Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
POR SUJAR A RUA
RIO DE JANEIRO - A Prefeitura do Rio está lançando a Operação Lixo Zero, que vai multar quem emporcalhar a cidade. Em primeira instância, a campanha é educativa. Equipes da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) estão percorrendo as ruas para flagrar maus cidadãos jogando coisas onde não devem e alertá-los para o que os espera. Em breve, com guardas municipais, policiais militares e 600 fiscais em ação, as multas começarão a chegar para quem tratar a via pública como a casa da sogra.
Uma guimba jogada ao chão custará R$ 157. Chicletes, latas de refrigerante, garrafas PET, sacos e copos plásticos, idem --por item despejado. Há pessoas que põem na rua ou deixam para trás sofás, pneus, até carros. Um metro cúbico de lixo abandonado custará R$ 375. Acima disso, R$ 3.000. Abordado pela autoridade, o sujismundo terá de informar seu CPF. Se se recusar, será levado ao delega. Num mundo ideal, as pessoas deixarão também de cuspir no chão.
Imagina-se que, quando essa lei começar para valer, os recordistas de multas serão os cerca de 300 jovens golpistas que, nas últimas semanas, se habituaram a tomar as ruas, pichar monumentos, vandalizar prédios públicos, quebrar orelhões, arrancar postes, apedrejar vitrines, depredar bancos, saquear lojas e, por uma estranha compulsão, destruir lixeiras, jogar o lixo no asfalto e armar barricadas de fogo com ele.
É verdade que, no seu "bullying" político, digno do fascismo, eles não estão nem aí para a cidade, que é de todos --e que, por algum motivo, parecem querer levar ao colapso.
Pois, já que a lei não permite prendê-los por vandalismo, saque, for-mação de quadrilha, desacato à autoridade, resistência à prisão e nem mesmo por ataque aos órgãos públicos, talvez seja possível enquadrá-los por sujar a rua. Não prenderam Al Capone por sonegar impostos?
Uma guimba jogada ao chão custará R$ 157. Chicletes, latas de refrigerante, garrafas PET, sacos e copos plásticos, idem --por item despejado. Há pessoas que põem na rua ou deixam para trás sofás, pneus, até carros. Um metro cúbico de lixo abandonado custará R$ 375. Acima disso, R$ 3.000. Abordado pela autoridade, o sujismundo terá de informar seu CPF. Se se recusar, será levado ao delega. Num mundo ideal, as pessoas deixarão também de cuspir no chão.
Imagina-se que, quando essa lei começar para valer, os recordistas de multas serão os cerca de 300 jovens golpistas que, nas últimas semanas, se habituaram a tomar as ruas, pichar monumentos, vandalizar prédios públicos, quebrar orelhões, arrancar postes, apedrejar vitrines, depredar bancos, saquear lojas e, por uma estranha compulsão, destruir lixeiras, jogar o lixo no asfalto e armar barricadas de fogo com ele.
É verdade que, no seu "bullying" político, digno do fascismo, eles não estão nem aí para a cidade, que é de todos --e que, por algum motivo, parecem querer levar ao colapso.
Pois, já que a lei não permite prendê-los por vandalismo, saque, for-mação de quadrilha, desacato à autoridade, resistência à prisão e nem mesmo por ataque aos órgãos públicos, talvez seja possível enquadrá-los por sujar a rua. Não prenderam Al Capone por sonegar impostos?
21 de agosto de 2013
Ruy Castro, Folha SP
O DEDO NO NARIZ
A cultura católica palpita de corpo em toda parte. Os quadros dos santos explodem de chagas
Nas "Confissões de um Poeta", Ledo Ivo relembra um dia de grande chuvarada, na praça da Matriz de não sei que cidade brasileira. Da igreja saía um grupo de seminaristas em excursão.
O aguaceiro veio de repente, e todos correram para se proteger. Todos, menos o superior da diocese. "Corre, corre, dom Fulano!", gritavam os seminaristas. Mas o prelado prosseguia no mesmo passo.
"Bispo não corre", sentenciou dentro da batina ensopada, pisando nas poças com seus sapatos pretos.
Os tempos mudaram, como atesta um vídeo que circulou na internet, com o papa Francisco. Cometi a imprudência de compartilhá-lo no Facebook.
Choveram protestos, até dos leitores mais fiéis. Do que se tratava? A meu ver, nada de mais.
Sentado no banco traseiro de um carro prateado, com câmeras e repórteres querendo entrar pela janela, Francisco fazia uma discreta higiene no nariz.
O polegar, dentro da narina, descreveu uma rápida meia-lua. Algo foi retirado de lá. Depois de uma breve pausa, o papa...
Sim, o papa comeu a melequinha! Compartilhei a notícia sem comentário. Meu objetivo não era tripudiar a imagem do pontífice. O vídeo certamente era invasivo. Mas achei bom, achei normal, gostei, sorri.
Há coisas muito piores a fazer do que ingerir esse tipo de matéria. Fiz isso uma vez, quando criança, e não estava sozinho na ocasião.
Lembro-me bem. Estava na casa de uma tia, muito católica por sinal, e que tinha problemas de surdez. Talvez por isso, ela ficava às vezes ausente da cena, sem prestar atenção em nada. Dizia mesmo que, quando a conversa ficava chata, ela desligava o aparelho.
Sei que ela estava sentada à minha frente, com os seus olhos puros e verdes fixados em mim. Foi como se me hipnotizasse. Pus o dedo no nariz, e naquela única vez, experimentei o gosto --salgado, seco, sem nojo-- do que retirara lá de dentro.
Com uma risada de surpresa, ela saiu de seu transe --e eu também. Como fui capaz da proeza? Eu sabia que não era algo que se faz em público.
Pode ser que eu precisasse certificar-me de que ela estava ali. Pode ser, também, que eu precisasse certificar-me da minha própria existência. Tínhamos sido colhidos, quem sabe, numa espécie de vazio temporal.
Um buraco negro, vá lá, em que a nossa própria existência, e a consciência de estar nela, desapareceram silenciosamente. Não era eu, não era ela; a impropriedade --das mais leves, afinal-- se cometera sem sujeito.
De resto, todo mundo põe o dedo no nariz. Tive o prazer de fazer essa revelação, já adulto, a um menino a quem repreendiam a constância nessa atividade.
Só não sei por que tantas pessoas fazem isso dentro do carro. Basta olhar para os lados quando o sinal está vermelho. Alguns cantam. Outros põem o dedo no nariz. Sabemos (me incluo nessa) que qualquer um pode nos surpreender nessa inocente intimidade.
Estar dentro do carro, mesmo com o vidro aberto, aparentemente nos torna imunes à crítica. O carro é o meu castelo. O teto de lata é, ainda assim, um teto. De lá, posso xingar qualquer pedestre. Por que não o dedo no nariz?
Os jogadores de futebol (mas não os de basquete ou de vôlei) fazem pior em campo; o uso de cotonetes em público, embora não corriqueiro, conhece menor reprovação.
Escarradeiras eram comuns nos tempos de Machado de Assis; até recentemente, a cera do ouvido podia ser retirada com a unha do mindinho, desde que a fizessem crescer, "à catita": esse o termo.
O "processo civilizador", para lembrar o conhecido livro de Norbert Elias, impõe crescentes disciplinas sobre as atividades corporais. Está provavelmente errado quem pensa que a Idade Média era uma época de puritanismo; em Chaucer, Boccaccio ou Dante fala-se mais da "questão do corpo" do que em qualquer catálogo de arte contemporânea.
Mais do que deseja a austeridade protestante, a cultura católica palpita de corpo em toda parte. Os quadros dos santos explodem de chagas e de sangue. Sempre achei estranho, aliás, o guardanapo que o padre usa na missa depois de tomar o vinho. No cristianismo, de resto, Deus se fez de carne, carne que come peixe e pão, carne que atravessaram pregos.
A imprensa cerca o papa. Ele põe o dedo no nariz. Há muita simbologia nisso. Quem quiser que atire a primeira pedra.
Nas "Confissões de um Poeta", Ledo Ivo relembra um dia de grande chuvarada, na praça da Matriz de não sei que cidade brasileira. Da igreja saía um grupo de seminaristas em excursão.
O aguaceiro veio de repente, e todos correram para se proteger. Todos, menos o superior da diocese. "Corre, corre, dom Fulano!", gritavam os seminaristas. Mas o prelado prosseguia no mesmo passo.
"Bispo não corre", sentenciou dentro da batina ensopada, pisando nas poças com seus sapatos pretos.
Os tempos mudaram, como atesta um vídeo que circulou na internet, com o papa Francisco. Cometi a imprudência de compartilhá-lo no Facebook.
Choveram protestos, até dos leitores mais fiéis. Do que se tratava? A meu ver, nada de mais.
Sentado no banco traseiro de um carro prateado, com câmeras e repórteres querendo entrar pela janela, Francisco fazia uma discreta higiene no nariz.
O polegar, dentro da narina, descreveu uma rápida meia-lua. Algo foi retirado de lá. Depois de uma breve pausa, o papa...
Sim, o papa comeu a melequinha! Compartilhei a notícia sem comentário. Meu objetivo não era tripudiar a imagem do pontífice. O vídeo certamente era invasivo. Mas achei bom, achei normal, gostei, sorri.
Há coisas muito piores a fazer do que ingerir esse tipo de matéria. Fiz isso uma vez, quando criança, e não estava sozinho na ocasião.
Lembro-me bem. Estava na casa de uma tia, muito católica por sinal, e que tinha problemas de surdez. Talvez por isso, ela ficava às vezes ausente da cena, sem prestar atenção em nada. Dizia mesmo que, quando a conversa ficava chata, ela desligava o aparelho.
Sei que ela estava sentada à minha frente, com os seus olhos puros e verdes fixados em mim. Foi como se me hipnotizasse. Pus o dedo no nariz, e naquela única vez, experimentei o gosto --salgado, seco, sem nojo-- do que retirara lá de dentro.
Com uma risada de surpresa, ela saiu de seu transe --e eu também. Como fui capaz da proeza? Eu sabia que não era algo que se faz em público.
Pode ser que eu precisasse certificar-me de que ela estava ali. Pode ser, também, que eu precisasse certificar-me da minha própria existência. Tínhamos sido colhidos, quem sabe, numa espécie de vazio temporal.
Um buraco negro, vá lá, em que a nossa própria existência, e a consciência de estar nela, desapareceram silenciosamente. Não era eu, não era ela; a impropriedade --das mais leves, afinal-- se cometera sem sujeito.
De resto, todo mundo põe o dedo no nariz. Tive o prazer de fazer essa revelação, já adulto, a um menino a quem repreendiam a constância nessa atividade.
Só não sei por que tantas pessoas fazem isso dentro do carro. Basta olhar para os lados quando o sinal está vermelho. Alguns cantam. Outros põem o dedo no nariz. Sabemos (me incluo nessa) que qualquer um pode nos surpreender nessa inocente intimidade.
Estar dentro do carro, mesmo com o vidro aberto, aparentemente nos torna imunes à crítica. O carro é o meu castelo. O teto de lata é, ainda assim, um teto. De lá, posso xingar qualquer pedestre. Por que não o dedo no nariz?
Os jogadores de futebol (mas não os de basquete ou de vôlei) fazem pior em campo; o uso de cotonetes em público, embora não corriqueiro, conhece menor reprovação.
Escarradeiras eram comuns nos tempos de Machado de Assis; até recentemente, a cera do ouvido podia ser retirada com a unha do mindinho, desde que a fizessem crescer, "à catita": esse o termo.
O "processo civilizador", para lembrar o conhecido livro de Norbert Elias, impõe crescentes disciplinas sobre as atividades corporais. Está provavelmente errado quem pensa que a Idade Média era uma época de puritanismo; em Chaucer, Boccaccio ou Dante fala-se mais da "questão do corpo" do que em qualquer catálogo de arte contemporânea.
Mais do que deseja a austeridade protestante, a cultura católica palpita de corpo em toda parte. Os quadros dos santos explodem de chagas e de sangue. Sempre achei estranho, aliás, o guardanapo que o padre usa na missa depois de tomar o vinho. No cristianismo, de resto, Deus se fez de carne, carne que come peixe e pão, carne que atravessaram pregos.
A imprensa cerca o papa. Ele põe o dedo no nariz. Há muita simbologia nisso. Quem quiser que atire a primeira pedra.
21 de agosto de 2013
Marcelo Coelho, Folha de SP
UMA CRISE COMO NUNCA ANTES NESTE PAÍS!
A marca do cinismo marketeada pelo Instituto Apedêutico |
O desarranjo da economia brasileira só é novidade para os entusiastas da comunização do Brasil. A prova mais evidente do que estou afirmando pode ser conferida pelo nível de emprego.
Enquanto o governo do PT deu continuidade à política econômica do governo de Fernando Henrique Cardoso e os ventos da economia internacional eram favoráveis, as coisas permaneceram razoáveis, embora os investimentos em infraestrutura e o desenvolvimento científico e tecnológico foram praticamente zero.
Entretanto, à medida em que o tempo passou o PT foi avançando na estatização como nunca antes neste país para consolidar o plano de transformar o Brasil em mais uma República Bolivariana.
Em vez de governar o governo do PT continuou fazendo marketing, tanto é que o homem mais poderoso do Palácio do Planalto é o marketeiro João Santana, aquele que se especializou em trabalhar para os regimes comunistas latino-americanos.
Santana, o mago do marketing petralha, fez todas as campanhas do chavismo nos últimos anos.
Sua última façanha foi ter feito o finado caudilho Hugo Chávez ressuscitar na forma de um “pajarito”, que passou a fazer piu, piu no ombro do títere de Fidel Castro, o famigerado Nicolás Maduro, que subiu ao poder na Venezuela através de uma fraude eleitoral monumental. A Venezuela amarga o racionamento até mesmo do papel higiênico.
Não chegamos a tanto, por enquanto. Mas os números da economia são tão ruins, mas tão ruins que até mesmo os tais analistas econômicos dos jornalões estão chateados. Não podem mais elogiar o Lula, a Dilma e seus sequazes.
Já o facinoroso Apedeuta tomou um chá de sumiço, já que está encalacrado com o escândalo que envolveu a sua amante Rosemary Noronha.
A Dilma, segundo consta, se transformou numa jararaca e ninguém mais consegue chegar perto da “presidenta’.
Nem mesmo a ajuda da Siemens, com um mal explicado acordo de leniência que por enquanto só tentou denegrir o governo de São Paulo, foi capaz de afastar o terrível derretimento do Real e a meteórica disparada do Dólar.
O governo do PT desmorona qual um castelo de cartas de baralho à passagem de um mosquito.
Não foi por falta de aviso. E se não fosse o fato de que somos nós que pagaremos essa conta - ou seja, o conjunto dos cidadãos brasileiros que não têm acesso os vultosos empréstimos a juro zero do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal e cartões corporativos - ver essa canalhada ir para o vinagre seria no mínimo divertido.
Lembram quando o Apedeuta vivia se jactando do extraordinário feito do governo do PT? E quando se fizeram às primeiras advertências de que a canoa petista estava fazendo água, limitou-se a ironizar: É apenas uma marolinha!
Está aí.
21 de agosto de 2013
in aluizio amorim
BALANÇA MAS NÃO CAI... E A GENTE VAI FICANDO TONTO!
Economia brasileira está derretendo, mas Dilma não explica a razão para Mantega continuar ministro
Há algo muito estranho nos bastidores do governo para que o petista Guido Mantega continue ministro da Fazenda, apesar das inúmeras medidas equivocadas tomadas nos últimos anos para, pelo menos, conter a crise econômica.Dono de discursos tão atrasados quanto utópicos, Mantega continua acreditando que a economia brasileira anulará as previsões negativas dos analistas de mercado.
Esse discurso visguento tem se repetido nos últimos anos, sem que a profecia do ministro dê o ar da graça.
Cansada de ver a economia balançar no limiar do despenhadeiro enquanto Guido Mantega defende o indefensável, a presidente Dilma Rousseff devolveu ao Banco Central a autonomia de autoridade monetária, a quem cabe o papel de combater a inflação.
Ao que parece, a decisão da presidente foi tardia, pois a economia continua derretendo entre números cada vez mais assustadores. Sem ter como explicar o fiasco de um governo marcado pela paralisia e pela incompetência, Dilma e Mantega combinaram um discurso velho e conhecido: colocar a culpa pelos problemas domésticos nos Estados Unidos. Tábua de salvação típica de todo comunista mal sucedido. Ou seja, atacar o capitalismo é a melhor defesa.
Contudo, causa espécie o fato de Dilma Rousseff não tomar as rédeas do governo e demitir Guido Mantega, que, é bom lembrar, não fará falta alguma ao País. Não se sabe se a demissão de Mantega ainda não ocorreu porque Lula não permite, ou porque sua consumação será uma confissão de que o atual governo recebeu uma herança maldita. Em suma, de um jeito ou de outro o empecilho é o lobista-fugitivo.
21 de agosto de 2013
ucho.info
MAMÃE VIROU UM LP...
Produtor musical transforma cinzas humanas em disco de vinil
Tudo se transforma – De caixão ecológico a crematório que gera energia, há inúmeras possibilidades de ser sustentável após a morte.Nos Estados Unidos já é possível, inclusive, produzir um disco de vinil, com 24 minutos de conteúdo, usando as cinzas da cremação.
O serviço é realizado pela empresa inglesa And Vinyly.
Segundo o portal eCycle, o serviço foi criado pelo produtor musical Jason Leach, em 2009, e custa cerca de US$ 4 mil. Quem quiser distribuir os discos com restos mortais a familiares e amigos pode aderir ao “pacote básico”, que inclui 30 vinis.
“O lugar de descanso perfeito para os amantes do vinil”, afirma a empresa, em seu site. Aliás, até a plataforma online tem um layout personalizado com o tema fúnebre. Para solicitar o serviço, o cliente deve apenas entregar as cinzas a uma fábrica, que incluirá o vinil. O segundo passo, e mais difícil, é gravar as músicas no disco.
A dificuldade não está na prensagem, mas sim na escolha das músicas, feita pelos parentes. É comum as pessoas ficarem indecisas no momento da contratação. Além disso, há outras opções inusitadas de gravações. As possibilidades de conteúdo são livres, por isso, já houve quem gravasse piadas e histórias nos discos.
Neste caso, o que importa é homenagear o falecido. Se os discos de vinil já trazem saudades de uma época vivida, imagine eternizar as cinzas de um ente querido. (CicloVivo)
21 de agosto de 2013
ucho.info
PERDERAM O JUÍZO
Ainda chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann trabalha nos bastidores para derrubar as Apaes
Uma das raras experiências de ONGs bem sucedidas no País, que prestam serviços inestimáveis a crianças portadoras de necessidades especiais, as Apaes estão na mira da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que opera nos bastidores pela aprovação de projeto que “determina a universalização do atendimento a estudantes com deficiência na rede regular de ensino”.Essa universalização significa o esvaziamento das Apaes e o deslocamento das crianças atendidas para a rede convencional de ensino.
O objetivo do governo federal quer tirar recursos das Apaes.
Gleisi esteve com o senador José Pimentel (PT-CE), relator do projeto, e reafirmou o compromisso da presidente Dilma Rousseff de manter o decreto que estabelece que a oferta de educação especial se dará “preferencialmente” na rede regular. A posição é referendada pelo Ministério da Educação, que também defende a tese de que o atendimento deve ser integrado.
O governo não dá conta dos assuntos afetos ao Ministério da Educação, mas para mostrar serviço quer mudar uma equação que há décadas vem produzindo resultados satisfatórios. O PT palaciano está mergulhado em um oceano de problemas gerados pelas crises política e econômica, mas acabará dando um tiro no pé ao querer pegar carona no tema. É oportunismo barato com o objetivo de criar palanque para a eleição presidencial de 2014.
Resumindo, necessidades especiais têm os palacianos, que continuam acreditando ser parentes de Aladim.
21 de agosto de 2013
ucho.info
LIXO ZERO: E NO BLACK BLOC, NÃO VAI NADA?
Ao ver ontem na TV o início da operação “Lixo Zero” da prefeitura do Rio - muito bem vinda, por sinal -, onde uma guimba de cigarro jogada ao chão custa R$ 157,00 de multa, pensei logo com meus botões: e no pessoal do Black Bloc, não vai nada?
Esses 200 baderneiros profissionais sustentados pelo PT para tentar jogar a população contra as manifestações legítimas de junho, que se habituaram a tomar as ruas, pichar monumentos, vandalizar prédios públicos, quebrar orelhões, arrancar postes, apedrejar vitrines, depredar bancos, saquear lojas, destruir lixeiras, jogar o lixo no asfalto e armar barricadas de fogo com ele, será que vão ser multados pelos guardinhas municipais, cuja função precípua é essa mesmo - multar, multar e multar, porque de polícia eles não têm nada?
Como disse Rui Castro hoje na Folha, “já que a lei não permite prendê-los por vandalismo, saque, formação de quadrilha, desacato à autoridade, resistência à prisão e nem mesmo por ataque aos órgãos públicos, talvez seja possível enquadrá-los por sujar a rua. Não prenderam Al Capone por sonegar impostos?”
Duvido! Se a Polícia Militar - acusada de ser violenta - não faz nada, que dirá esses carinhas da GM.
Cabem também outras perguntas:
Multa de R$ 157,00? Por que não 150 ou 160? Eu nunca entendi esses números cabalísticos que os órgãos públicos inventam para as suas taxas.
Como é que nós vamos jogar nosso lixo fora se os baderneiros inutilizam as latas de lixo? Só na rua Pinheiro Machado, a do Palácio Guanabara, 40 foram destruídas.
Não são estranhas essas leis que não permitem que se prenda os vândalos do Black Bloc? Mas será que são as leis mesmo ou são as interpretações erradas das mesmas que viraram jurisprudências?
Ontem me passa um sujeito na rua que puxa um catarro do fundo da alma e dá uma tremenda cusparada bem na minha frente. Tive até que desviar para evitar ficar atolado. Por que não multar esses porcalhões também?
21 de agosto de 2013
Por Ricardo Froes
A CHINA E A ECONOMIA LIVRE
Internacional - China
Em outubro de 2011, o presidente do Instituto Mises (EUA), Doug French, escreveu um artigo intitulado “O modelo chinês é insustentável”. Ele questionou se a China era mesmo o gigante capitalista “que todos pensam que é”. Evidenciando a China como uma economia vacilante e citando o livro Red Capitalism: The Fragile Foundation of China’s Extradordinary Rise (NT.: “Capitalismo vermelho: A frágil base do extraordinário crescimento chinês”) do autor J. T. Howie, French explicou que o capitalismo chinês conta com um sistema financeiro de tipo soviético. É um sistema de não-mercado funcionando às avessas, pois é o Partido Comunista quem forja a oferta e a procura: existem “bancos zumbis e corporações lideradas pelos camaradas do partido que só estão lá para desperdiçar o capital”. E desperdiçar é o que eles fazem.
As perdas financeiras decorridas da construção de cidades que ninguém precisa ou da fomentação de investimentos que não trarão retorno são coisas que terão necessariamente um fim catastrófico. O estado comunista de um partido só é problemático porque a mentalidade daqueles que estão no comando é fundamentalmente oposta ao mercado. Portanto, o conceito de uma China capitalista portadora de uma economia de livre mercado é necessariamente errôneo. Assim se segue que a ideia de um milagre econômico chinês deve ser igualmente errônea.
As perdas financeiras decorridas da construção de cidades que ninguém precisa ou da fomentação de investimentos que não trarão retorno são coisas que terão necessariamente um fim catastrófico. O estado comunista de um partido só é problemático porque a mentalidade daqueles que estão no comando é fundamentalmente oposta ao mercado. Portanto, o conceito de uma China capitalista portadora de uma economia de livre mercado é necessariamente errôneo. Assim se segue que a ideia de um milagre econômico chinês deve ser igualmente errônea.
A Agência de Informações Energéticas dos EUA diz que a China se tornará o maior importador mundial de petróleo bruto em outubro deste ano. Deveríamos estar impressionados por esse testemunho do rápido crescimento chinês. Ou seria isso um testemunho do mau investimento chinês? Pode também ser uma demonstração da elevação da América no cenário energético. (No último ano, o Bank Of America Merrill Lynch fez uma projeção de que as novas descobertas domésticas de petróleo e gás natural estavam rapidamente aproximando a marca de US$ 1 bilhão por dia de renda aos Estados Unidos.) Qualquer que seja o argumento a se tecer, a economia chinesa não está livre para seguir o mercado. Ela segue diretivas políticas. Assim, devemos perguntar: O quão real é a taxa de crescimento chinesa? Os economistas têm encontrado problemas com as estatísticas mercadológicas da China, cifras de crescimento doméstico e pesquisas de consumo. O The Hindu Business Line cita o economista Stephen Green dizendo que “se há um indicador suspeito nas estatísticas oficiais chinesas, ele não aparece nos dados oficiais...”
Ouça: Joseph Dancy: Global Demand For Oil Is Growing Relentlessly (NT.: Demanda global pelo óleo cresce implacavelmente).
Não há nada novo em um regime comunista falsificando estatísticas, relatórios governamentais ou registros históricos de áreas inteiras. É completamente coerente aos feitos comunistas falsificar toda uma economia. Ao presumir isso, não significa que deveríamos negar as centenas de arranha-céus construídos ou as montanhas de produtos baratos exportados. Contudo, podemos nos perguntar: qual retorno pode se esperar desses e de outros investimentos estatais? Como apontou o economista austríaco Ludwig von Mises, “a interferência estatal no cenário econômico [...] não fez nada além de destruí-lo”.
No Fórum da Ásia Oriental, Yao Yang da Universidade de Pequim escreveu um artigo intitulado “Autoritarismo não é a chave para o sucesso econômico chinês”. De acordo com Yao, é um erro associar o sucesso econômico da China ao sistema político autoritário. O sucesso da China, diz Yao, “é antes de tudo o resultado de décadas de reformas de mercado”, pois se “a intervenção governamental fosse a chave para o crescimento econômico, a China já teria sido bem sucedida 30 anos atrás quando o estado já governava todos setores da sociedade”.
Assim, o sucesso econômico chinês pode ser uma ilusão keynesiana, pois quando o livre mercado é combinado com o governo autoritário, a tendência, segundo Yao, é que uma pequena elite monopolize a economia e bloqueie o desenvolvimento. Contudo, essa crítica só vai até onde é possível que Yao consiga falar sem correr risco pessoal. Como escravo de um estado governado por um partido comunista corrupto e todo poderoso, ele deve afirmar que há elementos democráticos na China que promovem a responsabilidade governamental, para que então se diga que o país não é governado por uma pequena elite. De acordo com Yao, “os oficiais do país estão cada vez mais sendo responsabilizados por seus atos – seja por meio dos canais formais do establishment ou por meio das opiniões populares (expressas) na mídia e na internet”.
Nada disso parece provável. A China está longe de ser um país livre. Além disso, seu mercado econômico é atrelado aos comitês do Partido Comunista que dominam secretamente os altos postos executivos das maiores companhias chinesas. Isso está melhor exposto no livro The Party: The Secret World of China’s Communist Rulers (NT.: “O Partido: O mundo secreto dos dirigentes comunistas chineses”). Enquanto há esforços para estancar a maré de casos de corrupção do governo chinês ligado a economia, esses mesmos esforços parecem pouco se considerada a escala em que estão esses casos (comparados aos maiores). A Comissão Disciplinar Central, diz McGregor, tem um staff de apenas 800 pessoas para vigiar um grande número de empregados do governo que, por sua vez, vigiam a maior economia do mundo. De acordo com o Índice de Liberdade Econômica 2013 da Heritage Foundation, a pontuação da China é 5.19, de modo que ela ocupa o 136º lugar. Não é de impressionar. De acordo com a Heritage Foundation,
“a economia chinesa mantém-se ‘predominantemente restringida’. O sistema regulatório e legal são vulneráveis à influência política e às diretivas do Partido Comunista. A derradeira autoridade do partido sobre todo o sistema econômico alui as normas legais e a fidelidade contratual. A corrupção é disseminada e a camaradagem é institucionalizada e universal”.
A verdadeira questão não é se a China continuará a crescer. A ciência econômica sugere que a economia chinesa parará de crescer, se é que já não parou. O maior país do mundo – com seus 1.4 bilhão de habitantes – sofrerá necessariamente a maior e mais devastadora ruína financeira imaginável. No dia 29 de julho, Michael Pettis escreveu um artigo para a CNN intitulado Will China’s economy crash? (NT.: A economia chinesa irá falir?). Pettis é professor de finanças na Universidade de Pequim. Ele diz que “a história chinesa tomou o pior dos rumos. Parece que agora a China está prestes a colapsar. Junto dela irá todo o mundo”.
“a economia chinesa mantém-se ‘predominantemente restringida’. O sistema regulatório e legal são vulneráveis à influência política e às diretivas do Partido Comunista. A derradeira autoridade do partido sobre todo o sistema econômico alui as normas legais e a fidelidade contratual. A corrupção é disseminada e a camaradagem é institucionalizada e universal”.
A verdadeira questão não é se a China continuará a crescer. A ciência econômica sugere que a economia chinesa parará de crescer, se é que já não parou. O maior país do mundo – com seus 1.4 bilhão de habitantes – sofrerá necessariamente a maior e mais devastadora ruína financeira imaginável. No dia 29 de julho, Michael Pettis escreveu um artigo para a CNN intitulado Will China’s economy crash? (NT.: A economia chinesa irá falir?). Pettis é professor de finanças na Universidade de Pequim. Ele diz que “a história chinesa tomou o pior dos rumos. Parece que agora a China está prestes a colapsar. Junto dela irá todo o mundo”.
Para aqueles que entendem o quão problemática é a interferência estatal na economia, não há mistério. Essa é a tragédia que o mundo não vai aprender nunca a evitar. Como escreveu Le Bon uma vez, “embora o socialismo esteja em contradição com todos os dados da ciência moderna, ele possui uma enorme força pelo próprio fato de ele tender a assumir uma forma religiosa”.
E assim é, mesmo quando o estado nega ou tenta esconder a extensão do seu envolvimento na economia, seja ele chinês ou americano.
21 de agosto de 2013Jeffrey Nyquist
Publicado no Financial Sense.
A INSUSTENTÁVEL "LEVEZA" DO FORO DE SÃO PAULO
Notícias Faltantes - Foro de São Paulo
Há pouco mais de uma semana encerrava-se em São Paulo o XIX Encontro do Foro de São Paulo (FSP) na cidade que lhe emprestou o nome. Em vídeos publicados antes do evento, Valter Pomar, Secretário Executivo da organização, afirmava para o mundo que a entidade era aberta, que qualquer pessoa poderia assistir aos encontros e que “tudo” que era “discutido” encontrava-se publicado no site para quem quisesse ver, acessível, inclusive, à imprensa.
Entretanto, isto não corresponde à realidade como já estamos fartos de saber e denunciar, e o próprio Lula afirmou, no aniversário de 15 anos da organização, que foi necessário manter esses encontros longe do público pois, se assim não fosse, não teriam conseguido eleger tantos presidentes nos países membros e fazer as reformas que necessitavam. A grande imprensa brilhou por sua ausência no local e silêncio sepulcral nos noticiários. Chama a atenção que, mesmo já tendo sido liberado para comentários, a mídia ainda guarda respeitoso silêncio sobre esta organização criminosa que conspira contra a liberdade e a democracia nos nossos países. Tive o cuidado de acompanhar, durante os dias do evento, todos os canais da televisão nacional e não vi nenhum dar sequer uma notinha daquelas que passam despercebidas no mar de informações inúteis anunciadas com o peso de um terremoto. Única e louvável exceção cabe ao SBT e ao jornalista Paulo Eduardo Martins que vem falando corajosamente do FSP, mas cujo programa tem edição local no Paraná, limitando a abrangência do público.
O site recebeu novo layout mas, ao contrário do anterior, não se encontrava mais nada dos arquivos antes existentes. Nesse, eles apostaram que o interesse do público ocorreria apenas durante o evento, tendo o cuidado que remover toda a memória histórica que, passada a efervescência de “manifestações” e falatórios, aos poucos vai retornando ao formato antes utilizado.Como nos anos anteriores, houve várias oficinas específicas que tratam de tudo: juventudes, mulheres, sindicatos, minorias, LGBT, afro-descendentes, além de debates exclusivos por países. Evidentemente que nem um terço do que realmente foi discutido, deliberado e aprovado encontra-se à disposição de curiosos “reacionários”, devendo ter-se restringido apenas às principais lideranças do núcleo duro. E tanto é assim que Valter Pomar publicou em seu blog o Plano de Ação debatido e aprovado nesse encontro, com uma ressalva: “Não se inclui, portanto, as ações que devem ser executadas pelas organizações-membros”. Quer dizer, o que foi publicado é aquilo que qualquer pessoa possa ver e, portanto, tudo muito inofensivo.
Dos vídeos difundidos ao vivo e posteriormente, apenas o discurso de abertura, feito por Lula, teve alguma importância mas que não revela o que foi deliberado, sendo os demais absolutamente sem importância alguma, pois não passaram de elogios e louvações ao FSP e a Chávez, o homenageado de honra desse Encontro.
A UNE participa do Encontro de Juventudes no XIX Encontro do Foro de São Paulo.
O discurso de Lula merece atenção, pelo cinismo ao afirmar que “os cubanos nos ensinaram que só com tolerância obteremos vitória” mas também pela aparente auto-crítica em relação às suas relações com o povo que os elege. Uma frase dele, entretanto, merece destaque, sobretudo como reflexão para os brasileiros que não querem ver o país sob um regime socialista e que prezam a liberdade e a democracia. Disse ele:
O site recebeu novo layout mas, ao contrário do anterior, não se encontrava mais nada dos arquivos antes existentes. Nesse, eles apostaram que o interesse do público ocorreria apenas durante o evento, tendo o cuidado que remover toda a memória histórica que, passada a efervescência de “manifestações” e falatórios, aos poucos vai retornando ao formato antes utilizado.Como nos anos anteriores, houve várias oficinas específicas que tratam de tudo: juventudes, mulheres, sindicatos, minorias, LGBT, afro-descendentes, além de debates exclusivos por países. Evidentemente que nem um terço do que realmente foi discutido, deliberado e aprovado encontra-se à disposição de curiosos “reacionários”, devendo ter-se restringido apenas às principais lideranças do núcleo duro. E tanto é assim que Valter Pomar publicou em seu blog o Plano de Ação debatido e aprovado nesse encontro, com uma ressalva: “Não se inclui, portanto, as ações que devem ser executadas pelas organizações-membros”. Quer dizer, o que foi publicado é aquilo que qualquer pessoa possa ver e, portanto, tudo muito inofensivo.
Dos vídeos difundidos ao vivo e posteriormente, apenas o discurso de abertura, feito por Lula, teve alguma importância mas que não revela o que foi deliberado, sendo os demais absolutamente sem importância alguma, pois não passaram de elogios e louvações ao FSP e a Chávez, o homenageado de honra desse Encontro.
A UNE participa do Encontro de Juventudes no XIX Encontro do Foro de São Paulo.
O discurso de Lula merece atenção, pelo cinismo ao afirmar que “os cubanos nos ensinaram que só com tolerância obteremos vitória” mas também pela aparente auto-crítica em relação às suas relações com o povo que os elege. Uma frase dele, entretanto, merece destaque, sobretudo como reflexão para os brasileiros que não querem ver o país sob um regime socialista e que prezam a liberdade e a democracia. Disse ele:
“Temos que ter a consciência de que, pelo fato da esquerda estar enfraquecida na maioria dos países do mundo, a América Latina pode, nesse momento, ser o farol da nova esquerda que nós precisamos criar no mundo”.
Quer dizer, o domínio atual do socialismo-comunismo no continente ainda não é o suficiente: ele quer mais, quer ser o farol para a Europa, Ásia, África e Estados Unidos daquilo que eles conseguiram, com o apoio e seguindo as palavras de Fidel Castro, restaurar no continente Ibero-Americano e caribenho, perdido no Leste Europeu.
Quer dizer, o domínio atual do socialismo-comunismo no continente ainda não é o suficiente: ele quer mais, quer ser o farol para a Europa, Ásia, África e Estados Unidos daquilo que eles conseguiram, com o apoio e seguindo as palavras de Fidel Castro, restaurar no continente Ibero-Americano e caribenho, perdido no Leste Europeu.
Emir Sader, editor da revista do Foro de São Paulo, América Libre, participa do XIX Encontro do Foro de São Paulo.
Um tema que seguramente foi debatido e deliberado a portas fechadas, e que é a menina dos olhos do PT - a “democratização da mídia” - tem muitos pontos coincidentes com a proposta feita pelas FARC nas imposições que estão fazendo em Havana para selar o pseudo-acordo de paz com o governo colombiano do traidor Juan Manuel Santos, curiosamente elaborada quando Pomar esteve em Havana, em maio, e divulgada no mesmo período em que ocorria o XIX Encontro em São Paulo.
Este bando terrorista não foi citado como fazendo parte do FSP ou participante desse encontro mas, sem sombra de dúvida eles enviaram representantes, uma vez que isto foi acordado em abril, num encontro do Grupo de Trabalho (GT-FSP) ocorrido em Bogotá. Além disso, seu novo braço político, a “Marcha Patriótica”, já é membro pleno do FSP e esteve presente no último Encontro.
Este bando terrorista não foi citado como fazendo parte do FSP ou participante desse encontro mas, sem sombra de dúvida eles enviaram representantes, uma vez que isto foi acordado em abril, num encontro do Grupo de Trabalho (GT-FSP) ocorrido em Bogotá. Além disso, seu novo braço político, a “Marcha Patriótica”, já é membro pleno do FSP e esteve presente no último Encontro.
Não tive acesso ao que foi debatido na oficina de mulheres, mas é previsível crer que o tema da liberação do aborto esteve na mesa de discussões, uma vez que, mal foi divulgada a aprovação da lei na íntegra pela presidente brasileira, a notícia foi comemorada pelo Twitter.
Um dado da maior relevância, sobretudo se pretende-se pedir ao Ministério Público uma auditoria na contabilidade do FSP, diz respeito à decisão de Valter Pomar de isentar o pagamento da inscrição a todos os participantes, que custava US$ 100,00 por pessoa e US$ 500,00 por partido. Ora, segundo pode-se ler no site Vermelho.org, participaram do Encontro umas 300 representantes internacionais provenientes de 39 partidos, vindos dos quatro cantos do mundo. E a pergunta incômoda é: de onde saiu o dinheiro para tão portentoso convescote? Quem bancou as despesas de toda esta gente?
O que tramou-se neste XIX Encontro do FSP foi tão inofensivo e leve quanto uma pisada de um elefante sobre uma taça de cristal da Boêmia. Muito há ainda por descobrir pois, como restou provado nos documentos publicados, o essencial está reservado para a cúpula. À peãozada, à militância miúda, resta obedecer fielmente; e a nós, seguir investigando e denunciando sem descanso.
E para aqueles que continuam nos acusando de “teóricos da conspiração”, ouçam nas palavras do próprio Lula aquilo que há décadas Olavo de Carvalho, esta escriba, Heitor De Paola e alguns “paranóicos” temos denunciado. Ouvindo agora da boca do próprio Lula, pergunto: quem mentiu durante 23 anos?
Declaração de Lula sobre seu com o Foro de São Paulo:
http://www.youtube.com/watch?v=XaWz_BuN48Q&feature=player_embedded
21 de agosto de 2013
Graça Salgueiro
Declaração de Lula sobre seu com o Foro de São Paulo:
http://www.youtube.com/watch?v=XaWz_BuN48Q&feature=player_embedded
21 de agosto de 2013
Graça Salgueiro
COMPROVADO: IRMÃO DE OBAMA É LIGADO À IRMANDADE MUÇULMANA
Artigos - Globalismo
Um relatório egípcio trouxe evidências da ligação de Malik Obama, o meio-irmão do presidente americano, com a Irmandade Muçulmana, além de uma isenção de impostos vinda da Casa Branca que beneficiava a fundação de caridade Barack H. Obama Foundation, comandada por Malik.
O relatório traz declarações da vice-presidente do Supremo Tribunal do Egito, Tehani al-Gebali que, em discurso televisionado recentemente, disse que gostaria de “informar o povo americano de que o seu presidente é um dos grandes arquitetos por trás dos investimentos na Irmandade Muçulmana”.
“A administração Obama”, disse Gebali, “não pode nos parar, pois eles sabem que apoiaram o terrorismo. Vamos abrir os arquivos para mostrar ao mundo como colaboraram com o terrorismo”, disse, atribuindo a isso a causa de os EUA estarem lutando contra o Egito. Gebali chamou o relatório de “presente para o povo americano”, sinalizando que há ainda mais revelações a fazer.
Walid Shoebat, pesquisador e ex-militante da OLP (Organização pela Libertação da Palestina), escreveu matérias sobre os escândalos envolvendo a organização islâmica Da’wa, também comandada pelo irmão de Obama, e afirma que o conteúdo do relatório egípcio está correto e pode ser comprovado por fontes confiáveis.
Segundo Shoebat, Malik Obama é secretário executivo da IDO (Islamic Da’wa Organization), grupo criado pelo governo do Sudão, país considerado estado terrorista pelo Departamento de Estado dos EUA.
Abongo "Roy" Malik mostra foto com seu irmão, o presidente dos EUA, tirada na década de 80.
Um dos objetivos da IDO é espalhar o wahhabismo, variante islâmica praticada pela Al-Qaeda, por todo o continente africano. Esse foi o assunto da conferência da IDO ocorrida na capital do Sudão em 2010, com a presença de Malik Obama. O evento foi supervisionado pelo próprio presidente do país, Omar Al-Bashir, que é procurado pelo Tribunal Penal Internacional devido sete acusações relacionadas a crimes contra a humanidade.
Malik Obama está “na cama com os terroristas”, afirma Shoebat. Afinal, trabalha em um estado terrorista à frente de uma organização criada por terroristas. E por falar em cama...
Poligamia isenta de impostos
Lois Lerner, diretor da divisão de isenção fiscal, atualmente sob investigação do Congresso americano, foi quem assinou a carta que dá status de isenção de impostos para a Barack H. Obama Foundation, comandada por Malik Obama. Walid Shoebat, em recente matéria de 22 páginas, detalha as acusações de que Malik teria desviado o dinheiro desta contribuição do governo para sustentar suas várias esposas no Quênia, além de investir diretamente na missão sagrada da IDO (link para o pdf).
(Ver também http://shoebat.com/2013/08/19/egyptian-official-ties-obamas-brother-to-brotherhood/).
(Ver também http://shoebat.com/2013/08/19/egyptian-official-ties-obamas-brother-to-brotherhood/).
Em maio, Andrew Malone entrevistou Sheila Anyano, a esposa mais jovem de Malik, de 35 anos, que contou ter passado os últimos três anos junto a outras três esposas do irmão de Obama, no complexo hoteleiro de restaurantes da Barack H. Obama Foundation no Quênia.
Malik, que vive em Washington desde 1985, é acusado pela família, no Quênia, de violentar as esposas, além de ter seduzido a mais nova quando tinha somente 17 anos, o que é crime no Quênia, onde a idade de consentimento é 18.
As duas fundações ligadas à família Obama controladas por Malik são oficialmente entidades de caridade. Mas não há, segundo Shoebat, nenhuma prova de que o dinheiro recebido do governo para essas obras tenham sido gastos efetivamente nisso.
Os únicos indícios de que o dinheiro foi realmente gasto foram a construção do spa e complexo de restaurantes que abrigava 12 esposas de Malik, uma mesquita e uma madrassa (instituição de ensino islâmica).
"Embora a construção de mesquitas seja legalmente considerado caridade, evidências mostram que o financiamento para elas veio diretamente de entidades e indivíduos da Arábia Saudita, Qatar e Bahrein", conta Shoebat. "Não há nada de natureza caridosa a prestar contas diante de todos os fundos que Malik levanta dos Estados Unidos. Até o momento, não há nenhuma evidência de construção de casas para os órfãos, viúvas e vítimas da AIDS em Kogelo ou em qualquer outro lugar no Quênia, como prometem essas entidades".
21 de agosto de 2013
Cristian Derosa é jornalista.
PROFESSORES...
Artigos - Cultura
No debate da TV Futura com o intelectual católico Sidney Silveira, talento superior que mecereria adversários bem melhores, um sr. Ricardo Figueiredo de Castro, professor de História Contemporânea na UFRJ, deu um show de ignorância à altura do que é de se esperar da classe universitária hoje em dia, enquanto seu colega Paulo Domenech Onetto, professor de Filosofia Política na mesma instituição, preferiu caprichar na baixeza e na mendacidade como seria mais próprio de um ministro de Estado.
O primeiro, com aquele olhar de tranqüilidade soberana que dá a qualquer um os ares de uma tremenda autoridade científica, assegurou que “os conservadores de hoje em dia, como os do século XIX, tendem a pensar o processo histórico desde uma perspectiva rígida, formalista, que não aceita a mudança”.
Sei o quanto é injusto, cruel e desumano exigir que um professor universitário de hoje em dia conheça alguma coisa, mas, se esse professor de História conhecesse ao menos a história da própria disciplina que leciona, saberia que o senso do tempo, da história e da mutabilidade foi introduzido no pensamento europeu por historiadores e intelectuais conservadores, em reação contra a idéia dos revolucionários de 1789 que, inspirados na física newtoniana, acreditavam numa sociedade moldada segundo os cânones universais e imutáveis da Razão.
Os nomes de Georg W. F. Hegel, Edmund Burke, François-René de Chateaubriand, Leopold von Ranke e, mais tarde, os de Jacob Burckhardt e Hippolyte Taine, deveriam bastar – para quem os leu, é claro, o que não é absolutamente o caso – para eliminar qualquer dúvida a respeito.
Já entre os revolucionários, nem mesmo em Karl Marx aparece claramente o senso da “mudança como algo inerente ao processo histórico”, para usar os termos do prof. Figueiredo, já que a visão marxista da história é a de um processo predeterminado por leis tão imutáveis quanto as de Newton, caminhando de fatalidade em fatalidade até desembocar inexoravelmente no socialismo.
A elevação da “mudança” às alturas de mito abrangente e força universal soberana não aparece no pensamento ocidental moderno antes de Nietzsche -- aliás um discípulo de Jacob Burckhardt --, embora tenha tido alguns precursores nas fileiras do anarquismo e também em alguns obscuros representantes da intelectualidade revolucionária russa pré-marxista.
Confiante na sua devota ignorância histórica, o referido sentenciou ainda que os conservadores “tendem a exagerar o papel dos políticos de esquerda na condução do processo de transformação, como se este fosse gerido por pequenos grupos de intelectuais e não algo que faz parte da dinâmica da sociedade”.
Ele deveria ter ensinado isso a Lênin, que zombava de todo “espontaneísmo”, como ele o chamava, e enfatizava mais que ninguém o papel da vanguarda revolucionária. Poderia também ter dado lições a Georg Lukács, para o qual a consciência-de-classe do proletariado não era sequer uma realidade presente, mas apenas uma possibilidade abstrata a ser concretizada pela ação da elite.
Poderia também passar uns pitos em Antonio Gramsci, para o qual a força criadora da revolução está acima de tudo na elite intelectual. Ou então poderia escrever uma tese de que Lênin, Lukács e Gramsci foram conservadores.
É claro que na sociedade há processos de transformação espontâneos mesclados à ação planejada de grupos políticos. Já escrevi aqui mesmo que a distinção meticulosa desses dois fatores, bem como a análise das suas múltiplas relações e interfusões, é a chave de toda narrativa histórica decente.
Mas quererá o prof. Figueiredo dizer que setenta milhões de chineses foram para o beleléu assim sem mais nem menos, por força da mera “dinâmica da sociedade”, sem que alguém no topo do governo ordenasse a sua extinção?
Quer dizer que vinte milhões de russos foram morrer no Gulag levados por forças impessoais e anônimas e não por um decreto oficial?
Quer dizer que trinta mil vítimas das Farc morreram porque estavam acidentalmente na direção de balas perdidas, e não porque a narcoguerrilha as matasse?
Quer dizer que dezessete mil cubanos foram fuzilados por acidente e não por ordem direta de Fidel Castro e Che Guevara?
Quer dizer que seis milhões de judeus pereceram no Holocausto por mera coincidência, sem que ninguém no governo alemão decidisse dar cabo deles?
Quer ele ignorar que os acontecimentos de maior impacto desde o início do século XX não foram inocentes coincidências espontâneas, mas decisões fatais de elites governantes e grupos ativistas?
Pois já que ele acredita tanto no poder da mudança, deveria saber que a principal mudança histórica dos últimos cem anos foi a criação de meios técnicos de ação que aumentam formidavelmente o poder das elites governantes e dos grupos ativistas bem financiados, reduzindo a população a um estado de inermidade patética.
O professor também afirmou que “não vejo nenhuma animosidade contra os conservadores na universidade brasileira” e que “os comunistas nunca foram hegemônicos no PT”. Tsk, tsk, tsk.
Seu colega, o sr. Paulo Domenech Onetto, também tem algumas opiniões, mas não vêm ao caso. Na ânsia desesperada de dizer algo contra mim, ele afirmou, com ares de quem acreditava mesmo nisso, que tenho à minha volta um pelotão de guarda-costas eletrônicos, que barram todo acesso à minha pessoa na internet, para me proteger de debates.
Não ocorreu à criatura que para fazer isso os referidos teriam de violar a minha correspondência e neste caso não seriam meus guarda-costas, e sim espiões. Interessa conhecer as opiniões de um difamador mentecapto incapaz de compreender as suas próprias invencionices?
21 de agosto de 2013
Olavo de Carvalho
Publicado no Diário do Comércio.
O primeiro, com aquele olhar de tranqüilidade soberana que dá a qualquer um os ares de uma tremenda autoridade científica, assegurou que “os conservadores de hoje em dia, como os do século XIX, tendem a pensar o processo histórico desde uma perspectiva rígida, formalista, que não aceita a mudança”.
Sei o quanto é injusto, cruel e desumano exigir que um professor universitário de hoje em dia conheça alguma coisa, mas, se esse professor de História conhecesse ao menos a história da própria disciplina que leciona, saberia que o senso do tempo, da história e da mutabilidade foi introduzido no pensamento europeu por historiadores e intelectuais conservadores, em reação contra a idéia dos revolucionários de 1789 que, inspirados na física newtoniana, acreditavam numa sociedade moldada segundo os cânones universais e imutáveis da Razão.
Os nomes de Georg W. F. Hegel, Edmund Burke, François-René de Chateaubriand, Leopold von Ranke e, mais tarde, os de Jacob Burckhardt e Hippolyte Taine, deveriam bastar – para quem os leu, é claro, o que não é absolutamente o caso – para eliminar qualquer dúvida a respeito.
Já entre os revolucionários, nem mesmo em Karl Marx aparece claramente o senso da “mudança como algo inerente ao processo histórico”, para usar os termos do prof. Figueiredo, já que a visão marxista da história é a de um processo predeterminado por leis tão imutáveis quanto as de Newton, caminhando de fatalidade em fatalidade até desembocar inexoravelmente no socialismo.
A elevação da “mudança” às alturas de mito abrangente e força universal soberana não aparece no pensamento ocidental moderno antes de Nietzsche -- aliás um discípulo de Jacob Burckhardt --, embora tenha tido alguns precursores nas fileiras do anarquismo e também em alguns obscuros representantes da intelectualidade revolucionária russa pré-marxista.
Confiante na sua devota ignorância histórica, o referido sentenciou ainda que os conservadores “tendem a exagerar o papel dos políticos de esquerda na condução do processo de transformação, como se este fosse gerido por pequenos grupos de intelectuais e não algo que faz parte da dinâmica da sociedade”.
Ele deveria ter ensinado isso a Lênin, que zombava de todo “espontaneísmo”, como ele o chamava, e enfatizava mais que ninguém o papel da vanguarda revolucionária. Poderia também ter dado lições a Georg Lukács, para o qual a consciência-de-classe do proletariado não era sequer uma realidade presente, mas apenas uma possibilidade abstrata a ser concretizada pela ação da elite.
Poderia também passar uns pitos em Antonio Gramsci, para o qual a força criadora da revolução está acima de tudo na elite intelectual. Ou então poderia escrever uma tese de que Lênin, Lukács e Gramsci foram conservadores.
É claro que na sociedade há processos de transformação espontâneos mesclados à ação planejada de grupos políticos. Já escrevi aqui mesmo que a distinção meticulosa desses dois fatores, bem como a análise das suas múltiplas relações e interfusões, é a chave de toda narrativa histórica decente.
Mas quererá o prof. Figueiredo dizer que setenta milhões de chineses foram para o beleléu assim sem mais nem menos, por força da mera “dinâmica da sociedade”, sem que alguém no topo do governo ordenasse a sua extinção?
Quer dizer que vinte milhões de russos foram morrer no Gulag levados por forças impessoais e anônimas e não por um decreto oficial?
Quer dizer que trinta mil vítimas das Farc morreram porque estavam acidentalmente na direção de balas perdidas, e não porque a narcoguerrilha as matasse?
Quer dizer que dezessete mil cubanos foram fuzilados por acidente e não por ordem direta de Fidel Castro e Che Guevara?
Quer dizer que seis milhões de judeus pereceram no Holocausto por mera coincidência, sem que ninguém no governo alemão decidisse dar cabo deles?
Quer ele ignorar que os acontecimentos de maior impacto desde o início do século XX não foram inocentes coincidências espontâneas, mas decisões fatais de elites governantes e grupos ativistas?
Pois já que ele acredita tanto no poder da mudança, deveria saber que a principal mudança histórica dos últimos cem anos foi a criação de meios técnicos de ação que aumentam formidavelmente o poder das elites governantes e dos grupos ativistas bem financiados, reduzindo a população a um estado de inermidade patética.
O professor também afirmou que “não vejo nenhuma animosidade contra os conservadores na universidade brasileira” e que “os comunistas nunca foram hegemônicos no PT”. Tsk, tsk, tsk.
Seu colega, o sr. Paulo Domenech Onetto, também tem algumas opiniões, mas não vêm ao caso. Na ânsia desesperada de dizer algo contra mim, ele afirmou, com ares de quem acreditava mesmo nisso, que tenho à minha volta um pelotão de guarda-costas eletrônicos, que barram todo acesso à minha pessoa na internet, para me proteger de debates.
Não ocorreu à criatura que para fazer isso os referidos teriam de violar a minha correspondência e neste caso não seriam meus guarda-costas, e sim espiões. Interessa conhecer as opiniões de um difamador mentecapto incapaz de compreender as suas próprias invencionices?
21 de agosto de 2013
Olavo de Carvalho
Publicado no Diário do Comércio.
COMO EU JÁ DISSE, MARINA SILVA NÃO PASSA DE UMA PETRALHA COMO OUTRA QUALQUER
Depois de apelar - sem sucesso - para céus e terras para fazer que a Rede fosse homologada como partido político sem nem metade das assinaturas necessárias, não bastasse isso, agora a Justiça Eleitoral identificou indícios de fraude e irregularidades na coleta de assinaturas em São Paulo para a criação da Rede Sustentabilidade, partido da ex-senadora Marina Silva.
O Ministério Público Eleitoral e a polícia foram acionados em quatro municípios do Estado.
Os procedimentos foram solicitados em casos em que as assinaturas apresentadas nas fichas de apoiamento não correspondem ao registro dos eleitores nos cartórios.
E tem mais:
Segundo a Folha, a Polícia Federal instaurou ontem inquérito para apurar a participação de um dirigente da Rede na depredação do Itamaraty no protesto de 20 de junho.
Segundo a Folha, a Polícia Federal instaurou ontem inquérito para apurar a participação de um dirigente da Rede na depredação do Itamaraty no protesto de 20 de junho.
O sociólogo Pedro Piccolo, 27, foi flagrado em fotografias segurando uma barra de ferro e com o rosto coberto com uma camiseta da Rede na porta do prédio atacado. Ele disse que, apesar de estar afastado dos processos de tomada de decisão da Rede, continua participando de atividades como coleta de assinaturas para criar o partido.
No início do mês, Piccolo pediu afastamento da direção da Executiva Nacional Provisória da Rede, que, na ocasião, divulgou uma nota rechaçando qualquer tipo de violência nos protestos. Marina também reprovou os atos de violência e vandalismo.
O sociólogo já havia admitido à Polícia Civil que estava com uma barra de ferro na mão e o rosto coberto por uma camiseta da Rede. Contudo, ele nega ter depredado o prédio e protestado em nome da Rede: “Sei que não cometi crime nenhum, só me excedi”.
O que mais será necessário para que os seguidores de Marina abram os olhos?
O que mais será necessário para que os seguidores de Marina abram os olhos?
21 de agosto de 2013
Por Ricardo Froes
GOVERNO CONTRATARÁ 4 MIL MÉDICOS CUBANOS
Dilma contratará 4 mil médicos cubanos. Maioria vai para o Norte e Nordeste
No primeiro momento, virão 400 médicos para 701 municípios, a maioria do Norte e Nordeste do País; investimento será de R$ 511 milhões até fevereiro de 2014
O governo federal vai contratar 4 mil médicos cubanos em um convênio com a Organização Panamericana de Saúde (Opas). Os médicos irão suprir as vagas não preenchidas no programa Mais Médicos.
Estadão
Programa causou protestos da categoria
21 de agosto de 2013
LISANDRA PARAGUASSU - Agência Estado
DIRCEU PEDE QUE STF CONSIDERE TESE DO COMPANHEIRO LEWANDOWSKI PARA CORRUPÇÃO
Na prática, os advogados colocaram no papel a tese sustentada no plenário na semana passada pelo ministro Ricardo Lewandowski, que foi repelida com virulência pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa.
A constatação de que a tese de Lewandowski pouco tinha de inocente foi revelada pelo site de VEJA na última sexta-feira. Após o bate-boca com Barbosa, que por pouco não terminou em pancadaria na antessala do plenário, advogados que acompanham o julgamento e dois ministros identificaram na reação desmedida do presidente do STF uma tentativa de impedir que Lewandowski reabrisse a discussão sobre a aplicação de uma legislação mais branda para os crimes de corrupção.
Ou seja, Lewandowski teria aproveitado um recurso apresentado pelo ex-deputado Carlos "Bispo" Rodrigues para preparar terreno em benefício do trio petista José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares.
Nesta segunda, os advogados de Dirceu comprovaram que Barbosa - pelo menos no mérito - estava certo.
Reinaldo Azevedo: Pressuposto para integrar o STF é a vergonha na cara
No documento apresentado, o advogado do petista, José Luís de Oliveira Lima, pede textualmente que os ministros do STF considerem o “debate estabelecido na sessão plenária de 15 de agosto”. O evento a que se refere a defesa é justamente a exposição de Lewandowski em benefício do PT. Para Dirceu, o plenário do STF deve aceitar a argumentação do antigo revisor e acatar a tese de que corruptos e corruptores articularam todo o esquema criminoso do mensalão em 2002 e no início de 2003.
O marco temporal pode ser crucial na definição do tamanho das penas de parte dos mensaleiros condenados por corrupção. É que os réus questionam o fato de terem sido condenados por corrupção ativa e passiva com base na Lei 10.763, de 2003, que prevê penas de dois a doze anos para os crimes.
Se conseguirem convencer os ministros de que os acordos para repasse de propina ocorreram em 2002 ou até antes de novembro de 2003, acreditam que podem ser beneficiados porque neste período estava em vigor uma legislação mais branda para crimes de corrupção, com penas de um a oito anos de reclusão.
Para tentar alterar o entendimento de que o mensalão foi gestado e consolidado sob a vigência de uma legislação mais leve, a defesa de Dirceu se apega ao acordo que o PT celebrou com o então presidente do PTB, José Carlos Martinez. Como o dirigente partidário morreu em outubro de 2003, as negociatas, na versão da defesa, só podem ter ocorrido antes de novembro daquele ano, quando a lei mais gravosa passou a produzir efeitos.
“O acórdão condenatório afastou a alegação dos réus de que o dinheiro recebido pelo PTB era fruto de acordos eleitorais municipais [de 2004]. Essa alegação foi tida como inverossímil. Prevaleceu o entendimento de que os repasses foram acertados nas reuniões ocorridas na Casa Civil e quitados como retribuição do apoio político prestado nas votações das reformas. Tudo no ano de 2003”, diz a defesa do ex-ministro José Dirceu.
A tese, no entanto, é capenga. Apesar de o STF ter concluído que o esquema de corrupção foi planejado logo após a vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, os ministros da mais alta corte do país concluíram também que em casos de crime continuado, como os sucessivos atos de corrupção praticados por Dirceu, deve ser aplicada a lei mais dura contra o criminoso.
A despeito de os magistrados terem atestado que o delito de corrupção é formal e se consuma instantaneamente com a simples solicitação ou promessa da vantagem, independentemente do efetivo recebimento do benefício, o plenário considerou que deve ser aplicado no caso do mensalão a súmula 711 do STF. O texto estabelece que aplica-se a lei mais severa se a participação criminosa se estendeu no tempo e se uma parte dos crimes ocorreu na vigência desta lei mais grave.
A próxima sessão do STF para analisar os recursos do mensalão está marcada para esta quarta-feira.
Oito bate-bocas do julgamento do mensalão
Nem sempre é possível manter a compostura quando um assunto tão importante está e pauta
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Três de agosto. Transcorria o segundo dia de julgamento quando surgiu o pedido de desmembramento do processo, o que beneficiaria os réus, o ministro Ricardo Lewandowski surpreendentemente votou favoravelmente ao pleito do advogado Márcio Thomaz Bastos.
Joaquim Barbosa acusou o colega de "deslealdade". "O tom forte de vossa excelência já prenuncia que o julgamento será tumultuado", respondeu Lewandowski. Foi o primeiro embate entre o relator e o revisor. De lá para cá, em situações diversas, o antagonismo se repetiu.
21 de agosto de 2013
Laryssa Borges, Veja
O primeiro embate
Três de agosto. Transcorria o segundo dia de julgamento quando surgiu o pedido de desmembramento do processo, o que beneficiaria os réus, o ministro Ricardo Lewandowski surpreendentemente votou favoravelmente ao pleito do advogado Márcio Thomaz Bastos.
Joaquim Barbosa acusou o colega de "deslealdade". "O tom forte de vossa excelência já prenuncia que o julgamento será tumultuado", respondeu Lewandowski. Foi o primeiro embate entre o relator e o revisor. De lá para cá, em situações diversas, o antagonismo se repetiu.
21 de agosto de 2013
Laryssa Borges, Veja
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