário disse que sua opção por colaborar com a Justiça não é decorrente de vingança ou acerto de contas. Ele disse que mudou desde novembro do ano passado, quando foi preso. “As pessoas que trabalham na UTC não tem responsabilidade sobre os meus atos”, afirmou.
O empresário é apontado pela Polícia Federal e Ministério Público Federal como o coordenador do cartel de empreiteiras que pagava propinas a diretores, políticos e partidos em troca de contratos. É a terceira vez que a CPI marca o depoimento do empresário, convocado a pedido de dez deputados, a maioria deles da oposição.
EXPECTATIVA
A presença dele era uma das mais aguardadas pela CPI em razão da menção que ele teria feito, em depoimentos ainda mantidos em sigilo, a respeito das campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014.
Segundo o jornal O Estado de São Paulo, Pessoa disse na Justiça que repassou R$ 3,6 milhões ao PT, dinheiro que teria sido usado na campanha de Dilma Rousseff. O comitê de campanha de Dilma negou a informação.
Em junho, a revista Veja informou que Pessoa teria mencionado 18 políticos como beneficiários de dinheiro desviado da Petrobras.

15 de setembro de 2015
Deu na Agência Câmara

CHARLIE HEBDO FAZ PIADA COM A MORTE DO MENINO AYLAN KURDI




A revista francesa “Charlie Hebdo”, conhecida por suas caricaturas de material provocador, publicou foto do menino sírio que morreu afogado e cujo corpo apareceu em uma praia da Turquia. A imagem provocou uma enxurrada de críticas acerbas por parte da opinião pública mundial.
A capa da revista retrata a criança morta deitada de bruços na areia de uma praia turca e a inscrição: “Tão perto da meta”. Ao lado, vê-se um anúncio de um restaurante fast food com a seguinte promoção do dia: Refeição para duas crianças ao preço de uma.
A segunda caricatura ostenta o título: ” Eis a prova de  que a Europa é cristã” e mostra Jesus caminhando sobre as águas, e o menino se afogando ao lado dele de cabeça para baixo. O texto diz: “Os cristãos caminham sobre as águas, e os meninos muçulmanos se afogam”.
MUITAS CRÍTICAS
Diante disso, os usuários das redes sociais não pouparam críticas acerbas para condenar a revista francesa. Na Internet surgiram comentários de que essas caricaturas provam a “decadência moral da França”, e que a revista “Charlei Hebdo” ataca e escarnece de “indefesos, e não daqueles que estão em posição de mando”.
A comunidade de juristas negros da França ameaçou processar a revista “CHARLIE HEBDO” na Corte Internacional de Justiça.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O texto, traduzido por Giovanni G. Vieira, foi enviado à TI pelo jornalista Sergio Caldieri, que não fez comentário, mas transcreveu um pensamento que está se concretizando:  “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”. (Joseph Pulitzer – 1847/1911).

15 de setembro de 2015

UMA MINISTRA DO PMDB CONTRA O PMDB



Não é surpresa. Kátia Abreu (PMDB-TO) nunca foi ministra do PMDB, sempre foi uma escolha de Dilma. Até mesmo a sua filiação ao partido foi dramática. Tocantins não aceitaria seu registro, então a senadora correu para Brasília, ajoelhando-se aos pés de Temer e Raupp para conseguir a filiação. Tudo obra de Eduardo Cunha, que odeia Kátia Abreu. O plano era maligno: deixá-la sem partido para concorrer a reeleição que venceu por apenas 5.000 votos em Tocantins.

Agora, por ordem de Dilma Rousseff, a ministra da Agricultura não foi juntar-se a Michel Temer, na Rússia, em missão prioritária para a agricultura e pecuária. Ficou participando das decisões sobre cortes no orçamento, inclusive aquelas que retiraram R$ 1,1 bilhão da agricultura. Partiria em seguida para a Rússia, mas. por ordem de Dilma, torceu o pé e não foi juntar-se à viagem "do PMDB", onde o vice-presidente encontra-se com seis ministros. Não ficaria bem ministros próximos à presidente prestigiarem a viagem. Ora, parlamentares e jornalistas que conhecem sabem que a senadora viajaria de muletas ou de cadeira de rodas, se não houvesse a proibição de Dilma. E que também, obcecada por estar na mídia, não deixaria de participar do programa no PMDB na TV, como deixou.

Este gesto vai custar a Kátia Abreu o ministério da Agricultura, caso o vice Temer venha a ocupar o lugar de Dilma Rousseff, se vingar o impeachment. Uma pena, já que ela faz um bom trabalho naquela pasta, pelo menos melhor do que os seus antecessores, excetuando-se um Roberto Rodrigues ou um Eliseu Resende. Terá que voltar ao Senado, talvez para defender, ao lado do PT, a volta da CPMF que, um dia, ainda no PFL, ajudou a derrubar. Ou mais terras para o MST na reforma ágrária. Ou tentar derrubar a PEC dos índios.  Coisas da política, que às vezes apresenta estas bipolaridades.

15 de setembro de 2015
in coroneLeaks