"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

SELEÇÃO PADRÁO DILMA, GOVERNO PADRÁO SCOLARI


Ilustração do excelente desenhista, ilustrador e cartunista Spacca,  publicado no site Mídia Sem Máscara que resume bem a tal "pátria em chuteiras".
 
Acredito que os especialistas estão cobertos de razão : álcool não faz bem para os miolos. O presidente no paralelo Luiz Inácio da Silva depois de duas inteligentíssimas opiniões, a primeira sobre a excelência da grama dos estádios que estaria prejudicando os jogadores estrangeiros e a segunda de que seria uma copa para argentino nenhum colocar defeito, recolheu-se à sua cobertura em São Bernardo do Campo e fechou a matraca. Não se sabe se por muito tempo, infelizmente.
 
Metido a entender de tudo, de unha encravada a futebol, de macroeconomia a enriquecimento de urânio, de aquecimento global à política monetária, Lula bem que poderia silenciar até o final da copa. Depois, sim, que percorra o país contando as bravatas de sempre a troco de votos dos brasileiros que passaram os anos dos governos petistas sendo submetidos à lavagem cerebral e aos trocados do bolsa-família.
 
E vai ter que se esforçar muito, pois sua candidata está descendo ladeira abaixo nas pesquisas. Sem carisma e não dizendo coisa com coisa, a presidente Dilma Rousseff chegou a um nível de rejeição que – dizem os analistas de pesquisas  –  será de difícil recuperação.  A entrevista concedida por Dilma à jornalista Renata Lo Prete do canal Globo News deveria ser acompanhada por um tradutor, pois o idioma utilizado pela presidente não tinha qualquer semelhança com a língua que se fala no Brasil.
 
A rigor, as respostas de Dilma não tinham qualquer sentido. A falta de nexo do falatório da presidente dava a impressão de que a entrevista se realizava em outro planeta. Lamentavelmente, Dilma é incapaz de construir uma frase com sujeito, predicado e objeto que tenha algum nexo. A falta de conexão entre os dois neurônios presidenciais desestimula o interesse de uma criança pelos estudos.
 
O Brasil está pelas tabelas: o setor produtivo está perdendo a capacidade de se reinventar face a uma carga tributária obscena; o capital financeiro vive às turras com uma política monetária que não se sustenta por si só; o mercado está naquele dilema; se ficar o bicho come, se correr o bicho pega; a inflação assombra; o consumo derrapa com o aumento dos preços nas gôndolas dos supermercados e os juros alcançam patamares irreconciliáveis com o poder de compra dos brasileiros. Enfim, estamos na beira do precipício.
 
Para piorar a situação, o homem do povo está com a autoestima lá em baixo com o vexame e a humilhação de um selecionado medíocre, dirigido por um técnico padrão Dilma. O legado da copa, investimentos feitos a preços indecentes e desonestos com arenas de futebol não vai legar coisíssima nenhuma ao contribuinte. =ais uma balela de um governo esquizofrênico, que pensava fazer uso do futebol para, lá na frente, em outubro próximo, conseguir votos e vencer as eleições.
 
Na próxima semana, com o encerramento da copa, o país volta a ser o que sempre foi: refém de políticos corruptos, de fora e dentro do governo. A euforia inicial pela conquista da copa, depois de duas derrotas acachapantes do selecionado de Felipão, o brasileiro vai cair na real e perceber que acabou o circo e faltará o pão.
 
Ao acompanhar as entrevistas do treinador após os jogos, constata-se que Felipão tem tudo para fazer parte do governo petista. Para o técnico, o Brasil sempre jogou bem, seus jogadores se aplicaram ao máximo e se saíram bem até a pane dos seis minutos contra a Alemanha.
 
Por outro lado, ficou provado que a tal pane durou até o final da partida contra a Holanda. Embora em outro contexto, ao ouvir Felipão, era como se eu escutasse a voz do Lula falando como foram ótimos seus dois governos e como eram aplicados e bom de jogo seus auxiliares José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e João Paulo Cunha.
 
Felipão, Lula e Dilma têm muito mais em comum do que se imagina. Ao observar o ar intelectual do auxiliar Murtosa eu me remetia, quase que por compulsão, às caras e bocas de Erenice Guerra, a auxiliar de Dilma na direção da Casa Civil. Caso desse uma pequena aparada no bigode, a semelhança física entre Murtosa e Erenice poderia confundir os menos avisados.
 
Além da mediocridade, acumulada com a arrogância e a enganação, os que dirigem o selecionado brasileiro estão bem próximos dos que dirigem o Brasil. Seleção e governo, um é a cara do outro. Sem tirar, nem pôr. 
 
14 de julho de 2014
Nilson Borges Filho, é mestre, doutor e pós-doutor em direito

TRABALHO DE MARKETEIROS



 
Durante alguns meses fomos submetidos a intenso e eficiente trabalho de marqueteiros, regiamente subvencionados por grandes empresas patrocinadoras, que nos convenceu de que tínhamos uma das melhores seleções de futebol jamais reunida e que a Copa realizada no Brasil, a Copa das Copas, era nossa de direito.

Massacrados diariamente por intensa campanha publicitária, vimos o campeonato mundial se transformar num oba-oba, num já ganhou, num conosco ninguém podemos, enquanto ouvíamos entrevistas com o vizinho, a professora, o amigo de infância, a periguete da vez na vida do craque e assistíamos a closes de sua unha encravada, do edema resultante da pancada que recebeu no treinamento, tudo isso transformado em problemas de importância nacional.

Assim, começou a competição e a equipe brasileira, aos trancos e barrancos, foi passando pelos primeiros adversários com crescente dificuldade, o que é até natural nesse tipo de competição eliminatória.

Até que a realidade inescapável apresentou dois problemas: a suspensão por motivos disciplinares de um dos principais defensores e a lesão grave do principal atacante e astro de nossa equipe. Isso ocorreu exatamente quando a fase de brincadeiras acabava e restavam quatro equipes disputando as semifinais.

Qualquer que fosse o adversário, seria difícil enfrentá-lo. E coube-nos enfrentar a Alemanha, finalista ou semifinalista nas quatro últimas edições da competição, com uma equipe baseada em excelentes e vitoriosas equipes germânicas, uma delas a campeã europeia deste ano, séria candidata ao título de campeã mundial.

Na hora da verdade, as deficiências da equipe, ainda mais desfalcada, ficaram evidentes e nossa seleção foi derrotada por acachapantes 7 a 1.

Agora, não há mais nada que o marketing, por mais bem remunerado que seja, possa fazer.

Diz o velho ditado, contra fatos não há argumentos.

A joia faiscante era vidro e se quebrou.

No cenário nacional algo semelhante acontece.

Há meses, ou mesmo há anos, somos bombardeados por eficiente campanha orquestrada pelos mestres da propaganda, regiamente pagos com verbas públicas para divulgar as realizações do governo, muitas vezes com informações deturpadas, meias verdades, números e dados mentirosos ou distorcidos, tudo com a finalidade de manter-nos maravilhados com o desempenho de nossos governantes e dispostos a conceder-lhes a reeleição.

Os fatos que realmente importam, a queda do desempenho econômico; a ineficiência da gestão pública; as deficiências educacionais, de criatividade e de produtividade; a baixa qualidade e remuneração dos salários pagos; a desindustrialização; a maquiagem dos números de desempregados, tirando da amostragem os trinta milhões de dependentes das bolsas-esmola, pois eles não procuram emprego, muito pelo contrário; o gigantismo da máquina estatal, totalmente aparelhada por mais de 20.000 funcionários livremente nomeados pelos políticos; a corrupção desenfreada; a impunidade dos corruptos e dos corruptores; as fraudes nas licitações e contratos, o superfaturamento nas obras públicas etc, nada disso é devidamente informado ou discutido.

Escândalos se sobrepõem a escândalos, os mais recentes apagando os da semana passada, tornando-se banais pela repetição impune.

E nós, iludidos pelo marketing governamental, apreciando as unhas encravadas, as bolsas isso e bolsas aquilo, os PAC milagrosos e mentirosos, os números multiplicados ou diminuídos quando há interesse político, as promessas de sempre – que nunca serão cumpridas.

No entanto, um dia a realidade chegará.

E, em vez de um simples resultado esportivo muito adverso, por mais doloroso que este seja para o orgulho popular, o custo social, econômico e político será grande.

Os que se locupletam nas verbas públicas não entregarão com facilidade o acesso privilegiado às tetas estatais. Haverá reação, talvez mesmo violência nas ruas, em nome da “democracia”. E mais corrupção, compra de votos, distribuição de benesses aos eleitores.

Todavia, os fatos estão aparecendo. Não há como argumentar contra eles, não podem nem mesmo ser atribuídos à “herança maldita”, pois o partido corrupto e corruptor está no poder há doze anos.

E não haverá marketing capaz de esconder os crimes – e não simplesmente malfeitos – cometidos. Teremos que encarar a vergonha de vermos expostas e discutidas nossas mazelas, e teremos de enfrentá-las e pagar o preço para resgatá-las.

Não será fácil nem indolor, mas terá que ser feito.

As miçangas são de vidro e se quebrarão.

Mas a luz da verdade nos mostrará um mundo melhor, mais humano e mais justo. Sem necessidade de marqueteiros.

15 de julho de 2014
Clovis Purper Bandeira é General na reserva.

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

PT perderá eleição por não comprovar soluções contra inflação, dívida das famílias e segurança econômica


 O campeonato eleitoral, marcado pela louca emoção da torcida ideológica ou clientelista, coincide com o término da “Copa das Copas” – na qual o Brasil se deu mal. Nem por tal fracasso – e a inesquecível derrota de 7 a 1 para a Alemanha -, o resultado negativo no futebol vai impactar, totalmente, o jogo no cassino das urnas eletrônicas. A corrupção política também não terá peso gigante. A vontade do eleitorado será afetada pela economia: o presente aumento do custo de vida, com o endividamento das famílias pelos juros altos, e a impressão de que 2015 reserva uma crise econômica esquisita, para a qual não estamos bem preparados.

A temática da campanha de 2014 – principalmente a disputa presidencial – será focada na capacidade de demonstrar soluções concretas para o Brasil “mudar” e a vida dos brasileiros “melhorar” do pragmático ponto de vista econômico – e não necessariamente político. Quem fizer melhor este dever de casa propagandístico fatura o pleito – exceto se a fraude eletrônica vigorar. É alto o risco disto acontecer em uma eleição em que o esquema governista mais bem se preparou para a “guerra suja na internet”.

Por tudo isso, é inútil o debate da torcida eleitoreira neste final de “copa das copas”. Não adianta acusar o PT de tentar usar o torneio para se promover, se a Seleção Brasileira não fosse detonada. E nem serve a tática contrária, de usar o vexame do time de Felipão como lança mágica para acabar com o já desgastado desgoverno Dilma. Misturar o futebol com a política funciona neste curto prazo. Depois, mesmo com a exploração do legado negativo da competição, é fazer puro gol contra. De toda forma, a campanha será marcada pelo embate, no mundo virtual, entre torcedores fanáticos e enfurecidos com os adversários (considerados, na verdade, inimigos a serem destruídos).

Por enquanto, é apenas divertido ver a Dilma tentando se desgrudar da derrota da Seleção Brasileira. Parece ter sido uma piada ter ouvido a Presidenta prometer à CNN dos EUA que dará parabéns (congratulations) à chanceler alemã Angela Merkel, provavelmente quando encontrá-la, domingo que vem, no Maracanã, no jogo final entre Alemanha e Argentina. Dilma antecipou seu “fair play” político: “Vou cumprimentar a chanceler Merkel pela vitória porque o futebol, ele tem uma característica, ele é um jogo que permite que o que há de melhor na atividade humana apareça. Primeiro, ele é um jogo que implica em cooperação, as pessoas têm de cooperar. Segundo, ele implica em treinamento, as pessoas têm de treinar. No futebol e na vida, se você não se esforçar, não trabalhar, você também não obtém sucesso. Vou cumprimentar a Angela Merkel e dizer para a Chanceler que o time dela jogou muito bem. E ela esteja de parabéns”.

Na verdade, orientada pelos seus marketeiros, Dilma tentou antecipar uma resposta ao ataque feito pelo seu principal “opositor”. O candidato tucano Aécio Neves chutou a canela da Dilma por ela ter tentado faturar em cima de um triunfo (que não ocorreu) da Seleção Brasileira. Aécio bateu: “Sempre fui muito reto nas minhas palavras, Copa do Mundo é uma coisa, eleição é outra. O governo da presidente Dilma é que, infelizmente, a cada momento, tem uma reação diferente. Quando vieram as manifestações, ela não tinha nada a ver com Copa do Mundo. Quando a Copa dá certo, parecia até que era ela a artilheira da seleção. Acho que quem vai pegar o preço são aqueles que tentaram se apropriar de um evento que é de todos os brasileiros. Aqueles que esperavam fazer da Copa do Mundo, como disse a presidente, uma belezura para influenciar nas eleições, vão se frustrar”.

Dilma se promovendo...



Dilma já tinha dito que a “copa das copas” era uma "belezura contra tanto urubu agourento no caminho".

Debate mais idiota impossível, ainda mais na Copa do Jegue – e também do urubu (ave símbolo do uniforme rubro-negro que humilhou o time infantilizado do Brasil).

Brizolista eterna

A coligação de Dilma usará o velho termo “Força do Povo” - empregado pelo falecido Leonel Brizola (que foi expropriado em uma das campanhas de Lula) – sendo formada por PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB.

Chamada de “Muda Brasil”, a coligação do tucano Aécio Neves é formada por PSDB, PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PTdoB.

Já os “Unidos pelo Brasil”, de Eduardo Campos, vem com PSB, PHS, PRP, PPS, PPL e PSL.

Depois, reclama...

O Globo informa que a coligação petista ao Planalto é, até o momento, a única a ter um canal no WhatsApp para falar com os eleitores.

As campanhas dos candidatos a presidente Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) ainda não bateram o martelo se vão usar ou não a plataforma.

O Globo ressalta que a campanha tucana é a mais atrasada em interação com o eleitor, já que a chapa encabeçada por Aécio ainda não lançou site oficial e nem páginas exclusivas para a eleição nas redes sociais.

Tempos de propaganda

O TSE definiu que o PT terá 11 minutos e 48 segundos para vender Dilma Rousseff como produto de reeleição, na propaganda que começa dia 19 de agosto e vai até 2 de outubro, no rádio e na televisão.

Aécio Neves só contará com 4 minutos e 31 segundos de exposição.

Eduardo Campos fica com apenas 1 minuto e 49 segundos.

Atenção: propaganda em rádio e tevê, com baixa audiência, é coisa do passado... Este ano o que vai contar é a boa utilização dos recursos da internet, principalmente as redes sociais, batalha para a qual, até o momento, os petistas parecem mais bem estruturados.

O que sobra...

Os outros oito candidatos terão tempo ínfimo em cada bloco de 25 minutos de propaganda eleitoral nada gratuita.

O candidato do PSC, Pastor Everaldo, terá 1 minuto e 8 segundos.

Eduardo Jorge, do PV, será obrigado a se virar com 1 minuto e 1 segundo.

Abaixo do minuto

Luciana Genro, do PSOL, fará malabarismo em 51 segundos.

Igual ao candidato do PSDC, José Maria Eymael, com 47 segundos.

Os demais presidenciáveis terão apenas 55 segundos de inserção:  Zé Maria (PSTU), Levy Fidélix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Pimenta (PCO).

Me engana que eu gosto...

Dilma ainda vai matar o povo de tanta risada, como fez ontem na entrevista à repórter Crhistiane Amanpour, da rede norte-americana CNN, ao proclamar que seu governo teve tolerância zero com a corrupção:

“Eu defendo, e a minha vida toda demonstra isso, eu defendo tolerância zero com a corrupção, e isso não pode ser só uma fala presidencial. Tem de resultar em modificações institucionais. 90% do que aparece de corrupção no Brasil foi investigado pela Polícia Federal, que é um órgão do governo federal”.

Brincando assim, a Dilma vai acabar se transformando na mais dura oposição contra si mesma...

Morde e assopra

Para a CNN, Dilma tentou dar uma melhorada na relação meio azeda entre ela e o governo Obama, por causa da espionagem promovida pela Agência Nacional de Segurança dos EUA – conforme denúncias de Edward Snowden, ex-funcionário da empresa Booz Allen que prestava serviços para a CIA e NSA:

“Não acredito que a responsabilidade pelos hábitos de espionagem seja da administração do presidente Obama. Eu acho que ela é um processo que vem ocorrendo depois do 11 de setembro. O que nós não aceitamos e continuamos não aceitando é o fato de que o governo brasileiro, empresas brasileiras e cidadãos brasileiros fossem espionados, porque isso atinge diretamente os direitos humanos brasileiros, principalmente o direito à privacidade e à liberdade de expressão”.

Resta perguntar para a Dilma, para um profundo exame de consciência: será que seus hacker petralhas, na campanha reeleitoral, já não fazem ou farão o mesmo com os inimigos, espionando e avacalhando a internet alheia?

Torturando a verdade...

Militares ficaram PTs da vida com outro trecho da entrevista de Dilma Rousseff à CNN, em que ela volta a posar de “heroína da luta contra a ditadura militar”, tendo sido vítima de tortura.

Os dois trechos da entrevista de Dilma sobre o assunto parecem cenas do seriado “24 Horas”, com Jack Bauer:

“Tenho muito orgulho de ter lutado porque não é fácil. O clima de uma ditadura é um clima que corrói, que corrompe as pessoas no sentido de corromper a sua capacidade de resistir. É uma experiência em que você aprende que é necessário duas coisas: resistir e você percebe que só você mesmo pode te derrotar. Não que seja fácil suportar a tortura, não é, e você só suporta a tortura se você se enganar, deliberadamente, dizendo: mais um pouco eu suporto, mais outro pouco eu suporto, e assim você vai indo, e vai indo, e vai indo. A tortura não pode te derrotar, a adversidade não pode te tirar o ânimo de viver e você não pode se contaminar pelo que o torturador acha de você - disse Dilma, aparentemente segurando a emoção”.

“ O que faziam no Brasil com todo mundo que era preso: choque elétrico; uma coisa que se chamava pau de arara, que é difícil de explicar para você, que é uma forma de pendurar as pessoas pelos braços e pelas pernas; e muito choque elétrico. O pior era o choque elétrico. É uma dor que anda. A dor praticada por alguém sobre outra pessoa é algo imperdoável, bárbaro, que quem faz isso tem uma perda de valores humanos, de tudo o que nós conquistamos ao sair das cavernas e nos elevarmos à condição de civilizados. A tortura é uma negação disso, é uma negação do outro. Talvez a pior forma de negação. Sabe, só tem um jeito da tortura não te contaminar. Ela não pode te levar a absorver uma raiva contra quem pratica, o ódio contra quem pratica. Você não pode deixar isso entrar para dentro de você, tem de ficar no externo, tem de ficar na dor física”.

Gasolina de campanha?

Acionado pelo PSDB, o ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, por liminar, a imediata suspensão de propagandas da Petrobras que foram veiculadas na televisão nos dias 7 e 8 de julho.

Gonzaga frisou que a lei proíbe a veiculação de propaganda eleitoral nos três meses que antecedem a eleição, abrindo exceção apenas para propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência e em caso de grave e urgente necessidade pública, autorizada exclusivamente pela Justiça eleitoral:

“No caso em exame, muito embora a nova publicidade faça referência ao refino de gasolina com menor teor de enxofre, sua exposição não é dirigida ao consumidor final. Ou seja, trata-se de autopromoção da empresa e não de publicidade visando concorrência de produto no mercado, porquanto sequer é nominado”.

Preparação para a final



Ausência nada sentida no domingão de vaias

Alegando motivos de saúde, a hermana do Foro de São Paulo, Cristina Kirchner, não virá, domingo, para assistir à final entre Alemanha e Argentina, no Maracanã.

Tudo indica que a chanceler alemã Ângela Merkel vem para o bate bola com Dilma Rousseff – que deve sofrer com as vaias e xingamentos regulamentares, na hora de entregar a Taça da Fifa ao vencedor...

Além de Merkel, Dilma terá a companhia dos dirigentes dos Brics, que se reúnem dias 15 e 16, em Fortaleza: o poderoso russo Vladmir Putin (ainda mais porque a Rússia vai sediar a Copa de 2018 da Fifa), o presidente chinês Xi Jinping, o sul-africano Jacob Zuma e o indiano Narendra Damodarda Modi.



Final da Adidas

A fabricante de artigos esportivos alemã Adidas deve superar a meta de 2 bilhões de euros de faturamento com a “Copa das Copas”.

A Adidas já vendeu 14 milhões de unidades da bola Brazuca e mais de 8 milhões de camisas de seleções, em todo mundo.

Por sortuda coincidência, a Adidas patrocina as seleções da Alemanha e a da Argentina, que disputam a taça da Fifa.

A rival Nike, que patrocina Brasil e Holanda, ficou de fora da promoção final...

Flalemanha ou Deutschmengo

O vice-presidente sênior de futebol do grupo Adidas, Markus Baumann, comemorou o bom resultado de imagem com o segundo uniforme rubro-negro da Alemanha – que lembra as cores e o design do time do Flamengo:

“Pensamos que seria inteligente associar a Alemanha com o Flamengo. Um dos resultados é que as vendas da camisa da Alemanha cresceram muito fora do país, na comparação com a Copa passada, e por outro lado a camisa vai aumentar a popularidade do Flamengo fora do Brasil”.

Ontem, era quase impossível encontrar, no Rio e em São Paulo, a camisa oficial rubro-negra alemã, que custa, salgados, R$ 230 paus...

Inesquecível
 
Piadinha perfeita que faz o maior sucesso nas redes sociais, quando o assunto é a arrasadora vitória alemã sobre o Brasil:
“O único que pode fazer a gente esquecer este 7 a 1 é um alemão:
ALZHEIMER...

Placar ideal



 14 de julho de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

DILMA VOLTA ATRÁS EM INTERVENÇÃO NO FUTEBOL.

     Com o rabo preso com a CBF, briga com Franklin Martins.
 
Dilma saiu em defesa do seu amigão, José Maria Marin, presidente da CBF. E mandou Franklin Martins retirar post do site Muda Mais que atacava o parceiro.

Três dias depois da derrota da seleção para a Alemanha, o futebol continuou alimentando o embate político entre os candidatos dos dois partidos que lideram a corrida presidencial.

O tucano Aécio Neves atacou a ideia de uma intervenção no esporte, defendida na véspera pelo ministro Aldo Rebelo, enquanto o Palácio do Planalto se apressava em minimizar as declarações. "Nada pode ser pior do que a intervenção estatal. O país não precisa da criação de uma Futebras'. Precisa de profissionalismo, gestão, de uma Lei de Responsabilidade do Esporte", disse. Ele ressaltou que "não é hora de oportunismo". "Principalmente daqueles que estão no governo há 12 anos e nada fizeram para melhorá-lo", afirmou, em nota publicada em suas redes sociais.
 
As críticas a uma suposta intervenção no futebol foram exploradas nos canais do PSDB ao longo do dia. "A investida da hora é tentar descolar-se do fracasso da seleção defendendo a renovação' do nosso futebol. Até instrumento para isso eles já têm: botar o Estado para intervir no esporte, a mesma receita que fracassa na economia", dizia texto sem assinatura no site do partido. Apesar de defender uma separação dos temas eleição e Copa, há dias Aécio vem usando a postura do governo diante do Mundial para fazer críticas à presidente.
 
ALDO RECUA

O tom da fala de Aldo Rebelo não agradou o Palácio do Planalto. O governo viu na frase do ministro brecha para novos ataques à petista, como acabou acontecendo. Após encontro com a presidente nesta sexta-feira (11), o ministro recuou de suas declarações e disse que o governo não pretende fazer qualquer tipo de intervenção nas entidades esportivas.

Assessores da presidente disseram reservadamente que o objetivo do governo é trabalhar em conjunto com jogadores, clubes e entidades para criar regras que exijam mais organização no futebol. Segundo esses assessores, o governo vai apoiar a ideia de que a CBF cuide só da seleção brasileira. O campeonato nacional de futebol ficaria a cargo de uma liga de clubes.

Apesar de negar a "intervenção", Rebelo defendeu nesta sexta a necessidade de "recuperar a capacidade de fiscalizar" o que for de "interesse público". Segundo o ministro, "o governo não pretende nomear dirigentes, interferir na escolha dos dirigentes". "Essa não é a função do governo ou do Estado brasileiro", disse o ministro. Ele voltou a defender projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que propõe o refinanciamento das dívidas dos clubes por até 25 anos, desde que eles sigam parâmetros de gestão financeira e responsabilidade fiscal. (Folha de São Paulo)
 
DO RADAR ONLINE (VEJA)
Fechou o tempo entre Dilma Rousseff e Franklin Martins no início da noite de anteontem. O motivo foi a publicação no Muda Mais, o site de campanha coordenado por Franklin, de um feroz ataque à CBF e a José Maria Marin. Irritada, Dilma ligou para Franklin e exigiu a retirada do post do ar. Ele não queria cumprir a ordem. Discutiram. Franklin ainda não absorveu o golpe, reclamou pesadamente com Rui Falcão. Os ânimos continuavam exaltados até a tarde de  ontem.

14 de julho de 2014
in coroneLeaks

AÉCIO: PAÍS NÃO PRECISA DE UMA FUTEBRAS


Dilma, derrotada, agora quer estatizar o futebol.

Depois de a presidente Dilma Rousseff (PT) defender uma "renovação do futebol brasileiro”  e seu ministro do Esporte, Aldo Rebelo, sinalizar que o governo pretende criar projetos de lei que ampliem a participação do Estado na gerência do esporte, o senador Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto disse na tarde desta sexta-feira que o "país não precisa da criação de uma 'futebras'" e afirmou que a petista age com "oportunismo" ao defender, agora, uma reformulação.

"O futebol brasileiro precisa, é claro, de uma profunda reformulação. Mas não é hora de oportunismo. Principalmente daqueles que estão no governo há 12 anos e nada fizeram para melhorá-lo", disse Aécio em nota publicada em suas redes sociais.

Ele ainda aproveitou para, mais uma vez, pregar a marca de intervencionista em Dilma. "Nada pode ser pior do que a intervenção estatal. O país não precisa da criação de uma 'futebras'. Precisa de profissionalismo, gestão, de uma Lei de Responsabilidade do Esporte. Com foco nos atletas, nos clubes e nos torcedores", concluiu.

Apesar de defender uma separação entre os temas eleição e Copa, há dias o tucano vem usando a postura do governo diante do Mundial para fazer críticas à presidente. Ele declarou que Dilma tentou "usar politicamente" o evento e que iria se "frustrar" se acreditasse que os brasileiros misturariam eleições com futebol.

(Folha Poder)

14 de julho de 2014
in coroneLeaks

DATAFOLHA/REDE GLOBO NA PRÓXIMA QUARTA


 
O Datafolha registrou pesquisa para a Rede Globo. Entra em campo na terça dia 15, encerra na quarta 16 e já divulga os resultados no Jornal Nacional. O questionário inclui uma questão interessante: qual candidato foi mais favorecido e qual foi mais prejudicado com a Copa do Mundo.

Resta saber se o entrevistado vai ter capacidade para responder questão tão complexa. Também questiona o trabalho do Felipão e prospecta quem deve ser o novo técnico, no caso de mudança, além de perguntar quem foi o maior responsável pela derrota diante da Alemanha: jogadores, treinador ou CBF. Não inclui imprensa nem governo.

Leia aqui o questionário completo. Será o primeiro levantamento depois da Copa e o primeiro para a Globo, que não vinha, até agora, apresentando resultados sobre a corrida presidencial.
 
14 de julho de 2014
in coroneLeaks
 
 

APÓS LEVAR REPRIMENDA DE AÉCIO, DILMA VOLTA ATRÁS EM INTERVENÇÃO NO FUTEBOL.

  E com rabo preso com a CBF, briga com Franklin Martins.
 
Dilma saiu em defesa do seu amigão, José Maria Marin, presidente da CBF. E mandou Franklin Martins retirar post do site Muda Mais que atacava o parceiro.

Três dias depois da derrota da seleção para a Alemanha, o futebol continuou alimentando o embate político entre os candidatos dos dois partidos que lideram a corrida presidencial.

O tucano Aécio Neves atacou a ideia de uma intervenção no esporte, defendida na véspera pelo ministro Aldo Rebelo, enquanto o Palácio do Planalto se apressava em minimizar as declarações. "Nada pode ser pior do que a intervenção estatal. O país não precisa da criação de uma Futebras'. Precisa de profissionalismo, gestão, de uma Lei de Responsabilidade do Esporte", disse. Ele ressaltou que "não é hora de oportunismo". "Principalmente daqueles que estão no governo há 12 anos e nada fizeram para melhorá-lo", afirmou, em nota publicada em suas redes sociais.
 
As críticas a uma suposta intervenção no futebol foram exploradas nos canais do PSDB ao longo do dia. "A investida da hora é tentar descolar-se do fracasso da seleção defendendo a renovação' do nosso futebol. Até instrumento para isso eles já têm: botar o Estado para intervir no esporte, a mesma receita que fracassa na economia", dizia texto sem assinatura no site do partido. Apesar de defender uma separação dos temas eleição e Copa, há dias Aécio vem usando a postura do governo diante do Mundial para fazer críticas à presidente.
 
ALDO RECUA

O tom da fala de Aldo Rebelo não agradou o Palácio do Planalto. O governo viu na frase do ministro brecha para novos ataques à petista, como acabou acontecendo. Após encontro com a presidente nesta sexta-feira (11), o ministro recuou de suas declarações e disse que o governo não pretende fazer qualquer tipo de intervenção nas entidades esportivas.

Assessores da presidente disseram reservadamente que o objetivo do governo é trabalhar em conjunto com jogadores, clubes e entidades para criar regras que exijam mais organização no futebol. Segundo esses assessores, o governo vai apoiar a ideia de que a CBF cuide só da seleção brasileira. O campeonato nacional de futebol ficaria a cargo de uma liga de clubes.

Apesar de negar a "intervenção", Rebelo defendeu nesta sexta a necessidade de "recuperar a capacidade de fiscalizar" o que for de "interesse público". Segundo o ministro, "o governo não pretende nomear dirigentes, interferir na escolha dos dirigentes". "Essa não é a função do governo ou do Estado brasileiro", disse o ministro. Ele voltou a defender projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que propõe o refinanciamento das dívidas dos clubes por até 25 anos, desde que eles sigam parâmetros de gestão financeira e responsabilidade fiscal. (Folha de São Paulo)
 
DO RADAR ONLINE (VEJA)
Fechou o tempo entre Dilma Rousseff e Franklin Martins no início da noite de anteontem. O motivo foi a publicação no Muda Mais, o site de campanha coordenado por Franklin, de um feroz ataque à CBF e a José Maria Marin. Irritada, Dilma ligou para Franklin e exigiu a retirada do post do ar. Ele não queria cumprir a ordem. Discutiram. Franklin ainda não absorveu o golpe, reclamou pesadamente com Rui Falcão. Os ânimos continuavam exaltados até a tarde de  ontem.

14 de julho de 2014
in coroneLeaks

PETROBRAS, NAS BARBAS DA DILMA, APROVOU R$ 1,3 BILHÓES EM ADITIVOS SEM CONCORRÊNCIA PARA PROPINODUTO DA ABREU E LIMA

 
 
Eduardo Campos e Dilma Rousseff em visita à refinaria Abreu e Lima. Ambos estão enrolados na construção da mesma. Campos foi arrolado como testemunha do ex-diretor da Petrobras, preso pela PF, Paulo Roberto Costa. Dilma comandou tudo na Petrobras e tinha a caneta na mão para evitar o superfaturamento da obra.
 
Dilma foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras de 2003 a 2010. Na presidência da República, continuou prendendo e mandando soltar na estatal. Hoje O Globo revela mais um capitulo sobre este escândalo chamado refinaria Abreu e Lima. Leia abaixo.

Os dois consórcios e a empreiteira que aparecem numa planilha de repasses a empresas do doleiro Alberto Youssef conseguiram a aprovação de 84 aditivos em contratos firmados com a Petrobras para as obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Os aditivos elevaram em R$ 1,36 bilhão o valor dessas parcerias. A cada R$ 100 contratados por meio de licitação, mais R$ 16,30 foram acrescidos sem a necessidade de uma nova concorrência, apenas por meio de decisões dos gestores da refinaria.

O GLOBO teve acesso às cópias dos aditivos assinados para as obras de Abreu e Lima, empreendimento que teve um aumento de gastos de US$ 2,3 bilhões (R$ 5 bilhões) para mais de US$ 20 bilhões (R$ 44,2 bilhões). Um levantamento inédito mostra o aumento de 16,3% nos contratos com a Jaraguá Equipamentos e com os consórcios CNCC, formado pela Construtora Camargo Corrêa e pela Cnec, e Conest, constituído pelas empreiteiras Odebrecht e OAS.

Os três grupos aparecem numa planilha apreendida pela Polícia Federal que registrou, segundo as investigações, repasses de R$ 31 milhões a empresas, algumas de fachada, de Youssef. Suspeita-se que o dinheiro foi destinado a pagamento de propina, em troca de contratos para a refinaria.

Os aditivos contratuais, num primeiro momento, ampliaram os prazos para a execução das obras. Depois, permitiram a inclusão de serviços e fornecimentos que não estavam previstos nos contratos originais, o que elevou o valor a ser pago às empreiteiras. Esses instrumentos foram assinados entre 2009 e 2014 pela presidência da refinaria.

EX-DIRETOR QUE ESTÁ PRESO PRESIDIA CONSELHO

Até abril de 2012, quando exercia o cargo de diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa era o principal responsável pelas obras. Ele presidiu o Conselho de Administração da refinaria, inclusive após abril de 2012, como consta na denúncia do Ministério Público Federal (MPF) referente à Operação Lava-Jato. Contratos e aditivos passavam por deliberação do conselho.

No cargo de conselheiro, Costa “contava com o direcionamento” das licitações, conforme a denúncia do MPF. Após deixar a Petrobras, continuou exercendo influência nas decisões sobre a Abreu e Lima, segundo a denúncia. Outros servidores públicos são investigados. A suspeita é que tenham agido a mando do ex-diretor. Costa está preso no Paraná, sob suspeita de, com com Youssef, ter desviado e lavado dinheiro destinado a Abreu e Lima. O doleiro também cumpre prisão preventiva.

A Jaraguá aparece na planilha apreendida no escritório de Youssef com a indicação de quatro “repasses” e uma “comissão” à GFD Investimentos, pertencente ao doleiro. Em entrevista ao GLOBO, em 11 de abril, o executivo Paulo Roberto Dalmazzo, ex-CEO da Jaraguá, admitiu o pagamento de R$ 1,9 milhão a empresas de Youssef a título de “intermediação” para obtenção de quatro contratos com a Petrobras.

Os documentos obtidos pelo GLOBO mostram que quatro contratos da Jaraguá em Abreu e Lima foram aditivados 30 vezes pela gestão da refinaria, a partir de pedidos do presidente da empreiteira. Quatro desses aditivos ampliaram serviços e preços nos contratos, a partir de julho e agosto de 2013 — um aumento de R$ 50,8 milhões.

O aditivo número 6, por exemplo, elevou os custos com mão de obra em R$ 422,2 mil por conta de “interferências ocasionadas pelas interrupções nas vias de acesso”. As extensões nos prazos, segundo o mesmo aditivo, encareceram em mais de R$ 11 milhões os gastos com “equipamentos, mão de obra indireta e canteiro”.

Os maiores repasses às empresas de Youssef, segundo a planilha apreendida pela PF, foram feitos pelo consórcio CNCC. O documento registra 20 “repasses” e 15 “comissões” à GFD Investimentos e à MO Consultoria, empresa de fachada usada para lavar dinheiro, segundo a PF. Um único contrato do CNCC para obras de Abreu e Lima teve seus valores elevados de R$ 3,4 bilhões para R$ 3,8 bilhões, por meio de oito dos 15 aditivos assinados.

PAGAMENTOS DE COMISSÃO

Em 15 de março de 2013, um aditivo incluiu no contrato serviços como o fornecimento de válvulas motorizadas, painéis elétricos e bombas centrífugas, entre outros, o que ampliou em R$ 22 milhões os valores a serem pagos ao CNCC. No mesmo dia, segundo a planilha, houve o pagamento de uma “comissão” de R$ 373 mil à GFD Investimentos. Os aditivos foram assinados entre setembro de 2012 e setembro de 2013. O maior, de R$ 212,7 milhões, ampliou serviços de montagem, canteiro de obras e mão de obra indireta.
Formado pelas construtoras Odebrecht e OAS, o consórcio Conest aumentou em 19,4% o valor de dois contratos para as obras da refinaria. Foram R$ 894,5 milhões a mais por meio de 39 aditivos, entre 2009 e 2014 e que elevaram o valor global de R$ 4,607 bilhões para R$ 5,501 bilhões. Na planilha, a empresa aparece como tendo repassado R$ 184 mil em julho de 2012 para a GFD a título de “comissão”.
O maior destes contratos, tinha valor inicial de R$ 3,1 bilhões e recebeu 15 aditivos, passando a R$ 3,7 bilhões.

DILMA E O GOVERNO DO PT NÁO TÊM MORAL PARA QUERER SANEAR O FUTEBOL BRASILEIRO

 

Collor, da base da Dilma, assinando como "testemunha" no contrato da Caixa com o Asa de Arapiraca: R$ 1 milhão por ano.

Quem é Dilma Rousseff, parceira de Ricardo Teixeira, José Maria Marin, André Sanchez e outros pústulas do corrupto futebol brasileiro, para querer bancar a saneadora do esporte? Por acaso não é a Caixa Econômica Federal a maior patrocinadora dos clubes que são os maiores devedores do fisco?

Por acaso não são políticos da estirpe de um Fernando Collor de Mello que intermediaram o patrocínio milionário a timecos sem a mínima expressão, como o Asa de Arapiraca? A Caixa coloca mais de R$ 150 milhões por ano na camiseta de equipes para comprar o apoio da sua base no Congresso.
Se este dinheiro fosse bem aplicado e controlado, o futebol brasileiro seria melhor organizado. Qual o controle que o patrocinador exerce? Nenhum! A não ser fazer politicagem para Dilma Rousseff em tempos de eleição.

14 de julho de 2014
in coroneLeaks

DILMA TRAZ MÉDICOS CUBANOS, MAS QUER PROIBIR BRASILEIROS DE JOGAR FUTEBOL LÁ FORA

 

Ângela Merkel no vestiário com os jogadores alemães. Amanhã ela será aplaudida por todo o país, seja qual for o resultado em campo.

Nossa presidente é um poço até aqui de incoerência e incompetência. Na verdade, ao dar entrevistas, ela é um perigo. João Santana, seu santo marqueteiro e protetor, deveria proibi-la de falar longe do teleprompter ou da folha escrita.
Depois de "importar" mais de 14.000 médicos, sendo 12.000 cubanos, pagando a eles o que não paga aos profissionais do país, Dilma quer fechar as 'exportações' de atletas brasileiros para o exterior. Foi o que declarou em entrevista concedida, para vergonha nacional, para a rede mundial CNN. 

Dilma disse à incrédula jornalista que "o Brasil não pode mais continuar exportando jogador". E, para deixar claro que o "não pode" seria uma proibição pura e simples, ela emendou de bico:
"Um país, com essa paixão pelo futebol, tem todo o direito de ter seus jogadores aqui e não tê-los exportados".

Segundo editorial de hoje do Estadão, Dilma falou como quem quer cassar o direito constitucional dos brasileiros de ir e vir, dentro ou para além das fronteiras nacionais, como se o Brasil fosse uma Cuba ou Coreia do Norte. É de se lembrar que nem Cuba age assim, basta ver a exportação de médicos que promove e da qual Dilma tanto se beneficia do ponto de vista eleitoreiro.

Amanhã Dilma Rousseff estará com Ângela Merkel, no Maracanã. A primeira derrotada, a segunda vitoriosa. Dilma usa muito o exemplo do futebol alemão, que lhe assopraram no ouvido. Deveria perguntar para Merkel qual o segredo para o futebol alemão ter mudado, ter conseguido segurar os seus craques, ter chegado à final da Copa do Mundo no Brasil.

Certamente, a primeira coisa que Merkel dirá para nossa presidente é: " o segredo para melhorar não só o futebol, mas toda a economia, é o governo não meter o bedelho, Dilma Rousseff!"

14 de julho de 2014
in coroneLeaks

LIMINAR QUE BARRAVA CANDIDATURA DE ALEXANDRE PADILHA EM SÃO PAULO É DERRUBADA



Deputado Luiz Moura vai recorrer

A Justiça de São Paulo derrubou parte da liminar em favor do deputado estadual Luiz Moura que anulava os efeitos da convenção estadual do PT para as eleições deste ano. Com isso, a candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha ao governo paulista está confirmada. Mas caberá à Justiça Eleitoral decidir se o parlamentar pode ou não concorrer à reeleição.
 
A medida ocorre um dia após o PT recorrer da liminar pedida pelo deputado. Moura entrou com representação na Justiça comum contra decisão unânime da executiva estadual, tomada em 2 de junho, que o suspendeu por 60 dias. Isso impediu a inclusão do parlamentar na chapa de candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativa.
 
Moura sofreu a sanção partidária após a divulgação de que ele havia sido visto com suspeitos de integrarem o crime organizado (PCC – Primeiro Comando da Capital). Em 2013, o Estado mostrou que o deputado já havia sido condenado por assalto a mão armada, nos anos 90, e que havia fugido da prisão.
 
A representação de Moura foi aceita em caráter liminar no sábado. Na decisão, não só ficou temporariamente inválida a suspensão partidária do deputado como foi considerada nula a convenção estadual de 15 de junho, que havia definido os candidatos do PT no Estado.
 
Mas agora o juiz Renato de Abreu Perine, da 17ª Vara Cível da capital, entendeu que a suspensão de Moura deve continuar inválida e que ele poderá registrar sua candidatura na Justiça Eleitoral.
O magistrado deixa claro que cabe ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a análise do registro do deputado e a eventual aceitação da candidatura a deputado estadual.
 
O advogado do partido, Marcelo Nobre, explicou que Moura ainda pode recorrer da decisão para a 2.ª instância do Tribunal de Justiça de São Paulo, “mas agora, quando recorrer, não terá só os argumentos dele”. “Terão os dele e os apontados também pelo PT.”
 
REGISTRO
 
Moura disse ao Estado que vai registrar sua candidatura na segunda-feira. O parlamentar, contudo, aguarda a decisão de outro recurso impetrado pelo PT no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que pede para ser ratificada a decisão da reunião o que o suspendeu do partido.
Um dos argumentos do deputado para anular sua suspensão foi o de que o PT não permitiu seu direito de defesa. Moura chegou a comparar o tratamento recebido dentro do partido com o que os petistas reclamam de terem recebido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, durante o julgamento do mensalão.

14 de julho de 2014
Valmar Hupsel Filho
Estadão

FRANKLIN MARTINS, EX=MINISTRO DE LULA É PIVÔ DE CRISE NO COMITÊ DE DILMA



 

O comitê da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff enfrenta sua primeira crise interna na largada oficial da disputa eleitoral e corre o risco de perder um de seus coordenadores.

Ex-ministro do governo Lula, Franklin Martins, responsável pelo site  da campanha ”’Muda Mais”, entrou em atrito com interlocutores da presidente por causa de um post sobre a CBF, publicado depois do que foi classificado como ”terrível eliminação da seleção”, segundo informa neste domingo a Folha de S. Paulo.

Irritado, ele chegou a ameaçar deixar a campanha depois que integrantes do comitê ligados a Dilma pediram que fosse retirado o texto que apontava a CBF como responsável pela desorganização do futebol. ”Impera na CBF um sistema que em nada lembra uma instituição democrática e transparente.

É preciso mudar”, diz o texto do site. O pedido de retirada do post, no mesmo dia em que Dilma reclamou com o ministro Aldo Rebelo (Esporte) sobre suas declarações defendendo uma intervenção no futebol, não foi atendido por Franklin.
 

DA BOLSA À AGRICULTURA, É TUDO UMA BOLHA SÓ




 
Na Espanha, onde há apenas dois anos havia uma crise da dívida, os investidores estão tão ansiosos para comprar títulos do governo que, recentemente, aceitaram os juros mais baixos desde 1789.
Em Nova York, o arranha-céu art déco na One Wall Street foi vendido em maio por US$ 585 milhões. Apenas três meses depois, a estimativa de um boletim do setor imobiliário era de que seria vendido por US$ 466 milhões. Na França, uma empresa de TV a cabo chamada Numericable conseguiu recentemente levantar um empréstimo de cerca de US$ 11 bilhões, o maior negócio em títulos especulativos já registrado – e apesar do risco deste tipo de títulos, o juro foi apenas 4,875%.

Bem-vindos ao Boom Total – e, possivelmente, à Bolha Total. Globalmente, quase todos os ativos são caros em termos históricos. Não interessa o que, nem onde. Ações e títulos. Mercados emergentes e economias avançadas. Edifícios de escritórios urbanos e terrenos agrícolas do Iowa. O que quer que se possa imaginar está sendo negociado a preços elevados pelos padrões históricos em relação aos fundamentos. O inverso disso são retornos relativamente baixos para os investidores.

O fenômeno decorre de duas forças inter-relacionadas. No mundo, há muito mais dinheiro indo para as poupanças do que as empresas acham que poderão usar em investimentos produtivos.
Ao mesmo tempo, os principais bancos centrais há seis anos fazem campanha para manter os juros baixos, e criando mais dinheiro do ar, na tentativa de estimular o crescimento depois da crise financeira.

“Estamos num mundo em que há pouquíssimos ativos inequivocamente baratos”, disse Russ Koesterich, estrategista-chefe da BlackRock, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, que se dedica a vasculhar o mundo em busca de oportunidades que ofereçam aos investidores o melhor retorno em relação ao risco. “Se você me pedir como encontrar um bom negócio lá fora, não tenho certeza de que encontrará algum.”

RISCOS

Por mais frustrante que a situação possa ser para os investidores, que esperam melhores retornos, a questão mais importante para a economia global é o que acontecerá a seguir. Quanto tempo durará este ambiente de baixos retornos? E que riscos poderiam surgir que só poderiam ser percebidos se e quando o Boom Total acabasse?
Ativos seguros, como os títulos do Tesouro dos EUA, oferecem aos investidores retornos insignificantes há anos, desde o início da crise global. O que mudou nos dois últimos anos é que ativos de risco, como ações, títulos especulativos, imobiliários e de mercados emergentes, fizeram o mesmo.

Querem comprar ações de empresas americanas? No atual patamar do Índice S&P 500, cada dólar investido em ações compra cerca de 5,5 centavos de dólar em lucros corporativos, em comparação a 7,4 centavos há dois anos – e menos que antes da crise global de 2008.

Preferem um ativo mais sólido? O preço de edifícios de escritórios e de apartamentos subiu na mesma proporção; o espaço para escritórios nos bairros empresariais centrais em toda a nação custa em média US$ 300 o pé quadrado (um pé quadrado corresponde a 0,09 metro quadrado), em comparação a US$147 no início de 2010, segundo a Real Capital Analytics.
Em Manhattan, quem investiu num edifício de escritórios pode prever que os aluguéis vão trazer um retorno de 4,4%, conhecido como taxa de capitalização, inferior ao de 2007, o ápice do último boom.

E A EUROPA?

E os investimentos no exterior? Espanha e outros países do Sul da Europa que estiveram no centro da crise da dívida não são os únicos lugares em que os juros despencaram (até a Grécia conseguiu emitir títulos a juros favoráveis no início do ano).

Os mercados emergentes, que em geral têm juros maiores por causa de uma inflação mais elevada e de sua menor estabilidade política, também estão oferecendo juros baixos recordes.
Os títulos emitidos pelos governos do Brasil e da Malásia proporcionam um retorno relativamente baixo de cerca de 4%.

As altas valorizações agora não chegam aos extremos das alcançadas pelas ações em 2000 ou dos preços das casas em 2006. A novidade agora é que se aplicam a toda variedade de ativos. Em 2000, quando o mercado acionário era uma bolha especulativa, outros ativos como títulos, investimentos nos mercados emergentes e em imóveis pareciam razoáveis. / Tradução de Anna Capovilla