"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 3 de janeiro de 2016

ALIMENTOS PARA DIABÉTICOS

CONTROLAR A DIABETES: GUIA NUTRICIONAL

Guia Nutricional: Alimentação Saudável | Controlar a Diabetes

controlaradiabetes.pt/vida-saudavel/guia-nutricional

Guia Nutricional para uma Alimentação Saudável. O que deve comer e com que frequência, para que tenha uma alimentação saudável e melhorar o estilo de ...

03 de janeiro de 2015
m.americo

DESMISTIFICAÇÃO

DESGASTE DE LULA DEIXA PT EM ALERTA PARA 2016
ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO DESGASTARAM O EX-PRESIDENTE


PESQUISAS INDICAM QUE LULA PERDERIA ELEIÇÕES PARA O SENADOR AÉCIO NEVES (PSDB-MG) (FOTO: PAULO PINTO)


A diretoria do Instituto Lula postergou para o início de 2016 a reunião de planejamento das atividades para o ano que se inicia. Desde que o instituto foi criado, em 2011, essa reunião é realizada no fim do ano anterior. Em 2015, isso não foi possível, segundo auxiliares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque a agenda do petista em dezembro foi quase totalmente tomada por medidas defensivas. O episódio ilustra como foi 2015 para Lula, ano em que mais foi alvo de desgaste desde que deixou o Palácio do Planalto.

Depois de ajudar a reeleger sua sucessora, Dilma Rousseff, em uma disputa apertada contra o tucano Aécio Neves, em 2014, o ex-presidente que deixou o governo com o maior índice de aprovação já registrado no Brasil, 87%, segundo o CNI/Ibope. viu seu capital político escorrer pelas mãos em meio a fracassos na economia, erros na condução política do governo, o derretimento político do PT, manifestações nas ruas, ameaça de impeachment de Dilma, investigações envolvendo integrantes de sua família, amigos e o próprio instituto.

Em 20 de junho, durante encontro com líderes religiosos, em São Paulo, o próprio Lula resumiu a situação, com uma de suas tradicionais metáforas: "Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto, eu estou no volume morto".

Pesquisas mostram que, para o eleitorado, as boas lembranças do governo Lula estão cada vez mais distantes. Segundo o Datafolha, em dezembro de 2010, 71% consideravam o petista o maior presidente da história do Brasil. Em novembro de 2015, essa taxa era de 39%.

"Padre Cícero"

Dirigentes petistas admitem, reservadamente, que os acontecimentos de 2015 precipitaram um processo de desmitificação de Lula. Em 2009, pouco antes de deixar o governo de Minas para se candidatar ao Senado, Aécio dizia em conversas reservadas que nunca enfrentaria Lula nas urnas porque o petista havia alcançado a condição de mito em algumas regiões do País, principalmente no Nordeste, onde, segundo o mineiro, o ex-presidente havia obtido o mesmo status de Padre Cícero. Hoje, conforme pesquisas, o tucano bateria o petista nas urnas com 31% das intenções de votos, ante 22% do adversário.

Segundo auxiliares próximos de Lula, o fracasso de Dilma na área econômica e as contradições entre o discurso de campanha da presidente e a prática são suas maiores preocupações. Em conversas recentes, ele teria manifestado incômodo com o impacto da economia nos programas sociais. A um interlocutor, expressou o temor de que o País "volte atrás dez anos" e forças de esquerda tenham de "começar tudo outra vez".

Por isso, estaria concentrando seus esforços em ajudar Dilma a recompor sua base política (na sociedade e no Congresso), afastar o risco do impeachment e retomar a rota de crescimento econômico para evitar retrocesso na área social. "É a primeira vez que ele não sabe o que fazer", diz um petista que o acompanha há mais de três décadas.

Operações


Mas a principal causa do abalo na imagem do ex-presidente, segundo análises internas do PT, é a aproximação de investigações como Lava Jato e Zelotes a amigos e parentes do petista. Desde que o doleiro Alberto Youssef disse que Lula "tinha conhecimento" do esquema de desvios na Petrobrás, aumentou a impressão de que o cerco se fecha em torno do ex-presidente. Embora o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, e o Ministério Público Federal afirmem que Lula não é investigado, seu nome tem sido constantemente citado em relatórios da Polícia Federal e depoimentos.

Segundo o Instituto Lula, o ex-presidente está tranquilo em relação ao aspecto jurídico das citações, mas admite que elas têm sido usadas para desgastá-lo politicamente. "É evidente que existe um processo de desconstrução da imagem do Lula", disse o jornalista Celso Marcondes, um dos diretores do instituto.


03 de janeiro de 2016
diário do poder

ALEXANDRE GARCIA DESMASCARA CHICO BUARQUE

A VENEZUELA É AQUI


É incrível que, diante de tantas evidências escabrosas de que há uma quadrilha no poder, ainda exista gente disposta a defender uma ideologia calhorda que não chega até a esquina sem tentar bater algumas carteiras no caminho. Denuncio aqui “diuturna e noturnamente” uma mentalidade. Uma natureza. Pouco ou nada me importa se há ou não “legitimidade ideológica” na seita vagabunda que ora nos assola, ou se ela é simplesmente uma fachada para legitimar crimes sem castigo.
O fato é que este ajuntamento de bandidos fez as coisas chegarem onde chegaram, no continente inteiro. No desfile patético da bandidagem que agora se reveza na defesa do indefensável, não faltam candidatos à herança ideológica maldita, parida por todos esses párias irmanados e juntinhos. Não ver o que acontece na Venezuela, por exemplo, é típico de quem se recusa a entender a natureza do jogo que é jogado por toda essa gente marreta aboletada nas poltronas do poder.
Lá, o caudilho de plantão, também uma espécie de poste fincado no coração da democracia deles cuja única missão é manter o compadrio vagabundo que enriquece a casta, como acontece por aqui, ameaça a sociedade com um confronto armado, caso a roubalheira seja estancada pelo oposicionismo crescente. É escandaloso.
Os caras nem se mimetizam mais em defensores dos fracos e oprimidos, como foi a bandeirinha bufa que enfiaram nos respectivos traseirões tão logo assumiram o poder. Mostram-se ostensivamente como são:  tiranetes de quinta categoria, interessados mesmo no confronto nas ruas para fugir da verdade que vai se estampar nas urnas, brevemente.
Ninguém quer esse lixo. Ninguém aguenta mais esse cacarejo indecente, forrado de baionetas e musiquinhas de protesto, ancorado numa cartilha comunista do século passado que nega a evolução da espécie e do smartphone. Já disse aqui mesmo e volto a repetir que o bolivarianismo rampeiro que por aqui se professa espera por duas novas pás de cal que branquearão seu túmulo ainda este ano.
A primeira é o “legado olímpico”, um verdadeiro caminhão de falcatruas que vem ocorrendo no Rio. Essa quadrilha turbina o esporte para maquiar sua real intenção, que é fazer caixa para se eternizar no poder. A segunda pá de cal será a revelação do destino do dinheiro roubado na Pétubrais e cercanias, utilizado sem a menor cerimônia para cimentar o “socialismo do próximo milênio”, tramado por um ajuntamento transnacional de bandidos que deram a cara parva na América Latrina por estas duas décadas perdidas.
Quem se habilita a fazer o rescaldo dessa vigarice? Quem se habilita ao “mea culpa”, mostrando claramente que foi um engodo defender essas quadrilhas que tomaram de assalto nossas democracias ainda imberbes? A esquerda é nojenta o suficiente para negar sua natureza ladrona, ao contrário da direita, que é nojenta o suficiente para negar sua natureza francamente autoritária.
Uma usou o poder para chegar ao dinheiro, enquanto a outra usou o dinheiro para chegar ao poder. Ambas se completam num círculo vicioso do qual o país não se liberta, por não entender que não é o profeta de turno o responsável pelos destinos de cada um por aqui. Somos nós mesmos os responsáveis pela coisa. Os eleitores. Os críticos. Os colaboradores. Os pensadores.
Enquanto delegarmos nossa representatividade a bandidos de carreira, aplaudirmos intelectuais do ar condicionado e “embusteiros da forma geral”, não sairemos da barbárie que nos espreita em cada esquina. Uma grande campanha de esclarecimento se faz urgente por aqui, tal como as feitas para erradicar a dengue.
Precisamos eliminar os criadouros de políticos vagabundos, jogando fora seus partidos como os vasos de água parada, os sindicatos de bandidos e suas organizações de pingentes de governo, numa cruzada em defesa da democracia plena por aqui e da limpeza dos terrenos abandonados depois da rapina. O bom senso vence, meus caros. Basta começar a deflagrar a mensagem que ela vencerá sozinha a “massa crítica”.
É exatamente isso que os caras tanto temem: a verdade. Jogada na cara desses embusteiros, virá como um par de algemas. Feliz 2016, hehehe.

03 de janeiro de 2016
Vlady Oliver

A MEDIDA PROVISÓRIA DO ESCÁRNIO


Mais uma vez o corrupto governo do Partido dos Trabalhadores mostra sua capacidade de zombar da cidadania, no seu soberbo desprezo pelos princípios da decência na administração da coisa pública.
Temos no país duas nítidas situações no que respeita a corrupção: de um lado, a Polícia Federal, o Ministério Público, a Justiça Federal e os tribunais superiores (STJ e STF) num duro combate que vem resgatando a honra do povo brasileiro; de outro, a presidente da República, o Ministério da Justiça, a CGU e a AGU, que de todas as maneiras vêm legalizando a corrupção, numa tentativa desesperada de manter o esquema de propinas que é a base fundamental do projeto hegemônico do PT.
Assim é que o governo (?) continua lutando dia e noite para legalizar definitivamente a corrupção. Para tanto emite medidas provisórias (MPs), decretos e portarias visando a permitir que a administração pública volte a contratar as 29 empreiteiras envolvidas nos delitos já detectados na Petrobras, na Eletrobras, no DNIT e demais antros do “organograma” governamental, devidamente aparelhados.
Em vez de generalizar o regime diferenciado, um hipotético governo idôneo, a esta altura do desastre, o que faria? Simplesmente teria adotado o sistema de performance bond, quebrando, por meio dele, a interlocução direta entre as empreiteiras e os agentes do Estado, tal como há 120 anos se pratica nos EUA.
Esse consagrado seguro de obras públicas transfere para as seguradoras a responsabilidade pelo justo valor contratado, pela fiscalização efetiva das medições dos serviços e pelo estrito cumprimento dos cronogramas. Mas o atual grupo que domina o país nada fez e nada fará nesse sentido.
Para esse inqualificável governo que está aí, essas empreiteiras não fizeram nada de errado. Foram somente seus diretores que erraram. As pessoas jurídicas não podem ser punidas, pois delas é que vêm os recursos da corrupção que amealham nos superfaturamentos, nas medições falsas de seus serviços, nos aditamentos de obras que nunca entregam, ou o fazem com atraso, mas sempre com péssima qualidade.
No seu heroico e pertinaz esforço de legalizar a corrupção, o governo petista entende existirem alguns empecilhos: a Operação Lava Jato, a Operação Zelotes e, sobretudo, a Lei Anticorrupção, que Dilma foi obrigada a engolir por força dos tratados internacionais que o Brasil assinou… para inglês ver.
Segue-se mais um entrave que o Planalto entende que deva ser neutralizado: o intrépido Ministério Público Federal, que se tem valido das leis, como a de Improbidade e a de Licitações, da ação civil pública e outros consagrados diplomas legais para punir essas empreiteiras corruptas, impondo-lhes sanções severas, incluída a proibição de contratação com o poder público e ressarcimento cabal do produto dos crimes continuados de corrupção.
O esquema de legalizar a corrupção começou com o Decreto n.º 8.420, de março de 2015, que desfigurou completamente a Lei Anticorrupção, que é autoaplicável, não tendo necessidade de nenhuma regulamentação do Executivo. Em seguida vieram as famigeradas Portarias 909 e 910 da conivente e cúmplice CGU, desfigurando, mais uma vez, a Lei Anticorrupção. Logo depois surgiu a famigerada MP n.º 678/15, que derroga, pura e simplesmente, a Lei 8.666 ao instituir o “Regime Diferenciado de Contratações” para as obras contratadas pelo governo federal e, via de consequência, para suas pilhadas estatais.
Vale dizer: nada de licitação, concorrência e quejandos. Haverá convites, evidentemente, para as empreiteiras que costumam pagar propina ao PT e demais “partidos da base aliada”. E ainda mais agora que temos as eleições municipais, que demandam milhões em propinas, necessárias para serem reeleitas as gangues de prefeitos e vereadores que pilham, há décadas, grande parte dos municípios brasileiros.
last but not least, mediante a MP n.º 703, de 18 de dezembro, a sra. presidente desfigura completamente o acordo de leniência instituído na Lei Anticorrupção para transformá-lo no instrumento de anistia plena, geral e irrestrita das 29 empreiteiras corruptas, trazendo-as de volta ao seio do governo.
Basta qualquer empreiteira corrupta, no presente e no futuro, assinar um documento pomposo, mas vazio de conteúdo, comprometendo-se a seguir regras de bom comportamento, tais como código de ética, auditorias internas e outras perfumarias, para voltar ao convívio pleno da administração, continuando as obras superfaturadas ou iniciando novas que propiciem fartamente propinas para os agentes públicos, os políticos e os partidos situacionistas.
Mas não para aí essa sórdida MP. Tão logo a empreiteira corrupta faça voto de castidade, ficam extintos todos os processos judiciais e administrativos, com base em quaisquer leis vigentes, no que respeita às virtuosas empresas arrependidas e indultadas. Nenhuma multa, nenhum ressarcimento ou outra penalidade serão aplicados às empreiteiras que farisaicamente prometerem, no papel, comportar-se bem doravante.
Ficam isentas de reposição dos valores que roubaram do poder público. E, assim, as ações que o Ministério Público ou qualquer outro órgão ou ente administrativo estejam promovendo contra essas pobres empreiteiras ficam extintas no exato momento em que elas assinarem o misericordioso “acordo de leniência”.
A edição dessa MP 703, que legaliza o crime, escancara o caráter absolutamente corrupto do governo. Como é que a presidente Dilma, ao assinar e remeter ao Congresso essa abjeta MP, poderá, doravante, afirmar que não é corrupta? E, agora, também se pergunta: o nosso Ministério Público Federal – a quem a nação deve muitíssimo – vai deixar por isso mesmo? Trata-se de um “diploma” absolutamente inconstitucional ao legalizar a corrupção no país. Não se trata de uma medida provisória. Trata-se de um corpo de delito.

03 de janeiro de 2016
Modesto Carvalhosa, Estadão

SEM RISCO DE DAR CERTO


Como na esplêndida saga de Asterix, todo o futuro político do país está sujeito às investigações da Operação Lava Jato. Todo o futuro político do país? Não: um grupo formado por irredutíveis aliados da corrupção ainda resiste aos investigadores. E, como agora, com boas chances de êxito: o truque é secar a verba da Lava Jato. Transportar o japonês, botar o jatinho para voar, alojar e alimentar os presos, tudo é caro. O investimento é rentável, não só pelo combate à corrupção, mas por recuperar dinheiro gatunado. Até novembro, só as delações premiadas tinham rendido R$ 2,5 bilhões ao Tesouro ─ e ainda há muito roubo a repatriar.
Corte-se a verba e a investigação sofre. Para 2016, o governo, com apoio do Congresso ─ onde há tantos investigados ─ cortou R$ 133 milhões do dinheiro previsto para a Federal. Enquanto os recursos caem, a inflação eleva as despesas.
A quem recorrer? Bem, a Polícia Federal é funcionalmente ligada ao Ministério da Justiça, ocupado por José Eduardo Cardozo. Foi para ele que 37 delegados da Federal enviaram uma carta pedindo “menos discursos e mais ações efetivas do Ministério da Justiça”, para impedir que a Polícia Federal “seja alvo de um processo de sucateamento em razão do cumprimento de sua competência constitucional: combater o crime organizado, os crimes decorrentes dos desmandos políticos e econômicos e a corrupção”. Pedir ao governo que não atrapalhe quem o investiga é como solicitar ao sr. lobo que ajude a proteger os cordeiros.
Se até o Mar Vermelho se abriu, como mostrou a Record, por que não outro milagre?
Sem risco… 
Falta dinheiro no Rio para cuidar dos doentes (e, em onze hospitais, até para permitir que sejam admitidos, mesmo para deixá-los no chão dos corredores). O salário dos professores da rede estadual está atrasado; nas escolas falta merenda.
Mas não falta quem aproveite a confusão para cuidar do seu. De gente que já ganha melhor (http://www.chumbogordo.com.br/4155-a-justica-da-justica/) até empresas cujos pedidos financeiros são bem vistos pelo governo do Estado. Neste finzinho de ano, todo mundo meio desatento, o governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, concedeu subsídio de R$ 39 milhões à Supervia, empresa do grupo Odebrecht que explora os trens urbanos, para ajudá-la a pagar a conta de eletricidade. Explicação: o aumento nas tarifas foi superior ao previsto e afetou o lucro da empresa. É verdade: desta empresa e de todas as outras (e de todos os consumidores,inclusive o caro leitor).
Por que só a Supervia é beneficiada?
…de dar certo
Falta dinheiro no Rio para o 13º, e o governador sugeriu (não foi de brincadeira) que os funcionários peçam no banco um empréstimo pessoal. Promete que, no vencimento, o governo paga tudo. O pagamento será feito pelo Saci.
A pagadora oficial, a Mula-Sem-Cabeça, não pode ajudar. Está ocupada em Brasília.
Sem risco de dar… 
O Tribunal de Justiça da Bahia informou oficialmente que não vai pagar seus funcionários neste mês “por falta de repasse de verbas” do Executivo. De acordo com a nota, o TJ baiano tomou medidas “austeras e eficazes” para reduzir suas despesas. Se é nota oficial, do próprio Tribunal, só pode ser verdade. Mas é verdade que havia algum ainda, que foi usado para pagar as férias dos juízes aposentados. Como? Se são aposentados, como têm férias? Têm ─ e duas por ano, em julho e em dezembro, juntamente com os magistrados na ativa.
Não se espante: como dizia um eminente político baiano, Octavio Mangabeira, governador do Estado, “pense num absurdo. Na Bahia tem precedente”.
Sem risco de…
Insatisfeito com os partidos que existem por aí? Pois há um grupo, liderado pela ex-ministra e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina, que estuda a formação de um novo partido, o Raiz, que mistura um pouco da Rede, um pouco do discurso dilmês de Dilma e uma boa pitada de exotismo próprio. O setor de Comunicação do grupo, por exemplo, chama-se “Polinização”. A Organização, “Colmeia”. Na Articulação, ao lado de Luiza Erundina, está Célio Turino, que foi porta-voz da Rede de Marina Silva. Segundo disse Turino ao Estadão, a estrutura do Raiz e da Rede é idêntica. Explicou, em dilmês dos mais castiços: “Teremos uma forma circular e horizontal de funcionamento”.
…dar certo
Um pouco sobre o Raiz ─ Movimento Cidadanista, de acordo com ele mesmo: “Bem vindx a Teia Digital da Raiz ─ Movimento Cidadanista” (o “x” é para indicar que pode ser bem vindo ou bem vinda). “Este grupo se destina a discussões e colaborações entre os membros a fim de estabelecer parâmetros e critérios para fundar um partido-movimento alinhado com o manifesto da Carta Cidadanista”.
Fala-se de uma Teia Plenária Nacional realizada em 5 de setembro e indica-se o caminho para quem quiser participar do movimento: deve-se preencher o formulário do cadastro, clicando em http://www.raiz.org.br/cadastro-para-colaborador-e-filiado/. Colmeia, polinização, teia, isso lembra Marina. E, lembrando Dilma, além do discurso há o nome do movimento: Raiz.
Eles também saúdam a raiz-mandioca.

03 de janeiro de 2016
Carlos Brickmann

DEPOIS DO NOIVADO COM RENAN, A FANTASIA DE MULHER HONRADA ESTÁ EM FRANGALHOS

Neste crepúsculo do primeiro ano de um segundo mandato que nem começou, Dilma Rousseff passou a ter como principal parceiro o senador Renan Calheiros. Aquele mesmo. O Renan que, em 2007, foi forçado a renunciar à presidência do Senado para não ser cassado e perder as imunidades parlamentares.

As anotações no prontuário são de impressionar escroque internacional. Três delas informam que 1) Renan pagou com dinheiro de empreiteira a mesada e as contas da amante com quem teve uma filha, 2) fantasiou-se de comerciante de gado para falsificar notas fiscais e 3) fez o suficiente, enquanto o Petrolão durou, para ser acordado às seis da manhã pelo famoso japonês da Federal.
A presidente da República está disposta a fazer o que Renan quiser. E ainda se atreve a persistir na pose de mulher honrada.
 , , , 

03 de janeiro de 2015
Augusto Nunes, Vej

ENTENDA POR QUE USAR AS RESERVAS EM DÓLAR SERÁ UM ERRO


Charge do Kaiser (reprodução O Boqueirão online)






















Em tempos de penúria orçamentária, parece tentador aproveitar parte dos cerca de US$ 370 bilhões -quase R$ 1,5 trilhão- à disposição do Banco Central para cobrir despesas do governo, em especial obras públicas para estimular a economia.
Essa ideia surgiu em 1992/1993, quando o governo Itamar Franco também enfrentava a falta de verbas, e hoje voltou a ser defendida por setores do PT. Antes como agora, trata-se de uma ideia juridicamente duvidosa e economicamente perigosa. Entenda por quê.
COMO AS RESERVAS SÃO ADQUIRIDAS
1) O Banco Central compra dólares que circulam no mercado para suas reservas. Os recursos garantem pagamentos da dívida externa, importações e outros negócios com o exterior;
2) os dólares não são comprados com dinheiro da arrecadação de impostos: o BC simplesmente emite reais e os troca por dólares em poder do mercado;
3) com isso, mais reais circulam na economia, o que provoca inflação. Para evitar esse efeito colateral, o BC vende títulos da dívida pública e retira reais de circulação;
4) portanto, para cada dólar adquirido, há um aumento de igual valor na dívida pública. Em compensação, o governo também aumenta seu patrimônio, porque os dólares comprados são aplicados em bancos estrangeiros;
5) de imediato, a operação é neutra para as contas do governo, porque sua dívida líquida (dívida menos patrimônio) não se altera. A longo prazo, no entanto, os gastos com juros da dívida superam o rendimento das reservas.
O QUE ACONTECE QUANDO RESERVAS SÃO VENDIDAS
1) O Banco Central pode vender reservas quando quer elevar a oferta de dólares no mercado e reduzir as cotações;
2) nesse caso, recebe reais em troca, o que faz cair o volume de moeda nacional em circulação na economia;
3) para reequilibrar o volume de reais em circulação, o BC compra de títulos da dívida pública em poder dos bancos, em troca de moeda nacional;
4) portanto, para cada dólar vendido, há uma queda do endividamento público. Em compensação, o governo perde patrimônio que é utilizado para garantir a solidez do país;
5) de imediato, a operação é neutra para o resultado das contas do governo. A longo prazo, caem os gastos com juros da dívida.
O QUE ACONTECERIA SE O DINHEIRO DAS RESERVAS FOSSE GASTO
1) Se o governo quisesse utilizar as reservas em dólar em obras públicas, seria necessário primeiro converter os dólares em reais;
2) os dólares seriam vendidos ao mercado, e o BC receberia reais em troca. As obras, porém, são realizadas pelo Tesouro Nacional, que por lei não pode ser financiado pelo BC;
3) se o obstáculo legal for contornado, o Tesouro desembolsa o dinheiro equivalente aos dólares vendidos;
4) a quantidade de reais na economia não se altera; também permanece igual o volume de títulos da dívida pública; o patrimônio do governo, no entanto, cai;
5) a operação significa aumento do deficit do governo, porque a dívida líquida (dívida menos patrimônio) cresce; a expansão do deficit tende a elevar a inflação.

03 de janeiro de 2016
Deu na Folha

SEM NENHUM SENTIMENTO DE CULPA!


Os dois formam uma dupla tipo Debi e Lóide


















O Globo do dia 31, em editorial, finalmente dá nome, em suas páginas, aos responsáveis pelo inferno astral em que o Brasil está enfiado de corpo inteiro.
Afirma, claramente, que “Dilma é o fio condutor pelo qual o lulopetismo põe em prática o projeto dos sonhos: dirigista, concentrador de rendas da sociedade no Estado, este aparelhado pelo partido, a fim de redistribuir o dinheiro do contribuinte para fazer o ‘bem’ ao pobres e aos empresários escolhidos para ser futuros ‘campeões nacionais’.”

Mais adiante diz que a presidente, em seu primeiro mandato embalou o Brasil em uma crise que “precisa ser colocada num contexto amplo. Esses 12 meses de 2015 são apenas a menor parcela de um experimento catastrófico. 
Ele foi sinalizado a partir do final do primeiro mandato de Lula, quando, afastado José Dirceu da Casa Civil, Dilma, a substituta, rejeitou, por “rudimentar”, a proposta que lhe foi apresentada pelos ministros da Fazenda e Planejamento, Antonio Palocci e Paulo Bernardo, para impedir que as despesas públicas crescessem mais que o PIB. 
A ideia, correta, sensata, livraria o país desta que deve ser a mais grave crise desde a provocada pela Grande Depressão americana, em 1929/30. Consta que Lula, sempre ardiloso, ordenou a Dilma matar na origem aquela proposta, contrária ao ideário do ‘Estado forte’.”

E EU COMENTO…

O Globo afirmou algo sabido por qualquer cidadão bem informado, cuja mente não tenha sido corrompida pela mentira e pelos interesses escusos em torno do governo e seus recursos. Chega a ser assustadora a frieza e a arrogância com que esse grupo dirigente enfrenta o fato de que quebrou o país país mediante políticas de Estado às quais, mesmo assim, não renunciam. Qualquer pessoa dotada de uma consciência em estado normal, responsável por um estrago desse tamanho, caminharia de joelhos para o resto da vida.

03 de janeiro de 2016
Percival Puggina

DISCURSO HISTÓRICO DO MINISTRO GILMAR MENDES