Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
ASTOR PIAZZOLLA EN VIVO EN EL TEATRO COLÓN - FUGA Y MISTÉRIO
ASTOR PIAZZOLLA EN VIVO EN EL TEATRO COLÓN - FUGA Y MISTERIO - 11-6-1983 - HD
18 de fevereiro de 2020
ASTOR PIAZZOLLA EN VIVO EN EL TEATRO COLÓN - ADIOS NONINO
ASTOR PIAZZOLLA EN VIVO EN EL TEATRO COLÓN – ADIÓS NONINO - 11-6-1983 - HD
18 de fevereiro de 2020
VILLA LOBOS: BACHIANAS BRASILEIRAS N°.5 (FILARMÔNICA DE BERLIM)
Villa Lobos - Bachianas Brasileiras n? 5 Filarmônica de Berlim
18 de fevereiro de 2020
DA EUFORIA À REALIDADE
A relação de interdependência entre o ritmo da nossa atividade econômica e o desempenho da Bolsa de Valores brasileira vem diminuindo sensivelmente. Tivemos na virada do calendário instantes de euforia e, agora, estão surgindo revisões baixistas, devido ao fato de que as expectativas iniciais não ocorreram em simetria com a realidade apresentada.
As projeções do PIB (Produto Interno Bruto) para o último trimestre de 2019 chegaram a alcançar 1%. Os indicadores de atividades tocantes a novembro decepcionaram e outros referentes a dezembro passado, como a produção industrial, trouxeram maior frustração com a redução em 1,1%, resultando na correção de 0,5% para o quarto trimestre.
Com relação à Bolsa, após atingir sua máxima histórica no intraday (período de negociações que vai desde a abertura até o fechamento do pregão) em torno de 119.600 pontos na penúltima semana de janeiro deste ano, o Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo - o principal indicador de desempenho médio das ações listadas) mergulhou nada menos do que 7 mil pontos até atingir a mínima um pouco acima dos 112.000 pontos, no intraday do primeiro pregão da semana passada. Inicialmente, esta acentuada queda foi influenciada por fatores relacionados à geopolítica global.
Tudo começou com a morte do líder militar iraniano em ataque aéreo promovido pelos EUA, tendo havido, logo após, o pânico causado pelo surto da doença respiratória na China e incertezas sobre o seu impacto nas economias mundiais, principalmente a chinesa, capaz de ocasionar uma notável volatilidade nos mercados globais.
Sem dúvida, o comércio internacional será impactado pelas restrições impostas à circulação de mercadorias e pessoas na segunda maior economia do planeta. O Brasil não tem escapatória, vistoque somos grandes fornecedores de commodities agrícolas e metálicas para os chineses.
A priori acredito que o fato do Ibovespa ter chegado a um patamar bem abaixo do seu recorde histórico de alta está relacionado, também, aos resultados divulgados sobre os últimos indicadores econômicos do exercício de 2019.Existia uma grande expectativa no mercado financeiro quanto a um crescimento mais robusto do PIB para 2020 (2,5%) o que, consequentemente, poderia atrair um grande número de investidores para a nossa Bolsa, especialmente o retorno dos estrangeiros, o que seria capaz de turbinar os resultados corporativos.
Os indicadores de atividades relativos a dezembro de 2019, como vendas do varejo, recuaram o,1%, interrompendo sete meses consecutivos de resultados positivos contra uma estimativa de avanço de 0,2% na comparação mensal, mas quanto à anual, subiram 2,6% ante uma projeção de 3,3%; nos serviços houve queda de 0,4%, confrontando-se com novembro, sendo que na base anual houve um crescimento de 1,6%, acima da mediana prevista pelos analistas econômicos que apontavam um avanço de 1,5%; IBC-Br (prévia aproximada do PIB) registrou queda de 0,27% na comparação mensal e na anual, a economia cresceu apenas 0,89% em 2019.
Sem dúvida, diante desse resultado, abre-se uma grande possibilidade para o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) retornar o ciclo de cortes da Selic (taxa básica da economia) já no próximo encontro que acontecerá em março próximo.
Certamente será feita uma nova rodada de revisão do PIB, possivelmente para baixo, devido ao desempenho da atividade econômica na virada de 2019 não ter correspondido ao previsto, requerendo uma avaliação percuciente até o final de 2020. Entretanto, se a fraqueza evidenciada nos indicadores do último trimestre do ano passado continuar contaminando a atividade econômica no primeiro trimestre de 2020, não se pode descartar que a projeção do crescimento do PIB para o atual exercício poderá chegar ao redor de 2%.
Sinceramente, não creio que as projeções para o crescimento do PIB em 2020 venham a desabar. Acontece que a economia brasileira segue em recuperação, embora apresentando um ritmo mais lento e não tão forte como esperado no início do ano, principalmente pelo mercado.
De qualquer forma, o que tem que se discutir neste momento não é se a recuperação da economia brasileira corre risco de não acontecer, mas sim, a magnitude dessa retomada e a celeridade nas reformas estruturantes.
18 de fevereiro de 2020
Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador, com MBA em Finanças pela UNIFACS (Universidade Salvador).
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