Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
POLÊMICA MAGRA
AÉCIO 45 É O MEU VOTO!
Congresso e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) envolveram-se numa polêmica imatura em torno da liberação de medicamentos usados para emagrecer.
Em 2011, a agência baniu do mercado as anfetaminas e restringiu a venda da sibutramina, duas classes de inibidores de apetite. No início deste mês, contudo, o Legislativo suspendeu a proibição.
Se a disputa tivesse se restringido a esses dois movimentos, nada haveria de anormal. Ocorre que a Casa parlamentar, ao justificar sua decisão, flertou com o ridículo: alegou que a agência extrapolou sua competência legal.
As responsabilidades da Anvisa, no entanto, estão definidas em norma aprovada pelo próprio Congresso Nacional. Segundo a lei 9.782, de 1999, duas das principais funções da agência são justamente cancelar o registro de medicamentos que entenda como prejudiciais à saúde (art. 7º, XV) e promover o sistema de vigilância farmacológica (art. 7º, XVIII).
Como reação ao recém-editado decreto legislativo, diretores da Anvisa anunciaram novas exigências burocráticas relativas aos inibidores de apetite.
A atitude é pouco republicana. Ainda que discordem dos parlamentares, não podem, como membros da administração pública, deixar de seguir orientação de estrutura hierarquicamente superior --e, nesse caso, constituída pelos representantes da população.
No que diz respeito ao mérito do banimento dos anorexígenos, ambas as partes têm razão.
A Anvisa acerta ao afirmar que, no agregado, anorexígenos em geral, sobretudo as anfetaminas, apresentam resultados muito modestos, quando não nulos, no controle da obesidade e trazem o risco de graves efeitos colaterais, incluindo a dependência.
Esse cálculo, todavia, desconsidera o indivíduo. Apesar de, em termos de saúde pública, os malefícios claramente superarem os benefícios, isso não significa que grupos específicos de pacientes não possam tirar proveito dessas drogas. Em termos gerais, é o que basta para desautorizar o veto.
O fato de existirem abusos não deve tolher o uso legítimo, mesmo que este esteja restrito a pequenos segmentos populacionais. E isso dá razão aos parlamentares e médicos que defendem a manutenção dos fármacos no arsenal terapêutico.
Sempre haverá alguma distância entre os interesses da saúde pública e os direitos individuais de pacientes, mas ela pode ser reduzida, nesse caso, com medidas regulatórias que tornem difícil a prescrição leviana de anorexígenos.
Congresso e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) envolveram-se numa polêmica imatura em torno da liberação de medicamentos usados para emagrecer.
Em 2011, a agência baniu do mercado as anfetaminas e restringiu a venda da sibutramina, duas classes de inibidores de apetite. No início deste mês, contudo, o Legislativo suspendeu a proibição.
Se a disputa tivesse se restringido a esses dois movimentos, nada haveria de anormal. Ocorre que a Casa parlamentar, ao justificar sua decisão, flertou com o ridículo: alegou que a agência extrapolou sua competência legal.
As responsabilidades da Anvisa, no entanto, estão definidas em norma aprovada pelo próprio Congresso Nacional. Segundo a lei 9.782, de 1999, duas das principais funções da agência são justamente cancelar o registro de medicamentos que entenda como prejudiciais à saúde (art. 7º, XV) e promover o sistema de vigilância farmacológica (art. 7º, XVIII).
Como reação ao recém-editado decreto legislativo, diretores da Anvisa anunciaram novas exigências burocráticas relativas aos inibidores de apetite.
A atitude é pouco republicana. Ainda que discordem dos parlamentares, não podem, como membros da administração pública, deixar de seguir orientação de estrutura hierarquicamente superior --e, nesse caso, constituída pelos representantes da população.
No que diz respeito ao mérito do banimento dos anorexígenos, ambas as partes têm razão.
A Anvisa acerta ao afirmar que, no agregado, anorexígenos em geral, sobretudo as anfetaminas, apresentam resultados muito modestos, quando não nulos, no controle da obesidade e trazem o risco de graves efeitos colaterais, incluindo a dependência.
Esse cálculo, todavia, desconsidera o indivíduo. Apesar de, em termos de saúde pública, os malefícios claramente superarem os benefícios, isso não significa que grupos específicos de pacientes não possam tirar proveito dessas drogas. Em termos gerais, é o que basta para desautorizar o veto.
O fato de existirem abusos não deve tolher o uso legítimo, mesmo que este esteja restrito a pequenos segmentos populacionais. E isso dá razão aos parlamentares e médicos que defendem a manutenção dos fármacos no arsenal terapêutico.
Sempre haverá alguma distância entre os interesses da saúde pública e os direitos individuais de pacientes, mas ela pode ser reduzida, nesse caso, com medidas regulatórias que tornem difícil a prescrição leviana de anorexígenos.
30 de setembro de 2014
Editorial Folha de SP
CUSTOS DA DIPLOMACIA ELEITOREIRA
CONTRA DILMA ABILOLADA, EU VOTO AÉCIO 45
Entre os danos causados pelo uso partidário da assembleia da ONU está o fim do sonho do assento no Conselho de Segurança e mais uma rusga com os Estados Unidos
Entre as marcas fortes destes 12 anos de administração petista, inclui-se a partidarização da política externa. Assim, tão logo Lula assumiu, a nova diplomacia brasileira começou a trabalhar contra as negociações com os americanos em torno da Alca, Aliança de Livre Comércio das Américas, sob aplausos do nacional-populismo já reinstalado no continente — Venezuela e Argentina, seus representantes mais proeminentes. De fato soterrou-se aquele projeto de integração Norte-Sul, e a diplomacia companheira fez o país mergulhar em outra direção, na política Sul-Sul, equivocada, como sabido.
A patética participação da candidata-presidente Dilma Rousseff na 69º Assembleia Geral da ONU mostrou outra faceta preocupante da “petização” da diplomacia brasileira: seu uso eleitoreiro, apenas para afeito da campanha da reeleição de Dilma. Neste caso, dizer que o Barão do Rio Branco enrubesce na tumba não é um bordão surrado.
Antes de representar o Brasil no discurso de abertura da assembleia, Dilma participou da Cúpula do Clima, com um providencial vestido vermelho, em óbvia obediência aos marqueteiros da campanha. Da tribuna da ONU, Dilma continuou no script eleitoreiro, ao fazer um discurso de prestação de contas de seu governo e dos oito demais anos de PT no Planalto, sem qualquer interesse para os representantes dos países.
Teve o mesmo objetivo a desastrada crítica, feita de forma mais clara em entrevistas, à ação militar da coalizão liderada pelos americanos contra o Estado Islâmico, grupo sectário tão radical e violento que foi desligado da al-Qaeda. Inspirada no antiamericanismo, agora com fins eleitoreiros, Dilma fez a inaceitável defesa dos jihadistas assassinos do EI, com base no conhecido discurso já usado sobre a guerra no Iraque — correto em si —, de que é necessário “dialogar”, em vez de sacar armas.
Fez uma inacreditável confusão. O EI não é um Estado, mas um bando armado, fanático, já conhecido por degolar jornalistas e, agora, um turista, filmar as atrocidades e colocá-las na internet como peça de propaganda. Esqueceu-se a diplomacia companheira que da coalização participam países árabes, o que aumenta a legitimidade da operação.
Da desastrosa passagem por Nova York sobram danos para o Brasil. Além do descrédito semeado por Dilma, há um novo distanciamento em relação aos Estados Unidos, cuja economia se recupera e pode compensar as perdas nas exportações nacionais causadas pela debacle Argentina. Outro dano é o virtual fim do projeto de obtenção do assento no Conselho de Segurança, elevando o status político brasileiro ao peso que o país já tem na economia mundial. Não se pode mesmo dar poder de veto no CS a quem protege sectários.
É uma imagem emblemática a cena do assessor especial da presidência Marco Aurélio Garcia, liderança petista, aboletado na bancada brasileira na assembleia geral. Simbolizava a tutela da política externa pelo partido.
Entre as marcas fortes destes 12 anos de administração petista, inclui-se a partidarização da política externa. Assim, tão logo Lula assumiu, a nova diplomacia brasileira começou a trabalhar contra as negociações com os americanos em torno da Alca, Aliança de Livre Comércio das Américas, sob aplausos do nacional-populismo já reinstalado no continente — Venezuela e Argentina, seus representantes mais proeminentes. De fato soterrou-se aquele projeto de integração Norte-Sul, e a diplomacia companheira fez o país mergulhar em outra direção, na política Sul-Sul, equivocada, como sabido.
A patética participação da candidata-presidente Dilma Rousseff na 69º Assembleia Geral da ONU mostrou outra faceta preocupante da “petização” da diplomacia brasileira: seu uso eleitoreiro, apenas para afeito da campanha da reeleição de Dilma. Neste caso, dizer que o Barão do Rio Branco enrubesce na tumba não é um bordão surrado.
Antes de representar o Brasil no discurso de abertura da assembleia, Dilma participou da Cúpula do Clima, com um providencial vestido vermelho, em óbvia obediência aos marqueteiros da campanha. Da tribuna da ONU, Dilma continuou no script eleitoreiro, ao fazer um discurso de prestação de contas de seu governo e dos oito demais anos de PT no Planalto, sem qualquer interesse para os representantes dos países.
Teve o mesmo objetivo a desastrada crítica, feita de forma mais clara em entrevistas, à ação militar da coalizão liderada pelos americanos contra o Estado Islâmico, grupo sectário tão radical e violento que foi desligado da al-Qaeda. Inspirada no antiamericanismo, agora com fins eleitoreiros, Dilma fez a inaceitável defesa dos jihadistas assassinos do EI, com base no conhecido discurso já usado sobre a guerra no Iraque — correto em si —, de que é necessário “dialogar”, em vez de sacar armas.
Fez uma inacreditável confusão. O EI não é um Estado, mas um bando armado, fanático, já conhecido por degolar jornalistas e, agora, um turista, filmar as atrocidades e colocá-las na internet como peça de propaganda. Esqueceu-se a diplomacia companheira que da coalização participam países árabes, o que aumenta a legitimidade da operação.
Da desastrosa passagem por Nova York sobram danos para o Brasil. Além do descrédito semeado por Dilma, há um novo distanciamento em relação aos Estados Unidos, cuja economia se recupera e pode compensar as perdas nas exportações nacionais causadas pela debacle Argentina. Outro dano é o virtual fim do projeto de obtenção do assento no Conselho de Segurança, elevando o status político brasileiro ao peso que o país já tem na economia mundial. Não se pode mesmo dar poder de veto no CS a quem protege sectários.
É uma imagem emblemática a cena do assessor especial da presidência Marco Aurélio Garcia, liderança petista, aboletado na bancada brasileira na assembleia geral. Simbolizava a tutela da política externa pelo partido.
29 de setembro de 2014
Editorial O Globo
POLÍTICA DO COTIDIANO, DO JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO
“Quem fez ilícito responde por aquilo que fez”
Ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) ao afirmar que o governo não teme delações
PROJETOS DE DELCÍDIO E MENTOR AGORA SOB SUSPEITA
Dois projetos propondo facilidades e até anistia para “repatriar” dinheiro não declarado (em geral, sujo) de brasileiros no exterior, agora estão sob suspeita, após a Operação Lava Jato. São do senador Delcídio Amaral (PT-MS), citado na delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do deputado José Mentor (PT-SP), citado no escândalo do Banestado, protagonizado pelo doleiro Alberto Youssef.
CONTAS NO EXTERIOR
Em seus depoimentos, Paulo Roberto Costa detalhou pagamentos de propina a autoridades, inclusive parlamentares, em contas no exterior.
‘CIDADANIA FISCAL’
A ementa do projeto de Mentor (2005), copiada por Delcídio em 2009, é um primor de caradurismo: chama isso de “cidadania fiscal”.
COINCIDÊNCIA?
Procuradores agora querem saber se é coincidência que esses projetos tenham sido propostos no auge da atuação da quadrilha na Petrobras.
ESTRANHA GENEROSIDADE
Os projetos sob suspeita anistiam o dono do dinheiro “repatriado” e fixam apenas 5% de imposto. Trabalhador paga até 27,5% de imposto.
NÃO FOI ‘INTIMIDAÇÃO’: PF INVESTIGAVA DENÚNCIA
A Polícia Federal não tentava “intimidar” o senador Lobão Filho (PMDB), candidato do clã Sarney ao governo do Maranhão, quando realizou buscas no seu avião, em São Luís. A PF apenas cumpria seu papel legal de averiguar grave denúncia. Há informações de que se tratava de suspeita de transporte de grande quantia de dinheiro. O Maranhão está no centro das atenções da PF desde que prendeu em São Luís o megadoleiro Alberto Youssef, na Operação Lava Jato.
MISSÃO ABORTADA
Há denúncia de que, antes de ser preso, Youssef recebeu em São Luís a missão de “repatriar” US$ 5 milhões para uma campanha majoritária.
PROXIMIDADE
Youssef foi preso quando se hospedava em hotel próximo à casa de veraneio do governo do Maranhão na praia de São Marcos.
CAUTELA, SENHORES
Michel Temer e Renan Calheiros podem se arrepender de acusar a PF, apressadamente, de “tentativa de intimidação” contra Lobão Filho.
TEIA
A oposição identificou três telefonemas da EBX, de Eike Batista, para Humberto Sampaio Mesquita, que é genro do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, operador de esquema paralelo de corrupção.
O REVOLUCIONÁRIO
Sérgio Moro, jovem juiz de 41 anos, competente e incorruptível, tem nas mãos a chance de promover uma revolução no Brasil pela via da Justiça, a partir dos processos abertos com a Operação Lava Jato.
BRIGA INTERNA
O PSB-PE está em campanha para eleger presidente nacional do partido o prefeito de Recife, Geraldo Júlio, na convenção que Roberto Amaral, presidente interino, com a sensibilidade de hipopótamos em loja de cristais, marcou para segunda (29), às vésperas das eleições.
OOOPS
Há dias, ao visitar hospitais de Minas, mulher do tucano Pimenta da Veiga, Ana Paola, achava que falava para instituições de caridade. Mas eram hospitais responsáveis pela maior parte do atendimento do SUS.
LONGE DE SKAF
Na tentativa de engajar o PMDB na campanha à reeleição de Dilma, o vice Michel Temer participa, segunda (29), de ato em Ribeirão Preto, terra de Baleia Rossi, presidente estadual do PMDB de São Paulo.
TUCANO CORUJA
O candidato a presidente Aécio Neves (PSDB), todo orgulhoso, não se cansa de mostrar fotos dos filhos gêmeos com sua mulher, Letícia. Fez isso ontem durante escala do avião no Rio Grande do Sul.
PÉ-FRIO EM AÇÃO
O deputado Felipe Maia (DEM) ironiza a presença de Lula ao lado de adversários do pai, Robinson Faria (PSD), ao governo potiguar: “Nas últimas eleições no Rio Grande do Norte, todos que receberam apoio de Lula foram derrotados no 1º turno”.
PREÇO ELEVADO
O deputado Danilo Forte (CE) está em campanha para eleger Eduardo Cunha (RJ) à presidência da Câmara. Ninguém merece. Preço muito alto para viabilizar a candidatura de Forte à liderança do PMDB.
PERGUNTA NO PALANQUE
A presidente Dilma desistiu de ir ao comício do PT em Brasília por que, depois de defender o indefensável na ONU, decidiu não repetir a dose.
PODER SEM PUDOR
O MATA-MOSQUITOS
O médico sanitarista Mário Pinotti, ministro da Saúde de JK, não apenas era parecido com Villa-Lôbos como cultivava uma cabeleira no estilo dos grandes regentes do passado, à moda Carlos Gomes.
Durante os aperitivos que precederam o banquete na Escola Doméstica, quando de sua visita ao Rio Grande do Norte, o deputado estadual (e grande gozador) Nei Marinho perguntou-lhe à queima-roupa:
- O senhor é maestro?
- Não, sou mata-mosquito... - devolveu Pinotti, sem perder a esportiva.
Ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) ao afirmar que o governo não teme delações
PROJETOS DE DELCÍDIO E MENTOR AGORA SOB SUSPEITA
Dois projetos propondo facilidades e até anistia para “repatriar” dinheiro não declarado (em geral, sujo) de brasileiros no exterior, agora estão sob suspeita, após a Operação Lava Jato. São do senador Delcídio Amaral (PT-MS), citado na delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do deputado José Mentor (PT-SP), citado no escândalo do Banestado, protagonizado pelo doleiro Alberto Youssef.
CONTAS NO EXTERIOR
Em seus depoimentos, Paulo Roberto Costa detalhou pagamentos de propina a autoridades, inclusive parlamentares, em contas no exterior.
‘CIDADANIA FISCAL’
A ementa do projeto de Mentor (2005), copiada por Delcídio em 2009, é um primor de caradurismo: chama isso de “cidadania fiscal”.
COINCIDÊNCIA?
Procuradores agora querem saber se é coincidência que esses projetos tenham sido propostos no auge da atuação da quadrilha na Petrobras.
ESTRANHA GENEROSIDADE
Os projetos sob suspeita anistiam o dono do dinheiro “repatriado” e fixam apenas 5% de imposto. Trabalhador paga até 27,5% de imposto.
NÃO FOI ‘INTIMIDAÇÃO’: PF INVESTIGAVA DENÚNCIA
A Polícia Federal não tentava “intimidar” o senador Lobão Filho (PMDB), candidato do clã Sarney ao governo do Maranhão, quando realizou buscas no seu avião, em São Luís. A PF apenas cumpria seu papel legal de averiguar grave denúncia. Há informações de que se tratava de suspeita de transporte de grande quantia de dinheiro. O Maranhão está no centro das atenções da PF desde que prendeu em São Luís o megadoleiro Alberto Youssef, na Operação Lava Jato.
MISSÃO ABORTADA
Há denúncia de que, antes de ser preso, Youssef recebeu em São Luís a missão de “repatriar” US$ 5 milhões para uma campanha majoritária.
PROXIMIDADE
Youssef foi preso quando se hospedava em hotel próximo à casa de veraneio do governo do Maranhão na praia de São Marcos.
CAUTELA, SENHORES
Michel Temer e Renan Calheiros podem se arrepender de acusar a PF, apressadamente, de “tentativa de intimidação” contra Lobão Filho.
TEIA
A oposição identificou três telefonemas da EBX, de Eike Batista, para Humberto Sampaio Mesquita, que é genro do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, operador de esquema paralelo de corrupção.
O REVOLUCIONÁRIO
Sérgio Moro, jovem juiz de 41 anos, competente e incorruptível, tem nas mãos a chance de promover uma revolução no Brasil pela via da Justiça, a partir dos processos abertos com a Operação Lava Jato.
BRIGA INTERNA
O PSB-PE está em campanha para eleger presidente nacional do partido o prefeito de Recife, Geraldo Júlio, na convenção que Roberto Amaral, presidente interino, com a sensibilidade de hipopótamos em loja de cristais, marcou para segunda (29), às vésperas das eleições.
OOOPS
Há dias, ao visitar hospitais de Minas, mulher do tucano Pimenta da Veiga, Ana Paola, achava que falava para instituições de caridade. Mas eram hospitais responsáveis pela maior parte do atendimento do SUS.
LONGE DE SKAF
Na tentativa de engajar o PMDB na campanha à reeleição de Dilma, o vice Michel Temer participa, segunda (29), de ato em Ribeirão Preto, terra de Baleia Rossi, presidente estadual do PMDB de São Paulo.
TUCANO CORUJA
O candidato a presidente Aécio Neves (PSDB), todo orgulhoso, não se cansa de mostrar fotos dos filhos gêmeos com sua mulher, Letícia. Fez isso ontem durante escala do avião no Rio Grande do Sul.
PÉ-FRIO EM AÇÃO
O deputado Felipe Maia (DEM) ironiza a presença de Lula ao lado de adversários do pai, Robinson Faria (PSD), ao governo potiguar: “Nas últimas eleições no Rio Grande do Norte, todos que receberam apoio de Lula foram derrotados no 1º turno”.
PREÇO ELEVADO
O deputado Danilo Forte (CE) está em campanha para eleger Eduardo Cunha (RJ) à presidência da Câmara. Ninguém merece. Preço muito alto para viabilizar a candidatura de Forte à liderança do PMDB.
PERGUNTA NO PALANQUE
A presidente Dilma desistiu de ir ao comício do PT em Brasília por que, depois de defender o indefensável na ONU, decidiu não repetir a dose.
PODER SEM PUDOR
O MATA-MOSQUITOS
O médico sanitarista Mário Pinotti, ministro da Saúde de JK, não apenas era parecido com Villa-Lôbos como cultivava uma cabeleira no estilo dos grandes regentes do passado, à moda Carlos Gomes.
Durante os aperitivos que precederam o banquete na Escola Doméstica, quando de sua visita ao Rio Grande do Norte, o deputado estadual (e grande gozador) Nei Marinho perguntou-lhe à queima-roupa:
- O senhor é maestro?
- Não, sou mata-mosquito... - devolveu Pinotti, sem perder a esportiva.
30 de setembro de 2014
O MUNDO ENCANTADO DE DILMA
Um turista francês de 55 anos, chamado Hervé Goudel, foi decapitado na Argélia por um grupo extremista que disse estar sob as ordens do Estado Islâmico (EI), a organização terrorista que controla atualmente parte da Síria e do Iraque e lá estabeleceu o que chama de "califado". Um vídeo que mostra a decapitação de Goudel foi divulgado ontem, para servir como peça de propaganda do EI - cujos militantes já decapitaram em frente às câmeras dois jornalistas americanos e um agente humanitário britânico e estarreceram o mundo ao fazer circular as imagens de sua desumanidade.
Pois é com essa gente que a presidente Dilma Rousseff disse que é preciso "dialogar".
A petista deu essa inacreditável declaração a propósito da ofensiva militar deflagrada pelos Estados Unidos contra o EI na Síria. Numa entrevista coletiva em Nova York, na véspera de seu discurso na abertura da Assembleia-Geral da ONU, Dilma afirmou lamentar "enormemente" os ataques americanos contra os terroristas. "O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU", disse a presidente - partindo do princípio, absolutamente equivocado, de que o EI tem alguma legitimidade para que se lhe ofereça alguma forma de "acordo".
É urgente que algum dos assessores diplomáticos de Dilma a informe sobre o que é o EI, pois sua fala revela profunda ignorância a respeito do assunto, descredenciando-a como estadista capaz de portar a mensagem do Brasil sobre temas tão importantes quanto este.
O EI surgiu no Iraque em 2006 por iniciativa da Al-Qaeda, para defender a minoria sunita contra os xiitas que chegaram ao poder depois da invasão americana. Sua brutalidade inaudita fez com que até mesmo a Al-Qaeda renegasse o grupo, que acabou expulso do Iraque pelos sunitas. A partir de 2011, o EI passou a lutar na Síria contra o regime de Bashar al-Assad. Mas os jihadistas sírios que estão na órbita da Al-Qaeda também rejeitaram o grupo, dando início a um conflito que já matou mais de 6 mil pessoas.
Com grande velocidade, o EI ganhou territórios na Síria e, no início deste ano, ocupou parte do Iraque, ameaçando a própria integridade do país. No caminho dessas conquistas, o EI deixou um rastro de terror. Além de decapitar ocidentais para fins de propaganda, seus métodos incluem crucificações, estupros, flagelações e apedrejamento de mulheres.
"A brutalidade dos terroristas na Síria e no Iraque nos força a olhar para o coração das trevas", discursou o presidente americano, Barack Obama, na Assembleia-Geral da ONU, ao justificar a ação dos Estados Unidos contra o EI - tomada sem o aval do Conselho de Segurança da ONU. Em busca de apoio internacional mais amplo - na coalizão liderada por Washington se destacam cinco países árabes que se dispuseram a ajudar diretamente na operação -, Obama fez um apelo para que "o mundo se some a esse empenho", pois "a única linguagem que os assassinos entendem é a força".
Pode-se questionar se a estratégia de Obama vai ou não funcionar, ou então se a ação atual é uma forma de tentar remendar os erros do governo americano no Iraque e na Síria (ver o editorial A aventura de Obama, abaixo). Pode-se mesmo indagar se a operação militar, em si, carece de legitimidade. Mas o fato incontornável é que falar em "diálogo" com o EI, como sugeriu Dilma, é insultar a inteligência alheia - e, como tem sido habitual na gestão petista, fazer a diplomacia brasileira apequenar-se.
Em sua linguagem peculiar, Dilma caprichou nas platitudes ao declarar que "todos os grandes conflitos que se armaram (sic) tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados". E foi adiante, professoral: "Agressões sem sustentação, aparentemente, podem dar ganhos imediatos. Depois, causam enormes prejuízos e turbulências. É o caso, por exemplo, do Iraque. Tá lá, provadinho, no caso do Iraque". Por fim, Dilma disse que o Brasil "é contra todas as agressões" e, por essa razão, faz jus a uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU - para, num passe de mágica, "impedir essa paralisia do Conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo".
Pois é com essa gente que a presidente Dilma Rousseff disse que é preciso "dialogar".
A petista deu essa inacreditável declaração a propósito da ofensiva militar deflagrada pelos Estados Unidos contra o EI na Síria. Numa entrevista coletiva em Nova York, na véspera de seu discurso na abertura da Assembleia-Geral da ONU, Dilma afirmou lamentar "enormemente" os ataques americanos contra os terroristas. "O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU", disse a presidente - partindo do princípio, absolutamente equivocado, de que o EI tem alguma legitimidade para que se lhe ofereça alguma forma de "acordo".
É urgente que algum dos assessores diplomáticos de Dilma a informe sobre o que é o EI, pois sua fala revela profunda ignorância a respeito do assunto, descredenciando-a como estadista capaz de portar a mensagem do Brasil sobre temas tão importantes quanto este.
O EI surgiu no Iraque em 2006 por iniciativa da Al-Qaeda, para defender a minoria sunita contra os xiitas que chegaram ao poder depois da invasão americana. Sua brutalidade inaudita fez com que até mesmo a Al-Qaeda renegasse o grupo, que acabou expulso do Iraque pelos sunitas. A partir de 2011, o EI passou a lutar na Síria contra o regime de Bashar al-Assad. Mas os jihadistas sírios que estão na órbita da Al-Qaeda também rejeitaram o grupo, dando início a um conflito que já matou mais de 6 mil pessoas.
Com grande velocidade, o EI ganhou territórios na Síria e, no início deste ano, ocupou parte do Iraque, ameaçando a própria integridade do país. No caminho dessas conquistas, o EI deixou um rastro de terror. Além de decapitar ocidentais para fins de propaganda, seus métodos incluem crucificações, estupros, flagelações e apedrejamento de mulheres.
"A brutalidade dos terroristas na Síria e no Iraque nos força a olhar para o coração das trevas", discursou o presidente americano, Barack Obama, na Assembleia-Geral da ONU, ao justificar a ação dos Estados Unidos contra o EI - tomada sem o aval do Conselho de Segurança da ONU. Em busca de apoio internacional mais amplo - na coalizão liderada por Washington se destacam cinco países árabes que se dispuseram a ajudar diretamente na operação -, Obama fez um apelo para que "o mundo se some a esse empenho", pois "a única linguagem que os assassinos entendem é a força".
Pode-se questionar se a estratégia de Obama vai ou não funcionar, ou então se a ação atual é uma forma de tentar remendar os erros do governo americano no Iraque e na Síria (ver o editorial A aventura de Obama, abaixo). Pode-se mesmo indagar se a operação militar, em si, carece de legitimidade. Mas o fato incontornável é que falar em "diálogo" com o EI, como sugeriu Dilma, é insultar a inteligência alheia - e, como tem sido habitual na gestão petista, fazer a diplomacia brasileira apequenar-se.
Em sua linguagem peculiar, Dilma caprichou nas platitudes ao declarar que "todos os grandes conflitos que se armaram (sic) tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados". E foi adiante, professoral: "Agressões sem sustentação, aparentemente, podem dar ganhos imediatos. Depois, causam enormes prejuízos e turbulências. É o caso, por exemplo, do Iraque. Tá lá, provadinho, no caso do Iraque". Por fim, Dilma disse que o Brasil "é contra todas as agressões" e, por essa razão, faz jus a uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU - para, num passe de mágica, "impedir essa paralisia do Conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo".
30 de setembro de 2014
Editorial O Estadão
O QUADRO INSTITUCIONAL BRASILEIRO E O SEU IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO
Desde Adam Smith registram-se, mediante modelos discursivos e observacionais, as razões determinantes para o aumento ou queda da produtividade e da riqueza nas diversas partes do mundo.
No final do século XX chegou-se ao cúmulo de se considerar um modelo padronizado Consenso de Washington) e adotado por alguns países desenvolvidos, para ser aplicado nas nações subdesenvolvidas, sob pretexto de que resultaria em um encontro homogeneizador da riqueza no globo terrestre.
No entanto, tal idealização mostrou-se distante da realidade, a partir da adoção fracassada dos padrões liberalizantes, com raras exceções, como o caso da Chile.
A combinação de diversos fatores é apontada como causa determinante para a manutenção do subdesenvolvimento. Destacam-se a educação, a geografia (bens naturais), a formação histórica e econômica e também o resultado institucional adverso.
INSTABILIDADE INSTITUCIONAL
Quando o risco resultante da instabilidade institucional (de direito e de fato) é elevado, os investidores se recolhem e adotam estratégias diferenciadas e de mais alto custo para os consumidores, buscando compensar as assimetrias informacionais, os riscos de mudanças nas regras e a não compensação desses perigos de perdas devido à inoperância de instituições contrabalançadas, fortes e independentes.
A América Latina possui historicamente um Poder Executivo muito forte e desconfia-se da independência e da ação contrabalanceadora do Judiciário e do Legislativo. A atuação das agências reguladoras encontra-se contaminada por essa intrusão contrária às melhores estratégias e o resultado é traduzido em baixa qualidade dos serviços, redução da eficiência, desestímulo à melhoria e, com desequilíbrios populistas, tarifação irreal e prejudicial no longo prazo.
A regulação, tão questionada e desacreditada na década passada, precisa ser levada a sério e enxergada como um resultado dependente do desenho institucional. A riqueza nacional no longo prazo requer regularidade, estrutura democrática e de contrabalanceamento entre os poderes e um quadro institucional capaz de conter os abusos e a captura por parte de algum dos agentes em detrimento do interesse maior e da elevação da riqueza, também traduzida em melhores serviços para a população nacional.
O foco no fortalecimento institucional, na independência, na confiança, na estabilidade, na qualidade dos serviços e no reequilíbrio em favor do consumidor, de modo sistemático e equilibrado, para um crescimento da riqueza que alcance de modo distribuitivo a todos, com atenção à contenção de abusos, isso parece ser o caminho mais promissor para o desenvolvimento, na visão de estudiosos do sistema regulatório nacional, que decididamente não funciona a contento.
30 de setembro de 2014
Pedro Ricardo Maximino
A ÁGUA E A SEDE
O Brasil comemorou, no primeiro dia da Cúpula do Clima, na ONU, nos EUA, a redução em 79%, nos últimos 10 anos, do desmatamento. E o fato, ocorrido entre 2010 e 2013, de termos deixado de lançar na atmosfera, em média, a cada ano, 650 milhões de toneladas de substâncias que intensificam o efeito estufa, como o gás carbônico.
Lembrando que a maioria dos países desenvolvidos cresceram com base em economias sustentadas por altas emissões de poluentes – como o carvão e o petróleo – o discurso do governo brasileiro destacou também que, embora os países em desenvolvimento não queiram “repetir esse modelo”, eles não podem renunciar à luta pela melhoria das condições de vida de sua população, principalmente porque o avanço social não é incompatível com a preservação do meio ambiente.
Enquanto isso, no mesmo dia, em Itu – município com mais de 25 mil reais de renda per capita e alto Índice de Desenvolvimento Humano, situado no estado mais rico da Federação – moradores, em sua maioria de classe média, saíram ás ruas para protestar contra racionamento de água, que já dura seis meses, e foram cercados e atingidos com balas de borracha, por uma tropa de choque da PM, depois de tentar invadir a sede do Legislativo Municipal.
SEM CHUVAS…
Segunda-feira, a Primavera começou oficialmente, mas, segundo técnicos de organizações como o Instituto Nacional de Meteorologia e da Universidade de São Paulo, o aumento da pressão atmosférica – que inibe a formação de nuvens – diminuirá a oferta pluviométrica e aumentará a evaporação, evitando a recuperação dos mananciais e dos níveis das represas e reservatórios da Região Sudeste até o próximo ano.
A questão da água, em nosso país, é complexa, e até os animais – que não podem protestar, como os habitantes de Itu e de outras dezenas de cidades – sabem que a culpa não é só do clima, mas, principalmente, da ação do homem.
Desde a Descoberta, temos bebido a água da bica, e usado o rio como esgoto, como se ambos, bica e rio, não fizessem, como os lagos e os mares, parte de um mesmo sistema.
DESTRUIÇÃO
Onde haja um curso de água, desde que já esteja correndo dentro de nossas fronteiras, nele continuamos atirando impunemente nosso lixo e dejetos, humanos, agrícolas ou industriais; derrubando as árvores e a vegetação em suas margens; arrancando com jatos de água seus barrancos, no garimpo, na maior parte do tempo, infrutífero, de ouro, diamantes e outros minerais; assoreando o seu leito e envenenando suas águas com mercúrio e com agrotóxicos, a maioria deles já proibidos em outros países.
Precisamos, municípios, estados, União, combater a destruição de nossos rios com a mesma energia e determinação com que se está tentando lutar contra o desmatamento. Ou quando ficarem prontas as grandes obras de irrigação que estão em curso, não haverá mais água para passar por elas.
30 de setembro de 2014
Mauro Santayana
Hoje em Dia
CONSPIRAÇÃO GLOBALISTA
Primeira vez que vejo este assunto num jornal brasileiro. Ora viva!!!
Segue o artigo:
Apesar de não ser de conhecimento público, a manipulação climática já é uma realidade nos dias de hoje.
Apesar de não ser de conhecimento público, a manipulação climática já é uma realidade nos dias de hoje.
Trata-se de um projeto global de engenharia climática conhecido como SAG (Geo-engenharia Estratosférica de Aerossóis). Tal projeto está em curso desde meados do ano 2000.
Por volta de 2012 a ação da geo-engenharia chegou aos países em desenvolvimento, em especial o Brasil. Moradores de diversos estados brasileiros, tal como o estado de Santa Catarina, estão desde essa data reportando a ação da geo-engenharia nos céu do estado.
A olho nu o que se vê é uma série de aviões, aparentemente comerciais, que lançam em regiões altas do céu trilhas brancas, semelhantes às trilhas de condenação habitualmente geradas pelas turbinas quentes de aviões comerciais.
No entanto, tais trilhas não se comportam como as trilhas de condensação. Elas permanecem no céu por varias horas, se expandem e se transformam em nuvens artificiais. Tais nuvens, em quantidade no mundo todo geram o que conhecemos como albedo artificial, ou seja, enormes áreas que refletem a radiação solar de volta ao espaço, causando assim o resfriamento do planeta.
Pois bem, é nesse ponto que surge a pergunta: Quem estaria financiando este mega projeto global de gerenciamento de radiação solar e manipulação climática, e com que propósito?
Para respondermos esta pergunta devemos nos empenhar aqui em uma análise profunda sobre a atual conjuntura geopolítica global.
Para respondermos esta pergunta devemos nos empenhar aqui em uma análise profunda sobre a atual conjuntura geopolítica global.
Infelizmente o Brasil se encontra hoje em um déficit intelectual que ultrapassa cinquenta anos. Estamos vivendo em uma mentalidade ultrapassada, que condiz muito bem com a realidade geopolítica dos anos quarenta, mas que em nada se equipara à atual conjuntura de nosso mundo pós-moderno. Nada chega de fato ao Brasil, e quando chega, vem de forma distorcida.
Por exemplo: O que o brasileiro entende por Establishment na verdade não condiz com a realidade atual dos fatos. Normalmente associa-se o Establishment ao imperialismo norte americano, e daí surge aquela mentalidade ultrapassada de que o capitalismo norte americano é o vilão do mundo e o socialismo comunista é mocinho.
Este tipo de pensamento é atrasado. Lá fora, no primeiro mundo, as concepções são outras. O que se pensa aqui, por exemplo, é que George W. Bush (na época) representava o imperialismo norte americano, e seu rival Kerry, um mundo mais igualitário e com dignidade para os países em desenvolvimento.
No entanto, uma análise mais detalhada nos revela que, por incrível que pareça, os investidores de Kerry eram, e até hoje são mega corporações como a Ford, o Instituto Rockefeller e a Fundação Macarthur.
Daí surge a pergunta: Por que temos instituições capitalistas investindo no socialismo? Para a mentalidade atrasada do brasileiro, inclusive dos acadêmicos, isso parece ser uma contradição sem explicação.
Mas no momento em que se começa a compreender o atual estado das coisas, o enigma se dissolve facilmente. O verdadeiro Establishment é composto hoje por uma espécie de neo-aristocracia global que transcende a própria condição capitalista e socialista. Tanto o modelo capitalista quanto o socialista servem de meios para este grupo privado alcançar suas metas. E a meta final é o total controle, o poder absolutista global. É por isso que hoje vemos inúmeros movimentos socialistas serem sustentados por investimento privado oriundos de multinacionais capitalistas.
Mas no momento em que se começa a compreender o atual estado das coisas, o enigma se dissolve facilmente. O verdadeiro Establishment é composto hoje por uma espécie de neo-aristocracia global que transcende a própria condição capitalista e socialista. Tanto o modelo capitalista quanto o socialista servem de meios para este grupo privado alcançar suas metas. E a meta final é o total controle, o poder absolutista global. É por isso que hoje vemos inúmeros movimentos socialistas serem sustentados por investimento privado oriundos de multinacionais capitalistas.
O establishment é composto então por um grupo de famílias que controlam os grandes meios industriais e econômicos (capitalismo), como também o universo socialista.
O imperialismo americano nada tem haver com isso, essas famílias se pudessem, destruiriam os EUA para realizar seus intentos de domínio global.
Algumas dessas famílias neo-aristocráticas são bem conhecidas, como os Rockefellers, Os Gates (Bill Gates), os Rotschilds, dentre outros. O mais importante aqui é observarmos que esses grupos privados são hoje os maiores propagadores da geo-engenharia global.
Bill Gates, por exemplo, é um dos maiores entusiastas dessa ideia. Gates, em conjunto com esses outros grupos de elite, tem hoje impulsionado um potente lobby para tornar corrente entre os governos a ideia de que a única forma de reverter o aquecimento global (se é que ele existe) é através da intervenção direta no clima, mediante técnicas de gerenciamento de radiação solar, ou seja, mediante a geo-engenharia climática.
É claro que a verdadeira intenção desta neo-aristocracia vai muito além da falsa preocupação com o suposto aquecimento global. Existem interesses aí que vão desde a redução populacional, até o controle absoluto dos meios alimentícios.
Quando vemos, por exemplo, a relação entre Bill Gates e a Monsanto, fica mais fácil compreender alguns aspectos deste mega projeto de engenharia climática.
Um dos efeitos da geo-engenharia que os estudiosos têm observado são as enormes secas que vem acometendo regiões inteiras do planeta. Um caso notório foi a grande seca que em 2012 provocou uma das maiores crises agrícola dos EUA. Ou seja, o esquema é simples: A geo-engenharia provoca a seca, o agricultor familiar perde sua lavoura, a Monsanto surge e oferece a ele sementes geneticamente modificadas que resistem mais ao clima seco.
O agricultor compra um lote de sementes, mas as mesmas não se reproduzem (não geram novas mudas) e assim no ano seguinte o agricultor necessita comprar novamente da Monsanto. Desta maneira o que se tem é um controle global da produção de alimentos nas mãos de um pequeno grupo de multinacionais do agronegócio.
Os brasileiros necessitam sair deste atraso intelectual que vivemos atualmente. O mundo girou e nós ficamos estagnados no século passado. As coisas não funcionam mais como no tempo de nossos avós.
O agricultor compra um lote de sementes, mas as mesmas não se reproduzem (não geram novas mudas) e assim no ano seguinte o agricultor necessita comprar novamente da Monsanto. Desta maneira o que se tem é um controle global da produção de alimentos nas mãos de um pequeno grupo de multinacionais do agronegócio.
Os brasileiros necessitam sair deste atraso intelectual que vivemos atualmente. O mundo girou e nós ficamos estagnados no século passado. As coisas não funcionam mais como no tempo de nossos avós.
Existem interesses globalistas de controle e engenharia social que estão passando despercebidos aos olhos da grande maioria, inclusive da classe letrada de nosso país.
A geo-engenharia está aí e é hora de começarmos a nos inteirar sobre o assunto, antes que seja tarde de mais.
30 de setembro de 2014
Por Oberon de Mello
Leia mais: http://www.anovaordemmundial.com/2014/06/inedito-midia-brasileira-publica-sobre-a-geo-engenharia-bill-gates-controle-populacional-e-monsanto-confira.html#ixzz3Ef2PoKHe
Por Oberon de Mello
Leia mais: http://www.anovaordemmundial.com/2014/06/inedito-midia-brasileira-publica-sobre-a-geo-engenharia-bill-gates-controle-populacional-e-monsanto-confira.html#ixzz3Ef2PoKHe
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Como informação, o texto é ótimo e surpreende, pois tratando-se de matéria que denuncia um atentado global a civilização, creio que uma grande maioria de "bem informados" deve ignorar o propósito revelado, embora à boca pequena, já se ventile o assunto.
A teoria globalista de conspiração contra a humanidade é corrente, e muitos ainda duvidam de que tal teoria seja apenas fantasia de alguns cérebros ensandecidos.
Mas o que desejo observar é o que destaco no final do texto, em vermelho.
Achei graça naquele "antes que seja tarde", como se o brasileiro, depois de ser descrito como um vivente do século passado, pudesse impedir o andar da carruagem...
Parece que o autor teve o impulso de amenizar a dramática informação, e buscou dar um alerta, uma esperança, algo assim como: "corramos a impedir que tal conspiração continue! Vamos lá gente, acorde antes que seja tarde, e partamos para dar uns cascudos nesses pilantras... Vamos salvar a humanidade!!!"
Vou tomar o meu uísque antes que o gelo o transforme em água...
m.americo
FORTES EMOÇÕES...
Quem acompanha pesquisas de opinião está acostumado a emoções fortes.
Na próxima semana estaremos próximos do looping.
Nada assustador; o país já está de ponta cabeça.
Talvez caiam alguns objetos dos bolsos ou das bolsas; alguns constrangedores.
Em seguida mergulharemos num pântano asqueroso, cheio de realidades ineludíveis.
Pode ser que ocorra um arrastão.
Sujos de suor, restos de comida ou excrementos dos que não aguentaram a pressão, as vítimas voltarão à paz bovina do teatro do João Minhoca em que todos os bonecos são manipulados pela mesma pessoa.
As crianças não percebem. Torcem pelo lobo mau, pela vovozinha ou pela princesa da floresta.
Brigam entre si, xingam, choram.
Nada assustador; o país já está de ponta cabeça.
Talvez caiam alguns objetos dos bolsos ou das bolsas; alguns constrangedores.
Em seguida mergulharemos num pântano asqueroso, cheio de realidades ineludíveis.
Pode ser que ocorra um arrastão.
Sujos de suor, restos de comida ou excrementos dos que não aguentaram a pressão, as vítimas voltarão à paz bovina do teatro do João Minhoca em que todos os bonecos são manipulados pela mesma pessoa.
As crianças não percebem. Torcem pelo lobo mau, pela vovozinha ou pela princesa da floresta.
Brigam entre si, xingam, choram.
Uns levam uma nota, uma mandioca, uma rapadura ou uma dentadura...
Todos perdemos; só ganha o dono do parque de diversões, que mora em Londres e nos manda a cartilha que devemos obedecer até a escravidão total.
Seu arquidiabo, núncio das trevas para o Brasil, responde pelo nome de Leon.
A família Top-top assiste de camarote ao circo de horrores.
Todos perdemos; só ganha o dono do parque de diversões, que mora em Londres e nos manda a cartilha que devemos obedecer até a escravidão total.
Seu arquidiabo, núncio das trevas para o Brasil, responde pelo nome de Leon.
A família Top-top assiste de camarote ao circo de horrores.
Carlos Maurício Mantiqueira é Livre Pensador.
AGORA NÃO DÁ MAIS PARA MANDAR NINGUÉM PRA LÁ. AGORA TEM ENDEREÇO... NEM MESMO O PT.
Ilustração mostra o buraco negro supermaciço dentro de galáxia anã (Foto: Nasa/ESA/AFP)
Acharam cu do mundo, o do infinito.
DO G1
30 de setembro de 2014
in marly gonçalves
COM AS LISTAS DIVULGADAS, SERÁ BARRO NO VENTILADOR
Inusitados sempre acontecem, em períodos eleitorais. Ainda agora a tragédia que levou Eduardo Campos virou a sucessão presidencial de cabeça para baixo, sendo que Marina Silva ainda aparece como favorita no segundo turno, mesmo tecnicamente empatada com Dilma Rousseff.
Como falta uma semana para o primeiro turno, é bom manter um pé atrás. O que aconteceria, por exemplo, se alguma publicação semanal ou diária divulgar mais uma lista de supostos políticos corruptos, com novos deputados, senadores, dirigentes partidários e até ministros?
Prejudicada estaria a presidente Dilma, enfraquecendo-se o turbilhão de agressões que ela desencadeia sobre Marina. Como o PT, já atingido em suas candidaturas a governador e para o Congresso, não deixaria de sentir o golpe. Mas se além do PT, PMDB e PP estiverem arrolados outros partidos como participantes da corrupção? Seria barro no ventilador caso a delação premiada de Alberto Youssef envolvesse o PSDB. Coitado do Aécio Neves. Na hipótese de os petardos caírem no telhado do Partido Socialista, sua candidata fatalmente perderá votos.
Os depoimentos do doleiro estão sendo colhidos, como parecem já encerrados os do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também explosivo, já tendo provocado baixas na base de sustentação do governo e no próprio ministério. Que a lista vai vazar, não se duvida. Resta saber quando, se antes ou depois de encerrado o processo eleitoral. Apesar do sigilo, algum agente da Polícia Federal ou integrante do Ministério Público dará com a língua nos dentes. E quando as delações premiadas passarem ao crivo da Justiça?
Em suma, as campanhas eleitorais prosseguem sob a égide do medo. Do pavor, até, em se tratando de políticos candidatos ao Congresso e aos governos estaduais porventura referidos pelos dois bandidos. Porque mesmo se eleitos, muitos implicados na lambança da Petrobras poderão ter rejeitadas suas diplomações, posses e até cassados durante o exercício de seus mandatos. Bem feito.
A HORA DA VERDADE
A uma semana do primeiro turno, chegou a hora de os institutos de pesquisa ajustarem seus números para não passar vexames e perder clientes das próximas eleições. Tem sido sempre assim. Em especial na escolha dos governadores, resultados parciais tem sido “ajustados”, mas aproxima-se a hora da verdade, quando o eleitorado costuma desmentir parte das consultas divulgadas. Sempre haverá o artifício de dizer que foi eleitorado que mudou…
30 de setembro de 2014
Carlos Chagas
30 de setembro de 2014
Carlos Chagas
PIADA DO DIA: LULA DIZ NÃO SABER DE CONVITE PARA DEPOR NA POLÍCIA FEDERAL
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que não recebeu convite para depor à Polícia Federal em um dos inquéritos complementares do mensalão. Ao ser questionado pela reportagem se iria prestar o depoimento, respondeu:
“Quando eu for convidado, meu amor. Eu não recebi nada.”
“Quando eu for convidado, meu amor. Eu não recebi nada.”
A tentativa dos federais de ouvir Lula foi noticiada ontem. Há sete meses, policiais tentam ouvir o ex-presidente no inquérito que investiga a suspeita de repasses ilegais da Portugal Telecom ao PT. Lula ironizou a situação: “É a primeira vez que alguém é convidado pela imprensa.”
Havia previsão de que o depoimento ocorresse esta semana em Brasília. Mas Lula não vai aparecer, segundo Paulo Okamotto, diretor do Instituto Lula. “Depois da eleição, talvez”, afirmou. Como ex-presidente, o petista tem prerrogativa de negociar quando será ouvido pelos policiais.
INVESTIGAÇÃO
A investigação foi aberta a pedido do Ministério Público Federal com base em denúncia do operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza.
Lula não é alvo da investigação em andamento. A ideia da PF é ouvi-lo como testemunha.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - Se a poderosa Polícia Internacional (Interpol) não consegue achar Paulo Maluf, que tem endereço sabido e mandato de deputado federal, não é surpresa que a Polícia Federal tenha dificuldades para encontrar Lula, especialmente por ele vive viajando, não é mesmo? (C.N.)
O ESTADO DE S. PAULO
MINISTÉRIO PÚBLICO QUER CONDENAR A PARCEIRA DE YOUSSEF A 47 ANOS DE PRISÃO
O Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação da doleira Nelma Kodama a 47 anos e 15 dias de prisão pelos crimes de evasão de divisas, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Nelma é considerada pelo MPF líder do grupo criminoso que operava no mercado negro de câmbio, por meio de empresas fantasmas, para abastecer o esquema do doleiro Alberto Youssef, que também está preso.
Nas alegações finais apresentadas quinta-feira ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, o Ministério Público defende que Nelma Kodama continue presa, por ter tentado corromper um delegado para ter acesso à investigação, e por ter planejado fugir às vésperas da deflagração da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em março.
“Nelma Kodama seria uma grande operadora do mercado de câmbio negro, envolvida na prática cotidiana de operações do tipo dólar cabo, com remessas e internações fraudulentas de numerário. A soma da movimentação financeira de suas empresas de fachada teria atingido, segundo comunicações do Conselho de Controle de Atividades Financeira, cerca de R$ 103 milhões de reais só entre 2012 e 2013”, afirma o MPF.
A partir de agora, os advogados da doleira terão seis dias para apresentar a defesa. Em seguida, Sérgio Moro divulgará a sentença de Nelma Kodama.
Nas alegações finais apresentadas quinta-feira ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, o Ministério Público defende que Nelma Kodama continue presa, por ter tentado corromper um delegado para ter acesso à investigação, e por ter planejado fugir às vésperas da deflagração da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em março.
“Nelma Kodama seria uma grande operadora do mercado de câmbio negro, envolvida na prática cotidiana de operações do tipo dólar cabo, com remessas e internações fraudulentas de numerário. A soma da movimentação financeira de suas empresas de fachada teria atingido, segundo comunicações do Conselho de Controle de Atividades Financeira, cerca de R$ 103 milhões de reais só entre 2012 e 2013”, afirma o MPF.
A partir de agora, os advogados da doleira terão seis dias para apresentar a defesa. Em seguida, Sérgio Moro divulgará a sentença de Nelma Kodama.
30 de setembro de 2014
André Richter
Agência Brasil
André Richter
Agência Brasil
CRISE MILITAR PROVOCADA PELO MINISTRO CELSO AMORIM É MAIS UMA PROBLEMA PARA DILMA
Vinte e sete generais de Exército da reserva assinaram um manifesto com críticas ao ministro da Defesa, Celso Amorim. No documento obtido pelo Estado, os generais, que atingiram o mais alto posto da hierarquia militar, afirmam abominar “peremptoriamente” a declaração dada pelo ministro, na semana passada, à Comissão Nacional da Verdade (CNV), de que as Forças Armadas aprovaram e praticaram atos que violaram direitos humanos no período militar.
Depois de ressaltar que, “sempre que pode”, a Comissão “açula” as Forças Armadas, provocando-as, e exigindo que elas peçam desculpas, o grupo, do qual fazem parte três ex-ministros do Exército, declaram que “se houver pedido de desculpas será por parte do ministro”. E avisam: “Do Exército de Caxias não virão (desculpas)! Nós sempre externaremos a nossa convicção de que salvamos o Brasil!”.
Os generais, ex-integrantes do Alto Comando do Exército e antigos comandantes de importantes unidades militares de todo o Brasil, justificam a necessidade do manifesto, lembrando que militares da ativa não podem dar declarações políticas, mas que os da reserva, que podem falar, “têm justos motivos para replicarem com denodada firmeza” para que não pareça estar em vigor o famoso ditado “Quem cala consente!”.
O manifesto reforça e endossa declaração já dada, no início da semana, pelo ex-comandante Militar da Amazônia, o também general quatro estrelas da reserva Augusto Heleno, que reiterou que, em nenhum momento, as Forças Armadas reconhecem a tortura ou pediram desculpas e que este gesto veio do ministro Celso Amorim.
No manifesto, assinado pelos ex-ministros Leonidas Pires Gonçalves (do Exército, no governo Sarney) , Zenildo Zoroastro de Lucena (do Exército, no governo Itamar e Fernando Henrique) e Rubens Bayma Denys (da Casa Militar, no governo Sarney), quatro ministros do Superior Tribunal Militar e outros 20 quatro-estrelas da reserva, os militares ressaltam que existe uma lei da Anistia em vigor que a Comissão da Verdade insiste em desconsiderá-la.
Os generais lembram ainda que viveram “uma época de conflitos fratricidas, na qual erros foram cometidos pelos dois lados”. E prosseguem: “nós, que vivemos integralmente este período, jamais aprovamos qualquer ofensa à dignidade humana, bem como quaisquer casos pontuais que, eventualmente surgiram”.
COMISSÃO DA VERDADE
Os generais criticam a Comissão da Verdade, afirmando que “a credibilidade” dela vai “gradativamente se esgotando pelos inúmeros casos que não consegue solucionar, tornando-se não somente um verdadeiro órgão depreciativo das Forças Armadas, em particular do Exército, como um portal aberto para milhares de indenizações e “bolsas ditadura”, que continuarão a ser pagas pelo erário público, ou seja, pelo povo brasileiro”.
Ainda no manifesto, os generais lembram que “o lado dos defensores do Estado brasileiro foi totalmente apagado”, sugerindo que ali “só existem criminosos e torturadores”. Mas destacam que, “por outro lado, a comissão criou uma grei constituída de guerrilheiros, assaltantes, sequestradores e assassinos, como se fossem heroicos defensores de uma “democracia” que, comprovadamente, não constava dos ideais da luta armada, e que, até o presente, eles mesmos não conseguiram bem definir”. E ironizam: “seria uma democracia cubana, albanesa ou maoísta? Ou, talvez, uma mais moderna como as bolivarianas?”
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Entre os signatários, Leonidas Pires Gonçalves. Bayma Denis, Zenildo de Oliveira, Augusto Heleno e Gonzaga Lessa. Se abrirem assinaturas para oficiais superiores em geral, a lista logo terá 500 assinaturas. Se passarem para o Clube da Aeronáutica e o Clube Nava, rapidamente se chegará a mais de mil assinaturas. Os militares estão de saco cheio. E já é comum ver oficiais superiores da ativa desrespeitando o regulamento e criticando publicamente o governo, como ocorreu em Brasília, no final do ano passado, no Seminário da ADESG (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra. Eu disse: generais da ativa. (C.N.)
O ESTADO DE S. PAULO
PAULO ROBERTO COSTA FEZ DENÚNCIAS TÃO GRAVES E COM TANTAS PROVAS, QUE JÁ VAI SER LIBERTADO
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa deve ser solto até segunda-feira (29) e usará tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar no Rio de Janeiro, segundo a Folha apurou.
Antes de ser preso na Operação Lava Jato, em março, o ex-diretor morava no Rio de Janeiro com sua família. Ele está preso na superintendência do Paraná. A tornozeleira eletrônica foi cedida à PF nesta tarde pelo governo do Paraná. Agentes da Polícia Federal farão a segurança da residência do ex-diretor.
A soltura deve ocorrer ao longo do final de semana para evitar que ele seja transportado em avião de carreira. A operação eleitoral da PF já começou, e as aeronaves do órgão ficam comprometidos com a movimentação de policiais entre os Estados.
No dia 29 de agosto, Paulo Roberto fez acordo com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal para fazer delação premiada após saber que a PF poderia prender suas filhas. A Justiça havia autorizado operações de busca e apreensão em 13 empresas no Rio de Janeiro que pertencem a uma filha, um genro e um amigo de Costa.
Costa decidiu no fim de agosto revelar detalhes sobre subornos na Petrobras em troca de uma pena menor. Ele citou, segundo a revista “Veja”, os nomes de parlamentares que recebiam propina do esquema, entre os quais o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-SP), e do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Todos negam com veemência que tivessem recebido recursos do doleiro.
Na última sexta-feira (19), a presidente Dilma Rousseff (PT) disse que pedirá ao STF o acesso a dados da delação pois não confia na informação, vinda da imprensa, de que ao menos um ministro de Estado foi citado na lista de políticos envolvidos com esquema de corrupção na estatal.
A declaração ocorreu no mesmo dia em que Paulo Roberto ficou calado diante de parlamentares que integram a CPI.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A notícia é importantíssima. Significa que o ex-diretor da Petrobras não somente abriu o jogo por completo, como também apresentou provas que comprovam suas acusações. Quando seus novos depoimentos forem divulgados, o governo, o Congresso e a Petrobras vão ser varridos por um tsunami. Podem acreditar. Se as denúncias de Paulo Roberto Costa não fossem de máxima importância e acompanhadas de provas, ele não estaria sendo passado para prisão domiciliar. (C.N.)
Antes de ser preso na Operação Lava Jato, em março, o ex-diretor morava no Rio de Janeiro com sua família. Ele está preso na superintendência do Paraná. A tornozeleira eletrônica foi cedida à PF nesta tarde pelo governo do Paraná. Agentes da Polícia Federal farão a segurança da residência do ex-diretor.
A soltura deve ocorrer ao longo do final de semana para evitar que ele seja transportado em avião de carreira. A operação eleitoral da PF já começou, e as aeronaves do órgão ficam comprometidos com a movimentação de policiais entre os Estados.
No dia 29 de agosto, Paulo Roberto fez acordo com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal para fazer delação premiada após saber que a PF poderia prender suas filhas. A Justiça havia autorizado operações de busca e apreensão em 13 empresas no Rio de Janeiro que pertencem a uma filha, um genro e um amigo de Costa.
A DELAÇÃO
Na última sexta-feira (19), a presidente Dilma Rousseff (PT) disse que pedirá ao STF o acesso a dados da delação pois não confia na informação, vinda da imprensa, de que ao menos um ministro de Estado foi citado na lista de políticos envolvidos com esquema de corrupção na estatal.
A declaração ocorreu no mesmo dia em que Paulo Roberto ficou calado diante de parlamentares que integram a CPI.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A notícia é importantíssima. Significa que o ex-diretor da Petrobras não somente abriu o jogo por completo, como também apresentou provas que comprovam suas acusações. Quando seus novos depoimentos forem divulgados, o governo, o Congresso e a Petrobras vão ser varridos por um tsunami. Podem acreditar. Se as denúncias de Paulo Roberto Costa não fossem de máxima importância e acompanhadas de provas, ele não estaria sendo passado para prisão domiciliar. (C.N.)
30 de setembro de 2014
Andréia Sadi e Natuza Neri Folha
TOFFOLI MANDA PRENDER EX-SENADOR LUIS ESTEVÃO, EM REGIME ABERTO
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli determinou a execução imediata da pena de três anos e seis meses de prisão, imposta ao ex-senador Luiz Estevão no processo em que ele foi condenado, em 2001, por uso de documento falso para tentar liberar bens bloqueados.
De acordo com a decisão, caberá a Justiça Federal, que definiu a pena, determinar a prisão em regime aberto, por ser inferior a quatro anos.
Toffoli determinou a execução imediata da pena por considerar protelatório um recurso em que o ex-senador pretendia suspender a condenação até que o caso fosse julgado de forma definitiva no Supremo.
Segundo o ministro, Luiz Estevão teve a intenção de retardar o fim do processo.“Nítida, portanto, a intenção do recorrente de procrastinar o trânsito em julgado da sua condenação e, assim, obstar a execução da pena que lhe foi imposta, conduta essa repelida pela jurisprudência deste Supremo ao definir que a utilização de sucessivos recursos manifestamente protelatórios autoriza o imediato cumprimento da decisão proferida por esta Suprema Corte, independentemente da sua publicação”.
A principal ação que o ex-senador responde na Justiça é a fraude em licitações e superfaturamento na construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, na década de 1990. A condenação de Luiz Estevão foi estabelecida pela Justiça em 2006 e soma 31 anos de prisão e pagamento de multa, mas o ex-senador recorre desde então.
Toffoli determinou a execução imediata da pena por considerar protelatório um recurso em que o ex-senador pretendia suspender a condenação até que o caso fosse julgado de forma definitiva no Supremo.
Segundo o ministro, Luiz Estevão teve a intenção de retardar o fim do processo.“Nítida, portanto, a intenção do recorrente de procrastinar o trânsito em julgado da sua condenação e, assim, obstar a execução da pena que lhe foi imposta, conduta essa repelida pela jurisprudência deste Supremo ao definir que a utilização de sucessivos recursos manifestamente protelatórios autoriza o imediato cumprimento da decisão proferida por esta Suprema Corte, independentemente da sua publicação”.
A principal ação que o ex-senador responde na Justiça é a fraude em licitações e superfaturamento na construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, na década de 1990. A condenação de Luiz Estevão foi estabelecida pela Justiça em 2006 e soma 31 anos de prisão e pagamento de multa, mas o ex-senador recorre desde então.
30 de setembro de 2014
André Richter
Agência Brasil
MARQUETEIROS DESEDUCAM O CIDADÃO DE BEM
Uma das mais graves consequências da submissão das campanhas eleitorais ao domínio irresponsável dos “marqueteiros” é a deseducação do honesto cidadão e a vacina contra a ética que transmitem à sociedade.
Não tem o menor constrangimento de afirmar o “fisicamente impossível” ou mentir descaradamente, confiados na ingenuidade que é própria daqueles aos quais os sucessivos poderes incumbentes negaram, pela falta de educação, o espírito crítico. Trata-se de um processo de reprodução da mediocridade. Ele prejudica o papel renovador que cabe ao sufrágio universal, que –quando conduzido pela educação– é o vetor portador da sociedade civilizada.
Uma das falácias de mais fácil aceitação pelos cidadãos desinformados é a crença que o Estado cria recursos físicos do nada e que, portanto, não tem limite –a não ser a “vontade política”– para atender às suas demandas.
Como ela é comum às campanhas de todos os candidatos, terá provavelmente, pouco efeito para diferenciá-los nas urnas. Mas tem forte efeito deseducador do cidadão que não sabe que para a sociedade como um todo, não há nada que o Estado possa fazer sem o consumo de recursos tirados de alguns para dar para outros.
Como diria um “canalha” neoclássico: “Não existe almoço grátis”.
Para o “marqueteiro” tudo isso não interessa. Se vendeu ou não o seu “sabonete”, embolsa a grana da sua genialidade e vai descansar até a próxima eleição. Para o candidato eleito não!
IGNOMÍNIAS
As falsidades que o elegeram são as mesmas que lhes serão cobradas no exercício do governo. Afirmar que um Banco Central independente “rouba a comida da boca do pobre” é uma ignomínia.
Independente de quem, se sua diretoria é escolhida pelo presidente que lhe fixa os objetivos e aprovada pelo Senado, ao qual presta contas regularmente?
Prometer que vai “eliminar o fator previdenciário” diante das contas de previdência e do rápido envelhecimento da população brasileira é tão irresponsável quanto a promessa anterior.
Prometer que vai “modificar os índices de produtividade do campo” é irrelevante para aumentar a “produtividade” e será uma bobagem verificável só quando o MST promover a revolução…
A urna aprova qualquer barbaridade, mas a sociedade aprende para a próxima eleição. Infelizmente, a verdade é sempre descoberta tarde demais…
É por isso que nas democracias (sem adjetivo!) o remédio é mais democracia, cuja marcha pode, eventualmente, ser interrompida pelo “democratismo delirante”.
30 de setembro de 2014
Delfim Netto
Folha
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