"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

ENDIVIDAMENTO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS JÁ É DE R$ 8,7 BILHÕES

Com a valorização do dólar, dívida dos estados subiu R$ 7,1 bilhões este ano e, das prefeituras, R$ 1,67 bilhões


Banco Central do Brasil, em Brasília
Banco Central e Tesouro Nacional agrupam os números, mas não têm o detalhamento por estado (Divulgação)
A escalada do dólar nos últimos meses já pesa nos cofres dos estados e municípios que contraíram dívidas em moeda estrangeira, provocando um aumento nos débitos de governadores e prefeitos de 8,77 bilhões de reais. As dívidas atreladas ao câmbio sobem junto com a cotação da moeda americana na BMF&Bovespa e reduzem ainda mais o espaço para investimentos.
Os governos regionais do país acumulam débitos de 22,6 bilhões de dólares. A cada nova rodada de valorização do dólar, mais terá de sair dos cofres públicos, em reais, para bancar a diferença. Analistas avaliam que a tendência atual do câmbio é continuar se valorizando, em linha com o fim de estímulos monetários nos Estados Unidos.
No fim de junho deste ano, os 27 Estados deviam 19,872 bilhões de dólares a organismos internacionais, bancos e outras instituições. No primeiro pregão da Bolsa deste ano, em 2 de janeiro, essa dívida poderia ser convertida em 40,5 bilhões reais. Esse montante atingiu 47,6 bilhões de reais, no câmbio de terça-feira, ou 7,1 bilhões de reais a mais
Cidades — As dificuldades dos municípios são menores. Ao todo, eles registraram no Banco Central e no Tesouro Nacional uma dívida em moeda estrangeira de 2,661 bilhões de dólares. Em reais, o passivo dos prefeitos subiu de 4,7 bilhões de reais no início do ano para 6,37 bilhões de reais, pela cotação do dólar de segunda-feira. A variação acrescentou 1,67 bilhão de reais.
O governo federal não tem dados mais atualizados. Banco Central e Tesouro Nacional agrupam os números e não têm o detalhamento por estado, por exemplo. Por isso, a pressão cambial sobre os governadores e prefeitos costuma aparecer primeiro no Congresso, onde deputados e senadores seguem mais de perto a situação dos governos regionais. 
21 de agosto de 2013
Veja

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