Dilma, derrotada, agora quer estatizar o futebol.
Depois de a presidente Dilma Rousseff (PT) defender uma "renovação do futebol brasileiro” e seu ministro do Esporte, Aldo Rebelo, sinalizar que o governo pretende criar projetos de lei que ampliem a participação do Estado na gerência do esporte, o senador Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto disse na tarde desta sexta-feira que o "país não precisa da criação de uma 'futebras'" e afirmou que a petista age com "oportunismo" ao defender, agora, uma reformulação.
"O futebol brasileiro precisa, é claro, de uma profunda reformulação. Mas não é hora de oportunismo. Principalmente daqueles que estão no governo há 12 anos e nada fizeram para melhorá-lo", disse Aécio em nota publicada em suas redes sociais.
Ele ainda aproveitou para, mais uma vez, pregar a marca de intervencionista em Dilma. "Nada pode ser pior do que a intervenção estatal. O país não precisa da criação de uma 'futebras'. Precisa de profissionalismo, gestão, de uma Lei de Responsabilidade do Esporte. Com foco nos atletas, nos clubes e nos torcedores", concluiu.
Apesar de defender uma separação entre os temas eleição e Copa, há dias o tucano vem usando a postura do governo diante do Mundial para fazer críticas à presidente. Ele declarou que Dilma tentou "usar politicamente" o evento e que iria se "frustrar" se acreditasse que os brasileiros misturariam eleições com futebol.
(Folha Poder)
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