"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

CPI DA LEI ROUANET OUVE EX-MINISTRA DA CULTURA ANA DE HOLLANDA


CPI da Lei Rouanet ouve ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda

19 de novembro de 2018

ANA AMÉLIA FAZ GRAVE ALERTA SOBRE ESQUEMA PARA PROTEGER CORRUPTOS

MIX - THE BEST OF BLUES ROCK - VARIOUS ARTISTS


50+

Mix - The Best Of Blues Rock - Various Artists


19 de novembro de 2018

JAIR BOLSONARO EXPÕE E CRITICA AUXÍLIO-RECLUSÃO OU 'BOLSA BANDIDO' PARA PRESIDIÁRIOS

CUT DIZ NÃO RECONHECER BOLSONARO E VÃO AS RUAS COM MST, MTST E SOLTAR LULA

PARADA GAY DEIXA RUAS DE CURITIBA IMUNDAS

PARADA LGBT CURITIBA DEIXA AS RUAS UMA ZONA, SEXO, BADERNA...

ALEXANDRE GARCIA ALERTA MANOBRA DE TOFFOLI E JUNGMANN PARA PREJUDICAR BOLSONARO

ERNESTO ARAÚJO DIZ QUE FARÁ EXAME MINUCIOSO DA POLÍTICA EXTERNA DO PT


Ernesto Araújo diz que fará exame minucioso da política externa do PT

19 de novembro de 2018

FUTURO CHANCELER, ERNESTO ARAÚJO, REBATE CRÍTICAS DE CELSO AMORIM


Futuro Chanceler, Ernesto Araújo, rebate críticas de Celso Amorim

19 de novembro de 2018

CHANCELER FALA QUE NÃO VAI APOIAR DITADURAS (PEDRO DEVROT E ERIC BALBINUS)

OS ARTISTAS, OS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E A MÁXIMA DE NELSON RODRIGUES


O projeto de lei para agilizar a liberação de defensivos agrícolas no Brasil provocou refolta de artistas e ambientalistas nas últimas semanas.

Marcos Palmeira, Zezé Polessa, Gregório Duvivier, Patrícia Pillar, Caco Ciocler, Bela Gil, Astrid Fontenelle, Martnália e outros atores gravaram um manifesto contra o projeto que, segundo o ator Érico Brás, "vai colocar mais agrotóxico na comida do povo brasileiro".

Bela Gil foi à Câmara com cartazes de protesto; o Greenpeace até instalou uma bomba  de mentira na audiência que discutia a questão.

Eis mais um caso de ativistas que agem contra a própria causa. Quem se preocupa com o impacto ambiental da agricultura no Brasil deveria torcer por menos entraves à inovação nessa área.

Exatamente por quererem lucrar o máximo possível, as fabricantes de defensivos agrícolas têm de responder às demandas da sociedade. É impossível lucrar de maneira contínua fabricando produtos que não atendem aos desejos dos consumidores. No passado, com efeito, a eficiência e o preço de um defensivo importavam mais que a biossegurança. Cientistas do ramo costumam dizer que os agrotóxicos eram como metralhadoras — matavam pragas e muitas outras coisas ao mesmo tempo.

E então, por exigência do ambientalismo (mais forte na Europa e nos Estados Unidos que no Brasil) e dos próprios consumidores, os defensivos passaram a funcionar cada vez mais como snipers — precisos e com pouco impacto além do alvo. Nenhuma Basf ou Bayer será louca de gastar milhões na pesquisa e desenvolvimento de um produto que será proibido por causar danos graves à saúde ou ao meio ambiente. E que poderá resultar em processos bilionários contra as empresas. Ou que irá matar milhões de pessoas. (Dica: é impossível ter lucros se você mata todos os seus consumidores).

Alguns dados confirmam essa tendência de melhora nos defensivos agrícolas. Um índice bastante utilizado para medir o impacto ambiental de agrotóxicos é o EIQ (Environmental Impact Quotient). Quanto maior o índice, maior a inflcaiuuência de um pesticida ao meio ambiente, ao consumidor e ao trabalhador do campo.

Por causa da inovação, o EIQ dos defensivos usados no cultivo de soja, milho, algodão e cana-de-açúcar caiu 38% que de 2002 a 2015, segundo pesquisa do agrônomo Caio Carbonari, da Unesp. E isso num período em que a produtividade por hectare aumentou. Conseguimos produzir mais comida em menos espaço e com menor impacto ambiental.

Mas a coisa fica ainda mais interessante.

Atualmente, uma lista com 36 defensivos aguarda análise para obtenção de registro no Brasil. No entanto, 28 deles já têm registros em países como EUA, Japão, Canadá, Austrália e Argentina. Isso porque o processo de avaliação e registro, que nesses países costuma levar cerca de dois anos, no Brasil dura de 8 a 10 anos, por causa da morosidade do Ministério da Agricultura, da Anvisa e do Ibama.

Sobre isso, o professor Edivaldo Velini, diretor da Faculdade de Agronomia da Unesp de Botucatu, comparou o EIQ dos pesticidas utilizados hoje no Brasil com o desses que estão à espera da liberação pelos burocratas.

Segundo ele: "Os produtos que atualmente estão na fila aguardando liberação são, em média, cerca de 30% mais favoráveis ao meio ambiente e a saúde do que os que estão em uso".

Veja só que situação. Existem no mundo defensivos agrícolas com mais biossegurança que os usados hoje no Brasil, mas a lentidão e a burocracia do governo impedem a entrada desses produtos.

Pior ainda: pessoas que acreditam defender a natureza, como Bela Gil, Marcos Palmeira e o Greenpeace, trabalham para que esse absurdo continue, pois estão se opondo exatamente ao projeto de lei  que reduz essa morosidade e acelera a liberação de defensivos mais amigáveis ao ambiente.

Na sanha de prestar lealdade aos seus apoiadores do Leblon e de se opor aos ruralistas, artistas acabam prejudicando o meio ambiente que acreditam proteger. A ânsia de querer criminalizar qualquer coisa que venha do setor rural — que, no caso, quer ter acesso mais rápido a pesticidas mais baratos e mais eficientes — garante apenas a perpetuação do uso de agrotóxicos bem menos eficientes.

Nelson Rodrigues certamente exagerava quando dizia que "o indivíduo ou é ator ou é inteligente". Mas, ao assistir aos vídeos de artistas sobre agrotóxicos, fica difícil discordar do dramaturgo.

P.S.: apenas como curiosidade, o Japão, que é o país com a maior expectativa de vida do mundo, usa oito vezes mais agroquímicos do que o Brasil. E, quando se compara a proporção de defensivos em relação à quantidade de terras cultivadas, o Brasil fica atrás de países como o próprio Japão, Alemanha, França, Itália e Reino Unido. 


19 de novembro de 2018
Leandro Narloch

A DIFERENÇA BÁSICA ENTRE GLOBALISMO E GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA: UM É O OPOSTO DO OUTRO. DEFENDER O SEGUNDO NÃO IMPLICA DEFENDER O PRIMEIRO.


Com a ascensão do populismo nos países desenvolvidos, a globalização econômica caiu em descrédito. Cada vez mais pessoas estão rejeitando a globalização com o argumento de que ela não apenas é injusta como também representa a fonte de todos os males — sendo inclusive a fonte de crises econômicas e imigrações em massa.

Esse tipo de condenação generalizada e abrangente da globalização, porém, apresenta dois erros graves: ela não só é factualmente errada — a globalização econômica comprovadamente aumentou o padrão de vida da população mundial — como também é conceitualmente errada.

Existe o globalismo e existe a globalização. O globalismo é um conceito político. Já a globalização é um conceito econômico.

Globalização econômica

A globalização econômica significa "divisão do trabalho em nível mundial".

A população de cada país se especializa naquilo em que é boa, adquirindo assim uma vantagem comparativa em relação às outras: faço aquilo em que sou melhor que os outros e vendo para eles; e compro dos outros aquilo que eles fazem melhor do que eu. Todas essas transações econômicas devem ser feitas o mais livremente possível, sem a intervenção de governos na forma de tarifas protecionistas e de outras barreiras alfandegárias.

A consequência deste arranjo foi, é e sempre será um aumento no padrão de vida de todos os envolvidos.

Hoje, nenhum país é capaz de viver em autarquia, produzindo absolutamente tudo de que sua população necessita para viver decentemente. Caso um país realmente tentasse produzir tudo o que consome, isso não apenas seria um monumental desperdício de recursos escassos, como também levaria a custos de produção e, consequentemente, preços exorbitantes, afetando drasticamente o padrão de vida da população.

Pense em uma simples camisa. Fabricada na Malásia utilizando máquinas feitas na Alemanha, algodão proveniente da Índia, forros de colarinho do Brasil, e tecido de Portugal, em seguida sendo vendida no varejo em Sidney, em Montreal e em várias cidades dos países em desenvolvimento (ao menos naqueles que são mais abertos ao comércio exterior), a camisa típica da atualidade é o produto dos esforços de diversas pessoas ao redor do mundo. E, notavelmente, o custo de uma camisa típica é equivalente aos rendimentos de apenas umas poucas horas de trabalho de um cidadão comum do mundo industrializado.

Obviamente, o que é verdadeiro para uma camisa vale também para incontáveis produtos disponíveis à venda nos países capitalistas modernos.

Como é possível que, atualmente, um trabalhador comum seja capaz de adquirir facilmente uma ampla variedade de bens e serviços, cuja produção requer os esforços coordenados de milhões de trabalhadores? A resposta é que cada um desses trabalhadores faz parte de um mercado tão vasto e abrangente, que faz com que seja vantajoso para muitos empreendedores e investidores ao redor do mundo organizarem operações de produção altamente especializadas, as quais são lucrativas somente porque o mercado para seus produtos é de escala global.

Esta especialização tanto do trabalho quanto da produção, ao longo de diferentes setores industriais ao redor do mundo, é exatamente o fenômeno da globalização econômica.

(Recentemente, um homem resolveu fabricar, do zero, um simples sanduíche. Ele plantou o trigo para fazer o pão, retirou o sal da água do mar, ordenhou uma vaca para fazer o queijo e a manteiga, matou uma galinha para retirar o filé de frango, fez o próprio picles e teve até de extrair o mel do favo. Seis meses e US$ 1.500 depois, o sanduíche ficou pronto. E, a julgar pela reação dele próprio, a qualidade do produto final foi medíocre).

O fato é que, hoje, nenhum país produz apenas para satisfazer suas próprias necessidades, mas também para atender a produtores e consumidores de outros países. E cada país se especializa naquilo que sabe fazer melhor.

A globalização econômica, com o livre comércio sendo seu componente natural, aumenta a produtividade de todos os envolvidos. E, consequentemente, aumenta também o padrão de vida de todos. Sem a globalização econômica, a pobreza neste planeta não teria sido reduzida com a intensidade em que foi nas últimas décadas.

Por fim, vale ressaltar que todo e qualquer indivíduo é, em si mesmo, um defensor árduo da globalização econômica, mesmo que ele não saiba disso. As pessoas acordam cedo e vão trabalhar exatamente para ganhar dinheiro e, com isso, poderem consumir o que quiserem. As pessoas trabalham e produzem para poder consumir produtos bons e baratos, independentemente de sua procedência. Eles podem ser oriundos de qualquer parte do mundo; o que interessa é que sejam bons e baratos. Isso é globalização econômica.

Impor obstáculos a esse consumo — isto é, restringir a globalização econômica — significa restringir a maneira como as pessoas trabalhadoras podem usufruir os frutos do seu trabalho. No mínimo, isso é imoral e anti-humano.

Globalismo

Logo de início, é fácil ver que o globalismo — que também pode ser chamado de globalização política— não tem absolutamente nada a ver com a globalização econômica.

Globalização econômica significa livre comércio e livre mercado. Trata-se de um arranjo que não apenas não necessita da intervenção de governos e burocratas, como funciona muito melhor sem eles. Indo mais além, trata-se de um arranjo que surge naturalmente quando não há políticos e burocratas impondo obstáculos às transações humanas.

Já o globalismo é o exato oposto: trata-se de um arranjo que só existe por causa de políticos e burocratas. Seria impossível haver globalismo se não houvesse políticos e burocratas.

O globalismo é uma política internacionalista, implantada por burocratas, que vê o mundo inteiro como uma esfera propícia para sua influência política. O objetivo do globalismo é determinar, dirigir e controlar todas as relações entre os cidadãos de vários continentes por meio de intervenções e decretos autoritários.

Eis o argumento central do globalismo: lidar com os problemas cada vez mais complexos deste mundo — que vão desde crises econômicas até a proteção do ambiente — requer um processo centralizado de tomada de decisões, em nível mundial. Consequentemente, leis sociais e regulamentações econômicas devem ser "harmonizadas" ao redor do mundo por um corpo burocrático supranacional, com a imposição de legislações sociais uniformes e políticas específicas para cada setor da economia de cada país.

O estado-nação — na condição de representante soberano do povo — se tornou obsoleto e deve ser substituído por um poder político transnacional, globalmente ativo e imune aos desejos do povo.

Obviamente, a filosofia por trás dessa mentalidade é puramente socialista-coletivista.

Representa também o pilar da União Europeia (UE). Em última instância, o objetivo da UE é criar um super-estado europeu, no qual as nações-estado da Europa irão se dissolver como cubos de açúcar em uma xícara quente de chá. Foi majoritariamente disso que os britânicos quiseram fugir.

Ao menos para o futuro próximo, este sonho burocrático chegou ao fim. O desejo de impor uma uniformidade afundou em meio a uma dura e difícil realidade política e econômica. A UE está passando por mudanças radicais — culminando com a decisão dos britânicos de sair dela — e pode até mesmo entrar em colapso dependendo dos resultados eleitorais em alguns importantes países europeus (França, Holanda, Alemanha e possivelmente Italia) neste ano de 2017.

Com Donald Trump na presidência americana não há mais qualquer apoio intelectual dos EUA ao projeto de unificação européia. A mudança de poder e de direção em Washington diminuiu o poder de influência dos globalistas — o que permite alguma esperança de que a futura política externa americana seja menos agressiva em termos militares. Trump — ao contrário de seus antecessores — ao menos não parece querer impingir uma nova ordem mundial.

Por outro lado, os defensores da globalização econômica têm motivos para estar preocupados. O governo Trump vem ameaçando utilizar medidas protecionistas — majoritariamente na forma de tarifas de importação — para supostamente estimular o emprego e a produção nos EUA, mesmo com toda a teoria e realidade econômicas demonstrando que o efeito será o oposto.

Tamanha interferência na globalização econômica, o que representaria um retrocesso no tempo, não apenas seria um ataque à prosperidade, como também pode se degenerar em conflitos políticos, reacendendo antigas rixas e contendas. Não precisaria ser assim.

Para atacar e até mesmo aniquilar o globalismo não é necessário atacar e fazer retroceder a globalização econômica.

A globalização é Steve Jobs, Jeff Bezos e Michael Dell; o globalismo é George Soros, o CFR, a Comissão Trilateral, os Rockefeller, os Rothschilds e a ONU.

Conclusão

Ao passo que o globalismo representa o autoritarismo e a centralização do poder político em escala mundial, a globalização econômica — que nada mais é do que a divisão do trabalho e o livre comércio — representa a descentralização e a liberdade, promovendo uma produtiva e, ainda mais importante, pacífica cooperação além fronteiras.

A restrição à globalização econômica — ou seja, o protecionismo — nada mais é do que o medo dos incapazes perante a inteligência e as habilidades alheias. Tal postura, além de moralmente condenável, por ser covarde, é também extremamente perigosa. Como já alertava Bastiat, se, em vez de nos permitirmos os benefícios da livre concorrência e do livre comércio, começarmos a atuar incisivamente para impedir o progresso de outras nações, não deveríamos nos surpreender caso boa parte daquela inteligência e habilidade que combatemos por meio de tarifas e restrições de importações acabe se voltando contra nós no futuro, produzindo armas para guerras em vez de mais e melhores bens de consumo que eles querem e podem produzir, e os quais nós queremos voluntariamente consumir.

Como também disse Bastiat, quando bens param de cruzar fronteiras, os exércitos o fazem.

Por isso é de extrema importância preservarmos a globalização econômica.


19 de novembro de 2018
Thorsten Polleit

BRASIL FECHA ALIANÇA MILITAR COM EUA E PODE ENTRAR PARA OTAN

BOLSONARO FALA O QUE VAI FAZER COM A GLOBO