"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

PERDERAM O JUÍZO

Ainda chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann trabalha nos bastidores para derrubar as Apaes

Uma das raras experiências de ONGs bem sucedidas no País, que prestam serviços inestimáveis a crianças portadoras de necessidades especiais, as Apaes estão na mira da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que opera nos bastidores pela aprovação de projeto que “determina a universalização do atendimento a estudantes com deficiência na rede regular de ensino”.

Essa universalização significa o esvaziamento das Apaes e o deslocamento das crianças atendidas para a rede convencional de ensino.
O objetivo do governo federal quer tirar recursos das Apaes.

Gleisi esteve com o senador José Pimentel (PT-CE), relator do projeto, e reafirmou o compromisso da presidente Dilma Rousseff de manter o decreto que estabelece que a oferta de educação especial se dará “preferencialmente” na rede regular. A posição é referendada pelo Ministério da Educação, que também defende a tese de que o atendimento deve ser integrado.

O governo não dá conta dos assuntos afetos ao Ministério da Educação, mas para mostrar serviço quer mudar uma equação que há décadas vem produzindo resultados satisfatórios. O PT palaciano está mergulhado em um oceano de problemas gerados pelas crises política e econômica, mas acabará dando um tiro no pé ao querer pegar carona no tema. É oportunismo barato com o objetivo de criar palanque para a eleição presidencial de 2014.

Resumindo, necessidades especiais têm os palacianos, que continuam acreditando ser parentes de Aladim.

21 de agosto de 2013
ucho.info

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